PROJETO DE QUALIDADE DE VIDA: Combate ao Estresse do Professor

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1 ELMA DIAS TAVARES FERNANDA APARECIDA ALVES LUCIANA DE SOUZA GARBIN MARIA LÚCIA CIMADON SILVESTRE RICARDO DIAS PACHECO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS PROJETO DE QUALIDADE DE VIDA: Combate ao Estresse do Professor Projeto de Intervenção em Qualidade de Vida apresentado ao Professor Gustavo Gutierrez para conclusão do curso de Gestão da Qualidade de Vida na Empresa. Campinas 2007

2 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO: Qualidade de Vida: Estresse: O Estresse Ocupacional no Professor: JUSTIFICATIVA: OBJETIVOS: MÉTODO Local: Perfil dos Participantes: Material: Procedimento: RESULTADOS E DISCUSSÕES: BIBLIOGRAFIA:...44

3 3 1. INTRODUÇÃO 1.1 Qualidade de Vida A melhoria das condições de vida e da saúde tem sido um tema de crescente importância, já que impacta indireta ou diretamente a produtividade das pessoas, e os resultados obtidos pelas organizações. Esse tema tem sido discutido dentro da denominação de Qualidade de Vida no Trabalho (Fernandes & Gutierrez, 1998). Abordaremos de forma sistemática este tema ao longo deste trabalho Histórico Segundo Huse e Cummings (1985), a baixa Qualidade de Vida nas organizações é a maior causa da crescente alienação e insatisfação do trabalhador e declinação da produtividade. Além disso, há como conseqüência o aumento de comportamentos como o absenteísmo, greves, alcoolismo, entre outros. Para esses autores, a melhoria das condições de trabalho é capaz de tornar os operários mais satisfeitos com seus serviços, principalmente quando a Qualidade de Vida no Trabalho atinge suas necessidades individuais, podendo o trabalhador aperfeiçoar a sua capacidade, isto é, melhorar o seu desempenho. Acreditam que as intervenções de Qualidade de Vida no Trabalho podem ter um efeito direto sobre a produtividade pela melhoria da comunicação e coordenação, motivação dos empregados e carreira individual. Elas podem, também, influenciar indiretamente a produtividade pelos efeitos da melhoria do bem-estar e da satisfação dos trabalhadores. O trabalho, atividade braçal ou intelectual, como sabemos, remonta aos primórdios da existência humana. A evolução da humanidade provocou várias mudanças na organização, gerência, administração e planejamento do trabalho, o que reflete o crescimento do homem, bem como o desenvolvimento social, econômico e tecnológico. O tema "Qualidade de Vida no Trabalho", por seu lado, apareceu na literatura apenas há três décadas. Nos anos 30 e 40 a rápida conscientização dos trabalhadores e o aumento da mobilização sindical motivaram pesquisadores a investigar os fatores que estariam afetando a satisfação dos trabalhadores e sua produtividade. No início deste século surgiu a escola de Administração Científica, representada por Taylor. Segundo esta escola, a administração cientifica é baseada na certeza de que os interesses do empregado e do empregador são os mesmos assim como a prosperidade do

4 4 empregado e do empregador. A idéia central é a troca de favores entre a direção e o trabalhador. Este modelo desencadeou reações negativas e insatisfação: A divisão excessiva do trabalho e a visão do homem como uma peça da engrenagem do sistema de produção, geraram absenteísmo, sabotagem e greves, bem como outros conflitos. Foi através de MAYO (1959), após desenvolver uma série de experimentos na fábrica de Hawthorne, da Western Electric Company, em Chicago, que ele demonstrou que o rendimento do trabalho não dependia do indivíduo isoladamente, mas também do grupo de que fazia parte, motivado pelo conforto material e por necessidades de natureza social e psicológica. Também devemos citar os trabalhos de MASLOW, que definiu a hierarquia das necessidades", sendo elas divididas em necessidades físiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização. Outra teoria da motivação foi criada por HERZBERG (1968), na qual o autor descreveu dois conjuntos de fatores-chaves: os higiênicos, que considerou como o ambiente de trabalho com a função de reduzir ou impedir a insatisfação e os motivacionais, que afirmou ser a satisfação no trabalho, através da realização, do reconhecimento, do próprio trabalho, da responsabilidade, da possibilidade de crescimento e do desenvolvimento ou progresso. As pesquisas iniciais sobre Qualidade de Vida no Trabalho tiveram início com os estudos de TRIST e colaboradores em Nos Estados Unidos, a década de 60 foi marcada por uma grande preocupação com os direitos civis e a responsabilidade social das empresas. Já a década de 70, tendo como base a saúde, segurança e satisfação dos trabalhadores, foi um marco no desenvolvimento destes estudos. O tema seguiu inicialmente na Escola Sócio-Técnica, na qual a organização do trabalho foi colocada como princípio maior, a partir da análise e reestruturação das tarefas. Devido a acontecimentos econômicos houve um período de descaso, mas mudanças começaram a ocorrer a partir do Japão com a superação de sua crise econômica, onde se criou uma nova fase no desenvolvimento da Qualidade Vida. No início dos anos 80 ocorreu a apologia da dedicação exaustiva, os "workaholics", tendo o trabalho como prioridade e a abdicação do lazer e prazer como metas, trazendo como conseqüência o estresse. "Trabalhar readquiriu o rótulo de "um mal necessário". A Qualidade de Vida no Trabalho procura, atualmente, resgatar a humanização do ambiente total da empresa. É dada ênfase a um maior equilíbrio entre trabalho e lazer, resultando em melhor qualidade de vida. Este novo enfoque extrapola os limites da empresa e busca o bem-estar geral para o trabalhador em todos os ambientes em que freqüenta.

