4 Aplicações I. 4.6 Exercícios. partícula numa caixa A probabilidade de transição de uma 2 L 4-1

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1 4-1 4 Aplicações I 4.6 Exercícios A probabilidade de transição de uma partícula numa caixa A seguir iremos calcular a probabilidade de transição para uma partícula de massa m e de carga e numa caixa unidimensional com um lado de comprimento L. Tomamos uma parede em x = 0, já que assim os cálculos serão mais simples. Fig.: 1 O problema análogo para o oscilador harmônico foi tratado em Na seção.4 encontramos a autofunção (Eq. 4) L nπx L iγn ient / h ψ n(x) = e sen e (1)

2 4- para 0 x L. Os autovalores são E n = n h / 8mL, n = 1,,3,... () O espectro de energia de uma partícula numa caixa é, como já sabemos, inteiramente discreto e não-degenerado. O nostro primeiro trabalho será o cálculo da integral (veja Eq. 8) para duas funções ψ n e ψ k quaisquer. Procedemos de forma seguinte: ψ n x ψ k dx (3) 0, L x sen(nπx/l) sen(kπx/l) exp(-i(γ k -γ n )) exp(i(e n -E k )t/ ħ)dx = = /L exp(-i(γ k -γ n )) exp(i(e n -E k )t/ ħ) 0,L x sen(nπx/l) sen(kπx/l) dx Integração por partes udv = uv - vdu com u:= x, du = dx, dv = sen(nπx/l) sen(kπx/l)dx e = 1 (n k) πx sen L (n k) π1 L (n + k) πx sen L (n + k) π1 L v (4) dá 0,L x sen(nπx/l) sen(kπx/l) dx = xv - 0,L vdx Para a última integral obtemos L cos(n k) π 1 (n k) π cos(n + k) π 1. (n + k) π Se n+k = ímpar (e então também n-k = ímpar), os termos sen(n+k)π e sen(nk)π são zero e os termos cos(n+k)π e cos(n-k)π serão -1. Assim temos neste caso 0,L x sen(nπx/l) sen(kπx/l) dx = L / [-4nk/(n -k ) π - 4nk/(n -k ) π ] ou seja 0,L x sen(nπx/l) sen(kπx/l) dx = - 4L nk/(n -k ) π (5)

3 4-3 A integral 0,L x sen(nπx/l) sen(kπx/l) dx dá zero quando n ± k = par, pois os termos com sen são zero e os de cos são 1. Falta o caso n = k. Obtemos I 0 := 0,L /L x sen (nπx/l) dx = /L 0,L x sen (nπx/l) dx := /L I 1 Se bem que a integral I 1 tem um aspecto meio inocente, a sua resolução pede um pouco de atenção. Primeiro será recomendável a introdução de uma nova variável, z:= nπx/l. Temos, então, dx = L/nπ dz. Mas, também será preciso mudar o limite superior da integral, ou seja, devemos substituir L por nπ, pois z=nπl/l = nπ. Veja também 3.3, exemplo 1. nπ L L 1 = zsen zdz = I nπ n 0 π I I calculamos por partes usando u:=z; du = dz; dv = sen z dz e v = z/ -sen z/4 I = n π / - nπ/4 sen nπ -[z /4] 0,nπ - 1/8 [cosz] 0,nπ = n π /4 I 1 = L /n π n π /4 = L /4. Daí I 0 = /L I 1 = L/ (6) Podemos, agora, colecionar todos os resultados para expressar a equação (3) na forma seguinte: L ψn(x)x ψk(x)dx 0 = i(en Ek i( γ γ ) 8Lnk e n k e h (n k ) π L /, n = k 0,para outros casos ) t,n + k = ímpar (7)

