VI. ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF AO ATENDIMENTO À SAÚDE

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1 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF VI. ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF AO ATENDIMENTO À SAÚDE O acesso das famílias usuárias do PSF ao atendimento de saúde é analisado a partir de três fontes de informação: o Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) que contém os atendimentos realizados pelo PSF e o acompanhamento de grupos prioritários para o conjunto da população cadastrada em Camaragibe; as informações e percepções dos integrantes das ESF em relação à existência de mecanismos de referência e ao acesso das famílias ao atendimento integral em saúde; e, a análise dos dados obtidos nas entrevistas das famílias usuárias do PSF em relação aos serviços de saúde utilizados, encaminhamentos e acesso a outros níveis de complexidade da atenção, exames e medicamentos. 1. ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS ADSCRITAS AO PSF EM CAMARAGIBE SEGUNDO O SIAB O SIAB foi implantado pelo MS em Camaragibe como projeto piloto no ano de 1999, logo após a criação do sistema e 5 anos depois da implantação do PSF no município. Nos anos de 1999 e 2000, a alimentação do sistema foi irregular, com a elaboração apenas dos relatórios de quantidade de profissionais e dos consolidados de famílias cadastradas, que são atualizados anualmente. Houve muita dificuldade na coleta de dados que devem ser atualizados mensalmente, pois, segundo os gestores, as unidades do PSF não possuíam equipamentos e recursos humanos treinados para operacionalizar adequadamente o sistema. Todo o preenchimento de fichas e dos instrumentos de coleta de dados era feito manualmente e repassado para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), onde eram digitados e consolidados por técnicos. As séries históricas de produção em 1999 contêm apenas os meses de fevereiro e março e de junho a dezembro, enquanto as séries de informações de saúde para o mesmo ano, além dos meses citados, incluem janeiro. Em 2000, as séries de produção incluem dados de janeiro a novembro e as de informações de saúde, apenas de outubro a dezembro. Devido a esses problemas, os dados de produção de 1999 e de 2000 não foram incluídos na análise, apresentando-se para esses anos somente as informações extraídas dos consolidados de famílias cadastradas. As informações de 2001 foram integralmente analisadas, por este ser o único ano em que o sistema foi alimentado todos os meses.

2 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 217 Características dos indivíduos cadastrados pelo PSF Ao final de 2001, segundo o SIAB, o PSF de Camaragibe assistia 94% do total de famílias estimadas do município (32.500), equivalente a uma população cadastrada de habitantes. Entretanto, a SMS informou que em dezembro de 2001 a cobertura estimada era de 81% da população do município com um total de famílias cadastradas. Segundo os dados do SIAB, em 2001, 39% da população cadastrada era menor de 20 anos de idade, aproximadamente 13% era constituída por crianças em idade pré-escolar (entre 0 a 6 anos) e 16% em idade escolar (entre 7 a 14 anos). A faixa etária de 20 a 39 anos compreendia a maior quantidade de indivíduos, com 37% do total. A proporção de pessoas com 60 anos e mais (7,2%) era próxima ao verificado no município pelo Censo Demográfico de 2000 (6,1%) e à estimativa nacional, enquanto a população de crianças menores de 1 ano cadastradas era relativamente baixa (0,6%). Quadro 61 População cadastrada pelo PSF segundo faixa etária, Camaragibe (PE), 1999 a 2001 Faixa etária N % N % N % < , , ,6 1 a , , ,7 5 a , , ,2 7 a , , ,3 10 a , , ,1 15 a , , ,1 20 a , , ,6 40 a , , ,3 50 a , , ,9 > , , ,2 Total , , ,0 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/ DAPS/ ENSP/ FIOCRUZ Na distribuição da população cadastrada por sexo, existia uma leve predominância de mulheres (52% do total das pessoas cadastradas) correspondente à situação observada na população total do município. Cerca de 57% das mulheres estavam em 2001, em idade fértil (entre 15 a 49 anos). Quadro 62 População cadastrada pelo PSF segundo sexo, Camaragibe (PE), 1999 a 2001 Sexo N % N % N % Masculino , , ,0 Feminino , , ,0 Total , , ,0 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ

3 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 218 Os agentes comunitários de saúde são encarregados de identificar as pessoas que integram os grupos prioritários, definidos pelo PSF e categorizados pelo SIAB, para o seu acompanhamento sistemático. Entre as doenças referidas, as mais recorrentes foram a hipertensão arterial e a diabetes, que juntas somaram 87% dos casos relatados ou diagnosticados em Como condição referida, a gravidez reuniu casos, dos quais 16% eram de gestantes menores de 20 anos de idade, de acordo com as informações coletadas das Fichas-A, utilizadas para o cadastramento das famílias e descrição das condições de habitação e de saúde dos residentes. Quadro 63 Doenças* e condições referidas das famílias cadastradas pelo PSF, Camaragibe (PE), Doenças referidas Faixa etária a Hipertensão arterial 15 anos e mais Total a Alcoolismo 15 anos e mais Total a Diabetes 15 anos e mais Total a Epilepsia 15 anos e mais Total a Deficiência 15 anos e mais Total a Hanseníase 15 anos e mais Total a Tuberculose 15 anos e mais Total a Chagas 15 anos e mais Total a Malária 15 anos e mais Total Condições referidas 10 a 19 anos Gestação 20 anos e mais Total Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ *Não foram registrados os casos de Tuberculose, Hanseníase, Malária e Esquistossomose tratados e que alcançaram cura.

