SÍNTESE 2ª REUNIÃO GRUPO TRIBUTÁRIO 2018

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1 SÍNTESE 2ª REUNIÃO GRUPO TRIBUTÁRIO 2018 DATA: 16 (dezesseis) de Maio de 2018, ás 14:00 horas. LOCAL: Sede ABFA/SINAFER, sito á Av. Paulista º andar PRESENTES: Participantes (em ordem alfabética) Aguinaldo A. Carvalho Anderson Barcelos Camila Guimarães Giorlanio N. Ressurreição Halim José Abud Neto Helena Uehoka de Sousa Ildete Tanan Pereira Marcelo Domingos Thiago Bardella Empresa / Entidade Met. Inca STM do Brasil Carbimetal/Iscar ABFA/SINAFER LJD / ABFA MMC do Brasil Carbimetal/Iscar Met. Inca Sandvik do Brasil TEMAS DA CONVOCAÇÃO: A Coordenação do Grupo Tributário da ABFA - Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas em geral, Usinagem e Artefatos de Ferro e Metais com apoio do SINAFER - Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado, realizaram no dia às 14 horas, debate no Grupo Tributário sobre alguns temas fiscais escolhidos pelos associados, a saber: Os temas escolhidos para a 2ª Reunião do Grupo Tributário foram: 1 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DEFINE CONCEITO DE INSUMO PARA FINS DE CRÉDITO PARA PIS E COFINS; 2 - SEFAZ/SP - Lei nº 1.320/ Programa de Estímulo à Conformidade Tributária - "Nos Conformes";

2 3 - NOTA TÉCNICA NOTA FISCAL ELETRÔNICA PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES E PRAZOS PARA 2018; 4 - AJUSTE SINIEF N 5/ DISPENSA DE IMPRESSÃO DO DANFE P/ TRÂNSITO DE MERCADORIAS; 5 OUTROS ASSUNTOS (SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA) PAUTA: Os trabalhos foram iniciados com o Sr. Thiago Bardella (Sandvik), agradecendo à presença de todos associados, e em seguida foram apresentados os assuntos sugeridos. Assim, foi disponibilizada a palavra a quem quisesse fazer uso dela, não existindo questionamentos, o grupo partiu para os debates colocados em pauta. 1 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DEFINE CONCEITO DE INSUMO PARA FINS DE CRÉDITO PARA PIS E COFINS; O Coordenador informou aos presentes que o Superior Tribunal de Justiça publicou a íntegra do acórdão que definiu o conceito de insumo para fins de creditamento do PIS e Cofins. Destacou ainda, que o tema começou a ser julgado em 2015, teve seu desfecho em 22/02/2018, em julgamento realizado pela 1ª seção do STJ. De acordo com o julgamento do REsp /PR, foi vencedora, por maioria de votos (5x3), a tese intermediária, apresentada pela ministra Regina Helena Costa, segundo a qual a conceituação de insumos deve ser aferida pelos critérios da essencialidade ou relevância. Para a ministra, determinado elemento poderá ser considerado insumo dependendo do quão essencial ou relevante seja para o processo produtivo ou para a atividade desenvolvida pela empresa, sendo que tal análise deve ser realizada caso a caso. Destaque importante é que a definição de insumo não deve ficar restrita a apenas o que for utilizado diretamente na produção ou na execução do serviço, mas sim aquilo que integre o processo produtivo como um todo. Ficou definido que as Instruções Normativas 247/2002 e 404/2004 da SRF são ilegais, eis que restringem o conceito de insumo previsto nas Leis /02 e /03, comprometendo sua amplitude, bem como a eficiência do sistema da não-cumulatividade da contribuição ao PIS e a COFINS.

