Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências
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- Ana Clara Stachinski Lisboa
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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 21 A Secretaria de Vigilância em Saúde, em trabalho conjunto com as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, registrou casos notificados de dengue até a semana 17 de 21. A distribuição dos casos notificados de acordo com as regiões do país é a seguinte: Sudeste com (5,1%), Centro-Oeste com (26,6%), Norte com casos (9,7%), Nordeste com casos (7,7%) e Sul com casos (5,9%). Os estados com maior incidência da doença durante o período foram Acre (3.636, casos por 1 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (2.93,2 casos por 1 mil habitantes), Rondônia (1.657,3 casos por 1 mil habitantes), Goiás (1.35,8 casos por 1 mil habitantes) e Mato Grosso (1.128, casos por 1 mil habitantes). Os Estados de São Paulo e Minas Gerais também se destacam pelo total de e casos notificados, com incidência de 449,4 e 789,7 casos por 1 mil habitantes, respectivamente. Esses sete estados concentram 78,3% dos casos notificados no Brasil nas 17 primeiras semanas epidemiológicas do ano. Analisando as variações no número de casos, observa-se que 18 das 27 unidades federadas apresentam aumento no total de casos notificados nas 17 primeiras semanas de 21, quando comparados ao mesmo período de 29. Nessa comparação, a variação total chegou a 12,1% (Tabela 1).
2 Tabela 1 Comparativo de casos notificados de dengue por Unidade Federada. Semanas Epidemiológicas 1 a 17 de 29 / 21*. UF Semanas 1 e 17 INCIDÊNCIA** 29 21* % Variação Norte ,18 291,6 466,2 RO ,79 453, ,3 AC , , , AM ,17 45,3 53,5 RR ,11 823,9 628,5 PA ,3 111,7 73,4 AP ,36 351,8 112,4 TO ,31 367,4 845,9 Nordeste ,27 238,7 15,7 MA ,28 38,3 13,9 PI ,55 79,2 8,5 CE ,36 146,8 79,3 RN ,29 75,8 29,1 PB ,5 18,8 31,9 PE ,58 37,6 137,1 AL ,45 7,6 437,1 SE ,46 12,4 16,1 BA ,55 678,9 124,1 Sudeste ,88 13,7 457,1 MG ,48 289,3 789,7 ES ,32 997,2 411,6 RJ ,96 52,8 7,6 SP ,89 11,1 449,4 Sul ,12 25,6 157,3 PR ,29 63,1 361,4 SC(1) ,56 2,7 6,5 RS ,28 1,9 42,1 Centro Oeste ,2 383,7 1.41,7 MS ,25 423,4 2.93,2 MT ,54 695, , GO ,69 362,6 1.35,8 DF ,49 34,6 496,5 Total ,5 176,8 385,3 Fonte: Sinan/SES-UF (1) Casos importados *Dados até a semana epidemiológica 17, sujeitos a alteração ** Casos por 1. habitantes Cabe ressaltar, entretanto, que 28,2% do total de casos notificados no país, até o momento, estão concentrados em oito municípios: Belo Horizonte- MG (6,5%), Campo Grande-MS (5,2%), Goiânia-GO (5,1%), Ribeirão Preto-SP (3,5%), Rio Branco-AC (3,1%), Betim-MG (1,8%), São José do Rio Preto-SP (1,5%) e Araçatuba-SP (1,5%), com exceção de Ribeirão Preto-SP e Betim-MG, todos apresentam tendência de redução. Com exceção de Campo Grande MS,
3 que no Levantamento de Infestação Rápido do Aedes aegypti LIRAa, realizado em outubro/novembro de 29, apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) médio considerado satisfatório ( menor que 1%), os demais situação de alerta (IIP entre 1 e 3,9), conforme apresentado na tabela 2. apresentaram Tabela 2 Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti 29, nos municípios com maior número de casos notificados em 21*. Fonte: MS/SVS/SES/SMS Município Estado Indice de Infest. Média do municipio Intervalo Rio Branco AC 3,9 1,5-7,2 Goiânia GO 2,5, - 6,4 Belo Horizonte MG 2,2,2-6,7 Betim MG 3,,4-8,2 Campo Grande MS,5, - 1,5 Ribeirão Preto SP 2,1,5-4,7 São José do Rio Preto SP 2,2,1-12,8 Araçatuba SP 3,1 1,7-5,4 Casos graves e óbitos Até a semana epidemiológica 17 foram registrados casos graves de dengue (1.648 casos de Febre Hemorrágica do Dengue/Síndrome do Choque do Dengue e 4.79 casos de dengue com complicações), observa-se um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados casos graves de dengue. Em relação aos óbitos foram confirmados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, 321 óbitos, o que representa um aumento de 94,5% em relação ao mesmo período de 29 (165) óbitos. Destaca-se que sete Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Rondônia) concentram (82,6%) dos casos graves. Estes estados, mais Pernambuco, registraram 281 óbitos (87,5%) (tabela 3).
