Uma dinastia refundada: A expansão marítima e a legitimação dos Avis durante o reinado de Dom Manuel I ( )

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1 1 Uma dinastia refundada: A expansão marítima e a legitimação dos Avis durante o reinado de Dom Manuel I ( ) Introdução RENATTO SÉRGIO COSTA DA SILVA O intuito deste trabalho é discutir a legitimação do poder por D. Manuel I, rei de Portugal entre 1495 e Para tanto, tomamos como base o sucesso da expansão portuguesa, que acreditamos ser um aspecto importante no processo legitimador deste monarca. Embora pertencente à dinastia de Avis, o monarca se destacou de seus antecessores por ter pertencido a um momento ímpar da história de Portugal e da própria humanidade. Filho segundo da mais alta nobreza foi alçado ao trono pela morte de seu primo, o rei D. João II, e recebeu sua herança como um desígnio da Providência. Alcançou, por meio de seus navegantes, novas gentes e novas terras; teve seus homens espalhados nos quatro cantos do mundo e ganhou destaque no cenário europeu ao longo de sua vida. Sem deixar de honrar os seus maiores, o Felicíssimo soube estruturar uma política imperial que o tornou único entre os membros da Casa de Avis. A dinastia, sob a chefia de D. Manuel, tornou-se diferente, tomou, nas palavras de Oliveira e Costa, um segundo fôlego 1. Dosando as mudanças pelas quais Portugal passou, as permanências de certas características medievais e a personalidade do próprio rei, verificamos que, de fato, a dinastia de Avis teve sim, um segundo fôlego no início do século XVI. A distinção entre os dois momentos da dinastia pode ser vista, inclusive, nos monumentos erguidos durante o reinado do Venturoso, fortemente marcados por uma arquitetura singular, e de modo particular no Mosteiro dos Jerónimos, morada final do rei D. Manuel e de seus descendentes. 1. A ascensão do Venturoso Ao findar o século XV, a sucessão do trono português passou por um momento muito particular: o rei D. João II perdera o filho, príncipe D. Afonso, no inicio da década Universidade Nova de Lisboa Mestrando em História do Império Português 1 COSTA, João Paulo Oliveira. D. Manuel I. Rio de Mouro: Temas e Debates, 2007, p. 145.

2 2 de 90, e não deixava outros filhos legítimos, tão pouco irmãos ou sobrinhos. O monarca, designado Príncipe Perfeito, faleceu a 25 de outubro de Dois dias depois, em Alcáçer do Sal foi aclamado ao trono D. Manuel, seu herdeiro, designado em testamento. O novo monarca era o primo e cunhado do antecessor. Contudo, foi considerado mais feliz por seus contemporâneos, pois legou aos herdeiros (e os tinha em abundância à hora da morte) um vasto império onde o sol, de fato, nunca se punha. 1.1 Do nascimento ao trono Dom Manuel era filho dos duques de Viseu, D. Fernando e D. Beatriz. Seus pais eram primos, ambos netos do rei D. João I de Portugal e da rainha D. Filipa de Lancaster, os fundadores da dinastia de Avis. Dom Fernando era filho segundo do rei D. Duarte, enquanto sua esposa tinha por pai o Infante D. João, condestável do reino e governador da Ordem de Santiago. A casa ducal de Viseu, da qual D. Fernando era chefe, não advinha, entretanto, nem de seu pai e nem de seu sogro, tinha, pois, origem no Infante D. Henrique, terceiro dos filhos homens de D. João I e de D. Filipa, tio que por não deixar filhos legou seus bens e rendimentos ao sobrinho D. Fernando, perfilhado em Nascido no último dia de maio de 1469, Dom Manuel tornou-se o titular da poderosa casa de Viseu após a morte de seu irmão mais velho, o duque D. Diogo, em Além de duque de Beja, título que foi concedido por D. João II, como forma de apagar a memória do duque assassinado 3 chefe da Casa nobiliárquica mais poderosa do reino, D. Manuel era, também, o único membro varão legítimo da família real no momento, além, é claro, do próprio rei e de seu filho, o príncipe D. Afonso. Essa situação fazia dele o segundo na linha de sucessão ao trono. Ironicamente em julho de 1491 o príncipe herdeiro faleceu em decorrência de um acidente e D. Manuel tornou-se o herdeiro da coroa portuguesa 4. Elevado de modo tão singular ao trono de Portugal, o novo monarca, foi aceito por 2 A morte de D. Diogo aconteceu pelas mãos do próprio rei D. João II. O episódio fez parte do conflito entre o monarca e a aristocracia. 3 COSTA, op. cit, p Idem.

