PROCESSOS ARGUMENTATIVOS PRESENTES NOS CONTEÚDOS DE FRAÇÕES E POTÊNCIAS EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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1 PROCESSOS ARGUMENTATIVOS PRESENTES NOS CONTEÚDOS DE FRAÇÕES E POTÊNCIAS EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL THAMIRES FERREIRA DOS SANTOS LEANE OLIVEIRA DE CARVALHO JOÃO PAULO ATTIE EIXO: 11. EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E PRÁTICAS EDUCATIVAS RESUMO: Neste trabalho, tivemos como objetivo identificar e analisar tipos de argumentação em livros didáticos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (1997), o aluno deverá ser capaz de criar conjecturas através de pensamentos lógicos e criatividade. Utilizamos autores como Sales (2011) e Toulmin (2006), para compreendermos a importância do estudo da argumentação no processo de ensino. Investigamos em livros didáticos indicados pelo Plano Nacional do Livro Didático (2012), os conteúdos potências e frações, buscando apontar o(s) tipo(s) de argumentação encontrada(s). Verificamos a predominância de argumentações explicativas, que incentivam a utilização de fórmulas e algoritmos, que não consideramos recomendáveis no ensino de matemática. Propomos então, alguns tipos de argumentação que consideramos justificava no que diz respeito aos conteúdos. Palavras-chave: Argumentação; Ensino de Matemática; Livro Didático. ABSTRACT: In this work, we aimed to identify and analyze types of argument in textbooks. According to the Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (1997), the student should be able to create conjectures through logical thinking and creativity. We use authors like Sales (2011) and Toulmin (2006), to understand the importance of the study of argumentation in the teaching process. We delved into textbooks indicated by the Plano Nacional do Livro Didático (2012), the powers and fractions content, seeking to identify the type found argument. We found the prevalence of explanatory arguments that encourage the use of formulas and algorithms, and do not consider recomendable in mathematics teaching. We propose then some type of argument Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.1-12, set/2016
2 we consider justified with respect to content. Key Words: Argumentation; Mathematics Teaching; Textbook. INTRODUÇÃO Diante dos visíveis problemas relacionados ao ensino de matemática, o que mais nos chama atenção é a frequente utilização de procedimentos matemáticos e fórmulas na resolução de problemas. Alunos (e por vezes, também os professores) encontram-se tão adaptados à utilização das fórmulas que, na maioria das vezes, não se perguntam o porquê de como os procedimentos acontecem. Acabam seguindo um modelo ou uma propriedade, como se ela fosse natural, e reproduzindo algoritmos de resolução de exercícios. Defendemos a proposta de que as atividades matemáticas escolares devem incentivar e proporcionar aos alunos a oportunidade de dar palpites, argumentar e compreender, além do como se faz, também o porque se faz dessa maneira. Verificamos nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (1997), que um dos objetivos gerais do ensino é que o aluno seja capaz de questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. Sendo assim, consideramos cada vez mais importante que os professores estejam capacitados e aptos a estimularem seus alunos a se tornarem mais ativos e se apropriarem em maior medida do seu processo de aprendizagem. Sustentamos a ideia de que as gerações futuras possam ser capazes de analisar e argumentar antes de tomar qualquer decisão, aproximando-se do tão propalado objetivo de serem cidadãos críticos e conscientes. Com isso, cremos que a utilização da argumentação nas aulas de matemática pode auxiliar na formação social e pessoal dos alunos, pois poder se tornar um indivíduo que argumenta e é crítico em relação aos assuntos da