4 Tabela 3 Casos graves e óbitos, por UF, semanas epidemiológicas 1 a 17 de 21 (1). REG/UF Casos FHD/DCC Óbitos FHD/DCC Letalidade FHD/DCC BRASIL NORTE RO AC AM RR PA AP TO NORD MA 6 - PI CE RN 7 - PB 4 - PE AL SE 7 - BA SUD MG ES RJ SP SUL PR SC (2) 1 - RS 22 - C. OEST MS MT GO DF Fonte: Sinan/SES-UF (1) Dados até a semana epidemiológica 17, sujeitos a alteração (2) Casos importados
5 Sorotipos circulantes no país O sorotipo 3 do vírus da dengue predominou na grande maioria dos estados do Brasil entre 22 e 26. No período entre 27 e 29, observamos uma alteração no sorotipo predominante, com a substituição do DENV-3 pelo DENV-2. Essa alteração levou a ocorrência de epidemias em diversas unidades federadas, com um deslocamento de casos graves para menores de 15 anos. O monitoramento de sorotipos circulantes ao longo de 29 apontou para uma nova mudança no sorotipo predominante, com uma recirculação importante do DENV-1 que passou a ser o sorotipo predominante nos Estados de Roraima (desde 28), Mato Grosso do Sul e Piauí. A recirculação do DENV-1 alerta para a possibilidade de grande circulação desse sorotipo nos estados, onde a população não esteve em contato com o vírus desde o início da década. Com a circulação do DENV-2, já vinha sendo observado um aumento da proporção de formas graves da doença, particularmente em crianças e adolescentes, inclusive com uma maior demanda por internações hospitalares. A repercussão da recirculação do DENV-1 deve ser acompanhada de perto pela vigilância da dengue em todos os níveis do sistema, uma vez que pode causar epidemias em virtude da baixa circulação desse sorotipo ao longo dessa década. As atividades de monitoramento da circulação do vírus da dengue em 21 no país demonstram a circulação dos sorotipos DENV-1, DENV-2 e DENV- 3. No entanto cabe destacar a presença do sorotipo DENV-1 em maior proporção de isolamento em relação aos demais sorotipos nos estados de Rondônia, Acre, Roraima, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina (DENV-1 isolado em um caso importado), Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal (tabela 4). Este aspecto provavelmente está repercutindo diretamente na situação epidemiológica dos estados com ocorrência de epidemias a exemplo de Rondônia, Acre, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.
6 Tabela 4 Distribuição de isolamentos de dengue por Unidade Federada. 21*. UF Inoculados Positivos DEN 1 DEN 2 DEN 3 % Positividade Brasil ,2 Norte , Rondônia ,1 Acre ,1 Amazonas ,1 Roraima , Pará ,6 Amapá ,8 Tocantins ,8 Nordeste ,7 Maranhão 15, Piauí ,4 Ceará ,3 Rio Grande do Norte ,9 Paraíba 21, Pernambuco ,3 Alagoas ,3 Sergipe 1, Bahia ,6 Sudeste , Minas Gerais ,2 Espírito Santo ,5 Rio de Janeiro ,1 São Paulo , Sul ,1 Paraná ,4 Santa Catarina ,3 Rio Grande do Sul ,4 Centro-oeste ,6 Mato Grosso do Sul ,7 Mato Grosso , Goiás ,8 Distrito Federal ,3 Fonte: LACEN Estaduais, Coordenação Geral de Laboratórios, Instituto Evandro Chagas e Fiocruz * Dados parciais até a semana epidemiológica 17. Análise da situação de dengue por região geográfica O atual cenário epidemiológico no Brasil aponta a necessidade de intensificar o monitoramento das situações observadas em Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Alagoas. Merece destaque ainda a região nordeste, que embora tenha registrado redução do número de casos quando comparado a
7 29, deve permanecer em alerta, considerando a sazonalidade da doença e a comprovada circulação do sorotipo DENV1 do vírus da dengue em todos os estados da região, com exceção dos Estados da Paraíba e Sergipe. Quando comparado ao mesmo período de 29, observa-se aumento do número de casos notificados em quatro estados da região Nordeste: Piauí, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Casos notificados de dengue por semana epidemiológica e regiões, Brasil, NORTE NORD. SUD. SUL C. OEST. 3 Casos Notificados Semanas Epidemiológicas Fonte: Sinan/SES-UF Região Norte Das notificações ocorridas na Região Norte, nas 17 primeiras semanas epidemiológicas de 21, Rondônia respondeu por (34,8%) casos, seguido pelo Acre com (35,1%) e Tocantins com 1.93 (15,3%). Em Rondônia, cinco municípios concentraram 49,1% (12.245) dos casos notificados: Porto Velho (7.79; 28,4%), Ji-Paraná (1.411; 5,6%), Pimenta Bueno (1.297; 5,2%), Vilhena (1.26; 5,1%) e Rolim de Moura (1.198; 4,8%). Os municípios de Porto Velho e Vilhena participaram do LIRAa nacional em 29, apresentando IIP de alerta (tabela 5). No Acre, foram casos notificados, dos quais a capital Rio Branco concentra (89,8%), o IIP obtido pelo LIRAa 29 foi de 3,9% considerado como alerta para surto (tabela 5). No estado do Tocantins 46,9% dos casos notificados estão concentrados em três municípios: Palmas (3.313;
