Planejamento experimental estatístico como ferramenta para otimização das condições cromatográficas para o fracionamento do óleo da bacia Potiguar.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Planejamento experimental estatístico como ferramenta para otimização das condições cromatográficas para o fracionamento do óleo da bacia Potiguar."

Transcrição

1 Planejamento experimental estatístico como ferramenta para otimização das condições cromatográficas para o fracionamento do óleo da bacia Potiguar. Olga Lucía Villarreal BARRAGAN (1), Sarah Adriana do Nascimento ROCHA (1), Jorge Alberto TRIGUIS (1). (1) Núcleo de Estudos Ambientais, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Campus de Ondina, Rua Geremoabo, s/n - Ondina - CEP: , Salvador-BA, Brasil. Copyright 2012, ALAGO. Este papel fue seleccionado para la presentación de un Comité técnico de ALAGO siguiente examen de la información contenida en un resumen presentado por los autores. RESUMO A cromatografia líquida é uma técnica de separação de mistura e identificação de seus componentes. Esta separação depende da diferença entre o comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase estacionária. Entre as técnicas cromatográficas de separação encontra-se a cromatografia líquida em coluna aberta, utilizada neste caso para fracionar o óleo bruto em compostos (saturados, aromáticos e NSO) que compõem o petróleo. Esta técnica foi otimizada no Laboratório de Estudos do Petróleo (LEPETRO) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A otimização do método foi baseada num planejamento fatorial em dois níveis 2 2, onde a melhor resposta das diferentes combinações das variáveis foi obtida usando as seguintes proporções: 0,02 g de amostra de óleo da bacia Potiguar no Brasil, com uma coluna de sílica gel ativada a ºC durante 4 horas, a fração saturada foi eluída com 30 ml de n-hexano, a fração aromática foi eluída com uma mistura de n-hexano/diclorometano (1:1, v/v, 40mL) e por último a fração NSO foi eluída com Diclorometano/Metanol (8:2, v/v, 40mL); estas misturas de solventes e volumes utilizados mostraram que a separação foi eficaz. Palavras Chaves: Otimização, Cromatografia Líquida, óleo, Bacia Potiguar, Brasil. ABSTRACT Chromatography is a technique for separation and identification of mixture components. This separation depends on the difference between the behavior of the analytes from the mobile and stationary phase. Within these techniques is the Open Liquid Chromatography, used to fractionate the compounds (saturated, aromatic and NSO) from the Oil. This technique was optimized in the Laboratory of Petroleum Studies (LEPETRO) at the Federal University of Bahia (UFBA). The optimization was based on a 2 2 factorial planning, where the best response to different combinations of the variables was obtained using the following proportions: 0.02 g oil sample from the geological basin of Potiguar-Brazil, 4g of silica gel activated at 450 C along 4 hours. The fraction of saturated was performed with 30mL n-hexane, the aromatic fraction with 40 ml of a mixture n-hexane/ Dichloromethane (1:1, v / v) and the NSO fraction with 40 ml of dichloromethane /methanol mixture (8:2, v/ v). These solvent mixtures used and their volumes showed the effectiveness of the separation. Keywords: Optimization, Liquid Chromatography, oil, Potiguar, Brazil. INTRODUÇÃO O petróleo pode ser definido como uma mistura de compostos de ocorrência natural que consiste, predominantemente, de hidrocarbonetos e, em menor quantidade, de derivados orgânicos sulfurados, nitrogenados, oxigenados (NSO) e organo-metálicos. A alta proporção de carbono e hidrogênio existente no petróleo mostra que os hidrocarbonetos são seus principais constituintes, podendo chegar a mais de 90% de sua composição (Zilio e Pinto, 2002). Existem alguns métodos cromatográficos de separação que são considerados clássicos, pois possuem uma grande utilização e aplicação na indústria do petróleo. Dentre esses tem-se o método SAR que consiste na separação dos compostos Saturados, Aromáticos e Resinas que compõem o óleo. A análise cromatográfica geralmente envolve três etapas: preparação de amostras, separação e quantificação do Composto. Destas, as etapas de preparação de amostras e separacao de compostos têm sido as de estatística multivariada (Ferreira et al, 2007). Na cromatografia líquida as substâncias são separadas por partição entre um líquido móvel e uma fase estacionária sólida, finamente dividida. Os componentes de uma mistura a ser analisada distribuem-se entre as duas fases, de acordo com a afinidade que têm pelas mesmas (Aquino Neto e Nunes, 2003). O planejamento fatorial é empregado para se obter as melhores condições operacionais de um sistema sob estudo, realizando-se um número menor de experimentos quando comparado com o processo univariado de otimização do processo. O planejamento fatorial determina que fatores têm efeitos relevantes na resposta e, também, como o efeito de um fator varia com os níveis dos outros, permitindo medir as interações entre diferentes fatores. Sem o uso de planejamentos fatoriais de experimentos, importantes interações de fatores não são detectadas e a otimização máxima do sistema pode levar mais tempo para ser alcançada (Barros Neto et al., 2003). O Principal objetivo deste trabalho é otimizar o análise de cromatografia líquida em coluna aberta SAR, usando os solventes mais adequados e nas quantidades apropriadas. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Estudos do Petróleo -LEPETRO- da Universidade Federal da Bahia- UFBA.

