[Ano] Origem e Evolução Histórica da Contabilidade. Campus Virtual Cruzeiro do Sul

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "[Ano] Origem e Evolução Histórica da Contabilidade. Campus Virtual Cruzeiro do Sul"

Transcrição

1 [Ano] Origem e Evolução Histórica da Contabilidade

2 Unidade: Origem e Evolução Histórica da Contabilidade MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. João Paulo Cavalcante Lima Revisão Textual: Profª Ms João Paulo Feliciano Magalhães 2

3 1. O Surgimento da Contabilidade Para se tratar dos fundamentos históricos que marcam o surgimento da Contabilidade há cerca de a.c., é conveniente entender que buscar na história antiga da Suméria, da Mesopotâmia e do Antigo Reino Egípcio processos rudimentares de controle de bens, tal qual se verifica nos objetos encontrados nas escavações realizadas nas regiões do Oriente, não significa que possamos qualificá-los como sistemas contábeis, no sentido estrito do conceito de sistema, como algo organizado que obedece a um processo controlado, principalmente no que se refere à Contabilidade. As espécies de controles encontrados naquelas regiões da antiguidade, pelo nível de evolução de sua agricultura e das trocas (comércio) existentes, demonstram mais serem simples formas de inventariar mercadorias, identificar o seu proprietário e definir o seu valor de troca. Foi a obra Líber Abaci (Livro do Ábaco), que chegou a Europa em sua segunda edição datada de 1228, do matemático Leonardo Pisano ou Leonardo Fibonacci, e lá introduziu os algarismos arábicos que havia aprendido com os hindus, e ainda com a representação do zero no sistema de quantificação numérica. Fibonacci aplicou esses novos conceitos nas atividades de cálculos comerciais. Ele também desenvolveu o sistema de contagem que ficou conhecido como O Número de Fibonacci ou A Sequência de Fibonacci, que foi aplicado para descrever o crescimento de uma população de coelhos depois de n meses, determinando sua quantidade, sob certas condições. A sequência de de Fibonacci está fundamentada na representação de que sempre o terceiro número da sequencia é o resultado da soma dos dois números anteriores (exemplo: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34 etc.). O livro Líber Abaci, apesar de se referir ao ábaco, não tratava dele, mas de aritmética, cálculos comerciais e da álgebra; nele Fibonacci estuda os números que recomenda sua aplicação para demonstração de dívidas e de prejuízos nos cálculos comerciais. O conceito dos números negativos com essa aplicação 3

4 Fibonacci havia aprendido a partir dos estudos desenvolvidos por Bhramagrupta, filósofo indiano que viveu no século VI d.c. É claro que em razão dessa estreita relação da origem da Contabilidade com a aritmética, como instrumento de contagem, é razoável que façamos analogia com o status contábil atual, em sua essência: controle patrimonial, para identificá-lo nas mais longínquas formas de registros utilizados pelas civilizações passadas. Buscando identificar um período histórico de sistematização da Contabilidade, como um instrumento de apoio à gestão, Hendriksen e Van Breda (1999) 1, ao estudarem a trajetória histórica da Contabilidade, afirmam que esta é um produto do renascimento italiano. Observe-se que tal assertiva vai ao encontro de uma estrutura comercial organizada em que a representação da contagem por formas abstratas já estava sistematizada, inclusive com a noção dos processos de subtração numérica. Parece ser este o momento em que se iniciou um marco para a Contabilidade como modelo de controle sistematizado, permitindo, inclusive, a avaliação do estado do patrimônio dos empreendimentos. É no renascimento que surge e toma corpo a base filosófica do empirismo, que se fundamenta no conhecimento advindo das experiências, negando a existência inata do conhecimento nos indivíduos. Francis Bacon dá início à afirmação do empirismo no campo filosófico, que é seguido por John Locke dando os contornos da sistematização da experiência como fatores externos e internos que criam e moldam os conhecimentos a serem adquiridos. John Locke afirma que ao nascer os indivíduos são tabula rasa, ou seja, são despidos de qualquer conhecimento anterior e o vão adquirindo a partir do contato contínuo com o mundo exterior. É fato que a Contabilidade, por ser formada em sua essência de conhecimentos factuais, ou seja, de ocorrências vivenciadas no mundo do comércio, que é sua base de aplicação, teve naquele tempo espaço para o desenvolvimento de suas técnicas que perduram até os dias atuais, a exemplo do método das partidas dobradas, do livro razão para registros dos fatos econômicos e financeiros, entre outras técnicas, 1 HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,

5 de forma sistematizada. Nesse mesmo período é que se encontram as primeiras tentativas de estabelecer uma base científica ao conhecimento contábil, tal qual se verifica nas obras de Hippolito Vanier e de Degrange, que, tomando os fundamentos da obra do Frei Luca Pacciolo, apresentam proposições de sistematização contábil baseadas nas ideias empíricas científicas. Nessa linha de raciocínio, abordar-se-á nesta unidade uma visão do surgimento da Contabilidade, sua evolução no campo das conhecidas escolas do pensamento contábil, e instituições de Contabilidade no tempo que contribuíram com o desenvolvimento do conhecimento contábil, fazendo uma abordagem da Contabilidade enquanto conhecimento científico na área das Ciências Sociais Aplicadas. 2. Evolução Histórica da Contabilidade em Nível Internacional e no Brasil 2.1. A Escola Contista A escola contista surgiu no século XV, especialmente com a obra de Pacioli, e foi impulsionada pelos primeiros livros impressos de Contabilidade. Muitos estudiosos não a consideram efetivamente como uma corrente científica, mas de acordo com Schimdt (2000) 2 foi o primeiro movimento que reuniu contadores sob o manto de uma linha de pensamento. Suas teorias permaneceram praticamente inalteradas até o século XVIII. Eis a razão pela qual na literatura corrente se costuma associar esse longo período a uma era de estagnação contábil. 2 SCHMIDT, Paulo. História do pensamento contábil. Porto Alegre: Artmed,

6 A preocupação primordial dessa linha de pensamento era com o funcionamento das contas. Para o contismo, as contas eram objeto de estudo da Contabilidade. Essa corrente de pensamento teve grande influência em contadores italianos e franceses. A corrente contista ganhou grande impulso teórico a partir da proposição da teoria das cinco contas proposta por Edmundo Degranges em Em resumo, a ideia central versava sobre o fato de se imaginar que o comércio, segundo essa teoria, teria cinco objetivos principais, que continuamente lhe servem de meio de troca: a) mercadorias; b) dinheiro; c) efeitos a receber; d) efeitos a pagar; e) lucros e perdas. A partir dessas cinco contas, ter-se-ia o resumo de todos os lançamentos contábeis. Mesmo que a empresa tivesse a receber valores de, por exemplo, dez pessoas distintas, todas estariam contempladas na conta efeitos a receber. O mesmo acontece com cada uma das outras contas. Segundo essa escola, essas contas representam o negociante, para o qual os livros são escriturados, sendo necessário compreender que debitar ou creditar uma destas contas é o mesmo que debitar ou creditar o próprio negociante. Resulta daí a ideia de que ao abrir uma conta em nome da pessoa com quem se mantêm transações a prazo, devem-se abrir cinco contas para si mesmo, a de Mercadorias Gerais, a de Caixa, a de Efeitos a Receber, a de Efeitos a Pagar e a de Lucros e Perdas. 6