3 3 seu povo de maneira incontestável 5. Contudo, se legitimar como soberano era uma prática necessária a todos aqueles que a Divina Providência legava tamanha fortuna. A monarquia portuguesa, assim como as demais monarquias europeias, estava assentada em ideologias fortes cujas raízes remontavam aos reis fundadores da cada uma delas. 2. A dinastia de Avis e seus meios de legitimação A dinastia de Borgonha foi alçada ao trono português por Afonso Henriques, rei guerreiro, que legitimou seu poder por meio de conquistas militares. Sua descendência legítima e varonil encontrou fim com seu sexto-neto D. Fernando, levando também ao cabo a própria dinastia de Borgonha. A morte de D. Fernando I, rei de Portugal, em 1383, desencadeou uma serie de disputas pela sucessão ao trono. Do enlace do rei com Leonor Teles havia uma única filha, D. Beatriz, casada com o rei de Castela. O casamento entre a infanta portuguesa e o monarca castelhano não havia produzido herdeiros até então, o que constituía a ameaça de uma regência do monarca castelhano. A outra opção era a nomeação da rainha viúva como regente do reino de Portugal até que sua filha gerasse um herdeiro, afastando assim João I de Castela do trono luso. Todavia, muitos setores da sociedade portuguesa não viam com bons olhos a eminente união dos dois reinos, postando-se contra a aclamação de D. Beatriz e a regência de Leonor Teles 6. A burguesia e o povo português se uniram em favor do mestre de Avis, filho bastardo de El-rei D. Pedro I, para que ele assumisse o controle do reino atuando como regedor e defensor de Portugal 7. Nas cortes de Coimbra, reunidas em 1385, o mestre de Avis, D. João, foi escolhido como rei de Portugal 8. O reinado do meio irmão de D. Fernando foi marcado pelo processo de legitimação da nova dinastia. No ano seguinte as cortes de Coimbra, foi firmado o Tratado de Windsor, onde a coroa inglesa reconhecia a legitimidade de D. João I e 5 Idem, p COSER, Miriam Cabral. Modelo Mariano e Relações de Poder na Dinastia de Avis. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ANPUH, 2011, p COELHO, Maria Helena. O Final da Idade Média. In: TENGARRINHA, José (org.). História de Portugal. Bauru-SP: EDUSC/São Paulo: Editora UNESP, 2001, p Existem discussões a cerca dos acontecimentos da reunião das Cortes de Coimbra. Historiadores debatem sobre o modo como D. João foi escolhido, eleito ou aclamado rei. Porém, neste trabalho não aprofundaremos esse assunto.

