Aula 01 TEORIA DA CONTABILIDADE

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1 Aula 01 TEORIA DA CONTABILIDADE Prof.

2 Aula Origem do Pensamento Contábil. 2 - Evolução e Natureza do Pensamento Contábil. 3 - Conhecimento Contábil na Atualidade. Prof.

3 ORIGEM DO PENSAMENTO CONTABIL 1 O que é Contabilidade? 2 Quais são as perspectivas da Contabilidade? Para responder estas perguntas é necessário o conhecimento de fatores passados. Mas compreender o passado da contabilidade não é só importante para tentar compreender o futuro da mesma, mas também resgatar a história das escolas doutrinárias, os pensadores de diversas linhas de raciocínio do pensamento contábil.

4 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA Você já pensou no significado da palavra Contabilidade? E o que essa palavra significa para toda a evolução da nossa sociedade do conhecimento? Como seria um mundo sem a Contabilidade? Vamos pedir auxílio aos nossos ilustres mestres de nossa grandiosa profissão. O primeiro deles é o saudoso mestre Antônio Lopes de Sá, que faleceu em No entanto, nos deixou preciosas obras que servem como fonte inspiradora para a prática das Ciências Contábeis.

5 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA Lopes de Sá (2010, p.46) define a contabilidade do seguinte modo: a Contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos, em relação a eficácia funcional das células sociais. Para Lopes de Sá (2010, p. 39), a Contabilidade deve ser enquadrada como ciências, pois atende a todos os requisitos necessários para tal qualificação. Além disso, para o saudoso mestre o conhecimento contábil é por essência experimental, assim como ocorre em todas as outras ciências.

6 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA Observe a tradução de ciência para Rubem Alves (1981, p.21): Quando um cientista enuncia uma lei ou uma teoria, ele está contando como se processa a ordem, está oferecendo um modelo da ordem. Agora ele poderá prever como a natureza vai se comportar no futuro. É isto que significa testar uma teoria: ver se, no futuro, ela se comporta da forma como o modelo previu.

7 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA Outros autores, também, sustentam a Contabilidade como Ciências. Franco (1977, p.58) argumenta que a característica científica da Contabilidade é visualizada na possibilidade deprevisão dos efeitos gerados por determinados fenômenos patrimoniais. Já no CFC NBC T, a Contabilidade é definida como ciência social: A Contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o patrimônio, busca, por meio da apreensão, da quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade particularizada, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos, como monetários.

8 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA Herrmann Júnior (1978, p. 29) define a contabilidade como: Ciência autônoma que tem por objetivo o estudo do patrimônio aziendal sob o ponto de vista estático e dinâmico. Desse mesmo modo, Hendriksen e Breda (2010, p.29) descrevem: a Contabilidade é a ciência que cuida do registro, classificação e sintetização, de maneira significativa e em termos monetários, de transações e eventos que são em parte, de natureza financeira, e de interpretação de seus resultados.

9 QUADRO: A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

10 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA E observando os fatos, a própria palavra teoria se correlaciona em sua essência com a ciência. Observe como Carqueja (2007, p.10) sintetiza o que significa teoria: O significado do termo teoria foi apurado no segundo terço do século passado, pelas muitas referências à célebre Teoria da relatividade, de Einstein, e à equação E=mc². Socialmente o termo acabou muito ligado à ideia de explicação abrangente, embora num dicionário, do tipo de um dicionário escolar para o ensino médio, encontremos este significado, mas também outros: conhecimento especulativo, princípios básicos de uma ciência ou doutrina, sistema ou doutrina que trata de princípios básicos, opiniões sistematizadas, conjectura, hipótese, explicação possível.

11 A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA

12 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE Para Iudícibus (2010), a Contabilidade é tão remota quanto o homem que pensa e conta, pois a sua necessidade de acompanhar a evolução dos patrimônios foi o grande motivo para o seu desenvolvimento. Conforme Iudícibus (2010) afirma, a Contabilidade é tão antiga quanto a origem do Homo Sapiens, sendo que alguns historiadores creditam os primeiros sinais objetivos da existência da contabilidade a aproximadamente anos a.c. Outros historiadores determinam que até antes da era Cristã, surgiram diversos registros de transações contábeis na China, Egito, Assíria, Fenícia, Pérsia etc., claro que de forma rudimentar.