2 BOGOTA ASSUNÇÃO BUENOS AIRES CAIENA GUIANA FRANCESA Km 2 OLGA LUCIA VILLARREAL BARRAGAN, SARAH ADRIANA DO NASCIMENTO ROCHA, JORGE ALBERTO TRIGUIS PARTE EXPERIMENTAL MATERIAIS E SOLVENTES Toda a vidraria foi submersa e deixada em solução de Extran 5% (Merck, Rio de Janeiro, Brasil) por 24 h, para remoção de qualquer contaminante orgânico. Em seguida foram secas em estufa e lavadas com acetona. Os solventes utilizados, tais como diclorometano, metanol e n-hexano, com grau cromatográfico, foram obtidos da Merck (Darmstadt, Alemanha). Para o empacotamento manual da coluna de vidro (60 cm x 1 cm d.i.), utilizou-se sílica gel 60 (0,063-0,200 mm) adquirida da Merck (Darmstadt, Alemanha), previamente ativada em forno mufla à 450 C por quatro horas e armazenada em dessecador até a análise. AMOSTRA A amostra de óleo utilizada para fazer a otimização da metodologia de cromatografia líquida foi coletada na bacia Potiguar localizada no nordeste brasileiro (Figura 1). O grau API deste óleo, determinado no laboratório de Petróleo e Gás Natural da UNIFACS (Universidade Salvador), apresenta um valor médio de 27,73º, classificando este óleo como Médio (22,3 31,1 ºAPI). COLOMBIA PERU VENEZEULA SURINAME GUIANA BAHIA BACIA POTIGUAR 0-10 SATURADOS Massa (g) Volume de n-hexano (ml) 1 0,02 (-) 30 (-) 2 0,02 (-) 40 (+) 3 0,03 (+) 30 (-) 4 0,03 (+) 40 (+) Tabela 2. Planejamento erimental 2 2 utilizado para a otimização metodologia SAR para a fracao Aromatica. AROMÁTICOS Massa (g) Proporção n-hex/dcm 1 0,02 (-) n-hex/dcm (1:1) (-) 2 0,02 (-) DCM (+) 3 0,03 (+) n-hex/dcm (1:1) (-) 4 0,03 (+) DCM (+) Tabela 3. Planejamento erimental 2 2 utilizado para a otimização metodologia NSO. NSO Massa (g) Proporção DCM/MeOH 1 0,02(-) (8:2) (-) 2 0,02 (-) (9:1) (+) 3 0,03 (+) (8:2) (-) 4 0,03 (+) (9:1) (+) LA PAZ CHILE BOLIVIA ARGENTINA PARAGUAI BRASILIA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Bacia estudada Principais Rios -30 URUGUAI Figura 1. Mapa de localização da Bacia Potiguar. PLANEJAMENTO FATORIAL Para o processo de otimização da metodologia SAR foram propostos três planejamentos fatoriais em dois níveis 2 2, um para cada fração. Avaliaram-se parâmetros como massa de amostra, volume de n-hexano para eluição da fração saturada, proporção de Diclorometano/n-hexano para eluição da fração aromática e proporção de diclorometano/metanol para eluição da fração NSO. -20 Após a otimização da metodologia cada fração foi injetada em um sistema cromatográfico a gás como o objetivo de verificar a eficácia da separação de cada umas das frações, ou seja, identificar a ausência de compostos das frações anteriormente eluidas. Os resultados deste planejamento foram avaliados usando análise de variância (ANOVA) e foram processados empregando-se o programa computacional Estatística. Os níveis inferiores e superiores relativos às variações dos parâmetros experimentais estão dispostos na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3, para as frações saturadas, aromáticas e NSO, respectivamente. Realizaram-se procedimentos em duplicata para cada planejamento, sendo estes numerados de 5 a 8. Os dados foram processados empregando-se o software Estatística. Tabela 1. Planejamento erimental 2 2 utilizado para a otimização metodologia SAR para a fração Saturada.

3 3 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL ESTATÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS PARA O FRACIONAMENTO DO ÓLEO DA BACIA POTIGUAR. CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS Cada uma das três frações foram injetadas num cromatógrafo a gás VARIAN modelo CP-3800, com detector por ionização de chama (FID), equipado com coluna capilar modelo DB5 de 60 m de comprimento, 0,25 mm de diâmetro interno, fase estacionária de 0,25 μm de espessura e fluxo de gás de arraste (hélio), com o intuito de comprovar a ausência de compostos saturados nas frações aromáticos e NSO. A fração NSO também foi encaminhada para o laboratório do Instituto de Física Nuclear da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para determinação de compostos aromáticos, utilizando para tal um cromatógrafo à gás acoplado ao espectrômetro de massa da Shimadzu modelo CG-EM - QP2010 Plus. 5 0,02 (-) 30ml (-) 0, ,02 (-) 40ml (+) 0, ,03 (+) 30ml (-) 0, ,03 (+) 40ml (+) 0,01440 Através das informações obtidas após a construção de superfícies de resposta, como ilustrado na Figura 2, observase que os maiores valores de massa de saturados eluidas foram obtidos nas situações em que há maior massa de amostra e menor volume de solvente de eluição (região mais marrom do gráfico). DESCRIÇÃO DO MÉTODO Cada uma das amostras (aproximadamente 20 mg de óleo) foi solubilizada em 0,5 ml de n-hexano e transferida para a coluna de vidro previamente empacotada com 4g de sílica gel ativada e n-hexano. As colunas foram mantidas na vertical e a amostra foi introduzida no topo da coluna. Os compostos saturados foram separados por eluição com 30 ml de n- Hexano em um balão de fundo redondo. A eluição da segunda fração (aromáticos) ocorreu mediante eluição de 40 ml de uma mistura de n-hexano/diclorometano (1:1, v/v). Os compostos NSO (resinas + asfaltenos) foram eluídos com 40 ml da mistura de Diclorometano/Metanol (8:2, v/v). Após a frações foram evaporadas à temperatura ambiente até a secura e em seguida pesadas para a obtenção das massas. RESULTADOS E DISCUSSÃO A significância dos efeitos das variáveis e das possíveis interações entre elas foi verificada com base nos gráficos de Pareto. As informações obtidas após a construção de superfícies de resposta também foram utilizadas na interpretação dos resultados. Para melhor compreensão foi feita a interpretação dos resultados de cada planejamento em cada fração eluída. Figura 2. Superfície de resposta do planejamento fatorial completo 2 2 obtido para a fração Saturada. Segundo a análise do gráfico de Pareto (Figura 3), não existe interação entre as variáveis estudadas e a resposta, indicando, que pode-se utilizar qualquer massa o volume de n-hexano dentro do domínio estudado.(0,02 g - 0,03 g), (30 ml 40 ml). Inicialmente fez-se a eluição da fração saturada, obtendo-se os resultados em massa em gramas (g) os quais foram normalizados levando-se em consideração a maior massa (0,03 g) (Tabela 4). Tabela 4. Resultados para o Planejamento erimental 2 2 utilizado para a otimização da eluição da fração Saturada. (2)volume (ml) p (g) 2**(2-0) design; MS Residual=, , , Massa (g) Volume Hexano (ml) Massa normalizada da fração (g) 1 0,02 (-) 30ml (-) 0, ,02 (-) 40ml (+) 0, ,03 (+) 30ml (-) 0, ,03 (+) 40ml (+) 0, , Figura 3. Gráfico de Pareto do planejamento fatorial completo 2 2 obtido para a fração Saturada (a linha vertical define 95% do intervalo de confiança).

