Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo

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1 103 Trigo no Brasil começa nos Cerrados Márcio Só e Silva Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo dos anos, tem procurado opções de culturas para melhorar, tanto agronomicamente quanto economicamente, seu sistema agrícola de produção. A soja e o milho na estação das chuvas são os carros-chefes da agricultura da região. Claro que outras culturas, como feijão, arroz e algodão, são importantes, mas em escalas menores e concentradas em áreas específicas. Mas o grande desafio para a sustentabilidade da região é encontrar uma atividade agrícola para a estação marginal, a estação da seca, definida pela redução gradativa do regime de chuvas a partir do Marcio Só e Silva Foto: P. Kurtz

2 104 mês de abril. Qual a alternativa? A agricultura irrigada. Certamente. Mas para isso são necessários investimentos e um recurso natural chamado água, e, portanto, torna-se uma alternativa viável, mas restrita àquelas áreas em que se viabiliza o cultivo irrigado. A outra alternativa? Cultivo de sequeiro ou safrinha, semeando-se uma cultura em fevereiro e colhendo em maio-junho. Esse tipo de cultivo em áreas não tradicionais para agricultura tornou-se um grande desafio da humanidade na produção de alimentos e no combate à fome. Ele representa mais de 30 milhões de hectares, em regiões tais como Brasil Central, parte da Argentina, Norte da África, Centro-Oeste da Ásia e região das Monções no Sul da Ásia, que têm sua produtividade agrícola limitada pela falta de água ou estresse hídrico. O Cerrado brasileiro tomou a dianteira do processo de sustentabilidade do sistema agrícola produtivo, quando adotou o plantio direto na palha como solução tecnológica parcial, tecnologia ainda não usada em outros países em desenvolvimento. O trigo no cultivo de sequeiro é a cultura que melhor cobertura de solo deixa para o sistema plantio direto no Cerrado brasileiro, melhorando, portanto, a sustentabilidade do sistema agrícola regional, através da melhoria na retenção de água no solo e de sua fertilidade. As opções de culturas que atualmente têm sido adotadas na safrinha passam por sorgo, milho, girassol e trigo. O trigo, sem dúvida, é a melhor opção, pois, seja em cultivo de sequeiro ou irrigado, é o primeiro trigo a ser colhido no Brasil. O que é interessante do ponto de vista

3 mercadológico, garantindo ao produtor melhor preço e conseqüentemente melhor renda. Não é por nada que em regiões marginais da Ásia e África, semelhantes ao cultivo de sequeiro no Cerrado, o trigo é o carro-chefe, como melhor opção para os ambientes marginais do mundo, somando-se a isso a larga adaptação e a importância que tem como alimento. O novo panorama mundial e a situação do Brasil como grande importador de trigo fazem desse cereal uma excelente alternativa como cultivo de safrinha na região. Esses privilégios passam despercebidos pelo agricultor da região, considerando-se que a área semeada nos dois últimos anos com trigo de sequeiro e irrigado não passou de 15 mil hectares. 105 Foto: M. Só e Silva

4 106 Diante da situação, a cadeia produtiva de trigo vem tentando mobilizar-se, da porteira da fazenda aos moinhos, buscando competitividade e sustentabilidade. A pesquisa liderada pela Embrapa Trigo vem redirecionando seus objetivos, na tentativa de compatibilizar as demandas da indústria moageira local com o trigo produzido pelo agricultor. As cultivares criadas pela Embrapa, Embrapa 22 e Embrapa 42, e que estão disponíveis no mercado atualmente, são para cultivo irrigado, e possuem qualidade industrial excelente para panificação, nos mesmos padrões de qualidade daquelas importadas da Argentina. Ao mesmo tempo, há necessidade de se buscar opções de novas tecnologias, tanto para cultivo de sequeiro quanto irrigado, renovando o material genético existente e aprimorando o manejo do sistema de produção. Se pensarmos que o trigo poderia ocupar um lugar em sucessão à cultura de feijão ou algumas hortaliças, nos esquemas de pivô central, se poder-se-ia atingir mais de 100 mil hectares em regime irrigado e de sequeiro. Na região seriam produzidas facilmente mais de 700 mil toneladas de trigo anualmente, colhidas em época de escassez de trigo no mercado, de julho a setembro, e quando os preços de mercado geralmente estão com os valores máximos durante o ano. Uma das vantagens dessa produção é a estabilidade em termos de quantidade, pois nas condições irrigadas as variações de rendimento de grãos são pequenas, e a região poderia funcionar como reguladora de estoques. O governo poderia ter ações de política agrícola para o desenvolvimento da cultura de trigo na região, viabilizando

5 a exploração do potencial desse cereal. Fundamentalmente a região do Brasil Central é um oásis nacional para trigo, pois, além de propiciar duas opções de cultivo na mesma estação, tem potencial para produzir com segurança e estabilidade uma parcela expressiva do trigo consumido no país, com qualquer especificação de qualidade desejada pela indústria moageira nacional. 107

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