4 4 concedia ao rei português a mão de uma de suas princesas. A escolhida foi a neta do rei Eduardo III, a princesa Filipa de Lancaster, filha de João de Gante e de Branca de Lancaster. Esse enlace foi significativo para a legitimação do novo rei perante seus súditos. A figura da rainha tornou-se um modelo de perfeição feminina, e da realeza em si 9. O régio casal foi responsável pela esmerada educação de sua célebre prole seus filhos ficaram conhecidos como a Ínclita Geração 10 reconhecida por seus dotes intelectuais, militares e religiosos. Todavia, mesmo após o casamento do rei português com a princesa inglesa a dinastia de Avis ainda trazia as nódoas da ilegitimidade e precisava se firmar, tanto no plano interno quanto externo. O mestre de Avis necessitou do reconhecimento por parte de seus súditos, além de se posicionar perante a nobreza que havia apoiado sua sobrinha, a rainha de Castela, D. Beatriz. Externamente seu principal objetivo era reafirmar a soberania portuguesa perante seu homônimo castelhano. Após demonstrar os altos valores militares e políticos, o novo ramo soberano de Portugal percebeu que era preciso se manter, também, por meio das letras. Ou seja, criar uma base teórica para legitimar D. João I e seus descendentes 11. Contudo, o plano de uma teoria legitimadora surgiu apenas com a ascensão do filho do rei de Boa Memória, D. Duarte 12. O grande incentivador da escrita histórica de Portugal foi o filho de D. João I e Filipa de Lancaster. Após herdar o trono D. Duarte patrocinou crônicas sobre o reinado de seu pai e sobre a dinastia de Borgonha, raiz da dinastia de Avis. Tudo com o propósito de legitimar e exaltar sua linhagem 13. D. Duarte foi o responsável pela construção de uma imagem familiar dos Avis. Em seu projeto de modelo familiar, D. Duarte trabalhou para que fosse criada a ideia de que os Avis eram uma família unida, santa e culta 14. A marca da monarquia portuguesa deveria ser essa família ideal e exemplar, não só para os súditos, mas também, e principalmente, para os outros monarcas e famílias reais da Europa. Entretanto, Manuel 9 COSER, op. cit., p Esse epíteto foi dado por Camões: E aumentasse a terra mais que antes/ínclita geração, altos infantes. Ver CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Porto: Porto Editora, 1975, p FONSECA, Luís Adão da. Política e cultura nas relações luso-castelhanas no século XV. Península. Revista de Estudos Ibéricos, 2003, p Idem 13 Idem 14 Idem, p. 61.

5 5 Ramos nos mostra, por meio de seus estudos, que das três características apenas as duas últimas são críveis, pois as inimizades entre os Avis existiram e foram responsáveis por uma grande disputa interna 15 que culminou na famosa Batalha de Alfarrobeira 16. Dom Duarte patrocinou o cronista Fernão Lopes para que ele escrevesse sobre o reinado de D. João I. Lopes foi responsável por uma grande obra que teve por objeto descritivo governos que iam desde o conde D. Henrique de Borgonha até o reinado de seu protetor, D. Duarte. Mas, apenas uma parte de seus escritos chegaram até nossos dias. A escolha de Fernão Lopes para escrever crônicas sobre os reis portugueses foi um importante passo para por em prática o projeto de legitimação e glorificação da dinastia avisina 17. Para o projeto duartino escrever a memória de D. João I era escrever a memória da dinastia, e por consequência a memória do próprio reino de Portugal 18. Acontecimentos diversos também auxiliaram esse projeto legitimatório. A conquista de Ceuta, em 1415, foi um importante acontecimento para a dinastia de Avis. Ao tornar efetiva a presença portuguesa no espaço africano, D. João I demonstrava para a Europa seu poder de conquista dos novos espaços descobertos embora Ceuta não fosse um espaço desconhecido dos portugueses e europeus em geral. E a participação de sua família neste processo de conquista, também pode ser considerada como um respeitável elemento de legitimação. Os monarcas de Avis inauguraram um novo momento na história europeia: a expansão para um mundo além da cristandade. A expansão portuguesa se desenvolveu especialmente nos reinados de D. Afonso V e de seu filho, D. João II. O Norte da África foi o território onde a nobreza lusitana se sagrou e honrou nas disputas por terras e expulsão daqueles que seguiam a fé do profeta. Dom Afonso V teve seu reinado marcado pelo crescimento de possibilidades em relação ao espaço magrebino. Tamanho foi seu interesse na área que ficou conhecido pelo cognome de Africano, haja vista os esforços que fez para que o domínio português em África fosse total. 15 RAMOS, Manuel. Os membros da geração de Avis: Amizades, inimizades e falta de exemplaridade. p Estiveram em conflito o rei D. Afonso V e a Casa Ducal de Coimbra. O tio do rei, Infante D. Pedro, pereceu nesta batalha. 17 COSER, Miriam Cabral. A dinastia de Avis e a construção da memória do reino português: uma análise das crônicas oficiais. Cadernos de Ciências Humanas. Especiaria. V. 10, nº. 18, 2007, p Fonseca, op. cit., p. 55.

