Relatório Financeiro 2005 Janeiro - Junho

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1 Relatório Financeiro 2005 Janeiro - Junho

2 2 Principais indicadores Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Variação (%) Com Abbey Sem Abbey com Abbey sem Abbey 2004 Balanço () Activo total ,07 22, Crédito a clientes (liquido) ,28 19, Recursos de clientes geridos ,07 16, Em balanço ,65 17, Fora de balanço ,72 13, Capitais próprios , Total de fundos geridos ,21 20, Solvabilidade e Morosidade (%) Rácio BIS 12,81 12,08 13,01 Tier I 7,44 8,12 7,16 Rácio de morosidade 1,00 1,13 1,28 1,02 Rácio de cobertura 174,92 219,36 180,70 166,14 Resultados ()* Margem financeira (sem dividendos) ,58 8, Margem comercial ,92 8, Produto bancário ,17 8, Resultado de exploração ,73 10, Resultado consolidado do exercício (ordinário) ,70 19, Resultado atribuído ao Grupo (ordinário) ,19 18, (*).- Nestas demonstrações de resultados não incidem as mais valias extraordinárias obtidas quer no primeiro trimestre de 2004 (que ao fecho do exercício foram destinadas a dotações extraordinárias), quer no primeiro semestre de 2005 (já que se dotou um fundo no mesmo montante para cobertura de possíveis contingências). Rentabilidade e eficiência ROA 0,80 1,14 1,02 ROE (ordinário) 15,92 21,84 19,70 Eficiência (1) 48,41 44,44 45,03 46,12 Eficiência com amortizações (2) 53,49 49,74 50,74 52,00 A acção e a capitalização Número de acções (milhões) Cotação (euro) 9,59 8,53 9,13 Capitalização bolsista (milhões de euros) Resultado atribuído (ordinário) por acção (euro) 0,4088 0,3975 0,7289 Resultado atribuído (ordinário) diluído por acção (euro) 0,4080 0,3973 0,7276 PER (cotação/resultado atribuído por acção anualizado) 11,73 10,73 12,53 Outros dados Número de accionistas Número de empregados Europa Continental Reino Unido (Abbey) América Latina Gestão Financeira e Participações Número de balcões Europa Continental Reino Unido (Abbey) América Latina (1).- (custos de transformaçåo - comissões compensatórias / produto bancário + serviços não financeiros (líquido)) (2).- (custos de transformaçåo - comissões compensatórias + amortizações / produto bancário + serviços não financeiros (líquido)) Nota: A informação desta publicação não está auditada. A sua elaboração foi feita de acordo com as novas Normas Internacionais de Cotabilidade (NIC)

3 3 Índice Principais indicadores A actividade no semestre Notas explicativas dos mapas financeiros Informação financeira do Grupo Informação por segmentos A acção Santander Central Hispano Gestão Corporativa Responsabilidade Social Corporativa As Chaves do semestre Os mapas financeiros do Grupo Santander foram elaborados segundo as novas normas internacionais de informação financeira (NIIF), o que implicou a introdução de alterações nos princípios contabilísticos, na apresentação dos mapas e na estrutura das áreas de negócio. Toda a informação de 2004 foi reelaborada de acordo com estes critérios. No semestre destacam-se a solidez do negócio comercial, tanto na Europa como em todos os países da América Latina, e os avanços realizados no Abbey (aumento de vendas, estabilização de proveitos e poupança de custos), que situam o Grupo em linha com os seus objectivos para o exercício de O resultado atribuído ao Grupo ascendeu a milhões de euros no semestre, 35,2% superior ao resultado atribuído ordinário do primeiro semestre de sem o Abbey (que contribui com 321 milhões de euros), o crescimento é de 18,2%. O resultado atribuído do segundo trimestre foi de milhões de euros, 15% superior ao obtido no primeiro trimestre. Nestes crescimentos não incidem as mais-valias extraordinárias: 359 milhões no primeiro semestre de 2004 (no fecho do exercício destinaram-se a saneamentos extraordinários) e 717 milhões em 2005 (dotou-se uma provisão pelo mesmo valor para cobertura de possíveis contingências). Os volumes apresentam aumentos no trimestre de 5% em créditos e de 7% em recursos sem operações de venda com acordo de recompra. Em relação a Junho de 2004 os créditos aumentam em 20% e os recursos em 17% (ambos sem o Abbey). Estes crescimentos traduzem-se em fortes aumentos nos proveitos e, sobretudo, no resultado de exploração dos segmentos retalhistas (Comercial Europa Continental: +18,5%; Comercial América Latina: +23,8% em euros; Gestão de Activos e Seguros: +38,5% sem o Abbey). O rácio de eficiência (sem o Abbey, para efeitos comparativos), situa-se nos 44,4%. Incluindo amortizações, nos 49,7%, com melhoria de um ponto percentual face ao primeiro semestre de Com o Abbey os rácios são de 48,4% e de 53,5%, respectivamente. A qualidade do crédito continua a ser excelente, melhorando novamente no trimestre. Incluindo o Abbey, o rácio é de 1,00% e a cobertura de 175%. Sem o Abbey, em termos homogéneos com Junho de 2004, o rácio de morosidade melhora em 15 pontos básicos e o de cobertura em 39 pontos percentuais. O primeiro dividendo por conta dos resultados de 2005, 0,09296 euros por acção, é superior em 12% ao seu equivalente de O Santander foi galardoado como "Melhor Banco do Mundo" pela Euromoney, o primeiro banco espanhol a receber este prémio.

4 4 A actividade no semestre Marco externo geral O Grupo Santander desenvolveu a sua actividade num ambiente onde a economia mundial mantém a sua expansão global, com um crescimento satisfatório (de cerca de 4%) mas com menor intensidade devido fundamentalmente à subida do preço do petróleo nos últimos anos. Por regiões, os EUA e a Ásia emergente continuam a ser os motores do crescimento. A América Latina e a Europa de Leste consolidam a sua expansão. O Japão afirma a sua recuperação, enquanto que a zona Euro é a excepção desta expansão generalizada. Nos EUA, o crescimento situa-se entre os 3,5% e os 4%, acima do seu potencial, apoiado numa sólida base que aponta para uma dinâmica semelhante para o resto do ano. Com uma inflação contida embora com certos riscos altistas, a Fed continuou a subir gradualmente as suas taxas de juro até situar a taxa oficial nos 3,25% em finais de Junho. Na América Latina, as economias mantêm taxas de crescimento próximas dos 4% e os seus equilíbrios fundamentais evoluem favoravelmente. Também a inflação, que em economias como o Brasil e o México tinha subido, começa a regredir. A Zona Euro mantém um débil perfil de crescimento (abrandando para os 1,3% no primeiro trimestre de 2005), influenciado pelo aumento do preço do petróleo, a moderação do ciclo de actividade global e a passada valorização do euro. A inflação mantém-se em cerca dos 2% devido à subida dos preços da energia, com a inflação subjacente nos 1,6%. O BCE mantém a taxa oficial nos 2%. Ao contrário da Zona Euro, Espanha continua a acelerar suavemente o seu crescimento (3,3% no primeiro trimestre de 2005) graças ao dinamismo da procura interna. No Reino Unido as autoridades parecem ter conseguido uma aterragem suave da economia, para taxas de cerca de 2% e uma estabilização da inflação. As taxas mantêm-se actualmente estáveis nos 4,75%, embora se preveja um certo ajuste em baixa. Resumo da evolução do Grupo e negócios Nesta conjuntura, o Grupo Santander mantém a estratégia de crescimento orgânico nos seus mercados tradicionais mediante o impulso do negócio comercial com clientes, baseado numa maior diversificação e melhoria da eficiência comercial e operacional. Na Europa o Grupo dá mostras de uma sólida evolução, o Abbey avança nas prioridades de gestão estabelecidas para 2005 e a América Latina mantém elevados ritmos de crescimento. Reflexo da estratégia e evolução seguidas pelo Grupo Santander, a revista Euromoney concedeu-lhe em 2005 o prémio de "Melhor Banco do Mundo ". Adicionalmente, também foi nomeado melhor Banco de Espanha (pelo quarto ano dos últimos cinco), melhor Banco de Portugal (pelo quarto ano consecutivo), melhor Banco do Chile (pelo sexto ano consecutivo), Melhor Caixa de Rendimento Variável em Espanha e Melhor Tesouraria na América Latina. Todos estes galardões foram concedidos em reconhecimento da liderança demonstrada na aquisição do Abbey, pelo destacado crescimento dos últimos 20 anos, pela liderança em Espanha e pela excelência da concessão na América Latina. Os mapas financeiros de 2005, que se comentam em seguida, foram elaborados segundo os critérios das novas Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF). Adicionalmente, de acordo com a normativa do Banco de Espanha, os mapas a Junho foram adaptados ao novo Plano Geral de Contabilidade, o que implica a reestruturação de algumas rubricas do balanço. Com o objectivo de permitir a comparação com períodos anteriores, foram reelaborados os mapas financeiros de 2004 aplicando a nova regulamentação. Estes mapas não foram auditados. Nas páginas 10 e 11 deste Relatório incluem-se notas explicativas dos principais conceitos afectados pelas alterações da normativa. No primeiro semestre de 2005, o Grupo Santander obteve um resultado atribuído de milhões de euros, 35,2% superior ao resultado atribuído ordinário do primeiro semestre de 2004, ambos calculados segundo as novas normas. Este aumento dos resultados recolhe o efeito da incorporação em 2005 de 321 milhões de euros do Abbey. Sem esta contribuição, o crescimento do resultado atribuído corrente do resto do Grupo Santander situa-se nos 18,2%. O resultado por acção situou-se nos 0,4088 euros, 2,9% superior ao resultado por acção ordinário do primeiro semestre de 2004, e o resultado diluído por acção nos 0,4080 euros. A rentabilidade dos fundos próprios (ROE) situa-se no semestre nos 15,9%, face aos 21,8% em igual período de Esta queda deve-se ao aumento de fundos próprios motivado pelo aumento de capital destinado à aquisição do Abbey, entidade que ainda não atingiu todo o seu potencial em resultados. A eficiência situa-se nos 48,4% (sem o Abbey, nos 44,4%). Se incluirmos as amortizações, a eficiência ficaria nos 53,5% para o total do Grupo e nos 49,7% sem o Abbey, este último com uma melhoria de um ponto percentual. O rácio de morosidade, também sem o Abbey, para efeitos de comparação homogénea, melhora em 0,15 pontos percentuais e a cobertura em 39 p.p. relativamente a Junho de No presente Relatório, os dados de resultados e balanço do Grupo, assim como os seus pormenores, são apresentados com e sem o Abbey. A comparação interanual com 2004 e os comentários são realizados relativamente aos dados sem o Abbey, dado que ao serem comparativamente homogéneos, oferecem uma visão mais correcta da evolução do Grupo entre ambos os períodos.

5 A actividade no semestre 5 Os resultados do Grupo sem o Abbey mostram: Aumento de 8,7% na margem comercial (margem básica mais seguros), com crescimento mais equilibrado entre os seus componentes. Menor aumento dos custos de exploração (+6,3%) que dos proveitos. Forte redução das dotações para insolvências de crédito (-32,8%), devido à elevada qualidade do risco de crédito e aos níveis atingidos de cobertura, em muitos casos já no limite máximo estabelecido pelo Banco de Espanha para a provisão genérica. Aumento do resultado antes de impostos ordinário (sem o Abbey), de 19,8% em comparação com o primeiro semestre de 2004, em linha com o aumento do resultado atribuído (+18,2%). Esta evolução, ao contrário de períodos anteriores, apenas se vê afectada pelas variações das taxas de câmbio. Os crescimentos indicados são correspondentes aos resultados ordinários, pelo que não incidem as mais-valias extraordinárias obtidas no primeiro semestre de 2004 (359 milhões de euros, que, no fecho do exercício, se destinaram a saneamentos extraordinários) nem no primeiro semestre de 2005 (717 milhões de euros devido à alienação da participação no The Royal Bank of Scotland, já que se dotou uma provisão pelo mesmo valor para cobertura de possíveis contingências). Para o efeito, o notável crescimento dos resultados do Grupo apoiou-se nas áreas operativas, tanto da Europa como da América Latina, e especialmente nas mais relacionadas com a banca comercial que, sem o Abbey, apresentam aumentos de 10,9% na margem comercial, 20,0% no resultado de exploração e de 33,8% no resultado antes de impostos. A Gestão Financeira e Participações atinge, pelo contrário, menores resultados devido aos menores proveitos obtidos na carteira ALCO e ao impacto negativo da posição estrutural das taxas de câmbio. No nível principal de segmentação ou nível geográfico, apresentam-se quatro segmentos: três áreas operativas mais a Gestão Financeira e Participações. As áreas operativas reúnem a totalidade de negócios que o Grupo desenvolve nas mesmas e são elas: Europa Continental, Reino Unido (Abbey) e América Latina. Sem considerar o negócio no Reino Unido proveniente do Abbey, que é apenas integrado em 2005, os outros dois grandes segmentos apresentam crescimentos em euros nos proveitos, no resultado de exploração e no resultado atribuído do Grupo. A Europa Continental, que contribui com 56% do resultado atribuído das áreas operativas, dá provas no primeiro semestre de 2005 de um notável aumento dos proveitos face à boa evolução da margem financeira, custos quase planos e menores necessidades de saneamentos devido ao efeito que a elevada qualidade do risco teve na aplicação das NIIF. O resultado atribuído eleva-se assim para os milhões de euros, superior em 40,6% ao de igual semestre de Este resultado é suportado pelos crescimentos de todas as unidades da banca comercial (Rede Santander Central Hispano, Banesto, Santander Consumer, Portugal e Banif), assim como de gestão de activos e da banca "wholesale". Na Rede Santander Central Hispano e confirmando a tendência referida no trimestre anterior, o aumento de volumes está a ser transferido em maior medida para a margem financeira, o que permitiu melhorar o seu crescimento para os 7,3%. Esta evolução, em conjunto com um novo trimestre excelente em termos de controlo de custos, situa o aumento do resultado de exploração nos 15,8%. A menor necessidade de provisões para insolvências aumenta o resultado atribuído do semestre 45,9% face a igual período de No Banesto, um aumento do produto bancário de 8,0%, os custos controlados e os saneamentos moderadamente crescentes são as notas de maior destaque na sua evolução durante o primeiro semestre, que lhe permitem uma nova melhoria na eficiência e aumentos de 15,3% no resultado de exploração e de 15,5% no resultado atribuído. O Santander Consumer manteve em 2005 a sua tendência de elevado crescimento da actividade e dos proveitos, o que se reflecte no resultado de exploração de 24,8% (+18,7% a perímetro constante). As menores dotações para insolvências aumentam o resultado atribuído em 45,8% face a igual período de 2004 (+37,2% a perímetro constante). No segundo trimestre o Santander Consumer concluiu a aquisição do banco norueguês Bankia, especialista em empréstimos revolving através de cartões de crédito. A fusão desta empresa com a Elcon, prevista ainda antes do final de 2005, situará o Santander Consumer como líder no mercado de financiamento ao consumo na Noruega. Em Portugal, o produto bancário aumenta 11,0% com base na margem financeira e, sobretudo, nas comissões, o que, em conjunto com custos planos, implica um aumento do resultado de exploração de 22,0% e do resultado atribuído de 40,0%. Em termos de actividade, um muito bom comportamento do crédito, com fortes aumentos na produção de hipotecas e em empresas. O Reino Unido (Abbey) obteve no semestre 321 milhões de euros (220 milhões de libras) de resultado atribuído, que representa 12% das áreas operativas, após um segundo trimestre que supera o primeiro, em termos de proveitos, margens e resultados. Durante este período reforçou-se a equipa directiva e a gestão concentrou-se em recuperar as vendas e em implementar o programa de redução de custos, o que se

