Área temática: ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DO PENSAMENTO CONTÁBIL AMERICANA NA CONTABILIDADE MUNDIAL

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1 Área temática: ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DO PENSAMENTO CONTÁBIL AMERICANA NA CONTABILIDADE MUNDIAL THE INFLUENCE OF THE THOUGHT SCHOOL AMERICAN, IN THE WORLD ACCOUNTING Clayton dos Santos Lima, Cristian Heidrich e Letícia Christmann 1 Cláudia Dias de Freitas Michelin 2 RESUMO Desde o início da história da humanidade a contabilidade já existia, entretanto somente com o surgimento das escolas do pensamento contábil que a mesma começou a ser tratada como uma ciência social. O objetivo da presente pesquisa é evidenciar a influência da Escola Americana na história da contabilidade mundial, bem como apontar a sua diferença em relação as escolas europeias. Para o atingimento dos objetivos propostos utilizou-se a pesquisa bibliográfica como metodologia. Com base nos estudos realizados, observou-se que a Escola Americana transformou a Contabilidade em fonte de informações para fins gerenciais de fácil interpretação e leitura para os seus usuários, buscando padronização das demonstrações contábeis, melhor aceitação dos princípios contábeis, aprimoramento da técnica de auditoria, criação de associações da classe e pesquisas para o desenvolvimento da ciência. Contudo, as escolas europeias tiveram grande importância para que a escola americana continuasse a desenvolver a ciência da Contabilidade, porém a premissa das escolas europeias focava na teoria, enquanto a escola americana preocupava-se com a prática e a busca pela satisfação dos seus usuários. Palavras-chave: Contabilidade. Escolas Europeias. Escola Americana. ABSTRACT Since the beginning of history of humanity, accounting already existed, however only with the emergence of the schools of accounting thinking what the same started to be treated as a social science. The objective of this research it is evidencing influence of the American School in the history of accounting wordwide, as well as to point out their difference in relation to european schools. For attainment The proposed objectives were used bibliographic research as a methodology. Based on the studies carried out, It was observed that the American School turns Accounting into a source of information formanagement purposes for easy interpretation and reading for your users, seeking standardization of the accounting statements, better acceptance of accounting principles, improvement of auditing techniques, creation of class associations and research for the development of science. However, the European schools, had great importance for what American school continues to develop the science of Accounting, however, the premise of European schools has focused in theory, while the american school was concerned with the practice and pursuit of the satisfaction of yours Users. Key words: Schools of the Accounting Thought. European school. North American school. 1 Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Luterana do Brasil. clayton.lima92@gmail.com cristianildo12@gmail.com leticiaachristmann@gmail.com 2 Professora do curso de Ciências Contábeis e Administração na Universidade Luterana do Brasil. claudiamichelin30@gmail.com 1