4 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 219 Atendimento às famílias cadastradas pelo PSF Em 2001, os médicos das equipes de saúde da família de Camaragibe realizaram consultas, das quais a imensa maioria (99,5%) destinou-se à população residente nas áreas de abrangência. Deste subtotal de consultas, 24% foram oferecidas às pessoas na faixa etária entre 20 e 39 anos e 12% às crianças de 1 a 4 anos de idade. A média geral de consultas por indivíduo residente nas áreas de abrangência foi de apenas 0,8/ano e a maior média por faixa etária favoreceu as crianças menores de 1 ano que receberam quase 3 consultas no ano, embora este número seja ainda bastante reduzido. A segunda maior média anual de consultas por habitante refere-se àqueles situados na faixa etária de 60 anos e mais que receberam quase 20% do total de consultas, com média de 2 consultas por ano em Tabela 114 Consultas médicas por faixa etária realizadas pelo PSF e média de consultas por usuário ao ano, Camaragibe (PE), 2001 Consultas médicas em residentes dentro das áreas de abrangência N Média < 1 ano ,7 1 a 4 anos ,0 5 a 9 anos ,7 10 a 14 anos ,5 15 a 19 anos ,6 20 a 39 anos ,5 40 a 49 anos ,0 50 a 59 anos ,5 60 anos e mais ,1 Subtotal de consultas dentro das áreas ,8 Consultas em residentes fora das áreas* 486 Total geral de consultas Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ * As consultas em residentes fora das áreas de abrangência não apresentam discriminação por faixa etária. Os atendimentos aos grupos prioritários de residentes nas áreas de abrangência são registrados diariamente por médicos e enfermeiros e compilados mensalmente. Na distribuição dos atendimentos em 2001, a puericultura reuniu a maior quantidade de atendimentos, correspondendo a 19% do total, seguida por atendimentos 205 hipertensos que receberam 16% do total de atendimentos. O acompanhamento pré-natal respondeu por 7% do total de atendimentos e a prevenção de câncer cérvico-uterino concentrou 14% dos atendimentos individuais realizados por médicos e enfermeiros em 2001.

5 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 220 Tabela 115 Atendimentos individuais aos grupos prioritários por médicos e enfermeiros e % do total de atendimentos, Camaragibe (PE), 2001 Atendimentos N % Puericultura ,3 Hipertensão arterial ,5 Pré-natal ,1 Prevenção câncer cérvico uterino ,6 Diabetes ,4 DST/AIDS ,3 Hanseníase 506 0,4 Tuberculose 92 0,1 Outros atendimentos ,3 Total de atendimentos ,0 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ As solicitações médicas para a realização de exames complementares de qualquer natureza agrupados por categorias incluem tanto exames solicitados para realização em outras unidades de saúde quanto exames coletados nas próprias USF. Em 2001, foram solicitados exames complementares por médicos das ESF, equivalente a 111,7 exames para cada 100 consultas realizadas no ano, isto é, em média, 1,1 exames por consulta. Os exames complementares de patologia clínica foram os maiores responsáveis por essa elevada média, com a solicitação de um exame para cada consulta médica realizada. Média, aliás, segundo os Indicadores e Dados Básicos para a Saúde 2001 (IDB), superior à nacional (62 exames complementares de patologia clínica por 100 consultas médicas) e à de Pernambuco (57 exames por 100 consultas). Por outro lado, a quantidade de citologias cérvico-vaginal solicitadas foi pequena (apenas 1.962), correspondendo somente a 6% da população feminina em idade fértil. 1 Tabela 116 Exames complementares solicitados e porcentagem* de exames por consultas no PSF, Camaragibe (PE), 2001 Exames complementares N % Patologia Clínica ,4 Radiodiagnóstico ,3 Citológico Cérvico-Vaginal ,8 Ultrassonografia Obstetrícia ,4 Outros ,8 Total ,7 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ *Os valores percentuais apresentados na tabela dizem respeito à relação entre o número de exames solicitados e o total de consultas realizadas no ano. Na alimentação do SIAB, os encaminhamentos para outros serviços devem ser registrados apenas por médicos e são divididos em atendimento especializado (incluindo todas as especialidades médicas), internação hospitalar e atendimento em serviços de urgência/emergência, e não incluem os casos atendidos na própria unidade ou no domicílio

6 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 221 do paciente que não foram encaminhados para outros serviços. Em 2001, foram realizados por médicos do PSF encaminhamentos, o equivalente a 13% do total de consultas prestadas, dos quais 93% foram para atendimentos especializados. Os encaminhamentos para serviços de urgência/emergência significaram apenas 0,7% das consultas e foi realizado, em média, um encaminhamento para internação hospitalar a cada 500 consultas. Tabela 117 Encaminhamentos realizados por médicos e proporção de encaminhamentos por consulta no PSF, Camaragibe (PE), 2001 Encaminhamentos N % Atendimento especializado ,9 Internação hospitalar 169 0,2 Urgência/emergência 776 0,7 Total ,8 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ Em 2001, foram registrados pelos médicos do PSF de Camaragibe apenas 2 casos de internação domiciliar. O PSF oferece outros procedimentos realizados pelas ESF, além das consultas médicas. Em 2001, o número total de procedimentos foi , dos quais 34% foram procedimentos coletivos em saúde bucal 2 e 28% foram atendimentos individuais realizados por enfermeiros. Os curativos também foram realizados com relativa freqüência significando 12% do total de procedimentos. Houve também no ano um número significativo de reuniões 3, totalizando Os atendimentos por outros profissionais de nível superior (excetuados médicos e enfermeiros) foram responsáveis por apenas 6% do total dos procedimentos. Os atendimentos em grupos de educação em saúde 4 foram, ao todo, e os atendimentos específicos para acidente de trabalho, apesar da participação ínfima no total de procedimentos, chamam a atenção com quase 400 casos. 1 Talvez esses números estejam subestimados pois esses dados são também computados no SIS-Colo. 2 Os procedimentos coletivos são um conjunto de ações de promoção e prevenção em saúde bucal de baixa complexidade que dispensam equipamentos odontológicos. Esses procedimentos são compostos por bochechos fluorados (realizados semanalmente), higiene bucal supervisionada e atividades educativas em saúde bucal (ambas realizadas trimestralmente). 3 As reuniões são realizadas por ACS e contam com a participação de 10 ou mais pessoas durante, no mínimo, 30 minutos. Elas visam disseminar informações, discutir estratégias para solucionar problemas de saúde ou mesmo fomentar a organização comunitária. 4 Os atendimentos em grupo de educação em saúde devem ter pelo menos 10 participantes e durar no mínimo 30 minutos e são realizados por profissionais ou de nível superior ou de nível médio, e não incluem as atividades educativas promovidas por ACS.

