AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade

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1 AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade ACOS João Madeira Seminário Desafios para a sustentabilidade do meio rural Mértola, 18 de Novembro de 2010

2 UM POUCO DE HISTÓRIA

3 AS ORIGENS

4 Origens Reg. N.º 797/85 - ajudas nacionais, em áreas ambientalmente sensíveis: áreas de reconhecida importância, do ponto de vista ecológico e paisagístico; incentivar práticas compatíveis com a conservação dos habitats naturais, garantindo um rendimento adequado aos produtores.

5 EVOLUÇÕES

6 A REFORMA DA PAC DE 1992

7 A Reforma de 1992 início do desmantelamento das medidas de intervenção nos mercados; início da dissociação das ajudas da produção; instituição das ajudas directas, compensatórias; instituição das medidas de acompanhamento, no 2º pilar da PAC.

8 Evoluções da PAC Preço de intervenção Preço de mercado na UE Preço mundial (trigo mole, Golfo, EUA) Preços de intervenção e nos mercados da UE e mundial do trigo ( /ton) (Fonte: Comissão Europeia)

9 Evoluções da PAC Preço de intervenção Preço de mercado na UE safety net Preço mundial (Argentina) Preços de intervenção e nos mercados da UE e mundial da carne de bovino ( /ton) (Fonte: Comissão Europeia)

10 A Reforma de 1992 as medidas de acompanhamento da reforma da PAC: medidas agro-ambientais; florestação de terras agrícolas; reforma antecipada.

11 A Reforma de 1992 as medidas agro-ambientais (Reg. 2078/92): acompanhar as mudanças previstas nos mercados; contribuir para a realização dos objectivos aos níveis agrícola e ambiental; contribuir para proporcionar aos agricultores um rendimento adequado.

12 A Reforma de 1992 as medidas agro-ambientais (Reg. 2078/92): favorecer uma extensificação favorável ao ambiente das produções vegetais e da criação de bovinos e ovinos, incluindo a reconversão de terras aráveis em prados extensivos.

13 A Reforma de 1992 as medidas agro-ambientais em Portugal: Diminuição do efeito poluente da agricultura; Extensificação/manutenção dos sistemas agrícolas tradicionais extensivos; Conservação dos recursos e da paisagem rural; Formação profissional.

14 A Reforma de 1992 Extensificação/manutenção dos sistemas agrícolas tradicionais extensivos: sistemas cerealíferos de sequeiro; sistemas forrageiros extensivos.

15 A Reforma de 1992 Considerando (...) a agricultura portuguesa, na sua generalidade, extensiva, importa criar incentivos para a manutenção desses sistemas de produção, contribuindo, assim, para não só proporcionar a melhoria das condições de vida das populações rurais como também preservar o ambiente e a conservação da natureza (Portaria 698/94, de 26 de Julho)

16 A REFORMA DE 1999

17 A Reforma de 1999 em 1999, novo regulamento para o desenvolvimento rural (Reg. 1257/1999): perda do carácter de medidas de acompanhamento ; ajuda = pagamento de um serviço; valor da ajuda baseado na perda de rendimento e nas despesas adicionais da adesão à medida.

18 A Reforma de 1999 as medidas agro-ambientais em Portugal - o programa RURIS: em 2001: sistemas forrageiros extensivos; em 2003: sistemas arvenses de sequeiro; o reforço do apoio à conservação e melhoria do ambiente e o apoio dos sistemas de agricultura tradicionais para os quais não existem alternativas economicamente viáveis (Portaria n.º 1212/2003)

19 A REFORMA DE 2003

20 A Reforma de 2003 em 2005, novo regulamento para o desenvolvimento rural (Reg. 1698/2005): aprofundamento da abordagem do regulamento anterior; em Portugal - PRODER: Produção Integrada Modo de Produção Biológico; Conservação do solo.

21 BALANÇO DAS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

22 Balanço das MAA sistemas forrageiros extensivos e sistemas cerealíferos de sequeiro/sistemas arvenses de sequeiro pouco exigentes e destinados a encaixar nas actividades existentes: estímulo de reconversão reduzido; PRODER (MBP e PRODI): maior exigência; medidas imaturas : e. g. pagamentos indexados ao n.º de animais estimulam aumento do encabeçamento.

23 Balanço das MAA até 2005: apoiaram sistemas de agricultura extensivos, tradicionais nesta zona do país; assumiram um carácter de financiamento complementar aos financiamentos oriundos do 1º pilar; efeitos sobre a biodiversidade: eventualmente por arrasto.

24 Balanço das MAA desde 2005: pretendem apoiar sistemas de agricultura sustentável (PRODI e MPB); grande carga burocrática e grau de exigência elevado: adesão reduzida; PRODI: algumas normas desajustadas e inconsistentes, podendo resultar em efeitos contrários aos pretendidos.

25 Balanço das MAA desde sempre e face às evoluções da PAC: papel crescentemente relevante na viabilização das explorações agrícolas, principalmente nas regiões marginais; o que começou como um casamento por conveniência, converteu-se numa irmandade, eventualmente inseparável (a preços de mercado...).