6 6 A actividade no semestre traduz em avanços nas prioridades de gestão estabelecidas para o exercício: estabilizar os proveitos recorrentes, melhorar a produtividade das vendas e reduzir os custos. De destacar a melhoria no segundo trimestre das vendas dos principais produtos (hipotecas e depósitos), assim como das contas, cartões e produtos de investimento, que contribuem para estabilizar os proveitos do semestre face ao anterior. Também em termos de critérios locais, os gastos antes dos custos de reestruturação diminuíram em 118 milhões de euros face ao primeiro semestre de A América Latina contribui com 32% do resultado atribuído das áreas operativas e situa-se nos 900 milhões de euros, com um aumento de 15,7% face ao primeiro semestre de 2004 e de 29,9% face ao segundo. O forte impulso da actividade e dos proveitos de negócios com clientes, muito superiores aos dos custos, e as menores dotações para insolvências por aplicação das NIIF são as principais notas da sua evolução. Em dólares, a sua moeda de gestão, o resultado atribuído atingiu os milhões (+21,3%). O Brasil manteve no primeiro semestre as suas elevadas taxas de actividade com clientes (+30% em créditos; +25% em depósitos mais fundos) que se traduzem numa boa evolução do negócio comercial. Pelo contrário, débil evolução do negócio financeiro afectado pelas subidas das taxas de juros e pela tendência negativa da sua curva, contrabalançado pelas vendas de carteiras e participações. O conjunto de proveitos em euros aumenta 19,3% em linha com o aumento do resultado de exploração (+18,5%). O resultado atribuído total, 317 milhões de euros, aumenta 7,7% (em dólares, 408 milhões e +12,8%). Dentro do seu plano estratégico concentrado no crescimento rentável, o México manteve no semestre os fortes ritmos de expansão do passado exercício, que se traduzem em novos aumentos de quota em créditos (principalmente em consumo) e em recursos, basicamente em fundos de investimento. Reflexo desta elevada actividade com clientes e das maiores margens, o crescimento dos proveitos ganhou em qualidade e diversificação. O aumento da margem comercial já atinge os 14,2% em euros, superando o dos custos (+12,8%) que recolhe o aumento de estrutura e das maiores necessidades comerciais. No global, o resultado de exploração aumenta 20,1% em euros e o resultado atribuído em 17,8%, para os 189 milhões de euros (em dólares, 243 milhões e +23,4%). O Chile também continua a concentrar a sua estratégia no crescimento rentável dos negócios comerciais, especialmente nos segmentos retalhistas, e no aumento do número e vinculação dos clientes. Do ponto de vista do negócio, esta acção reflecte-se em fortes aumentos nos créditos e nos depósitos mais fundos de investimento. Relativamente aos resultados, todas as margens aumentam, destacando-se a margem comercial (+16,3% em euros). A ligeira redução nominal dos custos e os saneamentos totais semelhantes aos de 2004 levam a fortes crescimentos do resultado de exploração (+36,2%) e do resultado atribuído (+45,8%), que se situa nos 157 milhões de euros (em dólares: 201 milhões com um crescimento de 52,8%). A Argentina continua o seu processo de recuperação de resultados, e dos restantes países destacam-se, pelo seu aumento em resultados, Porto Rico (+9,8%, para os 27 milhões de euros) e a Colômbia (+69,4%, para os 22 milhões de euros). No nível secundário, ou por negócios, fazemos a distinção entre Banca Comercial, Gestão de Activos e Seguros e Banca "Wholesale" Global, cuja soma equivale à das três áreas operativas geográficas do nível principal. O negócio da Banca Comercial, que representa 83% do total dos proveitos das áreas operativas e 75% do resultado antes de impostos, deu provas de uma boa evolução no semestre. Sem contar com a contribuição do negócio comercial do Abbey, o resto da banca comercial do Grupo apresenta um crescimento do seu resultado de exploração de 20,0% e do seu resultado antes de impostos de 33,8% relativamente a igual semestre de Na Europa Continental o aumento foi de 18,5% no resultado de exploração e de 37,7% no resultado antes de impostos. Na América Latina os crescimentos são de 23,8% e de 24,9%, respectivamente, impulsionados pela desagregação do negócio com clientes nos principais mercados. Durante o segundo trimestre a Gestão de Activos e Seguros avançou na sua consolidação como negócio global. Assim, unificou a marca comercial das gestoras em todos os países e mercados onde opera, que passa a denominar-se Santander Asset Management, e criou a Unidade Global de Seguros, que integra a actividade em Espanha e na América Latina. No semestre, a área obteve um resultado antes de impostos de 379 milhões de euros, que representa 9% do total das áreas operativas, com um crescimento, sem incluir o Abbey, de 44,2% face ao primeiro semestre de O total dos proveitos obtidos pelo Grupo nos produtos geridos a partir deste segmento (fundos de investimento, de pensões e seguros) ascendeu no primeiro semestre de 2005 a milhões de euros, 63,0% superior ao valor de Sem considerar o Abbey, o aumento é de 16,7% e mostra a capacidade de inovação e de gestão do Grupo neste negócio, e a distribuição das nossas redes.

7 A actividade no semestre 7 A Banca "Wholesale" Global, que representa 16% do resultado antes de impostos das áreas operativas, apresenta um aumento inter anual de 29,5% no seu resultado antes de impostos para os 638 milhões de euros. Este crescimento é consequência de um aumento dos proveitos em linha com o dos custos, que implica um crescimento do resultado de exploração de 11,7%, e das menores necessidades de saneamento. Em relação ao primeiro semestre de 2004, a evolução dos proveitos vê-se afectada positivamente pela maior actividade com clientes e pelas mais-valias realizadas e negativamente por uma menor contribuição por conta própria nas tesourarias latino-americanas. Em resumo, esta análise do mapa de negócios mostra o esforço do Grupo em crescer em termos de volumes e em aumentar os proveitos potenciando a actividade com clientes em todas as geografias e negócios, enquanto controlando os gastos e mantendo uma excelente qualidade dos riscos. Resultados Grupo Santander Numa visão mais detalhada da conta de resultados do Grupo, a margem financeira situa-se nos milhões de euros. Sem o Abbey atinge os milhões de euros, 6,7% superior ao primeiro semestre de 2004, devido ao aumento em volumes se ter transferido em maior medida para os proveitos das áreas comerciais. A Europa Continental e a América Latina (sem o Abbey, para estabelecer uma comparação homogénea) aumentam no seu conjunto 10,0%. De acordo com a nova normativa, o custo das acções preferenciais passou a ser contabilizado na margem financeira. Até Junho de 2005, este custo foi, para o total do Grupo, de 169 milhões de euros. Relativamente ao primeiro semestre de 2004 regista-se (sem incluir o Abbey) um decréscimo de 12,0%. O total das comissões e da actividade de seguros (sem o Abbey) aumenta 7,8% relativamente ao primeiro semestre de 2004, com um aumento moderado na Europa e notável (+14,3%) na América Latina, apresentando uma boa evolução trimestral. Por produtos, sobressaem os fundos de investimento e pensões (+10,7%), os seguros (+31,2%), e a recuperação das comissões provenientes de valores (+5,7%). Por seu lado, os resultados por equivalência patrimonial aumentaram 58,5% sem o Abbey, principalmente devido à maior contribuição da Cepsa. Assim, a margem comercial do Grupo (sem o Abbey) atinge os milhões de euros, aumentando 8,7% em termos inter anuais. Este crescimento é praticamente idêntico no produto bancário (+8,5%), já que o impacto negativo que tiveram nos resultados por operações financeiras a redução do valor de algumas carteiras latino-americanas e os menores proveitos obtidos da gestão do risco estrutural da matriz é compensado, praticamente na totalidade, pelos maiores ROF de clientes e pelo efeito positivo que a aplicação das NIIF teve sobre a valorização de derivados. Por seu lado, o líquido dos proveitos menos os custos dos serviços não financeiros sem o Abbey, 129 milhões de euros, aumenta 18,0% em relação ao primeiro semestre de Esta rubrica engloba resultados provenientes das sociedades consolidáveis não financeiras (como imobiliárias e sociedades de renting, entre outras). Os custos de exploração aumentam 6,3% sem o Abbey devido aos esforços comerciais e à maior infra-estrutura nalguns países (Brasil e México) e ao efeito perímetro das aquisições do Santander Consumer. Este crescimento dos gastos, inferior ao dos proveitos, traduzse numa melhoria de 0,6 pontos percentuais no rácio de eficiência que, sem o Abbey, se situa nos 44,4%. Se incluirmos as amortizações, o rácio fica nos 49,7% (-1,0 pontos percentuais face ao primeiro semestre de 2004). O crescimento do resultado de exploração sem o Abbey foi de 10,5%. Este aumento baseia-se no conjunto das áreas operativas, que aumentam 19,6% (o segmento de Gestão Financeira e Participações apresentou uma menor contribuição que em 2004 devido aos menores proveitos das carteiras ALCO e à menor contribuição da posição centralizada de câmbio). Incorporando o Abbey, o resultado de exploração do Grupo atinge os milhões de euros, 26,7% superior ao obtido até Junho de A imparidade no Grupo situa-se nos 693 milhões de euros, das quais a maior parte são dotações líquidas para créditos (672 milhões). Relativamente ao primeiro semestre de 2004 e sem considerar o Abbey, as dotações para créditos reduziram-se em 32,8%. A elevada qualidade do crédito, a aplicação das NIIF e as menores dotações por risco-país explicam esta evolução. Por seu lado, a rubrica de "outros resultados" é negativa no primeiro semestre de 2005 em 217 milhões de euros, face aos 106 milhões, também negativos, do primeiro semestre do passado exercício. Após dedução destes saneamentos, a dotação para impostos e os minoritários, o resultado atribuído ao Grupo, antes de incluir o Abbey, situa-se nos milhões de euros, com um aumento de 18,2% face ao resultado atribuído ordinário obtido no primeiro semestre de Incorporando os 321 milhões contribuídos pelo Abbey, o resultado atribuído total do Grupo foi de milhões de euros, o que implica 664 milhões e 35,2% mais que o resultado atribuído ordinário do mesmo período de 2004.

8 8 A actividade no semestre Balanço Grupo Santander Ao concluir o mês de Junho 2005, o Grupo Santander totaliza activos de milhões de euros. Se a este valor se somar o conjunto de recursos geridos fora de balanço, a dimensão global do Grupo atinge os milhões de euros. A actividade com clientes, reflectida nos créditos e recursos de clientes geridos, ascende a e milhões de euros, respectivamente. A incorporação do Abbey em Dezembro de 2004 explica em boa parte o seu forte crescimento inter anual (+103,7% e +79,1%, respectivamente) e a maior diversificação geográfica do negócio. Em termos concretos e para os créditos, a Europa Continental implica 47%, o Reino Unido 42% e a América Latina 11% do total do Grupo. No caso dos recursos de clientes geridos, as percentagens são de 45%, 36% e 19%, respectivamente. O trimestre manteve níveis de actividade elevados, conforme demonstrado pelo facto de os créditos terem aumentado 5% nesse período e os recursos de clientes sem operações de venda com acordo de recompra 7%. Analisa-se em seguida a evolução do Grupo nos últimos doze meses, sem ter em conta a incorporação do Abbey, para apresentar uma visão homogénea. O investimento a crédito bruto do Grupo, sem o Abbey, situase nos milhões de euros, 19,3% mais que em Junho de 2004 (+19,8% sem efeito das securitizações). Em Outros Sectores Residentes o crescimento inter anual foi de 18,4% e, dentro deste último, destaca-se o aumento de 24,0% do crédito com garantia real (ambos sem securitizações). Por seu lado, o crédito ao sector não residente apresenta um aumento de 22,8%. Atendendo à distribuição geográfica (segmentos principais) do investimento a crédito, a Europa Continental apresenta um crescimento conjunto de 17%. Em Espanha, a Rede Santander Central Hispano aumenta 16% e o Banesto 24%, enquanto que Portugal o faz em 8% e o Santander Consumer 36%, todos eles sem o efeito das securitizações. Por seu lado, a América Latina reflecte um crescimento de 33% em euros. Em moeda local o aumento é de 20%, com notáveis aumentos em todos os grandes países: +30% no Brasil, +25% no México, excluída a promissória Fobaproa, e +14% no Chile. Quanto ao passivo, os recursos de clientes em balanço sem o Abbey ascendem a milhões de euros, com um crescimento de 17,6%. Dentro destes, os depósitos sem operações de venda com acordo de recompra aumentam 12,5%, os débitos representados por títulos 42,0% e os passivos subordinados 5,2%, enquanto o crescimento dos passivos por contrato de seguros é de 41,4%. Fora do balanço, os fundos de investimento aumentam 10,3% desde Junho de 2004 e os planos de pensões 22,1%. Em resumo, os recursos de clientes geridos (dentro e fora de balanço) sem o Abbey contabilizam milhões de euros no termo do primeiro semestre de 2005, com um aumento de 16,1% face a igual data de 2004, percentagem que é de 13,3% se eliminarmos o impacto das taxas de câmbio. Atendendo à distribuição geográfica dos saldos, na Europa Continental o conjunto dos recursos geridos de clientes aumenta 9%. Em Espanha, onde se concentram mais de 80% dos saldos da Europa Continental, os recursos em balanço aumentam 12% e os de fora de balanço 6%. Em Espanha mantém-se a posição de liderança em fundos de investimento com uma quota em património de cerca de 26%. Em Portugal ocupamos o segundo lugar em fundos de investimento, com uma quota de 18,3%. Na América Latina o conjunto de recursos geridos, dentro e fora de balanço, aumenta 29% em euros (+15% isolado o efeito da taxa de câmbio). Em moeda local, e atendendo à distribuição por rubricas, em depósitos sem operações de venda com acordo de recompra, todos os países aumentam a taxas de dois dígitos, destacando-se a Venezuela (+62%), o Brasil, a Colômbia e Porto Rico, com taxas de cerca de 39%, enquanto que o Chile e o México o fazem a taxas de 30% e 15%, respectivamente. Em fundos de investimento o aumento da região foi de 20% sem taxas de câmbio, destacando-se a Argentina, Porto Rico, México e Colômbia. Em planos de pensões todos os países aumentam para um crescimento conjunto de 17% sem taxas de câmbio. Adicionalmente, e dentro da sua estratégia global de financiamento, no primeiro semestre de 2005 o Grupo realizou emissões de títulos hipotecários pelo valor de milhões de euros a prazos entre 7 e 15 anos, assim como emissões de dívida sénior por um contravalor de milhões, e emissões de dívida subordinada pelo valor de 800 milhões de euros. Em complemento, realizou-se uma colocação de participações preferenciais pelo valor de milhões de euros. Por outro lado, no primeiro semestre do presente exercício produziu-se o vencimento natural de emissões de dívida sénior por um valor conjunto de milhões de euros, um dos títulos hipotecários por 226 milhões de euros, assim como a amortização antecipada de duas emissões de preferenciais (no conjunto 506 milhões de euros) e de emissões de dívida subordinada por um contravalor total de milhões de euros. O goodwill, incluindo o Abbey, situa-se no final do primeiro semestre de 2005 nos milhões de euros. Os fundos próprios do Grupo Santander, aplicando critérios do Banco Internacional de Pagamentos de Basileia (BIS), ascendem a milhões de euros, excedendo em

9 A actividade no semestre 9 milhões o mínimo exigido. O rácio BIS situa-se nos 12,81%, o Tier I nos 7,44% e o core capital nos 5,35%. No mês de Julho a agência de qualificação Standard & Poor s confirmou os seus ratings, melhorando de estável para positiva a perspectiva do Banco Santander Central Hispano e das suas principais filiais na Europa. Esta perspectiva positiva reflecte o potencial favorável impacto da reestruturação da Abbey nos resultados do Grupo, a boa evolução de outras unidades de negócio, a recuperação dos rácios de capital e a manutenção de uma elevada qualidade de activos. Gestão do Risco O rácio de morosidade do Grupo fecha o semestre nos 1,00% e o de cobertura nos 175%. O Abbey apresenta um rácio de morosidade de 0,80% e de cobertura de 74%, melhores que os apresentadas no fecho do primeiro trimestre (0,84% e 72%, respectivamente). Sem o Abbey, o rácio de morosidade do Grupo situa-se nos 1,13%, com melhoria de 8 pontos básicos no trimestre e 15 relativamente a Junho de A cobertura com provisões dos saldos duvidosos, 219%, também melhora face ao primeiro trimestre (+17 pontos percentuais) e nos últimos doze meses (+39 pontos percentuais). As dotações para insolvências líquidas de recuperação de falidos (sem incluir o Abbey para uma comparação em termos homogéneos com 2004) foram de 513 milhões de euros no primeiro semestre de 2005, 32,8% inferiores às registadas no mesmo período de As dotações específicas acumuladas até Junho, líquidas dos activos pendentes recuperados, ascenderam a 270 milhões, 29,8% superiores às de igual período de 2004, devido às maiores dotações na América Latina, principalmente devido ao efeito da taxa de câmbio, ao Santander Consumer e ao crescimento da carteira. O custo anualizado relativamente aos créditos mantém-se estável, situando-se nos 0,23% face aos 0,21% em igual período do ano anterior. Em Espanha o rácio de morosidade continua em mínimos históricos, mantendo-se no trimestre nos 0,59% e melhorando em 8 pontos básicos relativamente a Junho de A cobertura dos saldos duvidosos situa-se acima dos 300%, com um crescimento inter anual de 65 pontos percentuais. Em Portugal, num contexto económico ainda débil, o rácio de morosidade é de 1,38%, com diminuição de 30 pontos básicos no trimestre e praticamente em linha com os 1,30% que registava há doze meses. A cobertura é de 217%, tendo aumentado 35 pontos percentuais no trimestre e 44 pontos percentuais nos últimos doze meses. O Santander Consumer diminui o seu rácio de morosidade no trimestre em 19 pontos básicos para os 2,25%. A cobertura com provisões mantém-se nos 129%. Na América Latina o rácio de morosidade situa-se nos 2,17%, após ter melhorado 56 pontos básicos no trimestre, principalmente devido à diminuição dos saldos duvidosos na Argentina. Nos últimos doze meses diminuiu 1,03 pontos percentuais. A cobertura com provisões atinge os 181%, com aumento de 21 pontos percentuais no trimestre e de 37 pontos percentuais desde Junho de Relativamente à gestão do risco de mercado, durante o segundo trimestre do ano o risco de negociação, medido em termos de VaRD, manteve-se estável com um VaRD médio de 18,7 milhões de euros. Em finais de Maio aumentam-se as posições de títulos de crédito a longo prazo no México, atingindo os máximos de VaRD do trimestre, 20,4 milhões de euros. O mínimo atingiu-se em finais de Junho, 17,6 milhões de euros, como consequência da redução do risco no Brasil. Dividendos Após o pagamento no passado dia 1 de Maio do quarto dividendo com imputação aos resultados de 2004 por um valor integral de 0,0842 euros por acção, o dividendo total distribuído com imputação aos resultados de 2004 ascendeu a 0,3332 euros por acção, superior em 10% ao abonado com imputação aos resultados de A partir do próximo dia 1 de Agosto proceder-se-á ao pagamento do primeiro dividendo por conta dos resultados de 2005, por um valor integral de 0,09296 euros por acção, superior em 12% ao pago sob a forma de primeiro dividendo por conta do exercício de Taxas de câmbio: Paridade 1 euro=moeda Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) Jan-Jun 05 Jan-Jun Dólar EUA 1,2848 1,2263 1,2092 1,3621 1,2155 Libra esterlina 0,6859 0,6732 0,6742 0,7050 0,6708 Real brasileiro 3,2929 3,6410 2,8351 3,6177 3,7851 Novo peso mexicano 14, , , , ,0706 Peso chileno 744, , , , ,2360 Bolívar venezuelano 2.659, , , , ,8428 Peso argentino 3,7455 3,5723 3,4931 4,0488 3,6040