5 CONCEITOS Qualidade de Vida pode apresentar vários significados. Diz respeito a como as pessoas vivem, sentem e compreendem seu cotidiano. Envolve, portanto, saúde, educação, transporte, moradia, trabalho e participação nas decisões que lhes dizem respeito e determina como vive o mundo. Compreende desse modo, situações extremamente variadas, como anos de escolaridade, atendimento digno em caso de doenças e acidentes, conforto e pontualidade nas condições para se dirigir a diferentes locais, alimentação em quantidade suficiente e com qualidade adequada e, até mesmo, posse de aparelhos eletrodomésticos (Pires et al., 1998). Mais que tudo, exige exercício do chamado controle social mediante o acompanhamento da administração de bens estatais, privados e públicos, como escolas, produtos de consumo pessoal, pavimentação e conservação de ruas e locais coletivos para o lazer conduz à cidadania, com o exercício democrático da cobrança da transparência das medidas e procedimentos dos governantes e dirigentes (11 Simpósio Científico Cultural em Educação Física e Esportes Brasil/Cuba, em 2002). O trabalho conjunto dos cientistas também teve como resultado a estruturação de uma definição sobre o termo Qualidade de Vida, como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações". Nota-se que esta definição contempla a integração de duas concepções importantes para compreender a Qualidade de Vida: - Subjetividade: interessa o conhecimento sobre as condições físicas, emocionais e sociais relacionadas aos aspectos temporais, culturais e sociais como são percebidas pelo indivíduo; - Objetividade das condições materiais: interessa a posição do indivíduo na vida e as relações estabelecidas nessa sociedade. A OMS define Qualidade de Vida como a percepção individual de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Guimarães e Grubits (2000) comentam que a Qualidade de Vida, numa visão institucional, procura monitorar as variáveis que determinam o ambiente tecnológico, psicológico, sociológico, político e econômico do trabalho. Acreditam que a Qualidade de Vida possa ser finalmente entendida como a satisfação das exigências e expectativas tanto humanas como técnicas do homem trabalhador. Na realidade, significa estar plenamente comprometido, pois, ela começa com os próprios padrões do individuo. Porém, melhorar a Qualidade de Vida não é algo que se

6 6 resolva de um só golpe: mas é um processo infindável. É realmente a escolha de um ESTILO DE VIDA: comprometimento com a própria vida e das pessoas de sua relação, lealdade, capacidade de cooperação, integridade, senso de ordem, competência profissional, capacidade de comunicação, tolerância, autodisciplina, perseverança e força nas convicções. Portanto, a Qualidade de Vida é a base de todos os outros tipos de qualidade. Ela é crucial para a auto-estima, a qual, por sua vez, determina o bem-estar, a eficiência, as atitudes e o comportamento das pessoas. A auto-estima vai determinar o quanto se está satisfeito com o próprio comportamento. A sensação de bem-estar, sua eficácia e todo o seu desenvolvimento são quase sempre determinados pelas atitudes em relação à vida, isto é, como o indivíduo se vê, como vê as pessoas ao seu redor e os diferentes aspectos da vida. Não podemos esquecer que é impossível tentar valorizar o homem, sem valorizar o profissional. Querer melhorar as condições humanas no trabalho através de benefícios, lazer, assistência médica e bons salários por si só não o levarão a uma genuína valorização profissional. É necessário sempre acreditar no homem, em suas possibilidades, garantir-lhe o respeito próprio e o reconhecimento das pessoas que com ele convivem (Guimarães e Grubits, 2000) Qualidade de Vida, Saúde e Atividade Física Sabendo que as discussões sobre Qualidade de Vida seguem várias vertentes, importa comentarmos sobre a saúde e a prática da atividade física. Faz-se importante discutirmos a evolução do modelo de saúde adotado no Brasil, uma vez que este tema está totalmente relacionado à qualidade de vida. Segundo Gonçalves (2006) as origens e evolução do modelo assistencial brasileiro, assim como todo o aparelho de Estado, mantiveram-se sempre sobre os interesses da elite. A saúde-doença era considerada epidemias pestilenciais vivida pela maioria esmagadora das classes desfavorecidas, para no século subseqüente expressar-se nas gigantescas filas do Inamps - Instituto Nacional de Previdência Social - órgão federal símbolo de atuação centralizada em todo território nacional. Em 1978, a Organização Mundial de Saúde (OMS), convocou, em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a I Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, que se realizou em Alma Ata. Esta conferência trouxe um novo enfoque para o campo da saúde, colocando a meta de saúde para todos no ano 2000, (Buss,1988).

7 7 A Conferência em Alma Ata, sobre uma nova visão da saúde reforçou a estratégia da promoção da saúde, que culminou com a realização da I Conferência Internacional sobre Promoção da saúde, em Ottawa, Canadá, em Após quase uma década, com a VIII Conferência Nacional de Saúde, exteriorizou-se o SUS - Sistema Único de Saúde, instituído pela Constituição de 1988, que fala em atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais (Brasil, 1988, art.198). Outro grande acontecimento foi a Carta de Ottawa, a qual define promoção da saúde como o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. Buss (1998) Devido a Carta de Ottawa e o desenvolvimento da promoção em saúde, nos últimos tempos, vem sendo superado o modelo biomédico, centrado na doença como fenômeno individual e na assistência médico curativa como modelo essencial de intervenção. Em função destes avanços, a medicina integral vem se responsabilizando por aspectos da vida social do paciente, modernizando assim seu método medicalizado da doença, e passando a recomendar hábitos e comportamentos que remodelem o modo de vida das pessoas, considerando assim suas condições de vida que também fazem parte deste processo. A Conferência de Jacarta, na Indonésia, em 1997, com o seu subtítulo Novos Atores Para Uma Nova Era, definiu o reforço da ação comunitária e sua aplicação em diversos cenários: cidades, comunidades locais, escolas, lugares de trabalho etc, Buss (1998). Desta maneira, as empresas privadas estão cada vez mais, participando de ações sociais, promovendo a divulgação de informações e ações em saúde junto à comunidade, como: programas de alfabetização, vacinação, apoio a criação e manutenção de ONGS, captação de recursos e fundos e instalações de ambientes culturais entre outros, Gonçalves (2005). Ações estas que por agregar valor, participam na construção da imagem pública da empresa. Grande parte da literatura específica sobre a Qualidade de Vida mostra o empenho metodológico de pesquisadores para avaliar e entender como se dá a integração de fatores biológicos e ambientais, bem como suas influências sobre o estilo de vida das pessoas. Dado o interesse por parte de clínicos e epidemiologistas sobre a origem e o manejo das doenças crônicas, e também por parte das empresas, acerca da influência dos hábitos e condições de risco sobre a produtividade dos trabalhadores, cada vez mais se estabelecem os vínculos entre a adoção de comportamentos positivos ligados ao estilo de vida e a melhoria das condições gerais e de bem-estar das pessoas. No entanto, apesar das aparentes certezas, observadas por uma parcela dos pesquisadores, alguns aspectos polêmicos estimulam o debate das questões éticas, históricas e culturais, em especial

