Relatório Anual de Informações
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- Lucinda de Carvalho Cunha
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1 Relatório Anual de Informações 2011 Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 178º Reunião, em 21/3/2012 Ceres Fundação de Seguridade Social SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP: Telefone: (61) Fax: (61) Site: atende@ceres.org.br
2 RAI SUMÁRIO 1. Introdução 5 Mensagem Conselho Deliberativo 6 Mensagem Conselho Fiscal 7 Mensagem Diretoria Executiva 8 Destaques em Programa de Educação Financeira e Previdenciária 9 Receitas e Despesas Previdenciais Consolidadas 11 Redução da taxa de juros da Meta Atuarial para Alteração da Forma de Precificação dos Ativos de Renda Fixa 15 Mudanças nas regras de concessão de empréstimos 16 Certificação de dirigentes e profissionais 16 Fiscalização da Previc 17 Avaliação da Estrutura Técnico-Operacional da Ceres 17 O Comitê de Seguridade 18 A Ceres na visão dos Participantes Alterações do Estatuto e Regulamento 20 Ceres autorizada a administrar Planos Instituídos 20 Limitação dos mandatos dos Órgãos Colegiados Demonstrativo de Investimentos 21 Investimentos em Relação aos Recursos Garantidores 21 Rentabilidade dos Planos 30 Rentabilidade por Plano de Benefícios 32 Limites de aplicação dos Planos 34 Fonte: Ceres, Gerência de Controle, Gestão dos Investimentos Demonstrativo Patrimonial e de Resultados dos Planos de Benefícios 38 Balanço Patrimonial Consolidado 38
3 RAI Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) 39 Demonstração do Ativo Líquido (DAL) e da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) por plano de benefício 40 Embrapa Básico 40 Embrapa-FlexCeres 41 Embrater Básico 42 Ceres Básico 43 Ceres-FlexCeres 44 Epagri Básico 45 Epagri Saldado 46 Epagri-FlexCeres 47 Emater Básico 48 Emater Saldado 49 Emater-FlexCeres 50 Epamig Básico 51 Epamig Saldado 52 Epamig-FlexCeres 53 Cidasc FlexCeres Despesas Administrativas dos Planos de Benefícios 56 Plano de Gestão Administrativa 56 Metas estabelecidas no PGA Pareceres 60 Parecer Atuarial 60 Método de financiamento, premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial dos planos de benefícios 60 Qualidade da base cadastral utilizada 61 Parecer Atuarial do Plano Embrapa Básico 61 Parecer Atuarial do Plano Embrapa-FlexCeres 65 Parecer Atuarial do Plano Embrater Básico 69 Parecer Atuarial do Plano Ceres Básico 72 Parecer Atuarial do Plano Ceres-FlexCeres 74 Parecer Atuarial do Plano Epagri Básico 79 Parecer Atuarial do Plano Epagri Saldado 81 Parecer Atuarial do Plano Epagri-FlexCeres 84
4 RAI Parecer Atuarial do Plano Emater Básico 88 Parecer Atuarial do Plano Emater Saldado 91 Parecer Atuarial do Plano Emater-FlexCeres 94 Parecer Atuarial do Plano Epamig Básico 98 Parecer Atuarial do Plano Epamig Saldado 101 Parecer Atuarial do Plano Epamig-FlexCeres 104 Parecer Atuarial do Plano Cidasc-FlexCeres 109 Comentários finais dos planos de benefícios 113 Relatório dos Auditores Independentes 114 Parecer do Conselho Fiscal 115 Manifestação do Conselho Deliberativo Resumo da Política de Investimentos Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado 124 Cenários Macroeconômicos 125 Alocação de Recursos 127 Limites por Modalidade de Investimento 128 Instrumentos Derivativos 128 Taxa Mínima Atuarial/Índice de Referência 128 Meta de Rentabilidade 128 Apreçamento dos Ativos Financeiros 129 Avaliação dos Riscos 129 Princípios de Responsabilidade Socioambiental 129 Anexo Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de Anexo Glossário 169
5 RAI INTRODUÇÃO O Relatório Anual de Informações é de periodicidade anual, em atendimento ao disposto na Resolução CGPC 23/2006. Consoante às exigências da boa governança corporativa, da transparência e das exigências da legalidade, foi adotado o modelo proposto pela Comissão Técnica de Controles Internos e Compliance da Abrapp para a elaboração do Relatório Anual de Informações O objetivo principal é apresentar aos conselheiros, às patrocinadoras e participantes, de forma resumida, as principais realizações desenvolvidas no referido ano, as demonstrações patrimoniais e contábeis, a política e demonstrativo de investimentos dos planos de benefícios dos patrocinadores Embrapa, Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc e Ceres, acompanhadas dos pareceres atuariais, dos auditores independentes e dos conselhos Fiscal e Deliberativo. Espera-se, dessa forma, racionalizar a divulgação das informações fundamentadas na legislação em vigor focando nos resultados de maior impacto nos planos de benefícios. Os números de 2011 apresentados no presente relatório mostram aos participantes que estão em fase contributiva que seus benefícios serão assegurados e aos assistidos a tranqüilidade de que terão, todos os meses, as suas suplementações efetuadas. Além disso, mostram às empresas patrocinadoras que a decisão de instituírem planos de previdência complementar e confiarem sua gestão à Ceres foi uma decisão estratégica de valorização e preservação do capital humano. Assim, em consonância com os princípios, regras e práticas de governança corporativa, a Ceres cumpriu com a sua missão, assegurando proteção previdenciária aos participantes e às suas famílias com qualidade, ética e transparência.
