A Nova PAC: Que implicações na produção de pequenos ruminantes?
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- Célia Alves Ximenes
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1 Jornadas Pequenos Ruminantes - que aspetos melhorar Escola Superior Agrária de Castelo Branco 28 de Novembro de 2013 A Nova PAC: Que implicações na produção de pequenos ruminantes? Deolinda Fonseca Alberto José Pedro Fragoso de Almeida
2 Estrutura da Apresentação 1. A Política Agrícola Comum no período : pressupostos e principais instrumentos de intervenção; 2. O sector dos pequenos ruminantes: indicadores chave; 3. Simulação de cenários; 4. Síntese. Fotografias de vários autores
3 1. A Política Agrícola Comum no período : pressupostos e principais instrumentos de intervenção
4 Que desafios enfrenta a agricultura? Económicos Segurança alimentar Volatilidade dos preços Crise económica Ambientais Emissões de gases com efeitos de estufa Degradação dos solos Qualidade da água e do ar Biodiversidade e Habitats Territoriais Vitalidade das zonas rurais Diversidade da agricultura na UE
5 Desafios e Objetivos Políticos Económicos Produção Alimentar Viável Ambientais Gestão Sustentável dos Recursos e Ação Climática Territoriais Desenvolvimento Territorial Equilibrado
6 Objetivos da Reforma Simplificação; Competitividade reforçada; Sustentabilidade melhorada; Maior eficácia.
7 Estrutura da PAC 1º Pilar FEAGA: Medidas de regulação dos mercados agrícolas; Pagamentos diretos aos produtores. 2º Pilar FEADER e Estado Membro: Estratégia 2020; Quadro Estratégico Comum; Contratos de parceria com os EMs; Programas de Desenvolvimento Rural.
8 Quadro Financeiro Dotação PAC a preços de correntes 9 mil milhões de = 4,9 + 4,1 PT - 8% EU - 14% 1º Pilar Despesas mercado e Pagamentos Diretos 2º Pilar Desenvolvimento Rural
9 O novo sistema de pagamentos diretos Substituir o modelo histórico (RPU), por pagamentos diretos aos produtores (PD), mais equitativo (entre e dentro de cada EM) Assegurar uma maior legitimidade económica, social e ambiental para o novo sistema.
10 Convergência Externa Aproximação de um terço da diferença entre o nível atual e 90% da média comunitária em
11 Sistema de Pagamentos Diretos Pagamento Base RPU + Prémio às vacas aleitantes + Prémio aos ovinos e caprinos + Pagamentos no âmbito do artº68 Pagamento Greening Pagamento Redistributivo Pagamento a Z.Desv.Nat. Apoio a J. Agricultores Apoio à Peq. Agricultura Pag. Ligados à Produção
12 Pagamento Base Pagamento base - apoio ao rendimento Produtores agrícolas ativos, com superfícies agrícolas elegíveis, obrigatório, sujeito a condicionantes agrícolas e ambientais; Pelo menos 41% do envelope nacional; Convergência para uma flat rate nacional em 2019.
13 Pagamento Base: regime de acesso Agricultores ativos; Podem ser fixados requisitos mínimos; Nº de direitos = nº de hectares elegíveis em 2015, podendo os EMs aplicar 2 opções: 1. limitação do nº de direitos ao nº de ha elegíveis em 2013; 2. mecanismo de 135 % (145%) relativamente ao nº de direitos de Possibilidade de usar um coeficiente de redução para prados permanentes em zonas com condicionantes naturais; (Portugal não vai aplicar) Exclusão da área de vinha ou estufas. (Portugal não vai aplicar)
14 Convergência Interna Acréscimo do valor do pagamento base no montante de 1/3 de 90% do pagamento médio nacional, gradualmente até 2019; Ex: 80 /ha em 2015 (90% de 190 = 171 ) ( )/3= : = : = : = : 190
15 Convergência Interna Nenhum produtor deverá ter perdas superiores a 30% do pagamento base que recebeu em Ex: 280 /ha em 2015 (30% de 280 = 84 ) (84 )/3= : = : = : = : 196
16 Pagamento Complementar Ambiental O PCA ou greening - apoiar a gestão sustentável dos recursos naturais; Obrigatório Até 30% do valor do envelope nacional; Proposta em Análise Pagamento em função PB Explorações agrícolas que cumpram um dos seguintes critérios: 1. Localização em território Natura 2000; 2. Adoção do modo de produção biológico; 3. Cumprimento de diversificação cultural, manutenção de pastagens permanentes e utilização de, pelo menos 5 % (7%) da SAU para fins ecológicos sempre que a exploração tenha mais de 15 ha.