escola (e do seu cotidiano) pode fazer com que ocorra uma apropriação efetiva de conhecimento, além de proporcionar ao indivíduo mais autonomia em suas decisões. Motivados por essa ideia, algumas pesquisas sobre Argumentação no Ensino da Matemática tem sido propostas e, no presente artigo, apresentaremos alguns elementos do trabalho que estamos realizando nesse contexto, especialmente em relação ao ensino dos conteúdos potências e operações com frações. Entre os vários elementos da pesquisa, temos como finalidade principal identificar os tipos de argumentação presentes no ensino de potências e frações no ensino fundamental, a partir da análise dos livros didáticos recomendados pelo PNLD (Plano Nacional do Livro Didático). Além disso, outro objetivo é a produção de roteiros didáticos em que utilizamos uma argumentação que permita a manipulação e a compreensão de conceitos e procedimentos em relação aos mesmos conteúdos. ARGUMENTAÇÃO A argumentação é um tema estudado e trabalhado em várias áreas do conhecimento, mas, neste trabalho, nos preocupamos apenas no que diz respeito à educação matemática e aos benefícios que esta prática pode fornecer ao ensino da disciplina nos dias atuais. A partir de SALES (2011), tivemos mais aproximações com o conceito de argumentação, seus Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.2-12, set/2016
3 níveis de profundidade na matemática (a prova e a demonstração, por exemplo) e sua categorização quanto aos seus objetivos (explicação ou justificativa). Segundo o autor, argumentar é a ação de fazer ou de mostrar como se faz e é também a ação de justificar porque se faz. Dessa maneira, argumentação seria uma expressão do raciocínio, podendo ser uma simples explicação ou uma tentativa de convencimento. Em relação ao segundo aspecto, o da argumentação como convencimento com uma justificativa, o mesmo harmoniza-se com nossa visão sobre uma das finalidades do ensino de matemática, pois é esse esclarecimento dos conceitos e procedimentos matemáticos que pode, não somente persuadir, mas, satisfazer o aluno logicamente, e pode colocar esse indivíduo em um caminho crítico, para que, por exemplo, possa ter mais autonomia em suas tomadas de decisões. Podemos destacar a importância da argumentação no ensino de matemática, pois de acordo com Nunes e Almouloud (2013), a competência argumentativa abrange à capacidade de comunicar, ouvir e agir de forma crítica e atenciosa, o que pode levar os discentes a assumirem suas posições de forma esclarecida (NUNES & ALMOULOUD, 2013:488). Dessa maneira, será possível formar indivíduos capazes de desenvolver estratégias para a resolução de problemas matemáticos não somente através de procedimentos que utilizam algoritmos, mas por meio da compreensão do que justifica tal procedimento. Toulmin (2006), por sua vez, postula um modelo onde é possível observar e contemplar o que pode ocorrer em uma sala de aula quando tratamos de argumentações, considerando na estrutura de um argumento, elementos como afirmações, certezas, incertezas e refutações. Vejamos a seguir: Dados: que são nosso ponto de partida; Conclusão: as afirmações que buscamos estabelecer como válidas; Garantias: que justificam a passagem dos dados para a conclusão, cuja qualidade atribui maior ou menor força ao argumento. Essa força aparece algumas vezes expressa por meio de qualificadores que, por sua vez, podem se apresentar na forma de possibilidades ou impossibilidades. Nesse segundo caso, haverá a necessidade de se estabelecer quais as situações em que as garantias não se aplicam, ou seja, as condições de refutação; podemos ainda fazer uso explícito ou implícito de apoios na forma de afirmações categóricas que podem fundamentar nossas garantias. No caso da matemática, os apoios, geralmente, aparecem na forma de regras e definições. Com este modelo, Toulmin defende que para realizar uma análise de argumentação, o