13 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE Com o desenvolvimento do comércio com as Índias, deu-se o surgimento do Mercantilismo, da burguesia, a descoberta de diversos campos de conhecimento (Renascimento), ocorrendo daí a maturidade da contabilidade no tocante ao registro e controle das operações, que foi ocorrendo muito lentamente ao longo dos séculos. Nessa época, pela influência da Inquisição, os números negativos eram considerados bruxaria e apenas os números positivos representavam algo cristão, o que explica a aposição do sinal de menos para os números negativos e o sinal da cruz ou soma para os positivos. Para evitar a Inquisição, era necessário criar-se um método de escrituração das transações comerciais que demonstrasse a relação de causa e efeito das operações.

14 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE

15 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações. Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos. Os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.

16 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - Em Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber Abaci", de Leonardo Pisano. Estudavamse, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros. Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita. Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era Técnica", devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Pólo e outros. A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas.

17 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste período: em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália; em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus; em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida. A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava. A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados. O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.

18 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE CONTABILIDADE DO MUNDO CIÊNTIFICO - O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano. Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta. Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos. Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em A obra de Francesco Villa foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário. Francisco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administradas, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista. Foi o inicio da fase científica da Contabilidade.

19 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE Através da Teoria das Contas os estudiosos da contabilidade explicam a natureza das contas utilizadas na escrita contábil. As teorias mais influentes são: 1. Teoria Personalista 2. Teoria Materialista 3. Teoria Patrimonialista

20 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE 1. TEORIA PERSONALISTA - Divide as contas em grupos que representam pessoas que se relacionam com os proprietários da entidade. Os grupos são em número de 3: Grupo 1 - contas do proprietário são as contas de receitas e despesas e as representativas da situação líquida; Grupo 2 - contas dos agentes consignatários são as contas que representam os bens do ativo. Os proprietários confiam a guarda dos bens a determinado grupo de pessoas chamados de agente consignatários. São de natureza devedora pois representam débitos para com os proprietários; Grupo 3 contas dos agentes correspondentes são as contas que representam os direitos no ativo e as obrigações no passivo exigível. Os agentes correspondentes são pessoas externas à empresa com as quais os proprietários mantêm dívidas (passivo exigível) ou direitos (ativo);

21 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE 1. TEORIA MATERIALISTA - Nesta teoria, as contas não representam direitos ou obrigações das pessoas, mas traduzem simples entradas e saídas de valores que evidenciam o ativo (valores positivos) e o passivo (valores negativos). As contas são divididas em dois grupos: - Grupo 1 Contas integrais (ativo e passivo exigível) representam o patrimônio da empresa e podem ser positivas (bens e direitos) ou negativas (obrigações); - Grupo 2 Contas diferenciais (situação líquida, receita e despesas) são as contas que identificam as alterações ocorridas na situação líquida patrimonial.

22 EVOLUÇAO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE 1. TEORIA PATRIMONIALISTA - Serve como base da Contabilidade atual, estando presente na Lei /76 Lei das Sociedades Anônimas S/A. Divide as contas em dois grupos: 2. - Grupo 1- Contas Patrimoniais representadas por ativo, passivo e situação líquida; 3. - Grupo 2 Contas de resultado representada por contas de receitas e de despesas.

23 EVOLUÇAO PENSAMENTO CONTABIL RELAÇÕES DA CONTABILIDADE COM OUTRAS CIÊNCIAS Ligações com a Matemática - A matemática constitui, sem dúvida, uma das disciplinas em que a Contabilidade se serviu e ainda se serve para fundamentar o seu carácter científico. Ligações com o Direito - As ligações da contabilidade com o direito assentam no já referido paradigma legalista do qual Ceborni foi, indubitavelmente, o principal mestre, através da denominada escola personalista ou jurídica. Ligações com a Economia - A ciência econômica estuda os fatos humanos relacionados com a riqueza no que concerne à produção, distribuição, circulação e consumo de utilidades.

24 EVOLUÇAO PENSAMENTO CONTABIL CONTABILIDADE: CIÊNCIA, TÉCNICA OU ARTE? A Contabilidade surgiu como necessidade imperiosa de se criar um conjunto de processos práticos destinados a suprir a memória dos mercadores a partir do momento em que ela se mostrou incapaz de fixar e de reproduzir com absoluta fidelidade, em qualquer momento, as quantidades e valores das mercadorias por eles vendidas a crédito (Lopes Amorim, 1968: 9). Com o desenvolvimento das trocas comerciais e consequente aparecimento da moeda como instrumento que veio facilitá-las, a Contabilidade passou a assumir um papel cada vez mais importante.

25 EVOLUÇAO PENSAMENTO CONTABIL CONTABILIDADE: CIÊNCIA, TÉCNICA OU ARTE? Para Herrmann (1958: 1) em todos os ramos do saber humano distinguem-se dois aspectos: 1.º Pelo raciocínio procura-se penetrar a razão das coisas e investigar a natureza dos factos; 2.º Pela prática estudam-se os meios para tornar úteis à humanidade os resultados das observações. O primeiro corresponde à ciência e o segundo à arte.