17 Pagamento Redistributivo/ Medida de Apoio à Pequena Agricultura Aplicação de um pagamento redistributivo 3 primeiros (ou 13) ha, com um valor base de 65% da média nacional de pagamento base; Como alternativa Medida Apoio Pequena Agricultura Capping (redução a partir de ).
18 Apoio Jovens Agricultores Regime obrigatório com uma dotação de até 2% do envelope nacional; PB majorado em 25% (primeiros 5 anos de instalação); EM pode limitar o nº máximo de direitos.
19 Pagamentos Ligados à Produção Aplicação voluntária; Arroz, Leite, Vacas aleitantes, Ovinos e caprinos; Até 12% do envelope nacional (+ 2% caso o EM decida apoiar culturas proteaginosas).
20 Mecanismos de Mercado Facilitado o reconhecimento das OP; Alargar a possibilidade de contratos obrigatórios; Investigação, inovação, transferência de tecnologia; Sistema de aconselhamento agrícola. Ligação aos fundos de desenvolvimento rural.
21 Programa Desenvolvimento Rural - Continente Arquitetura de programação (em desenvolvimento) A2. Competitividade e organização da produção Ac3.1. Jovens Agricultores (art.20+18) Ac3.2. Investimento na exploração agrícola (art. 18) Ac3.3. Investimento na transformação e comercialização produtos agrícolas (art. 18) Ac3.4. Infraestr. Coletivas (art 18) M6. Gestão Risco e Restabel. potencial produtivo Ac61. Seguros (art.38) Ac6.2. Fundos mutualistas (art.39) Ac6.3. Prevenção e Rest. Potencial produtivo (art.19) A3. Ambiente, eficiência no uso dos recursos e Clima Ac7,1. Modo produção biológico (art.30) Ac7.2. Produção Integrada(art29) Ac7.6. Pastoreio extensivo (lameiros, montados)(art29) Ac7.7. Conservação de Recursos Genéticos (inc. Raças autóctones) (art29) Ac(?) Mosaico agroflorestal (silvoambientais?)(art29/35?) Assistência Técnica (inc. Rede Rural) A4. Desenvolvimento local M10. LEADER Ações incluídas na estratégia: Regimes Qualidade (art.17)? Pequenos investimentos agrícolas (?) e na transformação e comercialização (art.18) Diversificação atividades não agrícolas (art.20) Desenvolvimento aldeias (art.21)? Cadeias curtas e mercados locais (art. 36.)