7 A escola contista perdeu influência entre os estudiosos da ciência contábil devido à falta de suporte de sua enunciação. Em suma, a conta não é a causa, mas o efeito que expressa o fenômeno patrimonial. Logo, uma ciência não se dedica ao estudo do efeito, mas da causa como objeto de observação, elaboração, exposição e análise. Mesmo assim, essa corrente de pensamento tentou sobreviver com as novas tendências de observação produzidas por um importante estudioso italiano chamado Fábio Besta, mas não conseguiu evitar o desenvolvimento da corrente personalista que a iria substituir entre os intelectuais da época Escola Personalista Essa corrente ou escola do pensamento contábil é também conhecida como escola Toscana, e surgiu em reação aos conceitos e propostas da escola contista. A escola personalista, como o próprio nome assim o sugere, adere ao princípio da personificação das contas objetivando explicar as relações de direitos e de obrigações. Francesco Marchi, estudioso italiano, propôs uma teoria de contas que identificavam pessoas, que eram divididas em quatro grupos: (1) contas de proprietário; (2) contas dos gerentes ou administradores; (3) contas dos agentes consignatários; e (4) contas dos agentes correspondentes, que se resumiam em: (a) contas patronais; (b) contas dos gerentes; e (c) contas pessoais ou dos correspondentes. 7

8 Tal proposição tinha a clara intenção de tornar fácil o entendimento das ideias do personalismo aos ingressantes nos estudos das Ciências Contábeis, para que estes pudessem ter uma referência de que a escola de certa forma transformava a conta em pessoa. As proposições da escola personalista estão pautadas na responsabilidade pessoal entre os gestores e colaboradores e também com a substância patrimonial da entidade. Os defensores dessa escola de pensamento contábil que vieram depois de Marchi e procuraram difundir os conceitos dessa escola, de modo geral, partiam do raciocínio de que as relações que motivam os direitos e as obrigações nos negócios empresariais são tão importantes objetos de estudo para a Contabilidade que mereciam destaque na análise de qualquer empreendimento Escola Administrativa ou Lombarda Vários nomes são apresentados para nomear essa escola de pensamento contábil. Escola Administrativa, Lombarda, Materialista ou ainda Materialista Substancial. Seja como for, a concordância entre os estudiosos é que tal escola originou-se no norte da Itália, no século XIX, fortemente influenciada, na época pelo domínio político da Áustria. Um de seus principais expoentes foi o estudioso Francesco Villa, por meio da sua obra intitulada La contabilitá applicata alle amministrazione private e publiche. Nesse período, a administração das entidades passou a ser o alvo central dos estudiosos de Contabilidade. A partir desse foco, essa corrente de pensamento entendia que a implantação de qualquer empreendimento deveria ser precedida de um estudo de viabilidade econômica, que é atualmente um pressuposto básico para o início de qualquer negócio. Previa, ainda, a necessidade de se realizarem ações ainda hoje altamente relevantes, como por exemplo, estimar uma projeção de retorno 8

9 sobre o capital investido (preocupação financeira) e estabelecer um tempo estimado de permanência do produto novo no mercado (preocupação de marketing). Com base nesses pressupostos, a Contabilidade deveria então ser uma disciplina destinada a interpretar a dinâmica das empresas e, portanto, deveria estar voltada ao efetivo controle de gestão. A base doutrinária enuncia que a Contabilidade não é uma técnica de informação, mas algo maior que se preocupa em conhecer o que é efetivamente substancial e que se encontra muito além do mero registro. Essa escola entendia ser a riqueza da azienda 3 a substância de estudo da Contabilidade Escola Controlista ou Veneziana Essa corrente de pensamento contábil que teve em Fábio Besta um de seus mais proeminentes defensores entendia a Contabilidade como a ciência do controle econômico. 3 De acordo com Neves e Viceconti (2000) aziendas representam: a) entidades econômico-administrativas, assim chamadas aquelas que, para atingirem seu objetivo, seja ele econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de um órgão administrativo, que pratica atos de natureza econômica necessários a seus fins ; ou b) complexo de obrigações, bens materiais e direitos, representados em valores ou suscetíveis de apreciação econômica, constitutivos de um patrimônio, considerado juntamente com a pessoa natural ou jurídica que sobre ele tem poderes de administração e disponibilidade. Para os referidos autores o conceito de azienda é mais amplo que o conceito de empresa. Esta última tem como objetivo vender bens e serviços com a finalidade de lucro. Será eficiente se obtiver lucro (redito positivo) nas suas atividades. No conceito de azienda se incluem, além das empresas, as entidades cujo objetivo não é obter lucros, mas simplesmente prestar serviços à comunidade, tais como as entidades de assistência social, os clubes desportivos, as fundações de caráter cultural, etc. Estas entidades também usam a Contabilidade porque precisam controlar a evolução do seu patrimônio. O Governo (seja ele Federal, Estadual ou Municipal) também é uma azienda cujo objetivo é fornecer bens e serviços à coletividade, sendo que o respectivo custeio é financiado por meio da tributação ao invés de ser cobrado um preço, como seria o caso de uma empresa. O Governo não objetiva ter lucros. Devido às suas peculiaridades, o ramo da Contabilidade que controla e registra o patrimônio do Governo denomina-se Contabilidade Pública. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade Básica e Estrutura das Demonstrações Financeiras. 8º. ed. São Paulo: Frase,

10 Uma análise mais acurada das bases de fundamentação dessa linha de pensamento nos leva a identificar a preocupação com o usuário interno e a distinção entre administração geral e administração econômica. Para os defensores dessa corrente, o patrimônio é a soma de valores positivos (ativos) e negativos (passivos). Na proposta elaborada por essa escola, a administração econômica era dividida em: Gestão: que visa à administração do patrimônio. Direção: que busca a harmonia entre administração econômica e as relações internas e externas da entidade. Controle: que visa impedir o desperdício, antes, durante e depois (papel da Contabilidade). O controle, por sua vez, compreendia as funções da Contabilidade e era entendido sobre três aspectos: Controle antecedente: forma de controle já previamente estabelecido ou delimitado e que se expressa por meio de estatutos, contratos, notas, apólices, ordens escritas, inventários, prospectos e demonstrações. Controle concomitante: o processo pelo qual se controla a vigilância por parte de quem exerce o comando. É expresso por meio das decisões próprias do gerenciamento de um negócio, da divisão do trabalho que resulta em documentos, fichas, aparelhos mecânicos de contagem, medida e controle. Controle subsequente: exame dos fatos contábeis ocorridos durante a gestão, em seus aspectos jurídicos e econômicos, compreendendo a escrituração sistemática dos fatos contábeis, os balanços e as prestações de contas. 10