4 4 OLGA LUCIA VILLARREAL BARRAGAN, SARAH ADRIANA DO NASCIMENTO ROCHA, JORGE ALBERTO TRIGUIS Os resultados obtidos no planejamento de experimentos para a eluição da fração aromática estão dispostos na Tabela 5. Observa-se na Figura 4 que há interação entre as variáveis estudadas e a resposta, sendo esta relação mais intensa com a massa. Existe um efeito negativo entre a massa de amostra inicial e a reposta, ou seja, foi obtida uma melhora resposta para uma massa inicial de amostra de 0,02 g. Efeito inverso foi observado entre a proporção de diclorometano e a resposta em que maiores proporções de diclorometano favorecem a resposta. estudada (0,02 g) são iguais utilizando-se teste T de Student. Para um conjunto de dados com 3 graus de liberdade (n=4) o valor de t tabelado é 6,314, sendo o valor de t calculado 0,145, podendo-se afirmar, com 95 % de confiança, que não existe diferença significativa entre os dois conjuntos de dados. Assim, sugere-se que para a fração aromática seja utilizado 40 ml da mistura dos solventes n-hexano/diclorometano (1:1, v/v) e 0,02 g de massa de amostra. Tabela 5. Resultados para o Planejamento erimental 2 2 utilizado para a otimização da eluição da fração Aromática. Massa (g) Proporção Solvente Massa Fração (g) 1 0,02 (-) HEX/DCM 1:1 (-) 0, ,02 (-) DCM (+) 0, ,03 (+) HEX/DCM 1:1 (-) 0, ,03 (+) DCM (+) 0, ,02 (-) HEX/DCM 1:1 (-) 0, ,02 (-) DCM (+) 0, ,03 (+) HEX/DCM 1:1 (-) 0, ,03 (+) DCM (+) 0,00450 Figura 4. Gráfico de Pareto do planejamento fatorial completo 2 2 obtido para a fração Aromática (a linha vertical define 95% do intervalo de confiança). Pareto Chart of Standardized Effects; Variable: resposta (g) 2**(2-0) design; MS Residual=, ,1618 Figura 5. Superfície de resposta do planejamento fatorial completo 2 2 obtido para a fração Aromática. A terceira e última fração obtida foi a fração de compostos contendo nitrogênio, enxofre e oxigênio em sua estrutura (NSO), estando os dados dispostos na Tabela 6. Na Figura 6, observa-se que não há interação entre as variáveis e a resposta ou interação entre as duas variáveis estudadas, ou seja, a eluição da fração NSO não é afetada pelas variáveis estudadas no planejamento de experimentos para o fracionamento por cromatografia líquida em coluna aberta de óleos cru. (2)proporção (%) 3, Tabela 6. Resultados para o Planejamento erimental 2 2 utilizado para a otimização da eluição da fração NSO (Resinas + Asfaltenos). -0, Standardized Effect Estimate (Absolute Value) Através da análise da superfície de resposta plotada a partir dos dados do planejamento de experimentos para a fração aromática (Figura 5), observa-se que os maiores valores de massa da fração aromática foram obtidos nas situações em que há menor massa de amostra e maior proporção de diclorometano (região mais marrom do gráfico). Devido à maior toxicidade do diclorometano com relação ao n-hexano (ou à mistura destes), utilizaram-se ferramentas estatísticas para justificar a substituição do uso de diclorometano puro. Para tanto utilizou-se a hipótese de que as médias das respostas dos dois conjuntos de dados (maior e menor proporção de diclorometano) para a menor massa Massa (g) Proporção DCM/MeoH Massa da fração (g) 1 0,02 (-) (8:2) (-) 0, ,02 (-) (9:1) (+) 0, ,03 (+) (8:2) (-) 0, ,03 (+) (9:1) (+) 0, ,02 (-) (8:2) (-) 0, ,02 (-) (9:1) (+) 0, ,03 (+) (8:2) (-) 0, ,03 (+) (9:1) (+) 0,00440

5 5 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL ESTATÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES ROMATOGRÁFICAS PARA O FRACIONAMENTO DO ÓLEO DA BACIA POTIGUAR. 2**(2-0) design; MS Residual=, mvolts 100 Fração NSO (resinas +asfaltenos) 75 (2)Proporção (%) 1, , TEMPO DE RETENÇÃO (min) -, Standardized Effect Estimate (Absolute Value) Figura 6. Gráfico de Pareto do planejamento fatorial completo 2 2 obtido para a fração NSO (a linha vertical define 95% do intervalo de confiança). Após a avaliação de todos os dados do planejamento de experimento conclui-se que a eluição da amostra deverá ocorrer conforme o seguinte procedimento: 0,02g de amostra 30mL de n-hexano para a fração Saturada, para a fração aromática uma mistura de n-hexano/diclorometano (1:1, v/v, 40mL) e para a fração NSO uma mistura de Diclorometano/Metanol (8:2, v/v, 40mL). Com o objetivo de avaliar melhor a separação de óleos segundo a metodologia otimizada, fez-se injeção de cada fração no cromatógrafo a gás para verificar a presença ou não de compostos das frações anteriores, por exemplo, a presença de compostos saturados na fração aromática. Na Figura 7 tem-se o cromatograma da fração aromática. Observa-se que os picos referentes aos hidrocarbonetos saturados estão presentes em concentrações muito pequenas, com área de pico próxima ao nível de ruído do equipamento, indicando que não houve co-eluição da fração saturada para a aromática. Resultado similar pode ser observado na Figura 8, em que não são observados picos referentes à presença de compostos aromáticos na fração NSO. mvolts Fração Aromática C15 C16 C17 PRISTANO C18 FITANO C19 C20 C21 C22 C23 C24 C25 C26 C27 C28 C29 C30 C31 C32 C33 C34 C35 C36 C TEMPO DE RETENÇÃO (min) Figura 7. Cromatograma da fração aromática obtida utilizando-se a metodologia otimizada através da injeção em método de compostos saturados por CG/FID. C40 Figura 8. Cromatograma da fração NSO obtida utilizando-se a metodologia otimizada através da injeção em método de compostos aromáticos GC-MS. CONCLUSÃO A utilização do planejamento fatorial para a otimização da técnica de cromatografia líquida em coluna aberta (SAR) mostrou-se eficiente. A variável proporção de diclorometano foi significativa para a separação de aromáticos. A eficiência da separação através utilização da metodologia otimizada verificada através da injeção das frações obtidas no sistema cromatográfico à gás através do qual foram observadas a ausência de co-eluição das frações. Os resultados evidenciam uma das principais vantagens da utilização do planejamento fatorial: a possibilidade de avaliar o sistema de maneira multivariada, buscando avaliar todas as variáveis que compõem o sistema experimental. Devido à grande diversidade de compostos presentes na amostra, o que resulta em óleos mais leves ou mais pesados, deve-se avaliar a metodologia proposta para o tipo de óleo a ser fracionado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AQUINO-NETO, F.R., NUNES, D.S.S. Cromatografia: Princípios básicos e técnicas afins. Editora Interciência Ltda. Rio de Janeiro FERREIRA, S.L.C.; BRUNS, E.R.; SILVA, E.G. P da; SANTOS, W.N.L. dos; QUINTELLA, M.C.; DAVID, J.M.; ANDRADE, J.B. de; BREITKREITZ, M.C.; JARDIM, I.C.S.F.; NETO, B.B. Statistical designs and response surface techniques for the optimization of chromatographic systems. Journal of Chromatography A, v p. 2-14, BARROS NETO, B.; SCARMINIO I.S.; BRUNS, R.E. Como Fazer erimentos: Pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. Editora Unicamp, ESTATISTICA, StatSoft South America-Brazil, Rua Tapajós n.673, Bairro Barcelona, São Caetano do Sul-SP , Versão 7.0, ZÍLIO, L.E., PINTO, B.U. Identificação e distribuição dos principais grupos de compostos presentes nos petróleos brasileiros. Rio de Janeiro: Boletim Técnico Petrobras, p., 2002.