6 RAI MENSAGEM CONSELHO DELIBERATIVO O Conselho Deliberativo começou os trabalhos em 2011 com nova composição. Em função de término de mandatos, três membros do Colegiado foram renovados, um dos membros indicados pela Embrapa e os dois membros eleitos pelos participantes e assistidos da Patrocinadora. Deliberações importantes foram aprovadas e implantadas, tanto na seguridade como nos investimentos, fortalecendo princípios de governança corporativa, com transparência e participação. A inscrição de companheiros homoafetivos nos planos de benefícios administrados pela Ceres foi tema de deliberação do Conselho Deliberativo. A partir do reconhecimento pelo Superior Tribunal Federal (STF) da união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar, a orientação do Colegiado foi para que a Ceres acate a inscrição dos companheiros homoafetivos nos Planos de Benefícios, desde que seja feita a comprovação dos requisitos legais e regulamentares. A Ceres, mesmo com as turbulências marcantes na economia em 2011, permanece forte, segura e preparada para assegurar o pagamento dos benefícios dos participantes dos diversos planos de benefícios. Novos participantes foram conquistados e passaram a contar com a garantia de um futuro digno para si e para a sua família. A cada exercício, os Conselheiros, Dirigentes e o corpo funcional estão mais capacitados para promover a tranqüilidade da família Ceres, no presente e no futuro.
7 RAI MENSAGEM CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo efetivo controle da gestão da Ceres. Cabe a seus membros a elaboração de relatórios semestrais que atestem a suficiência e a qualidade dos controles internos referentes à gestão dos ativos e passivos e à execução orçamentária dos planos de benefícios administrados pela Fundação. Buscou-se em 2011 aperfeiçoar a avaliação e o acompanhamento da gestão financeira da Ceres, tendo como consequência a proposição de medidas saneadoras e o pleno atendimento às exigências dos órgãos reguladores. Essas incumbências tiveram como alvo monitorar e avaliar as atividades por meio de relatórios gerenciais destinados aos Conselhos Deliberativo e Fiscal e à Diretoria Executiva. O calendário de reuniões mensais, previamente fixado, permitiu a programação e a organização dos trabalhos que buscaram alertar, sugerir e indicar providências para a melhoria da gestão. A divulgação das pautas e das matérias a serem apreciadas pelo Conselho Fiscal com antecedência viabilizou a participação efetiva dos seus membros, agilizando o acompanhamento da legislação bem como a análise dos resultados alcançados. Com o objetivo de aprimorar a capacitação de seus membros foram realizadas visitas a outras Fundações e houve o incentivo à participação dos conselheiros fiscais em eventos de treinamento e reuniões com os órgãos fiscalizadores. Preocupados em emitir informações concisas e claras, os membros do Conselho Fiscal realizaram estudos sobre a Política de Investimentos e sobre o Plano de Trabalho da Ceres para 2011 que resultaram na proposição de indicadores compatíveis para a efetividade do controle e do acompanhamento mensal das metas previstas. Em conjunto com a Gerência de Controle, foram inseridas informações ao Relatório de Controle Interno e ao Sumário Executivo com o objetivo de enriquecê-lo com dados que permitam melhor entendimento da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Em 2011, mais uma vez, o Conselho Fiscal não poupou esforços em garantir aos patrocinadores, participantes e assistidos um futuro seguro com qualidade de vida. Assim, ao findar o ano temos plena consciência do dever cumprido.