26 EVOLUÇAO PENSAMENTO CONTABIL CONTABILIDADE: CIÊNCIA, TÉCNICA OU ARTE? Sobre as relações entre a teoria e a técnica já Sarmento (1959: 418) se referia nos seguintes termos: Primeiro, a teoria formula as questões a resolver: Debruçada sobre o próprio objecto da contabilidade, conservando os fatos gestivopatrimoniais que nele se plasmam, diz que análises fazer, que medidas utilizar, que planos delinear, com vista a uma interpretação e explicação das estruturas e fenômenos referidos. Depois, a técnica apoiada nos principais informadores ditados pela teoria, cuida de estabelecer as bases indispensáveis à expressão ou relevação dos fatos, à medida dos seus efeitos, à apresentação dos resultados a que conduzem. Para isso vem utilizando formas seculares, muito típicas ou próprias as construções metodológicas ou os modelos já atrás referidos. Por último, eis de novo a teoria a fazer análises e a discutir medidas e planos, mas a utilizar na discussão dos seus problemas precisamente esse instrumental metodológico da técnica contabilística. (Sublinhado do autor).

27 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS Com a disseminação do conhecimento da contabilidade e as pesquisas feitas em torno dela, principalmente, após a obra de Luca Pacioli, começou a ser criado um arcabouço teórico capaz de fundamentar em ciência o que nós escolhemos hoje como profissão.

28 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS Dessa forma, teorias são defendidas por diversas correntes de pensadores, que nós chamamos de escola. Segue abaixo um breve resumo das escolas contábeis realizada por Coelho e Lins (2010): Escola contista: Escola Personalista Escola Administrativa: Escola Controlista: Escola Reditualista: Escola Matemática: surgiu Escola Norte-Americana: com Escola Neocontista Escola Alemã: Escola Aziendalista: Escola Patrimonialista: Escola Neopatrimonialista:

29 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA CONTISTA:surgiu no século XV, com a obra de Luca Pacioli, e foi impulsionada pelos primeiros livros impressos de contabilidade. Suas teorias ficaram inalteradas até o século XVIII, e foi conhecida como a era da estagnação contábil. A preocupação central era explicar o funcionamento das contas, esquecendo-se que a conta é apenas consequência das operações que ocorreram na entidade. Sendo que Degranges enumera os cinco principais efeitos: 1º mercadorias; 2º dinheiro; 3º efeito a receber; 4º efeito a pagar e 5º lucros e perdas. Nesta corrente de pensamento contábil, os pensadores que mais se destacaram foram: Jacques Savovy e Edmund Degrange (pai) (FAVERO et al., 1997). A escola contista perdeu influência devido à falta de suporte e enunciação.

30 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA PERSONALISTA: essa escola do pensamento contábil é conhecida, também, como escola Toscana e surge em reação aos conceitos e propostas da escola contista. Essa corrente tem com objetivo explicar as relações de direitos e obrigações. Para defender suas teses os autores dessa época criaram os axiomas, que são premissas que admitem serem verdades sem exigência de demonstração. Essa linha de pensamento foi amplamente analisada pela escola aziendalista, como será visto mais adiante. Seguem os axiomas:.

31 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA PERSONALISTA: 1 AXIOMA: toda azienda (conjunto de obrigações, bens materiais e direitos que constituem um patrimônio) deve ser administrada, todas possuem um ou mais proprietários, e estes não podem conseguir uma gestão se não entrarem em contato com agentes e correspondentes 2 AXIOMA: uma coisa é desfrutar a propriedade, outra é administrar. 3 AXIOMA: uma coisa é administrar a azienda, e outra custodiar sua substância e por ela responder materialmente. 4 AXIOMA: não se pode criar um devedor sem, simultaneamente, criar-se um credor e vice-versa. 5 AXIOMA: o proprietário, administrado ou não a azienda, é, de fato, credor da substância e devedor das passividades pertinentes àquela, ao contrário do que ocorre com os agentes e com os correspondentes. 6 AXIOMA: o débito e o crédito do proprietário não variam senão em razão de perdas ou lucros, ou ainda por acréscimos ou reduções do capital originário.

32 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA ADMINISTRATIVA: vários são os nomes para nomear essa escola de pensamento contábil: escola administrativa, Lombarda, materialista ou ainda materialista substancial. Essa escola originou-se no norte da Itália, no século XIX, e a administração das entidades passou a ser o foco dos estudos. Aqui nasce a ideia de que todo empreendimento deve ser precedido de um estudo de viabilidade econômica. Dessa forma, nota-se que a contabilidade ligada à administração, destinada a interpretar a dinâmica das empresas.