11 2.5. Escola Reditualista Era a corrente do pensamento contábil que enunciava ser o resultado (lucro ou prejuízo) o objeto de estudo da Contabilidade, ou seja, o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal da continuidade da atividade empresarial era o objetivo da Contabilidade. O fato é que os defensores dessa corrente de pensamento contábil preocupavam-se em estudar a dinâmica da riqueza patrimonial; no entanto, desprezavam a estrutura dos elementos desse mesmo patrimônio, gerando assim certa inconsistência nas suas propostas. No entanto, o estudo dos reditualistas, como eram denominados, trouxe grande contribuição à Contabilidade, pois visualizava a dinâmica dos fenômenos que movimentavam a riqueza patrimonial associada ao ciclo operacional e não ao ano calendário. O que se percebia nesse caso é que se deveria medir o lucro de um produto considerando o período em que se inicia o seu processo de criação até o momento do recebimento da venda do produto pronto, cujo recurso daria início a um novo ciclo. Como se observa, essa escola teve como propriedade o reconhecimento do valor dos fluxos em Contabilidade, ou seja, a elaboração de estudos sobre a dinâmica patrimonial, sobre a relatividade do lucro, e, ainda, da realidade de funcionamento e organização da própria empresa. Essa linha de pensamento, porém, não ganhou força como escola, pois diversos apreciadores das enunciações emanadas pelos estudiosos reditualistas criticavam seu objeto de estudo argumentando que o redito (resultado) é o efeito da dinâmica patrimonial e não a sua causa. 11

12 2.6. Escola Matemática Esta escola surgiu praticamente em 1901, através de um estudioso italiano chamado Giovanni Rossi. Para esse autor, a Contabilidade era uma ciência matemática na sua essência. As contas contábeis, tão analisadas e classificadas por outras escolas de pensamento, eram na verdade tão somente os elementos fundamentais para evidenciar uma equação matemática: uma deve e a outra tem em haver (em relação aos conceitos de débito e crédito), ou seja, os valores são iguais, as somas e subtrações também. Para Rossi, era possível somar contas (elementos quantitativos) e não veículos, máquinas e dinheiro (elementos qualitativos). Partindo desse proposto, entendia-se a Contabilidade não como o estudo da gestão ou do fenômeno patrimonial, como preconizavam algumas outras correntes do pensamento contábil, mas ela estava centrada fundamentalmente no registro contábil. Essa escola não foi avante por muitas razões, mas principalmente porque associava a Contabilidade com outras áreas afins, como administração e economia, que estavam em grande evidência por aqueles tempos tanto na Europa quanto nos Estados Unidos Escola Norte-americana A escola norte-americana desenvolveu todo o seu arcabouço de teoria contábil baseado no trabalho em equipe. Isso pode ser verificado pelo seu histórico de criação das entidades de classe que comumente debatiam e discutiam questões práticas a fim de se chegar a um consenso. Em 1887, é criada a American Association of Public Accountants (AAPA), que centrou suas ações na melhora da qualidade da informação contábil, na padronização dos processos contábeis e na divisão da Contabilidade em duas vertentes: a financeira e a gerencial. 12

13 Diferentemente dos demais países, o desenvolvimento da Contabilidade nos Estados Unidos ocorreu por meio das associações profissionais. Os norte-americanos, desde o princípio, sempre tiveram grande preocupação com o usuário da informação contábil e pautavam todas as suas ações na perspectiva de tornar as informações da Contabilidade efetivamente úteis para a tomada de decisões. Por essa razão é que sempre procuravam criar metodologias que permitissem uma clara visão dos relatórios contábeis e dos lançamentos que lhe deram origem a fim de facilitar o entendimento dos conceitos e teorias contábeis. No decorrer do século XX, várias cisões, fusões e mudanças nas estruturas das entidades contábeis aconteceram. Mas o fato é que os profissionais norte-americanos sempre procuraram a praticidade na hora de decidir questões que afligiam o mercado, os contadores e demais usuários da Contabilidade na época, e com essa proposta de trabalho alcançaram grande êxito no desenvolvimento da Ciência Contábil Escola Neocontista ou Materialista (Moderna Escola Francesa) Essa escola de pensamento que surgiu no início do século XX teve grande êxito na Europa, principalmente na França. Procurou restituir o verdadeiro objeto da Contabilidade, a saber: a riqueza patrimonial. Na verdade, as proposições dessa escola referem-se a uma evolução das ideias disseminadas pela Escola Contista, difundindo a teoria da valorização das contas patrimoniais, abordando-as como instrumento importante na mensuração e na quantificação da riqueza patrimonial. 13

14 Para o estudioso francês Jean Dumarchey, por exemplo, uma conta pode ser definida como uma unidade de valor e as classes de unidade de valor representavam a ciência das contas, ou Contabilidade. Para os neocontistas, a Contabilidade visa acompanhar a evolução do patrimônio a fim de conhecer não só a composição, mas também o valor desse patrimônio. Essa escola de pensamento, assim como a que a precedeu (escola contista), procurou classificar as contas que, dessa vez, passaram a se subdividir em dois grupos: as contas elementares: bens patrimoniais; as contas derivadas: patrimônio líquido e as suas variações Escola Alemã A Alemanha também foi um país que desenvolveu uma forte estrutura contábil. No início do século XX, principalmente a partir do ano de 1919, concentrando-se basicamente no estudo de duas disciplinas a teoria econômica das empresas (economia da empresa) e a Contabilidade (sistema de cálculo), realizou uma série de proposições teóricas que, como as demais correntes de pensamento até então apresentadas, também trouxeram subsídios para a evolução da estrutura contábil tal como a conhecemos atualmente. Essa escola procurou fundir conhecimentos da área econômica com a Contabilidade, visto que a Economia da Empresa estudava a constituição e a vida das organizações e determinava seus princípios e processos de gestão das unidades de produção. A Contabilidade, por sua vez, era considerada como o conjunto de registros para fornecer elementos de gestão. A Contabilidade, ou Sistema de Cálculo, como era conhecido, dividia-se basicamente em: escrituração, cálculo de custos, orçamentos e estatísticas da exploração. 14