26 UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA: OS PLANOS ZONAIS

27 Os Planos Zonais Plano Zonal de Castro Verde (Portaria n.º 1177/95) promover a conservação da natureza através da manutenção e melhoria dos habitats (...); minimizar as perdas de rendimento agrícola decorrentes da adopção de técnicas de cultura e gestão compatíveis com a conservação da natureza.

28 Os Planos Zonais Plano Zonal de Castro Verde (Portaria n.º 1177/95) gestão e acompanhamento apoiada numa Estrutura Local de Apoio (ELA), constituída por representantes de: Ministérios da Agricultura e do Ambiente; associação de agricultores (A. A. Campo Branco).

29 Os Planos Zonais planos zonais vs. medidas agro-ambientais: PZ apoiam a manutenção e melhoria dos habitats, compensando as perdas de rendimento agrícola; MAA apoiam a manutenção de sistemas de agricultura extensivos, compatíveis com as exigências de protecção do ambiente e a preservação do espaço natural.

30 AS INTERVENÇÕES TERRITORIAIS INTEGRADAS

31 Intervenções Territoriais Integradas herdeiras dos Planos Zonais; gestão agrícola e florestal adequada à conservação de valores de biodiversidade e de manutenção da paisagem em áreas da Rede Natura; pagamentos visam remunerar o serviço de conservação ou de manutenção da paisagem prestado.

32 Intervenções Territoriais Integradas apoios diferenciados em função do tipo de superfície a que se destinam: componente agro-ambiental; componente silvo-ambiental; acompanhamento e gestão apoiados na Estrutura Local de Apoio (ELA).

33 Intervenções Territoriais Integradas ELA: estrutura de natureza técnica (...), constituída por representantes das DRAP, (...), da DGRF, do ICNB, de organizações locais representativas de produtores agrícolas e florestais e de ONGA (Portaria n.º 596- B/2008); é criada, no âmbito da cada ITI, uma ELA (...); (Portaria n.º 232-A/2008)

34 A ITI ZONAS DE REDE NATURA DO ALENTEJO

35 A QUESTÃO CARTOGRÁFICA

36 Intervenções Territoriais Integradas área geográfica de aplicação das medidas manutenção da rotação de sequeiro cereal-pousio : Áreas de habitat estepário da ZPE Guadiana (PTZPE0047) (...), com excepção das subáreas de aplicaçãoda intervenção Gestão de pastagem permanente extensiva identificada pelo ICNB cartograficamente;

37 Intervenções Territoriais Integradas área geográfica de aplicação das medidas gestão de pastagem permanente extensiva : Áreas de habitat estepário da ZPE Guadiana(PTZPE0047),com excepção das subáreas de aplicação da intervenção Promoção do sistema extensivo de cereal pousio, identificadas pelo ICNB cartograficamente;

38 Intervenções Territoriais Integradas face a esta orientação algumas perguntas: se os valores de conservação existem; se o padrão de utilização do solo coexiste com esses valores de conservação; para quê esta ingerência?

39 O CAOS E A ORDEM...

40 Intervenções Territoriais Integradas área geográfica de aplicação: SIC: Moura-Barrancos; Monfurado; Cabrela; Cabeção; S. Mamede; Nisa/Lage de Prata; Caia e Guadiana; ZPE: Moura-Mourão-Barrancos; Campo Maior, S. Vicente e Torre da Bolsa; Vale do Guadiana; Monforte; Veiros; Vila Fernando; Évora; Reguengos; Cuba e Piçarras.

41 UMA ÚNICA ELA?

42 Intervenções Territoriais Integradas a chave do sucesso - ligação e afinidade entre ELA e agricultores: representantes dos agricultores de todos os SIC e ZPE (19): representa... mas não funciona; representantes de cúpula: funciona... mas não representa. em qualquer dos casos: não resultará!

43 Intervenções Territoriais Integradas uma solução - uma ELA por cada SIC ou ZPE, ou por cada agrupamento de SIC/ZPE com problemáticas afins: será possível, à luz da Portaria n.º 232-A?;

44 Intervenções Territoriais Integradas outra possibilidade para o Vale do Guadiana : integração na ELA de Castro Verde: grande afinidade na problemática de conservação; idem, para os sistemas de agricultura; grande experiência acumulada.

45 QUEM REPRESENTA OS AGRICULTORES?

46 Intervenções Territoriais Integradas características da ELA: natureza técnica (implica capacidade técnica...); organizações representativas de produtores agrícolas e florestais; designadas pelo gestor do PRODER, sob proposta da DRAPAL;

47 Intervenções Territoriais Integradas alguns factores críticos de sucesso: abolição do dirigismo cartográfico ; adopção de um modelo de proximidade na constituição da(s) ELA; adopção de um referencial de qualidade na escolha das organizações de produtores: a ELA tem natureza técnica, logo as organizações terão que demonstrar capacidade técnica;

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