10 10 Notas explicativas dos mapas financeiros Notas explicativas dos mapas financeiros No dia 1 de Janeiro de 2005 entraram em vigor em Espanha as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF), de aplicação obrigatória para os grupos de sociedades por quotas. Em consequência, para uma adequada interpretação dos mapas financeiros apresentados neste Relatório, há que ter em consideração os princípios contabilísticos descritos na Nota 1 das últimas contas anuais apresentadas pelo Grupo Santander, e as alterações normativas que se indicam de seguida. No que respeita aos valores correspondentes ao exercício de 2004, reelaboraram-se retroactivamente as contas, aplicando-se os novos critérios, não se encontrando as mesmas ainda auditadas. a) Comissões financeiras: As comissões de abertura de créditos e de concessão de empréstimos que não equivalham a gastos directamente incorridos com a formalização das operações, calendarizam-se ao longo da vida da operação como mais um componente da rentabilidade efectiva do crédito ou empréstimo, embora valores limitados das mesmas sejam recolhidos noutros resultados de exploração no momento da sua cobrança. Anteriormente estas comissões eram recolhidas integralmente nos resultados no momento da concessão das operações. b) Operativa com derivados: Com a entrada em vigor das NIIFs, o valor de todos os derivados devem ter por base o seu valor razoável, determinado, sempre que seja possível, pelo seu valor de mercado, registando-se, como regra geral, as alterações do referido valor na conta de perdas e ganhos. Anteriormente apenas podiam recolherse nos resultados as variações de valor caso se tratassem de derivados contratados em mercados organizados. Caso contrário, se a avaliação resultava em perdas potenciais, estas eram recolhidas em resultados, enquanto que caso se tratassem de lucros potenciais estes não podiam ser contabilizados até à sua materialização efectiva ou compensação com menos-valias em instrumentos da mesma divisa. c) Activos financeiros disponíveis para venda: Nesta rubrica figura uma carteira que é substancialmente semelhante à anterior carteira de investimentos correntes. A diferença básica no tratamento da mesma relativamente à normativa anterior baseia-se no facto de as alterações no valor razoável dos activos classificados nesta carteira deverem ser registadas, tanto caso sejam positivas como negativas, no património da sociedade. Quando essas variações de valor se materializem, serão recolhidas nas perdas e ganhos. A normativa anterior era semelhante mas apenas no saneamento das menos-valias. d) Provisões para insolvências: A nova normativa pede um teste de imparidade para todos os activos. Neste sentido, o Banco de Espanha introduz a necessidade de constituir uma provisão por perdas inerentes, que são as que têm todas as operações de risco contraídas pela entidade desde o momento inicial da sua concessão. Esta nova provisão substitui as anteriores provisões, genérica e estatística. Estabelece também limites, máximo e mínimo, desta provisão e um mecanismo de dotação anual da mesma que contempla, por um lado, a variação do crédito

11 Notas explicativas dos mapas financeiros 11 durante o ano, e por outro, as dotações específicas realizadas durante o exercício para duvidosos concretos. e) Fundo de pensões: A nova normativa permite aplicar o denominado "foco da banda de flutuação" aos ganhos e perdas actuariais, diferindo a recolha nos resultados das diferenças de excedam os 10% dos compromissos num prazo máximo de cinco anos. Este foco é também aplicável ao défice que surgiu em 2000 devido à aplicação da normativa sobre pensões emitida em 1999, e que devia ser amortizada durante 10 anos, tanto quanto este défice esteja dentro da banda de flutuação dos 10%. f) Goodwill: Até agora, o goodwill devia ser amortizado de forma sistemática durante um prazo que podia chegar aos 20 anos. Com a nova regulamentação, o goodwill deixa de ser amortizado e deve ser submetido, no mínimo anualmente, a um teste de imparidade para se determinar se continua a manter o seu valor ou pelo contrário deve registar-se a eventual imparidade contra perdas e ganhos. g) Operações com instrumentos de capital próprios: Desde a entrada em vigor da nova regulamentação os resultados obtidos da negociação de acções próprias são recolhidos como variações no património e o seu valor permanece fixo no custo de aquisição. Com a normativa anterior eram recolhidos na conta de perdas e ganhos. h) Capital com natureza de passivo financeiro: O custo de alguns instrumentos de capital, como as participações preferenciais, que têm uma retribuição periódica contratual, passa a ser recolhido como custo financeiro, enquanto que com a normativa anterior era recolhido como resultado atribuído à minoria. i) Perímetro de consolidação: Até agora, nos mapas financeiros consolidados dos grupos de crédito apenas se consolidavam pelo método de integração global as entidades financeiras e as sociedades que implicavam um prolongamento da actividade do banco ou fossem meras sociedades instrumentais. Adicionalmente, integravam-se por aplicação do método de equivalência patrimonial as companhias de seguros e outras sociedades cuja actividade não tivesse que ver com a actividade financeira, tais como sociedades industriais, comerciais ou imobiliárias. A nova regulamentação amplia o perímetro de consolidação a todas as sociedades que formam o grupo onde se tenha o controlo de gestão. Neste sentido, os resultados correspondentes à actividade desenvolvida pelas companhias de seguros do Grupo são consolidados por integração global ao longo da conta de perdas e ganhos. Os resultados de exploração contribuídos pelas restantes sociedades consolidáveis não financeiras são apresentados agrupados nas rubricas de "Serviços não financeiros" e de "Gastos gerais não financeiros". Por último, os resultados contribuídos pelas sociedades não consolidáveis relativamente às quais se tem uma influência significativa na sua gestão são apresentados na rubrica "Resultados por equivalência patrimonial ". De todas as alterações assinaladas anteriormente, as duas que mais afectam a conta de resultados, sempre de forma positiva, são a não amortização de goodwill e as menores necessidades de dotações para insolvências.

12 12 Informação financeira do Grupo Resultados Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Margem financeira (sem dividendos) ,03 Rendimentos de instrumentos de capital (34) (13,93) Margem financeira ,65 Resultados por equivalência patrimonial ,46 Comissões líquidas ,79 Actividade de seguros ,11 Margem comercial ,75 Resultados líquidos de operações financeiras ,97 Produto bancário ,50 Serviços não financeiros ,11 Gastos não financeiros (77) (69) (81) 12 (14,60) Outros resultados de exploração (50) (50) (27) (23) 84,15 Custos de exploração (5.206) (3.935) (3.700) (235) 6,34 Custos de transformação (4.717) (3.521) (3.291) (230) 7,00 Custos com pessoal (2.833) (2.178) (2.054) (123) 6,00 Gastos gerais (1.883) (1.344) (1.236) (107) 8,67 Amortizações (489) (414) (409) (4) 1,02 Resultado de exploração ,52 Imparidade (693) (534) (838) 304 (36,29) Crédito (672) (513) (765) 251 (32,84) Goodwill (2) 2 (100,00) Outros activos (21) (21) (71) 51 (71,11) Outros resultados (217) (277) (106) (172) 162,72 Resultados antes de impostos (ordinário) ,77 Imposto sobre sociedades (649) (509) (420) (89) 21,27 Resultado da actividade corrente ,47 Resultados de operações interrompidas (líquido) (3) (75,12) Resultado consolidado do exercício (ordinário) ,32 Resultado atribuído a minoritários ,12 Resultado atribuído ao Grupo (ordinário) ,17 Mais valias líquida e extraordinários 359 (359) (100,00) Resultado atribuído ao Grupo (inclui extraordinários) (16) (0,72) Promemoria: Activos totais médios ,76 Fundos próprios médios* ,39 (*) Variação com Abbey Margem financeira (sem dividendos) * * Margem comercial (sem dividendos) * * 1T 04 2T 04 3T 04 4T 04 1T 05 2T 05 (*) Sem Abbey (*) Sem Abbey 1T 04 2T 04 3T 04 4T 04 1T 05 2T 05

13 Informação financeira do Grupo 13 Por trimestres T 2T 3T 4T 1T 2T Margem financeira (sem dividendos) Rendimentos de instrumentos de capital Margem financeira Resultados por equivalência patrimonial Comissões líquidas Actividade de seguros Margem comercial Resultados líquidos de operações financeiras Produto bancário Serviços não financeiros Gastos não financeiros (38) (43) (32) (32) (35) (42) Outros resultados de exploração (18) (9) (21) (15) (13) (37) Custos de exploração (1.833) (1.867) (1.869) (1.964) (2.591) (2.615) Custos de transformação (1.633) (1.657) (1.660) (1.744) (2.311) (2.405) Custos com pessoal (1.017) (1.038) (1.048) (1.134) (1.384) (1.450) Gastos gerais (617) (620) (612) (610) (928) (956) Amortizações (200) (209) (209) (221) (280) (209) Resultado de exploração Imparidade (366) (472) (496) (509) (291) (402) Crédito (328) (436) (471) (337) (281) (391) Goodwill (2) (136) Outros activos (35) (36) (25) (36) (10) (10) Outros resultados (100) (6) 48 (180) (144) (72) Resultados antes de impostos (ordinário) Imposto sobre sociedades (189) (231) (196) 19 (314) (334) Resultado da actividade corrente Resultados de operações interrompidas (líquido) Resultado consolidado do exercício (ordinário) Resultado atribuído a minoritários Resultado atribuído ao Grupo (ordinário) Mais valias líquida e extraordinários (831) Resultado atribuído ao Grupo (inclui extraordinários) (60) Resultado de exploração Resultado atribuído ao Grupo (ordinário)* * 2.025* ** 1.198** 1T 04 2T 04 3T 04 4T 04 1T 05 2T 05 1T 04 2T 04 3T 04 4T 04 1T 05 2T 05 (*) Sem Abbey (*) Sem mais-valías e saneamentos extraordinários (**) Sem Abbey

14 14 Informação financeira do Grupo Comissões líquidas e actividade de seguros Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Comissões de serviços ,57 Cartões ,59 Seguros ,04 Administração de contas ,74 Efeitos comerciais (5) (3,73) Passivos contingentes ,11 Outras operações (48) (18,21) Fundos de investimento e pensões ,73 Valores e custódia ,74 Comissões líquidas ,79 Actividade de seguros ,11 Comissões líquidas e actividade de seguros ,82 Custos de exploração Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Gastos de pessoal ,00 Gastos gerais: ,67 Tecnologia e sistemas (8) (4,35) Comunicações ,64 Publicidade ,33 Imóveis e instalações (3) (1,15) Impressos e material de escritório ,86 Contribuições ,46 Outros ,30 Custos de transformação ,00 Amortizações ,02 Custos de exploração ,34 Imparidade Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Para insolvências (169) (18,38) Para risco-país (0) (0) 38 (38) Activos em suspenso recuperados (256) (235) (191) (44) 22,97 Total (251) (32,84)

15 Informação financeira do Grupo 15 Balanço Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais , Carteira de negociação , Valores representativos de dívida , Crédito a clientes Outros valores de capital , Outros , Outros activos financeiros ao justo valor Crédito a clientes Outros Activos financeiros disponíveis para a venda (8.024) (12,55) Valores representativos de dívida (4.217) (7,64) Outros valores de capital (3.807) (43,39) Carteira de crédito , Depósitos em entidades de crédito , Crédito a clientes , Outros , Participações , Activos fixos e intangíveis , Goodwill , Activos por seguros e resseguros (1.868) (94,72) Outros activos , Total activo , Passivo e capitais próprios Carteira de negociação , Depósitos de clientes Débitos representados por títulos Outros , Passivos financeiros e custo amortizado , Depósitos de bancos centrais e entidades de crédito , Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos , Passivos subordinados , Outros passivos financeiros , Passivos por contrato de seguros , Provisões , Outros passivos , Capital com natureza de passivo financeiro , Interesses minoritários , Ajustes ao património por valorização , Capital , Reservas , Resultado atribuído ao Grupo (16) (0,72) Menos: dividendos e retribuições (581) (581) (581) (1.311) Total passivo e capitais próprios , Recursos de clientes fora do balanço , Total de fundos geridos ,

16 16 Informação financeira do Grupo Crédito a clientes Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Crédito à Administração Pública (2.389) (37,44) Crédito a outros sectores residentes , Crédito com garantia real , Outros créditos , Crédito ao sector não residente , Crédito com garantia real , Outros créditos , Crédito a clientes (bruto) , Fundo de provisão para insolvências , Crédito a clientes (líquido) , Promemoria: Activos duvidosos (47) (1,57) Administração Pública (1) (43,81) 3 Outros sectores residentes , Não residentes (117) (5,54) Gestão de risco de crédito (*) Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Riscos morosos e duvidosos , Rácio de morosidade (%) 1,00 1,13 1,28 (0,15) 1,02 Provisões , Específicas , Genéricas , Rácio de cobertura (%) 174,92 219,36 180,70 38,66 166,14 Riscos morosos e duvidosos correntes ** , Rácio de morosidade (%)** 0,73 1,01 1,04 (0,03) 0,69 Rácio de cobertura (%) 241,07 246,68 221,86 24,82 247,77 (*) Não inclui risco país (**) Excluindo garantias hipotecárias Nota: Rácio de morosidade: Morosidade/Carteira de Crédito mais garantías e avales Evolução de devedores em mora por trimestres T 2T 3T 4T 1T 2T Saldo no início do período Entradas líquidas * (159) Falências (430) (249) (237) (109) (183) (466) Saldo no final do período (*).- Em 4T '04, millhões correspondem ao Abbey

17 Informação financeira do Grupo 17 Crédito a clientes (bruto) Milhares de milhões de euros Crédito a clientes. Junho 2005 % rel/ áreas operativas ,7%* 11% (Sem Abbey: +19,3%)* 42% 47% Europa Continental Reino Unido (Abbey) América Latina M 04 J 04 S 04 D 04 M 05 J 05 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +101,5% (sem Abbey, +17,1%) Rácio de morosidade % Rácio de cobertura % 219 1, ,23 1,13-15 p.b p.p ,02 1,00 Jun 04 Dez 04 Jun 05 Dez 04 Jun 05 Jun 04 Dez 04 Jun 05 Dez 04 Jun 05 Sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Com Abbey Carteiras de negociação*. VaR por região. Segundo trimestre Carteiras de negociação*. VaR por produto. 2T Médio Último Médio Mínimo Médio Máximo Último Total negociação VaR Total 17,6 18,7 20,4 17,8 Total 18,7 17,8 15,2 Efeito diversificação (6,8) (9,1) (12,2) (9,1) Europa 9,3 7,0 3,5 VaR Rend. Fixo 13,2 14,9 16,5 15,0 E.U.A 1,7 1,5 2,9 VaR Rend. Variável 3,1 4,4 6,6 3,8 América Latina 16,1 16,3 14,5 VaR Taxa de Câmbio 8,1 8,5 9,4 8,1 Carteiras de negociação*. Evolução do VaR em ,0 19,0 18,0 17,0 D 2004 J 2005 F 2005 M 2005 A 2005 M 2005 J 2005 (*) Inclui Abbey desde principio de 2005, com un VaRD médio de 9 milhões de euros.