8 3,3%), Porto Nacional (936; 8,6%) e Paraíso do Tocantins (883; 8,1 %). O IIP do município de Palmas obtido no LIRAa 29, foi de 4,3% considerado de risco para surto (tabela 5) Tabela 5 Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti 29, por município, Região Norte, 29. Fonte: MS/SVS/SES/SMS Município Porto Velho RO 2,6,9-5,9 Vilhena RO 2,2 1,3-3,1 Rio Branco AC 3,9 1,5-7,2 Palmas TO 4,3 1,8-6,5 Estado Indice de Infest. Média do municipio Intervalo Casos notificados de dengue por semana epidemiológica nos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, RO AC AM RR Casos Notificados Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF
9 Casos notificados de dengue por semana epidemiológica nos Estados do Pará, Amapá e Tocantins, Casos notificados PA AP TO Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF Região Nordeste Durante as 17 primeiras semanas epidemiológicas de 21, das notificações ocorridas no Nordeste, quatro estados concentraram 89,7% dos casos suspeitos de dengue: Bahia (18.166; 32,1%), Alagoas (13.794; 24,3%), Pernambuco (12.75; 21,3%) e Ceará (6.778; 12%). Na Bahia, 27,4% dos casos se concentram em cinco municípios: Canarana (1.294; 7,1%), Salvador (1.128; 6,2%), Irecê (934; 5,1%), Feira de Santana (828; 4,6%) e Carfanaum (791; 4,3%). Os municípios de Feira de Santana e Salvador apresentaram situação de alerta no LIRAa 29 (tabela 6). Em Pernambuco observa-se tendência de aumento a partir da semana epidemiológica 8. Cinco municípios concentram 6,8% dos casos: Caruaru (2.861; 23,7%), Recife (1.431; 11,8%), Petrolina (1.45; 11,6%), Salgueiro (1.72; 8,8%) e Ouricuri (578; 4,8%). Os municípios de Caruaru e Recife apresentaram situação de alerta no LIRAa 29, o município de Petrolina apresentou IIP satisfatório (tabela 6). Em Alagoas observa-se tendência de aumento a partir da semana epidemiológica 5 com o pico evidenciado na semana epidemiológica 11, a partir de então, observa-se redução gradativa no número de notificações. Cinco municípios concentram 73,6% dos casos: Maceió (3.789; 27,5%), Arapiraca
10 (1.959; 14,2%), Rio Largo (1.752; 12,7%), Santana do Ipanema (1.389; 1,1%) e Palmeira dos Índios (1.271; 9,2%). O município de Maceió apresentou situação de alerta no LIRAa 29 (tabela 6). No Ceará 59,4% dos casos se concentram em três municípios: Tauá (2.131; 31,4%), Fortaleza (1.278; 18,9%) e Juazeiro do Norte (618; 9,1%). Os municípios de Fortaleza e Juazeiro do Norte apresentaram situação de alerta no LIRAa 29 (tabela 6). Tabela 6 Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti 29, por município, Região Nordeste, 29. Indice de Infest. Município Estado Média do municipio Intervalo Fonte: MS/SVS/SES/SMS Feira de Santana BA 1,,2-2,4 Salvador BA 2,6, - 7,8 Caruaru PE 3,6, - 18,5 Petrolina PE,8, - 2,4 Recife PE 1,6, - 7,8 Maceió AL 1,8,2-4,6 Fortaleza CE 1,, - 3,5 Juazeiro do Norte CE 2,1,5-3,7 Casos notificados de dengue por semana epidemiológica, nos Estados do Ceará, Pernambuco e Alagoas, Casos notificados CE PE AL Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF
11 Casos notificados de dengue por semana epidemiológica, nos Estados da Paraíba, Sergipe, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte, PB SE MA PI RN Casos notificados Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF Casos notificados de dengue por semana epidemiológica, no Estado da Bahia, BA Casos notificados Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF Região Sudeste Nas 17 primeiras semanas epidemiológicas de 21, a Região Sudeste notificou casos, dos quais (5,3%), se concentraram em São Paulo, seguido de Minas Gerais (158.27; 42,8%), Espírito Santo (14.353; 3,9%) e Rio de Janeiro (11.31; 3,1%).