22 2. O sector dos pequenos ruminantes: indicadores chave
23 Evolução da Composição da Superfície das Explorações Agrícolas Alentejo Beira Litoral Área Outras áreas da exploração Prados e pastagens permanentes Culturas permanentes Terras aráveis Superficie florestal (GPP, 2013)
24 Evolução Evolução do nº do de fêmeas Efetivo em CN Fonte: INE, 2013
25 3. Simulação de Cenários
26 Estimativa de aumento área Almeida Celorico Da Beira Figueira De Castelo Rodrigo Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Trancoso Sub-total Castelo Branco Idanha-A-Nova Penamacor Vila Velha De Rodão Sub-total Belmonte Covilhã Fundão Sub-total 1,01 0,91 1,28 1,07 0,92 1,80 1,52 0,99 1,12 1,17 1,01 1,00 1,04 0,95 1,01 1,29 1,33 1,25 1,28 Área declarada em Fruticultura + Vinha
27 Almeida Celorico Da Beira Figueira De Castelo Rodrigo Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Trancoso Sub-total Castelo Branco Idanha-A-Nova Penamacor Vila Velha De Rodão Sub-total Belmonte Covilhã Fundão Sub-total RPU ,5 190,7 161,3 193,9 280,2 206,9 201,8 176,7 241,4 186,1 89,8 143,2 96,6 184,7 125,3 145,1 216,1 215,7 208,8 PB ,1
28 Cenários alternativos de aplicação a Portugal do PD Principais elementos caracterizadores dos cenários Cenário base Cenário A Cenários alternativos Cenário B Envelope Nacional (EN) 600 M /ano 600 M /ano 600 M /ano Modelo de convergência interno do PB "Flat rate" nacional em /3 da diferença para 90% da média, sem limiar minimo 1/3 da diferença para 90% da média, com limiar mínimo Pagamento verde (PV) 30% do EN, com "flat rate" nacional 30% do EN em percentagem do valor do PB + PV 30% do EN, com "flat rate" nacional Ajudas à pequena agricultura (APA) 10% do EN 0% do EN 0% do EN Prémio redistributivo (PR) 0% do EN 10% do EN, com aplicação modulada até 13 ha por exploração 10% do EN, com aplicação modulada até 13 ha por exploração 28
29 Impacto dos cenários alternativos (Distrito de Portalegre) Evolução dos PD por ha de SAU das explorações agrícolas Orientações Produtivas Dominantes SAU (%) 2013 ( /ha) Variação (%) Cenário Base Cenário A Cenário B Ex. especializadas em culturas anuais 4,9 332,9-55,9-22,0-42,1 Ex. especializadas em culturas permanentes 3,6 163,6 4,4 6,4 7,4 Ex. especializadas em pecuária extensiva Bovinos Carne Extensivos 53,2 128,9 13,7-13,4-0,8 Ovinos e Caprinos 19,5 92,9 58,9 9,2 42,6 Pousio e Pastagens 5,6 73,6 100,5 28,5 83,8 29
30 Impacto dos cenários alternativos (Distrito de Portalegre) Evolução PDP por ha de SAU (concelhos contrastantes) Concelhos SAU (%) Situação em 2013 ( /ha) Variação (%) Cenário Cenário A Cenário B Base Campo Maior 5,0 244,7-39,1-20,6-33,4 Castelo de Vide 4,5 81,9 80,6 13,4 56,3 Gavião 2,6 58,8 155,1 40,4 117,9 Nisa 6,3 80,5 85,6 22,2 67,2 30
31 Ajudas ligadas à Produção? Beneficiários Pagos (nº) Animais/ha Pagos (nº) Montante Pago (2010) Total Vacas Total Ovelhas/Cabras Animais Arroz TOTAL % EN (1º Pilar) Envelope Nacional - 1º Pilar Vacas Aleitantes Ovinos e Caprinos Leite de vaca Arroz?
32 4. Síntese
33 Síntese: O Pagamento Médio/ha irá aumentar relativamente à situação atual (RPU); O sistema de PD mais equitativo do que o atual regime; Maiores aumentos: Expl. Culturas permanentes (Vinha, Olival, frutos frescos) e Ovinos e Caprinos; Diminuições: Expl. Culturas anuais e Bovinos em regime extensivo Greening indexado ao PB, favorece Expl. Culturas anuais intensivas, ou seja (RPU+AL) 2013 mais elevados; Greening - Flat-rate nacional favorece Ovinos e Caprinos.
34 ÍNDICES DE PREÇOS IMPLÍCITOS NA PRODUÇÃO, CONSUMOS INTERMÉDIOS E VAB AGRÍCOLA (2000=100) Para Reflexão Dependência das Ajudas P 2012E Produção Consumos intermédios VABpm P dados preliminares; E - estimativa Fonte: Resultados preliminares GPP, a partir de CN e CEA (Base 2006), INE. Data de versão dos dados: Março de 2013 Rendibilidade = Vendas + Apoios - Custos
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