Prefeitura Municipal de Correntina publica:

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1 Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 3388 Prefeitura Municipal de publica: Decreto N 098/ Nomeia Diretor de Departamento de Assistência e Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde e dá outras providências Termo de Adjudicação - Pregão Presencial N 004/2019 Processo Administrativo Nº 024/2019 Decisões de Recursos Administrativos - Concorrência Pública: 001/2019 Processo Administrativo nº 003/2019 Resumo de Publicação de 1º Termo Aditivo de Contrato - Contrato nº 058/2018 Gestor - Nilson José Rodrigues / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicação Rua da Chácara, nº 445

2 2 - Ano - Nº 3388 Decretos

3 3 - Ano - Nº 3388 Licitações e Contratos TERMO DE ADJUDICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL N 004/2019 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 024/2019 Adjudico o objeto da Licitação Pregão Presencial nº 004/2019, para contratação de empresa, especializada na promoção de eventos, para locação de toda a estrutura que será utilizada na manutenção dos festejos carnavalescos, que serão realizados nesta Cidade, conforme descritos no Anexo I Termo de Referência deste Edital, utilizando o critério de Menor Preço Global para julgamento das propostas, habilitada e vencedora do certame, qual seja a Empresa BAHIAPORT PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA., inscrita no CNPJ nº / , que, outrossim, reduziu sua proposta de preço apresentada para o valor de R$ ,00 (quatrocentos e setenta e seis mil e quinhentos reais) para contratação do objeto do Pegão em epígrafe. Bahia, 25 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Pregoeiro Portaria 003/2019 Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

4 4 - Ano - Nº 3388 Página 1 de 6 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO. NÃO PREDOMINÂNIA DA LEI COMPLEMENTAR 123/06. DOCUMENTOS EM DIVERGÊNCIA AO ITEM 5.1.4, DO EDITAL. Concorrência Pública: 001/2019 Processo Administrativo nº 003/2019 OBJETO: contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. A -BA, por intermédio da Comissão de Licitação, designada pela Portaria nº 002/2019, de 02 de janeiro de 2019, vem responder ao RECURSO ADMINISTRATIVO interposto pela empresa ABM CONSTRUTORA EIRELI-ME, inscrita no CNPJ sob o nº / , através do seu representante legal, pelos motivos fáticos e jurídicos expostos nas razões recursais inclusas, esperando, em síntese, a sua habilitação no certame. I DOS BREVES FATOS. A empresa recorrente se insurgiu contra a decisão da Comissão de Licitação que a inabilitou do presente certame, por ter descumprido o item 5.1.4, do edital, nos seguintes termos: ABM CONSTRUTORA EIRELI-ME apresentou o balanço patrimonial referente ao exercício financeiro de 2016, contrariando o Item do Edital, fato que considerado falha insanável, motivando assim a sua inabilitação. Alega a recorrente, em breve síntese, que a decisão da comissão de licitação em desabilitá-la foi equivocada, arbitrária e ilegal, razão pela qual requer a sua habilitação no certame. Ademais, consubstancia-se na Lei Complementar 123/06, especificamente o art. 42, 1º para embasar suas razões recursais. Seja recebido o balanço contábil do ano de 2017, declarando-a habilitada. Caso não haja esse entendimento, seja remetido o Recurso à instância Máxima do Município para julgamento do presente recurso e reforma de vossa decisão. II DA FUNDAMENTAÇÃO. O ordenamento jurídico pátrio estabelece que as licitações públicas devam ser processadas e julgadas em estrita conformidade com os princípios constitucionais, e aqueles previstos no art. 3º da Lei Geral de Licitações e Contratos: da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da Vinculação ao Instrumento Convocatório, do julgamento objetivo, do caráter competitivo e dos que lhe são correlatos, vejamos: Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

5 5 - Ano - Nº 3388 Página 2 de 6 Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Nessa senda, o art. 41 do mesmo diploma legal assim menciona: Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. O doutrinador Jessé Torres, leciona: o princípio da vinculação ao instrumento convocatório faz do edital a lei interna de cada licitação, impondo-se a observância de suas regras à Administração Pública e aos licitantes, estes em face dela e em face uns dos outros, nada podendo ser exigido, aceito ou permitido além ou aquém de suas cláusulas e condições;. Nada mais exato. Logo, éimportante compatibilizar as regras do edital com o quanto disposto na lei. AempresaABM CONSTRUTOIRA EIRELI ME apresentou o balanço patrimonial do anode2016parasuahabilitaçãonocertame,quandoobalançoexigívelparaocertameseriaode 2017, conforme legislação pertinente e jurisprudência do TCU. A exigência constante do item letra a do Edital: QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício, conforme legislação em vigor, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios. O último balanço patrimonial tem por finalidade tão somente, verificar a atual situação financeira da empresa da licitante, consiste na demonstração da boa saúde financeira da licitante de modo a comprovar que poderá prestar integralmente os serviços licitados. Importante lembrar que as demonstrações contábeis apresentadas podem, numa leitura menos atenciosa, apresentar inconsistências, por isso, as supostas irregularidades apontadas no recurso não são meramente formais e alteram a veracidade dos dados contábeis, uma vez que estes dados são diferentes de um exercício para o outro. Cumpre dizer, desde logo, que as decisões tomadas no contexto deste Processo licitatório, cujo instrumento convocatório é a Concorrência Pública 001/2019, estão em perfeita consonância com o que manda a Lei, tendo sido observada a submissão aos princípios da Legalidade, da Razoabilidade, da Celeridade e da Eficiência. O interesse público demanda a eficiência da Administração, a qual deve mostrar-se pronta tanto para acudir as demandas da sociedade como para suprir as próprias necessidades. A Lei 8.666/93 exige para a qualificação econômico-financeira o balanço patrimonial do último exercício social, desde que já seja exigível: Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômicofinanceira limitar-se-á a: Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

6 6 - Ano - Nº 3388 Página 3 de 6 I-balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta; (grifo nosso). Ademais, o Código Civil estabelece até que momento é válido o balanço patrimonial das empresas. Note: Art A assembleia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes à ao término do exercício social,comoobjetivode: I - tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico; 1 o Até trinta dias antes da data marcada para a assembleia, os documentos referidos no inciso I deste artigo devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração. (grifo nosso). Esse também foi o entendimento do TCU, nos termos do Acordão TCU nº 2.669/2013 de relatoria do Ministro Valmir Campelo: Nos termos do art da Lei Federal /02 (Lei do Código Civil), o prazo para apresentação, formalização e registro do balanço é até o quarto mês seguinte ao término do exercício, ou seja, o prazo limite seria até o final de abril, nos termos transcritos a seguir: Art A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, com o objetivo de: I tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico No caso de empresas com regime tributário de lucro real, o prazo é até o final de junho, conforme Instrução Normativa da Receita Federal 787/2007. Só a título argumentativo, da mesma forma dispõe a Lei 6.404/76 - Lei das Sociedades por Ações - no seu art. 132: Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembleia geral para: (grifo nosso). I tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; II deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; III eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso; Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

