Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para agosto de 2016

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1 Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para agosto de de setembro de 2016 Surpresas negativas em agosto José Roberto Afonso 1 e Vilma da Conceição Pinto 2 Introdução Esta nota analisa o desempenho da arrecadação tributária federal em agosto de 2016 com base nas informações escrituradas na contabilidade pública e extraídas em 12/09/2016 da plataforma do Tesouro Gerencial. O objetivo é antecipar as tendências a serem reveladas nos boletins gerenciais da RFB, respeitada as diferenças metodológicas entre as duas fontes. É importante chamar a atenção que não se espera coincidência de valores, até porque conceitos, meios e prazos de apuração são relativamente diferentes. Os dados contábeis, porém, permitem antecipar tendências em termos de evolução real do que será divulgado pela Receita Federal nos próximos dias. Esta nota está assim estruturada: (i) principais tendências; (ii) análise do resultado de agosto de 2016, destacando os principais pontos que justificam os resultados observados. A análise em termos reais nesta nota considera a variação do IPCA. Principais Tendências São preocupantes os resultados da arrecadação tributária federal em agosto vis-à-vis o observado em meses anteriores porque marcam uma clara inflexão na tendência de menor desaceleração. A variação real contra igual mês do ano anterior foi muito negativa, a quarta pior desde que instalada a crise. Ao contrário do observado nos meses imediatamente anteriores, essa taxa do mês ficou aquém daquela apurada no acumulado no ano e nos últimos doze meses, ou seja, no prazo mais curto a variação voltou a ser pior do que em prazos mais longos. * As opiniões expressas neste ensaio são exclusivamente dos autores e não expressam necessariamente as da FGV/IBRE. Os autores são particularmente gratos ao apoio de José Ricardo Lima Guimarães Junior e Davi Ferrucio Ferreira. 1 Doutor em Economia pela UNICAMP; Pesquisador da FGV/IBRE e Professor do IDP. 2 Economista pela UERJ; mestranda em economia pela FGV/EPGE; Pesquisadora da FGV/IBRE.

2 Se essa inversão persistir, significa que a arrecadação tenderia a desacelerar nos próximos meses. Mas, sempre cabe ressalvar que se trata de observação isolada, por ora. Há um fato atípico e que não se repetirá, a greve de fiscais da RFB, que poderia explicar a queda mais acentuada observada no caso das importações que também coincide com quedas mais expressivas do ICMS justamente naqueles estados que mais importam. Por outro lado, não foram só os tributos que alcançam importações que pioraram. É sempre possível que a consulta a contabilidade não capte algum recolhimento computado e reclassificado pela RFB, fora eventual mudança de rotina não custando lembrar que também os auditores da STN estão em greve. Em particular, o que se começou a arrecadar com a chamada repatriação de recursos não é aqui captada. Além disso, algumas discrepâncias estatísticas entre as diferentes fontes passaram a se revelar grandes e sem explicação, ao menos pública por exemplo, em maio, segundo a contabilidade da STN, a CIDE teria arrecadado algo próximo a R$ 0,8 bilhões, porém, no relatório gerencial da RFB desse mês, a mesma arrecadação teria sido de apenas R$ 487 milhões, contrariando o observado nos meses anteriores em que os valores eram sempre iguais. Enfim, os resultados de agosto da arrecadação federal, considerada apenas a administrada, mostraram uma expressiva queda de 8.9% contra o recolhido em igual mês de Já o acumulado no ano, até agosto de 2016, e nos últimos doze meses, decresceram 7.0% e 7.1%, respectivamente. Como se vê, a variação do arrecadado no mês foi bem pior do que o acumulado em períodos, que vinham até caminhando em linha. Se computadas outras receitas, a cena se torna ainda mais negativa: o total da arrecadação federal recuou 9.0% entre agosto de 2016 e de De novo, comparando com os resultados de janeiro a agosto de 2016 com o mesmo período de 2015, o total da arrecadação federal caiu 7.6%. E se considerados os últimos doze meses, contra igual período do ano anterior, a queda foi de 7.7%. A mesma tendência vale para o arrecadado pela RFB e para outras receitas (aliás, na qual, não teria o eventual efeito de greve contaminando o que se arrecada nas importações). Como evidenciado pelo Gráfico 1, após a curva mensal superar o acumulado meses anteriores, e ambas ficaram acima da anualizada nos meses de junho e julho, os resultados de agosto mostraram um agravamento do desempenho da arrecadação. O gráfico deixa visível que, em agosto último, foi registrado o quarto pior desempenho mês contra mês da receita contabilizada, desde que iniciada a crise. Fora isso, não custa lembrar que, em todas curvas, a receita em 2016 segue decrescendo sobre uma base de 2015, ou até meses anteriores, que já era muito ruim. Gráfico 1 Taxa de Crescimento Real das Receitas Administradas pela RFB.

