CAPACITAÇÃO PARA MULTIPLICADORES EM TESTES RÁPIDOS HIV E SÍFILIS, NO ÂMBITO DA RC
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- Davi Carvalho Nunes
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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER CAPACITAÇÃO PARA MULTIPLICADORES EM TESTES RÁPIDOS HIV E SÍFILIS, NO ÂMBITO DA RC Guarapari/ES 08 de maio de 2012
2 SUS Saúde para todos Acesso e Acolhimento com Qualidade
3 Rede Cegonha Rede de Saúde Mental Rede de Atenção ás Urgências Rede de Atenção Oncológica e doenças e condições crônicas Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência As Redes de Atenção à Saúde Qualificação/Educação Informação Regulação Promoção e Vigilância à Saúde ATENÇÃO BÁSICA
4 Pressupostos das RAS Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo a atenção básica qualificada como centro de comunicação Centralidade nos direitos de saúde da população Responsabilização por atenção contínua, coordenada, compartilhada e integral Cuidado multiprofissional Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados para a saúde da população com eficiência
5 Elementos Constitutivos das RAS (1) População adscrita a uma determinado território (região de saúde) (2) Estrutura operacional, que inclui: (a) pontos de atenção; (b) ligações entre os pontos de atenção a) Pontos deatençãoemsaúde: Unidades de Atenção Básica centros de comunicação Pontos de atenção secundários e terciários Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico b) Sistemas transversais que conectam os pontos de atenção Sistemas logísticos: identificação usuário; centrais regulação; registro eletrônico e sistema de transporte sanitário Sistemas de governança: institucional, gerencial e de financiamento (3) Modelo de atenção à saúde: modelo lógico que organiza o funcionamento da RAS
6 A construção das RAS: Implantação Definição clara da população e território Diagnóstico situacional -RENASES Criação de uma imagem Objetivos Vazios assistenciais Articulação público - privado Planejamento pela efetiva necessidade Criação de um sistema logístico e de suporte Investimento nas pessoas/equipes Criação de sistema de regulação e governança para funcionamento da rede Financiamento sustentável e suficiente com vinculação a metas e resultados
7 A implantação das RAS 1.Pactuação tripartite: desenho, financiamento e acompanhamento 2.Governança: CIR e CIB, Grupo Condutor com apoio institucional do MS. Controle Social. COAP. 3.Planejamento locorregional: Plano de Ação 4.Território: regiões de Saúde, a partir do marco legaldo Decreto 7508 de 2011
8 Mas, de que REDE estamos falando?
9 REDE CEGONHA
10 Por que? Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança desde o pré-natal, com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses
11 O Que é a Rede Cegonha? Rede de Atenção em Saúde que objetiva assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. PRINCÍPIOS a defesa dos direitos humanos o respeito à diversidade cultural, étnica e racial e às diferenças regionais a promoção da equidade o enfoque de gênero a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes a participação e a mobilização social
12 Diretrizes Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade Garantia de acesso às ações do PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
13 Componentes - pré-natal - parto e nascimento - puerpério e atenção integral à saúde da criança - sistema logístico: transporte sanitário e regulação
14 Atos Normativos Orientadores PORTARIA CONSOLIDADA Portaria N 1.459, de 24 de junho de 2011 e Portaria N 2.351, de 5 deoutubrode2011-institui,noâmbitodo SistemaÚnicodeSaúde-SUS-aRedeCegonha. PORTARIA Nº 1.473, DE 24 DE JUNHO DE Institui os Comitês Gestores, Grupos Executivos, Grupos Transversais e os Comitês de Mobilização Social e de Especialistas dos compromissos prioritários de governo organizados por meio de RAS PORTARIA Nº 2.351, DE 5 DE OUTUBRO DE Altera a Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junhode2011,queinstitui,noâmbitodo SistemaÚnicodeSaúde(SUS),aRedeCegonha. PORTARIA Nº 650, DE 5 DE OUTUBRO DE Dispor sobre os Planos de Ação Regional e Municipal da Rede Cegonha MEDIDA PROVISÓRIA 557 DE 26 DE DEZEMBRO DE Institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Atenção à Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna, autoriza a União a conceder benefício financeiro PORTARIA MS/GM Nº 68, DE 11 DE JANEIRO DE Institui benefício financeiro para apoio às gestantes nos deslocamentos para as consultas de pré-natal e para o local em que será realizado o parto.
