DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Março

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1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

2 Sumário ANÁLISE DE DESEMPENHO... 5 SUMÁRIO EXECUTIVo 1T Mercado Competitivo... 8 Margem Analítica... 9 Desempenho da Intermediação Financeira... 9 Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas Desempenho no Mercado Acionário Evolução Patrimonial Ativos Totais Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito Índice de Cobertura Índice de Inadimplência Captação de Recursos Recursos Administrados Patrimônio Líquido Índice de Basileia Evolução das Contas de Resultado Lucro Líquido Receitas da Intermediação Financeira Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Resultado de Operações de Câmbio Resultado das Aplicações Compulsórias Despesas da Intermediação Financeira Despesas de Captação no Mercado Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses Custo de Captação Despesas de Provisões para Operações de Crédito Margem Financeira Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias Despesas Administrativas Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Balanço Patrimonial ConsolidadO RESUMIDO Demonstração de Resultado RESUMIDO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

3 SUMÁRIO TABELAS ANÁLISE DE DESEMPENHO Tabela 01: Mercado Competitivo... 8 Tabela 02: Margem Analítica Tabela 03: Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas Tabela 04: Ações de Comunicação e Relacionamento Tabela 05: Classificação de Agências de Rating Tabela 06: Composição do Crédito Pessoa Jurídica por Porte de Empresa Tabela 07: Composição do Crédito por Setor de Atividade Tabela 08: Composição do Crédito por Carteira Tabela 09: Composição do Crédito Comercial Pessoa Física e Pessoa Jurídica Tabela 10: Composição dos Volumes Concedidos de Crédito por Linhas de Financiamento 21 Tabela 11: Saldo das Provisões para Perdas Tabela 12: Composição de Recursos Captados por Produto Tabela 13: Receitas do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica Tabela 14: Taxas Médias Mensais do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica Tabela 15: Custo de Captação Tabela 16: Balanço Patrimonial Consolidado Resumido Tabela 17: Demonstração de Resultado Resumido ANÁLISE DE DESEMPENHO Apresentamos a análise de desempenho do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. relativa ao primeiro trimestre de 2014 Sumário Gráficos Análise de Desempenho Gráfico 01: Volume Financeiro, Volume de Negócios e Quantidade de Ações Gráfico 02: Ativo Total Gráfico 03: Composição dos Ativos Gráfico 04: Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Gráfico 05: Relações Interfinanceiras e Interdependências Gráfico 06: Operações de Crédito Gráfico 07: Evolução das Operações de Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica Gráfico 08: Carteira de Crédito por Níveis de Risco Gráfico 09: Composição da Provisão para Operações de Crédito Gráfico 11: Índice de Inadimplência Gráfico 10: Índice de Cobertura Gráfico 12: Recursos Captados e Administrados Gráfico 13: Patrimônio Líquido Gráfico 14: Índice de Basileia Conglomerado Financeiro Gráfico 15: Lucro Líquido Gráfico 16: Índice de Eficiência Gráfico 17: Receitas da Intermediação Financeira Gráfico 18: Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros Gráfico 19: Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Gráfico 20: Resultado de Operações de Câmbio Gráfico 21: Resultado das Aplicações Compulsórias Gráfico 22: Despesas da Intermediação Financeira Gráfico 23: Despesas de Captação no Mercado Gráfico 24: Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses Gráfico 25: Despesas de Provisões para Operações de Crédito Gráfico 26: Margem Financeira Gráfico 27: Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias Gráfico 28: Despesas Administrativas Gráfico 29: Outras Receitas Operacionais Gráfico 30: Outras Despesas Operacionais DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

4 SUMÁRIO EXECUTIVo 1T14 Os principais eventos e seus impactos sobre o desempenho do 1T14 estão resumidamente destacados a seguir: 1 1. A reestruturação do Plano de Benefícios Definido - PBI da Fundação Banrisul teve continuidade por meio da abertura, entre 3 de fevereiro e 3 de abril, do período de migração dos empregados aos planos PB Saldado e FBPrevII, constituídos e aprovados pela Previc ao final de Cerca de 60% dos participantes confirmaram sua opção pelos novos planos. Os próximos desdobramentos incluem a reavaliação atuarial dos planos até o final de maio e a transferência das reservas em junho de O incentivo pago pelos patrocinadores da Fundação para favorecer a migração aos novos planos alcançou R$30,7 milhões, demonstrado gerencialmente como evento extraordinário no balanço do período. 2. Para estimular a saída de empregados em condições favoráveis, no dia 7 de janeiro, o Banrisul 2 deflagrou o Plano de Aposentadoria Incentivada - PAI, direcionado aos empregados aptos à aposentadoria oficial e complementar até 31 de dezembro de O prazo de adesão foi fixado em 31 de março de 2014, com desligamentos efetivados até 30 de junho de Até o final de março, 554 empregados aderiram ao Plano e 146 exonerações foram efetivadas. Os incentivos concedidos e provisionados no âmbito do PAI somaram R$67,3 milhões, evento demonstrado, para fins gerenciais, como não recorrente. A saída de empregados deverá gerar uma redução nas despesas de pessoal de cerca de R$8,2 milhões/mês a partir de julho. 3. Em 28 de março, o Banrisul lançou sua nova marca de adquirência, a Rede Vero. O acolhimento 3 de transações multibandeiras - Banricompras, Visa, MasterCard, VerdeCard - num único equipamento facilita, ao lojista, o processo de venda, aproximando ainda mais a Rede de comerciantes e consumidores. A Banrisul Cartões, proprietária da Rede Vero, gerou R$73,0 milhões de receitas de adquirência e vouchers no 1T14, R$26,7 milhões acima do registrado no 1T O Banrisul apurou lucro líquido de R$77,8 milhões no 1T14. O resultado recorrente foi de 4 R$137,9 milhões, 32,6% abaixo do registrado no 1T13 e 27,0% abaixo do apurado no 4T13. A rentabilidade anualizada, calculada com base no lucro recorrente, é de 11,1% sobre o patrimônio líquido médio. Os eventos extraordinários, incentivos de adesão ao PAI e à migração para os novos planos de previdência complementar, produziram benefício fiscal de R$37,9 milhões, gerando impacto líquido de R$60,1 milhões no resultado do período. 5. O resultado recorrente do 1T14 foi afetado pela desaceleração do ritmo de crescimento do 5 crédito e pela trajetória de elevação da taxa básica de juros, com repercussões diretas sobre as despesas de funding, num contexto de acomodação das taxas do crédito face à concorrência. À conjuntura de queda de spreads, se somou o aumento de despesas administrativas, não absorvido pela expansão de rendas sobre serviços e tarifas bancárias. 6. A margem financeira apurada no 1T14, R$869,2 milhões, apresentou queda de R$38,8 milhões 6 em relação ao fluxo contabilizado no 1T13 e redução de R$37,2 milhões frente ao valor apurado no 4T13. Quando comparados os trimestres 1T14 vs 1T13, a diminuição de margem reflete o aumento das despesas com captação no mercado, efeito não absorvido pelo incremento das receitas de intermediação financeira e pela redução de despesas com empréstimos, cessões e repasses. Em relação ao 4T13, a queda de margem reflete o período sazonalmente de menor ritmo de crescimento do crédito, face ao menor número de dias úteis. A margem financeira sobre ativos rentáveis alcançou 6,9%, 1,6 pp. abaixo da margem registrada no 1T As despesas de provisão para operações de crédito contabilizadas no 1T14, R$196,4 milhões, permaneceram estáveis em relação ao fluxo apurado no 1T13. Na comparação com o 4T13, as despesas de provisão apresentaram crescimento de R$50,9 milhões. No período de doze meses, a carteira por rating apresentou melhora de 3,1 pp. no risco normal. O índice de inadimplência de 60 dias alcançou 4,13% em março de 2014, 0,22 pp. acima do indicador de março de 2013 e 0,33 pp. maior que o de dezembro de O índice de atraso de 90 dias, 3,46%, cresceu 0,13 pp. em doze meses e 0,23 pp. em três meses. O índice de provisionamento alcançou 5,9% do saldo de crédito em março de 2014, 0,7 pp. abaixo do indicador de março de As receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias seguem influenciadas pelo 8 desempenho da Banrisul Cartões e pelos negócios com seguros, previdência e capitalização. O fluxo de receitas contabilizado no 1T14 superou em R$56,8 milhões o registrado no 1T13. Em relação ao 4T13, o volume de utilização de serviços apresenta sazonalmente menor ímpeto, face ao período de férias As despesas administrativas recorrentes, R$632,7 milhões no 1T14, apresentaram aumento de R$97,3 milhões frente ao 1T13 e redução de R$18,4 milhões frente ao 4T13. Em relação ao 1T13, outras despesas administrativas responderam por R$52,8 milhões do incremento total, motivadas, especialmente, pelas despesas associadas aos novos negócios. Em relação ao 4T13, a queda de despesas proveio do menor fluxo de despesas de pessoal, em virtude do efeito concentração de férias no período. O índice de eficiência calculado com base nas despesas recorrentes alcançou 55,1% considerando o fluxo acumulado nos últimos doze meses até março de Os ativos totais alcançaram saldo de R$57.445,8 milhões ao final de março de 2014, com expansão de 20,5% em relação a março de 2013 e de 8,0% sobre dezembro de Os ativos de crédito alcançaram R$28.387,3 milhões no conceito ampliado, com incremento de 10,7% em doze meses. Descontadas as operações de coobrigação em garantias prestadas, o crescimento do crédito foi de 10,0% em doze meses e de 2,3% no último trimestre O patrimônio líquido alcançou R$5.159,4 milhões ao final de março de 2014, 8,0% acima da posição de março de 2013 e 0,2% acima de dezembro de Os recursos captados e administrados somaram R$43.035,3 milhões, 18,2% do saldo de março de 2013 e 1,5% acima da posição de dezembro de DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