3 Por ter sido firmado sob o rito dos repetitivos, o entendimento deverá orientar todos os tribunais e órgãos administrativos. No caso concreto objeto de julgamento, foi determinado o retorno dos autos à origem, a fim de que a matéria discutida seja apreciada conforme o que foi decidido no julgamento, observando se o objeto social da empresa efetivamente permite a dedução dos créditos relativos a custos e despesas como água, combustíveis, lubrificantes, materiais e exames laboratoriais, materiais de limpeza e equipamentos de proteção individual EPI. Assim, os critérios da essencialidade ou relevância deverão ser demonstrados casuisticamente, o que implica dizer que as discussões administrativas e judiciais tendem a continuar. Sendo assim, torna-se cada vez mais imprescindível que o contribuinte apresente conjunto probatório robusto, o que demanda, além de aspectos jurídicos e contábeis, uma assessoria multidisciplinar, para a correta aferição do crédito apurado. 2 - SEFAZ/SP - Lei nº 1.320/ Programa de Estímulo à Conformidade Tributária - "Nos Conformes"; Foi informado também sobre a publicação da Lei Complementar nº 1.320, a qual institui o Programa de Estimulo à Conformidade Tributária Nos Conformes, tendo como objeto a definição de princípios para o relacionamento entre os contribuintes e o Estado de São Paulo, definindo regras de conformidade tributária. A referida lei complementar tem como propósito criar condições para a construção contínua e crescente de um ambiente de confiança recíproca entre os contribuintes e a Administração Tributária, mediante a implementação de medidas concretas inspiradas nos seguintes princípios: I. Simplificação do sistema tributário estadual; II. Boa-fé e previsibilidade de condutas; III. Segurança jurídica pela objetividade e coerência na aplicação da legislação tributária; IV. Publicidade e transparência na divulgação de dados e informações; V. Concorrência leal entre os agentes econômicos. Para implementar tais princípios estabelecidos nesta lei complementar, fica instituído, no âmbito da Secretaria da Fazenda, o Programa de Estímulo à Conformidade Tributária - Nos Conformes, compreendendo as seguintes diretrizes e ações: Facilitar e incentivar a auto regularização e a conformidade fiscal; Reduzir os custos de conformidade para os contribuintes; Aperfeiçoar a comunicação entre os contribuintes e a Administração Tributária;

4 Simplificar a legislação tributária e melhorar a qualidade da tributação promovendo, entre outras ações: A transparência na aplicação dos critérios de classificação de contribuintes, nos termos do Capítulo III desta lei complementar, e dos demais atos, atividades, decisões e diretrizes da Administração Tributária; A uniformidade e coerência na aplicação da legislação tributária; A divulgação do entendimento da Administração Tributária sobre a aplicação concreta da legislação; Aperfeiçoar continuamente a Administração Tributária para atendimento dos princípios estabelecidos nesta lei complementar promovendo, entre outras ações: O fortalecimento institucional da Administração Tributária e de seus servidores, incluindo a discussão, elaboração e encaminhamento de proposta de Lei Orgânica da Administração Tributária - LOAT, em até 240 (duzentos e quarenta) dias contados da data da publicação desta lei complementar; O desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de informação e melhoria da tecnologia aplicada nos processos; A revisão dos processos de trabalho com foco na melhoria dos serviços prestados aos contribuintes e a integração das funções da Administração Tributária com as demais áreas da Secretaria da Fazenda; O treinamento e a capacitação dos servidores da Administração Tributária para atendimento ao disposto nesta lei complementar; Desenvolvimento e divulgação de indicadores de eficiência e qualidade da Administração Tributária. Para implementação do Programa Nos Conformes os contribuintes do ICMS serão classificados de ofício, pela SEFAZ/SP, nas categorias A+, A, B, C, D, E e NC (Não Classificado), sendo esta classificação competência privativa e indelegável dos Agentes Fiscais de Rendas, com base nos seguintes critérios: I. Obrigações pecuniárias tributárias vencidas e não pagas relativas ao ICMS; II. Aderência entre escrituração ou declaração e os documentos fiscais emitidos ou recebidos pelo contribuinte; e