3 10,00 Média móvel em 12 meses Média móvel em 4 meses Mês contra mesmo mês do ano anterior 5,00 0,00-5,00-10,00-15,00 Fonte: Tesouro Gerencial MF/STN. Elaboração FGV-Ibre. Ainda que haja súbita deterioração em agosto, isso ainda não afeta a tendência observada na curva que acumula receitas em doze meses, com uma tendência a estabilidade no Gráfico 1. Para fins de analisar resultados fiscais e desempenho do orçamento, a curva mais relevante seria a que apura a variação do arrecadado nos últimos doze meses contra igual período do ano anterior, e se verifica que esta, se tornou negativa desde o final de 2014, tendo mergulhado continuamente, até se situar na casa dos 7%, mesmo com o péssimo resultado de agosto último. Se a queda for algo atípica em agosto, o mais provável é que nos próximos meses ainda siga em torno dessa taxa, mas diminuirá a sua curva, ainda que deva seguir negativa, até o final do ano.

4 Traços principais do desempenho em agosto De acordo com o contabilizado no Tesouro Gerencial, o volume global arrecadado pela União em agosto de 2016 girou em torno dos R$ 90.9 bilhões, o que representa uma queda real de 9.0% em relação a igual mês de 2015, cujo valor real foi da ordem de R$ 99.9 bilhões. Sempre vale alertar que a arrecadação segue sofrendo até mais que o PIB, caindo em cima de uma base que já era muito ruim, isto é algo que vai além do efeito cíclico, porém é possível que nos próximos meses ela venha a cair menos, como já vinha acontecendo, seguindo, assim para uma reversão em alguns tributos. Cumpre destacar que o crescimento em meio a uma base fraca ainda é insuficiente para o tamanho do ajuste que precisa ser feito. Vale reforçar que para que possa ser iniciar um processo de recuperação da arrecadação, é necessário que a taxa mensal e também a quadrimestral deva se manter superior a taxa anualizada. A queda da receita Administrada pela RFB de 8.9% entre o mesmo mês do ano passado e deste, que é um resultado aquém do observado no acumulado do ano onde tivemos uma queda de 7.0% e um decréscimo no acumulado em doze meses de 7.1%, mesmo seu resultado sendo pior que a do PIB. Essa queda de R$ 9 bilhões entre os meses de agosto de 2016 e 2015, pode ser explicado em termos de participação como: 27% pela previdência; 29% pela COFINS/PIS; 8% pelo IRPJ/CSLL; 10% pelo II. Além deste imposto, é possível que importação explique muito da queda da COFINS/PIS e do IPI, e talvez até da CIDE, mas ainda assim dificilmente explicaria mais de um terço do que se arrecadou a menos no mês passado relativamente a igual mês do ano anterior. Outro destaque negativo foi a queda do IRPJ/CSLL em 6.5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, que interrompeu a aceleração observada no mês anterior de 11.0%. Vale destacar que o crescimento do IRPJ/CSLL nos últimos quatro meses foi de 2.3%. Aqui, em tese, não haveria porque ter algum reflexo de greve de fiscais e nem se alteraram condições chaves - como ganhos financeiros com juros reais. Esse é um conjunto de receita que mais oscila e surpreende analistas. O maior dos tributos indiretos, a COFINS, retrocedeu 11.1% em agosto passado contra igual mês do ano anterior o que acelera a queda que, quando observada a variação em sete ou doze meses anteriores. PIS também retraiu em 9.6%. Esses resultados combinados com mau desempenho do ICMS, sinalizam que a atividade não retomou, ou se o fez, os aumentos das vendas não se converteram em aumento da arrecadação. Outra mudança de humores com impacto mais relevante sobre o total arrecadado respeita às receitas da previdência social, no qual se quebrou a tendência anterior de menores perdas a cada mês. Em agosto foi constatado decréscimo de 7.4%, enquanto em julho a mesma variação tinha sido de queda de 3.7%, ou seja, quase que dobrou a velocidade de perda de receita, o que é algo atípico. A perda mensal voltou ao mesmo patamar da atual, de 7.4%. Isso foi na contramão do esperado com a reversão parcial dos benefícios da desoneração da folha (o que compensaria os efeitos negativos da redução da massa salarial). Esta nova inflexão, talvez, possa decorrer de uma maior influência do desemprego.