18 18 Informação financeira do Grupo Recursos de clientes geridos Variação sem Abbey Com Abbey Sem Abbey Absoluta (%) Credores Administração Pública , Credores outros sectores residentes (2.804) (3,31) Vista , Prazo (3.161) (14,64) Operações de venda com acordo de recompra (3.343) (18,29) Credores sector não residente , Vista , Prazo , Operações de venda com acordo de recompra , Administração Pública , Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos , Passivos subordinados , Passivos por contratos de seguros , Recursos de clientes em balanço , Fundos de investimento , Fundos de pensões , Patrimónios geridos , Recursos de clientes fora de balanço , Recursos de clientes geridos , Recursos de clientes geridos Milhares de milhões de euros Recursos de clientes geridos. Junho 2005 % rel/ áreas operativas ,1%* 19% (Sem Abbey: +16,1%)* 36% 45% Europa Continental Reino Unido (Abbey) América Latina M 04 J 04 S 04 D 04 M 05 J 05 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +76,2% (sem Abbey, +13,3%)

19 Informação financeira do Grupo 19 Fundos próprios e rácios de solvabilidade Variação Absoluta (%) Capital subscrito , Prémio de emissão , Reservas , Acções próprias em carteira (0) (21) 20 (97,89) (104) Fundos próprios em balanço , Resultados atribuídos , Dividendo distribuido antecipado (792) Fundos próprios no final do período , Dividendo não distribuido antecipado (581) (581) (1.046) Fundos próprios , Ajustes por valorização , Interesses minoritários , Capital com natureza de passivo financeiro , Capitais próprios e capital com natureza de passivo financeiro , Fundos próprios base , Fundos próprios complementares , Fundos próprios computáveis (normativa BIS) , Activos ponderados por risco (normativa BIS) , Rácio BIS 12,81 12,08 0,73 13,01 Tier I 7,44 8,12 (0,68) 7,16 Excedente de recursos próprios (rácio BIS) , Alterações na situação líquida consolidada Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Activos financeiros disponíveis para a venda (425) (322) Outros passivos financeiros ao justo valor Cobertura de fluxos de caixa 70 (69) Cobertura de investimentos líquidos de negócios no estrangeiro (157) (17) Diferenças de cambio (113) Activos correntes na venda Proveitos líquidos reconhecidos directamente na situação líquida (521) Resultado consolidado publicado Ajustes por alterações de critério contabilístico Ajustes por erros Resultado consolidado do exercício Entidade dominante Interesses minoritários Proveitos e gastos totais do exercício Agências de rating Solidez Longo prazo Curto plazo financeira Moody s Aa3 P1 B Standard & Poor s A+ A1 Fitch Ratings AA- F1+ B

20 20 Informação por segmentos Descrição dos segmentos Em consequência da entrada em vigor das novas normas internacionais de informação financeira (NIIF) o Grupo Santander levou a cabo no primeiro trimestre de 2005 uma redefinição das suas áreas de negócio. Estas normas introduzem alterações tanto nos princípios contabilísticos como na apresentação dos mapas, mas também regulam especificamente a informação relativa aos diferentes segmentos de negócio das empresas em aspectos tais como a sua definição, a sua discriminação e o nível de informação mínimo a fornecer. As novas áreas reflectem também a incorporação da Abbey, após a consolidação do seu balanço no fecho do passado exercício e dos seus resultados no exercício actual. Em consequência, a informação financeira de 2005 apresentada pelo Grupo Santander reflecte esta nova estrutura de áreas de negócio, facilitando em complemento os dados relativos a 2004 de acordo com estes critérios de forma a permitir uma comparação homogénea. A elaboração dos mapas financeiros de cada área de negócio realiza-se com base na agregação das unidades operacionais básicas que existem no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contabilísticos das unidades jurídicas que se integram em cada área como à disponível dos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos, os mapas financeiros são adaptados à nova normativa, aplicandose os mesmos princípios gerais que os utilizados no Grupo. Para além da aplicação às diferentes áreas de negócio das alterações contabilísticas gerais referidas nas páginas 10 e 11 deste Relatório, modificaram-se, de acordo com os princípios estabelecidos nas novas normas, alguns critérios internos que permitem melhorar a identificação dos riscos e retornos relativos a cada negócio. Neste sentido, relacionam-se de seguida os principais critérios aplicados: Gastos centralizados. Embora se continue a manter o princípio da aplicação a cada unidade dos gastos de serviços centrais incorridos por sua conta para o seu apoio e controlo, excluíram-se, de acordo com a norma, os gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo, reflectindo-se os mesmos em Gestão Financeira e Participações. No passado estes gastos repercutiam-se em todos os negócios. Por seu lado, os gastos relativos a projectos em desenvolvimento, principalmente os gastos em sistemas, que não tiveram o carácter de corporativo, foram aplicados ao negócio correspondente. Dotações e fundos para risco-país. Tanto o risco como o seu saneamento são aplicados na área de negócio responsável pela sua gestão, onde se reflecte a margem destas operações. Apenas nos casos de operações intergrupo nas quais se mantêm as dotações, desaparecendo o risco em termos contabilísticos, se continua a contabilizar estas dotações, como anteriormente, em Gestão Financeira e Participações. Dotações para pensões. O princípio geral é que cada negócio assume o custo desta rubrica, tanto na dotação normal como na dos possíveis défices que se produzam. A única excepção corresponde à amortização derivada do défice inicial que supera o "corredor". Nestes casos, considerando que a referida amortização se produziu em consequência de uma decisão corporativa do Grupo, e sempre que a mesma se produza num prazo de cinco anos e com o limite do défice inicial, o seu custo será assumido pela Gestão Financeira e Participações. Recursos próprios. Em linha com o cálculo e o uso no Grupo da gestão do capital económico, procedeu-se a eliminar o ajuste por capital regulatório mantido até agora. Desta forma, cada negócio mantém os recursos próprios que gere e apenas nos casos em que este valor seja superior ao capital económico se procederá a penalizar a sua utilização acima desse nível. Caso contrário, não se realizará qualquer bonificação. De acordo com os critérios estabelecidos nas NIIF, a estrutura das áreas de negócio operacionais apresenta-se em dois níveis: Nível principal (ou geográfico). Segmenta a actividade das unidades operacionais do Grupo por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflecte, em complemento, o nosso posicionamento nas três áreas de influência monetária no mundo. Adicionalmente, facilita-se informação das unidades de gestão mais representativas em cada uma delas. Os segmentos reportados são os seguintes. Europa Continental. Incorpora a totalidade dos negócios da banca comercial (incluindo a entidade especializada de banca privada, o Banif), gestão de activos e seguros, e banca "wholesale", realizados na Europa, à excepção do Abbey. Dada a singularidade e peso específico de algumas das unidades aqui incluídas, manteve-se a informação financeira relativa às mesmas, pormenorizando as seguintes unidades: Rede Santander Central Hispano, Banesto, Santander Consumer e Portugal. Em complemento, as pequenas unidades fora dos três âmbitos geográficos, cujo peso relativamente ao total não seja significativo e que constituam extensões dos âmbitos principais, foram incluídas na Europa Continental. Reino Unido (Abbey). Inclui unicamente os 100% do negócio do Abbey, concentrado principalmente no negócio bancário de retalho e de seguros no Reino Unido.

21 Informação por segmentos 21 América Latina. Recolhe a totalidade das actividades financeiras que o Grupo desenvolve através dos seus bancos filiais e subsidiárias. Em complemento, inclui as unidades especializadas em Banca Privada Internacional, como unidade independente e gerida globalmente. Devido ao seu peso específico, discriminam-se os mapas financeiros relativos ao Brasil, México e Chile. Nível secundário (ou de negócios). Segmenta a actividade das unidades operacionais por tipo de negócio desenvolvido. Em complemento, para cada um deles, facilitase informação sobre os sub-segmentos mais representativos. Os segmentos reportados são os seguintes: Banca Comercial. Contém todos os negócios de banca de clientes (excepto os de Banca Corporativa, geridos de forma global em todo o mundo através de um modelo de relação específico desenvolvido pelo Grupo nestes últimos anos). Devido ao peso relativo deste negócio sobre o total, realiza-se a discriminação do mesmo tanto nas principais áreas geográficas (Europa Continental, Reino Unido-Abbey e América Latina) como nos principais países onde se desenvolve. Adicionalmente, incluíram-se neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, tomadas no âmbito da Comissão de Gestão de Activos e Passivos em cada um deles. Gestão de Activos e Seguros. Inclui a contribuição para o Grupo da concepção e gestão dos negócios de fundos de investimento, pensões e seguros das diferentes unidades. Assim, e excepto no caso das sociedades gestoras de pensões na América Latina que contam com distribuição própria, o Grupo utiliza e remunera, através de acordos de repartição, as redes de distribuição para a comercialização destes produtos. Assim, o resultado que permanece neste negócio é o resultado do proveito bruto menos o custo de distribuição que implica a remuneração citada. Banca "Wholesale" Global. Neste negócio reflectem-se os rendimentos derivados do negócio da Banca Corporativa Global, os provenientes da Banca de Investimento e Mercados em todo o mundo, incluindo todas as tesourarias com gestão global, tanto por conceito de trading como de distribuição a clientes (sempre depois da repartição que tenha lugar com clientes da Banca Comercial), assim como o negócio de rendimento variável. Em complemento aos negócios operacionais descritos, cuja soma tanto por áreas geográficas como por negócios reflectiria 100% dos mesmos, o Grupo continua a manter a área de Gestão Financeira e Participações. Esta área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras e industriais, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio e do risco de interesse estrutural da matriz, assim como da gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões e securitizações. Como holding do Grupo, gere o total do capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez como os restantes negócios. Conforme se assinalou, não recolhe os gastos dos serviços centrais do Grupo, à excepção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. Como a soma dos valores das áreas operacionais geográficas (nível principal) coincide com a soma dos valores das áreas operacionais de negócio (nível secundário), adicionando a um ou ao outro total o valor da área de Gestão Financeira e participações, atinge-se o total do Grupo. Distribuição do resultado atribuído por segmentos geográficos Janeiro-Junho 2005 Distribuição do resultado antes de impostos por segmentos de negócios Janeiro-Junho 2005 América Latina Brasil: 11% México: 7% Chile: 6% Europa Continental Rede SAN: 24% Banesto: 9% Santander Consumer: 9% Portugal: 6% 16% Comercial Europa Continental Comercial América Latina Comercial Reino Unido (Abbey) Gestão de Activos e Seguros Banca Wholesale Global Reino Unido (Abbey) 32% 12% 56% 9% 47% 9% 19% Banca Comercial: 75%

22 22 Informação por segmentos principais Resultados e balanços segmentos principais Áreas operativas Europa Continental Variação (%) Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Total Sem Abbey Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Var. (%) Resultados Margem financeira ,93 9, ,94 Resultados por equivalência patrimonial (25,17) (32,42) (44,91) Comissões líquidas ,12 7, ,55 Actividade de seguros ,93 37, ,26 Margem comercial ,27 9, ,88 Resultados líquidos de operações financeiras ,97 68, ,51 Produto bancário ,43 13, ,11 Serv. não financ. (liquido) e outros result. de exploração ,70 (10,06) ,07 Custos de transformação (4.551) (3.143) 44,78 6,74 (1.837) (1.774) 3,53 Custos com pessoal (2.747) (1.979) 38,82 5,69 (1.275) (1.231) 3,54 Gastos gerais (1.803) (1.164) 54,90 8,53 (562) (543) 3,50 Amortizações (475) (392) 21,36 1,97 (251) (249) 1,01 Resultado de exploração ,81 19, ,07 Imparidade (634) (745) (14,78) (36,11) (377) (567) (33,50) Outros resultados (49) (57) (14,17) 92,32 (28) (53) (47,51) Resultado antes de impostos ,08 33, ,97 Resultado da actividade corrente ,36 29, ,92 Resultado consolidado do exercício ,16 29, ,99 Resultado atribuído ao Grupo ,38 30, ,59 Balanço Créditos a clientes* ,83 19, ,43 Carteira de negociação (sem créditos) ,40 63, ,97 Activos financeiros disponíveis para venda ,35 17, ,82 Entidades de crédito* ,34 9, ,80 Imobilizado ,11 7, ,06 Outros activos ,50 22, ,69 Total activo/passivo e capitais próprios ,59 20, ,86 Depósitos de clientes* ,90 12, ,13 Débitos representados por títulos* ,84 24, ,26 Passivos subordinados ,86 33, ,29 Passivos por contrato de seguros ,04 41, ,87 Entidades de crédito* ,14 13, ,23 Outros passivos ,25 49, ,60 Fundos próprios ,05 21, ,23 Recursos de clientes fora de balanço ,72 13, ,22 Fundos de investimento ,11 10, ,59 Fundos de pensões ,40 22, ,18 Patrimónios geridos ,43 20, ,54 Recursos de clientes geridos ,06 14, ,15 Total de fundos geridos ,00 18, ,29 (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. Rácios (%) e meios operativos ROE 24,16 21,02 3,14 p. 23,32 19,15 4,17 p. Eficiência 46,00 43,94 2,06 p. (2,39 p.) 37,88 40,59 (2,71 p.) Eficiência com amortizações 50,87 49,52 1,35 p. (2,94 p.) 43,15 46,39 (3,24 p.) Rácio de morosidade 0,96 1,21 (0,25 p.) (0,16 p.) 0,81 0,83 (0,02 p.) Rácio de cobertura 173,54 183,80 (10,26 p.) 35,53 p. 242,35 213,46 28,89 p. Número de empregados (directos e indirectos) ,21% (0,75%) (3,36%) Número de balcões ,55% 1,78% ,07%

23 Informação por segmentos principais 23 Resultados e balanços segmentos principais Reino Unido América Latina (Abbey) Jan-Jun 05 Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Var. (%) Resultados ,04 Margem financeira ,13 Resultados por equivalência patrimonial ,78 Comissões líquidas ,25 Actividade de seguros ,59 Margem comercial ,23 Resultados líquidos de operações financeiras ,25 Produto bancário 17 (41) (22) 88,76 Serv. não financ. (liquido) e outros result. de exploração (1.195) (1.519) (1.369) 10,91 Custos de transformação (656) (817) (748) 9,24 Custos com pessoal (540) (702) (621) 12,93 Gastos gerais (76) (148) (143) 3,63 Amortizações ,59 Resultado de exploração (159) (99) (178) (44,43) Imparidade 61 (81) (4) Outros resultados ,78 Resultado antes de impostos ,01 Resultado da actividade corrente ,55 Resultado consolidado do exercício ,73 Resultado atribuído ao Grupo Balanço ,69 Créditos a clientes* ,00 Carteira de negociação (sem créditos) ,80 Activos financeiros disponíveis para venda ,33 Entidades de crédito* ,77 Imobilizado ,68 Outros activos ,87 Total activo/passivo e capitais próprios ,56 Depósitos de clientes* (20,42) Débitos representados por títulos* ,46 Passivos subordinados ,03 Passivos por contrato de seguros ,00 Entidades de crédito* ,84 Outros passivos ,54 Fundos próprios ,07 Recursos de clientes fora de balanço ,23 Fundos de investimento ,34 Fundos de pensões ,49 Patrimónios geridos ,69 Recursos de clientes geridos ,19 Total de fundos geridos (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. Rácios (%) e meios operativos 28,07 24,47 24,43 0,04 p. ROE 65,31 47,06 49,21 (2,15 p.) Eficiência 69,46 51,73 54,44 (2,71 p.) Eficiência com amortizações 0,80 2,17 3,20 (1,03 p.) Rácio de morosidade 73,73 180,81 143,89 36,92 p. Rácio de cobertura ,18% Número de empregados (directos e indirectos) ,41% Número de balcões

24 24 Informação por segmentos principais Europa Continental A Europa Continental inclui a totalidade das actividades realizadas na referida zona geográfica, ou seja, tanto as correspondentes à banca comercial como as correspondentes à gestão de activos, seguros e banca "wholesale" global. A tendência positiva que vêm apresentando os seus resultados é demonstrada pelos valores obtidos no último trimestre, que superam de forma notável todos os anteriores em termos de produto bancário, resultado de exploração e resultados. Também o conjunto do semestre apresenta uma comparação muito favorável com igual período de 2004, como reflecte o aumento de 40,6% no resultado atribuído. Este crescimento tem duas componentes fundamentais. A primeira é o aumento de 18,1% no resultado de exploração que resume a obtenção de proveitos sensivelmente superiores aos do trimestre anterior, com custos praticamente planos. A segunda deve-se às menores dotações para insolvências, consequência dos elevados índices de cobertura atingidos, segundo os critérios das novas normas contabilísticas, que exigem este ano menores dotações A evolução da conta de resultados reflecte o aumento da actividade, principalmente em créditos, que mantêm fortes taxas de crescimento (+17% eliminado o efeito das securitizações), e as melhorias na eficiência (-2,7 p.p., sem amortizações) e na produtividade. O negócio e os resultados por empregado aumentam 16% e 43%, respectivamente. Numa análise mais pormenorizada dos resultados, a margem financeira do primeiro semestre situa-se nos milhões de euros, com um aumento de 11,9% face a igual período de Este crescimento produz-se devido à maior transferência do aumento dos volumes para a conta de resultados, devido à estabilização das margens que se tem vindo a produzir nos últimos meses. A tendência tem sido favorável nas quatro grandes unidades aqui incluídas, destacando-se a Rede Santander Central Hispano que apresenta um crescimento inter anual de 7,3%, consolidando a alteração da tendência indicada no primeiro trimestre em que já tinha aumentado 4,4%. O conjunto de comissões e actividades de seguros, milhões de euros, aumenta 4,7%. Destacam-se os aumentos de Portugal e do Banif, sendo mais moderados na Rede Santander Central Hispano e no Banesto. Os fundos de investimento, planos de pensões e seguros, apoiados no crescimento de actividade e volume, continuam a ser os principais impulsionadores do crescimento das comissões. O Santander Consumer diminui nesta rubrica devido às menores securitizações. Os resultados mais elevados por operações financeiras reflectem o crescimento da procura de produtos de tesouraria pelos clientes. Nesta tendência, que continua a iniciada no passado exercício, destacam-se o aumento da Rede Santander Central Hispano (+64,4%) e do Banesto (+21,4%). Associados a eles, a valorização no mercado dos derivados por aplicação das NIIF teve um impacto positivo na evolução dos ROF por parte da banca "wholesale". Estes aumentos de proveitos permitem que o produto bancário aumente 11,1% o que, em conjunto com os custos de transformação, que aumentam 3,5% e que apresentam um bom comportamento em todas as unidades, implica a citada melhoria de 2,7 p.p. no rácio de eficiência, que se situa nos 37,9% sem amortizações, ou nos 43,2% com as mesmas. Esta melhoria produz-se de forma generalizada em todas as unidades. A Rede Santander Central Hispano, Banesto e Santander Consumer encontram-se já abaixo dos 40% (sem amortizações) e Portugal nos 43%. O resultado de exploração eleva-se aos milhões de euros, com o aumento já referido de 18,1% face ao primeiro semestre de As quatro grandes unidades de banca comercial que abaixo se pormenorizam, e que representam 88% do total do resultado de exploração, aumentam a taxas de dois dígitos. A imparidade do crédito diminui em 33,5%, devido ao qual, com carácter geral, se atingiu o limite estabelecido pelo Banco de Espanha de 125% da provisão genérica necessária, pelo que a partir desse momento deve ser dotada unicamente pelo lado do aumento do investimento. Em consequência, o crescimento face ao primeiro semestre de 2004 do resultado de exploração é duplicado no resultado atribuído, que aumenta 40,6%, e atinge os milhões de euros. Relativamente à actividade, o crescimento dos créditos sem o efeito das securitizações foi de 17%. O aumento é maior na Banca Comercial (+22%), dado que na Banca "Wholesale" o financiamento básico decresceu devido à menor procura por parte das grandes empresas. No conjunto do investimento, o Comercial Banesto aumenta 28%, a Rede Santander Central Hispano aumenta 16% e o Santander Consumer 36% (todos eles sem efeito das securitizações). No que toca à captação, os depósitos e o conjunto de fundos de investimento e planos de pensões aumentam 5%.