15 As teorias abrangidas por essa disciplina tinham relação direta com o balanço e demais relatórios tanto no que diz respeito a sua estática (confronto inicial e final do balanço), quanto a sua dinâmica (fornecimento da apuração do resultado do exercício) Moderna Escola Italiana (Escola Aziendalista) Corrente de pensamento contábil que surgiu em 1922, após a proposição da chamada economia aziendal, realizada pelo estudioso italiano Gino Zappa. Nessa proposição, a Contabilidade é considerada a ciência da administração econômica das entidades e estuda não só os resultados de uma gestão, mas também seus princípios e constituição harmônica das pessoas daquela organização. A definição de aziendas como complexo orgânico de pessoas e de bens foi importante na sedimentação dos conceitos teóricos propostos por essa escola. Na sua concepção, as aziendas se constituem de dois elementos fundamentais: as pessoas (elemento humano) e a riqueza (patrimônio). Essa escola não teve tanta preocupação em classificar contas, como fizeram outras escolas de pensamento contábil. No entanto, classificou as variações patrimoniais em três grupos: a) variações permutativas: fatos contábeis que mudam o patrimônio da empresa somente na composição de sua estrutura (qualitativamente) sem, contudo, alterar o valor de sua situação líquida. b) variações modificativas: fatos contábeis que alteram o patrimônio em quantidade, ou seja, aumentando ou reduzindo a sua situação líquida. c) variações mistas: fatos contábeis que alteram o patrimônio tanto na qualidade de seus bens quanto na alteração da situação líquida da empresa. É, na verdade, uma mistura de ambos os fatos anteriores. 15

16 2.11. A Escola Patrimonialista Por mais estranho que possa parecer, a ideia central proposta pela escola patrimonialista não obteve muito êxito na Itália, país de origem de seu principal divulgador (Vicenzo Masi); ganhando notoriedade e amplitude fora dela. Há, no entanto, uma explicação razoável para tal situação. É que o contexto italiano da época ainda respirava as ideias preconizadas pela corrente aziendalista e, como Masi na sua proposta adotava uma posição contrária aos preceitos aziendalistas, já que era firme em apontar que o objeto de estudo da Contabilidade residia na essência dos fatos e não na sua forma de apresentação, divergia fortemente com essa ideia fundamental que as demais escolas de pensamento defendiam. Vicenzo Masi, no entanto, enunciava que o aspecto qualitativo do patrimônio é tão importante quanto o aspecto quantitativo, pois permite extrair informações consistentes sobre o estado patrimonial. Os principais fundamentos dessa escola que suplantou todas as demais, tornando-se referência da Contabilidade mundial, são os seguintes: A Contabilidade é uma ciência social aplicada. 1. O objeto da Contabilidade é o patrimônio aziendal. 2. Os fenômenos patrimoniais são fenômenos contábeis e podem ser divididos em: Estática Patrimonial, Dinâmica Patrimonial e Levantamento Patrimonial. 3. O patrimônio deve ser observado em seus aspectos qualitativos e quantitativos. 4. O fenômeno patrimonial conceitua-se como todo acontecimento que se verifica no patrimônio. 16

17 2.12. A Escola Neopatrimonialista Unidade: Origem Unidade: e Evolução Colocar Histórica o nome da da Contabilidade Pode-se dizer que é a primeira escola de pensamento contábil originada no Brasil. Seu início ocorreu em 1978, a partir de estudos do Prof. Antonio Lopes de Sá, que foram expostos pela primeira vez em 1987 na Universidade de Sevilha, na Espanha. É, na verdade, um novo enfoque à teoria patrimonialista, com claro objetivo de torná-la mais atual face às mudanças tecnológicas e científicas de nosso mundo. A pressuposição básica dessa escola reside na ideia de que no patrimônio tudo se transforma, tudo se relaciona, tudo se organiza em sistemas e que o seu fim precípuo é a busca da eficácia. Nesse sentindo, nada pode estar alheio ao patrimônio e é preciso estabelecer um processo lógico de construção de uma teoria geral que se sobreponha às demais. Essa teoria está fundamentada basicamente em cinco axiomas: 1. Axioma da Transformação: o patrimônio sempre se movimenta e sempre se modifica. A modificação do patrimônio é uma vocação natural. 2. Axioma da Eficácia: quando os meios patrimoniais satisfazem à necessidade, a eficácia se opera. 3. Axioma das Relações Lógicas Estruturais: existem grupos de fenômenos característicos que ocorrem de forma simultânea e em regime de interação, gerando as relações lógicas estruturais do fato patrimonial. Tais grupos são: o da essência dos fatos, os das dimensões dos fatos e dos ambientes que envolvem o patrimônio. 4. Axioma dos Sistemas Definidos: sendo as funções do patrimônio que promovem a eficácia, tais funções se organizam em sistemas definidos de utilidades. 5. Axioma da Eficácia das Células Sociais e da Eficácia da Sociedade: sendo a Contabilidade a ciência da riqueza e tendo o conhecimento contábil a finalidade de obtenção da eficácia, quando todas as células sociais forem eficazes, a sociedade, por decorrência natural, também o será. 17

18 Anotações 18

19 Referências COELHO, Cláudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: Abordagem Contextual, Histórica e Gerencial. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade para o Nível de Graduação. São Paulo: Atlas, RIBEIRO FILHO, José Francisco; LOPES, Jorge; PEDERNEIRAS, Marcleide. Estudando Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,

20 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

UNIDADE I. Definição de ciências. Definição de ciências contábeis. História da Contabilidade. Teoria da Contabilidade. Abordagens da Contabilidade

UNIDADE I. Definição de ciências. Definição de ciências contábeis. História da Contabilidade. Teoria da Contabilidade. Abordagens da Contabilidade 23-02-2016 UNIDADE I Definição de ciências Definição de ciências contábeis História da Contabilidade Teoria da Contabilidade Abordagens da Contabilidade REFLEXÕES Você já pensou no significado da palavra

Leia mais

A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTIFICO

A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTIFICO Universidade Estadual de Goiás Ciências Contábeis A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTIFICO Acadêmica: Nara Cristina Anápolis, Maio INTRODUÇÃO A evolução da Contabilidade como ramo do conhecimento, compreendendo

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte TEORIA DA CONTABILIDADE 1. A origem da Contabilidade: A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização. Está ligada a necessidade de registros do comércio. As trocas de bens e serviços eram seguidas

Leia mais

Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente do Conselho Federal de Contabilidade

Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente do Conselho Federal de Contabilidade Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente do Conselho Federal de Contabilidade EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Contabilidade através dos tempos A evolução do pensamento contábil é composta de quatro períodos:

Leia mais

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes Edital NOÇÕES DE CONTABILIDADE 1. Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade. 2. Patrimônio: componentes, equação fundamental

Leia mais

Estruturação e captação de recursos financeiros. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

Estruturação e captação de recursos financeiros. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND Estruturação e captação de recursos financeiros Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND Noções básicas de contabilidade CONTABILIDADE Como definimos contabilidade? Um conceito...

Leia mais

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui.