5 Mercado Competitivo Margem Analítica No mercado competitivo, a Instituição ocupava, em dezembro de 2013, a 11ª posição em ativos totais entre os bancos que compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN), 11ª posição em patrimônio líquido, 7ª posição em depósitos totais e 7ª em número de agências, conforme ranking divulgado pelo Banco Central do Brasil, excluído o BNDES. O Banrisul registrou, nos doze meses, ganhos de Market share de 0,6308 pp. na captação de depósitos a prazo no mercado financeiro nacional, reflexo da variação positiva desses depósitos em 13,3%, frente à retração de 7,0% verificada no Sistema Financeiro Nacional nos últimos doze meses. Em relação aos depósitos à vista, a representatividade do Banrisul nesses recursos em relação ao mercado nacional alcançou 1,7236% frente ao indicador de março de 2013, 1,7402%, e nos depósitos de poupança, a participação do Banrisul no SFN se manteve estável, com aumento de 0,0002 pp. alcançando representatividade de 1,1767%. No que se refere ao crédito total, o Banco apresentou crescimento de 10,0% enquanto as instituições do SFN apresentaram elevação de 13,7% em relação a março de A representatividade da Instituição no saldo de operações de crédito do SFN atingiu, em março de 2014, 0,9876%, frente à participação de 1,0208% em março de No mercado regional, com atuação geográfica focada no Rio Grande do Sul, o Banrisul apresentou, nos doze meses, ampliação na participação dos depósitos a prazo em 2,7277 pp. alcançando 37,1784% em dezembro de 2013, e redução nos depósitos à vista, em 2,9936 pp., e nos depósitos de poupança em 0,1254 pp. O saldo de operações de crédito apresentou redução, em dezembro de 2013, com participação de 17,0333% sobre o saldo de crédito do Rio Grande do Sul, enquanto que em dezembro de 2012, a representatividade era de 18,8477% sobre as operações de crédito do Estado. Tabela 01: Mercado Competitivo Brasil Rio Grande do Sul Mar/14¹ Mar/13 Dez/13 2 Dez/12 3 Depósito à Vista 1,7236% 1,7402% 27,4798% 30,4734% Poupança 1,1767% 1,1765% 14,7103% 14,8357% Depósito a Prazo 3,5209% 2,8901% 37,1784% 34,4507% Operações de Crédito 0,9876% 1,0208% 17,0333% 18,8477% Nº de Agências 2,2316% 2,1038% 26,3453% 25,5536% ¹ Última informação divulgada. ² Última informação disponível. 3 Reapresentado. Desempenho da Intermediação Financeira A margem analítica apresentada foi apurada com base nos saldos médios de ativos e passivos, calculados a partir dos saldos finais dos meses que compõem os respectivos períodos analisados. A tabela apresenta os ativos geradores de receitas e os passivos onerosos, os correspondentes valores de receitas da intermediação financeira sobre ativos e despesas da intermediação financeira sobre passivos, bem como as taxas médias efetivas geradas. As operações de crédito incluem adiantamentos de contratos de câmbio e operações de arrendamento mercantil, que são demonstradas pelo valor presente líquido dos contratos de arrendamento. As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receitas quando efetivamente recebidas. Os saldos médios das aplicações interfinanceiras de liquidez, os recursos aplicados ou captados no mercado interbancário correspondem ao valor de resgate, deduzidos das receitas ou despesas a apropriar equivalentes a períodos futuros. Os saldos médios dos depósitos, captações no mercado aberto e obrigações por empréstimos e repasses incluem os encargos exigíveis até a data de encerramento das demonstrações financeiras, reconhecidos em base pro rata die. No que se refere às despesas vinculadas a essas rubricas, àquelas relativas a depósitos incluem as despesas pelas contribuições ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC. A trajetória da margem sobre ativos rentáveis foi decrescente no 1T14 em relação ao observado no 1T13. Os ativos médios rentáveis cresceram, no 1T14, 16,9% e os passivos onerosos, 20,8% na comparação com o 1T13. A margem absoluta do 1T14 apresentou decréscimo de 4,3% e a margem relativa retraiu em 0,4 pp. frente à apurada no 1T13. O crescimento da Taxa Selic efetiva no período refletiu no aumento das taxas sobre passivos de funding para crédito. Além dos juros básicos da economia que referenciam as operações no setor financeiro, a estrutura de ativos e passivos e também os prazos de contratação são fatores determinantes na formação da margem auferida a cada período. A representatividade dos ativos de crédito no total de ativos médios rentáveis diminuiu 3,2 pp. na comparação com o primeiro trimestre de 2013, atingindo 50,4%. As operações de tesouraria reduziram a participação no total de ativos rentáveis, passando de 37,6%, no 1T13, para 36,0% no 1T14. Os compulsórios aumentaram a representatividade no total de ativos rentáveis em 4,8 pp. alcançando 12,0%. A receita proveniente do aumento do volume de operações com títulos e valores mobiliários acompanhou o efeito do crescimento da Taxa Selic, principal referencial de remuneração das operações de tesouraria. Em relação aos passivos onerosos, o saldo médio dos depósitos a prazo representava, no 1T14, 46,3% dos passivos geradores de despesas, frente aos 48,5% do 1T13. Os depósitos de poupança reduziram a representatividade sobre os passivos onerosos em 0,2 pp., atingindo 16,3% no 1T14. A captação no mercado aberto alcançou participação de 14,8% nos passivos onerosos, com crescimento de 9,8 pp. na comparação com o 1T13, movimento compensado pela redução de 12,6 pp. do saldo médio dos fundos financeiros e de desenvolvimento, decorrente do saque de depósitos judiciais efetivado pelo Estado, contabilizado em abril/13, e que alcançou 3,3% dos passivos onerosos. Dentre os outros passivos onerosos, os recursos por aceite e emissão de títulos apresentaram crescimento no 1T14, alcançando participação de 6,1%. Os resultados dessas variações em conjunto ocasionaram redução de 0,4 pp. no spread, que atingiu 1,5% no 1T

6 Tabela 02: Margem Analítica Balanço Médio 1T14 1T Receita Taxa Balanço Receita Taxa Balanço Receita Taxa Balanço Receita Despesa Média Médio Despesa Média Médio Despesa Média Médio Despesa R$ Milhões Ativos Rentáveis , ,9 3,42% , ,8 3,16% , ,5 13,94% , ,4 15,92% Operações de Créditos , ,9 4,55% , ,1 4,79% , ,8 19,73% , ,2 21,41% Compromissos de Revendas 478,4 7,4 1,55% 4.042,0 69,7 1,73% 2.401,2 201,5 8,39% 3.834,2 311,6 8,13% TVM para Negociação 4.050,4 94,5 2,33% 2.319,8 37,0 1,60% 3.326,3 256,1 7,70% 2.221,5 172,0 7,74% TVM Disponíveis para Venda 889,5 20,7 2,33% 1.473,4 23,5 1,60% 1.299,0 100,0 7,70% 1.187,5 91,9 7,74% TVM e Intrumentos Financeiros Derivativos Mantidos ,5 314,0 2,40% 8.696,1 62,0 0,71% ,9 875,8 7,67% 6.582,4 704,4 10,70% até o Vencimento Depósitos Interbancários 80,0 1,9 2,41% 52,8 0,9 1,64% 91,6 7,2 7,88% 105,8 8,0 7,60% Outros Ativos Rentáveis 6.908,1 142,5 2,06% 3.842,5 65,6 1,71% 4.234,4 324,1 7,66% 3.696,2 298,3 8,07% Compulsórios 6.174,4 127,7 2,07% 3.153,9 51,8 1,64% 3.525,7 266,2 7,55% 3.040,5 242,6 7,98% Outros 733,6 14,8 2,02% 688,5 13,7 1,99% 708,7 58,0 8,18% 655,7 55,7 8,50% Taxa Média de R$59,7 milhões, movimentos afetados pela retração das taxas de crédito em R$51,8 milhões, e pela redução da rentabilidade dos compromissos de revendas, em R$7,7 milhões. A ampliação das despesas geradas pelos passivos onerosos em relação ao 1T13, em R$409,9 milhões, está vinculada aos incrementos no saldo médio das captações no mercado aberto em R$103,4 milhões, complementado pela variação nas taxas, em R$7,4 milhões, totalizando aumento dos gastos em R$110,9 milhões, e no depósito a prazo em R$45,0 milhões, apresentando variação nas taxas, em R$119,1 milhões, totalizando aumento dos gastos em R$164,1 milhões. As variações das receitas e despesas financeiras foram impactadas pelo aumento das taxas dos passivos onerosos em valor mais expressivo que o aumento das taxas dos ativos rentáveis em R$97,5 milhões, e pelo ganho gerado com o aumento do volume médio dos ativos rentáveis, absorvido pelo ônus imputados pelos passivos onerosos, em R$58,7 milhões. O fluxo do 1T14 gerou redução da margem analítica em R$38,8 milhões. Ativos Não Rentáveis 5.068, , , ,7 - Ativos Totais , ,9 3,11% , ,8 2,93% , ,5 12,84% , ,4 14,92% Tabela 03: Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas R$ Milhões Passivos Onerosos ,7 (889,7) 2,02% ,0 (479,8) 1,32% ,4 (2.906,0) 7,36% ,5 (2.615,8) 8,08% Depósitos Interfinanceiros 377,9 (8,2) 2,18% 436,4 (4,8) 1,10% 372,5 (23,6) 6,32% 195,9 (10,9) 5,57% Poupança 7.159,0 (116,6) 1,63% 5.992,0 (79,8) 1,33% 6.414,9 (374,1) 5,83% 5.467,6 (328,0) 6,00% Depósitos a Prazo ,7 (429,0) 2,11% ,6 (264,9) 1,50% ,6 (1.320,0) 7,01% ,9 Captações no Mercado Aberto Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas (1.138,7) 6.502,1 (145,4) 2,24% 1.826,1 (34,5) 1,89% 4.976,0 (419,5) 8,43% 1.886,7 (172,3) 9,13% Dívida Subordinada 1.884,5 (66,4) 3,52% 1.674,3 32,8-1,96% 1.790,3 (212,0) 11,84% 1.055,7 (340,0) 32,21% Obrigações por Empréstimos e Repasses 3.568,1 (26,9) 0,75% 2.671,5 (26,6) 1,00% 3.044,4 (241,9) 7,95% 2.421,9 (173,7) 7,17% No País 2.301,7 (23,7) 1,03% 1.715,9 (19,0) 1,11% 1.931,8 (86,9) 4,50% 1.430,5 (74,3) 5,20% Exterior 1.266,4 (3,1) 0,25% 955,6 (7,6) 0,79% 1.112,6 (155,0) 13,93% 991,5 (99,3) 10,02% Outros 4.127,4 (97,3) 2,36% 6.151,1 (102,0) 1,66% 4.054,7 (314,9) 7,77% 5.609,8 (452,2) 8,06% Passivos Não Onerosos 7.307, , , ,8 - Patrimônio Líquido 5.201, , , ,1 - Passivos e PL ,3 (889,7) 1,58% ,6 (479,8) 1,01% ,0 (2.906,0) 5,68% ,3 (2.615,8) 6,15% Spread 1,5% 1,9% 7,2% 8,8% Margem 869,2 1,7% 907,9 2,1% 3.666,5 7,8% 3.730,6 9,4% Margem Anualizada 6,9% 8,5% 7,8% 9,4% 7,24% Ativos Rentáveis Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos 1T14 / 1T / / 2011 Aumento / Redução Devido a Variação em: Aumento / Redução Devido a Variação em: Aumento / Redução Devido a Variação em: Volume Taxa Juros Variação Líquida Volume Taxa Juros Variação Líquida Volume Taxa Juros Variação Líquida 100,7 (51,8) 48,8 260,8 (213,2) 47,6 704,9 (378,1) 326,8 Compromissos de Revendas (54,6) (7,7) (62,3) (119,9) 9,9 (110,1) 34,4 (21,4) 13,1 Operações com Títulos, Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 73,0 233,6 306,6 401,0 (137,4) 263,6 101,2 (70,1) 31,1 Depósitos Interbancários 0,6 0,5 1,1 (1,1) 0,3 (0,8) (7,3) 1,1 (6,2) Compulsórios 59,7 16,1 75,8 35,6 (12,0) 23,6 59,5 (21,2) 38,3 Outros 0,9 0,2 1,1 4,2 (1,9) 2,3 2,3 (5,8) (3,4) Total de Ativos Rentáveis 180,3 190,8 371,1 580,5 (354,4) 226,1 895,0 (495,4) 399,7 Passivos Onerosos Depósitos Interfinanceiros 0,5 (4,0) (3,5) (11,0) (1,7) (12,6) (9,5) 0,4 (9,1) Depósitos de Poupança (17,2) (19,6) (36,7) (54,9) 8,9 (46,1) (17,7) 55,1 37,4 Depósitos a Prazo (45,0) (119,1) (164,1) (216,2) 34,9 (181,3) (304,4) 377,5 73,2 Captações no Mercado Aberto (103,4) (7,4) (110,9) (259,4) 12,1 (247,3) (24,0) 68,3 44,2 Dívida Subordinada 4,6 (103,8) (99,2) (158,2) 286,2 128,0 (177,0) (163,0) (340,0) Obrigações por Empréstimos e Repasses (1,0) 0,7 (0,3) (48,0) (20,2) (68,2) (62,8) 146,4 83,5 Outros 39,8 (35,0) 4,7 120,1 17,2 137,3 (76,7) 150,4 73,7 Total de Passivos Onerosos (121,6) (288,3) (409,9) (627,7) 337,5 (290,2) (672,2) 635,1 (37,1) A tabela 3 apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos: (i) 1T2014 vs 1T2013, (ii) 2013 vs 2012 e (iii) 2012 vs As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa foi calculada pela oscilação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no segundo período. A variação de volume foi computada como a diferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior. A variação positiva das receitas geradas pelos ativos rentáveis no 1T14, em R$371,1 milhões, está associada ao aumento dos volumes dos ativos rentáveis, especialmente no crédito, que motivaram o aumento das rendas em R$100,7 milhões, nos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, que geraram ganhos de R$73,0 milhões, e nos compulsórios, que resultaram em ganhos 10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