8 8 aquele relacionado à responsabilização sobre as decisões associadas à adoção de hábitos saudáveis. Vale caracterizar então o estilo de vida como o conjunto de hábitos e comportamentos, aprendidos e adotados durante toda a vida, capazes de influenciar as condições de bem-estar e o nível de integração pessoal com o meio familiar, ambiental e social. Pode-se dizer que o estilo de vida é o resultado da integração de muitos fatores que compõem nossa existência. O conjunto de adaptações biológicas e culturais que experimentamos durante toda a vida resulta em mudanças comportamentais que, dependendo do tipo adotado, podem refletir positivamente sobre os aspectos e as condições de saúde e bem-estar. Os comportamentos são aprendidos e modelados desde os primeiros anos podendo, ao longo do ciclo da vida, ter muitos de seus componentes alterados segundo influências biológicas, ambientais ou culturais. Nahas (2001) chama atenção para a importância da adoção de comportamentos saudáveis, evidenciando o importante papel coadjuvante do exercício e da atividade física na busca de um estilo de vida positivo. Essa perspectiva contrasta com a realidade da manutenção de comportamentos de risco que podem ser relacionados ao aumento dos índices de morbidade e de mortalidade. O autor define estilo de vida como: o conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas, em que devem ser valorizados elementos concorrentes ao bem-estar pessoal, como o controle do estresse, a nutrição equilibrada, a atividade física regular, os cuidados preventivos com a saúde e o cultivo de relacionamentos sociais. Vários são os hábitos e os comportamentos que contribuem para influenciar o estilo de vida das coletividades e, conseqüentemente, a qualidade das ações realizadas pelas pessoas integradas em seu meio. Entre todos os comportamentos saudáveis conhecidos, destacamos: - Hábitos alimentares saudáveis. - Pratica de atividade física - Controle do estresse físico e emocional. - Envolver-se em ações comunitárias - Dedicar-se ao lazer não-sedentário (hobbies ou trabalho voluntário) Percebe-se um consenso sobre a utilização do exercício ou da atividade física orientada como importante recurso de intervenção no processo saúde-doença, em especial nas pessoas acometidas por afecções crônicas. Estudos indicam efeitos positivos do exercício sobre sintomas relacionados a estados de tensão e ansiedade, além de efetiva redução do estado de depressão. Essa

9 9 conclusão aplica-se tanto a homens como a mulheres de várias idades, independentemente do estado de saúde. No entanto, conseguir que as pessoas modifiquem seus comportamentos e mantenham-se por muito tempo em uma nova condição de prática de hábitos saudáveis é um imenso desafio para os membros da equipe multidisciplinar de saúde. Conseguir o envolvimento de pessoas para a mudança comportamental pode depender de uma participação ativa dos interessados, desde os primeiros passos da avaliação da condição de saúde. O sucesso de abordagens metodológicas para a mudança de hábitos parece depender da adoção, por parte dos profissionais, de uma conduta de aprendizado, em especial para ouvir as referências, as experiências e as expectativas dos pacientes. Há que se estabelecer um vínculo de co-responsabilidade entre as partes. Facilitadas tais condições, aumentam as chances de sucesso a longo prazo do procedimento de mudança comportamental. Os participantes precisam sentir que seus valores e objetivos são partes importantes do programa e também que têm grande responsabilidade pelas metas e resultados, uma vez definidos de comum acordo entre os profissionais e os integrantes do programa. Difunde-se a idéia de que mudança de comportamento é um processo dinâmico, além de uma simples atitude do paciente de estar ou não pronto para a mudança. Trata-se do "modelo de estágios de mudança, que descreve o processo de mudança de comportamento aplicável a muitas condições de risco à saúde discutida sobre o estilo de vida. Esse modelo estrutura-se sobre o argumento de que nem todos os indivíduos apresentam-se no mesmo nível de prontidão para mudar seus hábitos em direção a uma vida mais saudável. Uma vez avaliada a condição pessoal específica e o nível de prontidão, podem ser aplicados os procedimentos metodológicos adequados para atingir o objetivo desejado, aumentando assim a chance do indivíduo de manter o novo hábito saudável (Prochaska & DiClemente, 1983). Roberts, Robergs & Hanson (1997) descrevem minuciosamente os quatro estágios de mudança, resumidos a seguir: PRÉ-CONTEMPLAÇÃO: estágio caracterizado pela ausência da conscientização sobre a importância da mudança comportamental. CONTEMPLAÇÃO: o indivíduo sente-se motivado e envolvido com a possibilidade da mudança comportamental, a partir de um conjunto de fatos e estímulos dados pelo ambiente, pela família e pela equipe de saúde.

