TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÂTICA REGISTRADO(A) SOB N ACÓRDÃO ' * Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n , da Comarca de São Paulo, em que é Apelante Waldemar Cury Maluly, sendo Apelado Banco Abn Amro Real S/a: ACORDAM, em 11 a Câmara Direito - Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao(s) recurso(s), v.u. Sustentou oralmente o Dr. Moisés Rodrigues de Santana.", de conformidade com o relatório e voto do Relator, que integram este acórdão. Participaram do julgamento os(as) Desembargadores(as) Renato Rangel Desinano, Vieira de Moraes e Gilberto dos Santos. Presidência do(a) Desembargador(a) Vieira de Moraes. São Paulo, 20 de agosto de Renato Rangei Desinano Reíátor(a)

2 PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE SÃO PA ULO APELANTE: WALDEMAR CURYMALULY APELADO: BANCO ABNAMRO REAL S.A. EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA - Pretensão de cobrar a diferença entre a correção monetária creditada em valor inferior ao devido quando da implantação do Plano Bresser, Verão e Collor I - Banco creditou correção monetária por aplicação de leis posteriores à realização do contrato - Inadmissibilidade - Prevalência das normas legais vigentes na época do contrato - Regras novas, que embora de ordem pública, não podem retroagir para afetar situações consolidadas - Artigo 5 XXXVI, da Constituição Federal e artigo 6 o da Lei de Introdução ao Código Civil - Respeito ao direito adquirido - Cobrança que se mostra legítima - Aplicação do artigo 515, 3, do Código de Processo Civil - Recurso provido para julgar parcialmente procedente a pretensão do autor. ILEGITIMIDADE "AD CAUSAM" - Cobrança - Caderneta de Poupança - Plano Bresser, Verão e Collor I - Hipótese de reconhecimento de vínculo somente entre os poupadores e o banco - Legitimidade passiva do banco caracterizada - Preliminar afastada. PRESCRIÇÃO - Prazo - Caderneta de Poupança - Juros e correção monetária - Incidência da prescrição vintenária, posto que a controvérsia é de natureza pessoal - Preliminar afastada. CORREÇÃO MONETÁRIA - Caderneta de poupança - Plano Bresser - Cobrança de diferenças de remuneração não creditadas referentes' ao mês de junho de Prevalência das regras contratuais e/do

3 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO APELAÇÃO COMREVISÃON principio da irretroatividade das leis - Remuneração devida - Recurso parcialmente provido. CORREÇÃO MONETÁRIA - Caderneta de poupança - Plano Verão - Cobrança de diferenças de remuneração não creditadas referentes aos meses de janeiro e fevereiro de Inaplicabilidade da Lei n 7.730/89, posto que superveniente ao contrato celebrado - Correção dos valores segundo o IPC, relativo a janeiro de 1989, no importe de 42,72%, conforme contratado - Descabimento de tal cobrança para as contas poupança cujos aniversários ocorreram após a primeira quinzena de cada mês - Recurso parcialmente provido. CORREÇÃO MONETÁRIA - Caderneta de Poupança - Plano Collor I - Lei 8.024/90 - Aplicabilidade do IPC de 44,80%, referente ao mês de abril de 1990, sobre os saldos desbloqueados existentes na conta de poupança - Inaplicabilidade da Lei n 8.177/91, posto que superveniente ao contrato celebrado - Recurso parcialmente provido. VOTO N 4156 Trata-se de recurso de apelação interposto em face de sentença que, em ação de cobrança, proposta por WALDEMAR CURY MALULY contra BANCO ABN AMRO REAL S.A., julgou improcedente o pedido, sob argumento de que a relação contratual é continuativa, sendo que "a cada crédito de rendimentos, sem que tivesse havido reclamação, houve a correspondente quitação", de modo que como não foi requerida a invalidação de tais atos, estes devem produzir seus efeitos inerentes. /