7 Desempenho no Mercado Acionário A BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros possui três níveis diferentes de práticas de governança corporativa, Nível 1 de Governança, Nível 2 de Governança e Novo Mercado, que se diferenciam pelo grau das exigências destas práticas. O Banrisul aderiu ao Nível 1 de Governança, em julho de 2007, reforçando o seu comprometimento com as boas práticas de governança corporativa. Além disso, o Banco adotou voluntariamente determinadas regras dos demais níveis diferenciados de Governança Corporativa, reforçando e consolidando relação de transparência com clientes e investidores, construída pela disseminação de dados e informações ao mercado, proporcionando oportuno conhecimento sobre os negócios do Banco. O capital social do Banrisul, em março de 2014, era de R$3.750,0 milhões, representado por ações, sendo ações ordinárias e ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista do Banco é o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que detém diretamente 99,6% do capital votante e 57,0% do capital total. Em 31 de março de 2014, havia acionistas com domicílio no Brasil (99,0% do total de acionistas e 61,6% do total das ações) e 546 acionistas residentes no exterior (1,0% dos acionistas e 38,4% das ações). No total, o Banrisul faz parte da composição de oito índices da BM&FBovespa. No final do mês de março de 2014, a ação PNB (BRSR6) estava entre as 100 ações mais negociadas na BM&FBovespa, listada na 89ª posição do ranking anual (84ª posição em 12 meses). O Banrisul participa de eventos para divulgação, tais como os promovidos pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais), mantendo comunicação ágil e equânime para atender investidores, acionistas e interessados. Também participa de conferências e roadshows nacionais e internacionais com investidores institucionais. Durante o 1T14, foram realizadas 54 reuniões e teleconferências, com a participação de 336 interessados, que promoveram oportunidades de interação com analistas de mercado, investidores e acionistas pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiros. Tabela 04: Ações de Comunicação e Relacionamento Gráfico 01: Volume Financeiro, Volume de Negócios e Quantidade de Ações Em março de 2014, o valor de mercado do Banrisul atingiu R$5.365,7 milhões, redução de 25,1% na comparação com março de 2013, e aumento de 4,1% em relação a dezembro de Estimativas de resultados do Banrisul, elaboradas de forma independente por corretoras e bancos de investimento, estão disponíveis no site de Relações com Investidores ( Em março de 2014, foi emitida avaliação da agência Fitch Ratings, a qual alterou a perspectiva para positiva e reafirmou os ratings de longo prazo AA- e de curto prazo F+1 em escala nacional do Banrisul, reforçando a solidez financeira da Instituição e o compromisso no aprimoramento da gestão e no alinhamento com as melhores práticas de Governança Corporativa. A S&P reafirmou os ratings BBB- na escala global e braaa na Escala Nacional Brasil para o Banco. Com a revisão do rating soberano do Brasil ao final de março, foram também alteradas as perspectivas de rating relativas às instituições financeiras brasileiras, tendo o risco do Banrisul sido alterado de perspectiva estável para negativa. 1T14 4T13 3T13 2T13 1T13 Reuniões Teleconferências Eventos no Exterior * Reuniões APIMEC TOTAL *2013 Amsterdam, Chicago, Edimburgo, Haia, Londres, Nassau, Nova Iorque, Paris, Radnor, Roterdam, Santiago do Chile, Washington, Wilmington No 1T14, o volume financeiro médio negociado diariamente diminuiu 37,1% em relação ao apurado no 1T13; no mesmo período, o número de negócios cresceu 21,5%. Tabela 05: Classificação de Agências de Rating Viabilidade Escala Global Fitch Ratings Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo bb+ BB+ B BB+ B AA- F1+ Moody s Investors Service Força Financeira Escala Global Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo D+ Baa3 P-3 Baa3 P-3 Aaa.br BR-1 Standard & Poor s Perfil de Crédito Individual Escala Global Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo bbb+ BBB- - BBB- - braaa Austin Rating Curto Prazo Escala Nacional Longo Prazo A-1 AA- Risk Bank 10,00 12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

8 Evolução Patrimonial Gráfico 03: Composição dos Ativos - R$ Milhões Ativos Totais Os ativos totais somaram R$57.445,8 milhões em março de 2014, estando compostos por (i) 47,4% de operações de crédito, (ii) 34,6% de títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, (iii) 12,8% de relações interfinanceiras e interdependências, e (iv) 5,2% de outros ativos. Em relação à tempestividade dos ativos, classificavam-se, em sua maioria, no curto prazo. A composição de ativos, com vencimento até 360 dias, está concentrada nas operações de crédito e arrendamento mercantil, em R$14.289,3 milhões, compondo 49,8%, dos títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e aplicações interfinanceiras de liquidez, em R$6.932,3 milhões, participando em 24,2%, e das relações interfinanceiras e interdependências, em R$6.617,2 milhões, formando 23,1% do saldo das aplicações em curto prazo. No que se refere aos ativos com vencimento acima de 360 dias, destaca-se a participação das operações de crédito e arrendamento mercantil, em R$14.594,0 milhões, compondo 51,2%, e dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, em R$12.969,0 milhões, compondo 45,5% dos ativos de longo prazo. O acréscimo no saldo dos ativos em 20,5% ou R$9.771,3 milhões em relação a março de 2013 proveio, especialmente, da expansão das obrigações por operações compromissadas, em R$5.612,4 milhões (ainda que, parcialmente, compensada pela redução no saldo dos fundos financeiros e de desenvolvimento em R$4.245,1 milhões), da elevação da captação de depósitos, em R$3.533,4 milhões, e da ampliação de recursos em letras, em R$2.380,9 milhões. Os recursos captados foram, em parte, aplicados nas relações interfinanceiras e interdependências, que aumentaram 81,3% ou R$3.298,3 milhões, face ao aumento de depósitos compulsórios no Banco Central, nos títulos e valores mobiliários somados às aplicações interfinanceiras de liquidez, que registraram elevação de 15,5% ou R$2.676,6 milhões, e na carteira de crédito, que apresentou incremento de 10,0% ou R$2.475,9 milhões. Em relação a dezembro de 2013, os ativos apresentaram crescimento de 8,0% ou R$4.235,1 milhões. Essa evolução teve como origem, principalmente, a trajetória ascendente das obrigações por operações compromissadas, em R$3.046,0 milhões. Em termos de alocação, as relações interfinanceiras e interdependências aumentaram em R$2.516,4 milhões. A tesouraria apresentou crescimento de R$994,0 milhões e as operações de crédito registraram evolução de R$600,2 milhões. Gráfico 02: Ativo Total - R$ Milhões Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos As aplicações em títulos e valores mobiliários, incluídos os instrumentos financeiros derivativos, somadas às aplicações interfinanceiras de liquidez e deduzidas das obrigações por operações compromissadas, totalizaram R$12.634,6 milhões em março de 2014, com retração de 18,9% ou R$2.935,8 milhões em relação ao volume registrado em março de 2013 e de 14,0% ou R$2.052,0 milhões em relação a dezembro de As variações decorreram da mudança de perfil nas linhas de captação. Em relação à composição das aplicações em tesouraria, 67,9% são de títulos mantidos até o vencimento, no montante de R$13.506,4 milhões, 20,6% de títulos mantidos para negociação, que alcançaram R$4.102,9 milhões, 5,1% de títulos disponíveis para venda, que somaram R$1.022,0 milhões, 5,0% em aplicações interfinanceiras de liquidez, que atingiram R$989,8 milhões, e 1,4% de instrumentos financeiros derivativos, cujo saldo alcançou R$280,2 milhões, totalizando R$19.901,3 milhões em ativos de tesouraria. Quanto aos emissores dos títulos que compõem a tesouraria, são, em sua maioria, de papeis públicos, que, somados, representam 96,7% da aplicação em tesouraria. A expansão dos depósitos, captações externas, obrigações por empréstimos e repasses e patrimônio líquido financiaram o incremento tanto dos títulos e valores mobiliários como das operações de crédito. Gráfico 04: Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez*- R$ Milhões * Deduzidos de obrigações compromissadas. 14 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

9 Relações Interfinanceiras e Interdependências As relações interfinanceiras e interdependências totalizaram R$7.355,7 milhões em março de 2014, com incremento de 81,3% ou R$3.298,3 milhões em relação a março do ano anterior e de 52,0% ou R$2.516,4 milhões em relação a dezembro de Na comparação com março de 2013, o saldo das relações interfinanceiras e interdependências apresentou aumento, influenciado, especialmente, pelo crescimento dos créditos vinculados a depósitos compulsórios no Banco Central em R$3.069,0 milhões. Em relação a dezembro de 2013, a variação pode ser justificada, especialmente, pela elevação dos créditos vinculados a depósitos compulsórios, em R$2.218,7 milhões ou 56,2%. As variações refletem o nível de patrimônio de referência alcançado pelo Banco, que implicou na perda de redutor aplicada à base de cálculo do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo. Gráfico 05: Relações Interfinanceiras e Interdependências - R$ Milhões Operações de Crédito A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$27.252,2 milhões em março de 2014, saldo 10,0% ou R$2.475,9 milhões acima do alcançado em março de 2013 e aumento de 2,3% ou R$600,2 milhões em relação a dezembro de Considerando o saldo da carteira de crédito ampliada, que inclui coobrigação e riscos em garantias prestadas, a variação apresentou crescimento de 10,7% ou R$2.751,8 milhões em relação a março de 2013 e de 2,2% ou R$624,3 milhões na comparação com dezembro de Gráfico 06: Operações de Crédito - R$ Milhões Composição do Crédito por Porte de Empresa As operações de crédito direcionadas ao segmento empresarial totalizaram R$13.004,0 milhões em março de 2014, compondo 47,7% da carteira total de crédito. Nos doze meses, a variação mais expressiva, R$704,9 milhões, ocorreu no crédito às micro, pequenas e médias empresas, que alcançaram, em março de 2014, participação de 58,7% no total de crédito ao segmento empresarial e 28,0% do total do crédito do Banco. Nos últimos três meses, observou-se elevação de 2,5% ou R$184,7 milhões no crédito aplicado nas pequenas, médias e microempresas, parcialmente, compensado pela redução, em 0,9% ou R$50,5 milhões, do crédito aplicado nas grandes empresas. Tabela 06: Composição do Crédito Pessoa Jurídica por Porte de Empresa Porte Saldo % PJ % Cart. Total R$ Milhões Mar 2014 Dez 2013 Mar 2013* % % Saldo % PJ % Cart. Total Saldo % PJ % Cart. Total Mar 2014/ Dez 2013 Mar 2014/ Mar 2013 Grandes Empresas 5.366,9 41,3% 19,7% 5.417,4 42,1% 20,3% 4.824,2 41,0% 19,5% -0,9% 11,3% Total Média/Pequena/ Micro 7.637,1 58,7% 28,0% 7.452,4 57,9% 28,0% 6.932,2 59,0% 28,0% 2,5% 10,2% Médias Empresas 5.373,3 41,3% 19,7% 5.214,1 40,5% 19,6% 5.033,9 42,8% 20,3% 3,1% 6,7% Pequenas Empresas 1.386,1 10,7% 5,1% 1.276,4 9,9% 4,8% 1.165,6 9,9% 4,7% 8,6% 18,9% Microempresas 877,7 6,7% 3,2% 961,9 7,5% 3,6% 732,8 6,2% 3,0% -8,8% 19,8% Total PJ ,0 100,0% 47,7% ,8 100,0% 48,3% ,4 100,0% 47,5% 1,0% 10,6% * Reapresentado O critério utilizado: Faturamento médio mensal: Microempresas até R$30 mil, Pequenas até R$300 mil, Médias até R$25 milhões. Grandes empresas: faturamento médio mensal acima de R$25 milhões ou Ativo Total acima de R$240 milhões. Composição do Crédito por Setor de Atividade Na formação da carteira de crédito por atividade, o setor privado apresentou evolução de 10,1% ou R$2.489,5 milhões em doze meses, atingindo, em março de 2014, 99,7% dos ativos de crédito. Os setores que apresentaram maior representatividade, em março de 2014, foram pessoa física, 39,4% da carteira total, indústria, 17,3% e serviços e outros, 12,7% da carteira de crédito da Instituição. Em relação a março de 2013, destaca-se a ampliação das operações de crédito à pessoa física, com incremento de R$752,2 milhões, ao setor rural, com evolução de R$550,7 milhões, à habitação com aumento de R$463,7 milhões, e ao setor de serviços e outros, com crescimento de R$415,5 milhões. No último trimestre, destaca-se a trajetória das operações de crédito à pessoa física, com ampliação de 3,6% ou R$370,4 milhões, ao comércio, com evolução de 6,1% ou R$176,8 milhões, e ao rural, com incremento de 7,2% ou R$157,6 milhões, movimento, parcialmente, minimizado pela retração do setor da indústria, em 2,9% ou R$142,6 milhões. Tabela 07: Composição do Crédito por Setor de Atividade R$ Milhões Mar 2014 Dez 2013 Set 2013 Jun 2013 Mar 2013 Mar 2014/ Mar 2014/ Dez 2013 Mar 2013 Setor Privado , , , , ,5 2,3% 10,1% Rural 2.353, , , , ,1 7,2% 30,5% Indústria 4.724, , , , ,9-2,9% 1,6% Comércio 3.078, , , , ,6 6,1% 8,1% Serviços e Outros 3.454, , , , ,8-1,7% 13,7% Pessoa Física , , , , ,3 3,6% 7,5% Habitação 2.813, , , , ,8 3,8% 19,7% Setor Público 95,2 101,8 103,6 107,2 108,8-6,5% -12,5% Total , , , , ,3 2,3% 10,0% 16 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

