COMUNICAÇÕES ORAIS (1-9)

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1 COMUNICAÇÕES ORAIS (1-9)

2 1. INFLIXIMAB NA COLITE ULCEROSA: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO Duque G., Portela F., Lopes S., Freire P., Ferreira M., Andrade P., Leitão M.C. Serviço de Gastrenterologia - Hospitais da Universidade de Coimbra Introdução: A Colite Ulcerosa (CU) é uma doença inflamatória crónica cujo objectivo terapêutico actual é a indução e manutenção da remissão clínica. Objectivos: Avaliar a eficácia, segurança e qualidade de vida proporcionada pela terapêutica com Infliximab (IFX). Material e Métodos: Estudo retrospectivo de doentes com CU sob terapêutica com IFX desde 1999 a Resultados: Identificados 22 doentes (12 do sexo masculino) cuja média de idades foi 34,5 anos (20-50), com pancolite em 13 e colite esquerda em 9. O episódio inaugural foi classificado como grave em 9 doentes e moderado em 13 (Truelove e Witts). Medicação prévia: Aminossalicilatos (22), Corticoides (22), Azatioprina (17), Ciclosporina (3), 6 Mercaptopurina (2), Metotrexato (1), Micofenolato mofetil (1). O tempo mediado entre o diagnóstico de CU e a instituição de IFX foi de 30 meses (7-99). O esquema de indução utilizado foi de 5mg/Kg às semanas, seguido da manutenção a cada 8 semanas (2 casos efectuaram on demand ). Aos 3 meses, 14 (63%) apresentaram resposta (completa em 11 e parcial em 3). Dos respondedores, 6 (46%) estão em monoterapia e os restantes em terapêutica combinada: Aminosalicilatos (3), AZA (3) e Corticosteroides (1). A terapêutica cirúrgica foi instituída em 18% (4/22 doentes): não respondedor primário-1; não respondedores secundários-3. A longo prazo, 10 doentes mantêm IFX (suspensão por perda de resposta-3 e por reacção adversa-1). Foram documentados 3 efeitos adversos: estomatite herpética, linfoma intestinal e reacção urticariforme. O seguimento médio após IFX foi de 18 meses (4 117). A qualidade de vida dos doentes não respondedores a aguardar cirurgia foi significativamente inferior (IBDQ médio 101,3) ao grupo dos respondedores (IBDQ médio 177,5) e dos não respondedores já operados (IBDQ médio 176). Conclusão: A nossa série confirmou o IFX como opção terapêutica eficaz e segura nos doentes com CU moderada a grave resistente a outras terapêuticas.

3 2. MUTAÇÕES DO GENE CARD15 E DOENÇA DE CROHN COM FÍSTULAS PERIANAIS: CORRELAÇÃO E VALOR PREDITIVO DA RESPOSTA AOS ANTIBIÓTICOS Freire P., Portela F., Ferrão J., Donato M.M., Sousa H.T., Ferreira M., Andrade P., Leitão M.C. Serviço de Gastrenterologia Hospitais da Universidade de Coimbra; Centro de Gastrenterologia Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Resumo:Introdução: O CARD15 é um gene envolvido na codificação da imunidade intestinal cuja mutação determina alteração da resposta às bactérias luminais e aumento da susceptibilidade para doença de Crohn (DC). Não obstante, a sua relação com as fístulas perianais (FP) não se encontra completamente esclarecida. Objectivo: Verificar se as mutações do gene CARD15 determinam aumento da incidência de FP e se, nos doentes com FP, têm valor preditivo da resposta aos antibióticos (ciprofloxacina e/ou metronidazol). Material e métodos: Pesquisaram-se as 3 principais mutações do gene CARD15 em 203 doentes consecutivos com DC e registou-se a existência ou não de história de FP. Os doentes com história de FP dividiram-se em 2 grupos (GI com mutação; GII sem mutação) e avaliou-se a respectiva resposta à antibioterapia. A existência de resposta foi definida como a ausência de drenagem pela(s) fístula(s), mesmo após compressão, durante pelo menos 4 semanas. Resultados: Dos 203 doentes 62 (30,5%) tinham pelo menos uma mutação CARD15 e 55 (27,1%) apresentavam história de FP. Identificou-se história de FP em 13 (21,7%) dos doentes com mutação e em 42 (29,4%) dos doentes sem mutação (p=0,865). Distribuição por grupos: GI=13 doentes; GII=42 doentes. A média de idades de aparecimento da primeira FP foi semelhante nos dois grupos (GI 28,7±9,8 anos vs GII 29,7±10,1 anos, p=0,758). O mesmo se verificou relativamente à média de anos que mediaram entre o início da doença e o diagnóstico da primeira FP (GI 4,6±5,1 anos vs GII 5,0±5,9 anos, p=0,816). A resposta das FP à antibioterapia foi significativamente superior nos doentes do GII (GI 8,3% vs GII 39,5%, p=0,042). Conclusões: Na DC as mutações CARD15 não se associam a maior incidência de FP nem a maior precocidade da sua eclosão. Não obstante, na nossa série, os doentes com FP e com mutação CARD15 apresentaram pior resposta à antibioterapia com ciprofloxacina e/ou metronidazol.