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui. Capítulo 4. CONTABILIDADE EM SI CONCEITOS DE CONTABILIDADE A contabilidade vem buscando novas formas de comunicar os recursos que compõem o patrimônio das entidades e suas variações. Para isso, utiliza-se

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE CONTABILIDADE PATRIMÔNIO ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO FATOS CONTÁBEIS A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO BALANÇO PATRIMONIAL PERFIL DO CONTADOR

Leia mais

Prof Flávio S. Ferreira

Prof Flávio S. Ferreira Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 Conceito Ciência social aplicada Estudo do patrimônio das entidades Controle patrimonial, econômico e financeiro

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Teoria da Contabilidade Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Teoria da Contabilidade Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Teoria da Contabilidade Parte 1 Prof. Cláudio Alves Origem da Contabilidade. Muitos historiadores afirmam que a contabilidade existe desde o princípio da civilização humana.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL AFRFB. Marcondes Fortaleza

CONTABILIDADE GERAL AFRFB. Marcondes Fortaleza Prof. Prof. M.Sc. Marcondes Giovanni Fortaleza Pacelli CONTABILIDADE GERAL AFRFB Marcondes Fortaleza Parte Introdutória Conceito Objeto Finalidade Usuários -Internos -Externos Campo de Aplicação Funções

Leia mais

A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS- UnUCSEH CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO Anápolis 2011 Acadêmica: Mirele

Leia mais

Aula 01 TEORIA DA CONTABILIDADE

Aula 01 TEORIA DA CONTABILIDADE Aula 01 TEORIA DA CONTABILIDADE Prof. Aula 01 1 - Origem do Pensamento Contábil. 2 - Evolução e Natureza do Pensamento Contábil. 3 - Conhecimento Contábil na Atualidade. Prof. ORIGEM DO PENSAMENTO CONTABIL

Leia mais

CONCEITO DE CONTABILIDADE. Para isso contamos com a contabilidade essa que vamos conhecer agora:

CONCEITO DE CONTABILIDADE. Para isso contamos com a contabilidade essa que vamos conhecer agora: CONCEITO DE CONTABILIDADE O que vamos ver a seguir nos mostra que com o conhecimento do ciclo de vida da empresa, conseguimos tomar decisões que consistem em conduzi-la ao sucesso. Portanto, há duas preocupações

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL CONCEITO

CONTABILIDADE GERAL CONCEITO CONTABILIDADE GERAL NOÇÕES FUNDAMENTAIS ROBERTO CHAPIRO CONCEITO De acordo com o 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em 1924, a Contabilidade é uma ciência que estuda e pratica as funções

Leia mais

CONCEITO DE CONTABILIDADE. Conceito, objeto, objetivo, finalidade, usuários, técnicas contábeis e campo de atuação da contabilidade.

CONCEITO DE CONTABILIDADE. Conceito, objeto, objetivo, finalidade, usuários, técnicas contábeis e campo de atuação da contabilidade. CONCEITO DE Conceito, objeto, objetivo, finalidade, usuários, técnicas contábeis e campo de atuação da contabilidade. Conceito O primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na cidade do Rio

Leia mais

Funções contábeis: Técnicas contábeis: Campo de aplicação: Classificação geral: Áreas de atuação da contabilidade:

Funções contábeis: Técnicas contábeis: Campo de aplicação: Classificação geral: Áreas de atuação da contabilidade: Síntese Contábil Contabilidade: Contabilidade é a ciência que se ocupa do registro, por meio de técnicas próprias, dos atos e fatos da administração das entidades econômicofinanceiras, que possam ser

Leia mais

Contabilidade Básica I Seção 1 Definições

Contabilidade Básica I Seção 1 Definições Contabilidade Básica I Seção 1 Definições Prof. Me. Hélio Esperidião Objetivos: Compreender os princípios elementares da contabilidade. Surgimento A Contabilidade teve seu surgimento reconhecido durante

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DISCIPLINA: CÓDIGO : DCSA0402 CARGA HORÁRIA: TEÓRICA: 60 h.

Leia mais

Contabilidade. Conceitos, objetivos e finalidades. Estude por este material que pode ser encontrado na aba Bibliografia da plataforma do Clipping;

Contabilidade. Conceitos, objetivos e finalidades. Estude por este material que pode ser encontrado na aba Bibliografia da plataforma do Clipping; clippingpf APOSTILA-RESUMO SEMANA 01 Contabilidade Conceitos, objetivos e finalidades Estude por este material que pode ser encontrado na aba Bibliografia da plataforma do Clipping; Faça os Minissimulados

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério INTRODUÇÃO FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Ciências Contábeis Disciplina Contabilidade Introdutória Ano Letivo: Semestre: 2016 1º A história

Leia mais

PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO Fundamentos de Contabilidade Módulo A Ementa da disciplina: Conteúdo: Bibliografia Básica: Bibliografia Complementar: PLANO DE ENSINO 2015-1 Carga Horária: 100 h Introdução à Contabilidade, com o desenvolvimento

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público NBC T 16 Parte 1 Prof. Cláudio Alves Tendo em vista o processo de internacionalização que está acontecendo com a Contabilidade

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 19 CAPÍTULO I ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE... 21 1. Conceito de contabilidade... 21 2. Objeto... 22 3. Campo de aplicação... 23 4. Objetivos... 23 5.

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA EMBED CorelDRAW.Graphic.12 Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Prof. Régio Ferreira CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE. (PLT Páginas 15 a 33)

CONTABILIDADE GERAL. Prof. Régio Ferreira CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE. (PLT Páginas 15 a 33) CONTABILIDADE GERAL Prof. Régio Ferreira CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE (PLT Páginas 15 a 33) OBJETIVOS DO CAPÍTULO Entender a importância da contabilidade nos processos decisórios das organizações;

Leia mais

Conceito, Campo, Objeto, Funções e Finalidade da Contabilidade. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

Conceito, Campo, Objeto, Funções e Finalidade da Contabilidade. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato Conceito, Campo, Objeto, Funções e Finalidade da Contabilidade Contabilidade - Prof: Fernando Aprato 1. Conceito de Contabilidade Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla, demonstra e interpreta

Leia mais

Resoluções de questões- Tropa de Elite Contabilidade Alexandre Américo Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Resoluções de questões- Tropa de Elite Contabilidade Alexandre Américo Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Resoluções de questões- Tropa de Elite Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. CURSO AGORA EU PASSO TROPA DE ELITE CURSO DE RESOLUÇÃO

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Escrituração e Lançamento Contábil Parte 2 Prof. Cláudio Alves Fórmulas de Lançamento Devido a necessidade de debitar e creditar várias contas, nos registros de determinados

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Conceito, Objeto, finalidade e usuários Parte 4. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Conceito, Objeto, finalidade e usuários Parte 4. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Conceito, Objeto, finalidade e usuários Parte 4 Prof. Cláudio Alves Situações Líquidas Patrimoniais 1ª Ativo Maior que o Passivo (Situação Normal) A > P A P PL > 0 SL

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Livros Empresariais e Fiscais Parte 2 Prof. Cláudio Alves LIVRO DE REGISTRO DE DUPLICATAS No livro de Registro de Duplicatas, registram-se as vendas em prazos superiores

Leia mais

CONCEITO CIÊNCIA SOCIAL OBJETO DA CONTABILIDADE PATRIMÔNIO

CONCEITO CIÊNCIA SOCIAL OBJETO DA CONTABILIDADE PATRIMÔNIO CONCEITO CIÊNCIA SOCIAL OBJETO DA PATRIMÔNIO Esta aula dará início ao bloco de estudos de Contabilidade. Nesse primeiro momento, serão abordados seus conceitos, objetivos, finalidade, usuários, técnicas

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Sistema Contábil Prof. Cláudio Alves Contas - Conceito Vários são os conceitos apresentados para contas: Conta é o nome técnico que identifica os elementos patrimoniais (bens, direitos,

Leia mais

CIÊNCIAS CONTABÉIS: NASCEU COM UM ÊRRO E CONTINUA ERRADA ATÉ HOJE.