10 Composição do Crédito por Carteira A composição por carteira demonstra os recursos livres e direcionados aplicados em ativos de crédito. A carteira comercial, o arrendamento mercantil, os créditos vinculados a operações adquiridas em cessão e o setor público têm como origem recursos livres de depósitos e capital próprio e, em março de 2014, representavam 71,3% do total da carteira de crédito. As carteiras de financiamento a longo prazo, rural, imobiliário e câmbio, provêm, em sua maioria, de fontes específicas de recursos, compondo os créditos direcionados, e participavam, em março de 2014, com 28,7% do valor aplicado. Tabela 08: Composição do Crédito por Carteira Operações de Crédito Mar 2014 Dez 2013 Set 2013 Jun 2013 Mar 2013 Mar 2014/ Dez 2013 R$ Milhões Mar 2014/ Mar 2013 Setor Privado , , , , ,5 2,3% 10,1% Câmbio 683,7 713,3 744,3 743,0 695,1-4,2% -1,6% Comercial , , , , ,8 2,2% 6,0% Pessoa Física , , , , ,1 4,8% 9,6% Cartão de Crédito 95,1 81,2 85,9 80,6 77,0 17,1% 23,4% Empréstimos e Títulos Descontados - PF , , , , ,1 4,9% 10,5% Financiamento Direto ao Consumidor - PF 202,9 209,3 220,7 242,1 263,9-3,0% -23,1% Pessoa Jurídica 8.545, , , , ,7-0,8% 1,9% Créditos no Exterior 158,9 170,3 151,9 89,2 64,6-6,7% 146,1% Empréstimos e Títulos Descontados - PJ 8.171, , , , ,7-0,9% 1,0% Financiamento Direto ao Consumidor - PJ 216,0 203,5 210,6 206,6 235,5 6,2% -8,3% Financiamento a Longo Prazo 1.958, , , , ,0 4,6% 41,5% Imobiliário 2.813, , , , ,8 3,8% 19,7% Leasing 75,5 72,7 71,9 70,5 75,2 3,9% 0,4% Rural (1) 2.353, , , , ,1 6,5% 30,5% Créditos Vinculados a Op. Adquiridas Cessão 334,7 440,5 538,0 625,6 494,6-24,0% -32,3% Setor Público 95,2 101,8 103,6 107,2 108,8-6,5% -12,5% Total Oper. com Caract. Concessão de Crédito , , , , ,3 2,3% 10,0% Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas 1.135, , ,2 943,1 859,2 (2) 2,2% 32,1% Total , , , , ,5 2,2% 10,7% (1) Inclui créditos de securitização. (2) Reapresentado. A carteira comercial totalizou, em março de 2014, R$18.937,3 milhões, compondo 69,5% do saldo total de operações de crédito do Banco. Na comparação com março de 2013, o crescimento da carteira foi de 6,0% ou R$1.071,6 milhões. Em relação ao trimestre anterior, a carteira comercial apresentou evolução de 2,2% ou R$405,5 milhões. Gráfico 07: Evolução das Operações de Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica - R$ Milhões Em relação à composição do crédito, o segmento pessoa física correspondia, em março de 2014, a 54,9% do saldo da carteira comercial e 38,1% do total das operações de crédito do Banco. O segmento empresarial representou, no mesmo período, 45,1% do saldo do crédito comercial e 31,4% do montante total de crédito. A carteira de crédito imobiliário alcançou o montante de R$2.813,5 milhões em março de 2014, com acréscimo de 19,7% ou R$463,7 milhões em doze mesese incremento de 3,8% ou R$102,7 milhões em três meses. O desempenho da Instituição na carteira de crédito imobiliário, no primeiro trimestre de 2014, foi influenciado pela renovação de diversos convênios para o ano e pela negociação de mais de 872 financiamentos. No montante de crédito imobiliário está incluído o valor de R$79,0 milhões referentes à operação de cessão de crédito imobiliário com coobrigação. O saldo do crédito rural totalizou R$2.353,8 milhões em março de 2014, com evolução de 30,5% ou R$550,7 milhões em relação a março de 2013 e crescimento de 6,5% ou R$144,3 milhões em relação a dezembro de O resultado reflete a participação da Instituição em feiras e programas em parceria com o Governo do Estado. Os financiamentos a longo prazo alcançaram R$1.958,5 milhões em março de 2014, com incremento de 41,5% ou R$574,5 milhões em doze meses e expansão de 4,6% ou R$86,9 milhões nos últimos três meses. A carteira de câmbio registrou R$683,7 milhões em março de 2014, desempenho 1,6% ou R$11,5 milhões abaixo do registrado em março de 2013 e retração de 4,2% ou R$29,6 milhões na comparação com dezembro de Crédito Comercial O crédito comercial pessoa física atingiu saldo de R$10.391,5 milhões em março de 2014, com incremento de 9,6% ou R$913,4 milhões em relação a março de 2013 e aumento de 4,8% ou R$475,7 milhões em relação a dezembro de A trajetória do crédito comercial à pessoa física foi influenciada, especialmente, pela evolução no saldo da carteira de crédito consignado, principalmente o próprio, em linha com a estratégia do Banco no que se refere à consignação. A linha consignação própria representava 34,8% do crédito comercial em março de O crédito consignado totalizou R$7.659,7 milhões em março de 2014, perfazendo 73,7% da carteira comercial pessoa física, com incremento de 12,7% ou R$863,4 milhões em doze meses, influenciado pela variação positiva da linha de consignação própria, em R$1.878,4 milhões, especialmente dos créditos originados através da promotora Bem-Vindo Banrisul, movimento minimizado pelo decréscimo da linha de consignação adquirida em R$1.015,0 milhões. Em relação a dezembro de 2013, o crédito consignado registrou ampliação de 4,0% ou R$298,1 milhões, influenciada principalmente, pelo crescimento do crédito da linha de consignação própria, em R$518,4 milhões, valor que compensou a redução dos créditos adquiridos em R$220,3 milhões. O montante de crédito originado através da promotora Bem-Vindo Banrisul Serviços Financeiros alcançou saldo de R$2.714,7 milhões em março de 2014, representando 35,4% do crédito consignado do Banrisul. O crédito consignado somado às transferências de ativos, R$334,7 milhões, contabilizadas conforme Carta Circular nº de 26/03/12 do Banco Central do Brasil em créditos vinculados a operações adquiridas, alcançou R$7.994,4 milhões. Dentre as linhas de crédito consignado, o próprio atingiu R$6.591,5 milhões em março de 2014, representando 86,1% da carteira de consignados e 63,4% da carteira comercial pessoa física. O crédito consignado próprio apresentou expansão de 39,9% ou R$1.878,4 milhões em doze meses e crescimento de 8,5% ou R$518,4 milhões em três meses. O crédito adquirido, excluídas as operações de crédito adquiridas em cessão com coobrigação, conforme Carta Circular 3.543/12, atingiu R$1.068,2 milhões em março de 2014, compondo 13,9% da carteira de consignados e 10,3% do crédito comercial pessoa física. O saldo da linha de consignado adquirido registrou decréscimo de 48,7% ou R$1.015,0 milhões na comparação com março de 2013 e redução de 17,1% ou R$220,3 milhões em três meses. 18 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