2 1 INTRODUÇÃO Segundo COSENZA (2002, p.8) a história da Contabilidade surgiu juntamente com o próprio nascimento da humanidade. Nos primórdios da civilização humana, as primeiras manifestações contábeis já ocorriam quando o homem já controlava e mensurava o seu patrimônio. É praticamente impossível dizer exatamente quando começou a utilizar-se a contabilidade, porém os homens sempre tiveram a necessidade de contar e registrar aquilo que possuíam. Esse fato já foi comprovado através de pesquisas onde foram encontrados registros contábeis, com milhares de anos, em inúmeras partes do mundo. As escolas do pensamento contábil surgiram com o propósito de construir a contabilidade como uma definição científica, ou seja, transformá-la em uma ciência social. Segundo IUDÍCIBUS (2010) com o surgimento das grandes corporações, no início do século XX, juntamente com o desenvolvimento de mercado de capitais, os Estados Unidos constituiu um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis e continuam em um extraordinário ritmo de desenvolvimento nessa área. O objetivo da presente pesquisa é evidenciar a influência da Escola do Pensamento Contábil Americana na história na contabilidade mundial, bem como apontar as diferenças entre essa escola e as Escolas Europeias. A relevância desse assunto se justifica pela necessidade de conhecer as origens da contabilidade, identificando as causas de suas mudanças que as Escolas do Pensamento Contábil trouxeram para os usuários dessa ciência social. Segundo INÁCIO FILHO (1994, p. 39), "para escolha de um tema ou assunto deve-se levar em conta a sua originalidade, importância e viabilidade. E o mesmo poderá surgir em diversas situações." Nesta pesquisa foram levados em consideração, principalmente os fatores da originalidade e importância, pelo fato da história da Contabilidade ser um tema tão necessário, mas ao mesmo tempo pouco estudado. 2 REFERENCIAL TEÓRICO A Contabilidade nasceu da necessidade que as pessoas tinham de controlar o seu patrimônio. Conforme afirma BRUNI (2010, p. 01): A Contabilidade, vista como ciência, possui diversos objetivos, comumente associados ao processo de registro e controle patrimonial ou ao suporte da decisão e gestão empresarial. A sua relação com a administração financeira e orçamentária é imediata e de fundamental importância. (BRUNI, 2010, p. 01) Além de ser uma importante ferramenta que fornece informações aos seus usuários, levando-os ao conhecimento da situação econômico-financeira da empresa, para tomada de decisões presentes e futuras. Para FRANCO (1996, p.12) a contabilidade é um instrumento que equipara e extrai o máximo de informações úteis e detalhadas, concretas e verdadeiras que sejam relevantes servindo de subsídios na tomada de decisão, dentro ou fora da empresa. Os usuários podem ser classificados como internos e externos, ambos possuem interesses distintos, por essa razão as informações geradas pela entidade devem ser amplas e fidedignas, a fim de suprir a avaliação da situação patrimonial e das mutações sofridas pelo patrimônio da empresa. 2

3 2.1 A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE Segundo SÁ (2008, p.21) Para que se compreenda a Contabilidade, pois, como ramo importante do saber humano que é, necessário se faz remontar a suas profundas origens. O homem desde o princípio necessitava mensurar e controlar o que possuía, utilizando métodos primitivos de contagem. Porém, com o aumento significativo do patrimônio, surgiram dificuldades em simplesmente contar ou memorizar os valores, nascendo assim, o registro contábil. Pode-se dizer que, as atividades comerciais surgiram a 4500 a.c., onde civilizações, assírios, caldeus e sumérios, da Mesopotâmia se onde predominava a agricultura e após o surgimento das cidades iniciou-se o desenvolvimento de atividades comerciais. O registro dessas transações era feito em placas de argila, onde nelas eram constatados os resultados obtidos numa colheita, os objetos trocados, os impostos e taxas coletadas pelas seitas religiosas (PALHARES E RODRIGUES, 1990). LIMA (2011, p. 21) defende a contabilidade em quatro etapas da sua evolução, conforme quadro I abaixo: Quadro I: Evolução da Contabilidade Período Contabilidade do Mundo Antigo Contabilidade do Mundo Medieval Contabilidade do Mundo Moderno Contabilidade do Mundo Científico Fonte: LIMA 2011 p. 21. Características Período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Líber Abaci, da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano. Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Seriptures (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494; enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribui para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano. Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra La Contabilità Applicatta Alle Amninistrazioni Private e Pubbliche, da autoria de Francesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. Após um longo período onde a contabilidade foi julgada simplesmente como uma técnica ou como uma arte, esta passou a ser considerada, no início deste século, como uma ciência social. 3