12 Dos casos notificados do Estado de São Paulo, 34,5% foram registrados nos municípios de Ribeirão Preto (25.623; 13,8%), São José do Rio Preto (11.315; 6,1%), Araçatuba (11.146; 5,9%), Guarujá (8.212; 4,4%) e Santos (7.812; 4,2%), estes município, com exceção de Guarujá, realizaram o LIRAa nacional em 29 e apresentaram situação de alerta (tabela 7). Em Minas Gerais, 46,% dos casos notificados se concentraram em quatro municípios: Belo Horizonte (48.8; 3,4%), Betim (12.949; 8,2%), Montes Claros (6.6; 3,8%) e Contagem (5.753; 3,6%), estes município apresentaram situação de alerta no LIRAa 29 (tabela 7). No Espírito Santo, 73,2% das notificações se concentraram nos municípios de Colatina (2.94; 2,2%), Serra (2.42; 16,7%), Guaçuí (2.184; 15,2%), Vitória (1.518; 1,6%) e Vila velha (1.492; 1,4%), estes municípios, com exceção de Guaçuí e Serra, realizaram o LIRAa nacional em 29 e apresentaram situação de alerta (tabela 7). No estado do Rio de Janeiro se destacaram os municípios de Tanguá (1.233; 9,4%), Macaé (863; 6,6%), Itaboraí (839; 6,4%), Casimiro de Abreu (75; 5,7%) e Porciúncula (617; 4,7%). O município de Macaé realizou o LIRAa 29, cujo IIP foi satisfatório (tabela 7). Tabela 7 Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti 29, por município, Região Sudeste, 29. Fonte: MS/SVS/SES/SMS Município Araçatuba SP 3,1 1,7-5,4 Ribeirão Preto SP 2,1,5-4,7 Santos SP 2,,4-5,4 Sâo José do Rio Preto SP 2,2,1-12,8 Belo Horizonte MG 2,2,2-6,7 Betim MG 3,,4-8,2 Contagem MG 1,1, - 7,1 Montes Claros MG 3,5 1,4-6,4 Vitória ES 1,5, - 2,7 Colatina ES 1,1, - 2, Vila Velha ES 1,1, - 2,3 Macaé RJ,9, - 2, Estado Indice de Infest. Média do municipio Intervalo
13 Casos notificados de dengue por semana epidemiológica nos Estados da Região Sudeste, MG ES RJ SP Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UF Semana epidemiológica Região Centro-Oeste Considerando as 17 primeiras semanas epidemiológicas de 21, a Região Centro-Oeste notificou casos, dos quais 8.55 (4,8%) se concentraram em Goiás, seguido de Mato Grosso do Sul (69.17; 35,3%), Mato Grosso (33.859; 17,3%) e Distrito Federal (12.943; 6,6%). Em Goiás destacam-se os municípios de Goiânia (37.95; 47,4%); e Aparecida de Goiânia (7.323; 9,2%). Estes dois municípios apresentaram IIP de alerta no LIRAa nacional realizado em 29 (tabela 8). Das notificações de Mato Grosso do Sul, até o momento, casos (55,3%) estão concentrados em Campo Grande e Dourados (4.56; 6,6%). Estes dois municípios apresentaram IIP satisfatórios no LIRAa nacional realizado em 29 (tabela 8). O Estado de Mato Grosso notificou casos nas 17 primeiras semanas de 21, com destaque para os municípios de Rondonópolis (3.157; 1,4%), Cuiabá (3.338; 9,9%), Primavera do Leste (2.61; 7,7%), Sinop (2,483; 7,3%) e Barra do Garças (1.652; 4,9%). Apenas o município de Rondonópolis realizou o LIRAa nacional 29, cujo IIP apresentado foi de alerta (tabela 8).
14 No Distrito Federal houve o registro de casos notificados nas 17 primeiras semanas epidemiológicas de 21, com destaque para as seguintes localidades: Planaltina (4.182; 32,3%), Asa Norte (1.4; 8%), Itapoã (839; 6,5%), Taguatinga (665; 5,1%) e Sobradinho II (62; 4,9%). O IIP apresentado pelo Distrito Federal no LIRAa nacional realizado em 29 foi de alerta (tabela 8). Tabela 8 Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti 29, por município, Região Centro-Oeste, 29. Indice de Infest. Município Estado Média do municipio Intervalo Fonte: MS/SVS/SES/SMS Aparecida de Goiânia GO 1,5,2-3, Goiânia GO 2,5, - 6,4 Campo Grande MS,5, -1,5 Dourados MS,6, - 1,4 Rondonópolis MT 2,5,5-4,5 Brasília DF 1,7,7-3,9 Casos notificados de dengue por semana epidemiológica nos Estados da Região Centro Oeste, MS MT GO DF Casos notificados Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF
15 Região Sul Das notificações na região, nas primeiras semanas epidemiológicas, observou-se concentração de casos no Paraná ( casos; 88,6%), seguido do Rio Grande do Sul (4.59 casos; 1,5%). No estado do Paraná, 31,2% dos casos concentram-se em dois municípios: Foz do Iguaçu (6.772; 17,5%) e Maringá (5.56; 14,4%), estes dois municípios apresentaram IIP alerta no LIRAa nacional realizado em 29 (tabela 9). Tabela 9 Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti 29, por município, Região Sul, 29. Fonte: MS/SVS/SES/SMS Município Foz do Iguaçu PR 3,8,9-6,1 Maringá PR 1,9, - 5,6 Estado Indice de Infest. Média do municipio No Rio Grande do Sul, em seis municípios estão ocorrendo transmissão autóctone de dengue, são eles: Ijuí, Crissiumal, Santa Rosa, Cândido Godói, Santo Ângelo e Três de Maio. O município de Ijuí concentrou o maior número de casos notificados (3.484 casos; 75,9%). Intervalo