11 O crédito comercial pessoa jurídica atingiu, em março de 2014, saldo de R$8.545,9 milhões, com evolução de 1,9% ou R$158,2 milhões em relação a março de 2013 e retração de 0,8% ou R$70,2 milhões em relação a dezembro de A carteira comercial do segmento empresarial está composta, principalmente, por linhas de capital de giro, que totalizaram R$6.345,4 milhões, e pela conta garantida, que somou R$682,8 milhões. O saldo do capital de giro representou, em março de 2014, 74,3% da carteira comercial pessoa jurídica e 33,5% do total do crédito comercial. As linhas de capital de giro registraram relativa estabilidade, com redução de 0,4% ou R$24,8 milhões nos doze meses e diminuição de 2,9% ou R$186,5 milhões nos três meses. Tabela 09: Composição do Crédito Comercial Pessoa Física e Pessoa Jurídica Mar 2014 Dez 2013 Set 2013 Jun 2013 Mar 2013 Mar 2014/ Dez 2013 R$ Milhões Mar 2014/ Mar 2013 Pessoa Física , , , , ,1 4,8% 9,6% Crédito Pessoal - Consignado 7.576, , , , ,6 4,2% 14,0% Aquisição Bens - Consignado 82,9 93,0 108,8 130,3 148,8-10,8% -44,3% Aquisição Bens - Outros Bens 3,2 3,2 3,4 3,7 4,2-1,6% -24,4% Aquisição Bens - Veículos 72,9 79,2 86,2 94,9 101,8-7,9% -28,4% Cheque Especial 619,7 546,3 619,1 606,4 620,7 13,4% -0,2% Crédito 1 Minuto 380,1 359,0 373,4 382,2 368,8 5,9% 3,1% Crédito Pessoal Automático 275,2 274,4 283,8 289,9 269,2 0,3% 2,2% Crédito Pessoal - Não Consignado 563,4 499,1 577,3 571,5 560,9 12,9% 0,4% Cartão de Crédito 95,1 81,2 85,9 80,6 77,0 17,1% 23,4% Outros - PF 722,3 711,7 703,3 705,6 679,1 1,5% 6,4% Pessoa Jurídica 8.545, , , , ,7-0,8% 1,9% Aquisição Bens - Outros Bens 30,7 31,4 42,3 39,6 42,5-2,2% -27,8% Aquisição Bens - Veículos 42,2 43,6 43,2 44,6 48,4-3,2% -12,8% Capital de Giro - CEB 4.849, , , , ,2-2,9% 4,8% Capital de Giro - CGB 1.495, , , , ,0-2,9% -14,2% CDCI 19,1 17,9 18,7 19,4 26,2 6,7% -27,4% Compror 121,9 112,8 109,2 108,1 119,7 8,1% 1,8% Conta Devedora Caução - CCC 252,2 241,7 226,1 209,7 201,9 4,3% 24,9% Conta Garantida 682,8 570,4 632,0 628,0 682,8 19,7% 0,0% Desconto de Recebíveis 319,5 315,9 379,5 363,4 375,7 1,1% -15,0% Vendor 96,3 83,0 94,6 95,3 103,2 15,9% -6,8% Crédito no Exterior 158,9 170,3 151,9 89,2 64,6-6,7% 146,1% Outros - PJ 477,0 497,2 349,1 347,3 352,5-4,1% 35,3% Total , , , , ,8 2,2% 6,0% de crédito de capital de giro, em 22,2% ou R$444,8 milhões. Cabe destacar a trajetória de concessão da carteira de financiamento imobiliário e rural, que apresentaram decréscimo de R$118,0 milhões e R$108,9 milhões, respectivamente, no período. Tabela 10: Composição dos Volumes Concedidos de Crédito por Linhas de Financiamento R$ Milhões Operações de Crédito 1T14 4T13* 3T13* 2T13* 1T13* Câmbio 299,5 343,9 325,5 402,4 292,7 2,3% -12,9% Comercial 9.062, , , , ,3 13,8% -6,1% Cheque Especial 2.217, , , , ,8 2,7% -6,9% Crédito Pessoal 1.938, , , , ,4 23,0% 6,9% Conta Garantida 2.194, , , , ,9 7,8% -1,5% Capital de Giro 1.560, , , , ,1 34,0% -22,2% Desconto de Recebíveis 518,1 575,2 648,3 624,4 603,8-14,2% -9,9% Outros 633,9 652,0 607,0 553,9 423,4 49,7% -2,8% Financiamento a Longo Prazo 360,7 412,5 302,8 312,8 203,6 77,2% -12,5% Financiamento Imobiliário 182,6 300,6 194,0 213,8 337,9-46,0% -39,3% Leasing 6,1 5,8 10,4 3,8 7,2-15,7% 4,7% Financiamento Rural 414,8 523,7 506,3 396,0 162,3 155,6% -20,8% Total , , , , ,1 15,2% -8,1% * Reapresentado Composição do Crédito por Rating As operações de crédito de risco normal classificadas de AA a C, segundo normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, representavam, em março de 2014, 89,9% da carteira de crédito. O indicador registrado é 3,1 pp. superior ao de março do ano anterior e cresceu 0,4 pp. na comparação com dezembro de Gráfico 08: Carteira de Crédito por Níveis de Risco (%) 1T14/ 1T13 1T14/ 4T13 Composição da Concessão por Linhas de Financiamento No 1T14, a concessão de ativos de crédito totalizou R$10.326,1 milhões, apresentando crescimento de 15,2% ou R$1.360,0 milhões comparativamente ao 1T13. O crédito comercial, com participação de 87,8% nas concessões de crédito do período, apresentou acréscimo de 13,8% ou R$1.100,1 milhões no 1T14 vs 1T13, influenciado, especialmente, pela evolução dos produtos capital de giro, em 34,0% ou R$396,2 milhões, crédito pessoal, em 23,0% ou R$363,0 milhões, e conta garantida, em 7,8% ou R$158,4 milhões, parcialmente, compensado pela redução do desconto de recebíveis, em 14,2% ou R$85,7 milhões. As linhas que apresentaram ampliação no período são: rural, em R$252,5 milhões, financiamentos a longo prazo, em 77,2% ou R$157,1 milhões, e câmbio, em 2,3% ou R$6,7 milhões. As concessões do financiamento imobiliário registraram redução de 46,0% ou R$155,4 milhões. Em relação ao 4T13, os dados da concessão do 1T14 indicaram redução de 8,1% ou R$914,5 milhões, influenciados pela diminuição do crédito comercial, em 6,1% ou R$591,7 milhões, em especial, na linha Provisão para Operações de Crédito As provisões para perdas com operações de crédito somaram R$1.595,2 milhões em março de 2014, representando 5,9% da carteira de crédito consolidada. O indicador reduziu 0,7 pp. frente ao índice de março de 2013 e 0,1 pp. em relação a dezembro de A variação no saldo de provisões foi motivada, especialmente, pela melhoria do compliance no 20 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

12 processo de sistema de rating cliente, através da implantação de novo sistema centralizado em 2013, minimizando a necessidade de provisão decorrente do crescimento da carteira de crédito e do aumento do montante de operações em atraso. Gráfico 09: Composição da Provisão para Operações de Crédito - R$ Milhões A provisão para perdas com créditos, em março de 2014, apresentava a seguinte composição, segundo critérios da Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, e complementos: (i) R$682,5 milhões para operações com parcelas vencidas há mais de 60 dias; (ii) R$778,6 milhões para contratos vincendos ou que apresentavam parcelas vencidas há menos de 60 dias; (iii) R$134,2 milhões referentes à provisão excedente ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional, constituída em função da análise periódica da qualidade do cliente efetuada pela administração, com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo modelo de rating de clientes. Tabela 11: Saldo das Provisões para Perdas R$ Milhões Participação Provisão Níveis de Provisão Carteira Créditos Créditos a Provisão Mínima Provisão Provisão Relativa sobre a Risco Requerida % Total Vencidos Vencer Vencidos A Vencer Adicional Total Acumulada % Carteira % AA 0,00% 3.922,7 14,39% 0, ,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00% A 0,50% ,9 55,36% 0, ,9 0,0 55,8 11,2 67,0 0,60% B 1,00% 5.556,8 75,75% 0, ,8 0,0 55,6 11,1 66,7 1,20% C 3,00% 3.862,7 89,92% 57, ,0 1,7 114,1 57,9 173,8 4,50% D 10,00% 1.045,9 93,76% 142,5 903,4 14,2 90,3 24,1 128,7 12,30% E 30,00% 531,5 95,71% 228,5 302,9 68,6 90,9 20,1 179,5 33,77% F 50,00% 338,9 96,95% 150,0 188,9 75,0 94,5 6,8 176,2 52,00% G 70,00% 101,8 97,32% 76,6 25,1 53,7 17,6 3,1 74,3 73,00% H 100,00% 729,1 100,00% 469,3 259,8 469,3 259,8 0,0 729,1 100,00% Total , , ,6 682,5 778,6 134, ,2 5,85% Índice de Cobertura O índice de cobertura representa a relação entre Gráfico 10: Índice de Cobertura provisão para perdas com créditos e o saldo das operações vencidas que não geram receitas, evidenciando a capacidade das provisões em cobrir a inadimplência. Em março de 2014, o índice atingiu 141,8% de cobertura das operações em atraso acima de 60 dias, indicador inferior aquele registrado em março de 2013 (169,2%) e ao registrado em dezembro de 2013 (156,4%). Em relação ao índice de 90 dias, a cobertura das provisões em relação às operações atrasadas alcançou 169,2%, menor que o índice de março de 2013 (198,6%) e que o de dezembro de 2013 (184,5%). Os indicadores seriam 151,5% e 182,1%, respectivamente, de 60 e 90 dias, caso não tivessem sido impactados pelas operações com o Banco Cruzeiro do Sul. O indicador foi influenciado pelo aumento no montante de operações de crédito em atraso, incluindo as parcelas vencidas de operações adquiridas do Banco Cruzeiro do Sul, atualmente em liquidação extrajudicial, além da implantação do novo sistema de rating cliente. O nível de cobertura do Banrisul permanece superior ao provisionamento requerido pelo Conselho Monetário Nacional. Índice de Inadimplência O índice de inadimplência representa o volume Gráfico 11: Índice de Inadimplência de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e há mais de 90 dias em relação ao volume total de operações de crédito ativas. A inadimplência acima de 60 dias do Banrisul atingiu 4,13% das operações de crédito em março de 2014, 0,22 pp. acima do indicador de março de 2013 e 0,33 pp. superior ao indicador de dezembro de O montante de operações de crédito em atraso superior a 60 dias totalizou R$1.124,7 milhões, 16,1% acima do saldo de março de 2013 e 10,9% superior ao saldo em atraso de dezembro de A inadimplência acima de 90 dias alcançou 3,46% em março de 2014, 0,13 pp. superior ao indicador do mesmo mês do ano anterior e 0,23 pp. acima do índice de dezembro de O saldo de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias somou R$942,9 milhões, com crescimento de 14,2% em relação a março de 2013 e aumento de 9,7% em relação a dezembro de O montante referente às parcelas vencidas das operações adquiridas do Banco Cruzeiro do Sul, atualmente em liquidação extrajudicial, representava, em março de 2014, 6,4% do saldo de operações vencidas há mais de 60 dias e 7,1% do valor vencido há mais de 90 dias do Banrisul. Os índices de inadimplência de 60 dias e de 90 dias do Banrisul alcançariam, respectivamente, 3,86% e 3,21%, caso o liquidante já tivesse repassado ao Banrisul o valor das parcelas pendentes de conciliação. 22 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

13 Captação de Recursos Os recursos captados, constituídos por depósitos, recursos em letras e dívida subordinada, alcançaram R$35.351,5 milhões ao final de março de 2014, montante 20,7% ou R$6.070,8 milhões acima do registrado no mesmo mês de 2013, movimento explicado, principalmente, pela expansão do saldo de depósitos. Em relação a dezembro de 2013, o incremento do saldo da captação de recursos, em 1,0% ou R$339,6 milhões, foi influenciado, principalmente, pela ampliação do saldo das letras financeiras e imobiliárias. Tabela 12: Composição de Recursos Captados por Produto R$ Milhões Mar 2014 Dez 2013 Set 2013 Jun 2013 Mar 2013 Mar 2014/ Mar 2014/ Dez 2013 Mar 2013 Depósitos Totais , , , , ,9 0,4% 13,0% Depósitos a Prazo , , , , ,9 2,4% 13,3% Depósitos à Vista 2.788, , , , ,0-17,9% 1,2% Depósitos de Poupança 7.211, , , , ,9 3,2% 19,1% Outros Depósitos 386,1 351,8 308,6 291,5 435,1 9,7% -11,3% Recursos em Letras * 2.732, , ,8 513,1 351,9 9,1% 676,5% Dívida Subordinada 1.848, , , , ,9-0,7% 9,2% Total , , , , ,8 1,0% 20,7% Fundos de Investimentos 7.683, , , , ,9 3,7% 7,8% Total Recursos Captados e Administrados , , , , ,6 1,5% 18,2% Recursos em Letras Em agosto de 2013, o Banrisul concluiu a primeira emissão de letras financeiras, no valor total de R$1.600,0 milhões. A emissão foi realizada em três séries: a 1ª no montante de R$700,00 milhões e prazo de dois anos, a 2ª de R$870,00 milhões e prazo de três anos, e a 3ª de R$30,00 milhões e prazo de quatro anos. A operação representou um melhor posicionamento do Banco no mercado de renda fixa, além de oportunizar futuras operações com prazos mais alongados. Reflexo desse movimento, as letras financeiras e imobiliárias cresceram R$2.380,9 milhões na comparação com março de Em relação a dezembro de 2013, os recursos em letras, especialmente em letras imobiliárias, apresentaram incremento de 9,1% ou R$227,0 milhões. Recursos Administrados Os recursos de terceiros administrados alcançaram R$7.683,8 milhões em março de 2014, posição 7,8% ou R$552,9 milhões acima do apurado no mesmo mês do ano anterior e 3,7% ou R$275,5 milhões acima do saldo de dezembro de Gráfico 12: Recursos Captados e Administrados - R$ Milhões * Letras Financeiras e Imobiliárias Depósitos Totais Os depósitos totais somaram R$30.770,3 milhões em março de 2014, posição 13,0% ou R$3.533,4 milhões acima do valor de março de 2013 e 0,4% ou R$125,7 milhões superior ao saldo de dezembro de O incremento verificado no montante de depósitos em doze meses decorreu do aumento, em 13,3% ou R$2.393,8 milhões, nos depósitos a prazo, seguidos pelo crescimento dos depósitos de poupança, em 19,1% ou R$1.156,8 milhões. A relativa estabilidade dos depósitos totais nos três meses decorreu, principalmente, do crescimento dos depósitos a prazo e de poupança, em R$700,5 milhões, minimizada pela redução dos depósitos à vista em R$609,0 milhões. Depósitos à Vista - Os depósitos à vista alcançaram, em março de 2014, R$2.788,8 milhões, apresentando crescimento de 1,2% ou R$31,8 milhões na comparação com março de 2013 e retração de 17,9% ou R$609,0 milhões na comparação com dezembro de O movimento em três meses foi afetado pela sazonal ampliação da renda ao final do ano, refletindo no aumento dos recursos em conta corrente. Depósitos de Poupança - Os depósitos de poupança somaram R$7.211,8 milhões ao final de março de O saldo da poupança apresentou crescimento de 19,1% ou R$1.156,8 milhões em relação a março de 2013 e evolução de 3,2% ou R$220,8 milhões frente ao saldo de dezembro de O movimento acompanha a preferência dos poupadores pelo produto. Depósitos a Prazo - Os depósitos a prazo são o principal instrumento de captação do Banco. Em março de 2014, o montante captado em depósitos a prazo alcançou saldo de R$20.383,7 milhões, com incremento de 13,3% ou R$2.393,8 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior e crescimento de 2,4% ou R$479,7 milhões na comparação com dezembro de Patrimônio Líquido O patrimônio líquido do Banrisul totalizou R$5.159,4 milhões ao final de março de 2014, com expansão de 8,0% ou R$380,2 milhões na comparação com março de 2013 e aumento de 0,2% ou R$11,6 milhões na comparação com dezembro de As variações do patrimônio líquido estão relacionadas à incorporação de resultados gerados nos últimos doze meses, deduzidos os pagamentos de dividendos e juros sobre o capital próprio. Gráfico 13: Patrimônio Líquido - R$ Milhões Dívida Subordinada As dívidas subordinadas totalizaram R$1.848,3 milhões ao final de março de 2014, com crescimento de R$156,4 milhões na comparação com março de 2013 e retração de R$13,2 milhões frente ao montante de dezembro de DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