33 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA CONTROLISTA: os estudiosos dessa época entediam a contabilidade como a ciência do controle econômico. A administração econômica era dividida: gestão (que visa à administração do patrimônio); direção (que harmoniza a administração econômica e as relações internas e externas da entidade); e controle (que visa impedir o desperdício).

34 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA REDITUALISTA: era o pensamento contábil que enunciava ser o resultado (lucro ou prejuízo) o objeto de estudo da contabilidade. Fato é que os estudiosos dessa corrente estudavam a dinâmica da riqueza patrimonial, sem se preocupar com os elementos desse mesmo patrimônio. A grande contribuição feita por essa corrente foi a dinâmica do movimento patrimonial associada ao ciclo operacional e não ao ano-calendário.

35 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA MATEMÁTICA: com a criação da AAPA (American Association of Public Accountants) em 1887, que centrou a melhoria da informação contábil, na padronização dos processos contábeis. Essa escola procurava metodologias que permitissem uma clara visão dos relatórios contábeis e dos lançamentos que lhe deram origem, a fim de facilitar o entendimento dos conceitos e teorias contábeis.

36 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA NEOCONTISTA: ou Moderna Escola Francesa: o neocontismo do início do século XX procurou restituir a contabilidade o seu verdadeiro objeto: a riqueza patrimonial e, em consequência, trouxe grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial.

37 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA ALEMÃ: surgiu na Alemanha a partir de 1919, concentrando-se em duas visões: teoria econômica das empresas e o sistema de cálculo. A contabilidade era considerada como o conjunto de registros para fornecer elemento de gestão. ESCOLA AZIENDALISTA: nessa corrente, que surgiu em 1922, a contabilidade é considerada como a ciência da administração econômica das entidades e estuda não só os resultados de uma gestão, mas também seus princípios e constituição harmônica das pessoas da organização. Nessa concepção, a azienda se constitui de dois elementos: pessoas (elemento humano) e a riqueza (patrimônio).

38 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA PATRIMONIALISTA: a primeira proposta de formulação de uma corrente contábil, que defendia a contabilidade como ciência do patrimônio. Seu grande autor foi Vicenzo Masi, que começou a escrever teorias em Os principais fundamentos dessa escola, que são referência da contabilidade, são: A contabilidade é uma ciência social. O objeto da contabilidade é o patrimônio aziendal. Os fenômenos patrimoniais são fenômenos contábeis e podem ser divididos em: estática patrimonial, dinâmica patrimonial e levantamento patrimonial. O patrimônio deve ser observado em seus aspectos qualitativos e quantitativos. O fenômeno patrimonial conceitua-se como todo acontecimento que se verifica no patrimônio.

39 ESCOLAS DOUTRINÁRIAS CONTÁBEIS ESCOLA NEOPATRIMONIALISTA - pode-se dizer que é a primeira escola de pensamento contábil originada no Brasil. Seu início ocorreu em 1978, a partir dos estudos do Professor Antônio Lopes de Sá, que foram expostos pela primeira vez em 1987 na Universidade de Sevilha, na Espanha. Tem o mesmo enfoque a teoria patrimonialista, mas com claro objetivo de torná-la mais atual face às mudanças tecnológicas e científicas do nosso mundo.

40 CONHECIMENTO CONTABIL NA ATUALIDADE A contabilidade atual está em processo de transformação e adequação às novas exigências da sociedade, atualizando-se nas mudanças exigidas pela globalização do mercado e da nova tecnologia. Certamente uns dos assuntos mais atuais são: o conhecimento contábil, a situação das empresas e sua contabilidade; e a tributação e sua burocracia em nosso país.

41 CONHECIMENTO CONTABIL NA ATUALIDADE Nos dias atuais, a concorrência fechada em grande parte a nosso próprio país agora se estende a todo o mundo. Uma empresa nacional pode ser surpreendida por um concorrente do outro lado do mundo, mas um controle e assessoramento contábil eficiente podem fazer a diferença.

42 CONHECIMENTO CONTABIL NA ATUALIDADE Na palestra de Graham Carns, do Reino Unido, no XV Congresso Mundial de Contabilidade, são apontados os requisitos para o profissional estar adequado ao novo mercado de trabalho: - Qualificação em graduação como ponto de partida; - Visão altamente estratégica; - Desenvolvimento de atividades com comunicação, informação e tecnologia; - Desenvolvimento de valores adicionados como análise de negócios, estratégias e apoio em decisões; - Desenvolver-se em vez de reagir; - Buscar novas ideias.

43 AO TRABALHO...

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