7 7 - Ano - Nº 3388 Página 4 de 6 IV aprovar a correção da expressão monetária do capital social. E ainda no art. 133 da mesma Lei: Os administradores devem comunicar, até 1 (um) mês antes da data marcada para a realização da assembleia-geral ordinária, por anúncios publicados na forma prevista no artigo 124, que se acham à disposição dos acionistas: (grifo nosso). I - o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo; II - a cópia das demonstrações financeiras; III - o parecer dos auditores independentes, se houver. Os arts. 132 e 133 da Lei 6.404/76 determina conforme acima, o prazo limite de 30 (trinta) dias antes da Assembleia Geral Ordinária para que os Demonstrativos Contábeis estejam a disposição dos acionistas. Sendo a data limite para a realização da Assembleia, 30 de abril do ano subsequente, subentende-se que o prazo limite para fechamento das Demonstrações Contábeis é 31 de março do ano subsequente. Assim, nos termos do artigo transcrito, o Balanço Patrimonial de 2016 tem validade até 31 de março de 2018, passando a ser exigível o de 2017 a partir de 1º de abril de No caso dos autos, a recorrente se insurge contra a decisão da Comissão de Licitação, que a inabilitou do certame pelo descumprimento ao item 5.1.4, do edital, conforme já transcrito alhures, decisão esta que, no entendimento da recorrente, foi ilegal, arbitrária e equivocada. Isto porque, conforme alega, por se tratar de empresa de pequeno porte EPP deveria ter sido enquadrada no art. 42, 1º da Lei Complementar 123/06, que assim estabelece: Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato. 1 o Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável, por igual período, a critério da administração pública, para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de negativa. Sem mais delongas, será assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista. Pelo que consta Balanço Patrimonial não está no rol da Regularidade Fiscal e sim da Qualificação Econômico-Financeira. Ocorre que, há que se ressaltar, o balanço patrimonial, exigência da Lei 8.666/93, não se enquadra no rol de regularidade fiscal, tampouco trabalhista, mas sim de regularidade econômicofinanceira, veja-se o teor do art. 31, I, da citada lei: Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

8 8 - Ano - Nº 3388 Página 5 de 6 I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta. Neste diapasão, como a sessão pública do certame foi realizada neste mês de fevereiro, é lícito a Comissão de Licitação ordenar a apresentação do Balanço de 2017, uma vez que, pelo comando do art , 1º, combinado com o art. 31, I, Lei 8.666/93, ele ainda é exigível. Logo, não restou alternativa à Comissão de Licitação, senão concluir pela inabilitação da recorrente, que sequer foi credenciada no certame, por também apresentar problemas nos documentos. É bom ressaltar que a Comissão de Licitação desta Administração Municipal não mede esforços para sanar vícios que porventura ocorram no procedimento, desde que sejam possíveis e respeite a legislação pátria, não cabendo agora à Comissão fazer juntar documento que não foi apresentado em momento oportuno e que não consta do rol do art. 42, 1º da Lei Complementar 123/06. As cláusulas do edital devem ser interpretadas em sintonia com a legislação de regência, pois com estas formam um todo a ser observado no procedimento, Diógenes Gasparini assevera com propriedade: "Entre os princípios da licitação, o art. 41, do Estatuto Federal, menciona o da vinculação ao instrumento ou ato convocatório. Isto significa estarem a Administração e os proponentes adstritos aos termos do pedido e do permitido em qualquer desses atos de convocação da licitação, no que respeita ao procedimento, a documentação, as propostas, ao julgamento e até ao contrato. O licitante não pode manifestar a intenção de recorrer simplesmente para atrasar o andamento do processo, isto porque é estritamente necessário que, já na sessão, o recorrente exponha as razões do seu inconformismo, e havendo resposta aos seus questionamentos e sanados na sessão, não há motivo para procrastinar o certame. É indiscutível, portanto que o conteúdo do edital vincula tanto a Administração quanto os participantes do certame licitatório, e, em sendo assim, seu teor não pode trazer incongruências ou contradições e, no caso em tela, o mesmo seguiu os ditames legais. Sendo assim, por todo o exposto, para agir com lisura e preservar a segurança e a isonomia do processo licitatório em questão, garantindo a justa competitividade e cumprindo seu dever funcional, só restou à Comissão de Licitação não acatar o Recurso da recorrente. III CONCLUSÃO. Por todo o exposto e com fulcro nos dispositivos mencionados, esta Comissão julga IMPROCEDENTE o presente recurso apresentado pela empresa ABM CONSTRUTORA EIRELI- ME, inscrita no CNPJ sob o nº / , mantendo-se a decisão proferida na sessão de julgamento, ocorrida em 08 de fevereiro de 2019, assegurando-se o cumprimento dos princípios da legalidade, da competitividade, da economicidade e de eficiência, além da vinculação ao edital e do julgamento objetivo, de acordo com os interesses da Administração Pública. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

9 9 - Ano - Nº 3388 Página 6 de 6 Por fim, dê-se ciência à Empresa Recorrente e demais interessadas e, encaminha-se a presente decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 22 de fevereiro de Comissão Permanente de Licitações, designada pela Portaria nº 002/2019: Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

10 10 - Ano - Nº 3388 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Processo Administrativo nº 003/2019 Concorrência Pública nº 001/2019 Objeto: Contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. Recorrente: ABM CONSTRUTORA EIRELI-ME. DECISÃO A Comissão Permanente de Licitações (CPL), designada pela Portaria nº 002/2019, por decisão unânime de seus membros, NEGA PROVIMENTO ao recurso administrativo apresentado pela empresa ABM CONSTRUTORA EIRELI-ME, que pedia a revisão da decisão da CPL de inabilitá-la por descumprimento a regras do Edital de Concorrência Pública 001/2019, nos termos do julgamento proferido pela CPL e devidamente juntado ao processo administrativo em epigrafe, dando ciência a empresa Recorrente e demais interessados por meio do Diário Oficial deste Município, e encaminhando a decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 22 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

11 11 - Ano - Nº 3388 Página 1 de 4 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. EMPRESA NÃO CREDENCIADA. RESOLUÇÃO Nº CCG/CCI-009/2013, ARTIGO 259 DO TJ/BA. RECURSO IMPROVIDO. Concorrência Pública: 001/2019 Processo Administrativo nº 003/2019 OBJETO: contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. A -BA, por intermédio da Comissão de Licitação, designada pela Portaria nº 002/2019, de 02 de janeiro de 2019, vem responder ao RECURSO ADMINISTRATIVO interposto pela empresa EDMIL SERVIÇOS LTDA., CNPJ nº / , com Sede na Av. Antônio Carlos Magalhães, s/n, Loteamento Portal do Sol, Centro, Cocos BA, através do seu representante legal, pelos motivos fáticos e jurídicos expostos nas razões recursais inclusas, esperando, em síntese, o seu credenciamento no certame. I DOS BREVES FATOS. A empresa recorrente se insurgiu contra a decisão da Comissão de Licitação que não a credenciou no presente certame, tendo em vista que os documentos de credenciamento da licitante EDMIL SERVIÇOS LTDA. foram apresentados com reconhecimento de firma anterior às emissões dos documentos, contrariando a Resolução nº CCG/CCI-009/2013, artigo 259 do TJ/BA. Alega a recorrente, em breve síntese, que a decisão da Comissão de Licitação foi arbitrária, desproporcional, desarrazoada e sem fundamentação jurídica, principalmente por alegar que estava presente na sessão o sócio da empresa recorrente, munido dos documentos exigidos no edital, motivo pela qual requer a reconsideração da decisão e, por conseguinte, a recorrente seja credenciada no certame. II DA FUNDAMENTAÇÃO. No ordenamento jurídico brasileiro há várias leis que contém princípios dirigidos à Administração Pública. Nelas há, de forma expressa ou tácita, conjuntos de princípios normativos diretores da atividade administrativa. Dentro da Administração Pública, há o Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público no qual surge o dever de licitar que tem como desdobramento os demais princípios desse meio (Princípio da Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Igualdade/Isonomia, Publicidade). O princípio da legalidade aparece expressamente na nossa Constituição Federal em seu art. 37, caput, que dispõe que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