8 RAI MENSAGEM DIRETORIA EXECUTIVA A Ceres, criada em fevereiro de 1979 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela extinta Embrater para administrar planos de benefícios similares ao da Previdência Oficial, completou em anos de existência com muitos motivos para comemorar. Parte estratégica do processo de gestão de pessoas dos patrocinadores Embrapa, Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc e da própria Ceres, os planos de benefícios encerraram o ano com participantes, registrando um crescimento de 5,98% em relação a O total de assistidos passou de em 2010 para 5.685, refletindo um aumento de 2,21% no período. Em adoção aos princípios de governança corporativa e da gestão baseada em risco na Ceres avalia-se a contribuição de cada área, processo, sistema, independente dos limites funcionais da empresa prescritos em seu organograma. Dessa forma, agregase ao tradicional entendimento de risco o conceito de riscos como situações ou eventos em que os objetivos da entidade não estejam sendo atingidos. Assim, a atividade de gestão de riscos é construída como um desdobramento do planejamento estratégico, mobilizando esforços e prioridades em torno do alcance das metas e dos resultados esperados. O patrimônio dos planos de benefícios totalizou R$ milhões em dezembro de Os planos de previdência complementar administrados encerraram o ano em equilíbrio ou superavitários, exceto pelo plano da extinta Embrater. Os recursos arrecadados com as contribuições das empresas patrocinadoras e dos participantes foram investidos, visando ao crescimento do patrimônio de forma a garantir o pagamento dos benefícios oferecidos pelos planos. Foram honrados os compromissos previdenciais com participantes e assistidos tendo sido pagos de R$ 186,45 milhões em suplementações. A eficiência do gerenciamento das despesas administrativas se apresenta como tema de reconhecida relevância quando se considera a necessidade de defesa dos interesses de participantes, assistidos e patrocinadores. Nesse sentido, a taxa de administração praticada, de 0,4% das despesas sobre o ativo total, reflete o trabalho ativo e a gestão compartilhada, na qual Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria
9 RAI Executiva, de forma independente porém convergente em objetivos e metas, têm conduzido a Fundação. DESTAQUES EM 2011 Os destaques referem-se às principais conquistas e avanços obtidos pela Fundação em 2011 no cumprimento de sua missão. A família Ceres cresceu. A Fundação encerrou o ano com o total de associados, sendo assistidos e participantes, um crescimento de cerca de 6% com relação a Os compromissos foram honrados, com R$ milhões pagos em benefícios a assistidos. O ano foi marcado pelos mesmos problemas do passado recente, que continuaram presentes tanto no cenário externo como no doméstico. No terceiro trimestre de 2011, o mercado financeiro viveu o pior período desde a crise de Apesar da adversidade do cenário econômico mundial, o ano de 2011 foi encerrado com rentabilidade acumulada de 20,31%, um resultado 7,25% acima da meta atuarial. Em agosto, o Conselho Deliberativo da Ceres aprovou a indicação de Wenceslau J. Goedert para assumir a função de Diretor Superintendente da Fundação, em substituição a Manoel Moacir Costa Macêdo, cujo mandato terminou em dezembro de Indicado pela Embrapa, o futuro Diretor Superintendente esteve presente nas atividades da Ceres por meio de um processo estruturado de sucessão viabilizado pelas patrocinadoras e pela Ceres. Além destes, merecem registro os seguintes acontecimentos: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA Em 2011, as ações de educação financeira e previdenciária, em sua maioria, ficaram focadas nos planos de benefícios do patrocinador Embrapa. Foi adotada uma estratégia de abordagem direta dos empregados dos patrocinadores não inscritos nos planos de previdência complementar. Após promover o levantamento da quantidade de não participantes por Unidade em cada patrocinador, perfil etário e salarial, endereços eletrônico e residencial desse grupo, a estratégia consistiu no envio de correspondências
10 RAI e/ou aos não participantes contendo três simulações de adesão aos planos de previdência, com níveis de contribuição mínimo, médio e máximo, e um trabalho paralelo junto às Chefias de Unidade e Gestores de Previdência Complementar para estímulo à adesão aos planos de previdência complementar. Após o envio das cartas foi partiu-se para o contato direto com os não participantes por meio da Gerência de Relacionamento, que realizou trabalho de esclarecimento de dúvidas e captação de novas inscrições. Ao todo, foram enviadas correspondências, o que corresponde a 95% do total de empregados do patrocinador Embrapa não inscritos no plano de previdência complementar. O nível de adesão está apresentado na Tabela 1. Tabela 1. Evolução do Nível de Adesão Embrapa 72,6 73,9 74,6 77,2 81,9 Ceres 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Epagri 69,6 69,3 69,3 67,4 69,2 Emater-MG 75,8 76,4 77,0 78,6 79,3 Epamig 59,0 64,6 62,6 64,3 65,8 Cidasc ,3 14,3 Fonte: Ceres, Relatório Anual 2009 e Relatório Gerencial, Gerência de Benefícios, 2011 Ocorreu uma evolução do quadro da Ceres devido, principalmente, ao ingresso de novos participantes no plano Embrapa-FlexCeres, que cresceu mais de 11%, conforme apresentado. (Tabela 2). Tabela 2. Quadro Social da Ceres Plano Participantes Assistidos Total Embrapa Básico Embrapa-FlexCeres Embrater Básico Ceres Básico Ceres -FlexCeres Epagri Básico Epagri -FlexCeres Emater Básico Emater-FlexCeres Epamig Básico Epamig -FlexCeres Cidasc -FlexCeres Total Planos Básicos Planos FlexCeres Fonte: Ceres, Relatório Gerencial/Gerência de Estatística e Atuária, 2011
11 RAI RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIAIS CONSOLIDADAS AS RECEITAS PREVIDENCIAIS As receitas previdenciais são constituídas basicamente pelos aportes feitos pelos patrocinadores, participantes e assistidos, embora existam outras receitas menores, originárias de outras fontes como remuneração sobre contribuições, atualização monetária de depósitos judiciais e de empréstimos entre planos, apropriações e ajustes de benefícios a receber e de exercícios anteriores, portabilidade e taxas de administração e risco. Em 2011, as receitas previdenciais totais foram de R$ 192,94 milhões, superiores em 12,5% às receitas do ano de 2010 que somaram R$ 171,43 milhões (Gráfico 1). (Em R$ Mil) Gráfico 1 Comparativo das Receitas Previdenciais Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios 2011 As receitas provenientes das patrocinadoras, no valor de R$ 99,9 milhões, representam mais de 50% do total das receitas de 2011, enquanto 43,15% do total das receitas são originários de participantes. Cerca de R$ 2,2 milhões referem-se basicamente aos juros e correções monetárias aplicadas sobre contribuições contratadas no ano de 2011 sendo 31,18% inferior ao valor apurado em A redução teve como principal razão a amortização do saldo das contribuições contratadas, passando de R$ 19 milhões em 2010 para R$ 9 milhões em 2011.