7 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 222 Tabela 118 Outros procedimentos realizados pelo PSF, Camaragibe (PE), 2001 Procedimentos N % Procedimento coletivo em saúde bucal ,5 Atendimento individual por enfermeiro ,2 Curativo ,3 Reunião ,3 Atendimento individual por outro prof. nível superior ,5 Injeção ,2 Inalação ,0 Retirada de ponto ,6 Atendimento em grupo de educação em saúde ,6 Terapia de reidratação oral 537 0,3 Atendimento específico para acidente de trabalho 387 0,2 Sutura 35 0,0 Visita de inspeção sanitária 24 0,0 Total ,0 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ Os profissionais das ESF, realizaram visitas domiciliares numa população de famílias cadastradas. Segundo o SIAB, portanto, foi realizada em média 0,7 visita domiciliar mensal por família cadastrada em 2001 no município de Camaragibe. Cada família recebeu em média 8,4 visitas durante o ano (4 visitas a menos do esperado), sendo a grande maioria das visitas realizada por ACS (94%). Os médicos e enfermeiros tiveram baixa participação no conjunto das visitas domiciliares. O PSF de Camaragibe dispunha em 2001 de 31 médicos, um para cada ESF existente, e o total de visitas domiciliares corresponderia, em média, a 4-5 visitas por médico por semana. Tabela 119 Visitas domiciliares realizadas pela equipe do PSF, Camaragibe (PE), 2001 Profissionais da ESF N % Médico ,4 Enfermeiro ,2 Outros profissionais de nível superior 367 0,1 Profissional de nível médio ,7 ACS ,6 Total ,0 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ Todos os profissionais das ESF devem registrar os casos de internação hospitalar de residentes nas áreas de abrangência, contudo no SIAB, estão discriminadas apenas algumas causas de internação hospitalar. Em 2001, do total registrado de hospitalizações, 4,8% foram de crianças menores de 5 anos com pneumonia, 3,6% devido a casos de complicações de diabetes e 4,5% em hospitais psiquiátricos.

8 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 223 Tabela 120 Internações hospitalares segundo algumas causas entre a população cadastrada pelo PSF, Camaragibe (PE), 2001 Internações N % Outras causas ,5 Pneumonia em crianças < 5 anos 124 4,8 Desidratação em crianças < 5 anos 45 1,7 Complicação de diabetes 93 3,6 Hospital psiquiátrico 117 4,5 Abuso de álcool 37 1,4 Total ,0 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ Acompanhamento de grupos prioritários Os agentes comunitários de saúde devem acompanhar mensalmente o estado de saúde das gestantes cadastradas por meio de visitas domiciliares. O agente registra as datas das vacinas, o estado nutricional, as consultas pré-natal, bem como procura identificar fatores de risco para a gestante. Os dados apresentados no quadro a seguir foram elaborados a partir das Fichas B-GES, atualizadas mensalmente. Estas informações, pode se supor, são provavelmente mais acuradas e detalhadas que as contidas nas fichas de cadastramento das famílias (Ficha A), que, na falta de um sistema informatizado de compilação de dados, são atualizadas só anualmente. Isto explicaria em parte, por exemplo, a diferença de informações quanto à proporção de mulheres grávidas com menos de 20 anos. De resto, vale salientar que, ao menos neste caso, as informações obtidas de cada tipo de ficha não se contradizem, mas antes se complementam, pois o que as diferencia entre si é a qualidade da informação oferecida e não seu conteúdo. Enquanto as Fichas A informam o número de gestantes cadastradas durante todo o ano, as Fichas B-GES apresentam a quantidade de gestantes cadastradas e acompanhadas por mês e suas respectivas médias mensais para o ano. Segundo as informações coletadas nas Fichas B-GES, 902 mulheres grávidas, em média, estavam ou foram cadastradas por mês em 2001 no PSF de Camaragibe 5 ; destas 97% foram acompanhadas por ACS, das quais cerca de 80% realizaram pré-natal antes do terceiro mês de gestação e somente 3% não receberam vacina toxóide tetânico. A média mensal de gestantes menores de 20 anos, no ano de 2001, chegou a 230, o que representa 25% da média mensal de gestantes cadastradas. Conforme informações do IDB 2001, a proporção 5 O mês de 2001 com maior registro de gestantes cadastradas foi novembro (902), e o de menor foi julho (816). Os meses que tiveram, respectivamente, maior e menor número gestantes acompanhadas foram março (908) e janeiro (843).

9 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 224 de nascidos vivos no Brasil por mães entre 10 a 19 anos foi de 24% em 1999; no Nordeste, esta parcela foi de 26% e em Pernambuco, de 25%. Quadro 64 Características e médias mensais de gestantes cadastradas e acompanhadas pelo ACS, Camaragibe (PE), 2001 Gestantes Média % Total de gestantes ,0 Menores de 20 anos ,5 Acompanhadas ,9 Com vacina em dia ,0 Consulta pré-natal no mês ,6 Pré-natal inicio 1º trimestre ,1 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ As crianças devem receber acompanhamento prioritário das ESF e todas as famílias cadastradas com crianças menores de 5 anos devem possuir um cartão que permita ao ACS coletar as informações básicas para a prestação de serviços. Para acompanhamento das crianças menores de 2 anos, os ACS utilizam o próprio Cartão da Criança, em posse da família, transcrevendo-o para sua cópia. Com base nas informações acumuladas desses cartões (chamados de cartões-sombra), temos o quadro abaixo. Os ACS informaram que, em 2001, a média mensal de crianças cadastradas com até 4 meses de idade foi de 708, das quais 64% eram amamentadas exclusivamente de leite materno. Das crianças de até 1 ano (cuja média mensal de cadastrados foi de ), 80% estavam com o esquema de vacinas em dia e 85% delas eram pesadas com freqüência mensal. Entre as crianças pesadas durante as visitas dos agentes 3,6% estavam desnutridas, condição mais observada entre as crianças de 1 a 2 anos de idade (com média mensal de cadastrados de 2.050), das quais cerca de 10% estavam desnutridas. No entanto, a maior proporção de crianças nessa faixa etária (87%) estava com as vacinas em dia. Entre as crianças menores de 2 anos (cuja média de cadastrados por mês foi de 4.095), 14% tiveram infecção respiratória aguda (IRA), 5% sofreram diarréia, das quais 90% utilizaram terapia de reidratação oral (TRO). 6 O consolidado das famílias cadastradas para o ano de 2001 informa (tal como descrito no quadro de distribuição da população cadastrada segundo faixa etária) a existência de 802 crianças menores de 1 ano assistidas pelo PSF. Esta informação contrasta fortemente com as obtidas através das Fichas C, que apresentam, no mês com menor quantidade de crianças cadastradas nessa idade, casos.