25 Informação por segmentos principais 25 Europa Continental. Principais unidades Rede Santander Santander Central Hispano Banesto Consumer Portugal Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Resultados Margem financeira , , , ,64 Resultados por equivalência patrimonial 1 (93,32) 9 18,93 Comissões líquidas 757 3, ,81 82 (22,85) ,02 Actividade de seguros 15 39, ,81 Margem comercial , , , ,56 Resultados líquidos de operações financeiras , ,38 19 (10,12) ,21 Produto bancário , , , ,03 Serv. não financ. (liquido) e outros result. exploração (3) ,78 10 (25,27) (5) (11,02) Custos de transformação (744) 0,25 (396) 2,93 (242) 13,37 (216) 1,57 Custos com pessoal (570) 0,46 (294) 3,79 (116) 16,30 (142) 0,79 Gastos gerais (174) (0,45) (102) 0,56 (125) 10,77 (74) 3,10 Amortizações (119) (7,50) (52) 3,30 (26) 54,98 (28) 4,04 Resultado de exploração , , , ,01 Imparidade (104) (58,75) (74) 3,59 (162) (3,44) (38) 112,80 Outros resultados (8) 30,69 (4) (6) (54,25) (3) (93,75) Resultado antes de impostos , , , ,65 Resultado da actividade corrente , , , ,45 Resultado consolidado do exercício , , , ,45 Resultado atribuído ao Grupo , , , ,02 Balanço Créditos a clientes* , , , (5,58) Carteira de negociação (sem créditos) , ,55 Activos financeiros disponíveis para venda (100,00) ,71 61 (8,29) ,02 Entidades de crédito* , , , (29,75) Imobilizado , , (10,59) 440 3,71 Outros activos (26,38) , , ,92 Total activo/passivo e capitais próprios , , , (5,33) Depósitos de clientes* (3,51) , , ,87 Débitos representados por títulos* 5 (98,43) , , (26,18) Passivos subordinados (8,98) 94 (18,69) 246 (27,63) Passivos por contrato de seguros , ,75 Entidades de crédito* 53 (3,45) , , (8,32) Outros passivos , , , (34,43) Fundos próprios , , , ,19 Recursos de clientes fora de balanço , , , ,80 Fundos de investimento , , , ,01 Fundos de pensões , , , ,98 Patrimónios geridos , ,71 Recursos de clientes geridos , , , ,88 Total de fundos geridos , , , (1,97) (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. Rácios (%) e meios operativos ROE 24,02 5,12 p. 19,78 1,46 p. 47,34 (5,07 p.) 19,77 3,88 p. Eficiência 38,56 (2,66 p.) 37,98 (2,57 p.) 31,14 (2,31 p.) 42,60 (3,97 p.) Eficiência com amortizações 44,84 (3,70 p.) 43,16 (2,89 p.) 34,44 (1,61 p.) 48,19 (4,35 p.) Rácio de morosidade 0,59 (0,05 p.) 0,54 (0,11 p.) 2,25 0,20 p. 1,38 0,08 p. Rácio de cobertura 274,52 49,63 p. 349,50 65,50 p. 128,63 (5,85 p.) 216,93 44,23 p. Número de empregados (directos e indirectos) (5,93%) (3,51%) ,94% (4,10%) Número de balcões ,25% ,35% ,87% 677 6,28%

26 26 Informação por segmentos principais Rede Santander Central Hispano A Rede Santander Central Hispano consolidou no segundo trimestre a tendência de crescimento dos trimestres anteriores. O resultado obtido neste trimestre ascende a 350 milhões de euros, que situam o resultado atribuído para o conjunto do semestre nos 656 milhões de euros, superior em 45,9% ao de igual período de Ambos os valores são recorde e mostram uma evolução positiva em todas as rubricas da conta. A recuperação da margem financeira, a boa evolução das comissões e do ROF de clientes, a contenção dos custos e as menores necessidades para insolvências de crédito constituem as chaves desta evolução. A margem financeira situa-se nos milhões de euros, aumentando 7,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado, prova da melhoria na tendência que vem apresentando esta rubrica da conta. Assim, passou-se de um aumento inter anual de 4,4% no primeiro trimestre para um aumento de 10,3% entre o segundo trimestre de 2004 e igual período de Este crescimento da margem financeira baseia-se num adequado equilíbrio entre a expansão da actividade comercial, que se reflecte num crescimento de 16% nos saldos médios do crédito e de 8% nos recursos de clientes, e a gestão eficaz dos preços de contratação, que se traduz numa melhoria, ainda que modesta, dos diferenciais da carteira desde o início do exercício. As comissões e ROF de clientes mostram, em complemento, a actividade comercial desenvolvida, contribuindo para a conta milhões de euros. Destes, 121 correspondem a comissões financeiras (contabilizadas na margem financeira), 403 a serviços, 350 a fundos de investimento, de pensões e valores e 127 a ROF de clientes, fundamentalmente derivados sobre taxas de juro e de câmbio. No seu conjunto, aumentam 11% relativamente a O produto bancário, soma dos proveitos anteriores, atinge os milhões de euros, 8,0% mais que no primeiro semestre de 2004 e em complemento fá-lo de forma sólida e sustentada, já que a contribuição do segundo trimestre é de 983 milhões de euros face aos 906 do primeiro. Esta evolução positiva dos proveitos é mais relevante tendo em conta que é conseguida com uma nova poupança nos custos de exploração, que no conjunto diminuem em 0,9%. Os maiores proveitos associados aos menores custos têm um efeito multiplicador no resultado de exploração, que aumenta em 15,8%, situando-se nos milhões de euros no fecho do semestre. O rácio de eficiência melhora em 2,7 pontos percentuais e situa-se (sem amortizações) nos 38,6%. De igual modo, o de recorrência, ou seja, a relação entre os proveitos por comissões geradas e os custos necessários para os obter, situa-se nos 102% (119% incluindo os ROF de clientes). Como já se indicava na análise do primeiro trimestre, a excelente qualidade do risco de crédito molda-se em dois aspectos relevantes. O primeiro, que o rácio de morosidade continua em mínimos históricos; em termos concretos, no fecho do semestre situa-se nos 0,59%. O segundo, que a necessidade de dotação para o fundo de provisão para insolvências de crédito, de acordo com os critérios das novas normas contabilísticas, é notavelmente inferior à do exercício passado, enquanto aumentando em simultâneo o rácio de cobertura para os 275%. Ambas as circunstâncias, a maior contribuição para os resultados da margem financeira e a menor necessidade de provisões, permitem ao resultado atribuído do exercício atingir o valor já comentado de 656 milhões de euros, 206 milhões e 45,9% superior ao do primeiro semestre de A actividade comercial continua orientada para o reforço da relação com o cliente e para conseguir o adequado equilíbrio na contribuição de cada segmento de clientela para o balanço do Banco. Assim, o crescimento inter anual dos créditos em saldos médios mensais é de 16%, que se concentra em maior medida no segmento de empresas (+24%) com a seguinte discriminação: grandes (+15%), médias (+18%), PMEs (+22%) e micro empresas (+36%). Também se diversifica o crescimento por produtos de forma que as hipotecas e os créditos aumentam 18%, os empréstimos 15% e a carteira comercial 9%. Em recursos de clientes, a acção comercial do semestre concentrou-se na melhoria dos ritmos de crescimento mediante novos produtos e em oferecer alternativas de investimento a clientes titulares dos depósitos Supersatisfación, cujo vencimento se produziu no semestre. Em ambas as facetas, conseguiram-se importantes avanços. De destacar os aumentos, em doze meses, de milhões de euros em fundos de investimento (destes, milhões correspondem ao fundo Superseleción Acciones) e de 779 milhões em contas à vista. Por último, e fiel à sua tradição de contínua inovação, a Rede Santander Central Hispano acaba de lançar no mercado novos produtos de activo e passivo. No que se refere ao investimento, põe-se em andamento a gama de hipotecas Super Revolución, que combinam uma taxa de juro fixo a cinco anos, com a possibilidade para o cliente de quotas mensais mais moderadas no início da vida da operação, ao oferecer a opção de escolher a carência de amortização de capital durante esse mesmo período. Pela parte do passivo destaca-se a campanha de captação de donativos e de novos produtos de depósito.

27 Informação por segmentos principais 27 Ambos os produtos, concentrados em atender às procuras reais do mercado, têm por objectivo a captação de novos clientes e a maior vinculação dos actuais. Banesto Um importante crescimento do negócio, concentrado nos segmentos alvo, assim como a maior estabilidade no diferencial com clientes, e o controlo de custos e da qualidade do risco, permitiram que o Grupo Banesto tenha obtido no primeiro semestre de 2005 um resultado atribuído de 15,5% superior ao do primeiro semestre de À semelhança dos restantes segmentos, os dados do Banesto foram reelaborados de acordo com os critérios indicados nas páginas 20 e 21 deste Relatório, pelo que os que figuram em seguida não coincidem com os dados publicados pela Entidade. A margem financeira ascendeu aos 539 milhões de euros, com um aumento de 8,8% face ao primeiro semestre de 2004, resultante de um elevado nível de actividade sobretudo nos segmentos e negócios mais rentáveis, e da manutenção dos diferenciais, graças a uma adequada gestão de preços. As comissões por serviços, 274 milhões, aumentaram relativamente ao primeiro semestre de 2004 em 6,8%, com um crescimento equilibrado em todas as rubricas de proveitos. Em igual período, as derivadas de fundos de investimento e pensões fizeram-no a um ritmo inferior, consequência basicamente da política de captação de recursos, mais orientada para os depósitos a prazo, o que limitou o crescimento dos fundos. No que toca à actividade de seguros, apresentou uma evolução muito favorável, contribuindo com proveitos de 15 milhões de euros, com um aumento inter anual de 39,2%. Os resultados por operações financeiras continuam a melhorar, apoiados na distribuição de produtos de tesouraria a clientes. Traduziram-se em 56 milhões, superiores em 21,4% aos do primeiro semestre de 2004, consolidando os importantes crescimentos registados nesta rubrica em períodos anteriores. Como resultado do anteriormente exposto, o produto bancário atingido no primeiro semestre de 2005 foi de 885 milhões de euros, 8,0% superior à obtido em igual período de Os resultados líquidos das sociedades não financeiras foram de 117 milhões de euros, 23,5% superiores aos do primeiro semestre de Os custos de exploração aumentaram 3,0%, em coerência com a disciplina de controlo de custos do Grupo, o que, associado ao aumento da produto bancário, implicou uma nova melhoria do rácio de eficiência, que se situou (sem amortizações) nos 38,0% face aos 40,5% registados um ano antes. Em resultado de tudo isto, o resultado de exploração do primeiro semestre de 2005 ascendeu a 557 milhões de euros, com um aumento de 15,3% relativamente ao obtido em igual período do ano anterior. As dotações líquidas para créditos ascenderam a 74 milhões de euros, 3,6% superiores às do ano anterior, crescimento em consequência do aumento do negócio. Neste sentido, as dotações líquidas específicas foram de 2,1 milhões de euros, face a uma liberação de 0,8 milhões no primeiro semestre de A dotação para a provisão genérica implicou 71,9 milhões de euros face aos 72,8 milhões até Junho de O Banesto atingiu em 2004 o limite superior de 125% da provisão genérica necessária. A evolução descrita de proveitos e gastos gerou nos seis primeiros meses de 2005 um resultado antes de impostos de 479 milhões de euros, 13,6% superior ao de igual período do ano anterior. Uma vez considerada a previsão para impostos, o resultado atribuído ao Grupo situou-se nos 259 milhões, com um crescimento inter anual de 15,5%. Quanto ao volume de negócios, o investimento a crédito, ajustado ao efeito das securitizações de empréstimos realizadas pelo Grupo, ascende no fecho do primeiro semestre de 2005 a milhões de euros, com um aumento relativamente a Junho do ano anterior de 24%. O crédito ao sector privado cresce em 28%, e dentro deste, o crédito com garantia real fá-lo em 31%, a carteira comercial em 17% e os restantes créditos e empréstimos em 27%. O crescimento do investimento veio acompanhado de um cuidadoso controlo da qualidade do risco. O rácio de morosidade situou-se em Junho de 2005 nos 0,54%, abaixo dos 0,65% registados um ano antes. O rácio de cobertura também evoluiu de forma positiva, aumentando de 284% em Junho de 2004 para os 350% actuais. Os recursos de clientes contabilizados em balanço situaramse no fecho de Junho de 2005 nos milhões de euros, com um aumento inter anual de 29% e os de fora de balanço aumentaram 8%. Em resultado desta situação, o total de recursos de clientes geridos atingiu os milhões de euros, com um crescimento relativamente a Junho de 2004 de 24%. Santander Consumer No segundo trimestre o Santander Consumer concluíu a aquisição da Bankia na Noruega consolidando o negócio e os resultados nos mapas financeiros do Grupo. Esta aquisição continua a política de expansão selectiva em financiamento ao consumo na Europa que nos últimos doze meses integrou a Elcon e a Bankia na Noruega e a Abfin na Holanda.

28 28 Informação por segmentos principais O resultado atribuído da área situou-se no semestre nos 237 milhões de euros, 45,8% superior ao de igual período de 2004, fruto principalmente do crescimento orgânico do negócio, e em menor medida das novas aquisições, que contribuem com 14 milhões de euros, 6% do total do segmento. O produto bancário atingiu os 765 milhões de euros, 22,8% mais que em igual período do ano anterior, crescimento muito superior ao dos custos de exploração (+16,4%), o que se reflecte num aumento de 24,8% do resultado de exploração e numa melhoria de 2,3 p.p. do rácio de eficiência que se situa (sem amortizações) nos 31,1%. Este crescimento foi compatível com uma elevada qualidade do risco. O rácio de morosidade (2,25%) e o rácio de cobertura (129%) situam-se em padrões muito destacados dentro do negócio de financiamento ao consumo. Em relação à actividade, a produção de novo negócio no semestre atingiu os milhões de euros, 29% superior à de igual período de 2004, o que situa o total de activos geridos no fecho de Junho nos milhões. O crescimento orgânico foi generalizado nas principais unidades, mercados (Espanha e Portugal: +16%; Alemanha: +12% e Itália: +35%) e produtos (automóvel: +32%; consumo e cartões: +18% e directo: +33%). De destacar o elevado crescimento do negócio novo em financiamento automóvel, que compara muito favoravelmente com a evolução das vendas na indústria automóvel e que permite continuar a aumentar a quota de mercado face aos nossos concorrentes. Portugal As previsões mais recentes para este ano indicam um crescimento da economia portuguesa de entre 0,5% e 1%, que poderia ver-se afectado pelas duras medidas adoptadas para recondução do elevado défice público. Neste contexto macroeconómico, o Santander Totta obteve um resultado atribuído de 172 milhões de euros, 40,0% superior ao de igual período do ano anterior. Este aumento do resultado apoia-se num elevado crescimento do negócio e dos proveitos da banca comercial, custos planos e uma morosidade controlada. A actividade do Santander Totta desenvolveu-se num ambiente de elevada concorrência nas margens, devido às baixas taxas de juro. Nesta conjuntura, a margem financeira aumentou 4,6% e as comissões 12,0%, especialmente as referentes a hipotecas, cartões, leasing e seguros, em linha com os volumes de actividade destes produtos. Como consequência, a margem comercial aumenta 7,6%, o que associado a custos praticamente planos, impulsiona o resultado de exploração em 22,0%, melhorando o crescimento apresentado no trimestre anterior (+16,9%). A eficiência melhora novamente, baixando dos 46,6% do primeiro semestre de 2004 para os 42,6% actuais. Após dedução de saneamentos e impostos, o resultado atribuído aumenta os referidos 40,0% em relação ao primeiro semestre de No que se refere à actividade comercial, o crédito total aumentou 8% (incluindo securitizações), acima do mercado. Continuou o forte dinamismo da produção de hipotecas (+15%) e crédito de consumo (+18%), aos quais se somam agora significativos crescimentos nas micro empresas (+16%) e PMEs (+8%). O rácio de morosidade situa-se nos 1,38% face aos 1,30% de Junho de 2004 (1,03% e 1,10%, respectivamente, se incluirmos os créditos securitizados). Ao mesmo tempo, o rácio de cobertura melhorou dos 173% em Junho de 2004 para os 217% actuais. Quanto aos recursos de clientes, os seguros de capitalização (+28%) e os fundos de investimento (+12%), continuam a liderar a captação de fundos. Outros Os restantes negócios incluídos (Banif, gestão de activos, seguros e banca "wholesale") contribuem com um resultado atribuído de 230 milhões de euros, com um aumento de 57,2%. Dentro destes, a evolução do Banif confirma o sucesso do novo serviço de modelo único e global que oferece aos seus clientes. Este modelo combina, dentro da consultoria personalizada, a oferta de serviços de elevado valor acrescentado com outros básicos. O resultado desta estratégia foi um aumento de 35,8% no resultado de exploração e de 44,8% no resultado atribuído em comparação com o primeiro semestre de Reino Unido (Abbey) O Abbey passou a fazer parte do Grupo Santander no dia 12 de Novembro de 2004, consolidando a 31 de Dezembro do passado ano unicamente o balanço. No que diz respeito aos resultados, consolidaram-se os dois primeiros trimestres de Como em outros negócios, a conta de resultados do Abbey foi reelaborada de acordo com os critérios definidos nas páginas 20 e 21 deste Relatório, pelo que os valores aqui apresentados não coincidem com os seus dados independentes.