12 12 - Ano - Nº 3388 Página 2 de 4 dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Encontra-se fundamentado ainda no art. 5º, II, da mesma carta, prescrevendo que: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei. Como leciona Hely Lopes Meirelles: a legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. No caso em tela, foi levantado questionamento, por parte do representante da licitante ENGEMAX CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA que os documentos de credenciamento das licitantes EDMIL SERVIÇOS LTDA, ora recorrente e ABM CONSTRUTORA EIRELI-ME foram apresentados com reconhecimento de firma anterior às emissões dos documentos, contrariando a Resolução nº CCG/CCI-009/2013, artigo 259 do TJ/BA. Prontamente, após o questionamento, esta Comissão, que sempre preza pela lisura nos procedimentos licitatórios que dirige, em análise ao art. 259 da Resolução nº CCG/CCI-009/2013, achou por bem, em respeito ao principio da legalidade já mencionado, não credenciar a empresa recorrente. Vejamos o que diz o citado artigo: Art É vedado o reconhecimento de firma em documentos sem data, datas futuras, incompletos ou que contenham, no contexto, espaços em branco. Perceba que, embora pareça ter sido um ato falho do Oficial do Cartório, não se sabe o porquê, não pode a Administração Pública ignorar tal ato e prosseguir no erro, isto porque os membros da CPL entenderam não tratar-se de simples verificação da autenticidade da assinatura, mas sim que o documento foi apresentado com data de reconhecimento da firma anterior à confecção dos documentos, indo de encontro ao dispositivo citado alhures. Nesse sentido, para Hely Lopes Meirelles: Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. Extrai-se, portanto, que as licitações públicas devam ser processadas e julgadas em estrita conformidade com os princípios constitucionais, e aqueles previstos no art. 3º da Lei Geral de Licitações e Contratos: da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da Vinculação ao Instrumento Convocatório, do julgamento objetivo, do caráter competitivo e dos que lhe são correlatos, vejamos: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Por certo, cuidou a Municipalidade de respaldar os princípios norteadores da Administração Pública, especialmente com relação o da efetiva competitividade, da eficiência e da segurança jurídica, quando regrou a previsão da impossibilidade da participação de empresas que estão em dissonâncias com as exigências do edital. Verifica-se, pois, que a decisão de não credenciar a recorrente, não violou o ritual Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

13 13 - Ano - Nº 3388 Página 3 de 4 processual previsto para a modalidade de licitação, de modo que o eventual impedimento de participação é de apenas de representatividade na sessão pública, impedido a recorrente de participar das atividades do certame. A exigência constante do item 3.3 do Edital: 3.3 DO CREDENCIAMENTO Os proponentes deverão se apresentar para credenciamento junto à Comissão de Licitação por um representante devidamente munido de documento que o credencie a participar desta sessão pública Cada licitante far-se-á representar por seu titular ou mandatário constituído, e somente este será admitido a intervir nas fases do procedimento licitatório, respondendo, assim, para todos os efeitos, pelo representado Caso a procuração não seja pública, será necessário o reconhecimento da firma do subscritor, que deverá ter poderes para outorgá-la A procuração de que trata o item anterior deverá ser apresentada em conjunto com a cópia do Contrato Social ou equivalente da empresa Nos casos em que a empresa estiver representada por sócio, proprietário, dirigente ou assemelhado da empresa proponente, o mesmo deverá apresentar cópia do respectivo Estatuto ou Contrato Social, devidamente acompanhada do documento original para autenticação na Sessão, ou cópia autenticada em cartório, no qual estejam expressos seus poderes para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência de tal investidura Não será admitida a atuação de um único representante legal para duas ou mais empresas A não apresentação dos documentos de credenciamento, ou a incorreção destes não inabilitará o licitante, mas o impedirá de se manifestar durante a sessão Para fins de credenciamento o licitante poderá adotar o modelo na forma prevista no Anexo III (Carta de Credenciamento), com o reconhecimento da firma do subscritor, acompanhado da devida identificação através de sua Carteira de Identidade ou outro documento, com foto, equivalente Juntamente com a procuração ou credencial, deverá ser apresentada DECLARAÇÃO do licitante dando ciência de que cumpre plenamente os requisitos de habilitação constantes do Edital, conforme Anexo VI. A decisão da Comissão de Licitação fundou-se na incompatibilidade dos documentos de credenciamento apresentado de firma anterior às emissões dos documentos, contrariando a Resolução nº CCG/CCI-009/2013, artigo 259 do TJ/BA. Sendo assim, por todo o exposto, para agir com lisura e preservar a segurança e a isonomia do processo licitatório em questão, garantindo a justa competitividade e cumprindo seu dever funcional, só restou à Comissão de Licitação não acatar o Recurso da recorrente. III CONCLUSÃO. Por todo o exposto e com fulcro nos dispositivos mencionados, esta Comissão julga IMPROCEDENTE o presente recurso apresentado pela empresa EDMIL SERVIÇOS LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº / , mantendo-se a decisão proferida na sessão de julgamento, ocorrida em 07 de Fevereiro de 2019, assegurando-se o cumprimento dos princípios da Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

14 14 - Ano - Nº 3388 Página 4 de 4 legalidade, da competitividade, da economicidade e de eficiência, além da vinculação ao edital e do julgamento objetivo, de acordo com os interesses da Administração Pública. Por fim, dê-se ciência à Empresa Recorrente e demais interessadas e, encaminha-se a presente decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 22 de fevereiro de Comissão Permanente de Licitações, designada pela Portaria nº 002/2019: Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

15 15 - Ano - Nº 3388 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Processo Administrativo nº 003/2019 Concorrência Pública nº 001/2019 Objeto: Contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. Recorrente: EDMIL SERVIÇOS LTDA. DECISÃO A Comissão Permanente de Licitações (CPL), designada pela Portaria nº 002/2019, por decisão unânime de seus membros, NEGA PROVIMENTO ao recurso administrativo apresentado pela empresa EDMIL SERVIÇOS LTDA, que pedia a revisão da decisão da CPL de inabilitá-la por descumprimento a regras do Edital de Concorrência Pública 001/2019, nos termos do julgamento proferido pela CPL e devidamente juntado ao processo administrativo em epigrafe, dando ciência a empresa Recorrente e demais interessados por meio do Diário Oficial deste Município, e encaminhando a decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 22 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