4 2.2 ESCOLAS DO PENSAMENTO CONTÁBIL Não há como afirmar exatamente como a contabilidade nasceu ou quem a criou, no entanto, o seu desenvolvimento foi sendo estimulado através de diversas transformações da humanidade. As escolas de pensamento contábil contribuíram com essas transformações através de suas importantes pesquisas. Segundo RIBEIRO FILHO e LOPES (2009) as escolas do pensamento contábil se constituíram com o propósito de alçar a contabilidade como um objeto de estudo, ainda assim, continua em uma busca constante de crescimento. As escolas surgiram com o objetivo de definir a contabilidade como ciência e, consequentemente também, melhorar e especificar seu objeto de estudo, o patrimônio. São diversas as linhas de raciocínio seguidas por as diversas escolas ESCOLA ITALIANA Segundo IUDÍCIBUS (2010, p.16) "O grau de desenvolvimento das teorias contábeis e de suas práticas está diretamente associado, na maioria das vezes, ao grau de desenvolvimento comercial, social e institucional das sociedades, estados ou nações." Desta forma explica-se porque a Itália, com uma expressiva atividade mercantil torna-se a principal origem das teorias contábeis. Pois é nesta escola que surge o Frei Luca Pacioli publicando a obra Tractatus de computis et scripturis, obra essa muito completa que apresentou muito bem uma iniciação ao pensamento contábil a qual até hoje influência nos métodos contábeis que são adotados. AMORIM (1999, p.23), descreve sobre os defeitos da Escola Europeia: Como vimos, os defeitos da Escola Europeia tiveram, como base, o peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a contabilidade era uma ciência, ao invés de dar vazão pesquisa séria de campo e de grupo. (AMORIM, 1999, p. 23). Contudo, os estudos dessa escola avançaram e chegaram ao modelo para atender as verdadeiras necessidades da sociedade, mas acabaram dando ênfase principalmente á pesquisa teórica produzindo em muitos os casos trabalhos que se tornavam repetitivos por não haver muita busca pelos métodos práticos, ocasionando o seu declínio ESCOLA CONTISTA Segundo SCHMIDT (2006, p.12) a escola contista surgiu no século XV e foi à primeira escola do pensamento contábil. Baseava-se na apuração do saldo das contas, isto é, de quanto se tinha a pagar ou a receber de cada pessoa. De acordo com RIBEIRO FILHO e LOPES (2009, p.24): O auge da escola contista se dá no século XVII, com as teorias desenvolvidas por Jacques Savary em torno das partidas dobradas, que serviram como base para posteriormente ser criada a teoria da cinco contas, por Edmundo Degrange. Essa teoria definia que os negócios de um comerciante deveriam ser controlados a partir de cinco objetos principais, que se interagem continuamente: a) mercadorias; b) dinheiro; c) efeitos a receber; d) efeitos a pagar; e e) lucros e perdas. Acrescenta o autor, que fazer lançamentos de débito ou de crédito em uma dessas contas era o mesmo que debitar ou creditar o próprio comerciante. 4

5 Entre as inovações desta escola destacam-se a criação da conta de capital e a separação da empresa da pessoa do proprietário. A conta de capital surgiu nesta época devido ao surgimento de muitas sociedades, o que tornou necessário definir qual era a dívida da empresa para com cada sócio ESCOLA PERSONALISTA O personalismo, de acordo com FERRARI e MARQUES (2011, p.25) classifica as contas do proprietário, dos administradores, dos consignatários e dos correspondentes. Seriam contas representativas de pessoas, cuja precedência superava a importância dos valores das contas. As contas do proprietário representam o patrimônio líquido, as receitas e as despesas. As contas dos administradores, consignatários e correspondentes referem-se aos bens, direitos e obrigações dos agentes internos e externos à azienda. Porém, as contas eram associadas aos nomes das pessoas, o que tornava complexa a escrituração contábil ESCOLA CONTROLISTA Conforme FILHO;LOPES (2009, p.26), a escola Controlista tem como seu maior representante, Fabio Besta. Com uma abordagem racional e positivista, Besta deu uma visão fundamentalmente econômica ao estudo da contabilidade, voltada para análise da riqueza das entidades, e para compreensão do seu campo de estudo, dividiu as contas em dois grandes grupos: principais e derivados. Contudo, base doutrinária de Besta está voltada para a administração econômica das entidades. Ele enxerga controle em todas as fases do processo de geração de riqueza da entidade, denominando-os de controle antecedente, controle concomitante e controle subsequente, cada um com funções próprias, porém integradas. Essa doutrina perde o seu apogeu após o aparecimento de Gino Zapa, que divulgou a ideia de unidade de gestão, introduzindo o aziendalismo, constituindo-se uma nova escola do pensamento contábil ESCOLA AZIENDALISTA Conforme FILHO;LOPES (2009, p.26) Besta e Cerboni, desenvolveram seus estudos com base no fundamento jurídico e econômico das entidades, ampliaram o campo de pesquisa para os aspectos de gestão das entidades, focando sobre as questões de organização e administração, esses trabalhos foram expostos e tornaram-se precursores da Escola Aziendalista. Já, Gino Zapa, expoente dessa escola, observa que há uma interdependência entre organização, administração e contabilidade, formando o que ele denominou de ciência econômica aziendal, que significa, num olhar, uma abordagem cientifica da administração econômica das aziendas. Os seus estudos sobre o resultado econômico das empresas, a partir dos conceitos e receitas e despesas, que ele denominava de proveitos e custos, muito auxiliaram no desenvolvimento do conhecimento contábil atual. 5

