Parecer SPEA sobre a proposta de Programa de Desenvolvimento Rural para Portugal Continental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parecer SPEA sobre a proposta de Programa de Desenvolvimento Rural para Portugal Continental"

Transcrição

1 Parecer SPEA sobre a proposta de Programa de Desenvolvimento Rural para Portugal Continental Lisboa, Junho de 2014 Coordenação: Dr. Domingos Leitão Introdução e enquadramento A SPEA tem estado na frente do trabalho em prol de uma política agrícola sustentável, trabalhando activamente na fase de definição das políticas e dos regulamentos e na fase de aplicação, com parceiros nacionais e europeus e com a administração e a comissão europeia. A SPEA tem também um papel importante na observação mundo rural, através da participação como membro activo da Rede Rural Nacional. Temos participado nos órgãos de coordenação e no programa da RRN, com projectos na área da promoção da biodiversidade rural e na monitorização das aves comuns das zonas agrícolas. Este documento deve ser visto como a opinião da SPEA sobre a Versão do PDR submetida pelo Estado Português à Comissão Europeia a 5 de Maio de 2014 e respectivo orçamento. Este documento só foi tornado público em 25 de Maio de Orçamento 1. O orçamento apresentado não está suficientemente descriminado em secções extensas e complexas, como as acções 3.2, 3.4, 7.3 e 8.1, entre outras. 2. O orçamento é profundamente desequilibrado, estando maioritariamente voltado para o investimento na competitividade e aumento da produção. Para além dos 44% da despesa pública total referente à área de intervenção A2 - Competitividade e organização da produção, têm de ser contabilizadas como investimento na produção toda uma série de medidas ambientais falsas. Acções como Ac Produção integrada, Ac Uso eficiente da água na agricultura e uma parte importante da Ac 8.1.Silvicultura sustentável, deveriam estar na área de intervenção 2 e não na área de intervenção 3. O orçamento real para a componente de protecção do ambiente e da biodiversidade é inferior em pelo menos 500 milhões de euros relativamente ao que é apresentado no quadro orçamental. 3. O investimento público real na área de intervenção A2 é superior a 56%, enquanto que o investimento na A3 é inferior a 36%. Esta situação poderá significar uma violação do estabelecido no regulamento do FEADER, por subinvestimento na Prioridade 4. Medidas 4. Med.1, Acção1.1 - Continua a não existir uma referência clara à biodiversidade nas prioridades temáticas. 5. Med.2, Acção 2 - A Rede Natura 2000 não é considerada na definição das acções desta medida. Tendo em atenção que a Rede Natura 2000 contém 18% da SAU de Portugal Continental e que as áreas classificadas contém espécies e habitats que dependem da gestão agro-florestal, é uma falha grave 1

2 que a gestão deste valores naturais não seja um objectivo dos serviços de aconselhamento do PDR. 6. Também não está garantido que as Entidades reconhecidas para efeitos da prestação do serviço no âmbito do Sistema de Aconselhamento Nacional, que são maioritariamente entidades do sector agrícola, tenham a vocação e os recursos humanos necessários para aconselhar sobre a gestão agro-florestal dos valores naturais da Rede Natura Med Permite a instalação de novos regadios às entidades colectivas, mas não especifica se esse é ou não para utilização colectiva. Está aberta a porta a instalação de novos regadios colectivos, com todas as implicações ambientais e de gestão do território que isso acarreta. 8. Meds e Nos critérios de selecção dos apoios não há qualquer referência às salvaguardas ambientais, relativos à protecção de estruturas ricas em biodiversidade nos meios agrícolas (linhas de água, galerias ripícolas, sebes, bosques, etc.). 9. Estratégia para o regadio não dispôs de consulta pública. Trata-se de uma violação das directivas Avaliação Ambiental Estratégica e Quadro da Água. 10. O financiamento de novas barragens e regadios sem qualquer escrutínio público irá criar e reabrir conflitos com a Rede Natura 2000, como o projecto do perímetro de rega do Abrilongo na ZPE de Campo Maior. 11. A referência às virtudes das barragens, ignora os impactos negativos destas infra-estruturas nas redes hidrográficas, na erosão costeira, na qualidade da água e na biodiversidade. A construção de novas barragens e novos regadios não podem ser enquadradas no PDR, precisamente por violarem os princípios de sustentabilidade ambiental e de combate às alterações climáticas da regulamentação do FEADER. 12. O financiamento de emparcelamentos, drenagens e regularização dos vales fluviais irá acentuar os conflitos com a Rede Natura 2000, como no caso do Baixo Vouga lagunar, na ZPE da Ria de Aveiro. Esta situação será agravada pela falta de escrutínio público e pela utilização de processos de EIA antigos e caducados. 13. Não estão definidas as listas de produtos florestais a apoiar. Continua a não estar diferenciado o valor das espécies nativas e dos produtos nativos (ex: cortiça, pinha/pinhão, bolota, etc.). Não é aceitável que o investimento em produtos florestais derivados de plantações de espécies exóticas tenham o mesmo tratamento que os produtos derivados da floresta nativa. 14. A operação não está minimamente definida. Não diz que tipo e intervenções pretende apoiar, nem quais os montantes envolvidos. Isto não é aceitável, porque pode inclusivamente vir a financiar intervenções contrárias os objectivos do regulamento do FEADER. 15. A operação também não está suficientemente descrita. Não podendo ser avaliada. 16. A gestão do risco é abordada apenas pelo ângulo financeiro dos seguros e capitalização dos produtores (6.1 e 6.2.2) e pelos planos e projectos públicos (6.2.1). Falta o ângulo da gestão física da exploração e do produtor individual. Deve existir apoio aos agricultores que queiram tomar medidas físicas de prevenção contra eventos climáticos extremos na sua exploração. Tais como, faixas de protecção de linhas de água para evitar inundações, cortinas de árvores e sebes corta-vento, diminuição de encabeçamento e/ou manutenção de reservas forrageiras para lidar com falta de pastagem em situação de seca, manutenção de reservas estratégicas de água em açudes e pequenas albufeiras, etc. Este tipo de medidas são eficazes, de baixo custo e têm inúmeras vantagens adicionais, em termos de protecção do solo, agua e biodiversidade rural. 2