4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila

4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila 4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias. Reação do grupo carbonila de derivados do ácido carboxílico, trans-esterificação,

Leia mais

5026 Oxidação do antraceno à antraquinona

5026 Oxidação do antraceno à antraquinona 506 xidação do antraceno à antraquinona KMn /Al C H 0 KMn C H 8 (78.) (58.0) (08.) Referência Bibliográfica Nüchter, M., ndruschka, B., Trotzki, R., J. Prakt. Chem. 000,, No. 7 Classificação Tipos de Reações

Leia mais

4 Procedimento Experimental

4 Procedimento Experimental Procedimento Experimental 84 4 Procedimento Experimental A gasolina, objeto de estudo deste trabalho, possui uma composição complexa podendo apresentar em torno de 250 componentes diferentes. Como o processo

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína 4002 Síntese de benzil a partir da benzoína H + 1 / 2 2 VCl 3 + 1 / 2 H 2 C 14 H 12 2 C 14 H 10 2 (212,3) 173,3 (210,2) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias oxidação álcool, cetona,

Leia mais

Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia

Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol)

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) 4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) FeCl 3. 6 H2 O C 10 H 7 C 20 H 14 O 2 (144,2) (270,3) (286,3) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias acoplamento oxidativo

Leia mais

Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890

Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890 Nota de aplicação Petroquímicos Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890 Autor James D. McCurry, Ph.D. Agilent Technologies, Inc. Resumo O cromatógrafo

Leia mais

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila.

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila. 1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila. + Cl AlCl 3 C 10 H 14 (134.) C 4 H 9 Cl C 14 H (9.6) (133.3) (190.3) Classificação Tipos de Reações e

Leia mais

ADITIVOS QUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DO ÓLEO DE CRAVO DA- ÍNDIA E SEU EFEITO SOBRE A INIBIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS

ADITIVOS QUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DO ÓLEO DE CRAVO DA- ÍNDIA E SEU EFEITO SOBRE A INIBIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS ADITIVOS QUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DO ÓLEO DE CRAVO DA- ÍNDIA E SEU EFEITO SOBRE A INIBIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ASFALTENOS Willyam Róger Padilha. Barros 1 *(IC); Edileia Sousa Mendonça 1** (IC), Janaina

Leia mais

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila 28 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de ácidos

Leia mais

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno 3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno _ + SO 2 NCl Na OH H 2 SO 4 + x 3 H 2 O + Cl CH 3 SO 2 NH 2 CH 3 C 6 H 10 (82.2) C 7 H 13 ClNNaO 5 S (281.7) (98.1) C 6 H 11 ClO (134.6) C 7

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

3 METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE

3 METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE 41 3 METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE 3.1. Metodologia de Amostragem Todas as amostras de sedimento foram obtidas com um coletor do tipo Box-Corer (Figura 3.1). Figura 3.1. Desenho esquemático de um

Leia mais

4010 Síntese de p-metoxiacetofenona a partir do anisol

4010 Síntese de p-metoxiacetofenona a partir do anisol 4010 Síntese de p-metoxiacetofenona a partir do anisol O C 3 + O O C 3 O C 3 Zeolith O C 3 + C 3 COO O C 3 C 7 8 O (108,1) C 4 6 O 3 (102,1) C 9 10 O 2 (150,2) C 2 4 O 2 (60,1) Classificação Tipos de reação

Leia mais

Separação de Substâncias Cromatografia

Separação de Substâncias Cromatografia Separação de Substâncias Cromatografia 1) Introdução A cromatografia é uma técnica utilizada para a análise, identificação e separação dos componentes de uma mistura. É definida pela separação dos componentes

Leia mais

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 1. NaBH, I CH H 3 C C. H O /NaOH H 3 OH C 8 H 16 NaBH H O I NaOH C 8 H 18 O (11.) (37.8) (3.0) (53.8) (0.0) (130.) Referência Bibliográfica A.S. Bhanu

Leia mais

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN)

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN) 5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN) Compostos voláteis presentes em própolis de Apis mellifera coletada

Leia mais

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico 4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico H (CH I 2 ) 8 C + 3 C CH 2 CH 3 H 3 C (CH 2 ) 8 CH 3 CH 2 I C 12 H 22 2 C 4 H 7 I 2 C 14 H 24 4 C 2 H 5 I (198,3) (214,0)

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE CROMATOGRAFIA. DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE CROMATOGRAFIA. DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL CURSO: Engenharia Agronômica FUNDAMENTOS DE CROMATOGRAFIA DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. CROMATOGRAFIA 1.1. Histórico A palavra cromatografia é de origem grega (kromatos

Leia mais

Cromatografia Gasosa 30/05/2012. No início da cromatografia. Princípio da cromatografia CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) Início da CG: 1952

Cromatografia Gasosa 30/05/2012. No início da cromatografia. Princípio da cromatografia CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) Início da CG: 1952 Analítica V: Aula 22-05-12 No início da cromatografia Mistura de substâncias coloridas (caroteno, clorofila e xantofila) foi separada : Cromatografia Gasosa Éter de petróleo (solvente) CaCO 3 (s) (adsorvente)

Leia mais

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno 00 Síntese de,-diclorobiciclo [..0] heptano (,- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno + CHCl NaOH tri-n-propylamine CCl + HCl C H 0 (8.) (9.) NaOH C 9 H N C H 0 Cl (0.0) (.) (.) (.) Classificação Tipos

Leia mais

Cromatografia Gasosa. Cromatografia Gasosa. Fundamentos. Histórico da Cromatografia 9/1/15. Introdução às Técnicas Cromatográficas.