10 10 AÇÃO: o paciente, envolvido na prática regular de exercício ou atividade física, tem maior chance de manter-se nesse estagio ao definir metas possíveis de ser atingidas a curto prazo e longo prazo. MANUTENÇÃO: Adoção de ações preventivas diferenciadas que levem o paciente a apropriar-se das decisões relacionadas à saúde e a realização de programas de atividade física. Essas condições estão sujeitas às influências do meio social em que se vive, da disponibilidade de elementos circunstanciais e ambientais presentes no meio e também da própria estrutura biológica individualizada capaz de favorecer ou dificultar a adoção de um estilo de vida saudável. Entre as principais condições temos: O processo educacional e cultural que envolve os núcleos familiar, comunitário e social influencia, desde os primeiros meses de vida, a disseminação e adoção de hábitos saudáveis de alimentação, controle do estresse e uso de drogas (tabaco e álcool). O meio social em que nos inserimos tem papel crucial na disponibilização de condições que permitam a prática de atividade física, do lazer ativo ou o apoio ao sistema de atenção à saúde. A própria decisão pessoal em adotar comportamentos saudáveis é condição primordial para o sucesso e eficiência do processo de adaptação às novas condições do estilo de vida modificado. Percebe-se, assim, que a adoção de novos comportamentos depende muito mais da inserção da pessoa nos meios familiar, ambiental e social, do que apenas de uma decisão pessoal Qualidade de Vida e Trabalho Os trabalhadores, considerados aqueles que aplicam seu conhecimento e força de trabalho na produção de bens e serviços, sejam operários, donas de casa, administradores ou profissionais liberais, quase sempre, têm sua condição de saúde e Qualidade de Vida relegada a segundo plano, diante das demandas por sobrevivência e dos interesses corporativos relativos à produção e ao lucro (Vilarta & Gonçalves, 2004). Além das variáveis relativas ao processo de envelhecimento que acomete os trabalhadores, há que se considerarem outras influências de caráter antropológico e sociológico no que concerne à Qualidade de Vida no ambiente de trabalho. Sabe-se que o tempo dedicado a atividades de lazer ativo é diferenciado por gênero, envolvendo mais os homens - até 44% - que as mulheres até 38% (Merrit e Caspersen, 1992). A realidade tem mostrado que os programas de atividade física desenvolvidos no local de trabalho vêm atingindo sucesso modesto diante das possibilidades de mudança nas relações sociais e familiares e na melhoria das condições de saúde dos trabalhadores. Os

11 11 problemas até aqui relatados são acrescidos das próprias peculiaridades organizacionais da empresa, da inadequação da estrutura física do ambiente de trabalho e da falha para suprir as necessidades específicas de classes de trabalhadores. Percebe-se, assim, que os limites de abrangência e eficácia dos programas de Qualidade de Vida empresa carecem de direcionamento às características específicas do trabalhador (Linnan & Marcus, 2001). Diante de tantos e tão complexos problemas, buscam-se soluções que favoreçam adequações necessárias à manutenção da saúde do trabalhador. O fortalecimento de atitudes colaborativas dos supervisores, a diminuição da freqüência de movimentos repetitivos na execução de uma mesma tarefa e a concomitante realização de atividade física vigorosa durante o tempo destinado ao lazer são aspectos favorecedores da maior eficácia e da preservação da habilidade do trabalhador. Enquanto os cientistas buscam entender as relações entre saúde e a origem das enfermidades crônicas, aos empregadores, principalmente em países em que a empresa custeia grande parte dos gastos com a saúde dos empregados, interessa o impacto dos comportamentos e das condições de risco dos trabalhadores sobre a produtividade e sobre esses custos. Também interessam outros aspectos associados às enfermidades, como a incapacidade temporária que experimenta o empregado ao retomar após o período de enfermidade. De modo geral, estudos que avaliam o desempenho e a eficácia do processo de produção na empresa indicam proporcionalidade inversa entre os níveis de exposição aos diversos fatores de risco e a produtividade do trabalhador (Burton et al., 1999). Incapacidade temporária, baixa produtividade e faltas ao trabalho geram custos atribuídos, salvo melhor juízo, aos problemas de saúde dos trabalhadores expostos a esses comportamentos e condições de risco. Os principais riscos à saúde, identificados em estudos com trabalhadores, indicam, por ordem de freqüência decrescente, as seguintes condições: estresse excessivo; pressão sanguínea elevada; uso do tabaco; distúrbios osteoarticulares da coluna vertebral; sobrepeso e obesidade; abuso de álcool; abuso de drogas; depressão; problemas de saúde mental. Vê-se que as abordagens corporativas, no campo da promoção da saúde dos empregados, definem vários objetivos dirigidos a esclarecer as relações entre custos e resultados, sempre enfatizando a redução de custos (Goetze ai., 1998), destacando-se: - demonstrar que os hábitos inadequados à saúde e os fatores de risco modificáveis impõem um custo adicional ao processo de produção; demonstrar que as melhorias das condições de risco resultam em redução de custos; demonstrar que os hábitos saudáveis podem ser modificados e que a resultante diminuição dos riscos pode ser mantida durante todo o tempo; demonstrar que os benefícios da mudança dos hábitos a manutenção da condição

12 12 de baixo risco são mais valiosas que os custos destinados a programas de recuperação da saúde. Para atingir esses objetivos, pesquisadores ligados a corporações e institutos de avaliação da eficiência de programas promoção da saúde têm dirigido esforços para demonstrar a pouca efetividade dos custos associados à doença e a seu tratamento contrastando com os elevados benefícios de programas de saúde que valorizam as mudanças das condições materiais de vida relacionadas a ações de promoção de hábitos saudáveis. Sabe-se que o estado físico e emocional do trabalhador afeta de maneira significativa a capacidade de trabalho e de realização de outras atividades comuns da vida social. Segundo O'Donnell (2001), ações de promoção da saúde dirigidas à intervenção sobre as condições de exposição a riscos, resultam em aspectos positivos para os trabalhadores, favorecendo a prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas, também estimulam o desejo de participar e trabalhar na produção de bens e serviços. As formas mais elementares de avaliar a produtividade-trabalhador baseiam-se no conceito de absenteísmo, em que ausência do empregado do posto de trabalho resulta em nenhuma produtividade. As causas mais evidentes do absenteísmo estão relacionadas às necessidades de afastamento das funções laborais sobretudo por: doença (45%); problemas familiares (27%); problemas pessoais (13%); "perder a hora" (9%); e estresse, (6%), cujos custos médios anuais por empregado norte-americano atingem cifras de até $669 dólares. Outro aspecto importante que afeta a produtividade no local de trabalho deve-se à motivação para realizar tarefas, planejar estratégias ou mesmo atingir metas de produção ou volume de serviços. Interferir nos estados motivacionais pode causar mudanças significativas na produtividade. 1.2 Estresse Há inúmeras manifestações que agridem a Qualidade de Vida das pessoas, e uma delas é bem conhecido, o estresse ocupacional. Stress é uma palavra derivada do latim. Durante o século XVII ganhou conotação de adversidade ou aflição. No final do século seguinte, seu uso evoluiu para expressar força, pressão ou esforço. Nos últimos setenta anos, o tema do estresse vem sendo amplamente pesquisado e discutido no meio científico, tendo angariado uma capacidade explicativa invejável nos campos da medicina e da psicologia, quando se trata de diagnosticar distúrbios que se situam na interface entre o corpo e a mente. Neste período, a chamada teoria do estresse