3 17. A Acção 7.2. Produção Integrada, não demonstra qualquer valor acrescentado para o ambiente e biodiversidade. Trata-se de uma medida básica, que deve fazer parte da boa gestão no uso de agro-químicos e produtos fitossanitários, e que deveria ser obrigatória para todos os agricultores, especialmente aqueles que recebem qualquer apoio público. Não faz qualquer sentido pagar para que se pratique uma gestão racional dos recursos e factores de produção, que é do interesse do próprio. 18. Não há nenhuma mais valia ambiental extraordinária na Acção 7.2. Não há investimentos, nem gestão para a biodiversidade, não há protecção especial das linhas de água, não há protecção dos solos para além das curvas de nível e até os níveis de encabeçamento exigidos podem originar sobre-pastoreio e erosão em determinadas regiões e condições climáticas. Não há justificação para esta medida tão fraca, nem fundamento para dizer que responde aos objectivos da Prioridade 4. Ela responde sim, de forma pouco exigente, aos objectivos da Prioridade A operação não é mais do que a distribuição de um pequeno apoio financeiro por muitos agricultores, sem qualquer contrapartidas de gestão dos habitats agro-florestais, nem resultados esperados ao nível da conservação. Com a agravante de que é uma repetição da Medida 9 MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS, uma vez que a grande maioria da área da Rede Natura 2000 está incluída num dos três tipos de zona desfavorecida. 20. A operação é o tipo de apoio à Rede Natura 2000 que pode gerar mais resultados ao nível da conservação das espécies dos habitats dependentes de gestão agro-florestal. No entanto, a sua aplicação está fortemente limitada por propostas desajustadas, tecnicamente e financeiramente. 21. É necessário uma maior adequação das medidas às áreas estepárias fora de Castro Verde. Áreas como o Vale do Guadiana e Piçarras são semelhantes a Castro Verde, em termos de solos e mosaico agrícola. No entanto, as restante áreas estepárias são muito diferentes, por possuírem solos mais produtivos e/ou sistemas agrícolas com rotações mais pequenas ou direccionados para um dos componentes do mosaico. 22. As ZPEs de Mourão/Moura/Barrancos, Monforte, Veiros e Torre da Bolsa, por exemplo, estão mais vocacionados para o cereal de sequeiro, com rotações mais curtas e menor área de pousio. Para implementar os compromissos exigidos pela medida e tornar a gestão agrícola destas áreas mais favorável à conservação dos valores naturais, introduzindo pousios mais longos, são necessários montantes de apoio maiores. 23. As ZPEs de Cuba, Vila Fernando e São Vicente, por outro lado, tem uma grande componente ganadeira, em especial de criação de bovinos. Nesta situação a rotação tem uma menor componente de cereal de sequeiro e de pousios e uma maior componente de cultivos forrageiros regados e pastagens permanentes. Não faz sentido pedir aos agricultores um compromisso de gestão idêntico ao da ZPE de Castro Verde. Obviamente a adesão a este compromisso será muito difícil. 24. O orçamento para a Medida é desconhecido, uma vez que é apresentado em conjunto com a Medida Mas mesmo assim é claro que se trata de um orçamento insuficiente, tendo em atenção que só para a Manutenção da rotação cereal de sequeiro estamos a falar de uma área potencial elegível superior a ha. 25. Se o Estado Português quer mesmo promover que a actividade agrícola dentro da Rede Natura 2000 seja favorável aos valores naturais que dela dependem, tem necessariamente melhorar a qualidade técnicas destas medidas e colocar muito mais dinheiro no orçamento da Medida

4 26. Como para muitos dos sistemas agrícolas e agro-florestais os montantes de apoio zonal são insuficientes, o PDR será aplicado de forma mais eficiente se algumas das medidas pouco exigentes, sem contrapartidas tangíveis (Medidas 7.2, 7.4, 7.5), fossem retiradas e os montantes libertados investidos nos apoios zonais. 27. A proposta de operação continua a prefigurar um pagamento desnecessário para a implementação de procedimentos básicos que todo o regante deve ter. 28. A título de exemplo, a SPEA considera um desperdício imoral de dinheiros públicos pagar 220 euros por hectare a um produtor horto-frutícola industrial para utilizar sondas, pluviómetros e efectuar inspecções aos equipamentos. Ou seja, trata-se de um pagamento para fazer o que mandam as regras da boa gestão, sem qualquer retorno adicional ao nível de benefícios públicos. 29. A operação continua a valorizar o pastoreio com porco de montanheira, relativamente às outras espécies pecuárias. Não é aceitável que seja permitido um maior encabeçamento em pastoreio com porco de montanheira (0,75CN) do que com os restantes animais. Com o mesmo encabeçamento, o porco de montanheira têm um impacte negativo muito maior na biodiversidade animal e vegetal dos sistemas pastoris do que os restantes herbívoros. Pelo que a existirem diferenças, elas teriam de ser ao contrário. Ou seja, uma maior limitação do encabeçamento com porco de montanheira do que com os restantes animais. 30. Nenhuma das operações propostas no âmbito desta medida apoia os prados ricos em biodiversidade dos sistemas calcários secos, nomeadamente o habitat 6110 e 6210 da Directiva Habitats. Estes prados devem ser mantidos com um pastoreio extensivo, de forma a manterem o seu óptimo de biodiversidade. A falta de apoio vai conduzir necessariamente à intensificação e ao abandono, com perda do seu valor natural. Os prados calcários secos ocupam vastas áreas do barrocal algarvio, da serra da Arrábida, do maciço calcário estremenho (serras de Aire, Santo António e Candeeiros) e serras de Alvaiázere e Sicó. Deve ser criada uma nova operação que apoie este tipo de pastagens extensivas. 31. A medida 7.9 mantêm-se essencialmente uma medida de apoio às plantações de eucaliptos. 32. A medida 7.10 está bem desenhada, mas: 33. Operação a protecção aos ninhos das aves de rapina está limitada a 25ha, ou seja um raio com cerca de 280m, o que poderá ser pouco. Para ser eficaz na protecção de ninhos de grandes águias, como águia-imperial-ibérica ou águia-de-bonelli (espécies ameaçadas e muito sensíveis à perturbação humana), a protecção terá de abranger 75ha em redor do ninho. 34. O pagamento de 200 /ha pode não ser adequado para todas as circunstâncias em que seja necessário proteger um ninho. Por um lado, para adiar acções de poda ou descortiçamento, poderá ser excessivo. Por outro lado, para suspender um corte de um povoamento maduro, certamente não é suficiente. 35. Operação os montantes de apoio são mais do que suficientes para a manutenção da vegetação arbórea das galerias ripicolas, incluindo a replantação com espécies autóctones. Mas, são insuficientes para cobrir os trabalhos de erradicação de espécies invasoras, espacialmente de acácias e similares. 36. Estas acções enquadram-se principalmente na Prioridade 2 - reforçar a viabilidade das explorações agrícolas,,,. Por isso, deveriam estar incluídas n área de intervenção A2 Competitividade e não na A3 Ambiente. 37. Operação Florestação de terras agrícolas e não agrícolas. Florestação de terras agrícolas é altamente questionável, num momento em que mais terras são retiradas da produção de alimentos para a produção de energia e no 4