4 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COMREVISÃON Condenou ainda o autor ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios, arbitrados em R$ ,00 (um mil reais), nos termos do artigo 20, 4 o, do Código de Processo Civil (fls. 160/162). Inconformado, apela o autor. Alega a existência de relação de consumo com o banco réu, defendendo a aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso dos autos. Aduz que não há relação contratual contínua entre as partes, afirmando, ainda, que houve a devolução mensal e periódica dos valores confiados ao banco, mas os índices de correção monetária não foram devidamente aplicados. Assevera que o prazo prescricional para cobrança das diferenças de correção monetária é de vinte anos, aplicando-se o disposto no artigo 177, do Código Civil de 1916, e artigo 2.028, do Código Civil de Destaca que a atualização do valor depositado pelos índices vigentes no momento da aplicação do numerário constitui direito adquirido do poupador e que a adoção de procedimento diverso importa enriquecimento ilícito do banco. Observa que o índice correto para atualização do montante depositado em junho de 1987 era o de 26,06%. Com relação a fevereiro de 1989 (Plano Verão), a correção é pelo IPC, no percentual de 42,72%. Defende que, no que se refere ao Plano Collor I, os valores depositados mereciam ser corrigidos pelos IPC na proporção de 84,32% no mês de março de 1990 e 44,80% no mês de abril. De resto, pugna pela aplicação de juros remuneratórios de 0,5% ao mês, a contar da data em que deveria ter sido creditada a correção monetária /

5 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COMREVISÃON devida até a data do efetivo pagamento, bem como juros moratórios de 1 % ao mês, a partir da citação. Em contra-razões, o réu alega falta de interesse de agir do autor em relação ao Plano Collor I, sob alegação de que as contas receberam a remuneração devida. Defende a prescrição dos juros contratuais, sob alegação de que o autor faz jus apenas aos juros remuneratorios referentes ao período de maio de 2004 em diante. Aduz que a pretensão está prescrita de acordo com o artigo 27, do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe que a pretensão de cobrança por danos prescreve em cinco anos. Assevera ser parte ilegítima para integrar o pólo passivo da ação, uma vez que somente figurou como mera executora das normas emanadas pela União Federal. Aduz a inexistência de ofensa ao direito adquirido, uma vez que a poupança é contrato de trato sucessivo, renovável de 30 em 30 dias, com direito ao recebimento da correção monetária apenas no 30 dia, inexistindo, pois, direito adquirido antes desse termo. Quanto ao Plano Bresser, argumentou que os índices utilizados para a atualização do saldo das cadernetas de poupança se deram com base em determinação da Resolução n 1338/87 do BACEN. No tocante ao Plano Verão, afirma que agiu em obediência à Lei n 7.730/89 e às leis vigentes no momento do pagamento, com base no princípio do "tempus regit actum". Em relação ao Plano Collor I, assevera serem indevidos os índices pretendidos, aplicando-se ao caso a Medida Provisória n. 168/90, convolada na Lei n /90. A

6 5 PODER JUDICIÁRIO Recurso recebido e processado. É o relatório. PASSO A VOTAR. O recurso merece acolhida. Depreende-se dos autos que o banco creditou a correção monetária por aplicação de leis posteriores à realização do contrato, o que é inadmissível. Isso porque devem prevalecer as normas legais vigentes na época do contrato, inadmitindo-se a incidência das regras novas que, embora de ordem pública, não podem retroagir para afetar situações consolidadas. O artigo 5 o, XXXVI da Constituição Federal, bem como o artigo 6 o da Lei de Introdução ao Código Civil, prevêem o princípio da irretroatividade, dispondo o primeiro que "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Assim, consagra-se o respeito ao direito adquirido, cuja segurança não pode ser violada, sob pena de serem comprometidos os princípios de certeza e da estabilidade social. zf