5 III. Perfil dos fornecedores do contribuinte, conforme enquadramento nas mesmas categorias e pelos mesmos critérios de classificação previstos nesta lei complementar. A aplicação dos critérios de classificação levará em conta exclusivamente os fatos geradores ocorridos após a data da publicação desta lei complementar. O contribuinte será previamente informado sobre a classificação que lhe foi atribuída, que ficará disponível para consulta pública no portal eletrônico da Secretaria da Fazenda na internet. A Secretaria da Fazenda incentivará os contribuintes do ICMS a se autorregularizarem por meio dos seguintes procedimentos, sem prejuízo de outras formas previstas na legislação: I. Análise Informatizada de Dados - AID, consistente no cruzamento eletrônico de informações fiscais realizados pela Administração Tributária; II. Análise Fiscal Prévia - AFP, consistente na realização de trabalhos analíticos ou de campo por Agente Fiscal de Rendas, sem objetivo de lavratura de auto de infração e imposição de multa. Os contribuintes classificados nos grupos A+ e A poderão pleitear a Análise Fiscal Prévia, cabendo ao regulamento definir condições, alcance e prazos para a realização dos trabalhos. Para incentivar a autorregularização, a Secretaria da Fazenda deverá: Manter serviço gratuito e permanente de orientação e informação ao contribuinte; Realizar periodicamente campanhas educativas sobre direitos, garantias e obrigações do contribuinte, inclusive no que se refere à existência de eventuais pendências sobre obrigações tributárias; Manter constantemente programa de educação tributária; Oferecer treinamento a servidores da Administração Tributária. De acordo com a classificação atribuída nos termos do artigo 5º desta lei complementar, o contribuinte fará jus às seguintes contrapartidas, na forma e condições estabelecidas em regulamento: I - categoria A+ : a) Acesso ao procedimento de Análise Fiscal Prévia, referido no artigo 14 desta lei complementar; b) Autorização para apropriação de crédito acumulado, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento;

6 c) Efetivação da restituição de que trata o artigo 66-B da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; d) Autorização para pagamento do ICMS relativo à substituição tributária de mercadoria oriunda de outra unidade federada, cujo valor do imposto não tenha sido anteriormente retido, mediante compensação em conta gráfica, ou recolhimento por guia especial até o dia 15 do mês subsequente; e) Autorização para pagamento do ICMS relativo à importação de mercadoria oriunda do exterior, mediante compensação em conta gráfica; f) Renovação de regimes especiais concedidos com fundamento no artigo 71 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; g) Inscrição de novos estabelecimentos do mesmo titular no cadastro de contribuintes de que trata o artigo 16 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; h) Transferência de crédito acumulado para empresa não interdependente, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento, desde que gerado em período de competência posterior à publicação desta lei complementar, respeitado o limite anual previsto em regulamento; De acordo com a classificação atribuída nos termos do artigo 5º desta lei complementar, o contribuinte fará jus às seguintes contrapartidas, na forma e condições estabelecidas em regulamento: II - categoria A : a) Acesso ao procedimento de Análise Fiscal Prévia, referido no artigo 14 desta lei complementar; b) Autorização para apropriação de crédito acumulado, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; c) Efetivação da restituição de que trata o artigo 66-B da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; d) Autorização para pagamento do ICMS relativo à substituição tributária de mercadoria oriunda de outra unidade federada, cujo valor do imposto não tenha sido anteriormente retido, mediante compensação em conta gráfica, ou recolhimento por guia especial até o dia 15 do mês subsequente; e) Autorização para pagamento do ICMS relativo à importação de mercadoria oriunda do exterior, mediante compensação em conta gráfica;

7 f) Renovação de regimes especiais concedidos com fundamento no artigo 71 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; g) Inscrição de novos estabelecimentos do mesmo titular no cadastro de contribuintes de que trata o artigo 16 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; De acordo com a classificação atribuída nos termos do artigo 5º desta lei complementar, o contribuinte fará jus às seguintes contrapartidas, na forma e condições estabelecidas em regulamento: III - categoria B : a) Autorização para apropriação de até 50% (cinquenta por cento) do crédito acumulado, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; b) Autorização para pagamento do ICMS relativo à importação de mercadoria oriunda do exterior, mediante compensação em conta gráfica; c) Inscrição de novos estabelecimentos do mesmo titular no cadastro de contribuintes de que trata o artigo 16 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento; De acordo com a classificação atribuída nos termos do artigo 5º desta lei complementar, o contribuinte fará jus às seguintes contrapartidas, na forma e condições estabelecidas em regulamento: IV - categoria C : a) Inscrição de novos estabelecimentos do mesmo titular no cadastro de contribuintes de que trata o artigo 16 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, observando-se procedimentos simplificados, na forma e condições estabelecidas em regulamento. 3 - NOTA TÉCNICA; NOTA FISCAL ELETRÔNICA PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES E PRAZOS PARA 2018; O Projeto Nota Fiscal Eletrônica - Nota Técnica e suas versões anteriores, assunto este, sugerido pela Sheila Ap. Prévide (Starrett), foi informado na discussão do assunto que a última revisão de leiaute foi feita em 2014 e que atualmente o leiaute da NF-e está na versão 3.10 e esta Nota Técnica tem o objetivo de divulgar as alterações necessárias para a migração da versão "3.10" para a versão 4.00 do leiaute da NF-e e as alterações em regras de validação, principalmente aquelas vinculadas aos novos campos ou a novos controles, melhorando a qualidade da informação prestada pelas empresas e mantida pelas SEFAZ.