10 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 225 Quadro 65 Características e médias mensais de crianças de até 2 anos cadastradas e acompanhadas por ACS, Camaragibe (PE), 2001 Criança por faixa etária Média % Até 4 meses ,0 Aleitamento materno exclusivo ,1 Aleitamento misto ,9 Menores de 1 ano ,0 Com vacinas em dia ,3 Pesadas ,1 Desnutridas 63 3,6 Entre 1 e 2 anos ,0 Com vacinas em dia ,3 Pesadas ,7 Desnutridas 154 9,8 Menores de 2 anos ,0 Com diarréia 213 5,2 Com diarréia que usaram TRO ,2 Com IRA ,4 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ As informações do SIAB para os demais grupos prioritários permitem relacionar o número de casos identificados ou relatados (que se mantiveram ou foram cadastrados por mês) e a proporção de pessoas acompanhadas sistematicamente por ACS. No grupo de portadores de hipertensão arterial, com a maior média mensal de casos registrados (8.346), 86% foram acompanhados, assim como entre os diabéticos (cuja média mensal foi de casos) dos quais cerca de 88% receberam visitas mensais dos ACS. Tabela 121 Pessoas com doenças referidas de grupos prioritários acompanhados pelos ACS e médias mensais de cadastrados, Camaragibe (PE), 2001 Doenças referidas Média % Hipertensos ,1 Diabéticos ,7 Tuberculosos 27 92,6 Hanseníase ,9 Total ,4 Fonte: SPS / DAB, DATASUS SIAB, elaboração NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ 2. PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DAS ESF QUANTO À ACESSIBILIDADE E GARANTIA DE ATENÇÃO INTEGRAL Profissionais de nível superior Em Camaragibe 66% dos profissionais de nível superior afirmaram que havia central de marcação de consultas especializadas. A maior parte dos médicos (68%) e dos enfermeiros (63%) afirmaram existir sistema de marcação de consultas. Entre os odontólogos 75% afirmaram existir central de marcação de consultas especializadas no município.

11 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 226 Entre o conjunto de profissionais de nível superior 72% informaram que o encaminhamento para consultas especializadas era realizado por meio da utilização de fichas de referência e contra-referência. Este foi o mecanismo citado pela maioria dos médicos (77%). O estabelecimento de cotas de consultas especializadas para cada equipe foi citado por 60% do conjunto dos profissionais e, segundo os odontólogos (75%), era o principal instrumento. A central de marcação de consultas especializadas foi citada por 40% dos profissionais de nível superior e por 50% dos médicos como mecanismo utilizado para referência. Tabela 122 Mecanismos para encaminhamento para consultas especializadas por profissionais de nível superior, Camaragibe (PE), 2002 Forma de encaminhamento para consultas especializadas Total Médico Enfermeiro Odontólogo N % N % N % N % Ficha de referência e contra-referência 38 71, , ,1 1 25,0 Estabelecimento de cotas de consultas especializadas por equipe 32 60, , ,0 3 75,0 Central de marcação de consultas especializadas 21 39, , ,0 - - Relatório completo do caso 8 15,1 4 18,2 4 14,8 - - Contato pessoal do médico com colega de outra instituição 6 11,3 3 13,6 3 11,1 - - Orientação verbal ao paciente 5 9,4 4 18,2 1 3,7 - - Não respondeu 1 1, ,0 Obs.: A soma dos valores absolutos e relativos ultrapassa o total de respondentes e os 100% respectivamente, porque a questão que deu origem à tabela admite mais de uma resposta. A maior parte dos profissionais de nível superior das ESF (64%) relatou que somente às vezes recebia a contra-referência dos pacientes encaminhados, 21% informaram que nunca recebiam e 13% informaram relato verbal do paciente no retorno. Entre os médicos 27% relataram nunca receber a contra-referência. Entre os enfermeiros este percentual foi de 18% e os que às vezes recebiam a contra-referência representaram 74%. Na percepção da maioria dos médicos do PSF em Camaragibe, 82% dos agendamentos para os ambulatórios de média complexidade eram realizados sempre ou na maioria das vezes, bem como para os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (86%). Quanto à maternidade, cerca de metade dos médicos (54%) informaram que o agendamento conseguia ser realizado sempre ou na maioria das vezes. Cabe destacar que no caso da maternidade, percentual importante destes profissionais (41%) relataram que poucas vezes ou nunca conseguiam agendamento para este serviço. A maior dificuldade de agendamento assinalada pelos médicos referiu-se aos ambulatórios de alta complexidade e internações. Na avaliação da maioria dos médicos das ESF, os agendamentos para estes serviços poucas vezes ou nunca foram conseguidos, (86% e 72% respectivamente).

12 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 227 Quadro 66 Percepção dos médicos do PSF sobre a freqüência da realização do agendamento para outros serviços, Camaragibe (PE), 2002 Tipos de serviços de saúde Sempre/maioria das vezes Poucas vezes/nunca N % N % Ambulatórios de média complexidade 18 81,8 4 18,2 Ambulatórios de alta complexidade 2 9, ,4 Serviço de apoio diagnóstico e terapêutico 19 86,4 2 9,1 Maternidade 12 54,5 9 40,9 Internações 5 22, ,8 Metade dos odontólogos informou conseguir realizar na maioria das vezes o agendamento para atendimentos em ambulatórios de média complexidade e serviço de apoio diagnóstico e terapêutico. A maior parte destes profissionais (75%) não soube responder as demais perguntas. De modo similar aos médicos, para a grande maioria dos profissionais de enfermagem das ESF em Camaragibe, o agendamento para os ambulatórios de média complexidade (81%) e os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (85%) eram realizados sempre ou na maioria das vezes. Os enfermeiros assinalaram, maiores dificuldades em relação ao agendamento para internações e ambulatórios de alta complexidade: 56% consideraram que nunca ou poucas vezes era possível garantir internações e 68% informaram que nunca ou poucas vezes era possível agendar serviços de alta complexidade. Para a maioria dos profissionais de nível superior do PSF (68%) o tempo médio de espera do paciente referenciado para ações especializadas no sistema local de saúde foi maior de 15 dias: de 16 a 30 dias para 30% e, para 34%, de 31 a 60 dias. A grande maioria dos médicos (83%) informou que o tempo médio de espera foi maior de 15 dias, concentrandose entre 16 e 60 dias. Tabela 123 Tempo médio de espera do paciente referenciado para ações especializadas, na percepção dos profissionais de nível superior do PSF, Camaragibe (PE), 2002 Tempo de espera Total Médico Enfermeiro Odontólogo N % N % N % N % 1 a 2 dias 1 1, , a 10 dias 2 3,8 1 4,5 1 3, a 15 dias 3 5, , a 30 dias 16 30,2 7 31,8 8 29,6 1 25,0 31 a 60 dias 18 34,0 9 40,9 9 33, a 90 dias 2 3,8 2 9, Não sabe/não respondeu 11 20,8 3 13,6 5 18,5 3 75,0 Total , , , ,0