16 16 - Ano - Nº 3388 Página 1 de 6 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL. DESCUMPRIMETO AOS ITENS a.1 E LETRA C DO MESMO ITEM. PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO. RECURSO IMPROVIDO. Concorrência Pública: 001/2019 Processo Administrativo nº 003/2019 OBJETO: contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. A -BA, por intermédio da Comissão de Licitação, designada pela Portaria nº 002/2019, de 02 de janeiro de 2019, vem responder ao RECURSO ADMINISTRATIVO interposto pela empresa SCHERER STIMER CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº / , com Sede na Rua Cascavel, s/nº, quadra 26, lotes 05 e 06 Distrito do Rosário Bahia, CEP nº , através do seu representante legal, pelos motivos fáticos e jurídicos expostos nas razões recursais inclusas, esperando, em síntese, a sua habilitação no certame. I DOS BREVES FATOS. A empresa recorrente se insurgiu contra a decisão da comissão de licitação que a inabilitou do presente certame, pelos seguintes motivos, conforme relatados em ata: a licitante SCHERER STIMER CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA LTDA. apresentou balanço patrimonial sem o índice exigido no Item 5.1.4, letra a.1 do Edital, apresentou certidão de concordata e falência do Distrito Federal, enquanto que a sede da licitante situa-se na Bahia, em desacordo com Item 5.1.4, letra c do Edital e apresentou CAT sem atestado de capacidade e incompatível com o objeto deste certame, quanto a não apresentação dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, não foi possível, pela leitura do balanço, identificar o cumprimento dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, com relação à falha na apresentação da certidão de falência e concordata, nota-se claramente que a licitante equivocou-se ao apresentar citada certidão emitida pelo Distrito Federal, sendo a licitante sediada no, conforme consta em todos os documentos apresentados e a CAT, de fato, foi apresentada sem atestado de capacidade e incompatível com o objeto deste certame, ficando, assim a licitante inabilitada pelas razões apontadas. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

17 17 - Ano - Nº 3388 Página 2 de 6 Alega a recorrente, em breve síntese, que tais alegações não merecem prosperar e, por conseguinte, pede a reconsideração da decisão da Comissão para habilitá-la no certame. II DA FUNDAMENTAÇÃO. O ordenamento jurídico pátrio estabelece que as licitações públicas devam ser processadas e julgadas em estrita conformidade com os princípios constitucionais, e aqueles previstos no art. 3º da Lei Geral de Licitações e Contratos: da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da Vinculação ao Instrumento Convocatório, do julgamento objetivo, do caráter competitivo e dos que lhe são correlatos, vejamos: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Nessa senda, o art. 41 do mesmo diploma legal assim menciona: Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. O doutrinador Jessé Torres, leciona: o princípio da vinculação ao instrumento convocatório faz do edital a lei interna de cada licitação, impondo-se a observância de suas regras à Administração Pública e aos licitantes, estes em face dela e em face uns dos outros, nada podendo ser exigido, aceito ou permitido além ou aquém de suas cláusulas e condições;. Nada mais exato. Logo, é importante compatibilizar as regras do edital com o quanto disposto na lei. No caso dos autos, a recorrente se insurge contra a decisão da Comissão de Licitação, que a inabilitou do certame pelo descumprimento a vários itens do edital, quais sejam: apresentou balanço patrimonial sem o índice exigido no Item 5.1.4, letra a.1 do Edital, apresentou certidão de concordata e falência do Distrito Federal, enquanto que a sede da licitante situa-se na Bahia, em desacordo com Item 5.1.4, letra c do Edital e apresentou CAT sem atestado de capacidade e incompatível com o objeto deste certame. Quanto a não apresentação dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, não foi possível, pela leitura do balanço, identificar o cumprimento dos índices, o que, por si só, enseja a inabilitação da recorrente. Vejamos o teor do edital: QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício, conforme legislação em vigor, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios. a.1) A boa situação financeira da empresa será demonstrada e analisada pelas seguintes fórmulas: LG=Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo SG=Ativo Total Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

18 18 - Ano - Nº 3388 Página 3 de 6 Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo LC=Ativo Circulante Passivo Circulante Legenda: (LG) Liquidez Geral, (SG) Solvência Geral e (LC) Liquidez Corrente. a.2) Os resultados dos três índices acima mencionados deverão ser igual ou maior que 1 (um), para comprovar a boa situação financeira ora determinada. (...) c) Certidão Negativa de Falência ou Concordata expedida pelo distribuidor da sede do licitante, devidamente regular. Nos casos em que a certidão não constar data de validade, será considerado o prazo de 90 (noventa) dias. O balanço patrimonial, através de seus índices, tem por finalidade tão somente, verificar a atual situação financeira da empresa da licitante, consiste na demonstração da boa saúde financeira da licitante de modo a comprovar que poderá prestar integralmente os serviços licitados. Importante lembrar que as demonstrações contábeis apresentadas podem, numa leitura menos atenciosa, apresentar inconsistências, por isso, as supostas irregularidades apontadas no recurso não são meramente formais e alteram a veracidade dos dados contábeis. Com relação à falha na apresentação da certidão de falência e concordata, nota-se claramente que a licitante equivocou-se ao apresentar citada certidão emitida pelo Distrito Federal, sendo a licitante sediada no, conforme consta em todos os documentos apresentados. Nota-se, portanto, que a sede da empresa é no estado da Bahia, não podendo a Comissão de Licitação aceitar a apresentação de certidão de outra unidade Federativa, pois estaria indo de encontro ao edital e a legislação pátria. Vejamos o teor do edital: QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA (...) c) Certidão Negativa de Falência ou Concordata expedida pelo distribuidor da sede do licitante, devidamente regular. Nos casos em que a certidão não constar data de validade, será considerado o prazo de 90 (noventa) dias. Nesse sentido é o que reza o art. 31, II, da Lei nº 8.666/93, vejamos: Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: (...) II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física; A CAT, por sua vez, de fato, foi apresentada sem atestado de capacidade e incompatível com o objeto deste certame, fato este, inclusive, atestado pelos engenheiros da Prefeitura, quando instados a se manifestarem, quando da análise dos documentos em sessão de julgamento, ficando, assim, a licitante inabilitada pelas razões apontadas em ata, o que não se vê, através destas razões recursais, motivos para mudança da decisão proferida pela Comissão de Licitação. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