8 Destacando ainda, as principais mudanças documentadas nesta versão relacionadas com o leiaute da NF-e, conforme seguem: Retirado o campo indicador da Forma de Pagamento do Grupo B (id:b05). No campo Indicador de presença indpres (id: B25b) foi incluída a opção 5 (operação presencial, fora do estabelecimento, utilizada no caso de venda ambulante), no Grupo Identificação da Nota Fiscal Eletrônica Criação de novo grupo Rastreabilidade de produto (Grupo I80) para permitir a rastreabilidade de qualquer produto sujeito a regulações sanitárias, casos de recolhimento/recall, além de defensivos agrícolas, produtos veterinários, odontológicos, medicamentos, bebidas, águas envasadas, embalagens, etc., a partir da indicação de informações de número de lote, data de fabricação/produção. Criação de campos relativos ao FCP para operações internas ou interestaduais com ST. Altera o leiaute da NF-e para identificar o valor devido em decorrência do percentual de ICMS relativo ao Fundo de Combate à Pobreza, previsto na Constituição Federal, no Art. 82 do ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nas operações internas ou nas operações interestaduais com Substituição Tributárias, não atendidas pelos campos criados no Grupo de Tributação do ICMS para a UF de destino. Inclusão de campo no Grupo Total da NF-e para informar o valor total do IPI (id: W12a) no caso de devolução de mercadoria por estabelecimento não contribuinte desse imposto Alterado Grupo X- Informações do Transporte da NF-e com a criação de novas modalidades de frete (id: X02). Alteração do nome do Grupo Formas de Pagamento" para Informações de Pagamento com a inclusão do campo valor do troco (id: YA09). O preenchimento deste grupo passa a ser possível também para NFe, modelo 55. Atualmente o Ajuste SINIEF 07/05, Ajuste SINIEF 19/16 e suas alterações obrigam o preenchimento dos campos cean e ceantrib na NF-e e NFC-e quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN. Os Ajustes SINIEF supracitados também informam que os sistemas autorizadores da NF-e e NFC-e deverão validar as informações descritas nos campos cean e ceantrib, junto ao Cadastro Centralizado de GTIN (CCG), devendo as notas serem rejeitadas em casos de não conformidades com as informações contidas no CCG. O prazo previsto para a implementação das mudanças no ambiente de produção é 02/01/ somente para versão 4.00 da NF-e e NFC-e.

9 As informações obrigatórias que devem estar no Cadastro Centralizado de GTIN (CCG) são: I. GTIN II. Marca III. Tipo GTIN (8, 12, 13 ou 14 posições) IV. Descrição do Produto V. Dados da classificação do produto (Segmento, Família, Classe e Subclasse/Bloco) VI. País Principal Mercado de Destino VII. CEST (quando existir) VIII. NCM IX. Peso Bruto X. Unidade de Medida do Peso Bruto XI. Foto do produto Conforme citado, os Ajustes SINIEF 07/05 e 19/16 informam que os sistemas autorizadores da NF-e e NFC-e deverão validar as informações de GTIN podendo ser rejeitadas quando não estiverem em conformidade com o CCG. Sendo assim, é fundamental que os donos de marca mantenham as informações cadastrais de produtos com GTIN atualizadas junto ao CCG, o que é feito através da manutenção atualizada do cadastro junto ao CNP da GS1. Os registros rejeitados no CCG serão devolvidos pelo Fisco à GS1 para que a mesma disponibilize essa informação junto aos seus associados. Thiago Bardella (Sandvik) aproveitou a oportunidade para apresentar a relação das principais validações efetuadas pelo CCG que poderão levar à necessidade de correção no cadastro GTIN: Mensagens de erro:

10 Outro ponto apresentado foram as alterações da tabela de País usada para preenchimento da tag cpais (campos c14 e e14) e descrita no item 3 do Anexo IX do Manual do Contribuinte, onde o prazo de implementação no ambiente de produção será a partir de 01/06/2018. A tabela de códigos de países mencionados será alterada conforme apresentado logo a seguir, destacando ainda que a validação do país deve considerar a data de emissão da NF-e para verificar se o país é válido.