16 Casos notificados de dengue por semana epidemiológica nos Estados da Região Sul, Casos notificados PR SC RS Semana epidemiológica Fonte: Sinan/SES-UF Análise do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) como preditor de cenários de alta circulação do vírus da dengue no Brasil em 21 As atividades de prevenção da dengue no Brasil contam com o monitoramento contínuo dos Índices de Infestação pelo Aedes aegypti nos municípios do país como forma de se identificar áreas de maior risco para a transmissão da dengue. Essas áreas são a seguir trabalhadas como prioritárias em cada município, com a eliminação e redução dos criadouros do vetor como parte das atividades de controle da doença. A dengue tem um padrão sazonal bem marcado no Brasil, com uma maior circulação do vírus ocorrendo entre os meses de janeiro e julho, devido ao regime pluviométrico observado nesse período. Dessa forma, as Secretarias Municipais de Saúde em conjunto com as Secretarias Estaduais de Saúde e o Ministério da Saúde realizam uma intensificação das atividades de controle da doença durante o período que antecede esses meses de maior transmissão com o objetivo de reduzir a carga da doença no país. Nesse contexto, foi desenvolvido o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes
17 aegypti (LIRAa), no qual os municípios são estratificados em áreas com cerca de 1 mil imóveis e que são avaliadas para a presença do mosquito vetor da doença ao longo de uma semana. Dessa forma, é possível a obtenção de um rápido diagnóstico da situação entomológica do município, com o direcionamento de atividades de controle para áreas com maiores índices de infestação. A recirculação do sorotipo 1 do vírus da dengue observada em 29 levou a um cenário de alta transmissão da doença ao longo de 21, dando início a um novo ciclo da doença no Brasil. Períodos de alta transmissão da doença exigem a produção de informações sobre a distribuição dos casos com grande agilidade para o acompanhamento da curva epidemiológica e identificação de áreas prioritárias para as atividades de controle do mosquito transmissor da doença. Nesse cenário, utilizamos os dados do LIRAa realizado em 153 municípios do país em outubro/novembro de 29 como preditor da ocorrência de grande circulação do vírus da dengue no país, a partir dos dados de notificação da doença, registrados no SINAN. A Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde tem adotado incidências superiores a 3 casos por 1 mil habitantes como referência para identificação de áreas de maior circulação do vírus da dengue. Esse valor foi utilizado como ponto de corte para a definição de municípios com alta circulação do vírus da dengue durante a realização de uma análise entre os resultados observados do LIRAa e a ocorrência de casos de dengue de acordo com os dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). O índice médio de infestação identificado para cada município pelo LIRAa foi utilizado para a criação de três categorias de análise: 1. abaixo de 1%; 2. entre 1% e 3%; e 3. acima de 3%. A partir dessas diferentes categorias de índices de infestação foi realizada uma análise do valor preditivo positivo (categorias de LIRAa 1 e 2) e negativo (categoria 3) na identificação de áreas de alta circulação da dengue entre os meses de novembro de 29 e março de 21 (dados preliminares), período que se seguiu à realização do LIRAa. Essa mesma abordagem também foi realizada para cada uma das diferentes regiões do país, em virtude das variações sazonais existentes entre as mesmas.
18 A tabela 1 apresenta os resultados observados do LIRAa e a ocorrência de alta circulação do vírus da dengue para o Brasil e para as cinco macrorregiões do país. No Brasil, 6% dos municípios nos quais foram detectados valores médios do LIRAa acima de 3% apresentaram a ocorrência de alta circulação do vírus. De modo geral, todas as regiões apresentam valores preditivos positivos acima de 5%, com exceção da região Nordeste, na qual o valor preditivo do LIRAa foi de 42,9%. Para os municípios com resultados médio do LIRAa entre 1% e 3%, observamos um VPP de 39.5% para o Brasil e valores entre 44% e 57% para as regiões Norte, Sudeste Sul e Centro-Oeste. A região Nordeste novamente apresentou valor inferior ao restante do país com um VPP de 11,5%. Os municípios com índices de infestação médio abaixo de 1% apresentaram altos valores preditivos negativos (VPN), com 78,6% para o Brasil, e valores acima de 8% para as regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. A região Centro-Oeste apresentou um padrão diferenciado com baixo VPN, uma vez que 83,3% dos municípios com resultados médios do LIRAa abaixo de 1% apresentou alta circulação do vírus da dengue. Cabe ressaltar que os resultados observados sofrem influência de diversos fatores, como variação sazonal entre as regiões (especialmente a ocorrência mais tardia de casos na região Nordeste), alteração no sorotipo predominante, atividades desenvolvidas pelos municípios após a realização do LIRAa, organização dos serviços de vigilância, subnotificação de casos e qualidade das informações entre outros. Apesar dessas limitações, os resultados apontam para um alto valor preditivo do LIRAa na identificação de áreas com alta circulação do vírus em 21, reforçando a necessidade de um constante monitoramento dos índices de infestação pelos municípios e a rápida adoção de atividades de controle do vetor em áreas de maior risco.
