Reflexão Final do Módulo Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho - Conceitos básicos
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- Micaela Wagner Miranda
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1 Reflexão Final do Módulo Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho - Conceitos básicos R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 1
2 Índice Remissivo Capa de apresentação... 1 Índice remissivo... 2 Dados biográficos... 3 Percurso académico... 4 Percurso profissional... 5 Perspetivas profissionais... 8 Referencial do módulo... 9 Crítica reflexiva Trabalho(s) de grupo ou individual Agradecimento R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 2
3 Dados biográficos Nome: Rui Jorge da Eira Pereira Data de nascimento: 24 de maio de 1973 Situação profissional: Procurando outras oportunidades à situação que atualmente me encontro (desempregado) Carreira contributiva: (18 anos) Desde 1994 até 2012 sem interrupção no mercado de trabalho R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 3
4 Percurso académico Iniciei o meu percurso académico no externato Pica-Pau, em 1979, e fiz a conclusão do 1º Ano. Os três anos seguintes foram feitos na escola pública, essa escola tem agora o nome de EB1 Professora Maria Costa. Em 1984 voltei para o colégio ICE (Instituto Ciências Educativas), onde conclui o 6º Ano. Decorria o ano de 1989 e foi-me proposto a conclusão do ensino básico em três anos com a componente profissional incluída, e que terminei com êxito em 1992 no IEFP na Póvoa de Santo Adrião. Em 2012, voltei novamente para a conclusão do ensino secundário, através do Cenfic (Centro de Formação Profissional da Industria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul), pelo processo do RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificado de Competências), tendo esta ação decorrido entre 28 de março de 2012 e 28 de agosto de R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 4
5 Percurso profissional O meu percurso profissional começa após a conclusão do 6º Ano. Durante quase 5 anos trabalhei numa empresa que fazia perfurações de solos para obtenção de água potável. Começar a trabalhar com 13 anos era na altura uma prática muito comum entre adolescentes não de uma forma muito legal. Claro, que nem tudo correu pelo melhor. Com essa idade e fazendo uma retrospetiva, é a idade da parvoíce, aquele que sabe tudo e tudo o que os mais velhos pais, diziam era mentira. Os meus pais tomaram a decisão correta, e foram à procura de uma solução para a minha irreverência também própria da idade. A obtenção completa do ensino básico (9º Ano), conferiu-me o Nível II de qualificação profissional na área de Metalomecânica enquanto Serralheiro Civil e tive como nota final de curso 17 valores. Fiquei com um misto de emoções, por um lado provei que o ensino público não era o mais adequado para mim, por outro também consegui identificar-me em contexto de trabalho que seria uma pessoa útil para a sociedade. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 5
6 Em 1992, inicia-se uma nova fase da minha vida profissional. Entro para uma empresa do ramo da construção civil na área de venda por grosso, onde fui fiel de armazém e motorista de ligeiros de mercadorias. Rapidamente acumulo outras competências e após ter a carta de condução de pesados e de semirreboques de mercadorias, começo a ter outras responsabilidades. Como exigente que sou, fui adquirindo aptidão para a área dos negócios e comecei a elaborar algumas tabelas de preços e a negociar com fornecedores e clientes. Nunca tive qualquer tipo de formação por parte da entidade patronal. Os autodidata têm essa vertente, aprende com o que vê, ouve e aplica à sua maneira o melhor que sabe. Desempenhei estas competências dentro da mesma empresa, até ao seu encerramento definitivo, a 31 de maio de O despedimento por extinção do posto de trabalho, não foi fácil de assimilar. Pensamos em muitas coisas, tais como: O que vai acontecer a partir de agora? O valor da indemnização? Como, irei planear a minha estrutura financeira, passando de um ordenado de fixo para um subsídio de desemprego com uma penalização de um terço. O que irei fazer depois de 20 anos 18 dos quais de forma legal, ligado a uma só empresa, em que a vi nascer, a criei e a vi morrer? Como transmitir essa informação à minha família, sobretudo aos mais pequenos com idades ainda dos porquês 16, 13, 7 e 3 anos respetivamente. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 6
7 R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 7