que se deve considerar como argumento adequado e convincente varia de acordo com o contexto. Para tanto, o modelo acima favorece uma estrutura menos ambígua, provendo força ao argumento e possibilitando a flexibilidade de adequação de elementos ao contexto. CAMINHOS PERCORRIDOS O interesse por essa proposta de trabalho se deu por meio da nossa participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), amparado financeiramente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da inserção em um projeto de iniciação científica, financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC/SE), no qual escolhemos os conteúdos que tratamos neste trabalho. Em relação Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.3-12, set/2016
4 à opção que fizemos pelos conteúdos operações com frações e potências, entre as várias sugestões apresentadas pelo orientador e as nossas participações nos projetos citados acima, escolhemos esses assuntos pelo fato de nos lembrarmos de, quando estudantes do Ensino Fundamental, termos aprendido esses conteúdos de maneira esquematizada, decorando propriedades e aplicando em exemplos e exercícios. No entanto, ao nos apropriarmos do quão importante é conhecer o processo da justificativa e de argumentar no ensino de matemática decidimos tornar esse caminho como um dos fundamentos deste trabalho. Não é difícil descrever a importância do ensino de potências, sobretudo a sua utilização para facilitar operações com números muito grandes ou muito pequenos. Essa aplicação não se dá apenas na matemática, mas também em outras áreas do conhecimento como a física, química e biologia, por exemplo. Potenciação nada mais é do que a simplificação de sucessivas multiplicações de fatores iguais, onde representamos na base o fator que será repetido, no produto, a quantidade de vezes indicada no expoente. Para resolver operações com potências estudamos algumas propriedades que facilitam a resolução de problemas. Ao analisarmos o conteúdo, consideramos que é exatamente nessas propriedades que deveríamos concentrar a nossa atenção, pois como veremos mais adiante, as propriedades das potências são exibidas nos livros didáticos como definições que devem ser seguidas, sem justificação. Em relação às operações com frações, sua importância também não pode ser desconsiderada. Constatamos a importância do sistema de numeração fracionário a partir de referências históricas, pela necessidade representar uma medida não inteira com maior exatidão. A princípio, no ensino fundamental, a primeira ideia de fração utilizada pelos professores é a relação parte-todo, que vai se estendendo, com vários outros significados sendo incorporados, como por exemplo, o quociente e a comparação entre grandezas. Sua representação mais utilizada é numerador sobre denominador, onde chamamos de numerador o número que fica acima do traço horizontal e denominador o número que fica abaixo do mesmo. Enfocando a fração como parte-todo, o numerador indica quantas partes do todo estamos considerando e o denominador indica em quantas partes o todo foi dividido. A nomenclatura desses termos pode ser comentada de forma bastante simplificada, pois Podemos dizer que o denominador, como o próprio nome indica, é o que denomina, nomeia a fração, ou seja, cada uma recebe um nome específico a depender do número de partes em que foi repartido o inteiro. Se o mesmo for menor, múltiplo ou maior que dez, a forma de ler a fração varia de nome. Por exemplo, temos os terços, oitavos, quartos, quintos, os centésimos, etc... Já o primeiro representa a quantidade dessas partes que foram consideradas, ou seja, podemos dizer que o numerador numera, quantifica a fração, nos diz quantos oitavos, ou terços, ou centésimos, estamos considerando. Por exemplo, três oitavos significa uma quantidade Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.4-12, set/2016