6 6 A importância de Portugal no complicado xadrez europeu ascendia cada vez mais, o país, estrategicamente localizado na borda do Mediterrâneo e voltado para o Atlântico, era um prezado aliado contra o poderio dos demais reinos ibéricos. O Sacro Imperador Frederico III demonstrou enorme interesse em firmar alianças com o reino português já em meados do século XV, tendo tratado com muito cuidado das negociações de seu casamento com a infanta D. Leonor 19. Nesse enlace o ultramar demonstrou sua relevância política. Antes de partir para a Alemanha D. Leonor foi abençoada, não por um prelado de Lisboa ou Coimbra, mas significativamente, pelo bispo de Ceuta 20. O filho e sucessor de D. Afonso V, D. João II, foi rei de muitos planos em relação aos espaços extraeuropeus. Em seu reinado dois emissários foram enviados ao Oriente, com ordens de analisar e descrever a realidade política e comercial das sonhadas Índias. Sua política ultramarina foi, segundo Luís Filipe Tomaz, a primeira em Portugal que teve um projeto coerente, auxiliado por traços menos medievais e mais característicos da modernidade 21. Thomaz ainda refere que o projeto do Príncipe Perfeito era, contudo, imperial à maneira medieval. Porém, segundo o mesmo autor, faltou ao projeto joanino o caráter messiânico (do qual seu sucessor amplamente se apoiou) e a ideia de realmente utilizar o título de imperador ao conquistar a Cidade Santa de Jerusalém 22. Entretanto, D. João II não viu lograr os planos de chegar ao Preste João e de se apoderar das riquezas orientais, faleceu antes e foi seu primo e cunhado, aquele a quem o Príncipe Perfeito havia dado como empresa a esfera, quem pode acrescentar ao título de rei de Portugal o de senhor da Índia O mundo extraeuropeu como fonte legitimadora Foi à chegada dos portugueses nas terras longínquas, nunca alcançadas pelos gregos e romanos, que demarcou as distinções dos ramos da dinastia avisina. Os capitães 19 COELHO, Maria Helena da Cruz. A política matrimonial da dinastia de Avis: Leonor e Frederico III da Alemanha. Revista Portuguesa de História, XXXVI, , p Idem, p THOMAZ, Luís Filipe. De Ceuta a Timor. Viseu: Difel, 1998, p Idem, p O título completo de D. Manuel era rei de Portugal e dos Algarves d aquém e d alem mar em África, senhor da Guiné, da conquista, navegação e comércio em Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia.

7 7 de D. Manuel chegaram mais longe do que aqueles que navegaram sob as ordens de seus antecessores. Foi o filho mais novo dos duques D. Fernando e D. Beatriz que alçou a dinastia de Avis à senhoria dos mares orientais. 3.1 Uma dinastia e sua refundação A dinastia de Avis contou com oito reis. O primeiro deles, D. João, ainda que bastardo, era filho do rei D. Pedro I, portanto a coroa foi posta em sua cabeça seguindo o modelo clássico de sucessão real: de pai para filho. Após a sua morte seu filho D. Duarte ascendeu ao trono e assim ocorreu quando da morte deste com o filho D. Afonso V. A sucessão do Africano também se deu pela ascensão do filho, D. João II. Porém, o irmão da infanta-monja 24 teve sua sucessão embaralhada pelo destino. Até o inicio da década de 1490 parecia a todos que a coroa de Portugal continuaria passando de pai para filho sem interrupção como era costume no reino português. Todavia, o acaso havia reservado o cetro para um neto do rei D. Duarte, cujo pai não fora rei. O falecimento do príncipe herdeiro D. Afonso, fez com que a herança da coroa recaísse sobre seu tio materno, o infante Dom Manuel, duque de Beja. A sucessão real entre D. João II e D. Manuel foi um caso excepcional em toda a história da monarquia portuguesa, foi o único momento em que a passagem da coroa se deu entre primos 25. Embora pertencente à mesma varonia que D. João II e ciente de sua herança como representante da linhagem dos Avis, D. Manuel procurou demonstrar que sua ascensão ao trono era, de certa forma, uma refundação da monarquia portuguesa sob o comando avisino. 3.2 Aspectos do reinado de D. Manuel Dom Manuel acompanhou de perto o reinado de seu primo e cunhado. Manteve-se sempre ao lado de D. João e não parece ter se oposto as suas decisões ou pelo menos, não abertamente mesmo durante o trágico episódio da execução de seu irmão, o duque de Viseu. 24 D. Joana de Portugal, filha de D. Afonso V, escolheu para si a vida conventual. 25 COSTA, op. cit., p. 35. Conferir a genealogia na p. 3.

