Desenvolvimento Endógeno em Comunidades Tradicionais da Amazônia
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- Ester Gomes Ferretti
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1 Desenvolvimento Endógeno em Comunidades Tradicionais da Amazônia O caso do uso sustentável do cipó-titica (Heteropsis flexuosa) no Estado do Amapá Antonio Claudio Almeida de Carvalho Eng o. Agrônomo CREA-AP Pesquisador da Embrapa Amazônia Produtiva e Sustentável
2 O Estado do Amapá Superfície de 143,500 km 2 4,5% da área da Amazônia População de habitantes 16 municípios 90% da população vive em área urbana PIB total: ,00 reais (2007) PIB do Setor Primário: 4,0% PIB do Setor Secundário: 9,0% PIB do Setor Terciário: 87,0%
3 Floresta de terra-firme: 72% Campos inundáveis: 11% Cerrado: 7% Outros: 10% (Floresta de transição, várzea, igapó e mangue)
4 TIPO DE UNIDADE Hectare % Proteção Integral ,89% PN do Cabo Orange ,31% RB do Piratuba ,49% EE Maracá-Jipioca ,50% EE do Jari ,63% PN do Tumucumaque ,96% RB Parazinho 111 0,00% PM do Canção 370 0,00% Uso Sustentável ,21% Resex Cajari ,50% Flona do Amapá ,87% RPPN Seringal Triunfo ,07% RPPN Retiro Paraíso 47 0,00% RPPN REVECOM 17 0,00% RPPN Boa Esperança 43 0,00% RPPN Aldeia Ekinox 11 0,00% APA de Fazendinha 194 0,00% RDS do Rio Iratapuru ,62% APA Curiaú ,15% FE Amapá - Módulo I ,16% FE Amapá - Módulo II ,38% FE Amapá - Módulo III ,18% FE Amapá - Módulo IV ,79% Resex Brilho de Fogo ,48% Terras Indígenas ,00 7,75% Uaçá ,28% Juminã ,29% Galibi ,05% Waiãpi ,99% Tumucumaque ,14% TOTAL PROTEGIDO ,85%
5 Desenvolvimento Modelos Neoclássicos Nesse modelo de desenvolvimento, cabe às Economias periféricas apenas o papel de envio de matéria prima; Os Centros desenvolvidos e avançados são os detentores do conhecimento e da tecnologia; As economias periféricas somente podem crescer como reflexo da expansão das economias avançadas.
6 Desenvolvimento Modelos Neoclássicos O desenvolvimento se dá de fora para dentro, através de programas governamentais ou de grande grupos empresariais; Através da implantação de projetos estruturantes, promove-se grandes intervenções; Complexo exógeno são implantados na região.
7 Modelo de Desenvolvimento Endógeno Inovação tecnológica não surge fora do sistema econômico. Ela é resultante de procedimentos endógenos à economia e à própria sociedade; Cooperação tácita entre as instituições locais propicia inovações, competitividade e aumento de produtividade dos sistema produtivos; A intensiva cooperação/concorrência, em local de elevado capital social, propicia o fenômeno sui generis de rendimentos crescentes.
8 Modelo de Desenvolvimento Endógeno Desenvolvimento realizado de dentro para fora partindo das potencialidades socioeconômicas originais do local; O fortalecimento das relações sociais e instituições locais evita que empresas externas limitem o desenvolvimento da região; O sistema produtivo local buscar o bem-estar estar econômico, social e cultural da comunidade local como um todo.
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11 O Cipó-titica como PFNM No estado do Amapá o cipó-titica é extraído por agroextrativistas. A quase totalidade do produto é levado para abastecer as indústrias do Sul e Sudeste. No estado do Amazonas o cipó-titica é extraído basicamente por populações indígenas.
12 O Cipó-titica como PFNM Sem manejo adequado, a exploração excessiva feita nos estados do Maranhão e Pará, levou à completa exaustão dos estoques naturais.
13 O Cipó-titica como PFNM Na Região Norte, os produtos de cipó-titica são feitos por pequenas indústrias ou artesão. São produtos sem tecnologias e design antigo
14 O Cipó-titica como PFNM Nas Regiões Sul e Sudeste, os produtos de cipótitica são destinados ao seguimento de mais elevado poder aquisitivo. O consumidor da Amazônia, não dá muito valor a esse tipo de produto.
15 O Cipó-titica como PFNM Um conjunto de móveis de cipó-titica, nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, custa em média de ,00 reais.
16 O Cipó-titica como PFNM Na Região Nordeste os produtos de cipó-titica são conhecidos genericamente por vime e no sul e sudeste são chamados de junco.
17 O Cipó-titica como PFNM
18 O Cipó-titica como PFNM Na República das Guiana o cipó-titica é chamado de nibi. Em Georgetown existe produção de móveis de nibi em grade escala, os quais são exportados para os Estados Unidos.
19 Estudos Agronômicos e Ecológicos, visando a sustentabilidade do cipó-titica no Amapá
20 Nas florestas densas da parte central do Amapá é onde tem a maior ocorrência de cipó-titica. Nesta região da Rodovia Perimetral Norte é onde estão a maior parte dos agroextrativista do Amapá.
21 Heteropsis flexuosa é uma espécie da família arácea, que só existe na Amazônia; É uma liana hemi-epifita, que na fase adulta, emite longas raízes ao solo para nutrição da plantamãe; As raízes são extraídas e comercializadas pelas populações tradicionais da Amazônia;
22 A inflorescência do tipo espádice, com uma espata em forma de pétala é característica da família Araceae; As inflorescências do Heteropsis flexuosa têm em média 5 a 10 cm de comprimento.
23 Os frutos (infrutescências) do Heteropsis flexuosa são em média de 12 cm de comprimento; Há necessidade de polinização das espádices para que as infrutescências sejam formadas; As sementes assemelham-se a pequenos grãos de feijão.
24 As sementes germinam no solo, segue à procura de troncos e em seguida começa a escalar o fuste das plantas hospedeiras.
25 Quando a liana chega do topo da planta hospedeira, ela inicia a produção de raízes aéreas, as quais crescem em direção ao solo. (6),
26 Os estudos são feitos através de pesquisa participativa, tendo as organizações dos agroextrativistas como parceiros. Este levantamento do crescimento das raízes do Heteropsis é feito em uma torre de 30 metros de altura.
27 Growth of the Roots of cipó-titica of Acoording With the Management Pratica Adopted 2,5 2 root without break (with meristematic zone - root cap) cut of the root done with knife cut of the root done by break Growth (m) 1,5 1 0,5 0 Jun 2006 Fev, 2007 Ago 2007 Dez 2007 Períod
28 Pela Atenção, Muito Obrigado! Antonio Claudio Almeida de Carvalho
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