12 RAI Os valores classificados como outras receitas representam quase 4% do total de receitas apurado. Tais valores referem-se, principalmente, à Atualização Monetária de Depósitos Judiciais com R$ 4,10 milhões; à atualização monetária do empréstimo entre planos, com R$ 2,26 milhões; e à Portabilidade com R$ 870 mil. A distribuição das receitas por patrocinador e plano está apresentada na Tabela 3. Destacam-se os planos patrocinados pela Embrapa com mais de 72,8% do total das receitas, dos quais R$ 97,8 milhões foram do Plano Embrapa Básico e R$ 42,6 milhões do Embrapa-FlexCeres. As receitas dos planos patrocinados pela Epagri totalizaram R$ 28,4 milhões, dos planos da Emater-MG R$ 18,7 milhões, da Epamig R$ 3,3 milhões, da Ceres R$ 712 mil e da Cidasc R$ 1,1 milhão. Tabela 3. Receitas Previdenciais em 2011 (R$ 1,00) Patrocinadora/Plano Patrocinadora Participante/Assistido Outros Total Embrapa Básico FlexCeres Embrater Básico Ceres Básico FlexCeres Epagri Básico FlexCeres Saldado Emater Básico FlexCeres Saldado Epamig Básico FlexCeres Saldado Cidasc FlexCeres Total Básico FlexCeres Saldado Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2011
13 RAI AS DESPESAS PREVIDENCIAIS As despesas previdenciais totais em 2011 foram de R$ 214,27 milhões, um crescimento de 21,09% em relação a 2010, quando somaram R$ 176,96 milhões (Tabela 4). Tabela 4. Despesas Previdenciais em 2011 (R$ 1,00) Discriminação Aposentadorias Pensões Auxílios Pecúlios Resgates e Portabilidades Outras Despesas Total Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2011 No ano de 2011 foram concedidos 641 benefícios, um aumento de 7,01% em comparação a 2010, quando foram concedidos 599 benefícios. As despesas com aposentadorias e pensões totalizaram R$182,4 milhões, equivalente a 85,16% das despesas previdenciais totais. O valor classificado como Outras Despesas refere-se aos resgates, portabilidades, tarifas bancárias, atualização monetária sobre aporte de recursos, empréstimo entre planos, seguro dos benefícios de riscos e ajustes de exercícios anteriores. Quando detalhadas por patrocinador, a maior concentração de despesas ocorre na Embrapa, que responde por 74% do total, seguida da Epagri com 12,4% e Emater-MG com 9%. Destaca-se a situação do plano Embrater Básico, sub judice na Justiça Federal, responsável por despesas que somaram R$ 6,04 milhões, valor equivalente a 2,8% das despesas previdenciais totais em 2011 (Tabela 5).
14 RAI Tabela 5. Despesas Previdenciais realizadas em 2011 (R$ 1,00) Patrocinadora/Plano Correntes Outros Total Embrapa Básico FlexCeres Embrater Básico Ceres Básico FlexCeres Epagri Básico FlexCeres Saldado Emater Básico FlexCeres Saldado Epamig Básico FlexCeres Saldado Cidasc FlexCeres Total Básico FlexCeres Saldado Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2011 REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DA META ATUARIAL PARA 2012 O Conselho Deliberativo aprovou a Política de Investimentos da Ceres para 2012 com a redução da taxa de juros da meta atuarial dos planos Básicos e Saldados e do Índice de Referência dos planos FlexCeres para 5,25%. A medida visa adequar a Política de Investimentos ao cenário econômico atual. A adoção de metas que não sejam realistas no futuro próximo, e que possam gerar déficits difíceis de serem equacionados é um preocupação não apenas dos fundos de pensão, mas também dos órgãos reguladores e fiscalizadores. A realidade do cenário econômico torna quase impossível ganhos nos patamares anteriores, de 5,75% ao ano. As medidas domésticas voltadas a uma política fiscal mais conservadora, relacionadas à proposta do governo federal de contenção dos gastos públicos e redução do déficit