8 8 Um dos primeiros pontos que devemos abordar ao falar do período manuelino é a questão da reorganização da nobreza pelo soberano. Seu antecessor tencionou e em grande medida conseguiu diminuir os privilégios dos nobres portugueses e delimitar o poder das grandes casas nobiliárquicas, principalmente das casas ducais de Bragança e Viseu. Quando assumiu o trono, D. Manuel pôs em prática uma política para reorganizou as grandes casas ducais, que seu primo havia tentado extinguir ao longo do reinado 26. Ao tomar posse do cetro português, o felicíssimo monarca lusitano restaurou as honras e privilégios de seus parentes da Casa de Bragança, contrariando os desígnios do testamento de D. João II. Vale ressaltar que a proximidade de D. Manuel com a Casa de Bragança era grande, pois sua irmã, D. Isabel, era mãe de D. Jaime, duque de Bragança. Portanto, ao restaurar o prestigio da antiga Casa ducal o soberano estreitava seus laços com os sobrinhos. Entretanto, o rei manteve proximidade com D. Jorge, filho bastardo do Príncipe Perfeito, e contribuiu para que ele se tornasse um duque poderoso e ainda o ligou, por casamento, à casa de Bragança 27. Embora não temesse a existência de poderosas casas nobiliárquicas 28, El-rei centralizou aristocracia ao redor da corte régia, onde vinham pedir mercês e graças 29. O crescimento dos moradores da Casa Real nobres que viviam às custas de serviços prestados à Coroa cresceu de forma acelerada no reinado manuelino 30. O ultramar representa um importante papel no aumento do número de moradores da Casa real, pois foi por meio dos proventos que advinham da costa africana e do espaço asiático que o Venturoso pode arcar com tão altas despesas 31. Outra característica de D. Manuel I era seu forte interesse em controlar os caminhos da sociedade portuguesa. O rei mandou que fossem reavaliadas as Ordenações Afonsinas com o intuito de atualizar e modificar as leis que existiam em seu reino. 26 CUNHA, Mafalda Soares da. Nobreza, rivalidade e clientelismo na primeira metade do século XVI. Penélope, nº 29, 2003, p COSTA, op. cit., p Idem, p Idem, p Idem, p Idem