5 momento em que a sociedade exige uma extensificação da agricultura, para lidar com problemas ambientais e de qualidade dos alimentos associados à agricultura intensiva. 38. A florestação de terras agrícolas vai diminuir a SAU e aumentar a necessidade de intensificação da produção na SAU que permanece. Por outro lado, Portugal não tem necessidade de mais floresta, uma vez que esta ocupa já mais de 35% do território. Portugal tem necessidade de gerir melhor a floresta actual. A SPEA opõe-se à florestação de terras agrícolas, não faz qualquer sentido no contexto europeu de maior exigência ambiental sobre as áreas agrícolas. Esta medida deve contemplar apenas a florestação de terras não agrícolas. 39. O apoio no âmbito desta medida, o prémio anual por hectare, pode ir até 10 anos, passando para além do final deste QCA. Não é correcto transferir despesas para o QCA seguinte, condicionando as decisões futuras. 40. Florestação de terras agrícolas inclui um Prémio por Perda de Rendimento, sem qualquer verificação se essas terras agrícolas estavam em produção à data da alteração do uso do solo. Ou seja, não é aceitável que existam pagamentos por perda de rendimentos que na prática não existiam. 41. A operação continua a ser maioritariamente um pagamento adicional a uma actividade que já existia, sem contrapartidas mensuráveis na gestão da biodiversidade ameaçada. 42. Toda a despesa elegível é voltada para a gestão da caça e para a diversificação de serviços, não especificando do que se trata. Não está prevista a elegibilidade de despesas para a gestão dos valores naturais e dos ecossistemas dentro das explorações cinegéticas. Por exemplo, não é elegível o pagamento de um inventário dos valores naturais (espécies e habitats) ou de um plano de compatibilização das actividades cinegéticas com populações de aves de rapina nidificantes, etc. 43. Nas condições de acesso não estão contempladas salvaguardas para as espécies ameaçadas que ocorram na zona de caça. É essencial que os beneficiários deste apoio sejam obrigados a conhecer (inventariar) e a manter as populações de espécies ameaçadas, como o lince ibérico, a cegonha-preta, a grandes águias e os abutres (várias espécies), o bufo-real e outras espécies protegidas ao abrigo das directivas Aves e Habitats, e que normalmente sofrem impactos negativos das actividades cinegéticas. 44. Não é aceitável que se possa receber um apoio até meio milhão de euros e não tenha que dar conta, manter ou até melhorar a situação de espécies como a águia-imperial-ibérica ou a águia-de-bonelli. 45. Por último, esta medida continua fechada a outras entidades para além dos gestores de caça. É legítimo que outras entidades, nomeadamente proprietários e ONG de ambiente, que geram zonas de caça e de não caça, tenham direito aos mesmos apoios. 46. LEADER - Continua a haver um enfoque maioritário nos produtos e um esquecimento dos serviços associados aos meios rurais. Avaliação 47. O índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas desapareceu no Plano de Indicadores. 48. A bateria de indicadores proposta é totalmente desadequada, devido à ausência ou insuficiência de indicadores de resultado. Por exemplo, é proposta uma bateria de indicadores de resultado para a secção P4A, que na realidade todos são indicadores de execução (nº de agricultores envolvidos, área intervencionada, montantes investidos, etc). Não existem indicadores que 5