CIÊNCIAS CONTABÉIS: NASCEU COM UM ÊRRO E CONTINUA ERRADA ATÉ HOJE. 1 CIÊNCIAS CONTABÉIS: NASCEU COM UM ÊRRO E CONTINUA ERRADA ATÉ HOJE. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 23/08/2016. PARTE I Em 1494, portanto há 522 anos, o frei Lucca Pacciolo escreveu um livro sobre

Leia mais

Professor Claudio Zorzo

Professor Claudio Zorzo Professor Claudio Zorzo CONTABILIDADE Conceito, objeto, objetivo, finalidade, usuários, técnicas contábeis e campo de atuação da contabilidade CONCEITO O primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas,

Leia mais

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS (EAC0549) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 Atuação do Contador Administração

Leia mais

Atos Administrativos e Fatos Contábeis. Prof: Fernando Aprato

Atos Administrativos e Fatos Contábeis. Prof: Fernando Aprato Atos Administrativos e Fatos Contábeis Prof: Fernando Aprato Durante o período de funcionamento da empresa, ocorrem fatores que, de uma ou outra forma, afetam a entidade. Dentre estes fatores, há aqueles

Leia mais

Conteúdo Programático Contabilidade Geral Básica - CGB [2ª Edição]

Conteúdo Programático Contabilidade Geral Básica - CGB [2ª Edição] Conteúdo Programático Contabilidade Geral Básica - CGB [2ª Edição] CAPÍTULO I. Introdução ao Curso de Contabilidade Introdução ao Curso de Contabilidade 1. Contabilidade. 2. Contabiliza.se o quê. 3. O

Leia mais

Teoria da Contabilidade (aula 9) Prof. Dr. Felipe Ramos

Teoria da Contabilidade (aula 9) Prof. Dr. Felipe Ramos Teoria da Contabilidade (aula 9) Prof. Dr. Felipe Ramos Aula 9 Métodos das Partidas Dobradas Partidas de Diário e Razonete Método sistematizado por Luca Pacioli em 1494 o qual ainda é utilizado para registro

Leia mais

A Influência da Doutrina Personalista no Governo das Sociedades: fundamentos e reflexões

A Influência da Doutrina Personalista no Governo das Sociedades: fundamentos e reflexões A Influência da Doutrina Personalista no Governo das Sociedades: fundamentos e reflexões Ilídio Tomás Lopes, Ph.D Professor Auxiliar do ISCTE-IUL ilidio.tomas.lopes@iscte.pt VI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA

Leia mais

1. Objetivo da contabilidade

1. Objetivo da contabilidade Módulo1 Egbert 1 Conteúdo: 1 Teoria e campo de atuação: conceitos, objetivos da informação contábil. 2 Livros contábeis. 3 Registros contábeis. 4 Método das partidas dobradas. 5 Lançamentos. 6 Regime de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Estágios da Receita e Despesa Reconhecimento da Receita e Despesa Parte 1 Professor Sergio Barata Enfoque Orçamentário Reconhecimento da Receita e Despesa No setor

Leia mais

AULA 9 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE OPORTUNIDADE E REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL. Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO

AULA 9 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE OPORTUNIDADE E REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL. Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO 1 Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO 2 Aquilo que não puderes controlar, não ordenes. Sócrates. 1. Definir Oportunidade; 2. Definir Registro pelo Valor Original; 3. Exemplificar situações que ferem

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA Docente: E-mail: Nome da Disciplina: Curso: Carga horária Total (horas): Aulas: Coordenador de Curso: Carine Maria Senger carine.senger@gmail.com; casenger@fecea.br Contabilidade

Leia mais

CONTABILIDADE: CONCEITO

CONTABILIDADE: CONCEITO 1 CONTABILIDADE: DAS CAVERNAS ÀS TABELAS A CONTABILIDADE é um sistema de registro e apuração ou medição da riqueza. LEITE, Hélio de Paula, 1988 CONCEITO A contabilidade representa graficamente a situação

Leia mais

UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná

UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Processo Seletivo para Ocupação de Vagas Remanescentes nos Cursos de Graduação PROVOU 2015 Candidato: inscrição - nome do candidato Opção: código - nome

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS. Obss.:

CONCEITOS BÁSICOS. Obss.: CONCEITOS BÁSICOS A análise gerencial visa mostrar, com base nos dados e informações contábeis, a posição econômico-financeiro-patrimonial atual da empresa, a fim de que os interessados possam tomar as

Leia mais

Conteúdo: Conteúdo: competência. 15. Retificação de lançamento 16. Balancete de verificação 17. Regime de caixa e regime de

Conteúdo: Conteúdo: competência. 15. Retificação de lançamento 16. Balancete de verificação 17. Regime de caixa e regime de Módulo1 Egbert 1 Conteúdo: 1. Objetivo da contabilidade 2. Objeto da contabilidade 3. Estrutura patrimonial 4. Equação patrimonial 5. Estados patrimoniais 6. Conta 7. Teorias das contas 8. Razonete 9.

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

Sumário PARTE I ÊNFASE AO USUÁRIO DA CONTABILIDADE, 1

Sumário PARTE I ÊNFASE AO USUÁRIO DA CONTABILIDADE, 1 Sumário PARTE I ÊNFASE AO USUÁRIO DA CONTABILIDADE, 1 1 A CONTABILIDADE E O CONTADOR, 3 Objetivos, 3 1.1 Tomada de decisão, 3 1.2 Função do contador, 5 1.3 Objetivos da contabilidade, 5 1.4 Cenários contábeis,

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Conteúdo Programático Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 - Introdução à Contabilidade 1.1 - Conceito 1.2 - Objeto e Finalidade da Contabilidade

Leia mais

Sumário XIII. Sumário

Sumário XIII. Sumário Sumário XIII Sumário 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA... 1 1.1 Importância da tomada de decisão... 1 1.1.1 Tomada de decisão no âmbito interno da empresa... 1 1.1.2 Má gestão administrativa...

Leia mais

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 1

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 1 Sumário Prefácio à Décima Segunda Edição, VII Prefácio à Nona Edição, IX Prefácio à Primeira Edição, XI Sugestões ao Professor, XV PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 1 1 CONTABILIDADE, 3 Conceito, 4 Aplicação

Leia mais

REPRESENTAÇÃO GRAFICA; TERMINOLOGIA CONTÁBIL; E TIPOS DE CAPITAL. PROFª: Gitano Souto Silva

REPRESENTAÇÃO GRAFICA; TERMINOLOGIA CONTÁBIL; E TIPOS DE CAPITAL. PROFª: Gitano Souto Silva REPRESENTAÇÃO GRAFICA; TERMINOLOGIA CONTÁBIL; E TIPOS DE CAPITAL PROFª: Gitano Souto Silva BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que evidencia, por meio das contas PATRIMONIAIS

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA Docente: Nome da Disciplina: Curso: Carga horária Total (horas): Coordenador de Curso: Sidney da Costa Contabilidade Introdutória Ciências Contábeis 120 horas = 144 aulas

Leia mais

Atualização/2017 6ª Edição A Reprodução deste material fica proibida sem o expresso consentimento da autora.