9 9 Legistas revisaram às Ordenações e as atualizaram e modificaram até ficarem a contento do monarca 32. Reformar a legislação do reino foi um modo de legitimar seu poder e legar para a posteridade seus atos, demonstrando ter sido um monarca preocupado com o ato de bem governar o reino 33. Todavia, das muitas ações governativas do filho de D. Beatriz, as mais significativas para nós neste momento foram aquelas que interferiram diretamente na empresa dos Descobrimentos. 3.3 A concepção imperial manuelina Dom Manuel teve um elaborado e ambicioso projeto expansionista. Participou ativamente do processo dos Descobrimentos e de seu desenvolvimento. Enfrentou mesmo a oposição maciça de boa parte da nobreza e de seu Conselho 34. Fez soar mais alto a sua voz ainda que tivesse alargado em muito os privilégios da aristocracia comandou rigidamente 35 os pares do reino na jornada em busca das riquezas da Índia e enviou um numero expressivo de homens com a missão de evangelizar os povos que encontraram nas longínquas paragens de África e Ásia. Seu reinado teve por marca principal a conexão entre os pontos do mundo. O soberano português alcançou fama perante as cabeças coroadas da Europa muitas das quais seus primos por meio dos feitos de seus súditos que navegavam pelos mares tenebrosos e traziam para Lisboa toda sorte de especiarias, tecidos, animais, plantas, gentes e ideias. A empresa ultramarina ascendeu ao máximo durante seu reinado, o domínio da terra norte africana era interesse de apenas uma parcela da sociedade lusitana. A grande maioria fossem nobres, burgueses ou a arraia-miúda estava de olhos fixos no mar. A princípio o foco de interesses da Coroa era a expansão em Marrocos. Contudo, ao longo do tempo o Oriente ganhou a atenção do rei e tornou-se o grande projeto 32 NISHIWAKI, Paula Sanae. O ideário governativo de D. Manuel I: pelo trato das leis e o retrato do perfeito monarca. IX Encontro de Pesquisadores, UNESP/Franca, v. 01, s/p, Idem 34 COSTA, op. cit., p Obviamente que houve momentos de imposição de sua vontade e outros em que o monarca precisou ponderar sobre os desejos de determinados setores da nobreza e negociar para que suas ideias fossem postas em prática.

10 10 expansionista. Luís Filipe Thomaz nos conta que o plano marroquino permaneceu como um projecto de reserva da monarquia portuguesa 36. Essa afirmação é corroborada por João Oliveira e Costa em sua recente biografia sobre o Venturoso 37. Ambos os autores também são categóricos em afirmar, e concordo com essa afirmação, que D. Manuel fez valer sua opinião perante seu Conselho, formado em grande parte por homens cujos interesses estavam voltados para o Norte da África e não para à Ásia. O monarca utilizou sua intervenção pessoal e de certo modo autocrática 38 para garantir o cumprimento de seus planos expansionistas. Alguns grandes do reino eram contra empregar os esforços do reino na conquista das rotas comerciais da Ásia, e preferiam que os homens fossem mandados para o Marrocos, com a intenção de conquistar o sultanato de Fez. O setor da nobreza que era contra a expansão oriental teve por representante maior o barão de Alvito, pertencente ao Conselho do rei e membro da primeira nobreza do reino. O grande projeto imperial era, segundo o estudo incontornável de Luís Filipe Thomaz, a conquista de todo o Norte de África e do sultanato mameluco incluindo, é claro, Jerusalém 39. Thomaz soma ao ideal de conquistas imperiais a forte formação messiânica do jovem D. Manuel. Segundo o historiador português, D. Manuel foi influenciado por seus educadores, e mais tarde por seus conselheiros, com ideias ligadas ao joaquimismo 40. Portanto, conclui Thomaz, é possível verificar que as ideias do rei eram compartilhadas por algumas pessoas que privavam da intimidade e da confiança do felicíssimo soberano. O projeto manuelino foi considerado por João Oliveira e Costa como um plano ambicioso com expectativas ideológicas que roçavam a utopia 41. Batizado com um dos nomes de Deus, herdeiro do trono por um conjunto de acontecimentos extraordinários e senhor do reino que levou a cristandade ao contato direto com os povos e maravilhas do Oriente, parece coerente crer que D. Manuel fosse, de fato, um homem com ambições que beirassem à utopia. 36 THOMAZ, op. cit., p COSTA, op. cit. 38 THOMAZ, op. cit., p Idem, p Idem, p. 192 e MEGIANI, Ana Paula Torres. O jovem rei encantado. Expectativas do messianismo régio em Portugal, séculos XIII a XVI. São Paulo: Hucitec, COSTA, op. cit., p. 255.