5 (três) em relação à uma qualidade de partição (oitavos) (BARBOSA, 2011:12-13). Em se tratando dos algoritmos utilizados para as operações com frações, consideramos também que, nos livros didáticos, esse tópico é trabalhado de forma a treinar os procedimentos, sem a preocupação de esclarecer as causas e processos por trás do mesmo. De fato, as operações de adição e subtração de frações são tratadas, em geral, de forma equivalente às mesmas operações com naturais, ou seja, somar e subtrair significando, respectivamente, juntar e retirar. O mesmo não acontece, entretanto, quando se trata da multiplicação e da divisão. METODOLOGIA Os conteúdos Potências e Operações com Frações são apresentados em livros didáticos do Ensino Fundamental. Para o nosso trabalho, optamos por alguns dos livros indicados pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), do ano de O critério adotado para a escolha dos livros foi à quantidade de escolas públicas que os escolheram como principais referenciais didáticos para o ensino de Matemática na cidade de Aracaju, em Sergipe. Para o conteúdo de potências, temos 89% das escolas públicas adotando as seguintes coleções: Teoria e Contexto de Marília Centurión e José Jakubovic, Vontade de Saber de Joamir Souza e Patricia Moreno Pataro, Projeto Teláris de Luiz Roberto Dante e Matemática de Edwaldo Bianchini. Já para o conteúdo de frações cerca de 75% das escolas estaduais também adotam: A Conquista da Matemática de José Ruy Giovanni e José Ruy Giovanni Júnior; Porta Aberta de Marília Ramos Centurión, Júnia La Scala Teixeira e Arnaldo Bento Rodrigues, Teoria e Contexto, de Marília Centurión e José Jakubovic e Matemática, de Edwaldo Bianchini. Perante o que foi proposto pelo plano de trabalho, realizamos reuniões de estudo, discussões e análises de livros didáticos onde a predominância foi de argumentos explicativos. RESULTADOS ENCONTRADOS No que diz respeito às propriedades de potências são apresentadas na forma de algoritmo que devem ser aplicadas na resolução de exercícios. Ao analisarmos de que forma as propriedades são propostas, verificamos que estas são apontadas como definições que devem ser aceitas como verdade. Não há uma justificativa do por que se resolve dessa maneira. Em relação às potências, vamos exemplificar com sugestões para argumentação para o caso de duas das propriedades mais importantes, a potência de expoente zero e de expoente negativo. Em ambos os casos, será preciso recorrer à seguinte propriedade: (a elevado a m dividido por a elevado a n é igual a a elevado a m menos n) segundo a Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.5-12, set/2016
6 qual, em uma divisão de potências de mesma base, mantém-se a base e subtraem-se os expoentes. Mas, por que isso ocorre? Se tivermos, por exemplo, (2 elevado a 8 dividido por 2 elevado a 3), o que nos garante a propriedade citada? É possível escrevermos (2 elevado a 8 dividido por 2 elevado a 3 é igual ao quociente de ( ) por (2.2.2), isso resulta em 2 elevado a 5). Dessa forma, basta uma simples expansão do que significa uma potência, para percebermos que, dos 8 fatores do numerador, podemos "tirar" apenas 3 do denominador, pela simplificação. Com isso, de acordo com a propriedade citada acima, no caso de uma potência (de base não nula) com expoente igual a zero, a partir da utilização da propriedade, vemos que, no caso de termos expoentes iguais, no numerador e no denominador, por exemplo, (3 elevado a 5 dividido por 3 elevado a 5), estaremos diante de duas situações, na primeira, temos (3 elevado a 5 dividido por 3 elevado a 5 igual a 3 elevado a (5-5), resultando na potência 3 elevado a zero). Por outro lado, temos um número dividido por ele mesmo, o que resulta em 1. Assim, uma potência[1] com expoente zero será sempre igual à unidade. Da mesma maneira, fazemos para a outra propriedade, a qual trata de potências com expoente negativo. Vejamos o exemplo, (2 elevado