15 Operacionalização FASE 1 Adesão e Diagnóstico: apresentação da Rede Cegonha no Estado, homologação da Rede Cegonha na região e instituição do Grupo Condutor Estadual formado por SES, COSEMS e apoio institucional do MS FASE 2 Desenho Regional da Rede Cegonha: realização da análise situacional, desenho da RC no CGR e proposta de plano operativo, inclusive com o aporte de recursos necessários tripartite e estímulo à instituição do Fórum Rede Cegonha FASE 3 Contratualização Municipal: elaboração do desenho da Rede Cegonha no Município, contratualização dos pontos de atenção da RC e instituição do Grupo Condutor Municipal FASE 4 Qualificação dos componentes: cada componente será qualificado através do cumprimento de requisitos mínimos FASE 5 Certificação: após a verificação da qualificação de todos os Componentes o MS certificará a RC no território, e realizará reavaliações anuais da certificação
16 Sistema do Plano de Ação das Redes Temáticas Adesão Facilitada e Integrada Adesão Regional
17 SISPRENATAL web Meta 2011: sistema desenvolvido e homologado. Meta 2012: Disponível para os municípios a partir de janeiro e inserção dos módulos parto e criança (maio)
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19 Linha de cuidado da gestante e do RN Ações de SAÚDE DA MULHER Planejamento Reprodutivo, ações de prevenção e tratamento ginecológico... Não gestante UBS GESTANTE PRÉ-NATAL (UBS) REDE CEGONHA Acolhimento com classificação de risco, Consulta de rotina, Suspeita de gravidez Teste Sorológico de gravidez e sífilis NÃO Avaliação Risco gestacional SIM Consultas com especialista Maternidade de alto risco Maternidade de Risco Habitual ou Centro de Parto Normal EMERGÊNCIA SAMU Para Mãe e RN Intercorrências e o RN não sai de alta Programação de UTI e UCI para Intercorrências Reserva de UTI e UCI para Intercorrências
20 SEGURANÇA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO Acolhimento com Classificação de Risco nos serviços de atenção obstétrica e neonatal Estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de atenção obstétrica e neonatal Estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades, além de outros dispositivos de cogestão PARTO HUMANIZADO: Direito a acompanhante durante a internação Oferta demétodosde alívio da dor Liberdade de posição no parto Contatopele apele mãe bebê Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais
21 Centros de Parto Normal Alívio da dor, Apoio durante o Parto Leito Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPP):
22 Casas da Gestante, Bebê e Puerpéra Gestantes que demandam atenção em serviços de alta-complexidade mas não exigem vigilância constante em ambiente e/ou não podem retornar ao domicílio Mães que têm bebês internados na UTI/UCI ou em tratamento clínico que não exija internação hospitalar Recém-nascidos que demandam atenção diária da alta complexidade
23 Educação Permanente e Gestão do Trabalho em Saúde ParceriaMSeMECpara formação efixação deprofissionais Ampliação da oferta de residência e especialização nas áreas da saúdedamulheredacriança Educação Permanente em Saúde (EPS) para adoção de boas práticas de atenção ao parto e nascimento Cadastramento de parteiras tradicionais e vinculação com as Unidades Básicas de Saúde Ampliação da formação de enfermeiras obstetras Fortalecimento dos Comitês de Mortalidade e Núcleos Hospitalares de Vigilância: fortalecimento da vigilância do óbito materno, infantil e fetal Fortalecimento CIES para estruturar a EPS locorregionalmente
24 Quem tem necessidade é girafa, nós temos direitos. (Chico Oliveira) OBRIGADA! Publicações:
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