4 4-4 A probabilidade de transição vem dada por An k π e ( νn k ) = 3 ψn(x)x ψk(x) dx (8) 3hc Rojansky,V. Introductory Quantum Mechanics, p O espectro de uma partícula de massa m e de carga e numa caixa Demonstre, utilizando (7) e (8), que as probabilidades de transição de uma partícula de massa m e de carga e numa caixa unidimensional de largura L são dadas por 8e h = 3 3 3c m L n k,se n + k = ímpar n k 0, se n + k = par An k 4 (9) Solução: Sabemos que E n = n h /8mL, n = 1,,3..., veja Eq.. Agora n h k h h νn k = = (n k ) (10) 8mL 8mL 8mL Então An k = 4 π e h c m L (n 3 k ) 8 i(en Ek )t 8Lnk i( γn γk ) e e h (n k ) π (11)

5 4-5 Simplificando obtemos finalmente para n+k = ímpar 8e h n k An k = (1) c m L n k Para n + k = par o valor da integral é zero e A n->k = 0. Somente temos transições para n + k = ímpar, ou seja, tomando n = 6 como nível superior, obtemos as seguintes transições As freqüências correspondentes são ν 6 5 = h/8ml (36-9) = 11 h/8ml, v 6 3 = 7 h/8ml, v 6 1 = 35 h/8ml, etc. Em total, podemos observar 9 líneas espectrais. Se partirmos de n max = 8, obteremos 16 transições, mas somente 15 líneas espectrais, pois as transições 8 7 e 4 1 produzem as mesmas líneas com as freqüências v = 15 h/8ml A partícula livre Retomemos por um momento a equação E n = n h / 8mL, n = 1,,3... Esta equação para os níveis de energia permitidos para uma partícula na caixa mostra que a energia de cada nível é inversamente proporcional a L, onde L é o comprimento do lado da caixa. Assim, a medida que a largura da caixa aumenta, os níveis de energia ficam cada vez mais próximos uns dos outros. No limite de L tendendo a infinito, cessa então a condição de quantização e a partícula comporta-se como uma partícula livre. Neste caso, o intervalo entre os níveis de energia serão tão pequenos que o espectro de energia será praticamente contínuo. Assim sendo, podemos dizer que uma partícula livre não pode realizar transições espontâneas, mesmo tendo uma carga elétrica.

6 Valor esperado da energia Na seção 3.3 calculamos os valores esperados de x, p, x e p para uma partícula numa caixa. Agora vamos calcular o valor esperado da energia, ou seja, calcularemos <E n > = <E kin,n >, compare Eq. (6) na seção Temos o seguinte cálculo <E n > = /L 0,L senkx (- ħ /m d /dx ) senkx dx, onde k = nπ/l = ħ k /ml 0,L sen kx dx = ħ k /ml L/ = n ħ π /ml = n h /8mL, o que concorda com a Eq. () e com a relação geral E = <E k > + <E p > quando E p = U = 0, veja Uma caixa tridimensional e estados degenerados Os resultados obtidos até aqui para uma partícula numa caixa unidimensional podem ser facilmente generalizados para três dimensões. Imagine uma caixa cúbica com aresta L e com volume V = L 3. Dentro da caixa a partícula (elétron) está livre, pois U = 0. A equação de Schrödinger é ψ x + ψ y + ψ z + m Eψ = 0 h (13) Agora vamos buscar soluções da forma ψ(x,y,z) = X(x)Y(y)Z(z) (14) onde X, Y, Z são funções de uma variável só. A equação parcial (13) se deixa separar em três equações ordinárias