4 3. IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA AVALIAÇÃO MACROSCÓPICA DO GRAU DE EXCISÃO DO MESO-RECTO Leite JS, Martins SC, Oliveira JS, Carvalho C, Martins MA, Portela I, Veiga MA, Tralhão J, Xavier da Cunha M, Castro-Sousa F. Serviço de Cirurgia III e Serviço de Anatomia Patológica, Hospitais da Universidade de Coimbra Objectivo: avaliar o valor prognóstico da avaliação macroscópica do grau de excisão do meso-recto numa série com protocolo de terapêutica neoadjuvante. Métodos: Desde 1999 até 2006 foi avaliada, prospectivamente, a qualidade da excisão macroscópica do meso-recto e a margem de ressecção lateral numa série consecutiva de 127 carcinomas do recto, com excisão considerada curativa pelo cirurgião (R0+R1). Foi efectuada radioquimioterapia pré-operatória em 56 pacientes com neoplasias localmente avançadas (T3,T4,N+). Procedeu-se à análise de diversas variáveis relativamente ao risco de recidiva local e à sobrevivência livre de doença pelo teste de Kaplan-Meier, bem como ao estudo multifactorial pelo método de Cox. Resultados: O meso-recto foi considerado incompleto em 35 (27%) pacientes. No grupo com meso-recto completo o risco cumulativo de recidiva local aos 5 anos foi de 10%, subindo esse risco para 25% no grupo com meso-recto incompleto (P<0,01). A sobrevivência livre de doença aos 5 anos foi de 65% no grupo com score de meso-recto completo, tendo diminuído para 47% no grupo com meso-recto incompleto (P<0.05). Na análise multifactorial relativa ao risco de recidiva local foram seleccionadas com valor independente as variáveis T, invasão da margem lateral e grau de excisão do meso-recto; relativamente à sobrevivência sem doença tiveram valor estatístico significativo as variáveis T, N e o grau de excisão macroscópica do meso-resto. Conclusão: Nesta série com protocolo de radioterapia pré-operatória, a qualidade da excisão macroscópica do mesorecto teve valor prognóstico independente da classificação TNM, confirmando-se que os resultados do tratamento do cancro do recto dependem da qualidade da exérese cirúrgica.

5 4. RESULTADOS DA ESTIMULAÇÃO NERVOSA SAGRADA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA FECAL Leite JS, Martins MAA, Portela I, Oliveira JS, Manso A, Monteiro A, Castro-Sousa F. Serviço de Cirurgia III - Hospitais da Universidade de Coimbra Objectivo: Avaliar os resultados do tratamento da incontinência fecal através da estimulação nervosa sagrada (ENS). Métodos: Desde 2002 até 2007 foram analisados 15 doentes (11 mulheres), com a idade média de 58 anos (limites a), que apresentavam incontinência fecal (11 idiopáticas, 2 trauma obstétrico, uma lesão cirúrgica e uma lesão medular parcial), sendo tratados com ENS. Nos primeiros 4 casos utilizou-se no teste de estimulação nervosa o eléctrodo monopolar temporário; nos seguintes utilizou-se o eléctrodo permanente quadripolar tined. Avaliou-se o número de episódios de incontinência por semana e o score de incontinência de Wexner, antes e após a estimulação nervosa, com um follow-up médio de 33 meses (limites 6-60 m). Considerou-se existir falência do tratamento se o paciente tivesse menos de 50% na redução do número de episódios de incontinência semanais. Utilizou-se o teste de Wilcoxon na comparação estatística. Resultados: Nesta série não ocorreram complicações no teste de estimulação nem no implante definitivo do pacemaker. Comparando os resultados do número de episódios de incontinência/semana e o score de Wexner, antes e depois da ENS, verificaram-se melhorias significativas, passando esses valores, respectivamente, de 5,3 (2-8) para 1,2 (0-5), P<0.01 e de 14,2 (12-17) para 5,8 (2-16), P<0.01. Houve falência clínica da ENS nos 3 primeiros casos operados (20%) que foram resolvidos através de graciloplastia dinâmica, utilizando o mesmo pacemaker. Conclusão: A taxa de falência da ENS (20%) é semelhante à de outras séries, podendo relacionar-se com a curva de aprendizagem, bem como com a utilização do eléctrodo monopolar.