14 Índice de Basileia Em março de 2013, o Conselho Monetário Nacional - CMN emitiu um conjunto de normas para implementação das diretrizes de Basileia III no Brasil, com vigência a partir de outubro de A Resolução nº 4.192, dispõe sobre a nova composição de Capital Regulamentar, que permanecerá sendo o somatório dos Níveis I, dividido em Capital Principal e Capital Complementar, e Nível II, apurados em relação ao total dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) e calculados com base nas informações do Conglomerado Financeiro. Foram definidos novos limites mínimos que devem ser observados na apuração desses capitais em conformidade com o cronograma divulgado pela Resolução nº de 01/10/2013. Para março de 2014, os limites mínimos de capital exigidos são de 11% para o Índice de Basileia (Patrimônio de Referência), 5,5% para o índice de Nível I e de 4,5% para o índice de Capital Principal. O Adicional de Capital Principal será exigido a partir de 1º de janeiro de Como reflexo das alterações implementadas, relativo ao Patrimônio de Referência, observa-se incremento de 3,6% no ano, pelo aumento de 7,4% no Nível I, em decorrência da apropriação do lucro no período. Entretanto, o Nível II teve retração de 16,5%, pela redução de 20% no montante da dívida subordinada, em função das implementações citadas acima, gerando retração de 3,1 pp. no Índice de Basileia que foi de 16,8%. Para o Capital Principal e de Nível I, o índice foi de 13,2%, evidenciando folga em relação ao mínimo exigido. Em relação ao desempenho no último trimestre, o índice teve retração de 1,5 pp., basicamente em função da dedução de 20% dos ajustes prudenciais no capital de Nível I e da redução de dívidas subordinadas no capital de Nível II, conforme definições da nova regulamentação. Os Ativos Ponderados pelo Risco - RWA elevaram 22,9% no ano e 5,6% no último trimestre. O principal fator foi o incremento de 23,6% na alocação de capital da parcela de Risco de Crédito (RWA CPAD ), em relação a março de 2013, e de 6,2% no último trimestre, decorrente do aumento das operações de crédito e da implementação de Basileia III (Circulares nº 3.644/13, 3.679/13 e 3.696/14, do Banco Central do Brasil). A parcela relativa ao Risco de mercado apresentou queda de 8,4% no último trimestre, cujo principal fator foi a retração de 8,6% na parcela de câmbio RWA CAM, reflexo da baixa da cotação do dólar em março de Em relação a março de 2013, não houve alocação de capital por não atingir o percentual de 2% do PR. O incremento na parcela de Risco Operacional foi resultado do aumento das receitas, cuja variação verifica-se semestralmente. Evolução das Contas de Resultado Lucro Líquido O lucro líquido do Banrisul, no 1T14, alcançou R$77,8 milhões. O resultado líquido ajustado, R$137,9 milhões, pelos eventos extraordinários criação do plano de aposentadoria incentivada (PAI), concessão do incentivo à migração dos planos de pensão e efeitos fiscais sobre esses eventos - apresentou redução de 32,6% ou R$66,8 milhões em relação ao resultado apurado no mesmo período de 2013 e queda de 27,0% ou R$51,0 milhões na comparação com o trimestre anterior. O resultado líquido ajustado, na comparação 1T14 e 1T13, foi influenciado, principalmente, (i) pela redução da margem financeira da Instituição, em 4,3% ou R$38,8 milhões, impactada (a) pelo aumento das despesas de captação no mercado, influenciadas pela elevação das taxas de juros, movimento absorvido, em parte, (b) pela ampliação das receitas de crédito e tesouraria, motivadas pelo crescimento do volume desses ativos; (ii) pela ampliação das despesas administrativas, em 18,2% ou R$97,3 milhões, face ao aumento no número de funcionários, ao dissídio da categoria e à elevação das despesas dos serviços de originação de crédito consignado através de correspondentes bancários; fluxo parcialmente compensado (iii) pelo crescimento das receitas de tarifas e serviços, em 26,8% ou R$56,8 milhões, motivado pela trajetória ascendente das tarifas dos negócios adquirência, vouchers, seguros, previdência e capitalização. Em relação ao 4T13, o resultado ajustado do 1T14, foi impactado (i) pela redução da margem financeira, em 4,1% ou R$37,2 milhões, influenciada, especialmente, pela queda das receitas de crédito, pelo aumento das despesas de captação no mercado e pela retração das despesas de empréstimos, cessões e repasses; (ii) pela ampliação das despesas de provisão para operações de crédito, em 35,0% ou R$50,9 milhões; movimento em parte compensado (iii) pela redução das despesas de pessoal, em 6,5% ou R$23,6 milhões, justificada pelo efeito férias, concentradas no início do ano. Gráfico 15: Lucro Líquido - R$ Milhões Gráfico 14: Índice de Basileia Conglomerado Financeiro Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio A rentabilidade ajustada e anualizada sobre o patrimônio líquido médio atingiu 11,1% em março de 2014, 7,5 pp. abaixo do retorno registrado no mesmo período de 2013, refletindo um cenário que associa menor geração de receitas e maiores despesas com juros, influenciado pela trajetória da Taxa Selic e pela estabilidade das taxas médias do crédito, implicando em redução de spreads, além do efeito favorável da ampliação das receitas de outros serviços e do consequente aumento de despesas administrativas associado à expansão de negócios. *Reapresentado pelos mesmos critérios de dezembro de DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

15 Índice de Eficiência O índice de eficiência mede, em percentual, o volume de receitas consumidas na cobertura das despesas administrativas. O índice de eficiência ajustado do Banco, obtido pelos valores acumulados nos últimos doze meses, alcançou 55,1% em março de 2014, 7,1 pp. acima do indicador de A trajetória do indicador de março de 2014 frente ao indicador de março de 2013 é explicada, especialmente, pela queda da margem financeira e pela elevação das despesas administrativas, decorrente de ações relacionadas à estratégia de expansão da Instituição, como aumento no quadro de funcionários e ampliação e melhoria dos canais de atendimento, variações parcialmente compensadas pelo crescimento das receitas de serviços e tarifas bancárias, impulsionadas pela ampliação de outros serviços (adquirência, vouchers, seguros, previdência e capitalização).. Gráfico 16: Índice de Eficiência Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros As receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros totalizaram R$1.167,6 milhões no 1T14, 4,4% ou R$48,7 milhões acima do montante contabilizado no 1T13 e 2,7% ou R$32,2 milhões abaixo do valor apurado no 4T13. O crescimento das receitas de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros no 1T14 em comparação com o 1T13 reflete o aumento do saldo desses ativos no período. A variação dessa receita, no período, proveio, especialmente, da ampliação da receita do crédito comercial, em 4,6% ou R$44,4 milhões, em especial, do segmento empresarial, e da receita do crédito imobiliário em 23,9% ou R$12,7 milhões, movimento em parte compensado pela redução das receitas de recuperação de créditos baixados a prejuízo e venda ou transferência de ativos financeiros em 22,7% ou R$10,1 milhões. A redução das receitas de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros na comparação com o trimestre anterior, proveio, especialmente, da diminuição das receitas de recuperação de créditos baixados a prejuízo, em 38,9% ou R$16,7 milhões, e de financiamento a longo prazo, em 35,7% ou R$15,2 milhões, impactada pela variação cambial do período. Gráfico 18: Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros - R$ Milhões Receitas da Intermediação Financeira No 1T14, as receitas da intermediação financeira somaram R$1.758,9 milhões, 26,7% ou R$371,1 milhões acima do alcançado no 1T13 e 0,5% ou R$8,8 milhões abaixo do fluxo do 4T13. A trajetória ascendente das receitas da intermediação financeira no 1T14 vs 1T13 foi influenciada, especialmente, pela ampliação do resultado de tesouraria, em 126,5% ou R$244,9 milhões, favorecido, principalmente, pela variação da taxa de juros, pela marcação a mercado dos derivativos, e pela elevação do resultado de aplicações compulsórias, motivado pela ampliação do montante de créditos vinculados a depósitos compulsórios do Banco no Banco Central. A redução das receitas da intermediação no último trimestre foi influenciada pela queda das receitas de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros e resultado de câmbio, em 5,8% ou R$72,7 milhões, impactadas, especialmente,pela variação cambial do período, fluxo em parte compensado pelo crescimento do resultado de aplicações compulsórias, em 49,8% ou R$47,3 milhões, justificado pelo incremento do saldo desses ativos, e pela ampliação do resultado de tesouraria, em 3,9% ou R$16,6 milhões, influenciado pela marcação a mercado dos derivativos. Gráfico 17: Receitas da Intermediação Financeira - R$ Milhões Receitas do Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica No 1T14, as receitas geradas pelo crédito comercial totalizaram R$1.014,3 milhões, 4,6% ou R$44,4 milhões acima do montante registrado no 1T13 e 0,1% ou R$1,3 milhão acima do fluxo do 4T13. Comparados os trimestres 1T14 vs 1T13, as receitas foram afetadas pelo crescimento do saldo de pessoa física e pessoa jurídica e pela elevação da taxa básica de juros, com repercussão direta na receita do segmento empresarial. A ampliação da receita do crédito comercial ao segmento empresarial proveio, especialmente, do crescimento das receitas das linhas de capital de giro. No que se refere às receitas do crédito comercial pessoa física, o aumento proveio, especialmente, das receitas do crédito consignado, motivado pela elevação do saldo desses ativos. A relativa estabilidade da receita de crédito comercial no 1T14 em comparação com o 4T13 proveio, especialmente, da elevação das receitas do crédito comercial ao segmento empresarial, em 0,8% ou R$2,8 milhões, principalmente das linhas de capital de giro, compensado, em parte, pela redução das receitas do crédito comercial pessoa física, em 0,2% ou R$1,5 milhão, especialmente, do crédito pessoal não consignado. 28 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