29 Informação por segmentos principais 29 Nos primeiros meses de 2005 a gestão concentrou-se em reforçar a equipa directiva, em recuperar as vendas e em implementar um programa de redução de custos. Em complemento, introduziu-se um novo logo, em linha com a imagem corporativa global do Grupo. Estas actuações enquadram-se nos objectivos estabelecidos para 2005, que são: estabilizar proveitos recorrentes, melhorar a produtividade em vendas e reduzir os custos. Progrediu-se em todos eles nos últimos meses. Em relação à estabilização de proveitos recorrentes e à melhoria da produtividade em vendas, de destacar que: Os proveitos estabilizaram, depois da baixa registada na segunda metade de 2004, neles incidindo a melhoria nas produções e a manutenção de níveis semelhantes de spreads nos últimos meses. Está a melhorar a capacidade de vendas da rede de balcões. O número de autorizações para realização de vendas aumentou cerca de 10% no semestre e prevemos atingir um aumento de 30% no final do exercício. Melhoria no trimestre na venda dos principais produtos: hipotecas e poupança. Na produção hipotecária bruta atingimos uma quota de 9,6%, melhorando em relação aos 8,8% do trimestre anterior. Esta produção supera os excessos do segundo trimestre, o que se reflecte num ligeiro crescimento da carteira, face às descidas dos trimestres anteriores. Relativamente à poupança, também melhorámos a nossa quota em entradas líquidas face ao primeiro trimestres. Aumento em relação ao ano passado do número de contas, cartões de crédito concedidos, empréstimos pessoais da marca Abbey e produtos de investimento. Em relação à poupança de custos: Os custos de exploração do segundo trimestre (excluídos custos de reestruturação) diminuem 7%, sem taxa de câmbio, em relação ao primeiro trimestre. O produto bancário situa-se nos milhões de euros. Destes, 945 correspondem ao segundo trimestre, que aumenta 8,8% em relação ao primeiro. Os custos de transformação foram de milhões de euros no primeiro semestre de 2005, incluindo os custos de reestruturação. A sua evolução está a melhorar as nossas expectativas iniciais, o que nos faz ser optimistas em termos de atingir o nosso objectivo de reduzir os gastos (antes de reestruturação) em 150 milhões de libras no conjunto de As provisões líquidas para créditos no semestre foram de 159 milhões de euros. O rácio de morosidade do total da carteira é de 0,80%, melhorando em relação a Março em 4 pontos básicos. Em relação às hipotecas, os índices de medida de qualidade de crédito são melhores que os do mercado. Os saldos morosos em empréstimos pessoais foram aumentando ligeiramente devido ao forte aumento dos activos, mas o rácio mantém-se estável nos últimos trimestres. O peso relativo dos empréstimos pessoais na carteira de crédito do Abbey é de aproximadamente 3%. No que diz respeito aos activos das antigas actividades de banca "wholesale", situam-se nos milhões de libras, após uma redução de 30% no semestre. Estes activos correspondem principalmente à Porterbrook (entidade que arrenda material ferroviário às companhias operadoras no Reino Unido). Por segmentos de negócio, a Banca Comercial do Abbey contribui com um resultado antes de impostos de 344 milhões de euros e as operações de seguros com 116 milhões de euros. Quanto aos volumes, os empréstimos a clientes fecham o semestre nos milhões de euros e os recursos de clientes geridos (sem operações de venda com acordo de recompra) nos milhões de euros. Ambos apresentam um ligeiro aumento no trimestre. Em relação ao primeiro semestre do passado exercício, e com base em critérios locais, estes gastos diminuíram em 118 milhões de euros. Os custos de reestruturação do semestre foram de 120 milhões de euros (37 no primeiro trimestre e 83 no segundo). Os referidos gastos devem-se a programas de redução de custos e a processos associados a alterações regulamentares e encontram-se em linha com o objectivo do ano. No que se refere aos resultados do semestre, o resultado de exploração do Abbey foi de 559 milhões de euros e o resultado atribuído de 321 milhões de euros. América Latina O Grupo Santander obteve um resultado atribuído na América Latina de 900 milhões de euros no primeiro semestre de 2005, com um crescimento inter anual de 15,7% (+14,6% sem efeito taxa de câmbio. O negócio comercial continua a ser o motor de crescimento na região, reflectindo o aumento da maior actividade com clientes. Em consequência, o resultado antes de impostos da Banca Comercial aumentou 24,9% (+24,6% sem efeito taxa de câmbio).

30 30 Informação por segmentos principais Estes resultados foram obtidos numa conjuntura económica que continua a mostrar sinais de expansão, mas moderandose para taxas de crescimento mais sustentáveis. Os indicadores de actividade do primeiro semestre sugerem que o crescimento do PIB da região no ano pode chegar a situarse em cerca de 4%. Aproveitando o impulso da recuperação económica mundial, os países latino-americanos levaram a cabo nos últimos anos um conjunto de reformas que os tornam menos vulneráveis a choques externos negativos. As condições financeiras favoráveis traduziram-se na recuperação das entradas de capital e nos aumentos do nível de reservas, que apoiam a estabilidade cambial. Os bancos centrais estão a controlar as expectativas de inflação, enquanto que as políticas fiscais condicionaram uma redução do rácio dívida/pib. Os mercados e as agências de rating começaram a valorizar as melhores perspectivas macroeconómicas da região. Em conjunto com estes ganhos macroeconómicos, o sistema financeiro latino-americano continua a crescer de forma sólida em 2005, apresentando taxas de variação de cerca de 18,6% para a poupança regional (depósitos mais fundos de investimento) e de 22,3% para o crédito vigente regional. O crédito não hipotecário ao segmento de Individuais (Consumo, Cartão de Crédito) continua a oferecer o maior crescimento 32,9% na última data disponível. Tais crescimentos mostram um aumento dos níveis de bancarização da região, com um melhor acesso dos agentes económicos ao crédito bancário. O Grupo Santander conta com balcões na região, com 18,6 milhões de clientes bancários (incluídas mais de empresas clientes) e empregados. A sua quota global no negócio bancário (soma de créditos, depósitos e fundos de investimento) situa-se nos 9,7% (média ponderada da quota em cada um dos países onde o Grupo opera) depois de aumentar em 21 pontos básicos durante os últimos doze meses. Em complemento, o Grupo conta com uma quota de 12,5% em planos de pensões. O Grupo desenvolveu na região um modelo de negócio claramente orientado para o cliente, altamente segmentado, apoiado na tecnologia, e com uma adequada gestão dos custos e dos riscos. Desde finais do ano de 2003, o Grupo tem vindo a concentrar-se no crescimento dos negócios e no desenvolvimento dos proveitos recorrentes. Nesse sentido, o ano de 2005, dadas as boas perspectivas macroeconómicas para a região e a sua estabilidade financeira, outorga uma muito boa oportunidade para que o Grupo Santander continue a desenvolver a expansão dos seus negócios comerciais. Para uma melhor interpretação da informação financeira do primeiro semestre de 2005 é necessário ter em conta os seguintes aspectos: A evolução dos resultados em euros viu-se afectada pelas taxas de câmbio em menor medida que em trimestres anteriores. O dólar norte-americano, moeda de referência na América Latina, desvaloriza-se face ao euro em 4,6% (taxa média do primeiro semestre de 2005 face à taxa média do primeiro semestre de 2004). Esta desvalorização vê-se compensada pela valorização de algumas divisas latino-americanas face ao dólar, nomeadamente do real brasileiro e do peso chileno. Assim, face ao euro, o real brasileiro acaba valorizando a sua taxa de câmbio média de 3,64 para 3,29 e o peso chileno mantém-se (de 746 para 745), enquanto que as restantes moedas se desvalorizam: o peso mexicano de 13,7 para 14,2, e o bolívar venezuelano (que formalmente desvalorizou a sua taxa de câmbio, deixando-o em bolívares por dólar com data de 3 de Março de 2005) de para As taxas de juro a curto prazo, considerando o conjunto da região, tenderam a aumentar ao longo de 2004 e do primeiro semestre de Em termos concretos, entre o primeiro semestre de 2004 e igual período de 2005 as taxas de juro nominais médias a curto prazo registaram um forte aumento no Brasil (19%), Chile (62%), México (54%) e Porto Rico (62%), enquanto que diminuíram na Venezuela (7%). Os balanços dos bancos nestes países foram geridos no sentido de maximizar os resultados e reduzir os riscos de mercado. Em termos gerais, a subida de taxas a curto prazo registada no conjunto da região teve um efeito positivo sobre a expansão das margens do negócio comercial, enquanto que o perfil adoptado pelas curvas das taxas de juro, que se nivelaram, inclusivamente invertendo-se nalguns países, prejudicou os proveitos dos negócios financeiros e de mercados. Os aspectos mais relevantes da actividade do Grupo na América Latina no primeiro semestre de 2005 são: Mantém-se um forte crescimento do crédito nos principais países onde o Grupo opera, mostrando aumentos superiores aos do mercado, que lhe permitiram aumentar a sua quota para os 11,5%, face aos 11,3% de um ano antes. O volume total, sem efeito da taxa de câmbio, aumenta 20% em termos inter anuais (sem a promissória Fobaproa no México). O Grupo continua concentrado em potenciar os proveitos de maior recorrência, o que conduz a aumentos de 36% e 39% no crédito a particulares e PMEs, respectivamente. No que diz respeito à poupança bancária, os depósitos em balanço (sem operações de venda com acordo de recompra) aumentam 21%, sem efeito taxa de câmbio, enquanto que os fundos de investimento o fazem em

31 Informação por segmentos principais 31 20%, com o que a poupança bancária (conjunto dos dois anteriores), aumenta em 21%. Por seu lado, os planos de pensões apresentam um crescimento inter anual de 17%. A margem comercial aumenta 9,6% (+8,9% ao eliminar o efeito das taxas de câmbio). Nesta expansão incide muito positivamente o forte crescimento da actividade com a clientela, enquanto que a subida das taxas de juro nominais a curto prazo (de 27% no conjunto da região) afecta positivamente a margem dos negócios comerciais, mas negativamente os proveitos dos negócios financeiros, em função do perfil adoptado pela curva das taxas de juro. A ênfase do Grupo no desenvolvimento dos serviços bancários/negócios geradores de comissões (cartões de crédito, cash-management, comércio exterior, fundos de investimento e seguros) traduziu-se num crescimento de 13,5% (sem efeito taxa de câmbio) do conjunto das comissões e das actividades de seguros. Os resultados líquidos por operações financeiras mostram um crescimento inter anual de 68,7% sem efeito taxa de câmbio. O produto bancário aumenta 14,7% sem efeito taxa de câmbio, atingindo milhões de euros. Os custos de transformação aumentam 10,9% (+9,1% sem efeito taxa de câmbio) entre os dois semestres considerados, mas mantêm-se mais estáveis desde o último trimestre de A taxa de inflação média da região situa-se em aproximadamente 6%. A imparidade diminui 45,1% sem efeito taxa de câmbio, mantendo-se o prémio de risco em níveis muito moderados, apesar de que estão a ser os segmentos de maiores prémios (e também os de maior rentabilidade líquida) os que apresentam maiores dinâmicas de crescimento. Os rácios de qualidade de crédito voltam a melhorar. Em relação ao termo do primeiro semestre de 2004, o rácio de morosidade diminui 1,03 pontos, para os 2,17%, e o de cobertura aumenta em 37 pontos, situando-se nos 181%. Os rácios de eficiência (47,1%, sem amortizações) e recorrência (59,4%) também melhoram em relação aos registados no primeiro semestre de 2004 (2,2 e 1,4 pontos, respectivamente). Por segmentos, a Banca Comercial na América Latina aumenta o seu produto bancário em 15,9%, o resultado de exploração em 23,8% e o resultado antes de impostos em 24,9%. A Gestão de Activos e Seguros e a Banca "Wholesale" Global também apresentam crescimentos na conta de resultados. América Latina. Resultados Produto Resultado de Resultado bancário exploração atribuído ao Grupo Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Brasil , , ,67 México , , ,81 Chile , , ,80 Porto Rico 135 5, , ,79 Venezuela 201 6, ,83 70 (4,24) Colômbia 55 28, , ,38 Argentina , , ,60 Restantes 147 9, ,12 79 (12,74) Total , , ,73

32 32 Informação por segmentos principais América Latina. Principais unidades Brasil México Chile Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Resultados Margem financeira 572 (4,19) , ,60 Resultados por equivalência patrimonial 1 183, ,54 Comissões líquidas , , ,59 Actividade de seguros 15 38, , ,10 Margem comercial 885 5, , ,27 Resultados líquidos de operações financeiras , ,62 Produto bancário , , ,68 Serv. não financ. (liquido) e outros result. de exploração 1 (63,98) (32) 54,47 (1) (63,87) Custos de transformação (597) 17,94 (363) 13,77 (204) 2,82 Custos com pessoal (320) 16,34 (182) 9,49 (125) 5,29 Gastos gerais (277) 19,83 (180) 18,46 (79) (0,88) Amortizações (70) 36,05 (29) 2,00 (22) (28,83) Resultado de exploração , , ,15 Imparidade (54) (34,29) (25) 6,37 (38) (16,06) Outros resultados (7) (9) (19) 77,32 Resultado antes de impostos , , ,17 Resultado da actividade corrente 324 7, , ,97 Resultado consolidado do exercício 324 7, , ,01 Resultado atribuído ao Grupo 317 7, , ,80 Balanço Créditos a clientes* , , ,14 Carteira de negociação (sem créditos) , , ,24 Activos financeiros disponíveis para venda , , (8,95) Entidades de crédito* , (10,49) ,61 Imobilizado , , ,50 Outros activos , , ,24 Total activo/passivo e capitais próprios , , ,44 Depósitos de clientes* , , ,34 Débitos representados por títulos* 550 (18,60) , (13,37) Passivos subordinados ,37 Passivos por contrato de seguros , , ,40 Entidades de crédito* , , ,78 Outros passivos , , ,22 Fundos próprios , , ,57 Recursos de clientes fora de balanço , , ,70 Fundos de investimento , , ,12 Fundos de pensões , ,58 Patrimónios geridos ,62 Recursos de clientes geridos , , ,17 Total de fundos geridos , , ,10 (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. Rácios (%) e meios operativos ROE 25,17 (5,67 p.) 22,09 (0,39 p.) 24,17 7,15 p. Eficiência 47,01 (0,63 p.) 49,54 (1,50 p.) 40,52 (5,07 p.) Eficiência com amortizações 52,73 0,07 p. 53,46 (2,09 p.) 44,96 (7,83 p.) Rácio de morosidade 2,89 0,51 p. 0,89 (0,38 p.) 2,98 (0,68 p.) Rácio de cobertura 164,62 (58,06 p.) 286,56 31,15 p. 141,12 26,71 p. Número de empregados (directos e indirectos) ,11% ,42% ,93% Número de balcões ,80% (0,88%) 351 (5,39%)