6 meçam o efeito do PDR nos parâmetros ambientais dos meios rurais (biodiversidade, solo, água e outros serviços de ecossistema). 49. Devem ser incluídos entre outros indicadores o Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas (IACZA), o Índice de Aves Comuns de Zonas Florestais (IACZF), os índices populacionais das espécies ameaçadas que dependem de gestão agro-florestal, entre outros. 50. No Plano de Avaliação o índice de aves comuns é referido como uma lacuna de informação, mas tal não é verdade. A informação base para o cálculo do IACZA e do IACZF existe, só é necessário o devido enquadramento no plano de monitorização e avaliação, incluindo as entidades que produzem esses indicadores e o necessário financiamento. Conclusão Esta proposta de PDR está excessivamente direccionada para a promoção da produção a da competitividade das empresas agrícolas, relegando para segundo plano os serviços ambientais e de protecção dos ecossistemas dos agricultores e dos meios rurais. Inclui um investimento de 368M de euros em novas barragens, regadios, drenagens e regularização dos vales fluviais sem qualquer escrutínio público, que irão criar e reabrir conflitos com a Rede Natura 2000, numa situação em que os regadios existentes estão sub-aproveitados. Inclui um investimento de 462M de euros para novas florestações, incluído novas plantações de eucaliptos e florestação de terras agrícolas, num país já demasiado eucaliptizado e a necessitar urgentemente de apoios que mantenham a actividade agrícola nas regiões despovoadas dos interior. Esta proposta de PDR contém também várias medidas apresentadas como medidas ambientais, que na realidade não o são. Os compromissos que se pedem aos agricultores e gestores agro-florestais para a Produção integrada e Uso eficiente da água são tão básicos, que o resultado final é um pagamento para a realização de uma actividade agrícola normal, sem qualquer benefício público adicional. A Rede Natura 2000, que ocupa 18% das terras agrícolas do país, vai receber apenas 2,6% dos apoios do PDR. Nem todo este mísero pacote de 111M de euros é para medidas de gestão activa dos habitats agro-florestais das áreas classificadas. Ou seja, mais uma vez os agricultores e produtores agroflorestais que queiram desenvolver a sua actividade de forma a proteger as espécies ameaçadas e os preciosos serviços de ecossistema da Rede Natura 2000 não o vão poder fazer por falta de medidas precisas e/ou por insuficiência de orçamento. Por fim, o Plano de Avaliação, está desenhado para avaliar o desempenho, mas não o resultado. Certamente iremos saber quantos e quais os agricultores beneficiados, quando dinheiro foi distribuído e onde, mas não vamos saber com rigor qual o resultado de 7 anos de política de desenvolvimento rural. A Comissão Europeia não deverá aprovar esta proposta, sem que haja um corte significativo no investimento em regadio, nas plantações de eucalipto e noutros tipos de desenvolvimento rural destrutivo de recursos naturais, sem que sejam retiradas as falsas medidas ambientais, sem que seja reforçado o investimento na gestão activa da Rede Natura 2000 e sem que haja um Plano de Avaliação focado nos resultados. FIM 6

VII Congresso Ibérico sobre Recursos Genéticos Animais

VII Congresso Ibérico sobre Recursos Genéticos Animais VII Congresso Ibérico sobre Recursos Genéticos Animais A Pecuária em Portugal no Horizonte 2020 Francisco Avillez (Professor Emérito do ISA, UTL) Évora, 13 de Setembro de 2012 Esquema da apresentação 1.

Leia mais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Manutenção da Actividade Agrícola fora da Rede Natura

Leia mais

Relatório Breve do Workshop de 15 Fevereiro 2016

Relatório Breve do Workshop de 15 Fevereiro 2016 Relatório Breve do Workshop de 15 Fevereiro 2016 Participantes / Parceiros: Investigação e Organização: Financiadores: 9:00 9:30 Café Boas Vindas e Acolhimento 9:30 10:00 Apresentação do programa do dia

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 7 AGRICULTURA e RECURSOS NATURAIS Ação 7.10 SILVOAMBIENTAIS Enquadramento Regulamentar Artigo 34º - Serviços silvo ambientais e climáticos

Leia mais

Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas agrícolas e qualidade da água

Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas agrícolas e qualidade da água Blueprint Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal IPQ 9 Abril 2014 Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas

Leia mais

Ajudas ao Montado no PDR Portugal

Ajudas ao Montado no PDR Portugal Ajudas ao Montado no PDR Portugal II Congresso Ibérico de la Dehesay el Montado Susana Barradas Badajoz -24 abril 2015 Direção de Serviços de Programação e Políticas GPP 1. Enquadramento 2. O PDR2020 3.

Leia mais

AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade

AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade ACOS João Madeira Seminário Desafios para a sustentabilidade do meio rural Mértola, 18 de Novembro de 2010

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 853 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Madeira, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

LIFE Food & Biodiversity: critérios efetivos de biodiversidade para selos e rótulos do sector alimentar

LIFE Food & Biodiversity: critérios efetivos de biodiversidade para selos e rótulos do sector alimentar LIFE Food & Biodiversity: critérios efetivos de biodiversidade para selos e rótulos do sector alimentar Carlos MGL Teixeira, Nuno Sarmento Maretec/IST OVIBEJA, Beja, 27 de Abril de 2018 O projecto LIFE

Leia mais

PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS

PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS CONSERVAÇÃO DA ABETARDA, SISÃO E PENEIREIRO-DAS- TORRES NAS ESTEPES CEREALÍFERAS DO BAIXO ALENTEJO (LIFE07/NAT/P/654) PARCERIA Beneficiário Coordenador Beneficiários Associados

Leia mais

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2014/2015 CITIZEN S REPORT

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2014/2015 CITIZEN S REPORT RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2014/2015 CITIZEN S REPORT Página 2/11 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2014/2015 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. O Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020), aprovado em dezembro

Leia mais

ALQUEVA. Uma realidade em 2015 UMA MINISTRA PARA RESOLVER OS PROBLEMAS JUNHO DE 2014

ALQUEVA. Uma realidade em 2015 UMA MINISTRA PARA RESOLVER OS PROBLEMAS JUNHO DE 2014 ALQUEVA Uma realidade em 2015 UMA MINISTRA PARA RESOLVER OS PROBLEMAS JUNHO DE 2014 ALQUEVA uma realidade em 2015 A finalização do projecto de Alqueva esperava há anos por uma decisão. Está garantida!

Leia mais

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL PDR 2020

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL PDR 2020 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL ÍNDICE A. Enquadramento Portugal 2020 1. Âmbito 2. Objetivos estratégicos 3. Dotação Orçamental 4. Áreas de intervenção B. Áreas de Intervenção 1. Inovação e Conhecimento

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2014-2020 do Continente Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas Seminário O setor do tomate de indústria no novo rumo de Portugal Museu das Comunicações

Leia mais

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 CITIZEN S REPORT

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 CITIZEN S REPORT RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 CITIZEN S REPORT Página 2/11 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. O Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR2020) foi aprovado em dezembro

Leia mais

Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro (CPA)

Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro (CPA) 1. OBJECTO A presente norma tem por objeto a definição dos procedimentos a adotar para a atribuição das prioridades de acordo com as regras da União Europeia no desenvolvimento rural e respetivos códigos