5 Gráfico 3: Taxa de crescimento real da arrecadação da receita federal. Mês de referência: agosto. Arrecadação Total Administrada pela RFB Subtotal (Ex INSS) Impostos Imposto sobre Importação (II) IPI Total IR Total IRPF IRPJ IRRF IOF Contribuições COFINS PIS/PASEP CSLL CPSS Outras Receitas Administradas Receita Previdenciária Administrada por outros Órgãos -40,0-35,0-30,0-25,0-20,0-15,0-10,0-5,0 0,0 5,0 Acumulado em 12 meses Acumulado no Ano Valor Mensal Fonte: Tesouro Gerencial. Elaboração FGV-Ibre. Outro aspecto interessante para análise é alargar o período, de modo a tratar não apenas a variação real no último ano, mas desde um ano mais antigo e em que a arrecadação ainda apresentava melhor desempenho. A Tabela 1 compara, em grupo dos principais tributos, o arrecadado em agosto de 2012 e no acumulado até agosto de 2012, contra ambos períodos em Sempre atentando que se usa a mesma fonte de informação básica, a STN, para construir e analisar a série estatística pois não é conveniente comparar com outra fonte, como a RFB. Nesta agregação diferenciada, conforme revelado pela Tabela 1, o total recolhido aos cofres da RFB em agosto último foi 13.4% a menos do que em agosto de 2012, bem assim nos primeiros oito meses foram arrecadados 14.1% a menos do que em igual período há quatro anos atrás. Os ganhos na arrecadação obtidos até 2013, foram perdidos a partir de 2014, por uma queda acentuada em 2015 e mesmo em boa parte de Seja na comparação do mês, seja do acumulado do ano, chama a atenção que o pior desempenho foi dos tributos ditos indiretos que é coerente com teses de que sofrem mais na recessão e

6 seguidos daqueles incidentes sobre lucros que oscilaram mais, tendo ganhado mais no primeiro biênio e perdido forte no segundo biênio. Em que pese os efeitos negativos da desoneração da folha e mais recente do desemprego, é emblemático que a receita previdenciária caiu bem menos que o total e do que os dois grupos anteriormente citados. Assim, no acumulado no ano, se pode constatar uma queda mais acentuada na tributação indireta, com o agregado de COFINS, PIS e IPI retrocedendo 21.4%. Logo em seguida na tributação do lucro (IRPJ e CSLL) decresceram 18.3% em quatro anos. Já a previdência foi a menos afetada nesse largo período, com decréscimo de 8.7%, o que indica que apesar das perdas recentes com desemprego crescente, queda da massa salarial e desoneração salarial, por outro lado, ainda chegou a crescer muito no período anterior a sua virada. Tabela 1: Arrecadação das Receitas Federais comparação 2012 com 2016 R$ Milhões constantes. Rubrica Peso ago-16 Valor Mensal ago-12 (R$ Milhões) (%) Acumulado no ano (jan-ago) (R$ (%) Milhões) Arrecadação Total 100, , ,1 Receita Previdenciária 29, , ,7 IRPJ + CSLL 16, , ,3 IPI + PIS + COFINS 24, , ,4 Demais 29, , ,7 Fonte: Tesouro Gerencial MF/STN.