7 6 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COMREVISÃO N Nesse sentido é a jurisprudência do Pretório Excelso: "O contrato concluído se constitui em ato jurídico perfeito e goza da garantia de não estar atreito a lei nova, tanto quanto a coisa julgada e o direito adquirido, eis que a eficácia da lei no tempo vem sendo assim regulada há mais de meio século. A garantia prevista no art. 5., XXXVI, da Constituição submete qualquer lei infraconstitucional, de direito público ou privado. Precedentes do Plenário: Repr. n DF, RTJ 127/799; ADIn n. 493-DF, RTJ 143/724; etc" (RE / SP - SÃO PAULO, RECURSO EXTRAORDINÁRIO, Relator Min. PAULO BROSSARD, j. 18/10/94 SEGUNDA TURMA, DJ 19/12/94, PP EMENT VOL PP-00721). "O contrato de depósito em caderneta de poupança, enquanto ajuste negociai validamente celebrado pelas partes, qualifica-se como típico ato jurídico perfeito, à semelhança dos negócios contratuais em geral, submetendo-se, quanto ao seu estatuto de regência, ao ordenamento normativo vigente à época de sua estipulação. Assim sendo, caso a sua contratação ou renovação tenha ocorrido antes da entrada em vigor da Lei 7.730/89, não se aplicam as normas dessa legislação infraconstitucional, em virtude do exporto no art. 5, XXXVI, da CF, ainda que os rendimentos venham a ser creditados em data posterior" (RT 741/203, RE /RS, Rei. Min. Celso de Mello, DJU de ). "Recurso Extraordinário - Caderneta de poupança - Contrato de depósito validamente celebrado - Ato jurídico perfeito - Intangibilidade constitucional - CF/88, art. 5 o, XXXVI - Inaplicabilidade de lei superveniente à data da celebração do contrato de depósito, mesmo quanto aos efeitos futuros decorrentes /

8 7 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COMREVISÃON do ajuste negociai - RE não conhecido" (RE n RS, Rei. Min. Celso de Mello, DJU de ). Assim sendo, creditada a correção monetária em valor inferior ao devido quando da implantação do Plano Bresser, Verão e Colior I, assiste ao poupador o direito de obter a diferença junto ao banco com o qual celebrou o contrato. Sendo certo que é legítima a pretensão do autor de obter a diferença existente entre a inflação real e o índice concretamente creditado em suas contas poupança, a lide deve ser julgada desde logo pelo tribunal, nos termos do art. 515, 3 o, do Código de Processo Civil. Autoriza-se o imediato julgamento da causa que estiver em condições para tanto porque o duplo grau de jurisdição não é princípio absoluto. direito, Apesar de o art. 515, 3 o, falar em questão de "deve ser interpretado em consonância com as regras estampadas no art. 330 do CPC, isto é, aquelas que tratam do julgamento antecipado da lide, especialmente no inciso I. Desta feita, quando a questão de mérito for de direito e de fato, porém não houver mais a necessidade de produzir prova em audiência, não haverá, apesar de extinto o processo sem apreciação do pedido pelo juiz (art. 267, VI, do CPC), qualquer óbice X

9 8 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COMREVISÃO N para que o tribunal julgue a lide" (Gilson Delgado Miranda em Código de processo civil interpretado / Antônio Carlos Marcato, coordenador. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 1763). Devem ser prestigiados os princípios da instrumentalidade e da efetividade do processo. Na lição de Carreira Alvim "como o processo não é um fim em si mesmo, mas um meio destinado a um fim, não deve ir além dos limites necessários à sua finalidade. Muitas matérias já se encontram pacificadas no tribunal - como, por exemplo, na Justiça Federal e na dos Estados, as questões relativas a expurgos inflacionários - mas muitos juizes de primeiro grau, em lugar de decidirem de vez a causa, extinguem o processo sem julgamento do mérito, o que obriga o tribunal a anular a sentença, devolvendo os autos à origem para que seja julgado o mérito. Tais feitos estão, muitas vezes, devidamente instruídos, comportando julgamento antecipado da lide (art. 330, CPC), mas o julgador, por apego às formas, se esquece que o mérito da causa consiste a razão primeira e última do processo" (Exposição de motivos do Projeto de Lei n 3.474/2000, convertido na Lei n /2001). Dessa forma, passo a analisar as alegações das partes que constam em sua petição inicial, contestação e réplica. O pedido inicial é juridicamente possível, pois a tutela jurisdicional pretendida pelos autores é a condenação do réu ao A