13 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 228 Na avaliação dos profissionais de nível superior havia maior agilidade para realização de exames. Para 68% dos profissionais o tempo médio de espera para a sua realização foi de até 15 dias. Para 25% do conjunto dos profissionais de nível superior das ESF e para 33% dos enfermeiros o tempo médio de espera foi de apenas 1 a 2 dias. Para 23% dos médicos do PSF este período foi de 7 a 10 dias. Tabela 124 Tempo médio de espera para realização de exames, na percepção dos profissionais de nível superior do PSF, Camaragibe (PE), 2002 Tempo de espera Total Médico Enfermeiro Odontólogo N % N % N % N % 1 a 2 dias 13 24,5 3 13,6 9 33,3 1 25,0 3 a 6 dias 6 11,3 3 13,6 2 7,4 1 25,0 7 a 10 dias 11 20,8 5 22,7 6 22, a 15 dias 6 11,3 4 18,2 2 7, a 30 dias 7 13,2 3 13,6 4 14,8 - - Não sabe/não respondeu 10 18,9 4 18,2 4 14,8 2 50,0 Total , , , ,0 Em relação ao tempo de espera para internações no sistema local de saúde, observou-se um alto índice de profissionais que não souberam responder (51%). Entre os médicos, 64% não responderam a pergunta e 18% responderam que o tempo médio de espera para internações era de 1 a 2 dias. Trinta por cento dos profissionais assinalou ser, em média, de 1 a 2 dias o tempo de espera para internações. Tabela 125 Tempo médio de espera para internações, na percepção dos profissionais de nível superior do PSF, Camaragibe (PE), 2002 Tempo de espera Total Médico Enfermeiro Odontólogo N % N % N % N % 1 a 2 dias 16 30,2 4 18, ,7 1 25,0 3 a 6 dias 2 3,8 1 4,5 1 3, a 10 dias 2 3, , a 15 dias 3 5,7 1 4,5 2 7, a 30 dias 2 3,8 1 4,5 1 3,7 - - Mais de 120 dias 1 1,9 1 4, Não sabe/não respondeu 27 50, , ,0 3 75,0 Total , , , ,0 Para mais da metade (57%) dos profissionais de nível superior os centros de saúde com serviço de urgência ou com atendimento noturno eram os principais serviços de saúde utilizados pela população nos finais de semana e feriados. O pronto-socorro e a emergência hospitalar também foram mencionados por 36% e 28% destes profissionais, respectivamente. Para os médicos, o principal serviço de saúde disponível nos finais de semana e feriados era o pronto-socorro (41%).

14 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 229 Tabela 126 Serviços de saúde que a comunidade dispõe nos fins de semana e feriados, segundo os profissionais de nível superior do PSF, Camaragibe (PE), 2002 Serviço de Saúde N % Centro de saúde com serviço de urgência 22 41,5 Pronto-socorro 19 35,8 Emergência hospitalar 15 28,3 Centro de saúde com atendimento noturno 8 15,1 Outro 6 11,3 Auxiliares de enfermagem Cerca da metade dos auxiliares de enfermagem das ESF (48%) avaliou que a USF era acessível à população cadastrada, embora um percentual importante (38%) concordasse apenas parcialmente com esta afirmativa. No que se refere à integração do PSF com a rede de serviços de saúde, a tendência dos auxiliares de enfermagem foi avaliar positivamente o acesso aos outros serviços e níveis de atenção, ainda que opiniões contrárias também tenham estado presentes, sobretudo no tocante ao fornecimento de medicamentos da farmácia básica e garantia de internação hospitalar. Os auxiliares de enfermagem discordaram (69%) que o PSF não garantia o atendimento em outros serviços de saúde e a grande maioria (76%) discordou que o programa não garantia a realização de exames. Quanto à internação hospitalar, 48% dos auxiliares de enfermagem discordaram que o PSF não garantisse internação, embora 41% tenham concordado muito ou parcialmente com esta afirmativa. A maior parte destes profissionais (72%) discordou da assertiva de que o tempo médio entre o agendamento e o atendimento fosse elevado. A oferta de medicamentos foi considerada baixa pelos auxiliares de enfermagem: 38% discordaram que o programa não fornecesse medicamentos da farmácia básica de forma suficiente, contudo 28% concordaram muito e 24% concordaram parcialmente com esta assertiva.

15 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 230 Quadro 67 Percepção dos auxiliares de enfermagem sobre o acesso das famílias ao atendimento integral à saúde, Camaragibe (PE), 2002 Percepção sobre PSF Concorda Concorda Não Não sabe/ Total muito em parte concorda não respondeu N % N % N % N % N % A USF é acessível à população cadastrada 14 48, ,9 2 6,9 2 6, ,0 Não garante o atendimento em outros serviços 3 10,3 4 13, ,0 2 6, ,0 Não garante a realização de exames 1 3,4 4 13, ,9 2 6, ,0 Não garante internação 5 17,2 7 24, ,3 3 10, ,0 Não fornece medicamentos da Farmácia Básica suficientes 8 27,6 7 24, ,9 3 10, ,0 Tempo médio elevado entre o 2 6,9 4 13, ,4 2 6, ,0 agendamento e o atendimento Agentes comunitários de saúde Quanto à acessibilidade das famílias à USF observou-se predominância de avaliações positivas por parte dos ACS: 50% concordaram que a USF era acessível à população cadastrada e 39% dos ACS concordaram em parte. Todavia, 9% discordaram da afirmativa. Quanto à integração do PSF à rede e ao acesso aos outros níveis de atenção, as avaliações dos ACS foram, em geral, menos positivas do que as dos auxiliares de enfermagem. A avaliação mais positiva foi quanto à realização de exames: 69% dos ACS discordaram que PSF não garantia, quando necessários, a realização de exames. Todavia, apenas 54% discordaram que o PSF não garantia o atendimento em outros serviços e 41% que o PSF não garantia a internação. A maior parte dos ACS (71%) concordou muito ou parcialmente que o programa não fornecia medicamentos da farmácia básica de forma suficiente e apenas 26% não concordaram com a assertiva. O tempo médio entre o agendamento e o atendimento não foi considerado elevado na opinião de mais da metade dos agentes (60%).