6 2.2.6 ESCOLA PATRIMONIALISTA A escola patrimonialista como o próprio nome já se refere coloca o patrimônio como objeto de estudo da contabilidade, tratado como um conjunto de riquezas que circulam constantemente e que é administrado com o objetivo de obter seu crescimento econômico. Este pensamento também é apresentado na obra de HERMANN JR (1996, p. 49) que diz que "o patrimônio é uma grandeza real, cuja constituição íntima deve ser reconhecida e que se transforma e evolui sob o influxo da atividade humana". A primeira formulação do patrimonialismo se deu com Vicenzo Masi no ano de 1923, onde considerava como objeto de estudo da Contabilidade os fenômenos do patrimônio aziendal, assim dividiu seus estudos em estática patrimonial, dinâmica patrimonial e levantamento. Entretanto, observa-se que o Patrimonialismo só obteve divulgação fora da Itália pois naquela época o ambiente não era favorável devido á muitas ideias preconizadas pelos aziendalistas que formaram uma forte escola ESCOLA LOMBARDA A Escola Lombarda localizada no norte da Itália e com seu principal expoente Francesco Villa, surgiu com a publicação da obra "La Contabilità Applicata alle Amministrazione Private e Publiche" no ano de A escola defendia como principal objetivo das entidades a administração das mesmas, nesse momento a contabilidade passou a se preocupar em como gerir as empresas e não só com a apuração do saldo das contas. Conforme RIBEIRO FILHO e LOPES (2009, p.27) explica que: A base doutrinária da Escola Lobarda estabelecia que as contas fossem abertas a valores e não a relações pessoais, e assumia a escrituração contábil como parte mecânica de registros dos fatos econômicos. RIBEIRO FILHO E LOPES (2009, p.27). Contudo, afirma-se que essa escola contribui com o conhecimento contábil da época, devido a sua aplicabilidade A ESCOLA NORTE-AMERICANA Eis, que surge a escola de contabilidade norte-americana que tem como principal característica seu aspecto prático, que trata dos aspectos gerenciais como contabilidade de custos, controle orçamentário, análise de demonstrações contábeis e outros mecanismos auxiliares na tomada de decisões. Embora também trate de aspectos financeiros da Contabilidade. AMORIM (1999, p.23) afirma que: Enquanto declinavam as escolas européias, florescia a Escola Norte- Americana com suas teorias e práticas Contábeis, favorecida não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. AMORIM, 1999, p. 23. Segundo RIBEIRO FILHO e LOPES (2009, p.27): O modelo contábil americano focou bastante a questão da informação econômica e financeira, abrindo espaço para que os profissionais estudiosos penetrassem suas 6