13 13 foi aperfeiçoada e desenvolveu-se de tal forma que as relações entre ambiente e organismo humano, no campo biopsicossocial, passaram a ser lidos predominantemente através de sua lente. Tal força é tão significativa que o estresse foi incluído recentemente entre as doenças constantes no Código Internacional de Doenças. Especificamente em relação ao trabalho, há um duplo reconhecimento por parte de estudiosos: por um lado, diversos aspectos do ambiente e da organização do trabalho podem ser geradores de estresse, e, complementarmente, sabe-se que um determinado tipo de estresse está associado ao rebaixamento da qualidade de vida dos trabalhadores. Para além do campo científico, os médicos, os psicólogos e a mídia promoveram a difusão do termo, de tal modo que hoje, adaptado do inglês, ele está incorporado à linguagem popular constando no dicionário da língua portuguesa como "estresse". "Estresse" foi definido como um conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a circunstâncias que exigem esforço de adaptação, ou também como uma resposta não específica do corpo a qualquer demanda feita sobre o mesmo (Seley, 1956). O estresse era visto como um estado corporal e não um componente do ambiente. apud CASSEL (1974) afirmava utilizar a palavra em biologia, para indicar: "o estado de uma criatura que resulta da interação do organismo com os estímulos ou circunstâncias nocivas, ou seja, um estado dinâmico interior ao organismo; e não de uma agressão por estímulos, símbolo de opressão, carga ou qualquer aspecto do ambiente interno ou externo, de cunho social ou não.". De acordo com o Comitê de Saúde e Segurança do Reino Unido, o estresse é uma reação que as pessoas têm frente a pressões excessivas ou outros tipos de demandas depositadas nelas. O estresse relacionado ao trabalho é definido como o conjunto de reações emocionais, cognitivas, comportamentais e fisiológicas aos aspectos aversivos e nocivos do trabalho, do ambiente do trabalho e da organização de trabalho, (Massola, 2007). Nos anos 30, um médico canadense recém formado - Hans Seley observou durante pesquisa em animais, que quando se submete um organismo vivo a estímulos que ameaçam o seu equilíbrio orgânico, ele manifesta um conjunto de respostas não específicas que são desencadeadas independentemente da natureza do estímulo. Assim, Seley cria a teoria da Síndrome Geral de Adaptação, descrita como o conjunto de alterações não específicas que ocorrem no organismo quando ele é estressado. Consiste de três fases distintas, a saber: Fase 1 Reação de Alarme: é equivalente a uma reação de emergência, cujo protótipo é o comportamento "luta-fuga" dos animais: frente a uma dada ameaça, o instinto de um determinado animal oscila entre enfrentar o perigo ou fugir dele. As alterações

14 14 fisiológicas desta fase se caracterizam por aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial e da freqüência respiratória, aumento da glicose no sangue, aumento da circulação de glóbulos vermelhos e brancos no sangue, dilatação das pupilas, broncodilatação e ansiedade. Esta fase dura desde alguns dias até semanas. Fase 2 Resistência: ocorre quando a exposição do indivíduo aos fatores causadores de estresse é duradoura, ou seja, o indivíduo adapta se às situações que o levam ao estresse. Caracteriza-se pelas seguintes alterações: aumento do córtex da glândula supra-renal, irritabilidade, insônia, oscilações do humor, diminuição da libido, gastrite e úlceras pépticas. Nesta fase as doenças de caráter psicossomático se instalam e tornam-se crônicas. Esta fase dura desde alguns meses até vários anos. Fase 3 Exaustão: nesta fase revelam-se as falhas dos mecanismos de adaptação. Há um retorno à reação de alarme, exaustão das possibilidades de respostas do organismo frente às demandas e à ocorrência de eventos de alta gravidade que podem conduzir o organismo à morte. Além destas fases, subdivide o estresse dois tipos: Euestresse: caracteriza-se pela tensão com equilíbrio entre esforço, tempo, realização e resultados. É o tipo de estresse essencial para o desenvolvimento do indivíduo em várias etapas da sua vida. Também conhecido como estresse positivo ( eu" em grego = bom). Diestresse: caracteriza-se pela tensão, com o rompimento do equilíbrio orgânico dinâmico por excesso ou falta de esforço, incompatível com o tempo, realização e resultados. É o tipo de estresse que é corriqueiramente mencionado somente como estresse, ou seja, é o estresse negativo, equiparável ao sofrimento, à doença, à incapacidade e que, às vezes, pode resultar na morte. Diferente de Seley, Lipp (2002) identifica quatro fases para o percurso do estresse, acrescentando a fase da Quase Exaustão, sendo a terceira, está entre a de Resistência e Exaustão. Explica que a fase de Quase Exaustão ocorre quando a tensão excede o limite do gerenciável, tornando a pessoa bastante vulnerável, muito ansiosa, e desconfortável. O cortisol é produzido em maior quantidade e começa a ter efeito negativo de destruir as defesas imunológicas, abrindo caminho para as doenças. Segundo Lipp (2002), o estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Explica ainda que existem três tipos de estresse, a saber: Negativo, Positivo e Ideal. Refere ao Estresse Negativo como excesso, quando a pessoa ultrapassa seus limites e sua capacidade de adaptação. O Estresse Positivo é quando ainda está em fase inicial, também chamada de fase do alerta, onde o organismo produz adrenalina, dá ânimo e energia, impulsionando o sujeito para a