19 19 - Ano - Nº 3388 Página 4 de 6 Ademais foram encaminhadas, aos engenheiros responsáveis desta Administração, as razões recursais, através de ofício nº 004/CPL/2019, para parecer técnico, os mesmos assim se manifestaram, conforme consta nos autos: O Concorrente apresentou CAT de projetos e não de execução de obras e/ou serviços de complexidade tecnológica igual ou semelhante, devidamente atestado pelo CREA ou CAU/BR, como também apresentou CATS sem os atestados técnicos, item obrigatório para a comprovação de que realmente fez o serviço para empresas públicas ou privadas. Por esse motivo, opina-se pela manutenção da inabilitação da empresa. Releva também anotar que exigência específica na Qualificação Técnica no edital está definida da seguinte forma: QUALIFICAÇÃO TÉCNICA a) Prova de registro, inscrição e regularidade no CREA ou CAU/BR do engenheiro responsável técnico. (...) b) Comprovação da licitante de possuir em seu quadro permanente, no dia da realização do Certame, profissional de nível superior habilitado em Engenharia Civil ou Arquitetura, devidamente reconhecidos e registrados nos CREA ou CAU/BR, sendo que o mesmo deverá ser detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra e/ou serviço de complexidade tecnológica igual ou semelhante, devidamente atestado pelo CREA ou CAU/BR, em conformidade com o estabelecido no Art. 30 da Lei 8.666/93. Considerando que o art. 30, 1º da Lei federal n 8.666/1993 assim estabelece: 1 o A comprovação de aptidão referida no inciso II do "caput" deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a: I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos. É válido ressaltar que a presente licitação tem por objeto contratar empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, trata-se de objeto com peculiaridades, e que devem estar em conformidade com a regulação dos serviços de engenharia, cercando de total segurança a sua prestação, e, consequentemente, conferindo maior proteção àqueles que os utilizarão. Os questionamentos da Recorrente versam sobre matéria da Lei 8.666/93 e de exigências editalícias que não maculam o procedimento e nem restringem participação, apenas pretende selecionar as empresas que têm as melhores condições de prestarem os serviços e com a Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

20 20 - Ano - Nº 3388 Página 5 de 6 qualificação técnica, econômico-financeira capazes de suportarem as exigências de um serviço especializado. Como aceitar o representante técnico com Certificado de Acervo Técnico-CAT com atestado de capacidade incompatível com o objeto deste certame. O representante técnico da empresa é peça chave na execução do contrato. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica. O Atestado de Capacidade Técnica consiste na apresentação de documento que comprove e ateste o fornecimento de materiais ou os serviços prestados pela empresa interessada. Como se pode observar a recorrente se afastou tanto das exigências editalícias, quanto da legislação de regência, não podendo a Comissão de Licitação ter tomado outra decisão, senão a de inabilitação da empresa, por tudo já exposto. As cláusulas do edital devem ser interpretadas em sintonia com a legislação de regência, pois com estas formam um todo a ser observado no procedimento, Diógenes Gasparini assevera com propriedade: "Entre os princípios da licitação, o art. 41, do Estatuto Federal, menciona o da vinculação ao instrumento ou ato convocatório. Isto significa estarem a Administração e os proponentes adstritos aos termos do pedido e do permitido em qualquer desses atos de convocação da licitação, no que respeita ao procedimento, a documentação, as propostas, ao julgamento e até ao contrato. O licitante não pode manifestar a intenção de recorrer simplesmente para atrasar o andamento do processo, isto porque é estritamente necessário que, já na sessão, o recorrente exponha as razões do seu inconformismo, e havendo resposta aos seus questionamentos e sanados na sessão, não há motivo para procrastinar o certame. É indiscutível, portanto que o conteúdo do edital vincula tanto a Administração quanto os participantes do certame licitatório, e, em sendo assim, seu teor não pode trazer incongruências ou contradições e, no caso em tela, o mesmo seguiu os ditames legais. Sendo assim, por todo o exposto, para agir com lisura e preservar a segurança e a isonomia do processo licitatório em questão, garantindo a justa competitividade e cumprindo seu dever funcional, só restou à Comissão de Licitação não acatar o Recurso da recorrente. III CONCLUSÃO. Por todo o exposto e com fulcro nos dispositivos mencionados, esta Comissão julga IMPROCEDENTE o presente recurso apresentado pela empresa SCHERER STIMER CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº / , mantendo-se a decisão proferida na sessão de julgamento, ocorrida em 08 de Fevereiro de 2019, assegurando-se o cumprimento dos princípios da legalidade, da competitividade, da economicidade e de eficiência, além da vinculação ao edital e do julgamento objetivo, de acordo com os interesses da Administração Pública. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

21 21 - Ano - Nº 3388 Página 6 de 6 Por fim, dê-se ciência à Empresa Recorrente e demais interessadas e, encaminha-se a presente decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Comissão Permanente de Licitações, designada pela Portaria nº 002/2019: Bahia, 25 de fevereiro de Comissão Permanente de Licitações, designada pela Portaria nº 002/2019: Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

22 22 - Ano - Nº 3388 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Processo Administrativo nº 003/2019 Concorrência Pública nº 001/2019 Objeto: Contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. Recorrente: SCHERER STIMER CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA LTDA. DECISÃO A Comissão Permanente de Licitações (CPL), designada pela Portaria nº 002/2019, por decisão unânime de seus membros, NEGA PROVIMENTO ao recurso administrativo apresentado pela empresa SCHERER STIMER CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA LTDA., que pedia a revisão da decisão da CPL de inabilitá-la por descumprimento a regras do Edital de Concorrência Pública 001/2019, nos termos do julgamento proferido pela CPL e devidamente juntado ao processo administrativo em epigrafe, dando ciência a empresa Recorrente e demais interessados por meio do Diário Oficial deste Município, e encaminhando a decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 25 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

23 23 - Ano - Nº 3388 Página 1 de 4 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO. EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL. DESCUMPRIMETO AOS ITENS PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO. RECURSO IMPROVIDO. MANTENÇA DA INABILITAÇÃO. Concorrência Pública: 001/2019 Processo Administrativo nº 003/2019 OBJETO: contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. A -BA, por intermédio da Comissão de Licitação, designada pela Portaria nº 002/2019, de 02 de janeiro de 2019, vem responder ao RECURSO ADMINISTRATIVO interposto pela empresa TRÊS M AMBIENTAL EIRELI, inscrita no CNPJ sob o nº / , com Sede na Rua Dr. Sebastião Rocha, s/nº, quadra 18, lote 11, sala 01 Residencial Flórida Palmeiras de Goiás Goiás CEP nº , neste ato, através do seu representante legal, pelos motivos fáticos e jurídicos expostos nas razões recursais inclusas, esperando, em síntese, a sua habilitação no certame. I DOS BREVES FATOS. A empresa recorrente se insurgiu contra a decisão da comissão de licitação que a inabilitou do presente certame, pelos seguintes motivos, conforme relatados em ata: a licitante TRÊS M AMBIENTAL EIRELI apresentou balanço patrimonial sem o índice exigido no Item 5.1.4, letra a.1 do Edital e apresentou o registro de quitação do engenheiro responsável pela licitante, o Sr. José Fernando de Melo, cancelado, conforme consulta realizada no sítio após análises foi constatado que a alegação da não apresentação dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, não foi possível, pela leitura do balanço, identificar o cumprimento dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, bem como a apresentação do registro de quitação do engenheiro responsável pela licitante, o Sr. José Fernando de Melo, encontra-se cancelado, ficando, por estes motivos, a licitante inabilitada. Alega a recorrente, em breve síntese, que tais alegações não merecem prosperar e, por conseguinte, pede a reconsideração da decisão da Comissão, para habilitá-la no certame. Para tanto, fez juntar aos autos documentos que demonstram que a alegação de que o Engenheiro responsável apresentou registro cancelado não merece prosperar, ocasião em que a Comissão de Licitação encaminhou aos engenheiros da Prefeitura, através de ofício 004/CPL/2019, para que os mesmos averiguassem tal informação e documentos apresentados, quando do recurso, por se tratar de informação de cunho técnico. Assim se manifestaram os engenheiros: Referente à empresa TRES M AMBIENTAL EIRELI, CNPJ / : A concorrente apresentou Certidão de Registro e Quitação de Pessoa Física do CREA Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