16 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 231 Quadro 68 Percepção dos agentes comunitários de saúde sobre o acesso das famílias ao atendimento integral à saúde, Camaragibe (PE), 2002 Percepção sobre PSF Concorda muito Concorda em parte Não concorda Não sabe/ não espondeu Total N % N % N % N % N % A USF é acessível à população 92 49, ,2 17 9,1 4 2, ,0 cadastrada Não garante o atendimento em outros 16 8, , ,3 6 3, ,0 serviços Não garante a realização de exames 14 7, , ,8 4 2, ,0 Não garante internação 49 26, , ,9 6 3, ,0 Não fornece medicamentos da 30 16, , ,3 4 2, ,0 Farmácia Básica suficientes Tempo médio elevado entre o 24 12, , ,2 6 3, ,0 agendamento e o atendimento 3. PERCEPÇÃO DAS FAMÍLIAS QUANTO À ACESSIBILIDADE E GARANTIA DE ATENÇÃO INTEGRAL A maioria das famílias assistidas pelo PSF entrevistadas em Camaragibe (83%) afirmou que diante de mal-estar ou adoecimento de algum de seus membros procurava com mais freqüência um profissional de saúde. Em segundo lugar, nessas ocasiões procuravam um agente comunitário de saúde (4%) ou pediam a ajuda de vizinhos ou familiares (4%). A procura de ACS não foi mencionada por nenhuma família adscrita às equipes 03 e 07. Menos de 4% dos entrevistados informaram tomar remédios ou tomar chás e remédios caseiros, e 1% esperava para ver se melhorava. As outras opções chamar ambulância, procurar drogaria ou farmácia foram mencionadas por menos de 1% das famílias entrevistadas. As famílias residentes nas áreas de abrangência das equipes com dificuldades, diante de mal-estar ou adoecimento, proporcionalmente, procuravam mais um profissional de saúde e agentes comunitários de saúde enquanto aquelas sob responsabilidade das equipes bem sucedidas proporcionalmente, pediam mais ajuda a vizinhos ou familiares. Quando algum integrante das famílias entrevistadas precisava do auxílio de um profissional ou serviço de saúde, geralmente procurava, em ordem decrescente: a USF ou a ESF (36%), centros de saúde com serviços de emergência (30%) e pronto-socorro ou serviços de emergência (24%). Apenas 4% das famílias entrevistadas (10) informaram como recurso geralmente utilizado o posto ou centro de saúde, 3% mencionaram procurar o hospital, e também 3% informaram procurar clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde. Nenhuma família entrevistada em Camaragibe assinalou a utilização de clínica,

17 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 232 ambulatório ou médico privado não vinculados aos planos de saúde. Os profissionais das ESF e USF foram mencionados por um numero maior de famílias adscritas às equipes 05 (50%) e 07 (47%). As famílias sob responsabilidade das equipes 01 (43%) e 06 (33%) procuravam com mais freqüência pronto-socorro e emergência hospitalar. Centros de saúde com serviço de urgência foram, proporcionalmente, mais assinalados por famílias vinculadas às equipes 03 (63%) e 04 (43%). A análise dos serviços ou profissionais de saúde geralmente procurados quando há necessidade de assistência por grupos de equipes selecionadas permite identificar que as famílias adscritas às equipes consideradas bem sucedidas proporcionalmente procuravam mais centros de saúde com serviço de urgência e hospitais, enquanto as famílias vinculadas às equipes com dificuldades buscavam atendimento com mais freqüência na USF ou ESF, pronto-socorro ou emergência hospitalar, postos ou centros de saúde e clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde. Tabela 127 Serviços ou profissionais de saúde procurados pelas famílias assistidas pelo PSF segundo grupos de equipes selecionadas, Camaragibe (PE), 2002 Serviços ou Profissionais Todas as equipes Equipes bem sucedidas Equipes com dificuldades N % N % N % USF ou ESF 86 35, , ,0 Centro de saúde com serviço de urgência 71 29, , ,2 Pronto-socorro e emergência de hospital 58 24, , ,0 Postos ou centros de saúde 10 4,2 4 3,3 6 5,0 Hospital 6 2,5 4 3,3 2 1,7 Clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde 6 2,5 2 1,7 4 3,3 Agente comunitário de saúde 2 0,8 1 0,8 1 0,8 Não vão a lugar algum 1 0,4 1 0,8 - - Total , , ,0 Obs.: Suprimidos os tipos de serviços e profissionais sem registro de respostas: drogaria ou farmácia e clínica, ambulatório ou médico particular que não de plano de saúde. Diante do mal-estar ou adoecimento de noite e em finais de semana a maior parte das famílias entrevistadas assistidas pelo PSF em Camaragibe relatou procurar centro de saúde com serviço de urgência (51%) e pronto-socorro ou hospital (38%). Cerca de 3% das famílias (6) mencionaram que nessas situações procuravam clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde, 2% (4) esperavam para ver se melhoravam, 2% (4) tomavam remédios alopáticos e 1% (3) buscavam assistência em posto ou centro de saúde. As outras respostas chamar ambulância, pedir ajuda a vizinhos ou familiares, USF, drogaria ou farmácia, tomar chás ou remédios caseiros foram assinaladas por menos de 1% das famílias. Nem os profissionais da ESF nem os agentes comunitários de saúde foram mencionados como