16 Tabela 13: Receitas do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica R$ Milhões 1T14 1T13* 1T14 4T13* 3T13* 2T13* 1T13* 1T14 / 1T13 Pessoa Física 655,9 640,8 655,9 657,4 657,9 660,5 640,8 2,4% Crédito Pessoal - Consignado 361,4 344,7 361,4 354,5 352,4 353,7 344,7 4,9% Aquisição Bens - Consignado 3,8 6,8 3,8 4,3 5,2 6,1 6,8-44,8% Aquisição Bens - Outros Bens 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2-17,9% Aquisição Bens - Veículos 3,6 4,9 3,6 3,9 4,3 4,7 4,9-25,7% Cheque Especial 146,0 152,6 146,0 147,5 152,0 158,3 152,6-4,4% Crédito 1 Minuto 35,8 30,1 35,8 36,2 35,2 31,9 30,1 19,1% Crédito Pessoal Automático 28,3 27,3 28,3 27,5 27,8 27,7 27,3 3,6% Crédito Pessoal - Não Consignado 38,5 39,3 38,5 45,7 43,4 41,5 39,3-2,1% Cartão de Crédito 15,7 12,7 15,7 15,0 14,2 13,7 12,7 23,7% Outros - PF 22,8 22,2 22,8 22,7 23,2 22,7 22,2 2,5% Pessoa Jurídica 358,3 329,1 358,3 355,6 341,3 326,4 329,1 8,9% Aquisição Bens - Outros Bens 1,5 1,9 1,5 1,9 1,9 1,9 1,9-20,2% Aquisição Bens - Veículos 2,1 2,5 2,1 2,1 2,1 2,3 2,5-16,3% Capital de Giro - CEB 180,5 150,7 180,5 175,7 164,0 153,1 150,7 19,8% Capital de Giro - CGB 63,2 60,3 63,2 61,6 59,8 59,0 60,3 4,7% CDCI 1,6 2,2 1,6 1,6 1,6 1,7 2,2-27,1% Compror 3,8 3,6 3,8 3,8 3,3 3,6 3,6 5,4% Conta Devedora Caução - CCC 11,3 7,6 11,3 10,7 9,4 8,2 7,6 49,6% Conta Garantida 63,0 68,8 63,0 64,1 65,8 65,2 68,8-8,5% Desconto de Recebíveis 18,6 20,2 18,6 19,9 21,3 20,0 20,2-8,2% Vendor 2,5 3,0 2,5 3,0 2,9 2,8 3,0-16,4% Crédito no Exterior 1,9 0,8 1,9 2,1 1,5 1,3 0,8 140,7% Outros - PJ 8,4 7,5 8,4 9,0 7,7 7,4 7,5 11,6% Total 1.014,3 969, , ,0 999,2 986,9 969,9 4,6% * Reapresentado As taxas médias mensais do crédito comercial apresentaram estabilidade, com pequeno aumento de 0,02 pp. no 1T14 em relação ao 1T13. Os produtos do crédito comercial à pessoa jurídica apresentaram crescimento de 0,11 pp. das taxas médias mensais no 1T14 frente às taxas médias mensais do 1T13, enquanto as taxas médias mensais dos produtos do crédito comercial à pessoa física apresentaram redução de 0,09 pp. no mesmo período. As taxas médias mensais do crédito comercial ao segmento empresarial são influenciadas, em especial, pela trajetória da taxa básica de juros, enquanto as taxas médias mensais da pessoa física foram impactadas pela concorrência nesse mercado. Em relação ao trimestre anterior, as taxas médias mensais do crédito comercial do 1T14 apresentaram estabilidade, com redução de 0,01 pp. As taxas médias mensais apresentadas na Tabela 14 são gerenciais e representativas de preço médio do saldo médio devedor, critério distinto do que vinha sendo utilizado, de preços médios de contratação ponderados pelo estoque. É importante salientar que as rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias somente são reconhecidas como receitas quando efetivamente recebidas. Tabela 14: Taxas Médias Mensais do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica 1T14 1T13* 1T14 4T13* 3T13* 2T13* 1T13* Pessoa Física 2,34% 2,43% 2,34% 2,36% 2,40% 2,43% 2,43% Crédito Pessoal - Consignado 1,84% 1,91% 1,84% 1,85% 1,88% 1,91% 1,91% Aquisição Bens - Consignado 1,46% 1,46% 1,46% 1,46% 1,46% 1,46% 1,46% Aquisição Bens - Outros Bens 1,93% 1,60% 1,93% 1,82% 1,73% 1,67% 1,60% Aquisição Bens - Veículos 1,64% 1,60% 1,64% 1,62% 1,61% 1,59% 1,60% Cheque Especial 7,71% 7,85% 7,71% 7,56% 7,72% 7,72% 7,85% Crédito 1 Minuto 3,49% 3,02% 3,49% 3,53% 3,31% 2,98% 3,02% Crédito Pessoal Automático 2,56% 4,04% 2,56% 3,62% 3,51% 3,54% 4,04% Crédito Pessoal - Não Consignado 3,49% 2,53% 3,49% 2,59% 2,57% 2,54% 2,53% Cartão de Crédito 8,39% 8,73% 8,39% 8,37% 8,37% 8,56% 8,73% Outros - PF 1,10% 1,19% 1,10% 1,14% 1,16% 1,16% 1,19% Pessoa Jurídica 1,42% 1,31% 1,42% 1,41% 1,42% 1,35% 1,31% Aquisição Bens - Outros Bens 1,66% 1,63% 1,66% 1,57% 1,59% 1,59% 1,63% Aquisição Bens - Veículos 1,71% 1,82% 1,71% 1,71% 1,75% 1,78% 1,82% Capital de Giro - CEB 1,23% 1,06% 1,23% 1,21% 1,21% 1,12% 1,06% Capital de Giro - CGB 1,38% 1,16% 1,38% 1,36% 1,32% 1,21% 1,16% CDCI 2,97% 2,48% 2,97% 2,92% 2,89% 2,76% 2,48% Compror 1,18% 0,96% 1,18% 1,13% 1,08% 0,99% 0,96% Conta Devedora Caução - CCC 1,64% 1,41% 1,64% 1,55% 1,46% 1,38% 1,41% Conta Garantida 3,25% 3,44% 3,25% 3,25% 3,41% 3,50% 3,44% Desconto de Recebíveis 1,74% 1,69% 1,74% 1,71% 1,66% 1,65% 1,69% Vendor 1,18% 1,08% 1,18% 1,12% 1,07% 1,06% 1,08% Outros - PJ 0,61% 0,92% 0,61% 0,83% 0,91% 0,91% 0,92% Total 1,92% 1,90% 1,92% 1,93% 1,95% 1,93% 1,90% * Reapresentado Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos O resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos somou R$438,6 milhões nos três meses de 2014, R$244,9 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de 2013 e 3,9% ou R$16,6 milhões superior ao resultado do 4T13. A trajetória do resultado de tesouraria no 1T14 em relação ao 1T13 foi influenciada pela elevação do resultado de TVM, em 58,8% ou R$159,1 milhões, motivada pelo aumento de R$2.676,6 milhões no saldo desses ativos, e pelo aumento do resultado de instrumentos financeiros derivativos, em R$85,8 milhões, face ao ajuste da marcação a mercado dos contratos de swap. O ajuste na marcação a mercado do swap gerou correspondente reflexo no custo da dívida subordinada. O crescimento do resultado de tesouraria na comparação com o trimestre anterior foi influenciado pelo aumento do resultado de instrumentos financeiros derivativos, em R$24,9 milhões, impactados pela marcação a mercado dos contratos de swap, em parte, compensada pela redução do resultado de TVM, em 1,9% ou R$8,3 milhões, justificada, especialmente, pela diminuição das rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (R$24,9 milhões), parcialmente compensada pelo aumento das rendas de títulos de renda fixa (R$14,7 milhões). 30 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

17 Gráfico 19: Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - R$ Milhões Gráfico 21: Resultado das Aplicações Compulsórias - R$ Milhões Resultado de Operações de Câmbio O resultado de operações de câmbio totalizou R$10,3 milhões no 1T14, 1,4% ou R$141,0 mil acima do montante contabilizado no 1T13. Em relação ao trimestre anterior, o resultado de operações de câmbio diminuiu 79,8% ou R$40,5 milhões. As operações de câmbio no Banrisul são casadas com funding em moeda estrangeira, logo, a variação das receitas é compensada, proporcionalmente, por movimento semelhante nas despesas com obrigações de empréstimos e repasses em moeda estrangeira. O acréscimo do resultado de câmbio no 1T14 comparado ao 1T13 foi impactado pela variação cambial do período. No último trimestre, o resultado de câmbio foi impactado pela variação cambial e pela redução da carteira de câmbio em R$29,6 milhões. Gráfico 20: Resultado de Operações de Câmbio - R$ Milhões Despesas da Intermediação Financeira As despesas da intermediação financeira somaram R$1.086,1 milhões no 1T14, com aumento de 60,6% ou R$409,9 milhões sobre o fluxo do 1T13. Em relação ao 4T13, as despesas da intermediação financeira apresentaram crescimento de 7,9% ou R$79,3 milhões. A ampliação das despesas da intermediação no 1T14 comparado ao 1T13 decorreu do incremento das despesas de captação no mercado, em R$475,5 milhões, em parte, compensado pela redução das despesas com empréstimos, cessões e repasses em 52,3% ou R$65,6 milhões. A ampliação dos saldos dos depósitos a prazo e de poupança justificam, em parte, o crescimento das despesas de captação de recursos. Já a variação das despesas com empréstimos, cessões e repasses foi impactada, especialmente, pela queda do saldo dos Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, em função do saque efetivado pelo Estado em abril/13, o que influenciou, também, a trajetória ascendente das despesas de operações compromissadas. O aumento das despesas da intermediação no 1T14 comparado ao 4T13 decorreu da evolução das despesas com captação no mercado, em 11,9% ou R$88,5 milhões, influenciado pelo aumento do saldo de recursos captados e pela elevação da taxa básica de juros, e das despesas com provisões para crédito, em 35,0% ou R$50,9 milhões, movimento, parcialmente, compensado pela redução de despesas com empréstimos, cessões e repasses, em 50,2% ou R$60,2 milhões, afetada pela variação cambial do último trimestre. Gráfico 22: Despesas da Intermediação Financeira - R$ Milhões Resultado das Aplicações Compulsórias O resultado das aplicações compulsórias alcançou, no 1T14, R$142,4 milhões, R$77,4 milhões acima do valor contabilizado no 1T13 e 49,8% ou R$47,3 milhões superior ao 4T13. A ampliação do resultado das aplicações compulsórias no 1T14 em relação ao 1T13 decorreu, especialmente, do incremento das rendas vinculadas aos depósitos a prazo, em R$34,0 milhões, e às rendas vinculadas ao compulsório adicional, em R$32,3 milhões, influenciados pela elevação do montante de créditos vinculados aos depósitos compulsórios de recursos a prazo e exigibilidade adicional em R$2.769,1 milhões. Na comparação entre o 1T14 e o 4T13, o resultado das aplicações compulsórias registrou crescimento, influenciado, especialmente, pelo incremento nas rendas vinculadas ao compulsório sobre recursos a prazo (R$23,9 milhões) e ao compulsório adicional (R$21,7 milhões), impactado pela elevação da Taxa Selic efetiva em 0,08 pp. e pela ampliação dos créditos vinculados aos depósitos compulsórios. 32 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