7 pesquisas nas áreas da Contabilidade Financeira, fundada nas regras de escrituração e também na área da chamada Contabilidade Gerencial. LOPES (2009, p.27) A Escola Americana transformou a Contabilidade em fonte de informações para fins gerenciais de fácil interpretação e leitura, sendo que a padronização das Demonstrações Contábeis teve início nessa escola. IUDÍCIBUS e MARION (1999, p.36) evidenciam as razões pelas quais a escola norte americana progredia e o porquê do seu rápido desenvolvimento: Algumas razões da Ascensão da Escola Norte-americana. 1. Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: a Contabilidade é apresentada como algo (ail para a tomada de decisões, evitando-se endeusar demasiadamente a contabilidade; atender os usuários é o grande objetivo. 2. Enfase a Contabilidade Aplicada: principalmente à Contabilidade Gerencial. Ao contrário dos europeus, não havia uma preocupação com a teoria das contas, ou querer provar que a Contabilidade 6 uma ciência. 3. Bastante Importância a Auditoria: como herança dos ingleses e transparência para investidores das Sociedades Anônimas (e outros usuários) nos relatórios contábeis, a auditoria é muito enfatizada. 4. Universidades em Busca da Qualidade: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em dedicação exclusiva, o aluno em período integral valorizam o ensino nos Estados Unidos.(IUDÍCIBUS e MARION, 1999, p. 36). No final do século XIX e início do século XX demonstra-se o nascimento de diversas associações nos Estados Unidos. De acordo com HENDRIKSEN e BREDA (1999, p. 48), "Em 1887, os profissionais americanos, embora poucos numerosos, tinham-se sentido suficientemente confiantes para formar a Associação Americana de Contadores Públicos (Americam Association of Public Accountants AAPA)." Pode-se também destacar nos Estados Unidos a fundação da American Accouting Association (AAA), associação a qual continuamente esteve estimulando as pesquisas associadas aos princípios contábeis alienando a prática ao objetivo de sua melhor aceitação. Segundo RIBEIRO FILHO e LOPES (2009, p.28): É importante lembrar que os órgãos governamentais americanos também tiveram grande influência no estabelecimento de regras e padrões contábeis, como foi o caso do organismo regulamentador federal Interstate Commerce Commission(ICC) que em 1887 foi investido no poder de estabelecer um sistema contábil uniforme destinado á utilização na fixação das tarifas apropriadas. Nesse contexto, HENDRIKSEN(1999) diz que " abriu-se o caminho para o século de regulamentação contábil nos Estados Unidos". Sendo assim, iniciou-se inúmeras mudanças na forma de se fazer contabilidade, devido as modificações nas regulamentações. Diante disso, os princípios contábeis neste período inicial não eram devidamente regulamentados resultando na não obrigatoriedade de seu uso, porém esta situação não manteve-se por muito tempo, surge então a sua obrigatoriedade de aplicação devido á imensa contribuição que proporcionavam para a padronização da Contabilidade nos países. Pois, os princípios constituem a base doutrinária para todos os seus usuários, independente do país que esteja inserido. Ressalta-se que essa escola utilizou a base teórica para a explicação da prática contábil. Por esse fato, diferia-se das escolas europeias, uma vez que estas utilizavam apenas as teorias para explanarem outras teorias. IUDÍCIBUS (1997, p. 32) diz que acredita que os textos americanos revolucionaram a Contabilidade, sendo que neles predomina-se a preocupação com o usuário e o processo decisório. Com enfoque na geração de informações pertinentes, servindo de base para a tomada de decisão. 7

8 Contudo, SCHMIDT (2000, p. 87) ressalta em sua obra que as grandes questões enfrentadas por esta escola, foram um dos elementos responsáveis por transformá-la em uma das mais importantes do mundo. 3 MÉTODO Para o atingimento dos objetivos propostos realizou-se o método de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório. Segundo GIL (1993, p.48), "a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Ainda, de acordo com GIL (1993, p. 45), "Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses. A pesquisa exploratória se deu através de coleta de dados, por meio de livros e artigos da área de Contabilidade. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Percebe-se que cada escola do pensamento contábil colaborou para que a Contabilidade se tornasse uma ciência social, como é hoje. Porém, a influência que a escola americana promoveu em todo o mundo destaca-se relevantemente. Pois, observa-se que as escolas europeias, embora apresentarem grande importância até o século XVIII, não acompanharam as mudanças que o mundo necessitava, entrando em uma espécie de discrepância. Além disso, as mesmas preocupavam-se muito em manter os padrões já pré-estabelecidos, não permitindo que outras áreas da Contabilidade se desenvolvessem. Compreende-se que, a evolução que a Contabilidade vivenciava no século XIX, após a Revolução Industrial, fez com que as escolas europeias entrassem em declínio, devido ao fato das mesmas não terem acompanhado os avanços tecnológicos da época, entrando em um estado de descompasso com o restante do mundo. O sistema organizacional necessitava de uma mudança urgente, que auxiliasse o provimento de informações contábeis para as indústrias que estavam surgindo fortemente. A escola americana desenvolveu o seu lado mais prático em decorrência a época do seu surgimento, acredita-se que esse seja um dos aspectos mais relevantes a se analisar sobre essa escola. Os gestores e administradores, necessitavam que houvesse um melhor aproveitamento das informações geradas pela contabilidade, que até então, não eram disponibilizadas. Portanto, o uso das informações gerenciais e financeiras passou a ser cada vez mais necessário, assim a contabilidade passou a ter um desempenho complexo e mais dinâmico dentro das entidades. Eis que nesse contexto a Escola Norte-Americana conquistava cada vez mais seu espaço, os usuários necessitavam de informações úteis para o melhor gerenciamento dos negócios, sendo assim a escola estava desenvolvendo seus trabalhos, através de suas associações, com grande ênfase em satisfazer os vários usuários da Contabilidade e aprimorando a prática contábil. Outro aspecto relevante é que os investidores exigiam receber informações sobre a real situação patrimonial, financeira e econômica das empresas. Com isso, a regulamentação e uniformidade das demonstrações contábeis tornou-se uma necessidade. Ressalta-se que, como todas as outras escolas de Contabilidade haviam defeitos, a escola norte americana também possuía. Porém, os seus pontos positivos sobressaiam em 8