8 Perspetivas profissionais Estando na situação de inatividade profissional, tinha diversas opções, ou continuava inativo, ou geria um negócio ou então procurava a minha valorização profissional de uma área com a qual me identificasse. Uma das áreas com a qual me identifico é a área Comercial. A área Comercial abrange o Técnico Comercial, tinha inicialmente optado por um outro curso que era o de Técnico de Vendas. Isto foi no CITEFORME, só que o curso nunca chegou a iniciar-se com a desculpa de que não havia formandos em quantidade suficiente para se poder avançar. Também me inscrevi no CECOA, e quando fui selecionado para seguir essa formação já tinha o agendamento para fazer o curso no IEFP. Optei pelo IEFP, por ser uma referência nacional e também por ser mais completo que os outros dois centros de formação. No entanto, irei agarrar esta oportunidade, esperando que num futuro próximo, possa proporcionar alguma estabilidade financeira e psicológica para mim e criando também alicerces fundamentais para a minha família. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 8
9 Referencial do módulo OBJETIVOS Identificar os principais problemas ambientais. Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente. Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho. Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho. Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a legislação em vigor. Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas. Reconhecer a sinalização de segurança e saúde. Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual. CONTEÚDOS Ambiente o Principais problemas ambientais da atualidade o Resíduos Definição Produção de resíduos o Gestão de resíduos Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos Estratégias de atuação Boas práticas para o meio ambiente Segurança, higiene e saúde no trabalho o Conceitos básicos relacionados com a SHST Trabalho, saúde e segurança no trabalho, higiene no trabalho, saúde no trabalho, medicina no trabalho, ergonomia, psicossociologia do trabalho, acidente de trabalho, doença profissional, perigo, risco profissional, avaliação de riscos e prevenção o Enquadramento legislativo nacional da SHST Obrigações gerais do empregador e do trabalhador o Acidentes de trabalho Conceito de acidente de trabalho Causas dos acidentes de trabalho Consequências dos acidentes de trabalho Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho o Doenças profissionais Conceito R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 9
10 Principais doenças profissionais o Principais riscos profissionais Riscos biológicos Vias de entrada no organismo Medidas de prevenção e proteção Riscos físicos (conceito, efeitos sobre a saúde, medidas de prevenção e proteção) Ambiente térmico Iluminação Radiações (ionizantes e não ionizantes) Ruído Vibrações Riscos químicos Produtos químicos perigosos Classificação dos agentes químicos quanto à sua forma Vias de exposição Efeitos na saúde Classificação, rotulagem e armazenagem Medidas de prevenção e proteção Riscos de incêndio ou explosão O fogo como reação química Fenomenologia da combustão Principais fontes de energia de ativação Classes de fogos Métodos de extinção Meios de primeira intervenção Extintores Classificação dos extintores Escolha do agente extintor Riscos elétricos Riscos de contato com a corrente elétrica Contatos diretos e indiretos Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo humano Medidas de prevenção e proteção Riscos mecânicos Trabalho com máquinas e equipamento Movimentação mecânica de cargas Riscos ergonómicos Movimentação manual de cargas Riscos psicossociais o Sinalização de segurança e saúde Conceito Tipos de sinalização o Equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual Principais tipos de proteção coletiva e de proteção individual R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 10