15 RAI público para 30% do PIB, a manutenção de um superávit primário de no mínimo 3,3% ao ano, e as medidas adotadas pelo Banco Central visando reduzir a disponibilidade de crédito, juntamente com a redução da taxa básica de juros (Selic) estão refletindo negativamente na taxa de juros dos títulos públicos. Os investimentos sofrem impacto pelo desempenho da Bolsa de Valores e pela acentuada redução nas taxas de remuneração nos títulos privados de renda fixa, principalmente para os emissores considerados de baixo risco de crédito, como é o caso do governo federal. Nesse segundo caso, a taxa praticada pelo mercado está muito próxima, por vezes até abaixo, da taxa de juros de 5,75% que vinha sendo praticada pela Ceres, o que vinha aumentando significativamente o risco de déficits atuariais para os planos de benefícios. A análise do cenário para 2012 fortalece a expectativa de que as taxas reais de juros no Brasil serão ainda menores. Diversos analistas de mercado sinalizam que as taxas reais de juros precisam ser mais realistas, ao redor de 4,5% ao ano, em um futuro não muito distante. ALTERAÇÃO DA FORMA DE PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS DE RENDA FIXA Em vez de precificar os títulos a vencimento a Ceres passou a precificá-los a mercado. Na precificação a mercado, o preço do ativo é dado pelo valor monetário de negociação, ou seja, pelas ofertas de compras e venda do mercado. Na precificação a vencimento o valor do título é o custo de aquisição acrescido dos juros e da correção monetária de vencimento. As duas formas de obtenção do valor do título destinam-se a propiciar o registro contábil adequado a cada situação, mas não alteram o direito do investidor em relação ao título. A mudança representou um incremento de R$ nos ativos do segmento de renda fixa. Com essa medida a Diretoria Executiva da Ceres cumpre o seu papel de assegurar que os recursos garantidores dos planos administrados sejam aplicados de modo a obter, no mínimo, a rentabilidade equivalente à Meta Atuarial, para os planos de Benefício Definido (BD),e ao Índice de Referência, para os planos de Contribuição Variável (CV), de modo a garantir o pagamento dos benefícios considerando os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência
16 RAI MUDANÇAS NAS REGRAS DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS A Diretoria Executiva, seguindo determinação do Conselho Deliberativo e recomendação do Conselho Fiscal, modificou os procedimentos de concessão de empréstimo, visando proteger o patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Ceres. As solicitações de empréstimo passaram a ser avaliadas com base em procedimentos de análise de crédito, em que um dos critérios observados é a data prevista da concessão da aposentadoria programada do participante. As concessões passaram a ser feitas após aprovação da Diretoria Executiva nos dias 15 e 30 de cada mês. CERTIFICAÇÃO DE DIRIGENTES E PROFISSIONAIS A profissionalização da gestão dos fundos de pensão é uma meta perseguida pelo sistema de Previdência Complementar e a certificação de dirigentes e profissionais está prevista na legislação específica do segmento. Segundo o Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS), por meio de um processo de aferição de conhecimento e/ou habilidades em determinada área com o objetivo de atestar a sua competência no exercício do cargo ou função, a certificação representa o reconhecimento dos esforços de qualificação dos profissionais da Seguridade. Entre dirigentes e empregados, a Ceres possui nove profissionais certificados. No Conselho Deliberativo, quatro dos seis membros estão certificados pelo ICSS: José João Reis, representante do patrocinador Embrapa; José Mauro Gonçalves Dias, representante do patrocinador Emater-MG; e Raimundo Araújo e Selma Beltrão, ambos representantes dos participantes e assistidos do patrocinador Embrapa. No Conselho Fiscal, Edil Manke, representante dos participantes e assistidos do patrocinador Embrapa, possui a certificação. Sebastião Cardoso, Presidente, representante dos participantes e assistidos do patrocinador Emater-MG; Adélio Martins representante do patrocinador Embrapa e Antônio René Sabatini, representante do patrocinador Epagri estão em processo de certificação. Na Diretoria Executiva, Dante Scolari está certificado pelo ICSS. Na Gerência de Investimentos, o Gerente Sergio Reis e o Analista Victor Carvalho, possuem a certificação da ANBID Série 20 (CPA-20). A ANBID é a principal entidade certificadora dos profissionais do mercado financeiro brasileiro.