15 15 ação. Já o estresse ideal é quando a pessoa aprende o manejo do estresse e gerencia a fase do alerta de modo eficiente, alternando entre a fase do alerta e sair desta fase. O desenvolvimento da teoria do estresse pós-seley trouxe ao debate várias outras concepções e/ou aplicações do termo, relevantes para este trabalho. 1. Estresse como uma condição ambiental, suscetível a uma definição objetiva e mensurável. O termo eestresseor é freqüentemente utilizado neste contexto; 2. Estresse é uma percepção subjetiva de uma condição ambiental objetiva; 3. Estresse diz respeito a uma relação particular entre características ambientais e pessoais, referindo-se, em particular, ao excesso de demanda ambiental que está além da capacidade de resposta do indivíduo; 4. Estresse é um processo que inclui outros componentes importantes como avaliação, adaptação e reavaliação e não pode ser reduzido a uma simples formulação de causa e efeito ou estímulo-resposta Estresse e Trabalho Uma das aplicações da Teoria do Estresse se dá no campo da Saúde Ocupacional, no qual se observa a relação entre estresse e trabalho e utiliza-se predominantemente a primeira das concepções acima citadas, em que o fator ambiental é determinante. Segundo Kalimo (1986) os fatores psicossociais no trabalho podem precipitar ou neutralizar agravos à saúde dos trabalhadores e afetar os resultados de ações de saúde preventivas e curativas. Para ele, o estresse no trabalho é uma conseqüência de uma exposição combinada a múltiplos fatores do ambiente e de relações do trabalho e das condições de emprego. São considerados aspectos do trabalho que podem provocar efeitos na saúde e no bem-estar (adaptado de Kasl & Amick,1995): 1. Exposições a agentes específicos no trabalho: temperatura e umidade; produtos químicos; radiações; barulho e vibrações; máquinas e equipamentos perigosos; condições de segurança; outras. 2. Aspectos ergonômicos das diferentes tarefas e do posto de trabalho: máquinas e ferramentas com design inadequado; compressão mecânica; movimentos repetitivos; força em excesso; posturas não ergonômicas; vibrações; ritmos de trabalho acelerados. 3. Aspectos temporais das tarefas e da jornada de trabalho: trabalho em turnos; horas extras; duplo emprego; tempo insuficiente para terminar as tarefas; programação do trabalho e períodos de descanso; variações na carga de trabalho; trabalho por empreitada; interrupções da execução do trabalho. 4. O conteúdo do trabalho: monótono, repetitivo, fracionado e pobre; autonomia, independência, influência e controle; uso das habilidades disponíveis; oportunidade de

16 16 aprendizado; concentração e estado de alerta; demandas conflitantes; recursos insuficientes para executar o trabalho. 5. Interpessoal e o grupo de trabalho: oportunidade de interagir com colegas durante o trabalho, durante os intervalos e após o trabalho; tamanho e coesão do grupo de trabalho; reconhecimento da performace de trabalho; suporte social; carga de trabalho eqüitativa; "mobbing" e outros. 6. Interpessoal e a supervisão do trabalho: participação na tomada de decisões; feedbacks da supervisão; acesso e contato com supervisão; avaliação de desempenho; pressão por parte da supervisão; solicitações conflitantes; "mobbing". 7. Aspectos econômicos e financeiros: forma de pagamento; compensações adicionais (horas-extras, prêmios, bônus, participação nos resultados); possibilidade de avanço salarial (promoções); plano de previdência; plano de saúde; equidade e previsibilidade do pagamento; 8. Aspectos organizacionais do trabalho: porte da organização; estrutura da organização; posição da empresa em rankings ; prestígio da organização; burocracia interna; políticas internas, políticas discriminatórias; plano de carreira; prestígio do cargo na empresa; Todos os sujeitos podem desenvolver estresse, independente do tipo de organização ou instituição que ele esteja inserido, pois parece consenso entre os autores, que para o acometimento de estresse, seja necessário um estímulo persistente e um estado de pressão. Fatores presentes nas empresas e organizações do mundo atual. A partir de 1999, o estresse ocupacional passou a ser o foco de inúmeras ações. Em alguns países, a importância do estresse ocupacional para o bem estar da própria nação começou a ser compreendido. O Instituto Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho dos EUA publicou em 1999 recomendações sobre o estresse no trabalho. Neste documento é enfatizado que o estresse ocupacional deve ser prevenido e tratado dentro das empresas, pois representa uma ameaça não só para a saúde do trabalhador, mas também para as organizações. Também em 1999, a Comissão de Saúde e Segurança da Inglaterra publicou documento onde diz que o estresse ocupacional vem adquirindo uma relevância cada vez maior. Afirma ainda que o evento passou a preocupar não só ao trabalhador, mas também aos empregadores e ao público no geral. A Comissão de Saúde e Segurança inglesa enfatiza que a prevenção do estresse deve ser horizontal e vertical. Horizontal no sentido de incluir a ação de vários setores da sociedade de modo abrangente e vertical no sentido de envolver os esforços de vários níveis, tais como do próprio cidadão, do empregador e do governo. A Bélgica também reconheceu a importância da prevenção do estresse ocupacional. O Conselho Nacional do Trabalho belga promoveu em 1999 um acordo entre empregadores