7 4-7 1/X d X/dx 1/Y d Y/dy 1/Z d Z/dz = - m/ħ E x = - m/ħ E y = - m/ħ E z (15) onde E x, E y e E z são constantes com E x + E y + E z = E. A função de onda da partícula deve se anular em x = L, y = L e z = L. Podemos repetir os argumentos do caso unidimensional para encontrar que a função de onda é senoidal (ou cossenoidal) simples: ψ(x,y,z) = A sen(k x x) sen(k y y) sen(k z z) (16) onde A é uma constante, A = (8/L 3 ) 1/, e k x = πn x /L, k y = πn y /L, k z = πn z /L, sendo n x, n y e n z números inteiros (números quânticos). Com as soluções de forma cos não podemos satisfazer as condições de contorno para as equações (15). Mas a função (16) se anula nas paredes da caixa, sob as condições de que k x L, k y L e k z L sejam iguais a múltiplos inteiros de π. A função (16) descreve, portanto, apropriadamente uma partícula presa dentro de uma caixa em três dimensões. A distribuição de probabilidades é dada por ψ(x,y,z) = A sen (k x x) sen (k y y) sen (k z z) (17) As energias possíveis dentro da caixa se tornam quantizadas segundo E = ħ π /ml (n x + n y + n z ) (18) A energia do ponto zero será E 1, 1, 1 = ħ π /ml ( ). Este valor é três vezes o da partícula numa caixa unidimensional. Em alguns casos manifesta-se que duas ou mais funções próprias podem ter o mesmo valor próprio. Por exemplo com = = = 6 temos ψ,1,1 = A sen (πx/l) sen(πy/l) sen (πz/l) ψ 1,,1 = A sen (πx/l) sen(πy/l) sen (πz/l) ψ 1,1, = A sen (πx/l) sen(πy/l) sen (πz/l) (19)

8 4-8 Estas funções são diferentes, pois elas têm diferentes distribuições espaciais, mas as três têm a mesma energia característica E,1,1 = E 1,,1 = E 1,1, = ħ π ( )/ml (0) O nível de energia E = 6 ħ π /ml do primeiro estado excitado de uma partícula numa caixa cúbica corresponde, então, a um dos três seguintes conjuntos de números quânticos: (1,1,), (1,,1), (,1,1). Por outro lado, apesar de terem o mesmo valor de energia, estes três estados quânticos são representados por três funções de onda diferentes: diz-se, então, que este nível de energia é triplamente degenerado. O fenômeno de degenerescência é uma conseqüência das propriedades de simetria do sistema. Se quebrarmos a simetria da caixa, por exemplo, tomando uma caixa retangular com os três lados diferentes, essa degenerescência desaparecerá. Mais adiante vamos ver que o fenômeno de degenerescência também aparecerá no átomo de hidrogênio que tem um alto grau de simetria. Neste caso, podemos quebrar a simetria por meio de uma perturbação, p. ex. por um campo elétrico (efeito Stark) ou por um campo magnético (efeito Zeeman) O número de estados quânticos na caixa Os possíveis números quânticos podemos visualizar fazendo um gráfico no qual os estados energéticos, Eq. 18, são representados por pontos com coordenadas n 1, n, n 3. A distância de tal ponto da origem é r = E. Fig.:

9 4-9 As coordenadas representamos em unidades de u:= h/l m, ou seja n 1 = n x u, n = n y u e n 3 = n z u. O espaço será, de tal forma, subdividido em pequenos cubos com arestas u. Com cada estado de energia permitido fica assim associado um cubo de volume u 3. Para responder à pergunta de quantos estados energéticos possíveis ficam no setor de energia entre E e E + de, temos que calcular primeiro o número de estados (cubos) no interior da esfera com raio r = E. O número de cubos (estados) na esfera é N(E) = 4πr 3 / 3u 3 Mas só devemos tomar em conta a oitava parte da esfera, veja Fig.. Introduzindo também r = E e V = L 3, obtemos N(E) = 4Vπ(mE) 3/ / 3h 3 (1) O número de estados quânticos com energias entre W e W + dw é, então, 4π dn V(mE) mde 3 h = () Podemos ainda simplificar esta fórmula, introduzindo o momento linear p = me 1 4πp dp dn = V (3) 3 h Esta expressão tem uma grande importância na mecânica quântica estatística, onde ela, combinada com o princípio de Pauli, determina o número máximo de elétrons que podem ocupar um certo intervalo de energia.

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