10 9 PODER JUDICIÁRIO pagamento de diferenças não creditadas em suas cadernetas de poupança por ocasião do Plano Bresser, Verão e Collor I. Inicialmente, cumpre reconhecer a legitimidade passiva do banco depositário. É que embora tenha havido modificações, ditadas pela União Federal e pelo Banco Central do Brasil, sobre critérios de correção monetária dos depósitos em caderneta de poupança, os recursos permaneceram aos cuidados dos bancos depositários. Assim, não há que se falar em ilegitimidade passiva da instituição financeira depositária, pois somente existiu vínculo obrigacional entre o poupador e o banco, havendo o último de responder pelos eventuais descumprimentos de obrigação que tenha assumido. Tribunal de Justiça: Nesse sentido é pacífico o entendimento do Superior "1 - Quem deve figurar no pólo passivo de demanda onde se pede diferenças de correção monetária, em caderneta de poupança, nos meses de junho de 1987 e janeiro de 1989, é a instituição bancária onde depositado o montante objeto da demanda" (REsp /SP, Rei. Min. Fernando Gonçalves, Quarta Turma, DJ 01/08/2005 p. 471). "A circunstância de a instituição financeira ter cumprido a lei e as determinações emanadas do Banco Central não a exime do adimplemento das obrigações /

11 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO assumidas com terceiros a quem pagou menos do que efetivamente devido" (Agr. Reg. no Ag RS, Rei. Min. Eduardo Ribeiro, j , DJU , p ). "A União e o BACEN são, em princípio, estranhos à relação de direito material que ressai do contrato entre o depositante poupador e o estabelecimento de crédito, pelo que causa em que figuram como partes os contratantes é da competência da Justiça Estadual" (d. RSTJ 48/47). "I - Eventuais alterações na política econômica, decorrentes de planos governamentais não afastam, por si, a legitimidade 'ad causam' das partes envolvidas em contratos de direito privado, inclusive as instituições que atuam como agentes captadores em torno de cadernetas de poupança."(cf. RSTJ 51/515). Tampouco há que se falar em prescrição qüinqüenal da correção monetária e dos juros remuneratórios, seja com fulcro no artigo 27, do Código de Defesa do Consumidor, ou nos artigos 178, parágrafo 10, inciso III, do Código Civil de 1916 e 206, 3, III, do atual Código Civil. Isso porque os aludidos juros, assim como a correção monetária, agregaram-se ao capital, perdendo a acessoriedade. A

12 PODER JUDICIÁRIO SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO - II a CÂMARA APELAÇÃO COMREVISÃON Desta feita, tendo em vista que a controvérsia é de natureza pessoal, decorrente de contrato celebrado entre as partes, aplicável ao caso a regra do artigo 177 do Código Civil de 1916, que atribui um prazo prescricional vintenário a esse tipo de ação. Tribunal de Justiça: Nesse sentido é a jurisprudência do Colendo Superior "2 - Os juros remuneratórios de conta de poupança, incidentes mensalmente e capitalizados, agregam-se ao capital, assim como a correção monetária, perdendo, pois, a natureza de acessórios, fazendo concluir, em conseqüência, que a prescrição não é a de cinco anos, prevista no art. 178, 10, III, do Código Civil de 1916 (cinco anos), mas a vintenâria. Precedentes da Terceira e da Quarta Turma" (REsp /SP, Rei. Min. Fernando Gonçalves, Quarta Turma, DJ 01/08/2005 p. 471). "CIVIL E PROCESSO CIVIL - AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL - CADERNETA DE POUPANÇA - JANEIRO/ ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA - PRAZO PRESCRICIONAL VINTENÁRIO - Se os juros remuneratórios são capitalizáveis, como se dá na caderneta de poupança, não se aplica o prazo prescricional de cinco anos, previsto no art. 178, 10, inc. III, do CC/16, mas o prazo prescricional incidente para a cobrança do principal. Precedentes das turmas e da 2 a seção. Agravo no Recurso Especial não provido" (AGRESP ( SP) - 3 a T. - Rel a Min. Nancy Andrighi - DJU p. 249). <f