18 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 233 recursos diante de adoecimento ou mal-estar em períodos noturnos ou durante finais de semana. Os centros de saúde com serviços de urgência foram mencionados, proporcionalmente, com mais freqüência como recursos de assistência à saúde utilizados em períodos noturnos e em finais de semana por famílias adscritas às equipes 03 (87%), 04 (70%) e 05 (63%), e às equipes bem sucedidas. Pronto-socorro ou hospitais foram assinalados por um número maior de famílias vinculadas às equipes 01 e 02 (43%), 06 e 08 (57%), e por famílias residentes nas áreas de abrangência das equipes com dificuldades. As poucas famílias que utilizavam clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde distribuíam-se igualmente entre equipes bem sucedidas e com dificuldades. No mês anterior à realização da pesquisa em 55% das famílias entrevistadas alguém tinha estado doente, com maior concentração nas famílias adscritas à equipe 04 mas distribuídas uniformemente entre grupos de equipes selecionadas. Em 107 residências 152 moradores estiveram doentes no período assinalado, dos quais 39% consideraram os episódios sem gravidade, 38% como mais ou menos graves e 24% graves. Episódios de doenças graves foram mais assinalados por moradores adscritos à equipe 06 (42% do total de episódios de doenças nas famílias da área de abrangência) e ao grupo de equipes com dificuldades. A maioria (80%) dos residentes que ficaram doentes no mês anterior à realização da pesquisa mencionou estar curados no momento da entrevista, mas 14% relataram que o estado de saúde não se alterara e 7% consideraram ainda ser cedo para avaliar a evolução da doença. Nenhum morador declarou sentir-se pior. Os moradores cujas doenças mantinham-se inalteradas e aqueles que consideravam ainda ser cedo para avaliar concentraram-se nas áreas de abrangência das equipes bem sucedidas. Em cerca de 72% dos 152 episódios de doenças ocorridos no mês anterior os moradores procuraram atendimento, isto é, percentual superior ao de moradores que consideraram seu episódio de doença como grave ou mais ou menos grave. Oitenta por cento ou mais dos moradores vinculados às equipes 01, 03 e 08 que ficaram doentes nos últimos trinta dias procuraram assistência à saúde. Os que não buscaram assistência estavam concentrados na área de abrangência da equipe 07 e adscritos, em maior proporção, às equipes com dificuldades. Os serviços de saúde mais procurados foram: centro de saúde com serviço de urgência (35 episódios ou 32%), principalmente por moradores vinculados à equipe 08 e às equipes com

19 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 234 dificuldades; pronto-socorro ou emergência hospitalar (33 episódios ou 30%), por moradores concentrados na área de abrangência da equipe 01 e também sob responsabilidade das equipes com dificuldades; e, em 20% dos casos (22) o recurso utilizado foi a USF/ESF, principalmente por moradores sob responsabilidade da equipe 08, distribuídos igualmente entre as equipes bem sucedidas e as com dificuldades. É ainda relevante mencionar que em 7% dos casos (8) foi necessária a internação em hospitais, metade dos quais de moradores adscritos à equipe 04 e mais concentrados nas áreas das equipes bem sucedidas. Portanto, no conjunto de 24% dos episódios (36) percebidos como graves, oito, sem dúvida, foram efetivamente graves. Em 6% dos casos (7) os moradores buscaram atendimento em Centros e Postos de Saúde, recurso discretamente mais utilizados por moradores vinculados às equipes com dificuldades, e em 5% do total a assistência foi buscada em clínica, ambulatório ou médico privados, sendo a maior parte por intermédio de planos de saúde e por moradores adscritos às equipes bem sucedidas enquanto apenas dois moradores vinculados às equipes com dificuldades procuraram serviços ou profissionais de saúde privados sem plano de saúde. Em 28% dos eventos ocorridos no mês anterior não foram procurados quaisquer serviços ou profissionais de saúde. O agente comunitário de saúde não foi contatado em nenhum dos episódios. Quadro 69 Serviços ou profissionais de saúde procurados por moradores adscritos ao PSF que adoeceram no mês anterior à pesquisa segundo grupos de equipes selecionadas, Camaragibe (PE), 2002 Episódios de doenças Todas as equipes Equipes bem sucedidas Equipes com dificuldades N % N % N % Total de episódios de doenças , , ,0 Moradores que não procuraram serviços de saúde 42 27, , ,3 Moradores que procuraram serviços de saúde , , ,7 Serviços ou profissionais de saúde Centro de saúde com serviço de urgência 35 31, , ,7 Pronto-socorro e emergência de hospital 33 30, , ,9 USF ou ESF 22 20, , ,0 Hospital 8 7,3 6 10,9 2 3,6 Postos ou centros de saúde 7 6,4 3 5,5 4 7,3 Clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde 3 2,7 2 3,6 1 1,8 Clínica, ambulatório ou médico particular 2 1, ,6 Obs.: Suprimidos os tipos de serviços e profissionais sem registro de respostas: agente comunitário de saúde e drogaria ou farmácia. Na maioria das vezes (81%) os pacientes receberam atendimento no primeiro serviço ou profissional de saúde que procuraram. Nas demais situações os doentes tiveram que procurar mais de um serviço ou profissional de saúde para conseguir atendimento: 8% foram atendidos na segunda vez que buscaram assistência, 3% foram atendidos na terceira

20 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 235 vez, 4% foram atendidos na quarta vez (situação dos moradores vinculados às equipes 02 e 03), menos de 1% foi atendido na quinta vez (morador adscrito à equipe 01), e 2% só conseguiram receber atendimento depois de procurarem seis ou mais serviços de saúde (moradores sob a responsabilidade das equipes 01 e 04). A comparação das respostas obtidas sobre serviços ou profissionais de saúde procurados em diferentes circunstâncias geralmente, durante períodos noturnos ou finais de semana, e devido a episódios de doenças ocorridos no mês anterior à pesquisa permite analisar a efetiva utilização de serviços de saúde. Cerca de 36% das famílias entrevistadas informaram ser a USF o serviço de saúde que geralmente procuravam quando necessitavam atenção à saúde, porém a USF não era um recurso disponível nos períodos noturnos ou finais de semana e foi assinalado por 20% dos moradores que adoeceram no mês anterior. Os centros de saúde com serviço de urgência e prontos-socorros ou serviços de emergências hospitalares foram assinalados, em qualquer circunstância, por mais de 24% e até 51% dos entrevistados. Embora esses recursos fossem mais utilizados nos períodos noturnos ou finais de semana (51% e 38%, respectivamente) também foram muito mencionados como os locais onde as famílias usuárias do PSF geralmente procuravam assistência à saúde (30% e 25%, dos entrevistados respectivamente) e nos episódios de doenças ocorridos nos últimos trinta dias (32% e 30%, respectivamente). Os postos ou centros de saúde, embora em pequena proporção, foram mais mencionados por moradores que adoeceram nos últimos trinta dias (6%) do que como serviços geralmente utilizados (4%). Clínicas, ambulatórios ou médicos privados de plano de saúde foram utilizados por percentuais similares (3%) em quaisquer das circunstâncias analisadas porém apenas em 2% dos episódios de doenças ocorridas no mês anterior à pesquisa foram utilizados clínicas, ambulatórios ou médicos privados sem plano de saúde. Os hospitais foram assinalados por 3% das famílias entrevistadas como recurso geralmente utilizado mas por 7% dos moradores que adoeceram no mês anterior.