17 17 e lideres trabalhistas sobre a prevenção coletiva do estresse ocupacional. Definiram o estresse ocupacional como "um estado de desconforto, de sensação negativa experimentado por um grupo de trabalhadores, acompanhado de queixas ou disfunções físicas, mentais e/ou sociais". Também em 1999, considerando a natureza endêmica do estresse ocupacional e as sérias conseqüências que ele tem para a saúde, cientistas da Europa, EUA e Japão se reuniram em Tóquio. Dessa conferência resultou a "Declaração de Tóquio" que propõe a melhoria da saúde e do bem-estar da força laborial através da prevenção do estresse ocupacional. A responsabilidade dessas ações caberia primordialmente ao empregador. Porém, estas ações deveriam também contar com a colaboração de empregados e suas uniões, instituições de seguro-saúde, governo, organizações não-governamentais, associações de classe, instituições educacionais e do próprio indivíduo. ( br/ Centro Psicologico do controle do Stress, em 20/03/2007). O estresse pode ser causador e/ou agravador de uma série de doenças, que vão da asma, às doenças dermatológicas, passando pelas alérgicas e imunológicas; todas elas relacionadas de alguma forma a ativação excessiva e prolongada do eixo hipotálamohipófise-adrenal. Na área do sistema digestivo, é sabido por todos que o estresse pode desencadear desde uma simples gastrite, até uma úlcera: o famoso cirurgião Alípio Corrêa Neto, da USP e da Escola Paulista de Medicina (hoje Universidade Federal de São Paulo), dizia que se alguém afirmasse, há 20 anos atrás, que a úlcera péptica era psicossomática (leia-se somatoforme), ririam dele; hoje, se deixasse de dizê-lo, ririam dele. Mas, é principalmente a nível de coração, ou mais precisamente, a nível das coronárias, que o estresse pode ser um matador silencioso. Uma ativação repetida e crônica do sistema nervoso autônomo, numa pessoa que já tenha problemas de lesão da camada interna das artérias coronárias (arteriosclerose), provocadas por fumo, gordura excessiva na alimentação, obesidade ou colesterol elevado, etc., vai levar a muitos problemas, tais como: diminuição do fluxo sangüineo adequado para manter a oxigenação dos tecidos musculares cardíacos (miocárdio). Isso leva à chamada "isquemia do miocárdio", que é acompanhada de dores no coração (angina), principalmente quando se faz algum esforço, e até ao infarto do coração (ataque cardíaco), provocado pela morte das células musculares do coração, por falta de oxigênio. A adrenalina tem o poder de contrair esses vasos, agravando o problema de quem já os tem com o diâmetro reduzido pelas placas. O resultado para essas pessoas pode ser até a morte, que muitas vezes acompanha um estresse agudo. Outros problemas comuns são a ruptura da parede dos vasos enfraquecidos pela placa arteriosclerótica ou a trombose (entupimento completo do vaso coronariano). Um

18 18 pequeno coágulo (trombo) pode desencadear uma cascata de coagulação, que também pode levar à morte. O nível elevado de adrenalina também pode provocar alterações do ritmo cardíaco, denominadas de arritmias ("batedeira"), que também diminuem o fluxo de sangue pelo sistema cardiovascular. No campo clínico (somático) os distúrbios ainda ditos "neuro-vegetativos" são comuns: quadro de astenia (sensação de fraqueza e fadiga), tensão muscular elevada com cãibras e formação de fibralgias musculares (nódulos dolorosos nos músculos dos ombros e das costas, por exemplo), tremores, sudorese (suor intenso), cefaléias tensionais (dores de cabeça provocas pela tensão psíquica) e enxaqueca, lombalgias e braquialgias (dores nas costas e nos ombros e braços), hipertensão arterial, palpitações e batedeiras, dores précordiais, colopatias (distúrbios da absorção e da contração do intestino grosso) e até dores urinárias sem sinais de infecção. O laboratório clínico fornece outros detalhes indicativos da intensa ativação patológica no estresse: aumento da concentração do sangue e do conteúdo de plaquetas (células responsáveis pela coagulação sangüínea), alteração do nível de cortisol, alterações de catecolaminas urinárias e alterações de hormônios hipofisários e sexuais, além dos aumentos de glicemia (açúcar no sangue) e colesterol, este por conta do LDL, ou o "mau colesterol". Nas ocasiões estressantes e mesmo fora delas, manifesta-se uma gama de reações de ordem psicológica e psiquiátrica. Ou, pelo menos temporárias, perturbações de comportamento ou exacerbação de problemas sociopáticos. Os problemas ansiosos com a sintomatologia clínica, além de irritabilidade, fraqueza, nervosismo, medos, ruminação de idéias, exacerbação de atos falhos e obsessivos, além de rituais compulsivos, aumentam sensivelmente. A angústia é comum e as exacerbações de sensibilidade com provocações e discussões são mais freqüentes. Do ponto de vista depressivo, a queda ou o aumento do apetite, as alterações de sono, a irritabilidade, a apatia e adinamia, o torpor afetivo e a perda de interesse e desempenhos sexuais são comumente encontrados. Existem também as "fugas", que todos conhecemos. Quando não se apela para a auto-medicação com ansiolíticos (um perigo!), a pessoa refugia-se na bebida e mesmo no consumo de drogas ilícitas de uso e abuso, além de aumentar a quantidade de cigarros fumados, quando for fumante. São estas as condições da derrocada à qual o estresse leva a pessoa, principalmente quando esta tiver uma personalidade hiperativa. ( Centro Psicologico do controle do Stress, em 20/03/2007).

19 O Estresse Ocupacional no Professor Atualmente, é comum e freqüente ouvir das pessoas, que estão sofrendo um desgaste profissional em seus trabalhos. É sábio que as transformações macroeconômicas globais trouxeram uma grande mudança na vida ocupacional das pessoas. Guimarães e Freire, apud Levi et al. (1999). Com a globalização da economia e a conseqüente racionalização do trabalho e o aumento das esferas competitivas entre as empresas, o trabalhador é forçado a se adaptar às situações que não se encontra preparado como: cursos de capacitação, prazos a serem cumpridos e o alto nível de responsabilidade que têm de enfrentar em suas profissões. As pessoas passam a maior parte de seu tempo trabalhando, seja na empresa, na escola, na indústria, na construção, no campo ou nas estradas. O trabalho é motivado pela necessidade física, econômica e social que as pessoas têm para garantir sua sobrevivência e posição na vida. Elas são conhecidas pelas atividades que exercem, e estas podem ser prazerosas ou não, sendo que os recursos internos de cada pessoa irão determinar sua própria adaptação à realidade e de como ressentem as características do trabalho. Ser professor é uma das profissões mais estressantes na atualidade. Geralmente as jornadas de trabalhos dos professores são longas, com raras pausas de descanso e/ou refeições breves e em lugares desconfortáveis. O ritmo intenso e variável, com início muito cedo pela manhã, podendo ser estendido até à noite em função de dupla ou tripla jornada de trabalho. No corre-corre os horários são desrespeitados, perdem-se horas de sono, alimenta-se mal, e não há tempo para o lazer. São exigidos níveis de atenção e concentração para a realização das tarefas. Quando o trabalho é desprovido de significação, não é reconhecido ou é uma fonte de ameaças à integridade física e/ou psíquica acaba por determinar sofrimento ao professor. Infelizmente este profissional tem enfrentado, nos últimos tempos, em suas atividades diárias, diversas situações que são consideradas fontes de estresse. A começar pelo professor do maternal e do jardim-de-infância, que lidam com crianças que estão iniciando sua socialização e prontas para assimilarem experiências para o desenvolvimento de suas personalidades. Os professores não são preparados para tamanha responsabilidade, em intervir na educação e correção do comportamento de crianças que vêm à escola com problemas do ambiente familiar. Estes problemas podem ser de ordem emocional, física e econômica que os pais enfrentam e projetam nos filhos através de suas atitudes. Aos professores é encaminhado um programa de atividades pedagógicas que deve ser cumprido num prazo estabelecido pela direção da escola, e o desenvolvimento das atividades não dependem somente do professor e sim da capacidade intelectual de cada