a 3 dividido por 2 elevado a 8), estendendo essa potência obtemos: (2 elevado 3 dividido por 2 elevado a 8 é igual a (2.2.2) dividido por ( ), resultando no quociente de 1 por 2 elevado a 5). O procedimento para simplificação dos fatores foi realizado de acordo com a propriedade anterior, desse modo temos que (2 elevado a 3 dividido por 2 elevado a 8 é igual a 2 elevado a (-5)). No caso em que temos que toda potência de expoente unitário é igual à base, vamos verificar utilizando a própria definição de potência. Se tivermos, por exemplo, uma potência de expoente um, basta utilizar a própria definição de potência, repetindo a base, a quantidade de vezes indicada no expoente. Já as operações de adição e subtração de frações são tratadas, em geral, de forma equivalente às mesmas operações com naturais, ou seja, somar e subtrair significando, respectivamente, juntar e retirar. O mesmo não acontece, entretanto, quando se trata da multiplicação e da divisão. Vamos apresentar, antes da análise dos livros, nossa proposta para uma argumentação justificativa dessas operações. Consideremos que as frações podem ser representadas das seguintes maneiras: 1/4 ou Geometricamente Iremos propor algumas sugestões de Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.6-12, set/2016
7 como justificar certos procedimentos relacionados ao ensino de frações, por exemplo, porque na multiplicação entre duas frações multiplicamos numerador por numerador e denominador por denominador? E ainda, porque numa divisão entre frações multiplicamos a primeira pelo inverso da segunda? Para isso, levemos em consideração os seguintes fatos: (i) todo número multiplicado por 1 resulta nele mesmo; (ii) todo número dividido por 1 também resulta nele mesmo. Vejamos o que acontece ao realizarmos o produto entre duas frações. A princípio, utilizaremos a noção do produto de números naturais, por exemplo, 2 x 3 =? Podemos imaginar uma tabela contendo três linhas e duas colunas para representar o produto 2 x 3 = 6, de modo que a unidade 2 está representada na vertical e a unidade 3 na horizontal. Note que este produto nos remete à ideia de área. É essa ideia que utilizaremos para mostrar como realizar o produto de duas frações. Observemos o seguinte exemplo 1/5 x 2/3 =? Ao representarmos as frações 1/5 x 2/3 da seguinte forma, respectivamente: 1/5: uma tabela 1 por 5 com apenas uma unidade marcada representando o numerador da fração. 2/3: uma tabela 3 por 1 com duas unidades marcadas representando o numerador da fração. Assim como fizemos no exemplo anterior, utilizaremos a noção de área para realizar o produto das duas frações. A partir dessa noção já podemos imaginar que a multiplicação entre as frações dadas será uma tabela contendo três linhas e cinco colunas. E assim, verificamos que 1/5 x 2/3 = 2/15, onde o numerador 2 representa a área pintada. Esse mesmo procedimento, que consideramos justificativo, aparece na coleção Teoria e Contexto, p O mesmo acontece no livro A Conquista da Matemática (p, 189). Nos outros livros analisados, não aparece uma argumentação justificativa, mas apenas a regra prática. Agora para o caso da divisão, consideremos o seguinte exemplo: (2/3)/(3/5) =? Não sabemos ao certo quantos 3/5 cabem em 2/3. Porém, podemos utilizar as estratégias que já possuímos para o nosso entendimento e para facilitação da operação. Neste caso, vamos escolher o fato (i) - todo número multiplicado por 1 resulta nele mesmo - como primeira ideia, a fim de transformar o nosso problema inicial em algo que saibamos resolver, ou seja, multiplicar o quociente entre duas frações por 1 sabendo que nada se Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.7-12, set/2016