13 12 PODER JUDICIÁRIO Ressalte-se que o artigo 2.028, das Disposições Finais e Transitórias do atual Código Civil, que passou a viger a partir de 11 de janeiro de 2003, dispõe que devem ser aplicadas as regras do Código de 1916 se na data de sua entrada em vigor já havia transcorrido mais da metade do tempo prescricional estabelecido na lei revogada. Nesse passo, tendo decorrido mais de dez anos entre a data da verificação dos fatos e a data de vigência do novo Código Civil, é inaplicável ao caso o artigo 206 deste diploma legal. De resto, o caso envolve remuneração de correção monetária em caderneta de poupança no mês de junho de 1987, fevereiro de 1989, abril de 1990, sendo que o banco creditou a correção monetária por aplicação de leis posteriores à realização do contrato, o que é inadmissível. Isso porque devem prevalecer as normas legais vigentes na época do contrato, inadmitindo-se a incidência das regras novas que, embora de ordem pública, não podem retroagir para afetar situações consolidadas. O artigo 5 o, XXXVI da Constituição Federal, bem como o artigo 6 o da Lei de Introdução ao Código Civil, prevêem o princípio da irretroatividade, dispondo o primeiro que "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada", s?

14 PODER JUDICIÁRIO Assim, consagra-se o respeito ao direito adquirido, cuja segurança não pode ser violada, sob pena de serem comprometidos os princípios de certeza e da estabilidade social. Nesse sentido é a jurisprudência do Pretório Excelso: "O contrato concluído se constitui em ato jurídico perfeito e goza da garantia de não estar atreito a lei nova, tanto quanto a coisa julgada e o direito adquirido, eis que a eficácia da lei no tempo vem sendo assim regulada há mais de meio século. A garantia prevista no art. 5., XXXVI, da Constituição submete qualquer lei infraconstitucional, de direito público ou privado. Precedentes do Plenário: Repr. n DF, RTJ 127/799; ADIn n. 493-DF, RTJ 143/724; etc" (RE / SP - SÃO PAULO, RECURSO EXTRAORDINÁRIO, Relator Min. PAULO BROSSARD, j. 18/10/94 SEGUNDA TURMA, DJ 19/12/94, PP EMENT VOL PP-00721). "O contrato de depósito em caderneta de poupança, enquanto ajuste negociai validamente celebrado pelas partes, qualifica-se como típico ato jurídico perfeito, à semelhança dos negócios contratuais em geral, submetendo-se, quanto ao seu estatuto de regência, ao ordenamento normativo vigente à época de sua estipulação. Assim sendo, caso a sua contratação ou renovação tenha ocorrido antes da entrada em vigor da Lei 7.730/89, não se aplicam as normas dessa legislação infraconstitucional, em virtude do exporto no art. 5 o, XXXVI, da CF, ainda que os rendimentos venham a ser creditados em data posterior (RT 741/203, RE /RS, Rei. Min. Celso de Mello, DJU de ). "Recurso Extraordinário - Caderneta de poupança - Contrato de depósito validamente celebrado - Ato jurídico perfeito - Intangibilidade constitucional - CF/88, art. 5 o, XXXVI - Inaplicabilidade de lei A

