RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 CITIZEN S REPORT

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1 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 CITIZEN S REPORT

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3 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL 2016 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. O Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR2020) foi aprovado em dezembro de 2014 pela Decisão C(2014) 9896 da Comissão Europeia, e inclui um conjunto de intervenções cofinanciadas pelo em matéria de desenvolvimento rural no território do Continente, prosseguindo o objetivo de promover a competitividade do setor agroflorestal e dos territórios rurais de forma sustentável. 2. Em outubro de 2016, através da Decisão C(2016) 7016 da Comissão Europeia, foi aprovada uma alteração ao Programa. Esta alteração decorreu da necessidade de, por um lado, se refletirem os ajustamentos efetuados em sede de produção legislativa com vista à operacionalização das várias medidas previstas no PDR2020 e, por outro lado, ter em conta a situação em que se encontrava o Programa com compromissos assumidos ou dotações consignadas muito elevadas face à programação total. 3. A estrutura do Programa manteve-se com as intervenções financiadas agrupadas por medidas e estas em quatro áreas de intervenção. As áreas de intervenção: A1 Inovação e conhecimento, A2 Competitividade e organização da produção, A3 Ambiente, eficiência no uso de recursos e clima e A4 Desenvolvimento local, visam promover ações que contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos assumidos na estratégia nacional para o desenvolvimento rural, os quais, por sua vez, foram delineados em consonância com as orientações estratégicas comunitárias vertidas nas medidas 1 a 19 do. 4. O contexto socioeconómico do ano 2016 continuou a ser marcado pela saída de um período de recessão económica e das imposições do programa de assistência financeira a Portugal, nos termos do Memorando de Entendimento assinado entre a Republica Portuguesa e a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional. Tal como a zona Euro, Portugal registou um crescimento positivo pelo terceiro ano consecutivo (1,4%). O consumo privado continuou a registar Página 3/11

4 um crescimento mas, em 2016, verificou-se um decréscimo do investimento (-0,9%), após a recuperação nos dois últimos anos. Em contraste com os anos anteriores, o setor agroflorestal contribuiu negativamente para a variação do PIB, em resultado do comportamento do VAB agrícola. Ainda assim, as exportações agroalimentares cresceram mais que as exportações no conjunto da economia (3% face a 2,3%). 5. As regras comunitárias relativas às disposições transitórias entre o PRODER e o PDR2020, Regulamento (UE) nº 1310/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, permitiram a inexistência de hiatos na submissão, análise, decisão e pagamento de projetos aprovados, ainda que ao abrigo das regras do anterior período de programação. 6. Globalmente, o ano de 2016 foi um ano marcado pelo esforço de analisar todas as candidaturas apresentadas que se encontravam no início do ano por analisar (14,7 mil candidaturas) e ainda das candidaturas apresentadas já em 2016, num total de cerca de 21 mil candidaturas. 7. O valor acumulado dos compromissos assumidos ascendeu a cerca de 2,7 mil milhões de despesa, ou seja 64% do programado para o período Destes, cerca de 790 milhões referem-se a projetos transitados. 8. No final de 2016 o PDR2020 apresentava uma execução de milhões de despesa e uma taxa global de execução de 27%, aferida pelo Fundo, e acima da média da União Europeia (EU).Esta execução global foi registada em todos as áreas de intervenção, cujas taxas de execução (rácio entre o fundo pago e o programado) foram de 8% para a A1 Inovação e conhecimento, 18% para A2 Competitividade e organização da produção, 40% para A3 Ambiente, eficiência no uso de recursos e clima e 6% para a A4 Desenvolvimento local. 9. O processo de monitorização dos projetos aprovados sem execução, em curso desde o PRODER, manteve-se no PDR2020, relativamente aos projetos transitados. O valor libertado, decorrente do encerramento dos projetos e da desistência daqueles que não têm condições para executar os investimentos aprovados continua a ser fundamental para apoiar os novos investimentos nas medidas com maior adesão. Página 4/11