24 24 - Ano - Nº 3388 Página 2 de 4 em data válida, porém ao procurar no site a autenticidade do documento, verificou-se que o mesmo estava cancelado, conforme documento anexado. Após a empresa apresentar recurso, o setor de Engenharia da Prefeitura Municipal de entrou em contato com o CREA-TO e fez pesquisa relacionada à autenticidade da certidão apresentada, buscando informações e o CREA-TO informou que a referida certidão está válida. Portanto, relacionado a esse motivo, opina-se pela habilitação da empresa. Como se trata, pois, de informação de cunho técnico, avaliado pelos engenheiros da Prefeitura, que opinaram pela habilitação da empresa, relacionados à certidão apresentada, de que a mesma é válida, esta Comissão resolve prover, de forma parcial, as razões recursais apresentadas pela recorrente, apenas no que pertine à apresentação do registro de quitação do engenheiro responsável pela licitante, o Sr. José Fernando de Melo, que passa a ser considerada válida. No mais, é o que segue nas linhas posteriores. II DA FUNDAMENTAÇÃO. O ordenamento jurídico pátrio estabelece que as licitações públicas devam ser processadas e julgadas em estrita conformidade com os princípios constitucionais, e aqueles previstos no art. 3º da Lei Geral de Licitações e Contratos: da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da Vinculação ao Instrumento Convocatório, do julgamento objetivo, do caráter competitivo e dos que lhe são correlatos, vejamos: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Nessa senda, o art. 41 do mesmo diploma legal assim menciona: Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. O doutrinador Jessé Torres, leciona: o princípio da vinculação ao instrumento convocatório faz do edital a lei interna de cada licitação, impondo-se a observância de suas regras à Administração Pública e aos licitantes, estes em face dela e em face uns dos outros, nada podendo ser exigido, aceito ou permitido além ou aquém de suas cláusulas e condições;. Nada mais exato. Logo, éimportante compatibilizar as regras do edital com o quanto disposto na lei. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

25 25 - Ano - Nº 3388 Página 3 de 4 No caso dos autos, a recorrente se insurge contra a decisão da Comissão de Licitação, que a inabilitou do certame pelo descumprimento a vários itens do edital, quais sejam: a licitante TRÊS M AMBIENTAL EIRELI apresentou balanço patrimonial sem o índice exigido no Item 5.1.4, letra a.1 do Edital e apresentou o registro de quitação do engenheiro responsável pela licitante, o Sr. José Fernando de Melo, cancelado, conforme consulta realizada no sítio após análises foi constatado que a alegação da não apresentação dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, não foi possível, pela leitura do balanço, identificar o cumprimento dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, bem como a apresentação do registro de quitação do engenheiro responsável pela licitante, o Sr. José Fernando de Melo, encontra-se cancelado, ficando, por estes motivos, a licitante inabilitada. Quanto à alegação, por parte da recorrente, de que o registro de quitação do engenheiro responsável pela licitante, o Sr. José Fernando de Melo, não está cancelado, este merece prosperar, isto porque, como já mencionado alhures, esta Comissão de Licitação encaminhou ofício nº 004/CPL/2019, para que os engenheiros da Prefeitura averiguassem tal informação e, após manifestação dos mesmos, de que a certidão é válida, esta Comissão resolve dar provimento ao recurso, de forma parcial, apenas no que pertine a este ponto. Ocorre que, quanto a não apresentação dos índices de Liquidez Geral, Solvência Geral e Liquidez Corrente igual ou superior a 1, não foi possível, pela leitura do balanço, identificar o cumprimento dos índices, o que, por si só, enseja a inabilitação da recorrente, pois o edital, que é a lei do certame, foi claro ao cobrar tais índices, vejamos: QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA a.1) A boa situação financeira da empresa será demonstrada e analisada pelas seguintes fórmulas: LG=Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo SG=Ativo Total Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo LC=Ativo Circulante Passivo Circulante Legenda: (LG) Liquidez Geral, (SG) Solvência Geral e (LC) Liquidez Corrente. a.2) Os resultados dos três índices acima mencionados deverão ser igual ou maior que 1 (um), para comprovar a boa situação financeira ora determinada. O balanço patrimonial, através de seus índices, tem por finalidade tão somente, verificar a atual situação financeira da empresa da licitante, consiste na demonstração da boa saúde financeira da licitante de modo a comprovar que poderá prestar integralmente os serviços licitados. Importante lembrar que as demonstrações contábeis apresentadas podem, numa leitura menos atenciosa, apresentar inconsistências, por isso, as supostas irregularidades apontadas no recurso não são meramente formais e alteram a veracidade dos dados contábeis. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

26 26 - Ano - Nº 3388 Página 4 de 4 Como se pode observar, a recorrente se afastou tanto das exigências editalícias, quanto da legislação de regência, não podendo a Comissão de Licitação ter tomado outra decisão, senão a de inabilitação da empresa, por tudo já exposto. As cláusulas do edital devem ser interpretadas em sintonia com a legislação de regência, pois com estas formam um todo a ser observado no procedimento, Diógenes Gasparini assevera com propriedade: "Entre os princípios da licitação, o art. 41, do Estatuto Federal, menciona o da vinculação ao instrumento ou ato convocatório. Isto significa estarem a Administração e os proponentes adstritos aos termos do pedido e do permitido em qualquer desses atos de convocação da licitação, no que respeita ao procedimento, a documentação, as propostas, ao julgamento e até ao contrato. É indiscutível, portanto que o conteúdo do edital vincula tanto a Administração quanto os participantes do certame licitatório, e, em sendo assim, seu teor não pode trazer incongruências ou contradições e, no caso em tela, o mesmo seguiu os ditames legais. Sendo assim, por todo o exposto, para agir com lisura e preservar a segurança e a isonomia do processo licitatório em questão, garantindo a justa competitividade e cumprindo seu dever funcional, só restou à Comissão de Licitação não acatar o Recurso da recorrente, em sua totalidade. III CONCLUSÃO. Por todo o exposto e com fulcro nos dispositivos mencionados, esta Comissão julga IMPROCEDENTE, EM PARTE, o presente recurso apresentado pela empresa TRÊS M AMBIENTAL EIRELI, inscrita no CNPJ sob o nº / , mantendo-se a decisão proferida na sessão de julgamento, ocorrida em 08 de fevereiro de 2019, assegurando-se o cumprimento dos princípios da legalidade, da competitividade, da economicidade e de eficiência, além da vinculação ao edital e do julgamento objetivo, de acordo com os interesses da Administração Pública. Por fim, dê-se ciência à Empresa Recorrente e demais interessadas e, encaminha-se a presente decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 25 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