15 PODER JUDICIÁRIO superveniente â data da celebração do contrato de depósito, mesmo quanto aos efeitos futuros decorrentes do ajuste negociai - RE não conhecido" (RE. n RS, Rei. Min. Celso de Mello, DJU de ). Superior Tribunal de Justiça: Ainda nesse sentido é a jurisprudência do Colendo "ECONÔMICO. CADERNETA DE POUPANÇA. CRITÉRIO. IPC DE JUNHO DE 1987 (26,06%). PLANO BRESSER. IPC DE JANEIRO DE 1989 (42,72%). PLANO VERÃO. I. O Superior Tribunal de Justiça já firmou, em definitivo, o entendimento de que no cálculo da correção monetária para efeito de atualização de cadernetas de poupança iniciadas e renovadas até 15 de junho de 1987, antes da vigência da Resolução n /87 - BACEN, aplica-se o IPC relativo àquele mês em 26,06%. Precedentes. II. O Superior Tribunal de Justiça já firmou, em definitivo, o entendimento de que no cálculo da correção monetária para efeito de atualização de cadernetas de poupança iniciadas e renovadas até 15 de janeiro de 1989, aplica-se o IPC relativo àquele mês em 42,72% (Precedente: REsp Relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU de ). Todavia, nas contas-poupança abertas ou renovadas em 16 de janeiro de 1989 em diante, incide a sistemática estabelecida pela Lei n /89 então em vigor. III. Agravo regimental desprovido" (AgRg no REsp /RS, Relator Ministro ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, 4 a Turma, julg. de 16/08/2005, publicado no DJ de , p. 432). Assim sendo, creditada a correção monetária em valor inferior ao devido quando da implantação do Plano Bresser X

16 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COM REVISÃO N (junho/87) e Verão (janeiro/89), assiste ao poupador o direito de obter a diferença junto ao banco com o qual celebrou o contrato. As cadernetas de poupança abertas ou renovadas no mês de junho de 1987, anteriormente à vigência da Resolução 1.338/87 (Plano Bresser ) do Banco Central do Brasil, deveriam ser corrigidas pela sistemática então vigente, ou seja, utilizando-se o IPC, como previsto pelos artigos 5 o e 12 do Decreto-lei n , de 10 de março de 1986; no caso, o índice de 26,06%, deduzido o percentual espontaneamente pago pelo réu. Em resumo, as contas do autor que tenham sido abertas ou renovadas no Plano Bresser, anteriormente a ; fazem jus ao índice de 26,06% do IPC, descontados os valores pagos espontaneamente pelo banco. A correção monetária deverá se dar pelos índices adotados na tabela prática do Tribunal de Justiça, com juros contratuais de 0,5% ao mês incidentes desde então, tudo na forma das cadernetas de poupança, até efetivo pagamento. Os juros moratórios de 1% ao mês (CC/2002, art. 406 c.c. art. 161 do CTN), serão contados a partir da citação. Com relação ao Plano Verão, aplica-se o percentual de 42,72%, de acordo com a jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de Justiça que segue: <S

17 16 PODER JUDICIÁRIO "O Superior Tribunal de Justiça já firmou, em definitivo, o entendimento de que no cálculo da correção monetária para efeito de atualização de cadernetas de poupança iniciadas e renovadas até 15 de janeiro de 1989, aplica-se o IPC relativo àquele mês em 42,72%. (Precedente: REsp n /SP, Relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU de ). Todavia, nas contas-poupança abertas ou renovadas em 16 de janeiro de 1989 em diante, incide a sistemática estabelecida pela Lei n /89, então em vigor" (REsp / SP; 4 a Turma ; Relator Ministro Aldir Passarinho Júnior; j ; DJU ). Ressalte-se que as contas poupança com aniversário após a primeira quinzena de cada mês não fazem jus à diferença da correnção monetária. Assim, os índices pleiteados não se aplicam à caderneta de poupança n (fls. 91/92), devido ao fato de sua data de renovação (aniversário) ocorrer na segunda quinzena de cada mês, submetendo-se, portanto, à sistemática da Resolução 1.338/87 e da Lei 7.730/89. No que tange ao Plano Collor I, ressalte-se que os autor é merecedor das diferenças de correção monetária, perante o banco apelante, somente até o limite de NCz$ ,00, tendo em vista que a parte excedente a esse valor constituiu-se em uma conta individualizada junto ao Bacen. /