7 A dúvida se agosto foi atípico e a receita recuperaria o patamar em que estava em setembro, há um fato que não autoriza maior otimismo. Ao menos em torno do IR e do IPI, que alimentam as transferências do FPE e FPM. Quem acompanha os seus repasses, feitos a cada dez dias, como François Bremaeker, relatou dois fatos preocupantes: a receita prevista para setembro é a mais baixa desde 2013, em termos nominais, e o valor efetivamente repassado no segundo decêndio (dia 20), em fato raro, ficou abaixo do que tinha sido originalmente estimado. Ou seja, ao menos pelo lado do IR e do IPI, não parece que haja uma reversão mais importante à vista. Comparado ao resto da economia, esse poço da arrecadação parece muito mais fundo e negro, com quedas que giram em torno do dobro dos decréscimos do PIB. É verdade que quando observada a absorção interna o tombo é mais forte e aí compatível com fortes decréscimos na arrecadação dos principais tributos sobre vendas, produção e importação, os mais atingidos entre todos tributos. Também a crise de crédito pode explicar muito desse desempenho negativo em que os contribuintes prefiram atrasar o pagamento de impostos porque é mais fácil do que conseguir tomar empréstimo em banco, fora que multas e sanções podem até sair mais barato do que juros de mercado. Enfim, o desempenho aqui observado deixa claro o tamanho do desafio fiscal. Não está claro nem se conseguiu estancar a sangria, quanto mais que se venha a percorrer um longo caminho de recuperação, para reduzir taxas negativas e esperar que algum dia voltem a ser positivas. Resta torcer para que o resultado de agosto seja atípico e se volte a tendência anterior, em que a arrecadação continuava caindo, mas em velocidade menor. Se não resta a analogia de que a arrecadação bateu no fundo do poço, mas ele era formado por areia movediça. Bibliografia Afonso, J. R., Pinto, V. C., & Fajardo, B. (Abril de 2015). Arrecadação federal de março/15: antecipando os números oficiais. Fonte: Núcleo de Economia do Setor Público - FGV/IBRE: Ministério da Fazenda (MF). (07 de 2015). Relatórios do Resultado da Arrecadação Federal. Fonte: Secretaria da Receita Federal (RFB): Ministério da Fazenda (MF). (13 de julho de 2015). Tesouro Gerencial (SIAFI). Fonte: Secretaria do Terouro Nacional (STN):

8 R$ Bilhões Correntes Anexos Metodologia e precisão dos Dados O ponto de partida do trabalho são os números da arrecadação das receitas federais mensalmente divulgados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). O principal objetivo é replicar os valores mensalmente divulgados de arrecadação de impostos e contribuições administrados pela RFB, além de royalties e participações especiais, que constitui a arrecadação das receitas administradas por outros órgãos. Para fins de mensuração dos dados, é utilizado o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), onde através do software conhecido como Tesouro Gerencial são realizadas as consultas dos valores executados de receitas por natureza tributária. Após a extração dos dados, é realizada uma limpeza na série, a fim de capturar somente o componente que constitui a arrecadação do governo federal. Para efeitos comparativos entre as séries extraídas pelo SIAFI e os números oficiais divulgados pela RFB, os dados são apresentados com seus valores correntes. Já nas análises posteriores são apresentados com valores deflacionados pelo IPCA mensal. A Gráfico 3 apresenta uma comparação do valor oficialmente divulgado pela RFB e o valor estimado utilizando os dados do SIAFI. Gráfico 3 - Arrecadação Federal Total: Comparação mensal em R$ Bilhões Correntes (jun/16-jun/15) Arrecadação Total Fonte SIAFI/SIGA Fonte Oficial RFB Fonte: SIAFI; RFB.