33 Informação por segmentos principais 33 Comenta-se em seguida a evolução por países: Brasil O Santander Banespa é uma das principais concessões comerciais do Brasil, com uma quota de mercado entre os 4% e os 5%, que duplica na área que o Grupo considera mais relevante, o su-sueste, que concentra uma população de cerca de 98 milhões de habitantes e 70% do PIB nacional. O Grupo conta no Brasil com balcões e 6,6 milhões de clientes particulares. de recorrência nos 49,7%, e o ROE atinge os 25,2%. O rácio de morosidade é de 2,89% em Junho de 2005 e o rácio de cobertura de 165%. Por segmentos, e sem efeito taxa de câmbio, o resultado de exploração da Banca Comercial aumenta 1,7%, aumentando em 7,8% o resultado antes de impostos, devido às menores provisões para créditos. A Gestão de Activos apresenta igualmente um forte aumento do resultado, enquanto a Banca "Wholesale" Global aumenta 16,9% em moeda local, devido ao já citado impacto da venda da AES Tietê. A economia brasileira está a consolidar em 2005 a sua fase de expansão, embora o seu crescimento seja um pouco mais moderado que em As autoridades continuam a instrumentalizar políticas económicas orientadas para a manutenção do seu superavit primário e para o controlo da inflação. Em 2005 o Grupo está concentrado na dinamização dos negócios mais recorrentes e no aumento de quota. Este foco traduziu-se num aumento de 30% no total da carteira de créditos, sem efeito taxa de câmbio, com notáveis avanços no crédito concedido a particulares (cartões de crédito, financiamento automóvel, crédito ao consumo, etc.), nas PMEs e em empresas, crescimentos que permitiram atingir uma quota global em créditos de 5,8%. Por parte da poupança bancária, o conjunto de depósitos (sem operações de venda com acordo de recompra) mais fundos de investimento aumentou 25%, atingindo-se uma quota de 4,4%. Destacou-se o crescimento da poupança de retalho, atingindo-se uma quota em fundos de investimento de 8,0% neste segmento. O Grupo obteve um resultado atribuído de 317 milhões de euros, com uma variação inter anual de +7,7% (sem efeito taxa de câmbio: -2,6%). A margem comercial do Brasil diminui 5,0%, sem efeito taxa de câmbio. As notas a destacar foram a forte expansão em volumes e a diminuição dos diferenciais, num contexto de elevadas margens. Por seu lado, a tendência negativa no perfil da curva de taxas de juro afectou negativamente os proveitos do negócio financeiro e de mercados no primeiro semestre de Este efeito negativo, e o derivado da desvalorização das carteiras como consequência da subida das taxas, foi em parte contrariado pelo efeito positivo das vendas de carteira e pela venda da participação de 20% na companhia eléctrica AES Tietê no mês de Junho. Parte das mais-valias obtidas destinaram-se a reforçar o balanço. As comissões aumentam 14,9%, enquanto os custos de transformação se situam nos 6,7%, ambos sem efeito da taxa de câmbio. O rácio de eficiência situa-se nos 47,0% sem amortizações, o México O Santander Serfin é a terceira entidade financeira no país por volume de negócios, com quotas de 16,4% em créditos, de 15,9% em depósitos mais fundos de investimento e de 8,3% em pensões. O Grupo conta no México com balcões e uma base de clientes bancários de 6 milhões, com um aumento no semestre de clientes. Adicionalmente, o Grupo conta com 3,1 milhões de participantes em planos de pensões. Embora o Banco Santander Mexicano e a Banca Serfin venham a ser geridos como uma única entidade financeira desde Dezembro de 2002, levou-se a cabo a fusão das duas entidades com data de 1 de Janeiro de No México, a actividade económica mantém o seu dinamismo em A política monetária do Banco Central, que conduziu as taxas de juro de curto prazo a níveis de 9,5%-10%, diminuiu as tensões inflacionárias, com expectativas situadas em cerca de 4%. A desafogada situação da balança de pagamentos e os elevados níveis de reservas internacionais contribuíram para a estabilidade da taxa de câmbio. O foco do Grupo no México em 2005 continua a ser o crescimento rentável dos seus negócios, em coerência com o seu plano estratégico a médio prazo. O crédito total, excluída a promissória Fobaproa, aumenta 25%, uma vez eliminado o efeito das taxas de câmbio, o que permitiu ao Santander Serfin consolidar o seu aumento de quota (0,8 pontos nos últimos doze meses), com aumentos muito notáveis em produtos estrategicamente importantes, especialmente em consumo e produto onde a sua taxa de crescimento quase que duplica a do sistema financeiro. A poupança bancária (depósitos sem operações de venda com acordo de recompra mais fundos de investimento) aumenta 19%, sem efeito da taxa de câmbio. No seu conjunto, o ganho de quota dos depósitos mais fundos de investimento foi de 1,4 pontos durante os últimos doze meses. O resultado atribuído situou-se nos 189 milhões de euros no primeiro semestre de 2005, com um aumento de 17,8% face a igual período do ano anterior (+22,1% sem efeito da taxa

34 34 Informação por segmentos principais de câmbio). Esta evolução é afectada de forma muito positiva pela forte expansão do negócio, enquanto as taxas de juro, que aumentam 343 pontos básicos em média, afectam de forma positiva a margem dos negócios comerciais. Em contrapartida, esta subida de taxas diminuiu os proveitos dos negócios financeiros. A margem comercial aumenta 18,3%, sem efeito da taxa de câmbio. Dentro desta rubrica, as comissões aumentam a uma taxa de 11,4%. Os custos de transformação, basicamente devido ao aumento da infra-estrutura comercial (mais 840 caixas automáticas que no último ano) e aos gastos vinculados ao desenvolvimento de negócio, aumentam 17,7%, sem efeito da taxa de câmbio. O forte aumento nos proveitos comerciais faz com que o resultado de exploração aumente 24,4% sem efeito da taxa de câmbio. A eficiência situa-se nos 49,5% sem amortizações, a recorrência nos 61,4%, o ROE nos 22,1% e os rácios de morosidade (0,89%) e cobertura (287%) continuam a dar mostras de uma elevada qualidade de risco. Por segmentos, e sem efeito da taxa de câmbio, o resultado de exploração da Banca Comercial aumenta 13,2%, e o resultado antes de impostos 2,7%. A Gestão de Activos e Seguros e a Banca "Wholesale" também aumentam. Chile O Santander Santiago é o maior grupo financeiro do país e a concessão bancária mais sólida e diversificada no Chile, como destacam as suas quotas: 23,0% em créditos, 21,4% em depósitos mais fundos de investimento, e 11,5% em pensões. Conta com 351 balcões, uma base de 2,1 milhões de clientes bancários e participantes em planos de pensões. Como em 2004, a economia chilena dá mostras em 2005 de fortes ritmos de crescimento, com um sólido aumento do investimento, principal motor do crescimento. O Banco Central prolongará a sua pauta de subida progressiva de taxas de juro, reduzindo gradualmente o incentivo monetário e conduzindo as taxas reais para níveis positivos. O Santander Santiago está-se a concentrar em 2005 no crescimento rentável dos negócios comerciais, e de modo especial nos segmentos de retalho. Deste modo, o crédito aumenta 14%, com um crescimento de 27% no crédito ao segmento de individuais, enquanto o conjunto dos depósitos sem operações de venda com acordo de recompra e dos fundos de investimento aumenta a uma taxa inter anual de 24%, em todos os casos sem efeito da taxa de câmbio. Estas taxas permitem um aumento da quota de 1,1 pontos no crédito a particulares, e de 0,4 pontos em poupança bancária (depósitos mais fundos de investimento). No primeiro semestre de 2005, o Grupo Santander no Chile obteve um resultado atribuído de 157 milhões de euros, que implica um crescimento de 45,8% (+45,6% ao eliminar as taxas de câmbio). Esta elevada taxa de crescimento deve-se à combinação de uma maior margem comercial (+16,1%, sem efeito da taxa de câmbio), com a contenção dos custos de transformação (+2,6% sem efeito da taxa de câmbio). O Grupo no Chile apresenta óptimos rácios: 40,5% de eficiência sem amortizações, 55,9% de recorrência, 24,2% de rentabilidade, 2,98% de morosidade e 141% de cobertura. Por segmentos, e sem efeito da taxa de câmbio, o resultado de exploração da Banca Comercial aumenta 60,8% (forte aumento de proveitos com gastos planos) e o resultado antes de impostos cresce 85,8%. Estes fortes aumentos não se reflectiram na sua totalidade nos resultados do conjunto do país, devido à menor contribuição da banca "wholesale". Porto Rico O Santander Porto Rico é uma das primeiras entidades financeiras do país, com quotas de 11,1% em créditos, 12,3% em depósitos e 22,6% em fundos de investimento. Conta com 73 balcões. Em 2005 a gestão está concentrada na expansão dos negócios de maior rentabilidade, e especificamente nos segmentos de particulares (tanto em consumo, como em hipotecário) assim como no segmento médio de empresas. Em linha com estes objectivos, o crédito regista um crescimento inter anual de 26%, enquanto que os depósitos mais fundos de investimento aumentaram 36%. Com estes crescimentos, a quota em créditos aumenta em 0,7 pontos e a quota em poupança bancária em 1 ponto. O Grupo obtém um resultado atribuído de 27 milhões de euros no primeiro semestre de 2005, com um crescimento de 9,8% em euros (+15,0% uma vez eliminado o efeito da taxa de câmbio). Este crescimento é fruto da combinação de uma expansão de 10,9% no produto bancário (sem efeito da taxa de câmbio) com uma evolução praticamente plana dos custos de transformação, que diminuem 0,4% (sem efeito da taxa de câmbio). A eficiência situa-se nos 56,1% sem amortizações, a recorrência nos 42,3%, e o ROE nos 13,9%. O rácio de morosidade é de 1,94% e o de cobertura de 144%. Venezuela O Banco de Venezuela é uma das principais entidades

35 Informação por segmentos principais 35 financeiras do país com quotas de mercado de 16,1% em créditos e de 12,6% em depósitos. Conta com 246 balcões e uma base de 2,1 milhões de clientes bancários. Com perspectivas de manutenção do preço do petróleo em níveis elevados, espera-se que a economia venezuelana cresça em 2005 a taxas superiores ao seu crescimento potencial, mantendo assim uma posição externa forte. Em 2005 a gestão do Grupo continua concentrada na rentabilização do negócio e na expansão dos proveitos recorrentes, impulsionando para o efeito o crescimento do crédito e os depósitos transaccionais, de elevada liquidez e baixo custo. Assim, o crédito, deduzido o impacto da taxa de câmbio, aumenta em 77% em termos inter anuais, enquanto que o conjunto de depósitos sem operações de venda com acordo de recompra e fundos de investimento aumenta em 62%. Em consequência, as quotas em créditos e recursos de clientes aumentaram, respectivamente, em 1,5 e 0,1 pontos. Com esta estratégia, o Grupo obteve um aumento de 20,3% na margem comercial (eliminado o efeito das taxas de câmbio) e um resultado atribuído de 70 milhões de euros, com aumento de 12,3% sem efeito da taxa de câmbio. Os rácios de eficiência, sem amortizações, e de recorrência, situam-se nos 42,5% e 48,5%, respectivamente, enquanto o ROE atinge os 44,2%. A morosidade e cobertura situam-se, respectivamente, nos 1,74% e nos 403%. Colômbia Em 2005 a economia colombiana registará, previsivelmente, pelo terceiro ano consecutivo, um crescimento de cerca de 4%. O Grupo na Colômbia continuou a dar mostras no primeiro semestre de fortes crescimentos do negócio. Assim, em termos inter anuais, o crédito aumenta em 31% e a poupança bancária (depósitos sem operações de venda com acordo de recompra + fundos de investimento) em 36%. Estes crescimentos conseguem-se com um modelo comercial concentrado no crescimento selectivo do negócio e na gestão eficiente da despesa. No primeiro semestre de 2005, o resultado atribuído situa-se nos 22 milhões de euros, com crescimento inter anual de 54,0% sem efeito taxa de câmbio. Os níveis de qualidade de crédito continuam a ser muito bons (morosidade de 0,76% e cobertura de 311%). Outros Na Argentina, a recuperação continua durante 2005, apoiada na solidez da procura interna e no sólido crescimento das exportações. O facto mais relevante ocorrido no semestre foi a elevada percentagem de aceitação, 76%, que por parte dos credores teve a proposta de reestruturação da dívida externa. O crédito privado do Grupo Santander aumenta 32% em termos inter anuais, muito concentrado nos segmentos das PMEs e individuais. A poupança bancária (depósitos sem operações de venda com acordo de recompra mais fundos de investimento) aumenta em 31%. Adicionalmente, durante o primeiro semestre de 2005 o banco capitalizou uma parte da dívida financeira que mantinha com o Grupo por 240 milhões de dólares. Este feito permitiu, por um lado, avançar com o saneamento e a venda de carteiras de títulos públicos em moeda estrangeira no balanço local (que já haviam sido saneadas em critérios contabilísticos espanhóis em 2002) e, por outro lado, reduzir em simultâneo passivos externos caros. No primeiro semestre de 2005, o Grupo obteve na Argentina um resultado atribuído de 38 milhões de euros. A Bolívia e o Peru continuam a dar mostras de uma evolução positiva, tanto nos seus valores de negócio como nos resultados, enquanto que o Uruguai diminui o seu resultado devido aos menores fundos disponíveis de insolvências. Por seu lado, o Santander Private Banking (a Divisão de Banca Privada Internacional) continuou a sua positiva evolução no segundo trimestre do ano. O resultado atribuído aumenta 27,4% em dólares relativamente ao primeiro semestre de No referido crescimento destacam-se a melhoria da margem financeira e o controlo de gastos.

36 36 Informação por segmentos principais Gestão Financeira e Participações Variação Jan-Jun 05 Jan-Jun 04 Absoluta (%) Resultados Margem financeira (sem dividendos) (428) (355) (73) 20,57 Rendimentos de instrumentos de capital (74) (44,11) Margem financeira (334) (187) (147) 78,35 Resultados por equivalência patrimonial ,08 Comissões líquidas (19) (11) (8) 69,06 Actividade de seguros (2) (2) Margem comercial (40) (13) (27) 205,91 Resultados líquidos de operações financeiras (100) 179 (279) Produto bancário (141) 166 (307) Serviços não financeiros (liquido) e outros resultados de exploração (2) (8) 6 (74,20) Custos de transformação (166) (148) (18) 12,52 Custos com pessoal (86) (75) (11) 14,09 Gastos gerais (80) (72) (8) 10,89 Amortizações (14) (18) 4 (19,85) Resultado de exploração (323) (8) (316) Imparidade (38) (20) (18) 88,87 Outros resultados (189) (122) (66) 54,00 Resultados antes de impostos (ordinário) (550) (150) (399) 266,19 Resultado da actividade corrente (148) 48 (196) Resultado consolidado do exercício (ordinário) (148) 48 (196) Resultado atribuído ao Grupo (ordinário) (224) 4 (228) Resultado atribuído ao Grupo (inclui extraordinários) (224) 363 (587) Balanço Carteira de negociação (sem créditos) (459) (28,88) Activos financeiros disponíveis para a venda (13.122) (38,10) Participações ,47 Goodwill ,78 Liquidez prestada ao Grupo ,33 Dotação capital ao resto do Grupo ,05 Outros activos ,47 Total activo/passivo e capitais próprios ,55 Depósitos de clientes* (2.046) (25,68) Débitos representados por títulos* ,46 Passivos subordinados (119) (1,19) Capital com natureza de passivo financeiro ,07 Outros passivos ,72 Capital e reservas do Grupo ,07 Recursos de clientes fora de balanço Fundos de investimento Fundos de pensões Patrimónios geridos Recursos de clientes geridos ,62 Total de fundos geridos ,55 (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. Meios operativos Número de empregados (directos e indirectos) ,29

37 Informação por segmentos principais 37 Gestão Financeira e Participações A Gestão Financeira e Participações reúne um conjunto de actividades de tipo centralizado e actua como holding do Grupo, gerindo o total de capital e reservas, as dotações de capital e a liquidez com os restantes negócios com base nos critérios indicados na página 21 deste Relatório. O custo da liquidez em empréstimo de fundos aos diferentes negócios realiza-se à taxa de mercado a curto prazo: 2,09% no primeiro semestre de 2005 (2,04% em igual período de 2004). Participações: centraliza a gestão das participações financeiras e industriais. Dentro das participações financeiras, a nota de maior destaque no primeiro semestre de 2005 foi a alienação de 2,57% do The Royal Bank of Scotland, tendo-se obtido uma mais-valia de 717 milhões de euros que, como se indicou noutras rubricas deste Relatório, não tem incidência no resultado do semestre. No primeiro semestre de 2005 as participações industriais obtiveram um resultado atribuído de 214 milhões de euros, muito superior aos 92 milhões obtidos em igual período do ano anterior (sem considerar as mais-valias extraordinárias obtidas). A diferença deve-se, fundamentalmente, ao maior valor da contribuição para os resultados por equivalência patrimonial devido ao aumento dos resultados das sociedades participadas, fundamentalmente da Cepsa. No primeiro semestre de 2005 a venda de participações industriais mais significativa foi os 16,53% do Instituto Sectorial de Promoción y Gestión de Empresas, S.A. pelo valor de 24 milhões de euros (mais-valias de 10 milhões de euros). Relativamente aos investimentos, é de destacar a aquisição, já anunciada no primeiro trimestre, de 4,74% da Auna Operadores de Telecomunicaciones, S.A. Em relação à AUNA, o Grupo Santander juntamente com a Endesa e a Unión Fenosa (sócios de referência) tomaram a decisão de abrir um processo ordenado e competitivo para a venda das suas participações na AUNA ou, conforme o caso, dos seus activos, submetendo esta opção aos órgãos de administração do grupo de telecomunicações. Para esse fim, outorgou à Merrill Lynch o correspondente mandato. As mais-valias latentes no fecho do trimestre em participações cotadas na Bolsa situam-se nos milhões de euros. Gestão Financeira: desempenha as funções globais de gestão da posição estrutural de câmbio, do risco de juro estrutural da entidade matriz e do risco de liquidez. Este último, através da realização de emissões e securitizações. Em complemento, gere os fundos próprios. Neste sub-segmento figura o custo da cobertura do capital dos investimentos do Grupo não denominados em euros. A política actual de coberturas está apontada para a protecção do capital investido e para os resultados do exercício mediante os diferentes instrumentos que se considerem mais adequados para a sua gestão. Durante o primeiro semestre mantiveram-se coberturas totais ou parciais dos referidos investimentos (excepto Brasil). Por outro lado, em 2004 produziu-se uma significativa redução da carteira de cobertura do risco de juro estrutural, o que tem um impacto negativo na comparação de proveitos (margem financeira e ROF) entre o primeiro semestre de 2004 e igual período de Também a posição estrutural de taxas de câmbio tem um impacto negativo nos proveitos em comparação com Nesta sub-área gerem-se igualmente os fundos próprios, a dotação de capital que se faz a cada unidade e o custo de financiamento dos investimentos realizados. Adicionalmente figuram outras rubricas negativas como a amortização do excesso inicial dos fundos de pensões das filiais sobre a faixa de flutuação. Igualmente, o Grupo considera conveniente manter na Argentina um fundo adicional que complemente os saneamentos já atribuídos, de forma a permitir a cobertura do património das nossas filiais nesses país, assim como dos empréstimos concedidos às mesmas por parte do Grupo. A repercussão em resultados por dotações ou liberações do referido fundo, de acordo com os critérios anteriores, será registada na área de Gestão Financeira e Participações e será, portanto, independente dos registados na América Latina. Assim, no seu conjunto, a sub-área tem com carácter habitual uma contribuição negativa para a conta de resultados. Em complemento, nesta sub-área contabilizou-se o fundo constituído por um valor equivalente ao das mais-valias obtidas com a alienação da participação do The Royal Bank of Scotland, citada noutras alíneas deste Relatório.