19 Tabela 1. Resultado do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) e circulação do vírus da dengue entre novembro de 29 e março de 21* no Brasil. Resultado do LIRAa Alta circulação n (%) Média / Baixa circulação n (%) Total de municípios Brasil > 3% 15 (6,) 1 (4,) 25 1 a 3% 34 (39,5) 52 (6,5) 86 < 1% 9 (21,4) 33 (78,6) 42 Norte > 3% 3 (1,) () 3 1 a 3% 4 (44,4) 5 (55,6) 9 < 1% 1 (14,3) 6 (85,7) 7 Nordeste > 3% 3 (42,9) 4 (57,1) 7 1 a 3% 3 (11,5) 23 (88,5) 26 < 1% 2 (16,7) 1 (83,3) 12 Sudeste > 3% 6 (54,5) 5 (45,5) 11 1 a 3% 21 (52,5) 19 (47,5) 4 < 1% 1 (6,3) 15 (93,8) 16 Sul > 3% 1 (5,) 1 (5,) 2 1 a 3% 2 (5,) 2 (5,) 4 < 1% () 1 (1,) 1 Centro-Oeste > 3% 2 (1,) () 2 1 a 3% 4 (57,1) 3 (42,9) 7 < 1% 5 (83,3) 1 (16,7) 6 Fonte: SINAN/SVS/MS * Dados preliminares até a semana epidemiológica 24. Medidas adotadas pelo Ministério da Saúde Importante recordar que em julho de 29, como preparação para o período sazonal 29/21, o Ministério da Saúde, em estreita cooperação com o Conass e o Conasems, elaborou as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e
20 Controle de Epidemias de Dengue, com o objetivo de orientar os gestores e técnicos na adequação dos planos de contingência estaduais, regionais, metropolitanos ou locais. Estas Diretrizes foram distribuídas em todo o país, visando à preparação de todos os profissionais na área de assistência, controle do vetor e mobilização comunitária. Com estas Diretrizes, no dia 29 de outubro, foi lançada a Campanha Nacional de Combate à Dengue 29/21, em que foram detalhadas todas as ações que deveriam nortear o enfrentamento da dengue em todo o país. Também nesta fase preparatória as seguintes medidas foram adotadas: - Incorporação de R$ 13 milhões nos recursos do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS) para 633 municípios prioritários (população acima de 5. habitantes, áreas de fronteira, capitais, regiões metropolitanas e pólos) e para as 27 Unidades Federadas, com o objetivo de melhorar a capacidade operativa dos estados e municípios na intensificação das ações de combate ao Aedes aegypti. - Investimento de R$ 4 milhões em campanhas publicitárias; R$ 1,5 milhões em equipamentos e insumos; R$ 86 mil para implantação das Unidades Sentinelas que utilizam o teste NS1 para triagem no isolamento viral; R$ 1 milhão em medicamentos (paracetamol, sais de reidratação oral e soro fisiológico injetável); R$ 2,1 milhões em capacitação. - Reunião do Ministro da Saúde com dirigentes de mídia de todos os estados do Nordeste; - Reunião do Ministro da Saúde com governadores do Nordeste para reforçar ações contra dengue na região; - Curso de Segurança Química realizado em Jaboticabal/SP com a participação de técnicos das seguintes UF: DF, RJ, RO, PI, MS, AC, SC, MT, PR, SP, MG, SE, PB, RN, TO, CE e da Bolívia; - Implantação de Unidades Sentinela para triagem de amostras para isolamento viral de dengue utilizando o protocolo do teste ELISA NS1 em 16 estados (RJ, GO, ES, BA, SE, PB, PE, MS, CE, RO, RR, AC, AP, SP, PR e MG) com realização de supervisão em 13 estados.