17 RAI FISCALIZAÇÃO DA PREVIC Nos período de junho a setembro de 2011 a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão fiscalizador dos fundos de pensão, realizou uma fiscalização de rotina na Ceres. A auditoria teve como foco a Supervisão Baseada em Risco, o exercício das práticas de gestão da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, previstos no Guia de Melhores Práticas da Previc, além da fiscalização dos planos Cidasc-FlexCeres e Embrapa Básico. Ao analisar a postergação desde 2004 da cobrança da taxa adicional de contribuição no plano Embrapa Básico, a fiscalização concluiu que a medida era indevida e determinou oficialmente que o acréscimo de 3,55% e 1,25% nas taxas de contribuição extraordinária patronal e média dos participantes, respectivamente, fosse imediatamente cobrado, sob pena de autuação dos dirigentes estatutários (conselheiros e diretores). A Ceres, ao acatar esta determinação, propôs que a cobrança fosse feita a partir de abril de 2012, em respeito à decisão do Conselho Deliberativo, proposta aceita formalmente pela Previc. AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL DA CERES Foi contratada a consultoria da KPMG com o objetivo de promover a analise da estrutura técnico-operacional da Ceres e apresentar uma proposta de adequação aos melhores conceitos e práticas adotadas pelo segmento de previdência complementar fechada. O escopo do trabalho compreendeu a execução de serviços de avaliação da estrutura técnico-operacional da Fundação abordando: i) Identificação dos processos operacionais e seu mapeamento; ii) Análise dos fluxos e rotinas dos processos e suas oportunidades de melhoria funcionais; iii) Análise da adequabilidade das atribuições e distribuição de atividades dos empregados nas respectivas gerências; iv) Análise do organograma da Ceres quanto à compatibilidade do seu atual formato, tendo em vista a administração dos atuais planos de benefícios, a perspectiva da gestão de novos planos de benefício no que se refere à capacidade do atual quadro de pessoal para absorver a gestão de novos planos e o seu limite, estabelecendo a melhor relação de número de empregados versus o número de participantes. O trabalho foi desenvolvido iniciando-se com o planejamento, passando para a avaliação da estrutura atual, proposição do modelo futuro, análise de gaps entre o modelo atual e o modelo proposto, análise da capacidade instalada e, por fim, as recomendações e
18 RAI propostas de adequação. Durante a fase de avaliação da estrutura atual foi levantada a situação vigente da Ceres em relação à Cadeia de Valor, Estrutura Organizacional, Processos e Tecnologia da Informação, bem como da análise da Capacidade Operacional. A proposição de modelo futuro foi desenvolvida levando-se em consideração boas práticas de governança e características do segmento de previdência complementar fechada. Posteriormente, desenvolveu-se a análise de gaps, identificando pontos de melhoria nos processos, atividades e estrutura. O trabalho foi finalizado com a proposição de recomendações e propostas de adequação. O COMITÊ DE SEGURIDADE O Comitê de Seguridade da Ceres, que passou a atuar com novo formato em 2011, teve seu Regimento Interno reformulado e aprovado pelo Conselho Deliberativo e conta agora com 7 membros permanentes e 4 indicados. São membros permanentes o Presidente do Conselho Deliberativo da Ceres, a Diretoria Executiva, o Gerente de Benefícios, o Gerente de Estatística e Atuária, o Gerente de Controle e o Gerente Jurídico. Os membros indicados são os representantes dos Comitês Consultivos de Planos dos patrocinadores Cidasc, Epamig, Epagri e Emater-MG. A CERES NA VISÃO DOS PARTICIPANTES Foi realizada em outubro de 2011 a décima pesquisa anual de imagem e satisfação. Foram entrevistados 426 participantes e 167 assistidos, que avaliaram a gestão, a comunicação, os produtos e serviços oferecidos pela Fundação. Também foram mensurados os níveis de educação financeira e previdenciária dos entrevistados. Os índices apurados refletem uma imagem positiva e consolidada e indicam que as estratégias de gestão estão alinhadas com as necessidades dos participantes e assistidos. Os resultados mostram que a imagem da Ceres continua positiva, com 94% de aprovação, e a gestão bem avaliada. Quase 9 entre 10 participantes avaliam a gestão como ótima ou boa, resultado igual ao de 2009 (86%) e próximo ao registrado em 2008 (90%). Além disso, três entre cada cinco entrevistados não identificam ponto negativo na Ceres
19 RAI Para 97% dos entrevistados, participar do plano de previdência complementar foi uma decisão correta e a confiança de que irá receber o benefício de aposentadoria indica a credibilidade e a segurança em relação à gestão da Ceres. A pesquisa apontou que 94% dos participantes e assistidos têm confiança de que a Fundação pagará ou continuará pagando os benefícios. O índice de satisfação com os planos de benefícios é de 86%. Dos benefícios oferecidos, o empréstimo é o mais conhecido, seguido da aposentadoria. Quanto aos veículos utilizados para obter informações sobre a Ceres, observou-se um aumento na utilização do site. O Jornal Ceres ainda é o veículo mais utilizado para este fim, conforme responderam 53% do público pesquisasdo, mas uma parcela de 42% declarou utilizar também o site como fonte de informação. A avaliação do Atendimento e da Comunicação pelos participantes foi positiva, com índices de 85% e 87% de satisfação, respectivamente.
20 RAI ALTERAÇÕES DO ESTATUTO E REGULAMENTO No ano de 2011, houve duas alterações no Estatuto da Ceres. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de março, Portaria 157. Os regulamentos dos planos de benefícios não foram alterados, permanecendo a versão vigente com aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). CERES AUTORIZADA A ADMINISTRAR PLANOS INSTITUÍDOS A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou alterações no Estatuto, autorizando a Fundação a administrar planos de previdência complementar oferecidos por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial aos seus associados, os chamados Planos Instituídos. A autorização para administrar Planos Instituídos é uma oportunidade de ampliar a cobertura previdenciária da Ceres para diferentes entidades de classes, sindicatos e associações. LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS O período de mandato dos membros da Diretoria Executiva continua sendo de quatro anos. No entanto, as reconduções sucessivas não são mais permitidas, ficando limitadas a apenas uma recondução. Trata-se de mais uma prática que vem fortalecer o modelo de governança corporativa adotado pela Ceres. As mudanças representam a adequação da entidade aos novos cenários da previdência complementar fechada.