5 10. Nas atividades de avaliação destaca-se a continuação dos trabalhos para a avaliação do Programa, relativa ao ano de 2016, com a preparação da informação necessária e contratação da equipa de avaliadores. 11. Quanto ao sistema de informação (SIPDR2020), este sofreu ajustamentos durante o ano de 2016 para dar resposta às novas regras previstas para as análises de valia, bem como pela operacionalização das medidas dos Grupos de Ação Local (GAL) e das medidas com candidaturas em parceria. A equipa do SIPDR2020 continuou a garantir todo o suporte à área operacional da Autoridade de Gestão (AG), bem como a sua articulação com os beneficiários, com as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), com os GAL e com o Organismo Pagador (OP). 12. O ano de 2016, em termos da estratégia de comunicação marca o arranque da divulgação dos primeiros resultados atingidos pelo PDR2020. Assim, a par do incremento na publicação de informação relativa à monitorização financeira mensal do Programa, foi desenvolvida uma ferramenta que permite a atualização automática semanal de todos os projetos do PDR2020 que vão sendo decididos. Continuou, ainda, a registar-se a participação da AG na Rede de Comunicação Portugal 2020, enquanto plataforma de partilha de informação e boas práticas entre todos os responsáveis pela comunicação que integram os FEEI. De seguida apresentam-se alguns quadros de monitorização do Programa: Concursos abertos até (excluindo medidas de superfície); Indicadores de monitorização por Área de Intervenção e Medida PDR; Programação financeira por Área de Intervenção, Medida e Operação PDR. Página 5/11

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7 Concursos abertos até (exclui as medidas de superfície) Área de intervenção / Medida / Operação (exclui as medidas de superfície) Nº Concursos / Períodos [contínuo e abertos em anos anteriores] [abertos em 2016] Dotação (mil euros) A1. Inovação e conhecimento M1. Inovação Op Grupos operacionais M2. Conhecimento Op Ações de formação Op Op Atividades de demonstração Intercâmbios de curta duração e visitas a explorações agrícolas e florestais Op Ações de informação Op Op Op Apoio ao fornecimento de serviços de aconselhamento agrícola e florestal Apoio à criação de serviços de aconselhamento Apoio à formação de conselheiros das entidades prestadoras de serviços aconselhamento A2. Competividade e organização da produção M3. Valorização da produção agrícola Op Jovens agricultores Op Investimentos na exploração agrícola Op Pequenos investimentos na exploração agrícola Op Investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas Op Pequenos investimentos na transformação e comercialização Op Desenvolvimento do regadio eficiente Op Melhoria da eficiência dos regadios existentes Op Drenagem e estruturas fundiárias M4. Valorização dos recursos florestais Op Investimento em produtos florestais identificados como agrícolas no A1 do Tratado Op Investimento em produtos florestais não identificados como agrícolas no A1 do Tratado M5. Organização da produção Op Criação de agrupamentos e organizações de produtores Op Interprofissionais Op Cooperação empresarial M6. Gestão de risco e restabelecimento do potencial produtivo Op Seguros 1 * Op Prevenção de calamidades e catástrofes naturais Op Restabelecimento Potencial produtivo A3. Ambiente, eficiência no uso dos recursos e clima M7. Agricultura e recursos naturais Op Recursos genéticos - conservação e melhoramento de recursos genéticos animais Op Op Recursos genéticos - conservação e melhoramento de recursos genéticos vegetais Recursos genéticos - conservação e melhoramento de recursos genéticos florestais Op Investimentos não produtivos M8. Proteção e reabilitação de povoamentos florestais Op Florestação de terras agrícolas e não-agrícolas Op Instalação de sistemas agroflorestais Op Prevenção da floresta contra agentes bióticos e abióticos Op Restab. floresta afetada por agentes bióticos e abióticos ou acontecimentos catastróficos Op Melhoria da resiliência e do valor ambiental das florestas Op Melhoria do valor económico das florestas Op Gestão de recursos cinegéticos Op Gestão de recursos aquícolas A4. Desenvolvimento local M10. LEADER Op Preparação e reforço das capacidades, formação e ligação em rede dos GAL Op Implementação das estratégias de desenvolvimento local Op Cooperação interterritorial e transnacional dos grupos de ação local Op Custos de funcionamento e animação Assistência Técnica Assistência técnica Rede rural Estruturas locais de apoio (ELA) TOTAL * Concursos abertos em período contínuo. Página 7/11

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9 Indicadores de monitorização: (por Áreas de Intervenção e Medidas PDR) Dados reportados a 31 dezembro 2016 PROGRAMAÇÃO [a] COMPROMISSOS ASSUMIDOS [b] PAGAMENTOS AOS BENEFICIÁRIOS INDICADORES ÁREAS DE INTERVENÇÃO / MEDIDAS PDR Taxa de compromissos Taxa de execução mil euros mil euros mil euros =3/1 8=4/2 9=5/1 10=6/2 PDR % 63% 26% 27% A1 INOVAÇÃO E CONHECIMENTO % 27% 7% 8% M1 Inovação % 28% 13% 13% M2 Conhecimento % 25% 3% 3% A2 COMPETITIVIDADE E ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO % 62% 17% 18% M3 Valorização da produção agrícola % 66% 17% 18% M4 Valorização dos recursos florestais % 20% 12% 14% M5 Organização da produção % 1% 0% 0% M6 Gestão do risco e restabelecimento do potencial produtivo % 28% 18% 20% A3 AMBIENTE, EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS E CLIMA % 71% 38% 40% M7 Agricultura e recursos naturais % 117% 46% 48% M8 Proteção e reabilitação de povoamentos florestais % 46% 19% 21% M9 Manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas % 48% 43% 46% A4 DESENVOLVIMENTO LOCAL % 25% 5% 6% M10 LEADER % 25% 5% 6% Assistência técnica % 30% 12% 9% Reforma antecipada % 113% 112% 112% Notas: [a] - Decisão C(2016) 7016 de 26 de outubro. [b] - Dados relativos a candidaturas aprovadas e, no caso das Ações enquadradas no Pedido Único (PU), a pedidos de pagamento aprovados. Página 9/11