9 Embora no agregado nossos números sejam muito precisos, é importante alertar para alguns aspectos particulares: i. A rubrica Arrecadação administrada por Outros Órgãos está sendo representada apenas por receitas de Royalties e Participações Especiais. ii. As rubricas Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e IPI Outros apresentaram elevados níveis de precisão em toda a série, exceto em dezembro de Essa discrepância nas séries ainda está em fase de análise metodológica. iii. O detalhamento acerca da composição da rubrica de Outras Receitas Administradas e receita administrada por outros órgãos ainda está em fase de consulta junto à RFB.

10 Tabela 2 - Arrecadação das Receitas Federais em Valores Correntes. Valor Mensal Acumulado no ano (jan-ago) Acumulado em 12 meses (set/15-ago/16) Em % do PIB (Acum. em 12 meses) Rubrica Peso ago-16 ago-15 (R$ Milhões) (%) (R$ Milhões) (%) (R$ Milhões) (%) (pp) Arrecadação Total 100, , , ,7 20,1 20,7-0,60 Administrada pela RFB 98, , , ,1 19,7 20,2-0,46 Subtotal (Ex INSS) 69, , , ,0 13,6 14,0-0,30 Impostos 37, , , ,8 7,3 7,6-0,23 Imposto sobre Importação (II) 2, , , ,9 0,6 0,7-0,11 IPI Total 3, , , ,8 0,7 0,9-0,13 IPI Fumo 0, , , ,5 0,1 0,1 0,00 IPI Bebidas 0, , , ,2 0,0 0,0-0,01 IPI Automóveis 0, , , ,0 0,1 0,1-0,03 IPI Vinculado à Importação 1, , , ,1 0,2 0,3-0,05 IPI Outros 1, , , ,9 0,3 0,4-0,04 IR Total 28, , , ,7 5,5 5,4 0,02 IRPF 2, , , ,3 0,5 0,5-0,03 IRPJ 10, , , ,7 1,9 2,0-0,09 IRRF 15, , , ,3 3,1 2,9 0,14 IRRF Rendimentos do Trab 8, , , ,6 1,6 1,6 0,01 IRRF Rendimentos de Capi 4, , , ,3 0,9 0,8 0,14 IRRF Rendimentos de Resi 1, , , ,4 0,4 0,4 0,01 IRRF Outros Rendimentos 0, , , ,3 0,2 0,2-0,02 IOF 2, , , ,8 0,6 0,6-0,01 ITR 0, , , ,1 0,0 0,0 0,00 Contribuições 29, , , ,7 5,9 6,0-0,05 COFINS 16, , , ,5 3,3 3,4-0,09 PIS/PASEP 4, , , ,9 0,9 0,9-0,03 CSLL 6, , , ,1 1,1 1,1 0,00 CIDE Combustíveis 0, , , ,8 0,1 0,0 0,07 CPSS 2, , , ,8 0,5 0,5 0,00 Outras Receitas Administradas 2, , , ,1 0,4 0,4-0,02 Receita Previdenciária 29, , , ,4 6,1 6,3-0,16 Administrada por outros Órgãos 1, , , ,3 0,3 0,5-0,14 Fonte: Tesouro Gerencial, MF/STN. Elaboração FGV-Ibre. mensagem. Caso você tenha recebido por engano, por favor, informe ao remetente e exclua de seus arquivos, sem guardar cópia. Se você não for o a informação contida nesta mensagem, por ser ilegal. Qualquer uso não autorizado desta mensagem ou parte dela, incluindo seus anexos, é expressamente proibido. Opiniões pessoais do remetente não refletem, necessariamente, o ponto de vista do IBRE.

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