21 RAI DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS A gestão dos ativos dos planos de benefícios definida na Política de Investimentos estabelece uma estratégia de investimento e macroalocação dos recursos por modalidade de grupo de planos de benefícios. O resumo das principais despesas incorridas na gestão dos recursos, inclusive nas carteiras de gestão terceirizada, também com posição 31/12/2011 estão consolidadas no demonstrativo dos investimentos realizados. Destacam-se os segmentos de renda fixa, renda variável, imóveis e operações com participantes, assim como os resultados obtidos nesses segmentos. INVESTIMENTOS EM RELAÇÃO AOS RECURSOS GARANTIDORES O valor total dos Recursos Garantidores é formado pelos ativos disponíveis e de investimentos deduzidos de suas correspondentes exigibilidades. Os valores por segmento de aplicação e os percentuais relativos aos recursos garantidores dos planos de benefícios estão apresentados na Tabela 6. Tabela 6. Recursos Garantidores Consolidado dos Planos e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,04% ,85% Renda Variável ,75% ,67% Investimentos Estruturados ,73% ,57% Imóveis ,60% ,12% Empréstimos ,85% ,75% Financiamentos Imobiliários ,05% ,08% B) Disponível ,00% ,01% C) Exigibilidades ,04% ,05% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos ,02% ,02% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 A gestão dos ativos com foco nos compromissos atuariais é feita com base na ferramenta Asset Liability Management (ALM). As metodologias dos estudos de ALM utilizados foram definidas de acordo com as características dos planos de benefícios. A avaliação de qual metodologia aplicar teve como base a análise da capacidade dos
22 RAI planos de benefício definido (BD) em gerar superávit e dos planos de contribuição variável (CV) em apresentar rentabilidade adequada para o risco incorrido. Os planos foram segmentados em três grupos, de acordo com suas características: a. Grupo I: Epagri, Emater-MG e Epamig; b. Grupo II: Embrapa e Ceres (Básico), Epagri, Emater-MG e Epamig; c. Grupo III: Embrapa, Epagri, Emater-MG, Epamig, Cidasc e Ceres. Para os planos de benefícios estruturados na modelagem de benefício definido (Básicos e Saldados) foi utilizado o modelo de ALM estocástico. Nesse modelo, avalia-se a evolução estocástica para os próximos dez anos das carteiras escolhidas para alocação dos investimentos. Para os planos de contribuição variável, os chamados FlexCeres, foi utilizado um modelo de otimização de ativos com o objetivo de auxiliar a Ceres na avaliação de algumas carteiras ótimas de investimento com a melhor expectativa da relação retorno e risco. O resultado é uma sinalização de percentuais dos recursos de cada plano de benefício a ser direcionado aos segmentos de aplicação, chamada de Alocação Objetivo, necessária para que não haja um descompasso entre o passivo e o ativo. Os percentuais de Alocação Objetivo indicam a melhor alocação sugerida e dependem diretamente do Cenário Base. Em função de possíveis alterações no Cenário Base, o modelo de otimização de ativos contempla uma margem operacional: os limites inferior e superior. Estes limites são acompanhados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar Previc e servem como parâmetros para a alocação. Os resultados do estudo de ALM são apresentados em tabelas, que demonstram os percentuais de Alocação Objetivo e os Limites Inferior e Superior da alocação. As decisões para atender os percentuais de Alocação Objetivo obedecem a uma visão estratégica de longo prazo e sua implementação não implicará em ajustes imediatos dos percentuais atuais dos ativos. As informações referentes aos investimentos em relação aos recursos garantidores por plano de benefícios estão apresentadas nas Tabelas de 7 a 22.