27 27 - Ano - Nº 3388 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Processo Administrativo nº 003/2019 Concorrência Pública nº 001/2019 Objeto: Contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. Recorrente: TRÊS M AMBIENTAL EIRELI DECISÃO A Comissão Permanente de Licitações (CPL), designada pela Portaria nº 002/2019, por decisão unânime de seus membros, NEGA, PARCIALMENTE, PROVIMENTO ao recurso administrativo apresentado pela empresa TRÊS M AMBIENTAL EIRELI, que pedia a revisão da decisão da CPL de inabilitá-la por descumprimento a regras do Edital de Concorrência Pública 001/2019, nos termos do julgamento proferido pela CPL e devidamente juntado ao processo administrativo em epigrafe, dando ciência a empresa Recorrente e demais interessados por meio do Diário Oficial deste Município, e encaminhando a decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 25 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

28 28 - Ano - Nº 3388 Página 1 de 5 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO. DOCUMENTOS EM DIVERGÊNCIA AO ITEM 5.1.3, E DO EDITAL. Concorrência Pública: 001/2019 Processo Administrativo nº 003/2019 OBJETO: contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. A -BA, por intermédio da Comissão de Licitação, designada pela Portaria nº 002/2019, de 02 de janeiro de 2019, vem responder ao RECURSO ADMINISTRATIVO interposto pela empresa TRINDADE PROJETA CONSTRUTORA LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº / , com Sede na Rua Geraldo Azevedo, 03, térreo Centro Aracatu Bahia CEP nº , através do seu representante legal, pelos motivos fáticos e jurídicos expostos nas razões recursais inclusas, esperando, em síntese, a sua habilitação no certame. I DOS BREVES FATOS. A empresa recorrente se insurgiu contra a decisão da comissão de licitação que a inabilitou do presente certame, por ter descumprido o item 5.1.3, alínea e do edital, que exige Indicação do aparelhamento e do pessoal técnico, adequados e disponíveis para a realização do objeto desta licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pela realização dos serviços. Alega a recorrente, em breve síntese, que tal exigência é considerada como excesso de formalismo, que não deveria ser exigida nesta fase do certame, mas tão somente quando da execução da obra, pela empresa vencedora e, assim, pede a revisão da decisão que a inabilitou para torná-la habilitada, além de pedir cópia integral do procedimento, em caso de negativa deste recurso, para tomar decisões pertinentes. II DA FUNDAMENTAÇÃO. O ordenamento jurídico pátrio estabelece que as licitações públicas devam ser processadas e julgadas em estrita conformidade com os princípios constitucionais, e aqueles previstos no art. 3º da Lei Geral de Licitações e Contratos: da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da Vinculação ao Instrumento Convocatório, do julgamento objetivo, do caráter competitivo e dos que lhe são correlatos, vejamos: Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

29 29 - Ano - Nº 3388 Página 2 de 5 Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Nessa senda, o art. 41 do mesmo diploma legal assim menciona: Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. O doutrinador Jessé Torres, leciona: o princípio da vinculação ao instrumento convocatório faz do edital a lei interna de cada licitação, impondo-se a observância de suas regras à Administração Pública e aos licitantes, estes em face dela e em face uns dos outros, nada podendo ser exigido, aceito ou permitido além ou aquém de suas cláusulas e condições;. Nada mais exato. Logo, é importante compatibilizar as regras do edital com o quanto disposto na lei. No caso dos autos, a recorrente se insurge contra a decisão da Comissão de Licitação, que a inabilitou do certame pelo descumprimento ao item 5.1.3, alínea e do edital, conforme já transcrito alhures, decisão esta que, no entendimento da recorrente, é mero excesso de formalismo. Ocorre que, da leitura do art. 30, inciso II da Lei 8.666/93, extrai-se que tal exigência não é mera faculdade da Administração Pública, mas um dever, senão vejamos: Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: (...) II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos. Em resposta ao recurso administrativo, temos a informar que a exigência constante do item letra e do Edital: A Qualificação Técnica será comprovada através da apresentação dos seguintes documentos: (...) e) Indicação do aparelhamento e do pessoal técnico, adequados e disponíveis para a realização do objeto desta licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pela realização dos serviços. A TRINDADE PROJETA CONSTRUTORA LTDA apresentou termo de compromisso e garantia da obra, inclusive termo de compromisso com indicação e apresentação de responsável técnico detentor de atestados técnicos com capacidade do profissional, em suma, não atendeu ao que solicita o item letra e da Qualificação Técnica do Edital. Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

30 30 - Ano - Nº 3388 Página 3 de 5 Em que pesem as divergências que outrora incidiam sobre o tema, o art. 30, da Lei 8.666/93, acima mencionada, ao tratar das exigências habilitatórias pertinentes à capacitação técnica dos licitantes, estabelece a possibilidade de ser comprovada a capacidade técnicaoperacional do licitante (pertinente à empresa), bem com a capacidade técnica-profissional (relativa ao profissional integrante dos quadros permanentes da empresa e indicado como responsável técnico pela obra ou serviço). Sobressai, portanto, do texto da lei, que se pode exigir tanto a capacidade técnicaoperacional, quanto à capacidade técnico-profissional da licitante. Ademais foram encaminhadas, aos engenheiros responsáveis desta Administração, as razões recursais, através de ofício nº 004/CPL/2019, para parecer técnico, os mesmos assim se manifestaram, conforme consta nos autos:: A empresa deixou de apresentar os documentos necessários para comprovar que realmente teria condições de executar a obra e que possuía aparelhamento e pessoal técnico disponíveis para realização dos serviços que serão prestados, caso se sagrasse vencedora do certame, de antemão, opina-se pela manutenção de inabilitação da empresa pelo motivo exposto. A Qualificação Técnica, portanto, é uma exigência que permite à Comissão de Licitação analisar se a empresa é do ramo pertinente ao objeto e, ainda, que o licitante comprove que atende satisfatoriamente o objeto do certame. Nestes termos, a exigência de capacidade técnica visa prover a Administração de elementos técnicos suficientes para garantir a futura execução contratual do serviço, o que não pode ser considerado com mero excesso de formalismo, até porque, ressalte-se, a referida empresa teve amplo acesso ao edital, ou pelo menos é o que se espera, já que o mesmo foi publicado na íntegra nos sítios e e, mesmo assim, não impugnou qualquer cláusula deste. Não entendemos que as exigências são ilegais porque constam da Lei, entendemos, inclusive, que estas exigências amplia a competitividade e isto é interessante para o Município. As cláusulas do edital devem ser interpretadas em sintonia com a legislação de regência, pois com estas formam um todo a ser observado no procedimento, Diógenes Gasparini assevera com propriedade: "Entre os princípios da licitação, o art. 41, do Estatuto Federal, menciona o da vinculação ao instrumento ou ato convocatório. Isto significa estarem a Administração e os proponentes adstritos aos termos do pedido e do permitido em qualquer desses atos de convocação da licitação, no que respeita ao procedimento, a documentação, as propostas, ao julgamento e até ao contrato. O licitante não pode manifestar a intenção de recorrer simplesmente para atrasar o andamento do processo, isto porque é estritamente necessário que, já na sessão, o recorrente exponha as razões do seu inconformismo, e havendo resposta aos seus questionamentos e sanados na sessão, não há motivo para procrastinar o certame. Nas lições, sempre atuais, do saudoso mestre Hely Lopes Meirelles, destaca-se que: A comprovação da capacidade técnico-operacional continua sendo exigível, não obstante o veto aposto à letra b do 1º do art. 30. Na verdade o dispositivo vetado Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