11 11 Em Portugal o corpo político era encabeçado por El-rei e irrigado pelo mar, que agia como o sangue vivo e pulsante correndo nas veias. Dom Manuel esteve durante todo o seu reinado particularmente interessado nos mares, permaneceu com os olhos voltados para o estuário do Tejo, de onde saíram suas naus rumo ao Oriente. 3. Conclusão O reinado de D. Manuel teve fim em 13 de dezembro de 1521, devido a uma febre ardente, doença que andava na cidade (e) matava a muitos 42. Ao longo de 26 anos o monarca esteve a frente não só do trono português, mas também de espaços longínquos e de gentes novas. Legou ao filho, D. João III, um império extenso e com súditos espalhados pelos quatro cantos do orbe. O fato de ter alcançado territórios e mares que seus antepassados apenas haviam sonhado um dia vir a possuir fez de D. Manuel um ícone do Portugal Moderno. Suas marcas existem ainda hoje, principalmente na rica arquitetura coeva, que o brasileiro Varnhagen alcunhou, no século XIX, de manuelina, demonstrando a influência do pensamento do monarca nas construções renascentistas em Portugal. Relacionado aos monumentos arquitetônicos está o Mosteiro dos Jerónimos, panteão erguido para receber D. Manuel e sua família. Ironicamente é sua morada final que revela o que foi o pensamento de sua vida: o ideal imperial e a distinção de seu reinado dos reinados anteriores. Dom Manuel não foi sepultado ao lado de seus antecessores, no Mosteiro da Batalha, panteão dinástico dos Avis. Antes fez construir para si um novo memorial. Na complexa arquitetura dos Jerónimos está explícita a importância do ultramar como fonte legitimadora do Venturoso. O panteão coroa o projeto de legitimação manuelina. Abriga o ramo secundogênito 43 da Casa de Avis, que por uma conjunção de falecimentos foi alçado ao trono luso e pode gozar os proveitos que aportavam em Lisboa, vindos de África, da América e da Ásia. D. Manuel fez dessas conquistas a sua legitimidade. Somente um soberano com 42 SOUSA, Frei Luís de. Anais de D. João III. Lisboa: Sá da Costa, 1951, p Muito embora a historiografia não faça distinção entre os ramos, aqui achamos melhor fazê-lo.

12 12 direitos legítimos poderia ter conquistado tamanhos domínios. Apenas um rei designado pela Divina Providência poderia ser chamado, com larga cópia, de senhor da Índia, Pérsia, Arábia e Etiópia 44. BIBLIOGRAFIA CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Porto: Porto Editora, COELHO, Maria Helena. A política matrimonial da dinastia de Avis: Leonor e Frederico III da Alemanha. Revista Portuguesa de História, XXXVI, O Final da Idade Média. In: TENGARRINHA, José (org.). História de Portugal. Bauru-SP: EDUSC/São Paulo: Editora UNESP, COSER, Miriam Cabral. A dinastia de Avis e a construção da memória do reino português: uma análise das crônicas oficiais. Cadernos de Ciências Humanas. Especiaria. V. 10, nº. 18, Modelo Mariano e Relações de Poder na Dinastia de Avis. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ANPUH, Estrofe 101, Canto IV de Os Lusíadas, op. cit.: Chamando-te senhor, com larga cópia/ Da Índia, Pérsia, Arábia e de Etiópia.

13 13 COSTA, João Paulo Oliveira. D. Manuel I ( ). Um príncipe do Renascimento. Rio de Mouro: Temas e Debates, CUNHA, Mafalda Soares da. Nobreza, rivalidade e clientelismo na primeira metade do século XVI. Penélope, nº 29, FONSECA, Luís Adão da. Política e cultura nas relações luso-castelhanas no século XV. Península. Revista de Estudos Ibéricos, MEGIANI, Ana Paula Torres. O jovem rei encantado. Expectativas do messianismo régio em Portugal, séculos XIII a XVI. São Paulo: Hucitec, NISHIWAKI, Paula Sanae. O ideário governativo de D. Manuel I: pelo trato das leis e o retrato do perfeito monarca. IX Encontro de Pesquisadores, UNESP/Franca, v. 01, s/p, RAMOS, Manuel. Os membros da geração de Avis: Amizades, inimizades e falta de exemplaridade. Porto, s/d. SOUSA, Frei Luís de. Anais de D. João III. Lisboa: Sá da Costa, THOMAZ, Luís Filipe. De Ceuta a Timor. Viseu: Difel, 1998.

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