23 RAI Tabela 7. Recursos Garantidores do Plano Embrapa Básico e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,86% ,60% Renda Variável ,50% ,54% Investimentos Estruturados ,06% ,75% Imóveis ,86% ,36% Empréstimos ,70% ,72% Financiamentos Imobiliários ,05% ,08% B) Disponível ,00% ,01% C) Exigibilidades ,04% ,05% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos ,02% ,02% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 8. Recursos Garantidores do Plano Embrapa-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,44% ,09% Renda Variável ,59% ,19% Investimentos Estruturados ,27% ,25% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,72% ,48% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 18 0,00% 539 0,00% C) Exigibilidades ,01% ,00% Programa de Investimentos do Passivo ,01% ,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
24 RAI Tabela 9. Recursos Garantidores do Plano Embrater Básico e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa 0 0,00% 0 0,00% Renda Variável 0 0,00% 0 0,00% Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 0 0,00% 0 0,00% Financiamentos Imobiliários ,00% ,22% B) Disponível 0 0,00% 20 1,78% C) Exigibilidades 0 0,00% 0 0,00% Programa de Investimentos do Passivo 0 0,00% 0 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 10. Recursos Garantidores do Plano Ceres Básico e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,98% ,80% Renda Variável ,51% ,80% Investimentos Estruturados ,80% ,91% Imóveis ,65% ,56% Empréstimos ,86% ,68% Financiamentos Imobiliários ,20% ,24% B) Disponível ,02% 948 0,04% C) Exigibilidades ,02% ,03% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,03% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
25 RAI Tabela 11. Recursos Garantidores do Plano Ceres-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,41% ,77% Renda Variável ,60% ,57% Investimentos Estruturados ,34% ,26% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,65% ,95% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 33 0,00% ,45% C) Exigibilidades -26 0,00% -56 0,00% Programa de Investimentos do Passivo -26 0,00% -56 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 12. Recursos Garantidores do Plano Epagri Básico e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,55% ,23% Renda Variável ,23% ,63% Investimentos Estruturados ,30% ,03% Imóveis ,05% ,73% Empréstimos ,65% ,04% Financiamentos Imobiliários ,29% ,41% B) Disponível ,01% ,01% C) Exigibilidades ,07% ,09% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,03% Exigível Contingencial de Investimentos ,05% ,06% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
26 RAI Tabela 13. Recursos Garantidores do Plano Epagri Saldado e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,95% ,37% Renda Variável ,44% ,11% Investimentos Estruturados ,86% ,68% Imóveis ,71% ,27% Empréstimos ,02% ,56% Financiamentos Imobiliários ,02% ,03% B) Disponível ,00% ,01% C) Exigibilidades ,02% ,02% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 14. Recursos Garantidores do Plano Epagri-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,22% ,42% Renda Variável ,87% ,66% Investimentos Estruturados ,35% ,26% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,57% ,65% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,00% 745 0,00% C) Exigibilidades ,01% ,00% Programa de Investimentos do Passivo ,01% ,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
27 RAI Tabela 15. Recursos Garantidores do Plano Emater Básico e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,12% ,78% Renda Variável ,37% ,72% Investimentos Estruturados ,66% ,02% Imóveis ,30% ,71% Empréstimos ,47% ,67% Financiamentos Imobiliários ,09% ,11% B) Disponível ,00% ,01% C) Exigibilidades ,02% ,03% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,03% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 16. Recursos Garantidores do Plano Emater Saldado e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,20% ,89% Renda Variável ,55% ,13% Investimentos Estruturados ,44% ,42% Imóveis ,38% ,91% Empréstimos ,32% ,52% Financiamentos Imobiliários ,12% ,16% B) Disponível ,00% ,01% C) Exigibilidades ,01% ,02% Programa de Investimentos do Passivo ,01% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
28 RAI Tabela 17. Recursos Garantidores do Plano Emater-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,67% ,05% Renda Variável ,87% ,23% Investimentos Estruturados ,28% ,24% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,18% ,46% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 25 0,00% ,02% C) Exigibilidades ,00% ,00% Programa de Investimentos do Passivo ,00% ,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 18. Recursos Garantidores do Plano Epamig Básico e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,12% ,17% Renda Variável ,37% ,74% Investimentos Estruturados ,66% ,29% Imóveis ,30% ,08% Empréstimos ,47% ,74% Financiamentos Imobiliários ,09% 354 0,00% B) Disponível ,00% ,01% C) Exigibilidades ,02% ,03% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,03% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
29 RAI Tabela 19. Recursos Garantidores do Plano Epamig Saldado e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,67% ,57% Renda Variável ,54% ,45% Investimentos Estruturados ,82% ,60% Imóveis ,67% ,15% Empréstimos ,71% ,70% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,01% ,01% C) Exigibilidades ,43% ,48% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos ,41% ,46% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 20. Recursos Garantidores do Plano Epamig FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,02% ,50% Renda Variável ,78% ,22% Investimentos Estruturados ,28% ,24% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,90% ,00% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,03% ,04% C) Exigibilidades -75 0,00% ,00% Programa de Investimentos do Passivo -75 0,00% ,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
30 RAI Tabela 21. Recursos Garantidores do Plano Cidasc-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa ,77% ,96% Renda Variável ,76% ,48% Investimentos Estruturados 732 0,06% 433 0,12% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,21% 0 0,00% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,20% ,44% C) Exigibilidades -14 0,00% -9 0,00% Programa de Investimentos do Passivo -14 0,00% -9 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 Tabela 22. Recursos Garantidores do Plano Ceres Administrativo (PGA) e Alocações em 2011 e 2010 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) A) Segmentos de Aplicação % sobre Recursos Garantidores Renda Fixa ,04% ,89% Renda Variável 0 0,00% 0 0,00% Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 0 0,00% 0 0,00% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,09% ,30% C) Exigibilidades ,13% ,19% Programa de Investimentos do Passivo ,13% ,19% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 RENTABILIDADE DOS PLANOS A rentabilidade nominal de todos os investimentos em 2011, calculada pelo método da Taxa Interna de Retorno TIR, foi de 20,3% e a meta atuarial, considerando a taxa de
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