11 Crítica reflexiva Uma UFCD de 25 horas, muito simples e básica. Fazer uma avaliação do que é Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, é avaliar o meio em que estamos envolvidos, para que servem os equipamentos de proteção coletiva e individual e a importância da sua higiene pessoal e coletiva. Medicina no trabalho é um ato, pelo qual nunca fui "abrangido" enquanto funcionário, embora seja obrigatório. O relacionamento íntimo entre higiene e segurança, é garantir as condições de trabalho e manter o nível de saúde dos colaboradores/as da empresa. A higiene no trabalho propõe combater de um determinado ponto de vista "não médico", as doenças profissionais, identificando o maior número possível de fatores que possam afetar o ambiente de trabalho e do colaborador/a, com o resultado final para a eliminação de riscos profissionais ou redução dos mesmos. A segurança no trabalho propõe-se combater os acidentes de trabalho. Os acidentes de trabalho, regra geral, são umas combinação de fatores que podem ser de falhas humanas e/ou materiais. Reconheci a importância deste módulo. Fiquei a saber que o espaço unitário de trabalho são 3m 2. Não tinha noção da existência desta norma, também porque na empresa para a qual trabalhava não sentia essa necessidade em virtude de trabalhar muito para o exterior da empresa, como motorista de veículos pesados. Nesta função, para além de reconhecer e aplicar o código da estrada, que se rege também pela segurança, nas empresas a sinalização e os significados são idênticos. Neste módulo tivemos a oportunidade de ter uma visita guiada, à horta biológica que o Centro de Formação Profissional de Alverca possui, pela nossa formadora e com a explicação técnica da formadora Engenheira Agrónoma. Ficou provado que é possível termos uma agricultura livre de pesticidas e de outros componentes e ao mesmo tempo ser sustentável e produtiva. Nesta visita despertou o interesse a alguns formandos em seguir a agricultura. Nos dias seguintes falou-se muito deste modo sustentável de agricultura. Considero que é uma UFCD com uma carga horária muito reduzida para ser transmitido um conteúdo tão extensivo, muito abrangente e importante. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 11
12 Trabalho(s) de grupo ou individual AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO CONCEITOS BÁSICOS NOME DA EMPRESA: P&P, LDA. (EMPRESA DE CONTROLO DE PRAGAS) AVALIAÇÃO DE RISCO LOCAL: ESCRITÓRIO IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS GRAVIDADE PROBALIDADE RISCOS = G*P CORTES QUEIMADURAS QUEDAS ELETRICOS QUIMICOS ERGONÓMICOS INCÊNDIOS E EXPLOSÕES BIOLÓGICOS STRESSE CATASTROFES NATURAIS R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 12
13 MEDIDAS DE CONTROLO DE RISCO 1. CORTES - Manter o material cortante protegido. - Utilizar os equipamentos normalizados. - Utilizar o material de trabalho, conforme as instruções do fabricante. - Cortar na direção oposta ao corpo - Eliminar/substituir de imediato os utensílios obsoletos. - Ter uma caixa de primeiros socorros em local próprio e acessível. 2. QUEIMADURAS - Ter uma caixa de primeiros socorros em local próprio e acessível. - Desligar fontes de energia. 3. QUEDAS - Manter o local de trabalho limpo e arrumado. - Manter as extensões elétricas sob proteção. - Colocar pavimento antiderrapante. 4. ELETRICOS - Adequar a sinalização às infraestruturas existentes. - Utilizar equipamentos homologados. - Manter o equipamento elétrico em bom estado. - Manutenção feita por técnicos especializados. - Não tocar nos componentes elétricos com as mãos molhadas. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 13
14 5. QUÍMICOS - Prever uma ventilação eficaz. - Manter os Rótulos de origem. - Utilizar o equipamento de proteção adequado. 6. INCÊNDIOS E EXPLOSÕES - Colocar extintores adequados. - Verificar periodicamente a sinalização e o prazo de validade das cargas dos extintores portáteis. - Instalar sistemas de deteção de incêndios. - Não obstruir as saídas de emergência. - Zelar para que existam apenas as quantidades de materiais inflamáveis necessárias. - Manter filtros dos ares condicionados em rigoroso estado de limpeza - Realizar periodicamente simulacros. 7. BIOLÓGICOS - Lavar e desinfetar as mãos sempre que necessário. - Não permitir animais no local. - Efetuar periodicamente desinfeções no local. 8. STRESSE - Reforçar o turno sempre que há máxima afluência de clientes. - Não prolongar excessivamente os turnos de trabalho, e quando tal seja inevitável, compensar o trabalhador, de preferência com descanso adicional. - Coordenação de tarefas. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 14
15 9. CATÁSTROFES NATURAIS - Simulacros periódicos. Trabalho elaborado: Susana Veladas Rui Pereira Maria de Lurdes Tavares Maria João Rocha R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 15
16 Agradecimento Um agradecimento à formadora Alexandra Lopes, pela forma como dinamizou e uniu o grupo em torno desta UFCD, realizando também alguns trabalhos de grupo, permitindo obter uma maior realidade e conhecimento. R u i J o r g e d a E i r a P e r e i r a N º 1 6 Página 16
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