Atualização/2017 6ª Edição A Reprodução deste material fica proibida sem o expresso consentimento da autora. SORAIA CLEMENTE DE JESUS Contadora, Consultora, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, Instrutora de Cursos e Palestras, Sócia-Diretora da Empresa Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima.

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE

TEORIA DA CONTABILIDADE FACULDADE EVANGÉLICA CIÊNCIAS CONTÁBEIS TEORIA DA CONTABILIDADE EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1 CONCEITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE (AULAS 1 E 2) 1. Complete as frases com o(s) termo(s) que julgar serem os

Leia mais

CONTABILIDADE DESCOMPLICADA ENTENDENDO AS PRINCIPAIS PEÇAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE DESCOMPLICADA ENTENDENDO AS PRINCIPAIS PEÇAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE DESCOMPLICADA ENTENDENDO AS PRINCIPAIS PEÇAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE DESCOMPLICADA O objeto contábil Accounting follows economics Captura Qual o papel da Contabilidade? Seria então o contador

Leia mais

27/03/2015 OBJETO. O objeto da Contabilidade é o Patrimônio das Entidades.

27/03/2015 OBJETO. O objeto da Contabilidade é o Patrimônio das Entidades. Origem em tempos remotos 4.000 a.c. civilização Sumerio-Babilonense invenção da escrita. Começou a tomar corpo no século XIII na Itália atividades mercantis. Século XV Obra de Frei Luca Pacciolo: * Summa

Leia mais

Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória. Professora Esp. Caroline Camera

Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória. Professora Esp. Caroline Camera Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória Professora Esp. Caroline Camera Princípios da Contabilidade Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo Valor Original Prudência Competência CONTAS

Leia mais

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes Contas NOÇÕES DE CONTABILIDADE Conta é o título atribuído a cada componente patrimonial e suas variações. Quanto aos elementos que

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 SUMÁRIO Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Exemplos de utilização dos relatórios contábeis, 2 1.3 Impostos calculados com base nos relatórios contábeis,

Leia mais

Contabilidade Geral. Contas. Professor Rodrigo Machado.

Contabilidade Geral. Contas. Professor Rodrigo Machado. Contabilidade Geral Contas Professor Rodrigo Machado www.acasadoconcurseiro.com.br Contabilidade Geral TEORIA CONTÁBIL Sinônimos utilizados em provas de concursos GRUPO DE CONTAS Ativo As contas do Ativo

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Curso: Administração Semestre: 2º / 2013

PLANO DE ENSINO. Curso: Administração Semestre: 2º / 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Curso de Administração PLANO DE ENSINO Curso: Administração Semestre: 2º / 2013 Disciplina: Fundamentos

Leia mais

Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

Público Alvo: Investimento: Disciplinas: A Faculdade AIEC, mantida pela Associação Internacional de Educação Continuada AIEC, iniciou, em 2002, o curso de Bacharelado em Administração, na metodologia semipresencial. Foi pioneira e até hoje é

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ 1) Marque a alternativa que contém o item que não integra a Demonstração do Resultado do Exercício: a) Devolução de Vendas. b) Receitas Financeiras. c) Ajustes de Exercícios Anteriores. d) Variações Monetárias

Leia mais

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade I CONTABILIDADE

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade I CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Unidade I CONTABILIDADE Objetivos Conhecer o papel da contabilidade. Conhecer aspectos legais da contabilidade. Conhecer aspectos técnicos de contabilidade. Conhecer as mudanças recentes

Leia mais

CONTABILIDADE. O OBJETO da Contabilidade é o patrimônio das entidades. Patrimônio administrável e em constante alteração.

CONTABILIDADE. O OBJETO da Contabilidade é o patrimônio das entidades. Patrimônio administrável e em constante alteração. 1 CONTABILIDADE 1.1 CONCEITO É a ciência que tem como objetivo observar, registrar e informar os fatos econômico-financeiros acontecidos dentro de um patrimônio pertencente a uma entidade; mediante a aplicação

Leia mais

PLANO DE AULA DISCIPLINA: CONTABILIDADE I (CÓD. ENEC60001) PERÍODO: 2º PERÍODO

PLANO DE AULA DISCIPLINA: CONTABILIDADE I (CÓD. ENEC60001) PERÍODO: 2º PERÍODO PLANO DE AULA DISCIPLINA: CONTABILIDADE I (CÓD. ENEC60001) PERÍODO: 2º PERÍODO TOTAL DE SEMANAS: 20 SEMANAS TOTAL DE ENCONTROS: 40 AULAS Aulas Conteúdos/ Matéria Tipo de aula Textos, filmes e outros materiais

Leia mais

03. Para Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL), observe as sequências lógicas:

03. Para Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL), observe as sequências lógicas: TÉCNICO EM CONTABILIDADE 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 01 A 20 01. A Contabilidade é uma ciência: a) exata, pois tem como pressuposto a precisão e veracidade apresentada em seus relatórios financeiros

Leia mais

Área temática: ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DO PENSAMENTO CONTÁBIL AMERICANA NA CONTABILIDADE MUNDIAL

Área temática: ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DO PENSAMENTO CONTÁBIL AMERICANA NA CONTABILIDADE MUNDIAL Área temática: ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DO PENSAMENTO CONTÁBIL AMERICANA NA CONTABILIDADE MUNDIAL THE INFLUENCE OF THE THOUGHT SCHOOL AMERICAN, IN THE WORLD ACCOUNTING

Leia mais

PLANO DE ENSINO 2015 Contabilidade I 1º. Semestre Carga Horária: 50 h Ementa

PLANO DE ENSINO 2015 Contabilidade I 1º. Semestre Carga Horária: 50 h Ementa PLANO DE ENSINO 2015 Contabilidade I 1º. Semestre Carga Horária: 50 h Ementa Conteúdo Bibliografia Básica: Bibliografia Complementar: Introdução à Contabilidade, estudo de assuntos relacionados a noções

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Contabilidade Pública Noções Introdutórias Prof. Cláudio Alves Receitas Classificação Econômica(Art. 11 da Lei 4.320/64) Receitas Correntes 1.1. Transferências correntes (quando destinadas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Escrituração e Lançamento Contábil Parte 1 Prof. Cláudio Alves Escrituração é uma técnica contábil responsável pelos registros dos fatos relacionados com o Patrimônio.