8 modificará (2/3)/(3/5) x 1. Em particular, escolheremos 1 = (5/3)/(5/3). Essa opção não foi feita por acaso, pois selecionamos o melhor 1 de modo que eu encontrasse um resultado que, utilizando (ii) - todo número dividido por 1 também resulta nele mesmo - eu já possua o conhecimento necessário, daí (2/3)/(3/5) x (5/3)/(5/3) = (2/3 x 5/3) / 1. Sendo assim, transformamos um problema inicial, em que não conseguíamos resolver, em uma operação em que já conhecemos (2/3)/(3/5) = (2/3 x 5/3) = 10/9. Em relação à divisão de frações, a coleção Teoria e Contexto inicia com o auxílio de figuras, fazendo a verificação de quantas vezes um determinado valor, cabe em outro, achando o quociente dessa operação. Depois de dois exemplos geométricos, apresenta um tópico intitulado A regra prática, que aponta que multiplica-se a primeira fração pela inversa da segunda. Da mesma forma, Bianchini se utiliza da geometria e faz a verificação de quantas vezes um determinado valor cabe em outro, achando o quociente dessa operação. Em seguida afirma que, para se obter esse quociente, pode-se também fazer a multiplicação do primeiro valor pelo inverso do segundo. A Conquista da Matemática, p. 194, caminha no mesmo sentido, fornecendo dois exemplos (um deles inclusive é o mesmo que aparece em outra coleção) para, em seguida, mostrar uma regra para a operação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como podemos observar, existe a possibilidade de utilizarmos argumentos justificativos em relação a esses conteúdos. Dessa forma, consideramos que a aprendizagem pode ser mais efetiva, em relação à apropriação do conhecimento. Defendemos argumentação justificativa como forma de nos colocarmos, como educadores matemáticos, contrariamente a um processo de ensino meramente tecnicista, em que o aprendizado das técnicas e algoritmos prevaleça em relação à compreensão dos processos. Como pudemos observar a partir desse trabalho ainda vemos, mesmo em livros didáticos recomendados oficialmente, a preponderância de argumentações explicativas, que privilegiam a resolução de exercícios, em um sentido mecânico, como se aprender e fazer matemática pudesse prescindir do pensamento criativo. Defendemos argumentação justificativa como forma de nos colocarmos, como educadores matemáticos, contrariamente a um processo de ensino meramente tecnicista, em que o aprendizado das técnicas e algoritmos prevaleça em relação à compreensão dos processos. REFERÊNCIAS BARBOSA, A.S. A Abordagem Histórica das Frações nos Livros Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.8-12, set/2016
9 Didáticos: Limitações quanto à Construção do Conceito. São Cristóvão, Monografia de Conclusão de Curso Departamento de Matemática, Universidade Federal de Sergipe. BIANCHINI, E.. Matemática. 7. ed. São Paulo: Moderna, BRASIL, MEC. Parâmetros curriculares nacionais : matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, p. Disponível em: < portal.mec.gov.br /seb/arquivos/pdf/livro03.pdf >. Acesso em: 08 de março de BRASIL, MEC. Plano Nacional do livro didático (PNLD). Disponível em: < www. fnde.gov.br /programas/livro-didatico/livro-didatico-historico>. Acesso em: 16 de março de CENTURIÓN, M.R.; TEIXEIRA, J.L.S; RODRIGUES, A.B. Porta Aberta: Matemática, 4 ano: com lição de casa. São Paulo: FTD, CENTURIÓN, M.R.; TEIXEIRA, J.L.S; RODRIGUES, A.B. Porta Aberta: Matemática, 5 ano: com lição de casa. São Paulo: FTD, CENTURIÓN, M. R.; TEIXEIRA, J. L. S.; RODRIGUES, A. B. Porta aberta: Matemática, 4 ano: com lição de casa. 1 ed. São Paulo: FTD, CENTURIÓN, M. R.; JAKUBOVIC, J. Teoria e contexto - Matemática, 6 ano. 1 ed. São Paulo: Saraiva, DANTE, L. R., Projeto Teláris Matemática. 1 ed. São Paulo: Atica, FERNANDES, M. Os segredos da alfabetização. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2010 GIOVANNI, J.R.; GIOVANNI JÚNIOR, J.R.; CASTRUCCI, B. A Conquista da Matemática, 6 ano. São Paulo: FTD, GIOVANNI, J.R.; JÚNIOR, J.R.G. A Conquista da Matemática, 4 ano. São Paulo: FTD, JAKUBOVIC, J.; CENTURIÓN, M. Matemática Teoria e contexto, 6 ano. São Paulo: Saraiva, NUNES, J. M. V.; ALMOULOUD, S. A., O modelo de Toulmin e a análise da prática da argumentação em matemática. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, PATARO, P. R. M.; SOUZA, J. R., Vontade de saber Matemática. 2 ed. São Paulo: FTD, SALES, A. Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.9-12, set/2016