Cromatografia Gasosa. Cromatografia Gasosa. Fundamentos. Histórico da Cromatografia 9/1/15. Introdução às Técnicas Cromatográficas. Introdução às Técnicas Cromatográficas Cromatografia Gasosa Cromatografia Gasosa Fundamentos Prof. Dr. Fernando M. Lanças Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Histórico da Cromatografia

Leia mais

OBTENÇÃO DE FRAÇÕES DE PETRÓLEO PELO MÉTODO SARA

OBTENÇÃO DE FRAÇÕES DE PETRÓLEO PELO MÉTODO SARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES DE PETRÓLEO PELO MÉTODO SARA L. S. FARIAS 1, L. B. MEIRELLES 1 e P. M. NDIAYE 1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química E-mail para contato: larissafarias@eq.ufrj.br

Leia mais

4013 Síntese de benzalacetofenona a partir de benzaldeído e acetofenona

4013 Síntese de benzalacetofenona a partir de benzaldeído e acetofenona NP 4013 Síntese de benzalacetofenona a partir de benzaldeído e acetofenona KSF/ + + H 2 C 8 H 8 C 7 H 6 C 15 H 12 (120.2) (106.1) (208.3) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias reação

Leia mais

2029 Reação do trifenilfosfano com o éster metílico do ácido bromoacético originando brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio

2029 Reação do trifenilfosfano com o éster metílico do ácido bromoacético originando brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio 229 Reação do trifenilfosfano com o éster metílico do ácido bromoacético originando brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio CH 3 Br + P P Br C 3 H 5 Br 2 C 18 H 15 P (153,) (262,3) CH 3 C 21 H 2

Leia mais

Elaborado por: Luiz Augusto dos Santos Madureira Colaborador: Marina Pereira Coelho, graduanda em química. Bolsista IC.

Elaborado por: Luiz Augusto dos Santos Madureira Colaborador: Marina Pereira Coelho, graduanda em química. Bolsista IC. Elaborado por: Luiz Augusto dos Santos Madureira Colaborador: Marina Pereira Coelho, graduanda em química. Bolsista IC. 1 Hidrocarbonetos em amostras de água e sedimentos 1.1 Objetivos Avaliar e determinar

Leia mais

2011 Síntese do L-(+)-tartarato de dietila a partir do ácido L- (+)-tartárico e etanol catalisada por ácido

2011 Síntese do L-(+)-tartarato de dietila a partir do ácido L- (+)-tartárico e etanol catalisada por ácido 2011 Síntese do L-(+)-tartarato de dietila a partir do ácido L- (+)-tartárico e etanol catalisada por ácido O H HO O C C OH OH H OH O O CH C 3 Amberlyst 15 H OH + 2 H 3 C OH + 2 H HO H 2 O C O O CH 3 C

Leia mais

4004 Síntese de γ-decalactona a partir de 1-octeno e éster etílico do ácido iodoacético

4004 Síntese de γ-decalactona a partir de 1-octeno e éster etílico do ácido iodoacético NP 4004 Síntese de γ-decalactona a partir de 1-octeno e éster etílico do ácido iodoacético + I CH 2 CH 3 Cu + CH 3 CH 2 I C 8 H 16 C 4 H 7 I 2 C 10 H 18 2 (112,2) (214,0) (63,6) (170,3) C 2 H 5 I (156,0)

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis PRÁTICA 12: Determinação de paracetamol e cafeína em medicamentos por HPLC Objetivo: Determinar as concentrações

Leia mais

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS 1 Histórico da cromatografia moderna Mikhail Tsweett (1872-1919) Botânico russo: usou uma coluna empacotada contendo carbonato de cálcio como fase estacionária para

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÓLEO EM AMOSTRAS DE PARAFINA POR CROMATOGRAFIA GASOSA Jayna C. D. B. Santana 1, Luciene S. de Carvalho 1, Paulo R. B. Guimarães

Leia mais

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr. CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr. CROMATOGRAFIA Método usado para separar, identificar e quantificar componentes de uma mistura; Método físico-químico

Leia mais

Cromatografia em Coluna: Dicas

Cromatografia em Coluna: Dicas Cromatografia em Coluna: Dicas A cromatografia em coluna é comumente utilizada para purificação de substâncias orgânica ou, para remover o material de partida ou isolar o produto desejado de uma reação.

Leia mais

1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol

1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol OP 1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol H 3 Cl Cl ao 2 C 6 H 8 Cl (129.6) (69.0) C 6 H 5 Cl 2 (140.6) OH + Cl OH C 10 H 8 O (144.2) C 6 H 5 Cl

Leia mais

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica.

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica. 6 Resultados e discussão: Avaliação da viabilidade do uso do procedimento de derivação fotoquímica de glicocorticóides em cromatografia líquida, para fluidos biológicos. 6.1. Interferência da hidrocortisona

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 11 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 11 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 11 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) Julio

Leia mais

ESTUDO CINÉTICO PARA ADSORÇÃO DO SISTEMA UNDECANO/ISODODECANO EM ZEÓLITA 5 A

ESTUDO CINÉTICO PARA ADSORÇÃO DO SISTEMA UNDECANO/ISODODECANO EM ZEÓLITA 5 A ESTUDO CINÉTICO PARA ADSORÇÃO DO SISTEMA UNDECANO/ISODODECANO EM ZEÓLITA 5 A Amon de Abreu Brito Orientador: Luiz Antonio Magalhães Pontes Resumo Parafinas lineares com elevada pureza apresentam grande

Leia mais

ESTUDO DA INJEÇÃO DE VAPOR E SOLVENTE EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTE AO DO NORDESTE BRASILEIRO

ESTUDO DA INJEÇÃO DE VAPOR E SOLVENTE EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTE AO DO NORDESTE BRASILEIRO ESTUDO DA INJEÇÃO DE VAPOR E SOLVENTE EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTE AO DO NORDESTE BRASILEIRO D. A. R. Silva 1 e J. L. M. Barillas 2 12 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro

Leia mais

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico 4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico H levedura C 8 H 12 3 C 8 H 14 3 (156,2) (158,2) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método 35 4 Parte experimental Desenvolvimento do Método O vanádio por suas características e baixos níveis no soro levou os experimentos a condições extremas. Conseqüentemente, foram obtidos resultados com maiores

Leia mais

2030 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído

2030 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído 23 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído H P Br + H NaH + H H H CH 3 + PPh 3 + NaBr CH 3 C 2 H 2 Br 2 P C 7 H 6 (45,3) (6,) (4,) C H 2 (62,2) CH 3 C 8 H 5 P (278,3) NaBr