20 20 aluno. E numa classe que em média há 35 a 40 alunos, não são todos que têm facilidade em assimilar a matéria com sucesso, ocorrendo os problemas de aprendizagem do aluno que atrasam o desenvolvimento das atividades e as dificuldades que o professor tem em lidar com situações que tem que ser resolvidas fora da sala de aula, neste caso, nas clínicas psicopedagógicas. Um novo fator estressante: a meta do Ministério da Educação e Cultura em reduzir o indicie de analfabetismo no Brasil, a ordem é não reprovar. O agravante é que alunos não reúnem condições de serem aprovados, mas não podem ficar retidos. Outra situação referese às questões do início da atividade sexual, uma gravidez não planejada e doenças sexualmente transmissíveis entre os alunos. Nas últimas décadas, surgiu uma situação altamente estressante nas escolas: as drogas. Se o professor não souber enfrentar a situação em conjunto com a direção da escola, passará a sofrer pressões e ameaças, além de perder o controle sobre os alunos na própria sala. Um clima de hostilidade e competição negativa no ambiente escolar traz conseqüências danosas para os professores. A raiva e a frustração são sentimentos que interferem desfavoravelmente à saúde física e mental. Algumas estratégias podem auxiliar. Há ainda outro fator bastante atual vivenciado pelos educadores/professores que está relacionado à inclusão de Pessoas Portadores de Deficiências PPD. Com a lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, art. 54, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: III. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Esta lei assegura ao aluno deficiente o direito à educação regular junto aos alunos sem deficiência física ou psíquica, sendo um processo de inclusão social para com esta população que precisa dos mesmos direitos e solidariedade das pessoas que fazem parte de seu desenvolvimento social. A lei é bem clara, atendimento educacional especializado na rede regular de ensino aos portadores de deficiência, mas o que se observa, pelos relatos de professores da rede de ensino fundamental, é o despreparo psíquico, científico e a não aceitação destes profissionais em trabalhar em sala de aula com alunos especiais, deste modo necessitando de uma assessoria psicopedagógica, que possa auxiliar e orientar os professores, nas questões relacionadas à vida de uma pessoa com necessidades físicas ou psíquicas. Observa-se ainda que o trabalho do professor não se limita dentro das salas de aulas, neste caso em lecionar e lidar com seus alunos. Existem situações fora das salas de aula como: esclarecimento de dúvidas dos alunos, questões pessoais de alunos que procuram o professor, por encontrarem neste, mais segurança e compreensão ao falarem de seus problemas, reuniões de pais e mestres, problemas com drogas na escola, gravidez precoce de alunas adolescentes, hostilidade e competição entre os professores. São

21 21 situações problemas que chegam ao seu conhecimento, e que fogem ao seu preparo e controle profissional. O professor possui uma grande demanda de trabalho pedagógico a cumprir e que acaba por sobrecarregá-lo, e estas situações especiais que tem que lidar funciona como um ativador da quarta fase do estresse que é a quase exaustão e que ocorre entre as fases de resistência e exaustão. Lipp (2002). Esta categoria de professores também vem sendo apontada como uma das mais propensas ao estresse e burnout. O nome vem da expressão em inglês to burn out, ou seja, queimar completamente, consumir-se. O termo burnout é usado para definir um esgotamento físico e mental crônico causado pelo trabalho. Trata-se de um estresse ocupacional, caracterizado por exaustão emocional, apatia extrema, desinteresse pelo trabalho e lazer, depressão, alterações de memória e humor, fadiga, enxaqueca, dores musculares e distúrbios do sono. A enfermidade acomete principalmente profissionais que lidam com pessoas e nesta categoria estão incluídos os professores, expostos as situações de extrema pressão, jornadas exaustivas, responsabilidade e frustração. Como nas demais profissões assistenciais, o burnout nos professores não aparece de forma brusca, mas constitui a fase final de um processo contínuo que vai se gestando e que se identifica com vários sinais, como já referido. O burnout no docente se caracterizaria por uma exaustão dos recursos emocionais próprios, em que são comuns atitudes negativas e de distanciamento para com os alunos e a valorização negativa de seu papel profissional. Objetivamente manifesta-se da seguinte maneira, segundo Schaufeli & Enzmann (1998): Exaustão emocional: os professores, depois de uma interação intensiva com os alunos, denotam desgaste de suas energias emocionais e advertem que não podem trabalhar com a mesma dedicação e energia que apresentavam no princípio de suas carreiras. Esta dimensão manifesta-se através do esgotamento de recursos emocionais próprios; o docente sente que não pode dar mais de si mesmo em nível emocional. Despersonalização: manifesta-se através de atitudes negativas como o tratamento depreciativo, atitudes frias e distantes e/ou desconexão dos problemas dos estudantes. Esta dimensão pode entender-se como um modo de enfrentamento à exaustão emocional que experimenta o professor. Falta de realização pessoal no trabalho: produz-se uma valoração negativa do próprio papel profissional. Os professores, desgastados profissionalmente, sentemse insatisfeitos com seu trabalho, o que os leva a revelar sentimentos de ineficácia no desenvolvimento de seu trabalho (Schaufeli & Enzmann, 1998). A Universidade de Brasília (UnB) realizou, a partir de um acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma grande pesquisa

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