21 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 236 Quadro 70 Percentuais de utilização de serviços ou profissionais de saúde por famílias adscritas ao PSF em circunstâncias diversas, Camaragibe (PE), 2002 Serviços ou profissionais de saúde Uso regular Em períodos noturnos ou finais de semana Durante episódios de doenças no mês anterior USF ou ESF 35,8 0,8 20,0 Centro de saúde com serviço de urgência 29,6 50,9 31,8 Pronto-socorro e emergência de hospital 24,2 37,9 30,0 Postos ou centros de saúde 4,2 1,3 6,4 Hospital 2,5 * 7,3 Clínica, ambulatório ou médico de plano de saúde 2,5 2,5 2,7 Clínica, ambulatório ou médico privado - - 1,6 Agente comunitário de saúde 0,8 - - Drogaria ou farmácia - 0,4 - Outros ** - 5,8 - Total (N) * Na pergunta sobre utilização de serviços de saúde em caso de adoecimento ou mal estar durante períodos noturnos ou finais de semana os hospitais não constituíam uma opção de resposta isolada. ** Inclui: espera para ver se melhora, chama ambulância, toma chás ou remédios caseiros, toma medicamentos alopáticos e pede ajuda a vizinhos ou familiares. A grande maioria (97%) das famílias assistidas pelo PSF entrevistadas em Camaragibe afirmou conhecer o local onde funcionava o PSF. Apenas sete das 240 famílias entrevistadas informaram que não conheciam o local da USF e estavam adscritas às áreas de abrangência das equipes 01 (1), 02 (2), 03 (2) e 04 (2). Entre as 232 famílias que conheciam a localização da USF, 96% afirmaram ser fácil chegar ao local e somente 4% (10), adscritas principalmente às equipes bem sucedidas, informaram que o local era de difícil acesso. Cerca de 97% das famílias que conheciam o local de funcionamento do PSF deslocavam-se a pé até a unidade e menos de 2% utilizavam carro e bicicleta. Durante o mês anterior à realização da pesquisa em 51% das famílias (117) ninguém entrara em contato para atendimento com algum profissional da ESF incluindo o agente comunitário de saúde. Em 50% ou mais das famílias adscritas às equipes 02, 04 e 08 alguém foi atendido pela ESF no mês anterior da pesquisa e em 60% ou mais das famílias vinculadas às equipes 03 e 05 nenhum membro recebeu atendimento por profissional da ESF. Nos trinta dias anteriores à pesquisa as famílias sob responsabilidade das equipes bem sucedidas, proporcionalmente, entraram mais em contato para atendimento com a ESF. Dos 112 atendimentos cerca de 24% precisaram ser encaminhados para outros serviços ou profissional de saúde, 66% não foram encaminhados, 2% não sabiam informar e 8% não responderam a pergunta. A proporção de pacientes encaminhados foi mais elevada entre os

22 CAMARAGIBE (PE) ACESSO DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF 237 adscritos à equipe 04 (44%) e entre as famílias das áreas de abrangência das equipes bem sucedidas o percentual de encaminhamentos foi o dobro do observado entre famílias sob responsabilidade das equipes com dificuldades. Nenhum dos 11 moradores atendidos pela equipe 05 precisou ser encaminhado. Entre as famílias atendidas nos últimos 30 dias por médio e enfermeiro (51) 26% dos encaminhamentos foram para consulta médica especializada e 2% para internação ou cirurgia. Segundo os dados do SIAB de 2001, em Camaragibe, em 12% das consultas foi necessário encaminhar o paciente para atendimento especializado e menos de 1% foram encaminhados tanto para internação hospitalar quanto para serviços de emergência. Apenas os pacientes que foram encaminhados para consulta médica e internação ou cirurgia podem ser considerados como indicativos da capacidade de resolução da ESF. Estes casos não resolvidos, em total de 14, concentraram-se, em número absolutos, entre moradores sob responsabilidade das equipes bem sucedidas (10), porém, a proporção destes encaminhamentos foi similar entre os dois grupos de equipes selecionadas. Tabela 128 Motivo de encaminhamento do PSF para outros serviços de saúde, segundo grupos de equipes selecionadas, Camaragibe (PE), 2002 Motivos Todas as equipes Equipes bem sucedidas Equipes com dificuldades N % N % N % Consulta médica 13 48,1 9 47,4 4 50,0 Exames 12 44,4 8 42,1 4 50,0 Internação ou cirurgia 1 3,7 1 5,3 - - Obtenção de medicamentos 1 3,7 1 5,3 - - Total , , ,0 Obs: Suprimidas as opções de motivos que não obtiveram nenhum registro: outros motivos e não respondeu. A maioria dos serviços de saúde para os quais os moradores foram encaminhados era de natureza publica: municipal (48%), estadual (19%), federal (4%) e cerca de 15% informaram que o serviço era público mas não sabiam de qual esfera governamental. Somente uma pessoa (vinculada à equipe 04) foi encaminhada para serviço de saúde privado e três pessoas foram encaminhadas para outros serviços. Não foram referidos pacientes para serviços privados filantrópicos. A maioria dos pacientes encaminhados pela equipe 02 e todos os da equipe 03 foram para serviços públicos municipais, e o único paciente encaminhado pela equipe 07 foi para serviço de saúde estadual. As demais equipes referiram para serviços de diferentes naturezas. As equipes consideradas bem sucedidas encaminharam com mais freqüência seus pacientes para serviços públicos municipais (58%), e os pacientes atendidos por profissionais das

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