Gestão de Custos Hospitalares
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1 Gestão de Custos Hospitalares Adm. Valéria Romão Residente em Economia e Gestão da Saúde valeria.ufjf@live.com
2 Tópicos Conceitos Fundamentais Contabilidade de Custos Classificação de Custos Categorias de Custos Médicos e Não-Médicos Custos Hospitalares (Cenários de Gestão)
3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Gastos: transações financeiras nas quais a empresa utiliza recursos ou assume dívidas, em troca de obtenção de algum bem ou serviço. (Ex: Gasto relacionado à investimentos > Será contabilizado pelo ativo da empresa). Investimentos: Gastos que beneficiarão a empresa em períodos futuros (Ex: Equipamentos). Despesas: Valor de Bens ou Serviços consumidos para obtenção de receita, de forma voluntária.(ex: Juros bancários pagos). Perdas: Fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem a normalidade. (Ex: Deterioração de Produtos). Custos: Gastos efetuados nos processos de fabricação de bens ou serviços. (Ex: Matéria-prima, salários, encargos financeiros, equipamentos) Desperdícios: Custos e despesas utilizadas de forma não eficiente. (Ex: Produção de bens defeituosos, capacidade ociosa)
4 Contabilidade de Custos Fornecer informações aos diversos níveis gerenciais que a solicitam para atender a suas funções de planejamento e de tomada de decisões. Leone (2010, p. 07). Possui fins gerenciais, por meio da tradução do controle de custos das operações à verificação do comportamento constante de padrões previamente estabelecidos, afim de se reduzir custos, pois as causas são sempre em decorrência das disfunções operacionais.
5 Classificação dos custos Custo Variável: Entende-se como variável àqueles custos que estão diretamente relacionados com o volume de produção, logo quanto maior for o número de produção, maiores serão os custos variáveis totais (WERNKE, 2001). Aqui estão classificados, por exemplo, a utilização de Papel.
6 Classificação de Custos Custo Fixo: são entendidos como sendo gastos que tendem a se manter constantes nas alterações de atividades operacionais, independentemente do valor de produção (WERNKE, 2001). Aqui encontram-se as despesas com o aluguel de cada equipamento.
7 Classificação de Custos Custo Semivariável: Conforme definição de Wernke (2001), entende-se por custo semivariável àquele que varia em função do volume de produção, mas não exatamente nas mesmas proporções. Aqui temos o exemplo a energia elétrica que possui taxa mínima (fixa) e outra parte é cobrada em função consumo efetivo (variável).
8 CATEGORIAS DE CUSTOS
9 Custos diretos e indiretos
10 Custos médico-hospitalares e nãomédicos hospitalares Médico-Hospitalares: Atendimento, Hospitalização (Hotelaria), consultas médicas e não médicas, ambulância, serviços de suporte (lavanderia, restaurante, administração, segurança (...) Não Médico-Hospitalares: Transporte para consultório ou hospital, adaptações no lar, serviço social, contratação de advogados (...)
11 Cenários custos prestação de serviços saúde
12 Cenários custos prestação de serviços saúde
13 Custos tangíveis e intangíveis
14 Custos psicológicos Custos Intangíveis: referem-se aos custos psicológicos da doença (ansiedade e depressão), custo psicológico associado à perda de trabalho ou incapacidade de trabalhar, da dependência física, do isolamento social, dos conflitos familiares, da dor, da alteração de suas atividades da vida diária, da pior qualidade de vida
15 Custos psicológicos x mensuração Os custos intangíveis são custos de difícil mensuração monetária. Embora muito importantes para os pacientes, ainda necessitam de significado econômico. São os custos do sofrimento, da dor, da tristeza, da redução da qualidade de vida (Bombardier & Eisenberg, 1985; Eisenberg, 1989; Villar, 1995; Lew et al., 1996). Qual validade de tentar analisar os custos psicológicos? >>Ações Judiciais ( Danos Morais e Estéticos)
16 Custos sociais Custo Social custo de determinada atividade para a sociedade no seu todo, e não apenas para indivíduos ou instituições envolvidas na sua realização.
17 S.U.S. e Custo social Os prejuízos para a economia são gritantes. Começam por acidentes de trânsito provocados por motoristas bêbados, que tiram a vida de milhares de brasileiros em plena idade produtiva, e passam por tratamentos caríssimos bancados com recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Incluem ainda gastos estratosféricos com convênios médicos privados, despesas inesperadas que destroem o orçamento de famílias, desemprego, afastamento do trabalho custeado pela Previdência Social, baixa eficiência das empresas e tantos outros silenciosos sintomas. Nos últimos quatro anos, o SUS contabilizou 313 mil internações por alcoolismo, ao custo anual de R$ 249,3 milhões. Dos tratamentos em clínica geral, 20% são provocados pelo uso abusivo do álcool. Não é só: 50% dos atendimentos masculinos psiquiátricos têm ligações com o excesso de bebida. O país tem de se empenhar para alcançar, nessa área, o mesmo êxito da luta contra o tabagismo, convoca a diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Fonte:
18 Referências LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, WERNKE, Rodney. Gestão de Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001.
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