31 31 - Ano - Nº 3388 Página 4 de 5 impunha limitação a essa exigência e a sua retirada do texto legal deixou a critério da entidade licitante estabelecer, em cada caso, as exigências indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, exigências, essas, que devem ser pertinentes e compatíveis com o objeto da licitação (Direito Administrativo, 20ª ed., 1995, p. 270). Por sua vez, pondera Carlos Pinto Coelho Motta, in Eficácia nas Licitações e Contratos, 1994, p. 149, citando Antônio Carlos Cintra do Amaral: Para efeito de qualificação técnica de empresas licitantes, a Administração deve, com base na Lei 8.666/93, exigir atestados referentes à sua capacitação técnica, com vistas à comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação. (art. 30, II). A Lei nº 8.666/93 não estabelece, pois, limites para exigências quanto à capacitação técnico-operacional de empresas licitantes, devendo tais limites, portanto, ser estabelecidos em cada caso, levando-se em conta a pertinência e compatibilidade a que se refere o inc. II do art. 30, bem como a noção de indispensabilidade, contida no inc. XXI do art. 37 da Constituição Federal. É indiscutível, portanto que o conteúdo do edital vincula tanto a Administração quanto os participantes do certame licitatório, e, em sendo assim, seu teor não pode trazer incongruências ou contradições e, no caso em tela, o mesmo seguiu os ditames legais. A recorrente está equivocada quando diz que: Desta sorte é que, em perfeita substituição a uma mera indicação que, diga-se por necessário, deve ser oportunizado apenas quando da execução do contrato sob pena de adiantamento de parcela, a empresa ora peticionária apresentou documento hábil por meio de termo de compromisso capaz de demonstrar a condição técnica para futura execução da obra. Como visto, a Qualificação Técnica é uma exigência que faz parte da Habilitação do licitante, da comprovação da empresa em atender um dos requisitos para o futuro contrato, para que a Comissão de Licitação possa observar se a empresa está apta a atender tecnicamente ao instrumento convocatório. A qualificação técnica não é a única exigência que qualifica a empresa como prestadora do serviço adequadamente além da qualificação técnica se avalia a empresa pelos Documentos RelativosàHabilitaçãoJurídica,aRegularidadeFiscaleTrabalhistaeaQualificação Econômico- Financeira, e isto tudo foi exigido no edital. Sendo assim, por todo o exposto, para agir com lisura e preservar a segurança e a isonomia do processo licitatório em questão, garantindo a justa competitividade e cumprindo seu dever funcional, só restou à Comissão de Licitação não acatar o Recurso da recorrente. III CONCLUSÃO. Por todo o exposto e com fulcro nos dispositivos mencionados, esta Comissão julga IMPROCEDENTE o presente recurso apresentado pela empresa TRINDADE PROJETA CONSTRUTORA LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº / , mantendo-se a decisão proferida na sessão de julgamento, ocorrida em 08 de Fevereiro de 2019, assegurando-se Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

32 32 - Ano - Nº 3388 Página 5 de 5 o cumprimento dos princípios da legalidade, da competitividade, da economicidade e de eficiência, além da vinculação ao edital e do julgamento objetivo, de acordo com os interesses da Administração Pública. Por fim, dê-se ciência à Empresa Recorrente e demais interessadas e, encaminha-se a presente decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Comissão Permanente de Licitações, designada pela Portaria nº 002/2019: Bahia, 22 de fevereiro de Comissão Permanente de Licitações, designada pela Portaria nº 002/2019: Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

33 33 - Ano - Nº 3388 DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Processo Administrativo nº 003/2019 Concorrência Pública nº 001/2019 Objeto: Contratação de empresa especializada em construção civil para executar as obras de reformas, ampliações e construções de prédios escolares na sede e zona rural deste Município, conforme planilhas orçamentárias, memoriais descritivos, cronogramas físico-financeiros e projetos básicos anexos a este Edital, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, ferramentas e materiais necessários. Recorrente: TRINDADE PROJETA CONSTRUTORA LTDA. DECISÃO A Comissão Permanente de Licitações (CPL), designada pela Portaria nº 002/2019, por decisão unânime de seus membros, NEGA PROVIMENTO ao recurso administrativo apresentado pela empresa TRINDADE PROJETA CONSTRUTORA LTDA., que pedia a revisão da decisão da CPL de inabilitá-la por descumprimento a regras do Edital de Concorrência Pública 001/2019, nos termos do julgamento proferido pela CPL e devidamente juntado ao processo administrativo em epigrafe, dando ciência a empresa Recorrente e demais interessados por meio do Diário Oficial deste Município, e encaminhando a decisão ao Ilmo. Sr. Nilson José Rodrigues, Prefeito desta Cidade, para sua apreciação final, obedecendo aos ditames do 4º, inciso III, artigo 109 da Lei 8.666/1993. Bahia, 22 de fevereiro de Claudimiro Ribeiro de Souza Filho Presidente Nilton Campos Rocha Aelton Caetano Ramos Rua da Chácara, 445, Loteamento Antônio de França Barbosa, -BA, CEP:

34 34 - Ano - Nº 3388 Termos Aditivos SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO CNPJ Nº / Rua da Barragem nº centro CEP: Bahia RESUMO DE PUBLICAÇÃO DE 1º TERMO ADITIVO DE CONTRATO: Contrato nº 058/2018 Contratante: Serviço Autônomo de Água e Esgoto CNPJ Nº / Contratada:MRB Engenharias LTDA-ME, CNPJ nº / , com sede na Rua da Chácara, n.º 251, Qd. 1, Lot. 08, 1º andar, CEP , Bahia.Objeto: Contratação de empresa para execução de serviços de Construção de Reservatório Enterrado, Casa de Bombas e Reservatório Elevado do Tipo Metálico no Sistema de Abastecimento de Água do Alto da Extrema Bahia. ADITIVO DE PRAZO: período de 22/02/2019 a 23/03/2019, ou seja, prorrogar por 30 dias, em observância ao art. 57 da Lei 8.666/1993. Vinculação: Processo Administrativo: 25/2018 Tomada de Preço: 01/2018.