21 - Substituição do larvicida Temephos pelo Diflubenzuron, em áreas com comprovada resistência do Aedes aegypti: MG, GO, MS, PA, CE, RN, AL, SE e RJ. - Capacitação para utilização de Diflubenzuron para as seguintes UF: RN, RJ, GO, MS, AC, PI, MA, PB, PE, ES, BA; - Reunião da Rede Nacional de Monitoramento de Resistência do Aedes aegypti a inseticidas realizada em Fortaleza/CE; - Elaboração de protocolo e seleção de municípios, em conjunto com a Fiocruz, para o estudo multicêntrico de avaliação de armadilhas para coleta de ovos e adultos de Aedes aegypti; - Treinamento em análise de dados de dengue realizado em Olinda/PE, em conjunto com a OPAS; - Realização do Curso Internacional de Gestão Integrada, Prevenção e Controle da Dengue, em Belo Horizonte; - Visita do Ministro da Saúde aos Estados do AM, BA, CE, ES, MG, MS, MT, PE RJ e GO para articulação e mobilização com gestores e veículos de comunicação; - Treinamento em Preparação e Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue, realizado em 15 e 16 de outubro, com técnicos estaduais de Vigilância Epidemiológica e dos Centros Estaduais de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS estaduais), de 16 unidades federadas; - Realização e divulgação dos resultados do Levantamento Rápido de Índice do Aedes aegypti - LIRAa em 169 municípios em parceria com os Estados e municípios; - Capacitação de profissionais de 16 UF na investigação de óbito por dengue; - Distribuição de material (CD-ROM, manual, folder e cartaz) que orienta sobre aspectos clínicos, mitos e erros sobre a dengue, classificação de risco e manejo clínico dos pacientes suspeitos e organização dos serviços de saúde para 3 mil médicos, 292,4 mil enfermeiros e 1,3 mil operadoras de planos de saúde; - Realização de reunião com dirigentes estaduais de vigilância em saúde, assistência e Cosems, em Brasília; - Realização de videoconferência com participação de 11 Estados para discutir a situação epidemiológica da dengue e medidas que estavam sendo desenvolvidas;
22 - Discussão dos planos de contingência para dengue com representantes das Secretarias Estaduais de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde das capitais dos seguintes Estados: MT, TO, RJ, ES, CE, PI, PB, PE, AL, MS, MG, RN, SE e AC. Diante da possibilidade de maior circulação do DENV 1 na região Nordeste e inicio da fase epidêmica foi encaminhado Aviso Ministerial para os governadores da região e prefeitos das capitais com as seguintes recomendações: Intensificar as supervisões de campo, visando garantir qualidade das ações de prevenção e controle da dengue e assegurar o adequado monitoramento da circulação viral; Estimular a implantação de ações intersetoriais para a redução dos criadores do mosquito da dengue, particularmente o abastecimento regular de água, a coleta de resíduos sólidos, assim como ações de comunicação e mobilização da população, com a imprescindível participação da área de educação e meio ambiente; e Atualização dos planos de contingência de modo a contemplar os aspectos relativos à assistência aos pacientes para evitar óbitos, ampliar a capacitação de pediatras, aumentar a cobertura e a integração com a atenção básica e dar prioridade ao monitoramento da circulação viral. Medidas de apoio adotadas pelo Ministério da Saúde em Estados específicos Rondônia Assessoria técnica em vigilância, controle de vetores e assistência em dezembro/29 e janeiro/21. Visita às unidades, com busca ativa de casos e elaboração de plano de ação para controle de vetores; intensificação das atividades de eliminação e tratamento de criadouros e na elaboração e implementação do fluxo de notificação; Envio de:
23 medicamentos: soro fisiológico (17.52 frascos), sais de reidratação (32. envelopes) e sais de reidratação (28.9 envelopes) e paracetamol (4. frascos de 15ml e 95. comprimidos de 5mg); material gráfico de mídia e mídia localizada; inseticidas e equipamento de UBV costal (1) e pesado (5) da reserva estratégica; Visita aos hospitais municipais de Rio Branco, Cacoal e Rolim de Moura para orientação sobre organização dos serviços de saúde e tratamento, capacitação para médicos e enfermeiros; Reunião com técnicos de vigilância epidemiológica e ambiental e gestores das SMS (Porto Velho, Cacoal e Rolim de Moura), diretoria da AGEVISA e orientação quanto ao uso da planilha paralela; Aporte financeiro para a Secretaria Estadual de Saúde para intensificação das ações de vigilância e controle de dengue, no valor de R$1.2., repassados em janeiro de 21. Acre Assessoria técnica em vigilância (elaboração de planos de contingência), controle de vetores em dezembro/29 e janeiro/21. Atividades de organização da rede assistencial e de vigilância; Envio de: medicamentos: soro fisiológico (5.8 frascos), sais de reidratação (28.9 envelopes) e paracetamol (37 frascos de 15ml e 87. comprimidos de 5mg); inseticidas, material de campo e seis equipamentos para UBV costal da reserva estratégica; Coleta de amostras para realização de virologia pelo Instituto Evandro Chagas. Goiás
24 Assessoria técnica em vigilância, controle de vetores e assistência em janeiro/21 com diagnóstico de situação e identificação de áreas de alta transmissão; Elaboração do plano de ação para atividades de controle vetorial em Goiânia e Aparecida de Goiânia; Adoção de estratégia de resposta coordenada para a SES e SMS de Goiânia e Aparecida de Goiânia; Envio de: Medicamentos: soro fisiológico (31.24 frascos), sais de reidratação (48.65 envelopes) e paracetamol (58 frascos de 15ml e 345. comprimidos de 5mg) inseticidas e de 18 veículos com equipamento de UBV da reserva estratégica; Reuniões semanais com SES e SMS de Goiânia e Aparecida de Goiânia para avaliação das atividades desenvolvidas e programação das próximas etapas de controle; Preparação de visitas para elaboração de estratégia de intensificação de atividades para outros 1 municípios do estado. Mato Grosso do Sul Assessoria técnica em vigilância, controle de vetores e assistência em janeiro/21, com revisão do plano de contingência estadual e de Campo Grande; Revisão do plano de ação para atividades de controle vetorial e visitas a unidades de saúde; Adoção de estratégia de resposta coordenada para a SES e SMS de Campo Grande; Envio de: Medicamentos: soro fisiológico (19.7 frascos), sais de reidratação (91.6 envelopes) e paracetamol (115 frascos de 15ml e 275. comprimidos de 5mg);