18 Despesas de Captação no Mercado As despesas de captação no mercado somaram R$830,0 milhões no 1T14, R$475,5 milhões acima do montante do 1T13. Em relação ao 4T13, as despesas de captação no mercado apresentaram crescimento de 11,9% ou R$88,5 milhões. No 1T14, o maior fluxo de despesas de captação, proveio da elevação das despesas de depósitos a prazo, poupança e interfinanceiros, em 60,6% ou R$204,5 milhões, do aumento das despesas de operações compromissadas, R$110,9 milhões, da ampliação do custo, variação cambial e marcação a mercado da dívida subordinada em R$99,2 milhões, e do crescimento das despesas de letras financeiras e de crédito imobiliário, em R$59,4 milhões. A ampliação do saldo desses recursos e a trajetória da Taxa Selic efetiva influenciaram na variação dessas despesas. A variação das despesas de captação no 1T14 em relação ao 4T13 é explicada, principalmente, pela ampliação das despesas de depósito a prazo, poupança e interfinanceiro, em 7,5% ou R$37,9 milhões, motivada pelo incremento do saldo desses recursos em R$734,7 milhões, pela variação cambial e marcação a mercado da dívida subordinada em R$23,0 milhões, e pela elevação das despesas de operações compromissadas em 17,7% ou R$21,8 milhões, face ao aumento do saldo de captação no mercado aberto em R$3.046,0 milhões. Gráfico 24: Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses - R$ Milhões Gráfico 23: Despesas de Captação no Mercado - R$ Milhões Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses As despesas de empréstimos, cessões e repasses totalizaram R$59,7 milhões no 1T14, 52,3% ou R$65,6 milhões abaixo do montante acumulado no 1T13. Em relação ao 4T13, as despesas de empréstimos, cessões e repasses apresentaram redução de 50,2% ou R$60,2 milhões. No 1T14, o menor fluxo de despesas de empréstimos, cessões e repasses em relação ao registrado no 1T13 proveio, principalmente, da retração de 66,2% ou R$64,1 milhões nas despesas do fundo de reserva de depósitos judiciais - FRDJ, motivada pelo saque efetuado pelo Estado em abril de A diminuição do volume de despesas de empréstimos, cessões e repasses, entre os períodos 1T14 e 4T13, foi influenciada, principalmente, pela redução das despesas com repasse em moeda estrangeira, em R$53,7 milhões, afetadas pela valorização cambial de 3,40% no 1T14 frente à desvalorização cambial de 5,05% no 4T13. Custo de Captação O custo de captação foi apurado com base nos saldos médios dos recursos captados, calculados a partir dos saldos finais dos meses que compõem os períodos analisados, vinculados aos correspondentes valores das despesas efetivas de captação, ajustados pelo resultado de instrumentos financeiros derivativos, gerando as taxas médias. Entre os passivos, foram agrupados como produtos de captação os depósitos, a captação no mercado aberto, os recursos de aceites e emissão de títulos e as dívidas subordinadas líquidas do resultado gerado pela marcação a mercado do swap, associados, diretamente, às respectivas despesas para o cálculo do custo médio. O preço médio da captação alcançou 1,97% no 1T14, acima da taxa de 1,41% do 1T13 e maior que 1,94%, do 4T13, em linha com as oscilações da Taxa Selic efetiva, que referencia boa parte da captação, e influenciada pela variação no custo da dívida subordinada e pela marcação a mercado. O indicador de custo médio em relação à Taxa Selic alcançou 81,10% no 1T14, redução de 3,92 pp. na comparação com o índice do 1T13, 85,02%, e redução de 1,99 pp. frente ao indicador obtido no 4T13, 83,09%. O custo médio dos depósitos a prazo, que representam 48,8% do saldo médio do conjunto de rubricas demonstradas na tabela 15, alcançou 2,05% no 1T14, com evolução de 0,61 pp. em relação ao 1T13, e crescimento de 0,09 pp. na comparação com o 4T13. A proporcionalidade dos custos dos depósitos a prazo em relação à Taxa Selic atingiu 84,56% no 1T14, queda frente ao registrado no 1T13, 87,34%, e aumento na comparação com o custo do 4T13, 83,81%. Nas operações compromissadas, o custo médio alcançou 2,24%, crescimento frente ao custo do 1T13, 1,89%, e redução frente ao valor do 4T13, 2,60%. O custo médio da dívida subordinada alcançou 3,05% no 1T14, acima dos 2,63% registrados no 1T13, e abaixo dos 3,21% registrados no 4T13, influenciado pelos encargos financeiros, variação cambial e marcação a mercado dos contratos, ajustado pela marcação a mercado verificada nos instrumentos derivativos associados. 34 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

19 Tabela 15: Custo de Captação R$ Milhões e % Margem Financeira Saldo Médio 1T14 4T13 1T13 Despesa Acum. Custo Médio Saldo Médio Despesa Acum. Custo Médio Saldo Médio Despesa Acum. Depósitos à Vista 2.795, , ,0 - Depósitos de Poupança 7.159,0 (116,6) 1,63% 6.858,6 (109,7) 1,60% 5.992,0 (79,8) 1,33% Depósitos a Prazo ,0 (417,4) 2,05% ,2 (387,5) 1,96% ,0 (254,9) 1,44% Depósitos Interfinanceiros 377,9 (8,1) 2,14% 338,4 (7,0) 2,07% 436,4 (2,9) 0,66% Despesas de Contribuição FGC - (11,6) - - (11,3) - - (10,0) - Operações Compromissadas 6.502,1 (145,4) 2,24% 4.746,1 (123,5) 2,60% 1.826,1 (34,5) 1,89% Obrigação Depósito Especial de Fundos e Programas 3,7 (0,0) 0,09% 3,4 (0,0) 0,05% 2,6 (0,0) 0,01% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.676,2 (64,6) 2,41% 2.475,0 (59,1) 2,39% 344,7 (5,2) 1,52% Dívida Subordinada (*) 1.884,5 (57,4) 3,05% 1.851,1 (59,4) 3,21% 1.674,3 (44,1) 2,63% Saldo Médio Total / Despesa Total ,9 (821,1) 1,97% ,8 (757,5) 1,94% ,2 (431,4) 1,41% Selic 2,42% 2,34% 1,65% Custo Médio / Selic 81,10% 83,09% 85,02% Custo Depósito a Prazo / Selic 84,56% 83,81% 87,34% * Ajustada pelos ganhos e perdas de instrumentos de hedge (swap). Custo Médio A margem financeira totalizou R$869,2 milhões no 1T14, fluxo inferior ao registrado no 1T13 em 4,3% ou R$38,8 milhões e 4,1% ou R$37,2 milhões abaixo do valor registrado no 4T13. No 1T14 frente ao 1T13, a margem financeira foi afetada pela ampliação das despesas de captação no mercado, em 134,1% ou R$475,5 milhões, fluxo superior ao das receitas de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros e tesouraria, que apresentaram crescimento de 22,4% ou R$293,6 milhões. A redução das despesas de operações de empréstimos, cessões e repasses, em 52,3% ou R$65,6 milhões, e a ampliação do resultado de aplicações compulsórias, em 118,9% ou R$77,4 milhões, favoreceram a margem financeira do período. Na comparação com o 4T13, a redução da margem financeira no 1T14 está associada ao crescimento das despesas com juros, em 3,3% ou R$28,4 milhões, e à redução das receitas de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros, tesouraria e resultado de câmbio, em 3,4% ou R$56,1 milhões, fluxo em parte compensado pela ampliação do resultado de aplicações compulsórias, em 49,8% ou R$47,3 milhões. Despesas de Provisões para Operações de Crédito Gráfico 26: Margem Financeira - R$ Milhões As despesas de provisão para operações de crédito somaram R$196,4 milhões no 1T14, apresentando estabilidade em relação ao montante contabilizado no 1T13 e 35,0% ou R$50,9 milhões acima do valor do 4T13. A relativa estabilidade das despesas de provisão para operações de crédito, nos doze meses, decorreu da implantação do novo sistema de rating cliente, com reflexos em melhorias no compliance. No último trimestre, a trajetória das despesas de provisão para operações de crédito reflete a ampliação da carteira de crédito e dos créditos em atraso do Banco. Gráfico 25: Despesas de Provisões para Operações de Crédito - R$ Milhões Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$268,5 milhões no 1T14, 26,8% ou R$56,8 milhões acima do montante acumulado no 1T13 e 2,2% ou R$6,2 milhões abaixo do valor do 4T13. No acumulado dos doze meses, a trajetória das receitas de prestação de serviços e tarifas foi influenciada, especialmente, pelo crescimento das receitas oriundas de vouchers e rede de adquirência, em R$26,7 milhões, de seguros, previdência e capitalização, em R$13,8 milhões, e de tarifas bancárias de conta corrente em R$8,6 milhões. Em relação ao 4T13, a redução nas rendas de prestação de serviços e tarifas bancárias no 1T14 decorreu, principalmente, da redução das receitas provenientes de vouchers e rede de adquirência, em R$2,0 milhões, de seguros, previdência e capitalização, em R$1,9 milhão, e das rendas com administração de fundos em R$1,6 milhão. 36 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

20 Gráfico 27: Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias - R$ Milhões Despesas Administrativas As despesas administrativas somaram R$700,0 milhões no 1T14. As despesas administrativas recorrentes alcançaram R$632,7 milhões, valor 18,2% ou R$97,3 milhões acima do apurado no 1T13 e 2,8% ou R$18,4 milhões abaixo do apurado no 4T13. As despesas de pessoal totalizaram R$407,8 milhões no 1T14. As despesas de pessoal ajustadas pelo Plano de Aposentadoria Incentivada, no valor de R$67,3 milhões, somaram R$340,5 milhões, com elevação de 15,1% ou R$44,6 milhões, sobre o valor registrado no 1T13, impactada pelo dissídio coletivo da categoria e pelo aumento do quadro de empregados em 399 colaboradores. As outras despesas administrativas registraram elevação de 22,0% ou R$52,8 milhões no período, impactadas, especialmente, (i) pelo aumento das despesas com serviços de terceiros, em R$46,0 milhões, influenciado pelas despesas dos serviços com a originação de crédito consignado; (ii) pelo incremento das despesas de processamento de dados e telecomunicações, em R$6,4 milhões, decorrentes da atualização monetária dos contratos correntes e da renovação de contratos de locação e de manutenção de equipamentos; (iii) e, pela elevação das despesas com aluguéis e condomínios, em R$3,9 milhões, justificada pela expansão da Rede e da realocação de agências ocorrida no período; (iv) movimento, em parte, compensado, pela redução das despesas com serviços do sistema financeiro, em R$4,1 milhões. Em relação ao 4T13, as despesas de pessoal ajustadas, no 1T14, apresentaram decréscimo de 6,5% ou R$23,6 milhões, influenciado, pelo efeito férias concentradas no início do ano. As outras despesas administrativas registraram acréscimo de 1,8% ou R$5,2 milhões, influenciadas, principalmente, (i) pela elevação das despesas com processamento de dados e telecomunicações, em R$11,8 milhões, e (ii) pelo crescimento das despesas com vigilância, segurança e transporte de valores em R$5,3 milhões; (iii) movimento compensado, em parte, pela redução das despesas de propaganda, promoções e publicidade, em R$10,6 milhões. Gráfico 28: Despesas Administrativas - R$ Milhões Outras Receitas Operacionais As outras receitas operacionais somaram R$60,1 milhões no acumulado do 1T14, 8,3% ou R$5,5 milhões abaixo do montante registrado no trimestre do ano anterior. Em relação ao 4T13, as outras receitas operacionais apresentaram redução de 3,6% ou R$2,2 milhões. A redução de receitas contabilizadas no 1T14 em relação ao 1T13 proveio, principalmente, do decréscimo das receitas com reversão de provisões constituídas para pagamento de despesas administrativas, em R$22,2 milhões, compensado, parcialmente, pelo crescimento das receitas de adquirência (R$6,2 milhões), das receitas com fundos de reserva de depósito judicial (R$4,5 milhões), e das receitas com cartões (R$3,9 milhões). No último trimestre, as outras receitas operacionais apresentaram diminuição influenciada pela sazonal retração das receitas com comissão e taxa de administração s/colocação de seguros, de adquirência, e com recuperação de encargos e despesas. Outras Despesas Operacionais Gráfico 29: Outras Receitas Operacionais - R$ Milhões As outras despesas operacionais totalizaram R$120,8 milhões no 1T14. As outras despesas operacionais ajustadas pelas despesas referentes ao incentivo à migração para os novos planos de previdência complementar alcançaram R$90,1 milhões, 29,7% ou R$20,6 milhões acima do valor registrado no mesmo trimestre de Em relação ao 4T13, as outras despesas operacionais ajustadas apresentaram crescimento de 4,9% ou R$4,2 milhões. O acréscimo de outras despesas operacionais no 1T14 em relação ao 1T13 decorreu, especialmente, do aumento das outras provisões, em R$12,1 milhões, e da ampliação das despesas com provisões para ações cíveis, em R$8,9 milhões. Em relação ao 4T13, o crescimento de outras despesas operacionais refere-se, principalmente, ao incremento das outras provisões, em R$12,1 milhões, parcialmente, compensada pela redução das despesas com provisões trabalhistas em R$6,2 milhões. Gráfico 30: Outras Despesas Operacionais - R$ Milhões 38 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março

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