Leia mais

3015 Síntese de iodociclohexano a partir de ciclohexano e iodofórmio

3015 Síntese de iodociclohexano a partir de ciclohexano e iodofórmio 5 Síntese de iodociclohexano a partir de ciclohexano e iodofórmio + CHI NaOH I C 6 H (8.) CHI (9.7) (.) C 6 H I (.) Referências Bibliográficas P. R. Schreiner, O. Lauenstein, E. D. Butova, and A. A. Fokin,

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ESTUDO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE PESTICIDAS EM HORTALIÇAS ORGÂNICAS UTILIZANDO GC MS/MS 1 METHOD STUDY FOR DETERMINATION OF PESTICIDES IN ORGANIC VEGETABLES USING GC MS/ MS Laura De Castro 2, Arthur

Leia mais

Análise rápida de 37 FAMEs com o Cromatógrafo a Gás Agilent 8860

Análise rápida de 37 FAMEs com o Cromatógrafo a Gás Agilent 8860 Nota de aplicação Alimentar Análise rápida de 37 FAMEs com o Cromatógrafo a Gás Agilent 88 Autor Youjuan Zhang Agilent Technologies (Shanghai) Co. Ltd., Shanghai 131 P. R. China Resumo Um GC Agilent 88

Leia mais

CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA

CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA SETEMBRO 2015 1 2 3 4 FE / FM 5 FM = LÍQUIDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA FM = GÁS CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) SÓLIDA CGS FE em CG LÍQUIDA CGL 6 VANTAGENS

Leia mais

2005 Síntese da acetonida do meso-1,2-difenil-1,2-etanodiol (2,2- dimetil-4,5-difenil-1,3-dioxolana)

2005 Síntese da acetonida do meso-1,2-difenil-1,2-etanodiol (2,2- dimetil-4,5-difenil-1,3-dioxolana) 2005 Síntese da acetonida do meso-1,2-difenil-1,2-etanodiol (2,2- dimetil-4,5-difenil-1,3-dioxolana) Ph H H H H Ph + H 3 C CH 3 - H 2 FeCl 3 H Ph H Ph H 3 C CH 3 C 14 H 14 2 (214.3) C 3 H 6 (58.1) (162.2)

Leia mais

Aula MÉTODOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Rafael Sousa

Aula MÉTODOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Rafael Sousa Analítica V: Aula 10 30-07-13 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO Cromatografia Gasosa Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan Discutindo os Exercícios

Leia mais

3012 Síntese do adamantilideno (adamantanilideno) adamantano a partir de adamantanona

3012 Síntese do adamantilideno (adamantanilideno) adamantano a partir de adamantanona Síntese do adamantilideno (adamantanilideno) adamantano a partir de adamantanona O TiCl /Zn/THF C H O (.) TiCl Zn (9.) (.) C H (.) Referência Bibliográfica D. Lenoir, Synthesis, 99, -9 Classificação Tipos

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO POR SISTEMA PRESSURIZADO PARA A DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS NAFTÊNICOS POR GC/MS E GC GC/TOF-MS

INFLUÊNCIA DO FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO POR SISTEMA PRESSURIZADO PARA A DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS NAFTÊNICOS POR GC/MS E GC GC/TOF-MS INFLUÊNCIA DO FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO POR SISTEMA PRESSURIZADO PARA A DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS NAFTÊNICOS POR GC/MS E GC GC/TOF-MS Juciara dos Santos Nascimento 1, Roberta Menezes Santos 1, Lisiane dos

Leia mais

1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte)

1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte) 1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte) Prof. Mauricio Xavier Coutrim 1. Explique porquê apenas um dentre os seguintes procedimentos a ser adotados para a melhora da separação de

Leia mais

Análise de Vitaminas - Cromatografia Prof. Eduardo Purgatto/Neuza Hassimotto Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental FCF USP Disciplina de

Análise de Vitaminas - Cromatografia Prof. Eduardo Purgatto/Neuza Hassimotto Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental FCF USP Disciplina de Análise de Vitaminas - Cromatografia Prof. Eduardo Purgatto/Neuza Hassimotto Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental FCF USP Disciplina de Bromatologia Básica 2018 Vitaminas- Classificação Vitaminas

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

Aluna do curso de Graduação em Engenharia Química da UNIJUÍ, bolsista iniciação científica

Aluna do curso de Graduação em Engenharia Química da UNIJUÍ, bolsista iniciação científica DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS EMPREGANDO QUECHERS E GC-MS/MS 1 DETERMINATION OF PESTICIDES RESIDUES IN FOODS USING QUECHERS AND GC-MS/MS1 Liege Göergen Romero 2, Arthur Mateus Schreiber

Leia mais

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol)

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) 4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) NBCC CH 3 CN + C 20 H 14 O 2 C 26 H 29 ClN 2 O (286,3) (421,0) R-enantiômero S-enantiômero Classificação

Leia mais

2023 Redução da D-(+)-cânfora com hidreto de lítio e alumínio para uma mistura isomérica de (+)-borneol e ( )-isoborneol

2023 Redução da D-(+)-cânfora com hidreto de lítio e alumínio para uma mistura isomérica de (+)-borneol e ( )-isoborneol 223 Redução da D-(+)-cânfora com hidreto de lítio e alumínio para uma mistura isomérica de (+)-borneol e ( )-isoborneol Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de cetonas,

Leia mais

3028 Rearranjo de pinacol a pinacolona

3028 Rearranjo de pinacol a pinacolona 3028 Rearranjo de pinacol a pinacolona H 2 S + H 2 H H 6 H 1 2 6 H 12 (118.2) (98.1) (100.2) Referência Bibliográfica. J. ollins, Quart. Rev. 1960, 1, 357 lassificação Tipos de reação e classes das substâncias

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 8 Cromatografia líquida

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 8 Cromatografia líquida Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 8 Cromatografia líquida Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Notas Explicativas da Nomenclatura Combinada da União Europeia (2018/C 7/03)

Notas Explicativas da Nomenclatura Combinada da União Europeia (2018/C 7/03) 10.1.2018 PT Jornal Oficial da União Europeia C 7/3 Notas Explicativas da Nomenclatura Combinada da União Europeia (2018/C 7/03) Nos termos do artigo 9. o, n. o 1, alínea a), do Regulamento (CEE) n. o

Leia mais

5 CONGRESSO NORTE NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de Natal (Campus da UFRN)

5 CONGRESSO NORTE NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de Natal (Campus da UFRN) 5 CONGRESSO NORTE NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013 - Natal (Campus da UFRN) Principais substâncias voláteis identificadas em geoprópolis de Melipona

Leia mais

Evento: VII SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Evento: VII SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ESTUDO PARA DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO ANALÍTICO POR CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA ACOPLADA A ESPECTROMETRIA DE MASSAS VISANDO A DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS AGROTÓXICOS EM HORTALIÇAS 1 STUDY FOR THE DEVELOPMENT