38 38 Informação por segmentos secundários Resultados e actividade segmentos secundários Áreas operativas Banca Comercial Variação (%) Variação (%) Jan-Jun 05 Total Sem Abbey Jan-Jun 05 Total Sem Abbey Resultados Margem financeira ,93 9, ,79 13,42 Resultados por equivalência patrimonial 15 (25,17) (32,42) 15 (39,37) (45,25) Comissões líquidas ,12 7, ,64 6,74 Actividade de seguros ,93 37,29 Margem comercial ,27 9, ,73 10,93 Resultados líquidos de operações financeiras ,97 68, ,46 69,89 Produto bancário ,43 13, ,24 12,84 Serv. não financ. (liquido) e outros result. de exploração 98 8,70 (10,06) 106 7,02 (10,03) Custos de transformação (4.551) 44,78 6,74 (3.987) 42,95 6,45 Custos com pessoal (2.747) 38,82 5,69 (2.450) 38,97 5,53 Gastos gerais (1.803) 54,90 8,53 (1.537) 49,78 8,02 Amortizações (475) 21,36 1,97 (440) 23,07 2,08 Resultado de exploração ,81 19, ,37 20,01 Imparidade (634) (14,78) (36,11) (636) (5,10) (28,79) Outros resultados (49) (14,17) 92,32 (62) 8,74 115,77 Resultado antes de impostos ,08 33, ,21 33,81 Magnitudes do negócio Total activo ,59 20, ,35 26,54 Crédito a clientes ,83 19, ,43 25,36 Depósitos de clientes ,90 12, ,39 16,22 Banca Comercial O conjunto da Banca Comercial do Grupo Santander obteve um resultado antes de impostos de milhões de euros, que implicam um crescimento de 51,2% face ao primeiro semestre de 2004, ou de 33,8% excluindo o Abbey, com um bom comportamento, tanto na Europa Continental como na América Latina. A Banca Comercial na Europa Continental mantém no trimestre a tendência de crescimento em volumes e resultados. Dentro destes últimos, a margem financeira aumenta 13,4% face ao primeiro semestre de 2004, o resultado de exploração fá-lo em 18,5% e o resultado antes de impostos em 37,7%, com todas as unidades (Rede Santander Central Hispano, Comercial Banesto, Santander Consumer, Comercial Portugal e Banif) a crescer a bons ritmos (de dois dígitos no resultado de exploração e resultados). São quatro as notas a destacar que, com carácter geral, permitem estes fortes aumentos de resultados: os crescimentos em actividade, maiores créditos, ainda que também em recursos de clientes; uma melhor gestão de preços numa conjuntura de taxas mais estável, que está a permitir uma estabilização dos diferenciais; o controlo dos custos, onde se destaca a Rede Santander Central Hispano e Portugal, e as menores dotações necessárias para insolvências de créditos, dada a elevada qualidade dos activos e a cobertura atingida. As operações da Banca Comercial do Abbey contribuíram para o Grupo com proveitos de milhões de euros, um resultado de exploração de 443 milhões de euros e um resultado antes de impostos de 344 milhões de euros. A Banca Comercial na América Latina apresenta também um bom comportamento dos resultados, com base nos fortes crescimentos da actividade com clientes, na boa evolução das margens financeiras e comissões, e nas menores necessidades de dotações para créditos, o que se reflecte em aumentos de 13,6% na margem comercial, de 23,8% no resultado de exploração e de 24,9% no resultado antes de impostos, todos em euros.

39 Informação por segmentos secundários 39 Gestão de Activos e Seguros Banca Wholesale Global Variação (%) Variação Jan-Jun 05 Total Sem Abbey Jan-Jun 05 (%) Resultados e actividade segmentos secundários Resultados (33) 60, (26,68) Margem financeira (100,00) (100,00) (100,00) Resultados por equivalência patrimonial ,21 8, ,94 Comissões líquidas ,93 37,29 Actividade de seguros ,06 18, (13,71) Margem comercial ,93 488, ,36 Resultados líquidos de operações financeiras ,10 23, ,27 Produto bancário (0) (8) (28,77) Serv. não financeiros (liquido) e outros result. de exploração (299) 149,42 1,46 (265) 12,98 Custos de transformação (138) 87,92 (1,98) (159) 11,67 Custos com pessoal (161) 247,23 6,93 (106) 15,02 Gastos gerais (9) 3,32 (7,03) (26) 3,47 Amortizações ,09 38, ,70 Resultado de exploração (0) 2 Imparidade ,83 Outros resultados ,14 44, ,45 Resultado antes de impostos Magnitudes do negócio ,36 29, ,63 Total activo 249 (33,39) (33,39) (12,93) Crédito a clientes 23 13,80 13, (0,97) Depósitos de clientes O crescente peso do negócio com clientes em todos os países devido ao forte desenvolvimento comercial realizado nos passados trimestres reflecte-se, com carácter geral, em significativos aumentos na sua margem comercial, resultado de exploração e resultado antes de impostos. No quadro que se segue, aprecia-se como os três países principais aumentam, em conjunto, a sua produto bancário (em euros) em 16,5%, crescimento que aumenta para 22,5% o resultado de exploração e que se mantém no resultado antes de impostos (+23,5%). Banca Comercial. Resultados Produto Resultado de Resultado bancário exploração antes de impostos Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Europa Continental , , ,71 dos quais: Espanha , , ,07 Portugal , , ,05 Reino Unido (Abbey) América Latina , , ,93 dos quais: Brasil , , ,16 México , , (0,85) Chile , , ,13 Total Banca Comercial , , ,21

40 40 Informação por segmentos secundários Gestão de Activos e Seguros O resultado antes de impostos do segmento atinge os 379 milhões de euros no primeiro semestre de 2005 (+108,1% em relação a igual semestre de 2004; +44,2% sem incluir a contribuição do Abbey). Os activos geridos em fundos de investimento e pensões atingem os milhões de euros (+12% em doze meses e antes do Abbey), e os passivos por contratos de seguros aproximam-se dos milhões (correspondendo 83% ò Abbey). Gestão de Activos. O negócio global de fundos de investimento e de pensões integrado no Santander Asset Management gerou no primeiro semestre um volume total de comissões de gestão para o Grupo de 937 milhões de euros, 21,6% superior ao de igual período do passado ano (+10,7% sem o Abbey). Deduzidas as comissões cedidas às redes de distribuição e os custos de exploração, o resultado antes de impostos elevou-se aos 184 milhões de euros, 35,9% superior ao do primeiro semestre de Em Espanha, o Santander Asset Management gere, no fecho de Junho, mais de milhões de euros em fundos e sociedades de investimento, o que o situa como líder destacado no sector (quota de 26,1% em fundos de investimento mobiliários e imobiliários segundo a Inverco). No semestre, de destacar a contratação de quase milhões de euros em fundos garantidos (Superselecção Acções 1, 2 e 3) e de 271 milhões em fundos de rendimento variável. Este último valor representa 56% da captação líquida da indústria neste tipo de fundos, situando a nossa gestora como a de maior aumento. Também se reforçou a liderança em inovação com novos produtos adequados às necessidades dos nossos clientes. Assim, a gama de fundos "conceito" completou-se com fundos que investem tanto em Espanha (Small Caps Espanha) como em fundos de fundos internacionais (Selecção Rendimento Fixo). Em gestão alternativa, a Optimal elevou o seu património para os milhões de euros após um aumento inter anual de 34%, o que confirma a preferência dos investidores pelos fundos de fundos de gestão alternativa. Em fundos imobiliários, também se reforçou a liderança em captação, com um aumento líquido no semestre de cerca de 600 milhões de euros, o que situa o seu património sob gestão em mais de milhões com uma quota de 56%. Em relação a este desempenho, o Santander Asset Management foi galardoado como "Melhor Gestora em Espanha" pelo Thomson Financial, numa sondagem anual em que participam clientes e quase profissionais de 70 países. No que se refere aos planos de pensões em Espanha, o volume gerido no fecho do semestre supera os milhões de euros, 13% mais que em Junho de Em planos individuais, que registam um crescimento de 12% nos últimos doze meses, o Grupo mantém a liderança, com uma quota de mercado de 17%. Em Portugal, os fundos de investimento e os planos de pensões aumentam em relação a Junho de 2004 em 12% e em 14%, respectivamente. A estratégia de crescimento em fundos de investimento permitiu ao Santander Asset Management Portugal situar-se como a segunda gestora do mercado com uma quota superior a 18%. Na América Latina, o património gerido em fundos de investimento eleva-se a milhões de euros, 20% mais que em Junho de 2004 sem efeito taxa de câmbio, com notáveis crescimentos em todos os países. Esta evolução é o resultado de uma estratégia diferenciada por países que combina o conhecimento dos mercados e as necessidades locais com o aproveitamento das capacidades globais em gestão e desenvolvimento de produtos de elevado valor acrescentado. Por países, destaca-se o México com um aumento de 31% sem efeito taxa de câmbio, que situa o seu património nos milhões de euros. Nos últimos doze meses elevou acentuadamente as suas quotas de mercado em termos de património (+248 p.b.) e de proveitos (+420 p.b.), ascendendo ao segundo lugar no mercado. Características como a rápida reacção com produtos adequados às conjunturas de mercado, os fundos de gestão dinâmica e um conhecimento profundo do produto por parte da rede de balcões situam o Santander Asset Management México como uma das gestoras com maior potencial do país. Fundos de investimento. Junho 2005 Patrimonio Var. (%) s/ gerido Jun. 04 Fundos de pensões. Junho 2005 Patrimonio Var. (%) s/ gerido Jun. 04 Espanha ,09 Restante Europa Continental ,01 Reino Unido (Abbey) América Latina ,23 Total* ,11 * Sem Abbey: +10,3% Espanha ,08 Restante Europa Continental ,98 Reino Unido (Abbey) América Latina ,34 Total* ,40 * Sem Abbey: +22,1%

41 Informação por segmentos secundários 41 O Brasil, cujo volume gerido aumentou 15% em termos inter anuais, sem taxas de câmbio, para os milhões de euros, concentrou o seu alvo no segmento retalhista. O sucesso dos lançamentos no primeiro semestre de fundos garantidos a um e dois anos reforçou o carácter inovador das gestoras do Grupo e elevou a quota de mercado no segmento minoritário para cerca de 8% no último ano. Em complemento, lançou novos fundos especializados para a banca privada que completam a gama do Santander Asset Management Brasil, concretamente os denominados Multimercado. No Chile, onde o Grupo continua a ser líder em fundos garantidos com uma quota de 53%, em particulares e banca privada, completou-se a gama de rendimento variável com o lançamento de fundos especializados (Acções Selectas, Retail & Consumo). A quota total de mercado situa-se em cerca de 21%. Porto Rico apresentou um forte crescimento do seu património para cerca de 27% sem efeito taxa de câmbio. A Argentina consolidou a sua evolução em fundos de rendimento fixo o que permitiu quase duplicar o seu património sem efeito taxa de câmbio nos últimos doze meses. No que diz respeito aos planos de pensões na América Latina, o património conjunto gerido atingiu os milhões de euros, com um aumento de 17% sem efeito taxa de câmbio, após ter aumentado em todos os países. Seguros. O negócio gerido pelas companhias seguradoras do Grupo apresentou no primeiro semestre um resultado antes de impostos de 195 milhões de euros (+316,4% em termos inter anuais; +68,3% sem o Abbey), uma vez desembolsadas as comissões de distribuição às redes. Incluídas estas, o total de proveitos líquidos gerados pela actividade seguradora do Grupo ascendeu a 833 milhões de euros, superior em 164,1% ao de 2004 (+31,3% sem o Abbey), apoiada na capacidade de distribuição dos bancos do Grupo e numa gestão de banca de seguros diferenciada por países. Em Espanha, o Santander Seguros manteve a tendência de crescimento do seu negócio estratégico de banca de seguros e ampliou a sua capacidade de comercialização com a incorporação de dois novos canais (Hispamer e UCI), que se associam ao canal principal da rede do Banco Santander Central Hispano. No primeiro semestre, a sua contribuição total para o Grupo, incluindo comissões e resultado antes de impostos da companhia, ascendeu a 92 milhões de euros, 20% superior ao de igual período de Os prémios totais emitidos no semestre aumentaram 43% em termos inter anuais, destacando-se a individualização no produto estratégico de desemprego (+72%) e na venda de produtos não vinculados a operações de activo (+40%). Com esta evolução, associada à do Banesto Seguros, o Grupo Santander em Espanha atinge a sua posição natural no mercado, consolidado entre os líderes nos seus dois produtos chave, vida-risco individual e lar. Em Portugal, a estratégia do Santander Seguros combina a distribuição de seguros de risco relacionados com operações de crédito com os seguros de capitalização-poupança. No semestre, iniciou-se a comercialização do primeiro produto de vida-risco não vinculado ao crédito. Em actividade, destaca-se o crescimento de 29% em comparação com 2004 dos prémios vinculados a créditos e de 27% do resultado antes de impostos, incluídas as comissões de comercialização. No Reino Unido, a actividade seguradora do Abbey apresenta no segundo trimestre um aumento da actividade em relação ao trimestre anterior. Em termos concretos, as vendas de produtos de investimento duplicaram face ao primeiro trimestre, em parte devido ao vencimento e renovação de um produto estruturado, e em parte devido ao lançamento de novos produtos garantidos. Também a produção de seguros de protecção e de seguros gerais, muito relacionados com a actividade hipotecária, aumentaram em 11% e 4% face ao trimestre anterior, embora ainda em níveis inferiores aos registados na primeira metade de Na América Latina o grupo continuou a desenvolver no semestre a sua estratégia de crescimento na distribuição de seguros através dos bancos locais. Sustentados nos produtos ligados aos créditos, avançou-se na comercialização de produtos de banca de seguros não vinculados através de ofertas personalizadas aos nossos clientes (em produtos de vida, automóvel e lar). Por países, de destacar o Brasil, o México, o Chile, a Argentina e a Venezuela, com um avanço conjunto em resultados gerados de 51%, sem efeito da taxa de câmbio. Gestão de Activos e Seguros. Resultados Produto Resultado de Resultado bancário exploração antes de impostos Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Jan-Jun 05 Var. (%) Fundos de investimento , , ,69 Fundos de pensões , , ,54 Seguros , , ,40 dos quais: Abbey Total Gestão de Activos e Seguros , , ,14

42 42 Informação por segmentos secundários Banca "Wholesale" Global O resultado antes de impostos ascendeu a 638 milhões de euros no primeiro semestre de 2005, 29,5% superior ao de igual período de Este crescimento é consequência de um aumento dos proveitos em linha com o dos custos, o que implica um crescimento do resultado de exploração de 11,7%, e das menores necessidades de saneamento. Em relação ao primeiro semestre de 2004, o conjunto de proveitos aumenta em 11,3% impulsionado pela maior actividade com clientes e as mais valias realizadas, e com uma menor contribuição da operação por conta própria nas tesourarias latino-americanas (decréscimo de 63 milhões de euros na produto bancário). Dentro destes proveitos, destacam-se os provenientes dos negócios de maior valor acrescentado com clientes (banca de transacções, trade finance, custódia, banca de investimento, tesouraria de clientes e rendimento variável) que já atingem os 432 milhões de euros em conjunto, com um aumento de 14,8% em termos inter anuais. Os custos apresentam um crescimento de 12,0% relativamente ao primeiro semestre de Nesta evolução incide o efeito da expansão e o lançamento de projectos, como o Santander Global Connect e o Santander Global Markets, principalmente na Europa (+12 milhões de euros). Por último, de destacar as menores necessidades de saneamento devido ao menor impulso do financiamento básico. Esta evolução da área, e em especial dos seus proveitos de maior valor acrescentado, é uma mostra da consolidação do modelo de negócio da Banca "Wholesale" Global construído com base num vector duplo de produto-cliente. No vector cliente, a Banca "Wholesale" Global implementou em 2003 o Modelo de Relação Global que fornece uma gestão global por produto e geografia aos principais clientes da área corporativos e institucionais do Grupo. O Modelo está a conseguir atingir os seus objectivos de crescimento de proveitos nos produtos de maior valor e de globalidade geográfica graças à existência de equipas globais integradas por um responsável global, responsáveis locais nos mercados em que opera o cliente e especialistas de produtos. No primeiro semestre, a produto bancário do Modelo de Relação Global atinge os 242 milhões de euros, após um aumento dos proveitos pelo terceiro trimestre consecutivo. Dentro destes, a evolução dos produtos de valor acrescentado contraria a descida dos proveitos provenientes do financiamento básico. A elevada liquidez disponível nas grandes companhias e a redução generalizada das margens no financiamento explicam esta tendência. O vector produto é constituído por 3 grandes áreas de produto: 1) Produtos Corporativos. Integra o financiamento básico, a banca de transacções, o trade finance e a custódia. Na sua evolução, de destacar o crescente peso dos produtos de transacções, do trade finance e da custódia, cujos proveitos aumentaram 8,4% em termos inter anuais face à queda mencionada dos proveitos de financiamento básico. 2) Banca de Investimento. Compreende as actividades de soluções de financiamento (financiamentos estruturados ou "project finance", sindicados, origem de rendimento fixo) e as actividades de corporate finance. O conjunto dos seus proveitos aumentou 6,1% em termos inter anuais. Modelo de negócio da Banca Wholesale Global Produtos corporativos Vector produtos Banca de Investimento Mercados Vector cliente Modelo de Relação Global Restantes clientes

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