18 17 PODER JUDICIÁRIO A Medida Provisória n 168, de 15 de março de 1990, convertida na Lei n 8.024, de 12 de abril de 1990, estabeleceu critérios diferenciados para a remuneração das poupanças. Segundo o artigo 6 o, da Lei n 8.024/90: "Art. 6 o Os saldos das cadernetas de poupança serão convertidos em cruzeiros na data do próximo crédito de rendimento, segundo a paridade estabelecida no 2 o do artigo 1 o, observado o limite de NCz$ ,00 (cinqüenta mil cruzados novos). 1 As quantias que excederem o limite fixado no caput deste artigo serão convertidas, a partir de 16 de setembro de 1991, em 12 (doze) parcelas mensais iguais e sucessivas, segundo a paridade estabelecida no 2 o do artigo 1 o desta Lei. (Redação dada ao parágrafo pela Lei n 8.088, de ). 2 o As quantias mencionadas no parágrafo anterior serão atualizadas pela variação do BTN Fiscal, verificada entre a data do próximo crédito de rendimento e a data do efetivo pagamento das parcelas referidas no dito parágrafo, acrescidas de juros equivalentes a 6% (seis por cento) ao ano ou fração pro rata. (Redação dada ao parágrafo pela Lei n 8.088, de ). 3 o Os depósitos compulsórios e voluntários mantidos junto ao Banco Central do Brasil, com recursos originários da captação de cadernetas de poupança, serão convertidos e ajustados conforme regulamentação a ser baixada pelo Banco Central do Brasil". Nesse passo, consoante disposição da Lei supramencionada, ficou estabelecido que somente os valores superiores a NCz$ ,00 seriam atualizados pela BTN Fiscal, d

19 18 PODER JUDICIÁRIO Quanto aos valores que continuaram disponíveis na conta poupança, não houve alteração. Assim, em relação aos valores discutidos nestes autos, até o limite de NCz$ ,00, deveriam ter recebido remuneração com base no IPC, conforme a regra do art. 17, III, da Lei 7.730/1989, então vigente: "Art. 17. Os saldos das Cadernetas de Poupança serão atualizados: (...) III - a partir de maio de 1989, com base na variação do IPC verificada no mês anterior". Pleno do Supremo Tribunal Federal: Tal entendimento já restou pacificado pelo Tribunal "Constitucional. Direito Econômico. Caderneta de poupança. Correção Monetária. Incidência de Plano Econômico (Plano Collor). Cisão da caderneta de poupança (MP 168/90). Parte do depósito foi mantido na conta de poupança junto à instituição financeira, disponível e atualizâvel pelo IPC. Outra parte - excedente de NCz$ ,00 - constituiu-se em uma conta individualizada junto ao BACEN, com liberação a iniciarse em 15 de agosto de 1991 e atualizâvel pelo BTN Fiscal. A MP 168/90 observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. Recurso não conhecido" (RE / RS; Rei. Min. MARCO AURÉLIO; Rei. Acórdão Min. NELSON JOBIM; J ; Tribunal Pleno; DJ DATA PP EMENT VOL PP ). Ainda, jurisprudência deste Tribunal:

20 PODER JUDICIÁRIO APELAÇÃO COMREVISÃON "CORREÇÃO MONETÁRIA - Caderneta de poupança - Plano Collor I - Direito adquirido - Aplicabilidade do IPC de 44,80%, referente ao mês de abril/maio de 1990; sobre os saldos desbloqueados existentes na conta de poupança - Recurso parcialmente provido" (Apel. Cível n a Câm. de Dir. Privado - Des. Silveira Paulilo - J ). "CORREÇÃO MONETÁRIA - Caderneta de poupança - Cobrança de diferença de remuneração (maio de 1990) - Plano Collor I - Aplicação do IPC-IBGE - Admissibilidade - índice previsto em lei para o período que melhor reflete a variação inflacionària (44,80%) incidente sobre o saldo da poupança em abril de 1990 e credito em maio do mesmo ano - Cobrança procedente - Recurso desprovido" (Apel. n Araçatuba- 19a Câm. de Dir. Privado - J. 10/04/07 - Rei. Des. Ricardo Negrão). No que se refere à forma de atualização da diferença, deve-se aplicar a Tabela Prática do Tribunal de Justiça, já que seus índices são havidos como os legais ao efetivamente expressarem os efeitos corrosivos da inflação no período. Tribunal de Alçada Civil de São Paulo: Nesse sentido é a jurisprudência do extinto Primeiro "CORREÇÃO MONETÁRIA - Caderneta de poupança - Cobrança da diferença de remuneração pela inflação real do mês de janeiro de Atualização do débito - Admissível a aplicação da Tabela Prática do Tribunal de Justiça por refletir a inflação do período, apurada com base em índices oficiais - Recurso

21 _ ^ 20 ^HÊP PODER JUDICIÁRIO improvido" (Ap Orlândia - 3 a C. - Rei. Juiz Itamar Gaino - J ). Privado: Ainda, entendimento desta 11 a Câmara de Direito "Em relação à utilização dos índices atualizados da Tabela Prática do Tribunal de Justiça na atualização do débito, tem-se que esta é a forma mais adequada de reaver as perdas sofridas com a inflação vivenciada no período. Não se deve olvidar, ademais, que a função da correção monetária é apenas a de recompor o valor da moeda corroída pela inflação, objetivo este perfeitamente atendido com a adoção da referida Tabela, amplamente aceita pela jurisprudência" (Apelação com revisão n , Relator: Gilberto dos Santos, J. 30/08/2007). "Ademais, a criação de referido critério de atualização tem por finalidade a facilitação do cálculo, primeiro porque apresenta coeficiente de divisão e multiplicação permitindo descomplicada e rápida atualização da moeda com apenas duas operações e depois, os índices encampados por ela revelam manifesta tendência jurisprudencial em matéria de adoção de critérios legais para o fim de correção monetária" (Apelação com revisão n , Relator: Moura Ribeiro, J. 11/01/2007). Ante o exposto, pelo meu voto, dou provimento ao recurso para julgar parcialmente procedente a ação e condenar o banco réu a pagar aos autores a diferença de remuneração, deduzido o percentual espontaneamente pago, referente ao IPC de junho de 1987,

22 21 PODER JUDICIÁRIO no percentual de 26,06%, janeiro de 1989, no percentual de 42,72%, e de abril de 1990, no percentual de 44,80% sobre o limite de NCz$ ,00, valor que permaneceu na instituição financeira, à disposição dos correntistas, acrescida de correção monetária, de acordo com os índices da Tabela Prática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a partir de quando deveria ter sido creditada até a data do efetivo pagamento, juros remuneratorios de 0,5% ao mês, capitalizados mês a mês, desde o inadimplemento até efetivo pagamento, mais os juros de mora de 1% ao mês a partir da citação, conforme art. 406 do Código Civil, combinado com o art. 161, 1 o do Código Tributário Nacional. Deve o réu arcar, ainda, com custas, despesas processuais e honorários advocatícios arbitrados em 10% sobre o valor atualizado da condenação. Renato Rangel Desinano Relator

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