6 5. ADALIMUMAB NA DOENÇA DE CROHN EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO Lopes S., Portela F., Freire P., Sousa H. T., Duarte P., Ferreira M., Andrade P., Leitão M. C. Serviço de Gastrenterologia - Hospitais da Universidade de Coimbra Resumo:O Adalimumab é um anticorpo anti-tnf que demonstrou eficácia na indução e manutenção da remissão clínica em pacientes com doença de Crohn (DC) moderada a severa. Objectivo: Avaliar a eficácia e a segurança da terapêutica com Adalimumab. Material e Métodos: Estudo retrospectivo dos doentes submetidos a terapêutica com Adalimumab. A remissão clínica foi definida por um valor de Índice de Harvey- Bradshaw (IHB) inferior a 4 ou pelo encerramento de fístula durante pelo menos duas visitas consecutivas. Resultados: Identificaram-se 14 doentes (8 mulheres), com idade de 28,4±8,4 anos (18-49), com um tempo de seguimento de 54±56 semanas (8-184). A doença subjacente era moderada a severa (IHB: 9±4), com duração de 8,6±5,5 anos (2-23). A localização era ileal (5), ileocólica (5) e cólica (4). O fenótipo predominante era o penetrante (50%), e o modificador perianal verificou-se em 2/3 dos casos. Medicação prévia: Corticosteróides (14), Azatioprina (14) e Metotrexato (6). Dez doentes tinham sido previamente medicados com Infliximab (não respondedor primário-1, não respondedor secundário por desenvolvimento de reacção alérgica grave-3 ou por perda de resposta-7). A dose de Adalimumab utilizada foi de 40 mg de 2-2 semanas, com 9 doentes a efectuarem um esquema de indução de 160/80/40 mg às semanas e os restantes 80/40 mg às 0-2 semanas. A remissão obtida foi de 50% (7/14 doentes) aos 2 meses, de 45% (5/11 doentes) aos 6 meses e de 60% (6/10 doentes) aos 12 meses. A dose foi escalada para administração semanal em 3 doentes, com remissão num caso. Em 3 doentes a medicação foi descontinuada por não resposta. Em 4 doentes verificaram-se efeitos adversos ligeiros: conjuntivite (1), reacção local e irritação laríngea (2), rash, hematoma local e abcesso inguinal (1). Medicação concomitante: Azatioprina (2), Metotrexato (1) e Budesonido (3). Conclusões: Na nossa série, o Adalimumab revelou-se uma alternativa eficaz e segura no tratamento da DC moderada a grave.