Leia mais

A agricultura de regadio e o desenvolvimento rural

A agricultura de regadio e o desenvolvimento rural A agricultura de regadio e o desenvolvimento rural V CONGRESSO NACIONAL DO MILHO Hotel Altis Lisboa, 14-Fev-2007 José Manuel Lima Santos Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural Instituto Superior

Leia mais

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período Desenvolvimento Local Aula 15 Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período 2014-2020. PAC 2014-2020 Desafios e objetivos Desafios Objetivos políticos

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projectos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 850 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Açores, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

Processos de candidatura e metodologia de avaliação de projetos

Processos de candidatura e metodologia de avaliação de projetos Processos de candidatura e metodologia de avaliação de projetos Fórum empresarial - Portugal 2020 Beja, 22 de março de 2016 ENQUADRAMENTOS Março de 2016 AJUDAS AO INVESTIMENTO 2 ENQUADRAMENTOS PDR 2020

Leia mais

Política Agrícola Comum

Política Agrícola Comum Workshop Conservação e restauro de habitats prioritários de montanha e biodiversidade associada Política Agrícola Comum 2014-2020 Pagamento Greening Medidas Agroambientais nos Prados e Pastagens Eng.º

Leia mais

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins A gestão da água no contexto da Política Agrícola. Questões actuais e perspectivas futuras. 41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de 2010 Confederação dos Agricultores de Portugal Luís

Leia mais

A Política de Desenvolvimento Rural da UE para Adelina Moreira dos Reis

A Política de Desenvolvimento Rural da UE para Adelina Moreira dos Reis A Política de Desenvolvimento Rural da UE para 2007-2013 Adelina Moreira dos Reis DG AGRI, Junho 2006 A União Europeia 25 Estados Membros (27 em 2007) 460 milhões de consumidores (490 milhões em 2007)

Leia mais

BIODIVERSIDADE EM EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

BIODIVERSIDADE EM EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS Seminário: BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS PARA A BIODIVERSIDADE Feira Nacional de Agricultura 14 junho SANTAREM BIODIVERSIDADE EM EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS PROJETO-PILOTO PARA AVALIAÇÃO DA ADEQUABILIDADE E IMPACTO

Leia mais

Extensity Uma Abordagem Integrada. Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono. Cobertura Geográfica e Temática

Extensity Uma Abordagem Integrada. Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono. Cobertura Geográfica e Temática O Futuro da Agricultura, Floresta e Despovoamento da Região Nordeste 21 Casa da Cultura de Mogadouro, 9 de Maio de 2007 Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono O projecto Extensity

Leia mais

Cenários da evolução futura da agricultura em Portugal

Cenários da evolução futura da agricultura em Portugal Congresso Estratégias para as novas agriculturas Cenários da evolução futura da agricultura em Portugal Francisco Avillez (Professor Emérito do ISA/UTL e Coordenador Científico da AGROGES) Lisboa, 5 de

Leia mais

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo Silvicultura é a ciência que se ocupa do cuidado, aproveitamento e manutenção racional das florestas, em função do interesse ecológico, científico, económico e social de que elas são objecto. O objectivo

Leia mais

A Política Agrícola Comum pós 2013

A Política Agrícola Comum pós 2013 PAC pós 2013 A Política Agrícola Comum pós 2013 Possíveis Cenários em Portugal Bruno Dimas Diretor Adjunto do GPP AGRO 2012 Auditório do Parque de Exposições de Braga 23 Março 2012 1 PAC pós 2013 I. Ponto

Leia mais

Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões

Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões FUNDOS COMUNITÁRIOS Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões dos Estados-membros da União Europeia,

Leia mais

Elementos lineares / paisagem a integrar na área útil da parcela

Elementos lineares / paisagem a integrar na área útil da parcela Elementos lineares / paisagem a integrar na área útil da parcela (aplicação do artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º 640/2014) 1- Introdução O artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º 640/2014 define as regras

Leia mais

O principal objectivo da Reforma da PAC é o de promover uma agricultura capaz de desempenhar as seguintes funções:

O principal objectivo da Reforma da PAC é o de promover uma agricultura capaz de desempenhar as seguintes funções: A Reforma da PAC de Junho de 2003 e o Futuro da Agricultura em Portugal O principal objectivo da Reforma da PAC é o de promover uma agricultura capaz de desempenhar as seguintes funções: produzir bens

Leia mais

Proposta de Reforma da Política Agrícola Comum

Proposta de Reforma da Política Agrícola Comum Proposta de Reforma da Política Agrícola Comum Elementos relevantes e Consulta às Organizações de Agricultores Francisco Cordovil Director do GPP Salão Polivalente MAMAOT 17 Outubro 2011 Proposta de Reforma

Leia mais

A Agricultura e o Desenvolvimento Territorial Integrado Sistemas de Agricultura e Atractividade dos Territórios Rurais

A Agricultura e o Desenvolvimento Territorial Integrado Sistemas de Agricultura e Atractividade dos Territórios Rurais 11 Maio 2016, 1º Roteiro Visão 2020 Agricultura Portuguesa A Agricultura e o Desenvolvimento Territorial Integrado Sistemas de Agricultura e Atractividade dos Territórios Rurais Teresa Pinto Correia ICAAM,

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural 2020

Programa de Desenvolvimento Rural 2020 Programa de Desenvolvimento Rural 2020 SEMINÁRIO TÉCNICO FLORESTA E BIOMASSA contributos para a criação de novos negócios e desenvolvimento do território Medida 8 Apoios para o sector florestal no PDR2020

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

RETIFICAÇÕES. («Jornal Oficial da União Europeia» L 347 de 20 de dezembro de 2013)

RETIFICAÇÕES. («Jornal Oficial da União Europeia» L 347 de 20 de dezembro de 2013) 19.5.2016 L 130/1 RETIFICAÇÕES Retificação do Regulamento (UE) n. o 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu

Leia mais

PDR 2014/2020 Desafios e oportunidades

PDR 2014/2020 Desafios e oportunidades ANEFA - Jornadas técnicas PDR 2014/2020 Desafios e oportunidades 20 novembro 2014 Lisboa Espaço Monsanto Diagnóstico 1º Pilar PDR 2020 Nota Final A floresta na economia e no mundo rural Pagamentos diretos