9 relação aos negativos, pois hoje ainda é esta escola que mais se destaca contabilmente no âmbito mundial na opinião da maioria dos autores. Contudo, esse fato justifica-se pela escola destacar-se no desenvolvimento de pesquisas na área contábil, como também haver uma grande participação do governo junto com as associações, universidades e demais conjunturas da classe, favorecendo assim, com a evolução da Contabilidade. 5 CONCLUSÃO Dado o exposto, observa-se que são inúmeras as diferenças entre as escolas do pensamento contábil europeias e a escola norte-americana em si. Nota-se que, nas escolas europeias o principal destaque era a teoria contábil, enquanto não havia tanta preocupação com a prática. Já, na escola norte-americana, a ênfase concentrava-se na prática e ao melhor acolhimento as necessidades do usuário, como também se pesquisavam sobre as teorias da Contabilidade, tornando a ciência mais completa, assim a teoria e a prática desenvolviam-se em conjunto. Afinal, mesmo que as escolas europeias não tenham acompanhado a evolução que ocorreu no mundo a partir do século XIX, não teria sido possível que a escola norteamericana continuasse esse avanço na Contabilidade, modernizando a teoria europeia e moldando-a aos tempos modernos, como também o desenvolvimento da prática contábil e um melhor entendimento aos seus usuários. Ainda, ressalta-se que a Escola Americana até os dias atuais influencia a Contabilidade Mundial, uma vez que os Estados Unidos é uma potência mundial, tanto economicamente, quanto financeiramente, estando sempre a frente, em termos de desenvolvimento, do restante do mundo. Contudo, nota-se que cada escola individualmente contribuiu para que hoje a Contabilidade fosse tratada como uma ciência social e também como instrumento para a tomada de decisão. Sendo assim, conclui-se que a contabilidade está em um processo de constante evolução e a cada novo passo é uma chance para o melhor aprimoramento. REFERÊNCIAS AMORIM, Lorival Pereira. A Evolução Histórica dos Cursos de Contabilidade em Santa Catarina. Florianópolis: CRCSC, BRUNI, Adriano Leal. A análise contábil e financeira. São Paulo: Atlas, COSENZA, José Paulo. As práticas contábeis na pré-história e no antigo Oriente. Rio Grande do Sul: Revista CRCRS, FERRARI, Ed Luiz; MARQUES, Wagner Luiz. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, FILHO, José Francisco; LOPES, Jorge. Estudando a Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, FRANCO, H..Contabilidade Geral. 23 ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia dos cursos de graduação. 2 ed. Uberlândia: EDUFU, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5 ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 10.ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à teoria da Contabilidade: para o nível de graduação. São Paulo: Atlas,

10 LIMA, Ariovaldo Alves. Contabilidade Básica. Disponível em: <<< Acesso em: 15 maio PALHARES, Antônio; RODRIGUES, Laercio de Castro. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Scipione, RIBEIRO FILHO, José Francisco; LOPES, Jorge. Estudando teoria da contabilidade. São Paulo: Editora Atlas, SÁ, Antônio Lopes de. História Geral e das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo: Atlas, SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. São Paulo: Atlas, SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Bookman,

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