Leia mais

1% de ácido acético em água ultrapura

1% de ácido acético em água ultrapura QUESTÃO 1 Os diuréticos são utilizados para controlar a pressão alta. Eles estimulam os rins a produzir mais urina, eliminando fluidos e minerais do corpo e diminuindo a pressão. Atletas podem utilizar

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS CARACTERIZAÇÃO DE ADITIVO MELHORADOR DE NÚMERO DE CETANO EM ÓLEO DIESEL POR CGAR-EM-MSI Michelle J. C. Rezende *, Carlos R. Perruso, Débora de A. Azevedo,

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO

OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO M. A. F. RODRIGUES 1, E. R. V. P. GALVÃO 1 1 Universidade

Leia mais

10/7/2013 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE MÉTODOS DE SEPARAÇÃO CROMATOGRAFIA. Tipos de Métodos de Separação

10/7/2013 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE MÉTODOS DE SEPARAÇÃO CROMATOGRAFIA. Tipos de Métodos de Separação INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE MÉTODOS DE SEPARAÇÃO CROMATOGRAFIA Prof. Wendell Coltro http://www.iicweb.org/ Tipos de Métodos de Separação 1) CLÁSSICOS: precipitação, destilação e extração

Leia mais

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite CROMATOGRAFIA Determinação cromatográfica de riboflavina em leite Marcela Segundo & Marcelo Osório FFUP MCQ MIA 2013/2014 Pág. 1 Introdução As vitaminas são nutrientes essenciais para a manutenção de uma

Leia mais

Identificação da fonte de hidrocarbonetos em áreas contaminadas pela análise de TPH fingerprint

Identificação da fonte de hidrocarbonetos em áreas contaminadas pela análise de TPH fingerprint Identificação da fonte de hidrocarbonetos em áreas contaminadas pela análise de TPH fingerprint Mauro Machado Novembro.2015 www.eurofins.com Agenda 1. TPH: definições e métodos de análise. 2. Discussão

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS

Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS 1 - O equipamento tem um técnico responsável pela gestão corrente do equipamento e pelo apoio técnico. 2 - O equipamento tem uma

Leia mais

EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO

EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO 1- INTRODUÇÃO Destilação é uma técnica utilizada, geralmente, para remover um solvente, purificar um líquido ou para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO UERJ 2010

CONCURSO PÚBLICO UERJ 2010 CONCURSO PÚBLICO UERJ 2010 CADERNO DE PROVA DISCURSIVA Este caderno, com sete páginas numeradas sequencialmente, contém cinco questões discursivas. Não abra o caderno antes de receber autorização. Instruções

Leia mais

2022 Redução do L-( )-mentona a ( )-mentol e (+)-neomentol catalisada com hidreto de alumínio e lítio

2022 Redução do L-( )-mentona a ( )-mentol e (+)-neomentol catalisada com hidreto de alumínio e lítio 2022 Redução do L-( )-mentona a ( )-mentol e (+)-neomentol catalisada com hidreto de alumínio e lítio 3 O LiAl 4 tert-butyl methyl ether 3 O + 3 O a b 10 18 O (154.3) LiAl 4 (38.0) 10 20 O (156.3) lassificação

Leia mais

MÉTODO DE SEPARAÇÃO E DETERMINAÇÃO DAS BASES PURINAS CAFEÍNA E TEOBROMINA ( 1 )

MÉTODO DE SEPARAÇÃO E DETERMINAÇÃO DAS BASES PURINAS CAFEÍNA E TEOBROMINA ( 1 ) MÉTODO DE SEPARAÇÃO E DETERMINAÇÃO DAS BASES PURINAS CAFEÍNA E TEOBROMINA ( 1 ) DAYSE SOAVE SPOLADORE e JOÃO PAULO F. TEIXEIRA, Seção de Fitoquímica, Agronômico Instituto As bases purinas cafeína e teobromina

Leia mais

Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva

Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva Introdução O que é cromatografia? Método Físico Químico Separação de componentes de uma mistura

Leia mais

FRACIONAMENTO DO ÓLEO DE COPAÍBA (Copaifera multijuga) UTILIZANDO DIFERENTES MÉTODOS

FRACIONAMENTO DO ÓLEO DE COPAÍBA (Copaifera multijuga) UTILIZANDO DIFERENTES MÉTODOS FRACIONAMENTO DO ÓLEO DE COPAÍBA (Copaifera multijuga) UTILIZANDO DIFERENTES MÉTODOS A. D. PEÇANHA 1, M.R.A. FERREIRA 2, M.A.M. GALVÃO 2, L.A.L. SOARES 2, L. STRAGEVITCH 1 e L. DANIELSKI 1 Universidade

Leia mais

O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA

O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Curso de Engenharias de Energias e Meio Ambiente Disciplina de Introdução a EEMA O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA Profa. Mônica C.G. Albuquerque O PETRÓLEO

Leia mais

Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D.

Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D. I LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D.P=desvio padrão Tabela 2 Recuperação média do procedimento de

Leia mais

MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 1249, de 01 fevereiro de 1988 Publicado no DOERJ

Leia mais

2004 Redução diastereosseletiva de benzoina com boro-hidreto de sódio a 1,2-difenil-1,2-etanodiol

2004 Redução diastereosseletiva de benzoina com boro-hidreto de sódio a 1,2-difenil-1,2-etanodiol 24 Redução diastereosseletiva de benzoina com boro-hidreto de sódio a 1,2-difenil-1,2-etanodiol OH O NaBH 4 H HO OH meso H + H OH H OH racemic C 14 H 12 O 2 (212.3) (37.8) C 14 H 14 O 2 (214.3) Referência

Leia mais

Manual de Operação - G Apresentação. Apresentação. 1

Manual de Operação - G Apresentação. Apresentação.   1 Apresentação www.intecrom.com.br www.intecrom.com.br 1 Índice Título Página Introdução 3 Apresentação do Equipamento 4 Possibilidades Analíticas 5 Configuração do Equipamento 6 Estrutura 8 Geração 8000

Leia mais

Métodos Cromatográficos (PG404006)

Métodos Cromatográficos (PG404006) Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Química Núcleo de Pós-Graduação em Química Métodos Cromatográficos (PG404006) Métodos Cromatográficos (PG404006) Prof:

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE MONÔMERO DE ESTIRENO RESIDUAL

DETERMINAÇÃO DE MONÔMERO DE ESTIRENO RESIDUAL MERCOSUL/GMC/RES. N 86/93 DETERMINAÇÃO DE MONÔMERO DE ESTIRENO RESIDUAL TENDO EM VISTA: o Art. 13 do Tratado de Assunção, o Art. 10 da Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum, a Resolução N 56/92 do

Leia mais

Cromatografia Líquida

Cromatografia Líquida Analítica V Aula 11: 05-03-13 Cromatografia Líquida PRÓXIMA AULA TEÓRICA (Eletroforese Capilar): 12-03-13, às 08:15h, como Prof. Marcone Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br

Leia mais

(Originais recebidos em novembro de 2001).

