Renal problems in black South African children

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1 Renal problems in black South African children Peter D. Thomson Division of Pediatric Nephrology, University of the Witwatersrand, South Africa Pediatric Nephrology-1997,

2 Objetivo Descrever características clínicas das doenças renais das crianças negras da África do Sul.

3 Introdução Aparthaid: Baragwanath(B) X Johannesburg Hospital(JH) : B: 1208 pacientes nefropatas admitidos. 80% casos novos. JH: 1137 pacientes nefropatas admitidos. 41% casos novos.

4 Material e métodos Estudo de corte transversal. Utiliza dados de registros de saúde de crianças hospitalizadas de três cidades da África do Sul: Johannesburg, Pretoria e Durban. Idade até 21 anos.

5 Resultados Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica: 10,7 : internamentos pediátricos do B. 2,5 : internamentos pediátricos do JH. 1/3 dos internamentos nefrológicos do B. 1/30 dos internamentos nefrológicos do JH. Na última década cresceu o número de crianças negras que desenvolveram glomerulonefrite rapidamente progressiva.

6 Resultados Síndrome nefrótica: Menor prevalência de lesão mínima em crianças negras Biopsia renal. J. e Pretoria % Durban % Total % M:F Glomeruloesclerose focal BK Lesão mínima Nefropatia membranosa HBV Proliferação mesangial N. Membranoproliferativa Congênita Lupus Outras

7 Anormalidades Congênitas Uropatias Obstrutivas: Prevalência Válvula de uretra posterior Nefropatia de refluxo Rins policísticos

8 Insuficiência Renal Alto índice de arterite de Takayasu Hipertensão IRC Aumento de incidência da síndrome hemolítico-urêmica após advento da disenteria por Shigella dysenteriae. Causas de transplante renal: Glomeruloesclerose focal =37%, Glomerulonefrite rapidamente progressiva =24%, Síndrome nefrótica congênita =11%, Displasia renal = 9%, Arterite de Takayasu =9%, Uropatia obstrutiva =8%, Outras =3%.

9 Glomerular deposits and hypoalbuminemia in acute poststreptococcal glomerulonephritis Clark D. West e A. James McAdams Children s Hospital Research Foundation and departament of Pediatrics, University of Cincinnati College of Medicine, Cincinnati, Ohio, USA. Pediatric Nephrology 1998, 12:

10 Introdução Muitos autores descreveram casos de glomerulonefrite aguda pósestreptocócica com edema importante e hipoalbuminemia. Em um ensaio condusido por Judging, 5% dos pacientes hospitalizados tinham esta forma clínica.

11 Justificativa Ausência de estudos correlacionando a forma hipoalbuminêmica da glomerulonefrite pós-estreptócica com dados ultra-estruturais dos glomérulos.

12 Objetivo Correlacionar anormalidades ultraestruturais dos glomérulos com as manifestações clínicas da glomerulonefrite pós-estreptocócica.

13 Material e Métodos População: 40 pacientes de 65 que tiveram GNAPS, que foram submetidos a biopsia renal até 50 dias após o início da nefrite, que tiveram sua albumina sérica medida até 16 dias do início da nefrite e que os dados clínicos e patológicos estavam completos, entre os anos de 1967 e 1991.

14 Material e Métodos Além da biopsia e da dosagem da albumina, foram realizados: sumário de urina, dosagem de C3 e ASLO. As biopsias foram avaliadas por microscopia eletrônica.

15 Resultados 58% dos pacientes eram do sexo masculino 17% dos pacientes eram negros. 11 das 40 biopsias não tinham depósitos nas porções paramesangiais da membrana basal glomerular. Os pacientes portadores desta anormalidade tinham hipoalbuminemia mais severa.

16 Níveis de albumina X Presença de depósito subepitelial n Albumina Tempo da Albumina Escore de depósito Tempo da Biopsia Pacientes com os depósitos Pacientes sem os depósitos p <0.001 NS NS NS

17 Níveis de albumina X Escore de depósito paramensangial e tubular n Escore de depósito paramensangial Tempo da colheita da albumina Escore de depósito nos túbulos Albumina >2.5g/dl Albumina <= 2,5g/dl p <0.01 NS NS

18 Características clínicas e evolução dos pacientes sem depósito paramesangial Os pacientes tiveram edema mais importante e menos hematúria intensa. Hematúria intensa é presente em 45% dos pacientes sem depósito mesangial, enquanto é presente em 82% dos que têm depósito (p<0,01). Baixos níveis de C3 são menos frequentes nos pacientes sem depósitos (27% X 63%) e seus níveis de hematócrito são maiores(32 X 29,3). p<0,05

19 Características clínicas Não houve diferença entre os níveis hipertensão, título de ASLO, de IgG glomerular, níveis de creatinina, localização e gravidade de foco infeccioso. Um paciente apresentou síndrome nefrótica prolongada e manteve os depósitos por 2 anos. O prognóstico final das crianças com hipoalbuminemia severa é tão bom quanto ao das crianças que não a apresenta. e evolução dos pacientes com depósito paramesangial

20 Apoptosis in poststreptococcal glomerulonephritis Nephrology forum John Savill Royal Infirmary of Edinburgh and University of Edinbugh, Scotland, United Kingdon Kidney International, vol 60,

21 Discussão Durante a glomerulonefrite pósestreptocócica há infiltração de leucócitos, proliferação de células endoteliais glomerulares e células mesangiais. Durante a resolução da glomerulonefrite é necessário que haja a remoção deste excesso celular. Hooke demonstrou cerca de 17 neutrófilos e 18 monócitos por glomérulo. Ludwigsen e Sorensen demonstraram aumento de 97% das células endoteliais e

22 Discussão A interrupção das mitoses não é suficiente para a diminuição da população celular. Os macrófagos são os grandes responsáveis pela remoção dos neutrófilos. Entretanto a apoptose auxilia esta remoção. A apoptose é responsável pela morte das células endoteliais e mesangiais na fase de recuperação da glomerulonefrite.

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