Leia mais

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE Módulo 1 Parte 2 INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE (Capítulo 1 do Livro do Professor) 1 Analista e Auditor Fiscal Contabilidade Geral Básica Julho de 2017 Com o Professor Eugenio Montoto Site: www.eugenio.pro.br

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNUCSEH MARCOS ALEXANDRE GONZAGA TAVARES

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNUCSEH MARCOS ALEXANDRE GONZAGA TAVARES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNUCSEH MARCOS ALEXANDRE GONZAGA TAVARES 1º ANO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Trabalho apresentado ao prof.: Célio Sousa Ramos na disciplina NIEI ANÁPOLIS OUTUBRO - 2014 Luca Bartolomeo

Leia mais

SENAC - Professor: Rikey Felix, Sorriso MT

SENAC - Professor: Rikey Felix, Sorriso MT Aula 02 Interatividade Bem móveis e imóveis fazem parte do ativo do balanço patrimonial? R. SIM. Ativo: Bens (móveis e imóveis e intangíveis) + direitos. Qual a relação entre fontes de recurso, aplicação

Leia mais

PLANO DE CONTAS. Prof. Mauricio F. Pocopetz

PLANO DE CONTAS. Prof. Mauricio F. Pocopetz Prof. Mauricio F. Pocopetz Para que se possa ter perfeita noção do que seja um Plano de Contas e bem conhecer sua técnica ou forma e elaboração, é preciso que primeiramente se tenha um sólido conceito

Leia mais

ESCOLA DE NEGÓCIOS EXAME INTERNO DE DESEMPENHO DO ALUNO (EIDA) 2016/1

ESCOLA DE NEGÓCIOS EXAME INTERNO DE DESEMPENHO DO ALUNO (EIDA) 2016/1 ANEXO I CURSO: ADMINISTRAÇÃO 2ª/3ª AN (Noturno) UNIDADE: CEILÂNDIA Sala: 35/C INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ESTATÍSTICA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL FILOSOFIA 1. CONHECIMENTOS GERAIS: globalização,

Leia mais

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CIÊNCIAS ECONÔMICAS 1ª SÉRIE - 2017/1 1. Curso: Curso: Missão do curso: Perfil profissiográfico: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Leia mais

Assinale somente uma das alternativas / teste sua capacidade cognitiva

Assinale somente uma das alternativas / teste sua capacidade cognitiva Deutsche Assinale somente uma das alternativas / teste sua capacidade cognitiva 1. Os pesquisadores mais renomados consideram a contabilidade como a linguagem dos negócios. Assinale a alternativa que corresponda

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade Contabilidade PARTE 1 G Parte 1 Conceitos Conceito de Contabilidade A Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer

Leia mais

Sérgio Adriano CONTABILIDADE. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 3.ª edição revista e atualizada

Sérgio Adriano CONTABILIDADE. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 3.ª edição revista e atualizada Sérgio Adriano CONTABILIDADE Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços DESCOMPLICADA DECIFRADA DESMITIFICADA 3.ª edição revista e atualizada 2016 Capítulo 1 Conceitos Básicos 1. CONCEITO DE CONTABILIDADE

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 1 Prof. Cláudio Alves A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações

Leia mais

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 CONTABILIDADE X CUSTOS Contabilidade é a ciência que

Leia mais

SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I

SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I Contabilidade Geral (CIC 100) e Contabilidade I (CIC 101) EDITAL DE SELEÇÃO Nº48/DRE/2017 A Universidade Federal de Viçosa Campus UFV Rio Paranaíba, por meio da Diretoria de

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM

PLANO DE APRENDIZAGEM PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Sistemas de Informação Disciplina: Contabilidade Geral Código: Professor: Me. Arivaldo Ferreira de Jesus e-mail: arivaldo.jesus@fasete.edu.br

Leia mais

Sumário. Capítulo Breves Noções Históricas A Contabilidade no Brasil O Símbolo da Contabilidade...4

Sumário. Capítulo Breves Noções Históricas A Contabilidade no Brasil O Símbolo da Contabilidade...4 Sumário Capítulo 1 Breves Noções Históricas...1 1.1. Breves Noções Históricas...1 1.2. A Contabilidade no Brasil...3 1.3. O Símbolo da Contabilidade...4 Capítulo 2 Conceitos Iniciais...5 2.1. A Definição

Leia mais

contabilidade básica

contabilidade básica contabilidade básica Sumário AGRADECIMENTOS... 9 PREFÁCIO... 11 1. NOÇÕES PRÉVIAS... 13 1.1 Surgimento da Contabilidade... 13 1.2 A Contabilidade e seu campo de actuação... 13 1.3 Finalidade da Contabilidade.

Leia mais

Contabilidade à Luz da Teoria. neopatrimonialista na

Contabilidade à Luz da Teoria. neopatrimonialista na Contabilidade à Luz da Teoria Neopatrimonialista Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos uma breve análise da aplicabilidade da teoria neopatrimonialista na contabilidade, para tal

Leia mais

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Profª Dilci Oliveira

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Profª Dilci Oliveira CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Profª Dilci Oliveira Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Objetivos

Leia mais

EXERCÍCIOS REFERENTE AOS ESTUDOS DISCIPLINARES CONTABILIDADE

EXERCÍCIOS REFERENTE AOS ESTUDOS DISCIPLINARES CONTABILIDADE 1 EXERCÍCIOS REFERENTE AOS ESTUDOS DISCIPLINARES MÓDULO 1 A CONTABILIDADE 6º - Exercício CONTABILIDADE Em relação aos usuários da contabilidade, analise as assertivas abaixo e assina a alternativa correta.

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças MBA Estácio 08/06/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Princípios de Finanças Aula 1 Boas vindas e Introdução Aula 5 Contabilidade Gerencial Aula 2 Conceitos de Contabilidade

Leia mais

ATIVO PASSIVO AULA 1 - DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE COMPARAÇÃO ENTRE O ATIVO (A) E O PASSIVO (P)

ATIVO PASSIVO AULA 1 - DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE COMPARAÇÃO ENTRE O ATIVO (A) E O PASSIVO (P) AULA 1 - DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE É A CIÊNCIA SOCIAL QUE ESTUDA O PATRIMÔNIO DAS ENTIDADES E SUAS VARIAÇÕES AO LONGO DO TEMPO ENTIDADE: TODA A PESSOA JURÍDICA QUE POSSUI UM PATRIMÔNIO. PODE SER UMA EMPRESA,

Leia mais

RESOLUÇÃO EXERCÍCIOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS SEGUNDO O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 1

RESOLUÇÃO EXERCÍCIOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS SEGUNDO O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 1 RESOLUÇÃO EXERCÍCIOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS SEGUNDO O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 1 EXERCÍCIO 1: A seguir estão relacionadas as operações realizadas pela sociedade de prestação de serviços Remendão

Leia mais

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Prof. Benadilson Prof. Benadilson 1 Introdução Caso para Debate Ações da Tiffany: Lucro ou Prejuízo??? Ciclo Contábil Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). O lucro

Leia mais

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação societária. Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração

Leia mais