7 6. ECOGRAFIA ENDO-ANAL NA ABORDAGEM DO DOENTE COM INCONTINÊNCIA ANAL Marcos Pinto R, Castro Poças F, Cardoso C, Lago P, Mascarenhas Saraiva M, Moreira T, Pimentel R, Pereira G, Areias J Sector de Ultra-Sons. Serviço de Gastrenterologia. Hospital Geral Santo António. Porto Objectivos: Analisar os resultados obtidos na Ecografia Endo-Anal (EEA) em doentes com incontinência anal e determinar a sua relação com a clínica, manometria anal, terapêutica efectuada e resposta obtida. Material e Métodos: Foram analisadas 126 EEA efectuadas para o estudo de incontinência anal entre 2004 e Do total dos exames, retrospectivamente, correlacionaram-se os achados ecográficos com valores manométricos (pressão anal de repouso e pressão de contracção voluntária) e a resposta à terapêutica (médica - farmacológica e biofeedback; cirúrgica) em 71 dos 162 doentes. Resultados: Do total de exames, 78,4% (127) foram efectuados em indivíduos do sexo feminino. Foi evidenciada laceração esfincteriana em 37% (60) doentes. 17% (27) doentes apresentaram alterações ecoendoscópicas compatíveis com miopatia esfincteriana. Não foram encontradas lesões esfincterianas em 74 (45%) dos doentes. Não foi encontrada correlação significativa entre as pressões anais (repouso e contracção voluntária) e a presença de lesões esfincterianas na EEA. 68,9% (20) dos doentes com resposta clínica ao biofeedback apresentavam integridade esfincteriana (p<0,03), tendo sido encontrada uma tendência para os doentes com pressão de contracção voluntária diminuída responderem positivamente a esta modalidade terapêutica (p<0,148). Apenas 33% (9) dos doentes com laceração esfincteriana responderam ao tratamento não cirúrgico (p<0,001), enquanto 81,6% (31) dos doentes sem laceração esfincteriana responderam a tratamento não cirúrgico (p<0,001). Conclusões: Os achados ecográficos e o facto de haver ou não laceração esfincteriana (definida ecograficamente) correlacionam-se fortemente com a resposta ao tratamento cirúrgico e ao biofeedback. Não encontramos uma boa relação entre os achados ecográficos e a manometria ano-rectal, sendo que esta poderá definir os doentes que melhor irão responder ao biofeedback.

8 7. AS VIRTUALIDADES CURATIVAS DA POLIPECTOMIA ENDOSCÓPICA NOS PÓLIPOS MALIGNOS COLO-RECTAIS Monsanto P, Duarte P, Lérias C, Amaro P, Pina Cabral JE, Sofia C, Gouveia H, Leitão MC Serviço de Gastrenterologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra Objectivo: Avaliar a eficácia da polipectomia endoscópica na terapêutica de pólipos malignos colo-rectais. Material e métodos: Análise retrospectiva de 37 doentes com pólipos malignos colorectais (n=38) removidos endoscopicamente num período de cinco anos (Jan.03- Dez.07). Os pólipos com ressecção endoscópica incompleta, invasão vascular/linfática, adenocarcinoma mal diferenciado, infiltração < 2mm da margem, ou margem indefinida (ressecção fragmentada) foram classificados como de alto-risco. Recorrência, tumor residual na peça cirúrgica ou metastização ganglionar foram consideradas ocorrências adversas. Resultados: Idade média de 70,2 anos (43-92). Maior incidência do sexo masculino (29=78%). Do total de 38 pólipos, 3(8%) estavam localizados no descendente, 22(58%) no sigmóide, 11(29%) no recto e 2(5%) na transição recto-sigmóide. Dimensão média de 24,05mm (4-80), sendo 17(44.7%) de tipo pediculado, 20(52,6%) sésseis e um (2,6%) de morfologia não conhecida. De onze pólipos classificados com critérios histológicos de baixo-risco, dois foram submetidos a cirurgia e em nenhum foi encontrada lesão residual/metástases ganglionares. Nos doentes apenas submetidos a polipectomia (n=9) não ocorreram manifestações de carcinoma invasivo após 35,6 meses (12-60) de seguimento. Dos 27 pólipos de alto-risco, 15(55%) realizaram cirurgia. Duas peças cirúrgicas revelaram lesão residual e outras duas metástases ganglionares. Em 73% dos doentes submetidos a cirurgia (11/15) não foi detectada lesão tumoral residual. Dos 12 doentes não submetidos a cirurgia, um teve recidiva local e dois faleceram aos 12 e 24 meses por causas não atribuíveis à patologia colo-rectal. Nos restantes (n=9) não ocorreram manifestações de carcinoma invasivo durante o período de seguimento. A positividade da margem de ressecção foi preditiva da presença de ocorrências adversas, alcançando significado estatístico (p=0.03). Conclusões: Os pólipos malignos com critérios histológicos de baixo risco podem ser adequadamente tratados apenas com polipectomia. Nos pólipos malignos de alto risco, o risco de lesão residual local ou ganglionar deve ser ponderado em relação ao risco da cirurgia.