10 Argumentação e Raciocínio: Uma Revisão Teórica. Nova Andradina/ MS, TOULMIN, S. E. Os Usos do Argumento. São Paulo: Martins Fontes, UFS, Departamento de Matemática. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Disponível em: < dma.ufs.br /pibid/>. Acesso em: 16 de março de [1] Com base diferente de zero. REFERÊNCIAS BARBOSA, A.S. A Abordagem Histórica das Frações nos Livros Didáticos: Limitações quanto à Construção do Conceito. São Cristóvão, Monografia de Conclusão de Curso Departamento de Matemática, Universidade Federal de Sergipe. BIANCHINI, E.. Matemática. 7. ed. São Paulo: Moderna, BRASIL, MEC. Parâmetros curriculares nacionais : matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, p. Disponível em: < portal.mec.gov.br /seb/arquivos/pdf/livro03.pdf >. Acesso em: 08 de março de BRASIL, MEC. Plano Nacional do livro didático (PNLD). Disponível em: < www. fnde.gov.br /programas/livro-didatico/livro-didatico-historico>. Acesso em: 16 de março de CENTURIÓN, M.R.; TEIXEIRA, J.L.S; RODRIGUES, A.B. Porta Aberta: Matemática, 4 ano: com lição de casa. São Paulo: FTD, CENTURIÓN, M.R.; TEIXEIRA, J.L.S; RODRIGUES, A.B. Porta Aberta: Matemática, 5 ano: com lição de casa. São Paulo: FTD, CENTURIÓN, M. R.; TEIXEIRA, J. L. S.; RODRIGUES, A. B. Porta aberta: Matemática, 4 ano: com lição de casa. 1 ed. São Paulo: FTD, CENTURIÓN, M. R.; JAKUBOVIC, J. Teoria e contexto - Matemática, 6 ano. 1 ed. São Paulo: Saraiva, Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.10-12, set/2016
11 DANTE, L. R., Projeto Teláris Matemática. 1 ed. São Paulo: Atica, FERNANDES, M. Os segredos da alfabetização. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2010 GIOVANNI, J.R.; GIOVANNI JÚNIOR, J.R.; CASTRUCCI, B. A Conquista da Matemática, 6 ano. São Paulo: FTD, GIOVANNI, J.R.; JÚNIOR, J.R.G. A Conquista da Matemática, 4 ano. São Paulo: FTD, JAKUBOVIC, J.; CENTURIÓN, M. Matemática Teoria e contexto, 6 ano. São Paulo: Saraiva, NUNES, J. M. V.; ALMOULOUD, S. A., O modelo de Toulmin e a análise da prática da argumentação em matemática. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, PATARO, P. R. M.; SOUZA, J. R., Vontade de saber Matemática. 2 ed. São Paulo: FTD, SALES, A. Argumentação e Raciocínio: Uma Revisão Teórica. Nova Andradina/ MS, TOULMIN, S. E. Os Usos do Argumento. São Paulo: Martins Fontes, UFS, Departamento de Matemática. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Disponível em: < dma.ufs.br /pibid/>. Acesso em: 16 de março de [1] Com base diferente de zero. * Thamires Ferreira dos Santos, graduanda do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Sergipe. Voluntária PIBID/UFS, bolsista do projeto de Iniciação Científica com título: Argumentação no Ensino de Frações. Membro do Grupo de Pesquisa Processos de Argumentação no Ensino de Matemática. thamires_dsf@yahoo.com.br ** Leane Oliveira de Carvalho, graduanda do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Sergipe. Bolsista PIBID/UFS. Membro do Grupo de Pesquisa Processos de Argumentação no Ensino de Matemática. leaneoliveira18@gmail.com *** João Paulo Attie. Professor Adjunto no Departamento de Matemática da Universidade Federal de Sergipe. Líder do Grupo de Pesquisa Processos de Argumentação no Ensino de Matemática. attiejp@gmail.com Recebido em: 06/08/2016 Aprovado em: 08/08/2016 Editor Responsável: Veleida Anahi / Bernard Charlort Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.11-12, set/2016
12 Metodo de Avaliação: Double Blind Review E-ISSN: Doi: Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.12-12, set/2016
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