25 inseticidas, mídia localizada, e seis veículos com equipamento de UBV da reserva estratégica. Mato Grosso Assessoria técnica em vigilância, controle de vetores e atenção aos pacientes em Dezembro/9 e Janeiro/21; Visita às unidades hospitalares de Várzea Grande e Cuiabá; Apoio na elaboração de plano de ação para monitoramento e redirecionamento das ações para 14 municípios do estado, resultando na implantação da resposta coordenada no monitoramento da dengue; Envio de: Medicamentos: sais de reidratação (8.2 envelopes) e paracetamol (1. frascos de 15ml e 241. comprimidos de 5mg) inseticidas e mídia localizada. Treinamento em LIRAa para os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso; Aporte financeiro para a Secretaria Estadual de Saúde para intensificação das ações de vigilância e controle de dengue, no valor de R$1.2., repassados em janeiro de 21. Distrito Federal Assessoria técnica em vigilância, controle de vetores e atenção aos pacientes. Visita às unidades, elaboração de plano de ação para monitoramento e redirecionamento das ações para as áreas com maior transmissão; Repasse de 3 ( três ) veículos com equipamento de UBV da reserva estratégica. Minas Gerais Assessoria técnica em vigilância e controle de vetores em Janeiro/21; Realização de mídia localizada; Envio de:
26 Medicamentos: soro fisiológico (31.48 frascos), 69.9 comprimidos de paracetamol 5 mg e 23.7 de paracetamol 1 mg; Para fortalecer a capacidade de resposta articulada de combate ao vetor foram repassados a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais/SES-MG, 14 veículos equipados com nebulizadores pesados e 2 nebulizadores portáteis; Assessoria técnica na elaboração do plano de contingência; Intensificação de atividades de mídia, a partir de novembro de 29, com a realização de 4. impressões na internet, 115 outdoors, inserções no rádio, 863 inserções em TV aberta, 65. ligações telefônicas de telemarketing, 236 placas em mobiliários urbanos, bancas de jornais e painéis rodoviários. São Paulo Envio de inseticidas e oito veículos com equipamento pesado de UBV da reserva estratégica; Supervisão das Unidades Sentinela para triagem de amostras para isolamento viral do estado. Rio de Janeiro Envio de quatro veículos com equipamento pesado de UBV da reserva estratégica. Rio Grande do Sul (Município de Ijuí) Assessoria técnica em vigilância epidemiológica e controle de vetores em fevereiro/21. Curvas epidêmicas detalhadas para os estados com aumento de casos Região Norte
27 Rondônia Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UFs No acumulado das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 267,8% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 5 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
28 Acre Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UFs No acumulado das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 44,2% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 7 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
29 Região Centro Oeste Mato Grosso do Sul Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UFs No acumulado das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 599,3% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 13 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
30 Mato Grosso Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UFs No acumulado das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 64,5% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 5 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
31 Goiás 8 Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 277,7% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para 8.55 em 21. Cabe destacar que a partir da SE 13 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
32 Distrito Federal Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 1.362,5% dos casos notificados de dengue, passando de 885 casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 13 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
33 Região Sudeste Minas Gerais Casos notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 175,5% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 13 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
34 São Paulo Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Das 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 3.98,9% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 13 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
35 Região Nordeste Alagoas Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Nas 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 524,5% dos casos notificados de dengue, passando de 2.29 casos em 29 para em 21. Em Alagoas observa-se o aumento de casos a partir da semana epidemiológica 6 com o pico registrado na semana epidemiológica 12, a partir de então a curva apresenta uma tendência decrescente de casos, embora mantendo-se elevada quando comparada ao mesmo período de 29.
36 Região Nordeste Paraíba Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Nas 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 7,5% dos casos notificados de dengue, passando de 75 casos em 29 para 1.22 em 21.
37 Pernambuco Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Nas 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 267,6% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. A partir da semana epidemiológica 7 observa-se uma tendência ascendente no número de notificações no Estado.
38 Região Sul Rio Grande do Sul Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Nas 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 2.172,3% dos casos notificados de dengue, passando de 22 casos em 29 para 4.59 em 21. Cabe destacar que a partir da SE 9 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
39 Paraná Casos Notificados Fonte: Sinan/SES-UFs Nas 17 primeiras SE de 21 observou-se um aumento de 478,3% dos casos notificados de dengue, passando de casos em 29 para em 21. Cabe destacar que a partir da SE 9 de 21 observa-se uma tendência de redução dos casos que se mantém até a semana 17.
Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 2010
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