9 8. MUCOSECTOMIA ENDOSCÓPICA NO TRATAMENTO DE NEOPLASIAS SUPERFICIAIS DO CÓLON E RECTO Ramos R, Amaro P, Gradiz R, Monsanto P, Ferreira M, Areia M, Pina Cabral JE, Portela F, Lérias C, Gouveia H, Leitão MC. Serviço de Gastrenterologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra A mucosectomia endoscópica (EMR) é uma terapêutica de ressecção de neoplasias superficiais (NS) não pediculadas do tracto digestivo. Constitui uma opção de tratamento para lesões que, não raras vezes, exigiriam uma abordagem cirúrgica. Objectivo: Avaliação da pertinência, eficácia e segurança da EMR no tratamento de NS do cólon e recto. Material e métodos: Estudo retrospectivo de série consecutiva (de Jan06 a Ago08) de doentes (dts) com NS colo-rectais com dimensões 20 mm, submetidos a EMR com ansa diatérmica e injecção submucosa prévia. Resultados: Foram avaliados 82 dts (57 homens) com idade mediana de 70 (38-95) anos. Localização da lesão: recto - 41 (50%) doentes; sigmóide/descendente - 17 (20,7%); transverso - 3 (3,7%); ascendente/cego - 21 (25,6%). Dimensão média: 37,7 (20-100) mm. Tipo morfológico: Is - 50 casos; IIa 12; Is+IIa 15; IIa+IIb 2; outras morfologias - 3. Ressecção em bloco: 14 (16,9%) lesões com 37,8 (20-40) mm. Ressecção fragmentada: 68 (81,9%) com 37,6 (20-100) mm. Técnicas adicionais: cap em 14 (17%); árgon-plasma em 22 dts (26,8%). Ressecção endoscópica completa em 90% (n=74), sendo necessária mais do que uma sessão em 12 dts. Complicações: 7 dts (8,5%); precoces em 4 dts e tardias em 3 dts, com cirurgia em 2 casos de perfuração e num caso de hemorragia persistente não controlada que faleceu no pós-operatório. Tratamento cirúrgico: 13 casos (15,9%), por ressecção incompleta (5 dts), invasão da margem profunda (4 dts), ressecção completa não curativa (1 dt) e complicações (3 dts). Diagnóstico: neoplasias intra-epiteliais (NIE) de baixo grau 48; NIE de alto grau 19; carcinoma intramucoso 2; carcinoma submucoso 8; outros/não recuperados 5. Seguimento: duração média de 18 meses (6-34); recorrência em 3 dts resolvida por tratamento endoscópico. Conclusões: A EMR permitiu o tratamento endoscópico de 84% das NS nesta série. Embora não isenta de complicações e carecendo de validação mediante seguimento mais alargado, constitui opção de 1ª linha no tratamento das NS do cólon e recto.

10 9. FÍSTULAS PERI-ANAIS E PLUG DE COLAGÉNIO (SURGISIS ) ESTUDO RETROSPECTIVO António José Reis, Américo Dias Pereira, Gil Gonçalves Serviço Cirurgia Geral - Hospital São Sebastião É conhecida a dificuldade do tratamento eficaz da fistula perianal, com elevadas taxas de recidiva inerentes. Recentemente foi apresentada uma nova e prometedora técnica para o tratamento desta patologia: o plug de colagénio - Surgisis. Neste estudo apresentam-se os resultados preliminares do tratamento com esta técnica em 12 doentes. Destes doentes, 1 era do sexo feminino e 11 do sexo masculino. A idade média foi 56,3 anos (56-70). Todos os pacientes eram ASA II. Em média cada doente tinha 15 meses ( 4-47) de evolução de doença, com 1,6 cirurgias (0-3) proctológicas prévias. A técnica cirúrgica foi a obturação do trajecto fistuloso com um plug de colagénio segundo a metodologia divulgada pela casa produtora desse produto. Foram excluídas fistulas superficiais ou inter-esfinctéricas baixas e ainda aquelas que cursavam com grande inflamação. Oito doentes apresentavam fistulas tratadas previamente com colocação de seton. Todas as cirurgias foram realizadas em regime de ambulatório. O número médio de consultas pós operatórias foi de 2,7 ( 1-4). A cura foi conseguida em 75% dos doentes, valor de acordo com a literatura médica actual (60%- 95%). Estes resultados permitem concluir que esta é uma boa e eficaz forma de tratamento da fistula perianal.

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