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS 1434-(2) Diário da República, 1.ª série N.º 47 6 de Março de 2008 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS Portaria n.º 229-A/2008 de 6 de Março O Regulamento (CE) n.º 1698/2005,

Leia mais

Financiamento da Rede Natura 2000

Financiamento da Rede Natura 2000 Financiamento da Rede Natura 2000 Oportunidades de financiamento da Rede Natura 2000 pelos Fundos da UE entre 2014 e 2020 Eng.º Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Polí@cas Workshop Salão

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Alcochete Maio 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do valor

Leia mais

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO Enquadramento Europeu / Convénio de Albufeira José Rocha Afonso Instituto da Água, IP PGRH Nas bacias hidrográficas em que a utilização das águas possa ter efeitos transfronteiriços,

Leia mais

aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Instrumentos financeiros

aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Instrumentos financeiros aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Os instrumentos financeiros cofinanciados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural são uma

Leia mais

Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA

Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA Huambo, Julho 2011 Objectivo & conteúdo da apresentação Esta apresentação é resultado

Leia mais

Bibliografia:

Bibliografia: Política de desenvolvimento regional e local na União Europeia: funcionamento e objetivos. Os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEIE). A nova abordagem de Desenvolvimento Local de Base Comunitária.

Leia mais

Desafios para o PDR2020 para o Regadio

Desafios para o PDR2020 para o Regadio Desafios para o PDR2020 para o Regadio Encontro Nacional de Regantes 2015 Santarém - 9 junho 2015 Eduardo Diniz Diretor- Geral GPP 1. Estratégia nacional 2. Negociação 3. Ar7culação MAM e APA 2 2.3.1 Mundo

Leia mais

A Dinamização das Zonas Rurais Oportunidades de Financiamento de projetos complementares EEC PROVERE MINHO IN"

A Dinamização das Zonas Rurais Oportunidades de Financiamento de projetos complementares EEC PROVERE MINHO IN A Dinamização das Zonas Rurais Oportunidades de Financiamento de projetos complementares EEC PROVERE MINHO IN" Ponte de Lima 8 de Fevereiro de 2012 Rui Rafael ST do PRODER PDR Programa Continente SUBPROGRAMA

Leia mais

INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO

INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL RELATÓRIO DA PONDERAÇAO DA DISCUSSÃO PÚBLICA TRABALHO Nº 6041/97 FICHEIRO: 6041EFRP00RP0.doc

Leia mais

O Impacto da nova PAC na produção de milho em Portugal

O Impacto da nova PAC na produção de milho em Portugal O Impacto da nova PAC na produção de milho em Portugal A produção de milho no âmbito da nova PAC Eng.º Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas 7º Colóquio Nacional do Milho ANPROMIS

Leia mais

Case study. Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study. Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA O grupo Portucel Soporcel é uma das mais fortes presenças de Portugal

Leia mais

Dia de Campo sobre Olival Tradicional

Dia de Campo sobre Olival Tradicional Dia de Campo sobre Olival Tradicional Vila Verde de Ficalho, 23 de setembro de 2014 José Francisco Ferragolo da Veiga jfveiga@drapal.min-agricultura.pt DRAP Alentejo Direção Regional de Agricultura e Pescas

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020

Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 PDR-2020 Enquadramento: Âmbito; Objectivos; Dotação Orçamental; Áreas de Intervenção Áreas de Intervenção: Inovação e Conhecimento; Competitividade e Organização

Leia mais

QUE MEIOS FINANCEIROS?

QUE MEIOS FINANCEIROS? QUE MEIOS FINANCEIROS? PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA ATRAVÉS DO PO SEUR? HELENA PINHEIRO DE AZEVEDO MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS PARA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E BIODIVERSIDADE 22 JUN 2015 TAPADA DE MAFRA Organização:

Leia mais

S.R. DA AGRICULTURA E FLORESTAS Despacho Normativo n.º 11/2012 de 3 de Fevereiro de 2012

S.R. DA AGRICULTURA E FLORESTAS Despacho Normativo n.º 11/2012 de 3 de Fevereiro de 2012 S.R. DA AGRICULTURA E FLORESTAS Despacho Normativo n.º 11/2012 de 3 de Fevereiro de 2012 Considerando o Regulamento (CE) n.º 247/2006, do Conselho, de 30 de janeiro, que estabelece medidas específicas

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 Nota de abertura: O Programa de Desenvolvimento Rural constitui, a par com o primeiro Pilar da PAC, um dos principais instrumentos de política de apoio ao complexo agroflorestal,

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Santarém Fevereiro 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 5 ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Ação 5.1 CRIAÇÃO DE AGRUPAMENTOS E ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES Enquadramento Regulamentar Artigo 27.º Criação

Leia mais

Estrutura Local de Apoio Baixo Alentejo (ELA_AA) Apoio Zonal. Outras Áreas Estepárias (OAE) Regulamento Interno

Estrutura Local de Apoio Baixo Alentejo (ELA_AA) Apoio Zonal. Outras Áreas Estepárias (OAE) Regulamento Interno Regulamento Interno Estrutura Local de Apoio Alto Alentejo ELA_AA Estrutura Local de Apoio Baixo Alentejo (ELA_AA) Apoio Zonal Outras Áreas Estepárias (OAE) Regulamento Interno Considerando: O disposto

Leia mais

SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Jorge Cancela, CIAUD/FAUL/UL PNPOT Território e Economia Circular Lisboa, 27 out CCDRLVT

SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Jorge Cancela, CIAUD/FAUL/UL PNPOT Território e Economia Circular Lisboa, 27 out CCDRLVT SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Jorge Cancela, CIAUD/FAUL/UL PNPOT Território e Economia Circular Lisboa, 27 out. 2016 CCDRLVT Em várias regiões da China, o desaparecimento dos insectos polinizadores muito