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11 ÁREAS DE INTERVENÇÃO / MEDIDAS / OPERAÇÕES Unidade: mil euros Decisão C(2016) outubro PDR A1. INOVAÇÃO E CONHECIMENTO M1 Inovação Grupos operacionais M2. Conhecimento Ações de formação Atividades de demonstração Intercâmbios de curta duração no domínio da gestão e visitas a explorações agrícolas e florestais Ações de informação Fornecimento do serviço de aconselhamento agrícola e florestal Criação de serviços de aconselhamento Formação de conselheiros das entidades prestadoras do serviço de aconselhamento A2. COMPETITIVIDADE E ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO M3. Valorização da produção agrícola Jovens agricultores Investimento na exploração agrícola Pequeno investimento na exploração agrícola Investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas Pequeno investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas Desenvolvimento do regadio eficiente Melhoria da eficiência dos regadios existentes Drenagem e estruturação fundiária M4. Valorização dos recursos florestais Investimentos em produtos florestais identificados como agrícolas no Anexo I do Tratado Investimentos em produtos florestais não identificados como agrícolas no Anexo I do Tratado M5. Organização da produção Criação de agrupamentos e organizações de produtores Organizações interprofissionais Cooperação empresarial M6. Gestão risco e restabelecimento do potencial produtivo Seguros Prevenção de calamidades e catástrofes naturais Restabelecimento do potencial produtivo Fundo mutualista de calamidades A3. AMBIENTE, EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS E CLIMA M7. Agricultura e recursos naturais Conversão para agricultura biológica Manutenção em agricultura biológica Produção integrada Pagamentos Rede Natura - Pagamento natura Pagamentos Rede Natura - Apoios zonais de caracter agroambiental Conservação do solo - Sementeira direta ou mobilização na linha Conservação do solo - Enrelvamento da entrelinha de culturas permanentes Uso eficiente da água Culturas permanentes tradicionais Culturas permanentes tradicionais - Douro Vinhateiro Pastoreio extensivo - Manutenção de lameiros de alto valor natural Pastoreio extensivo - Manutenção de sistemas agro-silvo-pastoris sob montado Pastoreio extensivo - Proteção do lobo-ibérico Recursos genéticos - Manutenção de raças autóctones em risco Recursos genéticos - Utilização de variedades vegetais tradicionais Recursos genéticos - Conservação e melhoramento de recursos genéticos animais Recursos genéticos - Conservação e melhoramento de recursos genéticos vegetais Recursos genéticos - Conservação e melhoramento de recursos genéticos florestais Mosaico agroflorestal Silvoambientais - Manutenção de habitats do lince-ibérico Silvoambientais - Manutenção e recuperação de galerias ripícolas Investimentos não produtivos Apoio agroambiental à apicultura M8. Proteção e reabilitação de povoamentos florestais Florestação terras agrícolas e não-agrícolas Instalação de sistemas agro-florestais Prevenção da floresta contra agentes bióticos e abióticos Restabelecimento da floresta afetada por agentes bióticos e abióticos ou acontecimentos catastróficos Melhoria da resiliência e do valor ambiental das florestas Melhoria do valor económico das florestas Gestão de recursos cinegéticos Gestão de recursos aquícolas M9. Manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas Zonas de Montanha Zonas, que não as de montanha, sujeitas a condicionantes naturais significativas Zonas sujeitas a condicionantes especificas A4. DESENVOLVIMENTO LOCAL M10. Leader Preparação e reforço das capacidades, formação e ligação em rede dos GAL Implementação das Estratégias de Desenvolvimento Local (EDL) Cooperação interterritorial e transnacional dos GAL Custos de funcionamento e animação Assistência técnica Outros (não Rede Rural) Rede Rural Compromissos transitados (Reforma antecipada) Página 11/11