11 4 - AJUSTE SINIEF N 5/ DISPENSA DE IMPRESSÃO DO DANFE P/ TRÂNSITO DE MERCADORIAS; O Conselho Nacional de Politica Fazendária CONFAZ publicou em abril de 2018 o Ajuste SINIEF 05/18 que dispensa a impressão do Documento Auxiliar da Nota Fiscal DANFE no trânsito de mercadorias nas operações internas, desde que atenda às condições do fisco, tendo em vista o disposto, foi celebrado o seguinte ajuste:

12 Cláusula primeira A cláusula nona do Ajuste SINIEF 07/05, de 30 de setembro de 2005, fica acrescida do 14 com a seguinte redação: 14. A critério da unidade federada, fica dispensada a impressão do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE, no trânsito de mercadorias nas operações internas, desde que apresentado na forma solicitada pelo fisco.. O determinado ajuste entrou em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao de sua publicação. 5 - OUTROS ASSUNTOS (SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA) Dr. Halim, assessor tributário da ABFA/SINAFER atualizou aos presentes que a Portaria CAT 88/2017 que prevê os MVA s do setor de ferramentas sofreu uma alteração promovida pela Portaria CAT 30/2018 (DOE 20/04/2018). Dentre as alterações prorrogou o prazo de vigencia das MVA s para 30/04/2020, sendo que o prazo anterior era 30/04/2019. Outra mudança relevante foi também a prorrogação do cronograma para nova pesquisa de MVA s, alterando de 31/07/2018 para 31/07/2019 a comprovação da contratação da repectiva pesquisa, bem como, o prazo para entrega que antes era até 31/01/2019 foi para o até o dia 31/01/2020. Abordou também sobre a Substituição Tributária do setor de material de construção, informando que os atuais MVA s previstos na Portaria CAT 113/2014, vigorarão até o dia 31/01/2019, destacou que o referido prazo foi alterado pela Portaria CAT 34/2018, lembrou que a vigência das MVA s caducaria no dia 31/07/2018. Com relação à nova pesquisa de MVA s, a Portaria CAT 34/2018 também alterou o cronograma, sendo que o prazo para a comprovação da contratação é até o dia 31/05/2018 e a entrega da pesquisa até o dia 31/10/2018. Diante das informações, Dr. Halim consultou aos presentes se há interesse na participação da pesquisa e quais seriam os respectivos produtos (NCM e Descrição). Após manifestação dos presentes, chegamos a seguinte lista: 32 - acessórios para tubos (por exemplo, uniões, cotovelos, luvas ou mangas), de alumínio, para uso na construção, ; (Redação dada ao item pelo Decreto , de ; DOE ; Efeitos a partir de ) atual MVA de 58% 90 - tachas, pregos, percevejos, escápulas, grampos ondulados ou biselados e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço, mesmo com a cabeça de outra matéria, exceto cobre, ; (Item acrescentado pelo Decreto , de ; DOE ; Efeitos a partir de 1º de março de 2009) - atual MVA de 58% 91 - parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, tira-fundos, ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas (incluídas as de pressão) e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço, 73.18; (Item

13 acrescentado pelo Decreto , de ; DOE ; Efeitos a partir de 1º de março de 2009) - atual MVA de 50% 93 - abraçadeiras, 73.26; (Item acrescentado pelo Decreto , de ; DOE ; Efeitos a partir de 1º de março de 2009) - atual MVA de 75% 99 - dobradiças de metais comuns, de qualquer tipo, ; (Item acrescentado pelo Decreto , de ; DOE ; Efeitos a partir de 1º de março de 2009) - atual MVA de 39% Dr. Halim comentou ainda que participaria de uma reunião agendada pelo DECONCIC/FIESP, nesse mesmo dia. A reunião tem como finalidade o alinhamento das estratégias com as demais entidades do setor de material de construção e também discutir a metodologia e as condições para contratação do instituto (FGV ou FIPE) que realizará a pesquisa. Por fim, o andamento dos trabalhos serão atualizados pelo Dr. Halim e encaminhados para a analise e deliberação da ABFA/SINAFER, bem como, serão objeto da pauta da próxima reunião do grupo tributário. O Coordenador do Grupo Tributário franqueou a palavra a quem quisesse fazer algum comentário, e não mais existindo questionamentos, novamente foi agradecida a presença de todos. A reunião foi encerrada às 16h00 min.