Leia mais

Ex.mo Sr. Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Rua de O Século n.º Lisboa. Lisboa, 26 de Fevereiro de 2008

Ex.mo Sr. Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Rua de O Século n.º Lisboa. Lisboa, 26 de Fevereiro de 2008 Ex.mo Sr. Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Rua de O Século n.º 63 1200-433 Lisboa Lisboa, 26 de Fevereiro de 2008 Assunto: Consulta Publica do Processo de Avaliação de Impacte Ambiental Ligação

Leia mais

Faia Brava - a biodiversidade como valor acrescentado para a agricultura

Faia Brava - a biodiversidade como valor acrescentado para a agricultura Faia Brava - a biodiversidade como valor acrescentado para a agricultura Marcos Oliveira Alice Gama a.gama@atnatureza.org c r i a m o s e s p a ç o s p a r a a n a t u r e z a w w w. a t n a t u r e z

Leia mais

Uma agricultura convencional com mais biodiversidade é possível!

Uma agricultura convencional com mais biodiversidade é possível! Autor da foto Uma agricultura convencional com mais biodiversidade é possível! Domingos Leitão, Artur Lagartinho, Hugo Sampaio, Edgar Gomes, Cláudia Gonçalves & Sandra Candeias Sociedade Portuguesa para

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Rio Maior Setembro 2016 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do

Leia mais

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Palestra Venha conhecer melhor o processo de planeamento florestal por Nuno Sequeira () 21 de maio de 2015 Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Sede do ICNF, Lisboa, às quintas (14H-14H30) O processo

Leia mais

Intervenções Territoriais Integradas

Intervenções Territoriais Integradas Intervenções Territoriais Integradas PG MN DV DI PG - Peneda-Gerês MN - Montesinho-Nogueira DI - Douro Internacional DV - Douro Vinhateiro SE - Serra da Estrela TI - Tejo Internacional AC - Aire e Candeeiros

Leia mais

Valorização da pecuária extensiva

Valorização da pecuária extensiva Valorização da pecuária extensiva Jornadas Técnicas Guarda, 2015/03/20 Carlos Alarcão Cada território tem as suas potencialidades Território abrangido pela Delegação Regional da Guarda Área Irrigável (%)

Leia mais

Os problemas ambientais. Políticas globais. Environmental Politics and Economics. Perda da biodiversidade

Os problemas ambientais. Políticas globais. Environmental Politics and Economics. Perda da biodiversidade Perda da biodiversidade Os problemas ambientais Fragmentação e destruição de habitats Sobre exploração de recursos naturais Agricultura intensiva eutrofização, salinização dos solos, bioacumulação Poluição

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS 12 de Setembro de 2011 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO OBJECTIVOS

Leia mais

Em Defesa da Biodiversidade

Em Defesa da Biodiversidade 08/03/28 PG001 Grupo Portucel Soporcel Em Defesa da Biodiversidade Paula Guimarães 1º Encontro de Empresas Business & Biodiversity Centro Cultural de Belém Lisboa, 2008.05.21 08/03/28 PG002 Agenda 1. O

Leia mais

POSEUR CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

POSEUR CONSERVAÇÃO DA NATUREZA SESSÃO DE ESCLARECIMENTO NO ÂMBITO DOS AVISOS DE AGOSTO DE 2015 Autoridade de Gestão do PO SEUR ICNF, I.P. 27 AGOSTO 2015 CALENDÁRIO DOS AVISOS 1º Aviso (encerrado em Junho 2015) Convite exclusivo ao ICNF

Leia mais

O Desenvolvimento Rural na PAC pós 2013

O Desenvolvimento Rural na PAC pós 2013 Francisco Cordovil (Director do GPP) 14 de Maio de 2010 1 O Desenvolvimento Rural na PAC pós 2013 I. Desafios para a agricultura à escala global e europeia V. Iniciativas e organização do MADRP II. III.

Leia mais

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 Apresentação pública do Documento elaborado pelo Grupo de Peritos criado pelo Despacho n.º 7164/2010 do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

Leia mais

CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO

CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO CONTINENTE CAMPANHA 2017 (DATAS PREVISIONAIS) (1) AJUDA / APOIO ANO 2018 SETEMBRO Reembolso da Disciplina Financeira PAGAMENTO PREVISTO ATÉ

Leia mais

A Bolsa Nacional de terras Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa - 30 de maio de 2017

A Bolsa Nacional de terras Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa - 30 de maio de 2017 Bolsa Nacional de terras Um Projeto Inovador para o Mundo Rural Articulação com Medidas de Política Diagnóstico a agricultura e floresta ocupam uma importante área do território (70%); a agricultura e

Leia mais

José Conchinha Associação de Municípios do Norte Alentejano. Castelo de Vide - 27 de Outubro de 2008

José Conchinha Associação de Municípios do Norte Alentejano. Castelo de Vide - 27 de Outubro de 2008 José Conchinha Associação de Municípios do Norte Alentejano Seminário NORTENATUR Acções e Resultados do Projecto Gestão e Conservação dos Habitats Prioritários dos Sítios de S. Mamede e Nisa/Lage da Prata

Leia mais

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio Avaliação e Controlo dos Efeitos Significativos ifi no Ambiente decorrentes da Aplicação dos Apoios do QREN Paulo Areosa Feio Directiva 2001/42/CE relativa aos efeitos de certos planos e programas no ambiente

Leia mais

NATUREZA E BIODIVERSIDADE. Que vantagens lhe trazem?

NATUREZA E BIODIVERSIDADE. Que vantagens lhe trazem? NATUREZA E BIODIVERSIDADE Que vantagens lhe trazem? A biodiversidade é a diversidade da vida existente no nosso planeta. Está na base do nosso bem-estar e da economia Dependemos da natureza pelos alimentos,

Leia mais

ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL Um processo em desenvolvimento.

ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL Um processo em desenvolvimento. ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL Um processo em desenvolvimento www.forestis.pt 27 de Abril de 2013 ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS Decreto-Lei n.o 127/2005 de

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 OBJECTIVOS - Contribuir para o desenvolvimento económico e social de Angola - Garantir a sustentabilidade

Leia mais

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Helena Pereira e João Lima Apresentação: João Ribeiro Lima, INIAV 1 Visão a Longo Prazo para Portugal em 2030 Objetivos Potenciar a reflexão coletiva sobre a base

Leia mais

Seminário Nacional. Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal

Seminário Nacional. Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal Seminário Nacional Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal Lisboa, 15 de Junho de 2012 ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola índice

Leia mais

S.R. DA AGRICULTURA E AMBIENTE Despacho Normativo n.º 13/2016 de 29 de Fevereiro de 2016

S.R. DA AGRICULTURA E AMBIENTE Despacho Normativo n.º 13/2016 de 29 de Fevereiro de 2016 S.R. DA AGRICULTURA E AMBIENTE Despacho Normativo n.º 13/2016 de 29 de Fevereiro de 2016 Considerando o Regulamento (UE) n.º 228/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de março de 2013, que estabelece

Leia mais

Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação - questões comuns de avaliação relação com os domínios Folha 5

Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação - questões comuns de avaliação relação com os domínios Folha 5 Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação - questões comuns de avaliação relação com os domínios Folha 5 P1 Fomentar a transferência de conhecimentos e a inovação nos setores agrícola e florestal e nas

Leia mais

A Nova PAC: Que implicações na produção de pequenos ruminantes?

A Nova PAC: Que implicações na produção de pequenos ruminantes? Jornadas Pequenos Ruminantes - que aspetos melhorar Escola Superior Agrária de Castelo Branco 28 de Novembro de 2013 A Nova PAC: Que implicações na produção de pequenos ruminantes? Deolinda Fonseca Alberto

Leia mais

Plano de Ordenamento da Reserva Natural da Serra da Malcata

Plano de Ordenamento da Reserva Natural da Serra da Malcata MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA Plano de Ordenamento

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 20.2.2019 L 48/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) 2019/289 DA COMISSÃO de 19 de fevereiro de 2019 que altera o Regulamento (UE) n. o 702/2014 que declara certas categorias de auxílios

Leia mais

L 243/6 Jornal Oficial da União Europeia

L 243/6 Jornal Oficial da União Europeia L 243/6 Jornal Oficial da União Europeia 6.9.2006 REGULAMENTO (CE) N. o 1320/2006 DA COMISSÃO de 5 de Setembro de 2006 que estabelece regras relativas à transição no que respeita ao apoio ao desenvolvimento

Leia mais

PROJECTO NASCENTES PARA A VIDA: Gestão Florestal: estratégias para o futuro e boas prática de gestão e de investimento

PROJECTO NASCENTES PARA A VIDA: Gestão Florestal: estratégias para o futuro e boas prática de gestão e de investimento PROJECTO NASCENTES PARA A VIDA: Gestão Florestal: estratégias para o futuro e boas prática de gestão e de investimento PROJECTO NASCENTES PARA A VIDA: Do estudo de medidas a implementar nas linhas de água

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projetos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

FLOREST DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DA REGIÃO OESTE. Associação dos Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura FATORES CRÍTICOS

FLOREST DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DA REGIÃO OESTE. Associação dos Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura FATORES CRÍTICOS DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DA REGIÃO OESTE FLOREST Associação dos Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura Miguel de Vasconcellos Guisado geral@florest.pt Torres Vedras 27 de Março de 2019 FATORES

Leia mais

Medida de apoio à inovação

Medida de apoio à inovação Medida de apoio à inovação Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 Maria Pedro Silva Organização: Apoio Institucional: Grupos Crescimento Valor Acrescentado Rentabilidade Económica Inovação Capacitação

Leia mais

Medida 7 Agricultura e recursos naturais. Março 2015

Medida 7 Agricultura e recursos naturais. Março 2015 Medida 7 Agricultura e recursos naturais Março 2015 1 2 Medida 7- Ambiente, eficiência no uso dos recursos e clima Não esquecer Os beneficiários das Acções incluídas na Medida devem cumprir na respectiva

Leia mais

Oleiros: floresta de oportunidades

Oleiros: floresta de oportunidades Oleiros: floresta de oportunidades Departamento de Gestão e Produção Florestal Conceição Ferreira valor dos recursos florestais para a sociedade Importância do setor florestal - fileiras industriais desenvolvidas

Leia mais

Aplicação da Reforma da PAC Novas Ajudas

Aplicação da Reforma da PAC Novas Ajudas Pagamentos Diretos 1º Pilar Pagamentos directos Aplicação da Reforma da PAC Novas Ajudas DRAP Centro, de Março de 2015 Pagamentos Directos Decisões nacionais Prioridades para a aplicação dos pagamentos

Leia mais

CEABN InBIO. A nossa missão Esforçamo-nos para produzir conhecimento científico para uma sociedade mais consciente e sustentável.

CEABN InBIO. A nossa missão Esforçamo-nos para produzir conhecimento científico para uma sociedade mais consciente e sustentável. CEABN InBIO Newsletter 01 Quem somos e o que fazemos? O Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (InBIO) é um Centro de Investigação do Instituto Superior de Agronomia (ISA), da Universidade de Lisboa,

Leia mais

Gestão florestal para a conservação da natureza - o caso da Faia Brava

Gestão florestal para a conservação da natureza - o caso da Faia Brava Gestão florestal para a conservação da natureza - o caso da Faia Brava Alice Gama www.atnatureza.org 1. Associação Transumância e Natureza (ATN) associação sem fins lucrativos, ONGA (Organização Não Governamental

Leia mais

- Procedeu-se à construção de um açude de terra para fechar o rio Sorraia de forma a se conseguir aproveitar toda a água disponível no mesmo.

- Procedeu-se à construção de um açude de terra para fechar o rio Sorraia de forma a se conseguir aproveitar toda a água disponível no mesmo. Comentários da Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira às Questões Significativas da gestão da água da Bacia Hidrográfica do Tejo. Introdução O Aproveitamento Hidroagrícola

Leia mais

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional Maputo, 25 de Abril de 2013 Constituição

Leia mais