(Originais recebidos em novembro de 2001). IDENTIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE COMPOSTOS PRESENTES NOS PETRÓLEOS BRASILEIROS IDENTIFICATION AND DISTRIBUTION OF THE MAIN GROUPS OF COMPONENTS PRESENT IN BRAZILIAN CRUDE OILS IDENTIFICACIÓN

Leia mais

Prof: Francisco Sallas

Prof: Francisco Sallas Prof: Francisco Sallas Classificado como hidrocarboneto aromático. Todos os aromáticos possuem um anel benzênico (benzeno), que, por isso, é também chamado de anel aromático. É líquido, inflamável, incolor

Leia mais

EspectrometriadeMassaOrgânica

EspectrometriadeMassaOrgânica 6 EspectrometriadeMassaOrgânica GC/MS, HPLC/MS http://www.ias.ac.in/currsci/jun252001/1542.pdf http://www.universalleonardo.org/scientificanalysis.php?tool=4917 MS associada a GC ou HPLC Informação detalhada

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EXATIDÃO E INTERFERÊNCIAS NA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL NA GASOLINA AUTOMOTIVA PELO TESTE DA PROVETA (NBR ABNT

AVALIAÇÃO DA EXATIDÃO E INTERFERÊNCIAS NA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL NA GASOLINA AUTOMOTIVA PELO TESTE DA PROVETA (NBR ABNT AVALIAÇÃO DA EXATIDÃO E INTERFERÊNCIAS NA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL NA GASOLINA AUTOMOTIVA PELO TESTE DA PROVETA (NBR ABNT 13992) Vanjoaldo dos R. Lopes Neto 1,2 ; Leonardo S. G.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE PETRÓLEO PESADO VIA ROTA SOLVOTÉRMICA COM A UTILIZAÇÃO DE SURFACTANTE E ARGILOMINERAIS

AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE PETRÓLEO PESADO VIA ROTA SOLVOTÉRMICA COM A UTILIZAÇÃO DE SURFACTANTE E ARGILOMINERAIS AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE PETRÓLEO PESADO VIA ROTA SOLVOTÉRMICA COM A UTILIZAÇÃO DE SURFACTANTE E ARGILOMINERAIS Marcos Henrique R. de Oliveira¹; Ana Catarina F. Coriolano²; João Manuel Rêgo³; Antonio

Leia mais

DESASFALTAÇÃO E DESMETALIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO

DESASFALTAÇÃO E DESMETALIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO DESASFALTAÇÃO E DESMETALIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO I. F. COELHO 1 e G. L. V. COELHO 1 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato:

Leia mais

ESTUDO TÉRMICO E CARACTERIZAÇÃO DE CARGAS DE FUNDO DAS TORRES DE DESTILAÇÃO A VÁCUO E ATMOSFÉRICA

ESTUDO TÉRMICO E CARACTERIZAÇÃO DE CARGAS DE FUNDO DAS TORRES DE DESTILAÇÃO A VÁCUO E ATMOSFÉRICA ESTUDO TÉRMCO E CARACTERZAÇÃO DE CARGAS DE FUNDO DAS TORRES DE DESTLAÇÃO A VÁCUO E ATMOSFÉRCA Regineide de Oliveira 1, Camila Gisele Damasceno Peixoto 2, Amanda D. Gondim 3, Antonio S. de Araujo 4, Valter

Leia mais

Determinação de Natamicina pelos métodos de HPLC/DAD e LC-MS/MS

Determinação de Natamicina pelos métodos de HPLC/DAD e LC-MS/MS Página 1 de 6 1 Escopo Determinação do antifúngico natamicina em vinhos e sucos de frutas empregando a técnica de Cromatografia Líquida de Alta Performance (CLAE ou HPLC, em inglês) com detector de arranjo

Leia mais

Otimização de extração de aditivos de óleo lubrificante a partir de solventes polares

Otimização de extração de aditivos de óleo lubrificante a partir de solventes polares Otimização de extração de aditivos de óleo lubrificante a partir de solventes polares Felipe Oliveira Souza (felipeosq@gmail.com) 1, Luar Santana (luarsantana@hotmail.com) 1, Wellington Luis Silva de Oliveira

Leia mais

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn 163 9 Conclusões Neste trabalho, duas abordagens diferentes para análise de amostras de óleos e gorduras foram estudadas visando o desenvolvimento de métodos analíticos baseados em técnicas que utilizam

Leia mais

ANÁLISE DE AMOSTRAS DE PETRÓLEO POR TERMOGRAVIMETRIA

ANÁLISE DE AMOSTRAS DE PETRÓLEO POR TERMOGRAVIMETRIA ANÁLISE DE AMOSTRAS DE PETRÓLEO POR TERMOGRAVIMETRIA A sample analysis of oil by thermogravimetry MARCÍLIO PELICANO RIBEIRO Universidade Potiguar, Escola de Engenharias e Ciências Exatas. Universidade

Leia mais

Nota de aplicação. Introdução. Autores. Ambiental

Nota de aplicação. Introdução. Autores. Ambiental Aumento da produtividade na determinação de PPCPs em água usando tempos de ciclo de MS otimizados em um sistema UHPLC-triplo quadrupolo de alta sensibilidade Nota de aplicação Ambiental Autores Behrooz

Leia mais

Cargo: E-29 - Médico Veterinário - Análise de resíduos em alimentos

Cargo: E-29 - Médico Veterinário - Análise de resíduos em alimentos da Prova Prática Cargo: E-29 - Médico Veterinário - Análise de resíduos em alimentos QUESTÃO 1: Tetraciclinas são antibióticos usados na medicina veterinária para o controle de doenças, porém o uso inadequado

Leia mais

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES 136 7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES Baseando-se nos bons resultados obtidos descritos no Capítulo 6, com a extração de metais-traço

Leia mais

PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE DE RESPOSTAS

PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE DE RESPOSTAS Delineamento de experimentos e ferramentas estatísticas aplicadas às ciências farmacêuticas Felipe Rebello Lourenço PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE DE RESPOSTAS PARTE 6 PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 Métodos de Separação Parte 1

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 Métodos de Separação Parte 1 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 5 Métodos de Separação Parte 1 Julio C. J. Silva Juiz de

Leia mais