Experimentação animal translacional em urologia
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- Yan Ramalho da Silva
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1 CURSO AVANÇADO EM MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS HUMANAS Experimentação animal translacional em urologia Edgar Tavares da Silva
2 Investigação Translacional Investigação translaccional European Society for Translational Medicine (EUSTM) interdisciplinary branch of the biomedical field supported by three main pillars: bench-side, bedside and community Requer conhecimentos e capacidades tanto de investigação fundamental ( laboratório ) como de prática clínica ( cabeceira do doente )
3 Urologia Especialidade médica que estuda e trata a patologia do aparelho génito-urinário Urologia Geral Oncologia Urológica Andrologia Litíase Urinária Urologia Funcional e Neuro-Urologia Urologia Pediátrica Transplantação Renal
4 Hot Topics em Urologia Oncologia Neoplasia da Próstata Neoplasia da Bexiga Neoplasia do Rim Bexiga Hiperactiva Disfunções Sexuais Líbido, Erecção, Orgasmo e Ejaculação Cirurgia minimamente invasiva Laparoscópica/Robótica, Endoscópica e Percutânea
5 Cirurgia Robótica
6 Cirurgia Endoscópica
7 Cirurgia Percutânea
8 Modelos Animais em Urologia 1. Patologia oncológica 2. Disfunções Vesicais 3. HBP 4. Litíase 5. Transplantação Renal 6. Outros
9 Modelos animais de patologia oncológica Tumor da próstata
10 Tumor da próstata Tipos de modelos: Heterotópicos Ortotópicos Espontâneos Xenoenxertos Indução hormonal Indução química Metastáticos
11 Tumor da próstata Tipos de modelos: Heterotópicos Mais simples Fácil seguimento Sem necessidade de cirurgia de implantação Não metastizam
12 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos Próstata animal Não produz PSA Lobos separados Anterior, Ventral, Lateral, Dorsal Partilha 95% dos genes com a humana
13 Tumor da próstata
14 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos Espontâneos Lobund-Wistar 10% aos 26 meses ACI/Seg 70% aos 36 meses 16% são macroscópicos Xenoenxertos Linhas celulares Indução hormonal Lobund-Wistar protocolos com testosterona ou testosterona e estrogénios Indução química N-metil-N-nitrosureia (MNU), N-nitrosobis-2-oxopropil-amina (BOP), 3,2 -dimetil-4-aminobifenil (DMAB) Transgénicos Oncogenes virais Knockout de genes supressores tumorais
15 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos
16 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos
17 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos
18 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos
19 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos
20 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópicos
21 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópico localmente avançado Desenvolvido no nosso instituto Simular um estadio avançado da doença Aumentar a probabilidade de metastização
22 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópico localmente avançado
23
24 Tumor da próstata
25 Tumor da próstata
26 Tumor da próstata Tipos de modelos: Ortotópico localmente avançado
27 Tumor da próstata Tipos de modelos: Metastáticos Presentem responder à dificuldade em obter metastização a partir de modelos ortotópicos Tipos Injecção intra-cardíaca Metástases ganglionares Extremidades de ossos longos Injecção intra-óssea Injecção veia dorsal da cauda
28 Modelos animais de patologia oncológica Tumor da bexiga
29 Tumor da bexiga Tipos de modelos: Heterotópicos Ortotópicos Indução química Enxertos Singénicos Xenoenxertos Genéticamente modificados
30 Tumor da bexiga Tipos de modelos: Ortotópicos Indução química Usados para estudos de quimioprevenção Levam 8 a 14 meses a desenvolverem-se Químicos usados BBN (N-butil-N-(4-hidroxibutil)nitrosamina) É o agente mais usado porque lembra um TCT de alto grau Começa com atipia, passa a cis e finalmente MIBC FANFT (N-[4-(5-nitro-2-furyl)-2-tiazol]formamido) Tumores predominantemente uroteliais, com algum grau de diferenciação escamosa Também já se descreveu hiperplasia, displasia e cis MNU (N-metil-N-nitrosureia) Dá alterações neoplásicas progressivas, tornando-se cada vez menos diferenciadas Começa com cis, passa a papilar e depois MIBC volumosos
31 Tumor da bexiga Tipos de modelos: Ortotópicos Enxertos Xenoenxertos requerem ratos imunocomprometidos Não dá para avaliar o papel da imunidade Problemas sucesso de implantação e seguimento oncológico Singénicos tumor de rato em ratos imunocompetentes MB49 e as MBT-2 A taxa de tumor varia de %, dependendo se há pré-tratamento Ratos geneticamente modificados Os tumores destes modelos são menos heterogéneos influencia a progressão e metastização A célula de origem pode não reflectir as dos tumores humanos Limitações longos períodos de latência, penetrância incompleta e requerem um elemento genético artificial
32 Tumor da bexiga Sucesso na implantação Depende de técnica e do pré-tratamento Sem pré-tratamento só surge tumor em 6 a 50% dos ratos Com o pré-tratamento surge em % Tipos de pré-tratamento - ácido clorídrico, tripsina, coagulação da mucosa com corrente eléctrica, traumatismo com catéter Visa lesar a barreira de GAGs Técnica de instilação Implantar uma concentração maior Aumentar o tempo de contacto Cerclagem em redor da uretra para impedir a saída das células 30 min-3 horas Mas o aumento do tempo de contacto aumenta: Tumores do urotélio alto Estenoses da uretra/perfuração vesical Mortalidade animal (pode chegar aos 20%)
33 Tumor da bexiga Seguimento do tumor Clínico Cistoscopia ultra-fina sensibilidade e especificidade >90% Ecografia transluminal ou transabdominal Valor preditivo do estadio de 95% Requer treino RMN tem mau poder de resolução para lesões pequenas e iniciais Todos requerem anestesia e cateterização, o que leva a perdas de animais
34 Tumor da bexiga
35 Tumor da bexiga Modelo ortotópico com cistostomia fechada Procurava resolver o problema do seguimento Baseava-se na experiência dos modelos heterotópicos com sucesso de implantação de ~80%
36 Tumor da bexiga Modelo ortotópico com cistostomia fechada
37 Tumor da bexiga Modelo ortotópico com cistostomia fechada
38 Tumor da bexiga Modelo ortotópico com cistostomia fechada
39 Tumor da bexiga Modelo ortotópico com cistostomia fechada
40 Tumor da bexiga Modelo ortotópico com cistostomia fechada
41 Tumor da bexiga
42 Tumor da bexiga
43 Tumor da bexiga
44 Modelos animais de patologia oncológica Tumor do rim
45 Xenoenxerto Heterotópico
46 Crioablação Massas Renais
47 Modelos animais de disfunções vesicais
48 Incontinência Urinária
49 Incontinência urinária
50 Incontinência Urinária
51 Incontinência Urinária
52 Bexiga Hiperactiva
53 Disfunção Miccional
54 Disfunção Miccional
55 Cistite Intersticial
56 Cistite Intersticial
57 Disfunção Miccional
58 Modelos animais de HBP
59 HBP
60 HBP
61 Modelos animais de litíase urinária
62 Oxalato Cálcio
63 Oxalato Cálcio
64 Oxalato Cálcio
65 Oxalato Cálcio
66 Cistinúria
67 Litotrícia Extracorpórea
68 Lesão Renal Aguda
69 Hidronefrose
70 Modelos animais de transplantação renal
71 Ureterostomia Técnica Cirúrgica Microsurgery. 2004;24(4):345-9
72 Ureterostomia Técnica Cirúrgica
73 Outros modelos animais
74 Uretra - Hipospádias
75 Uretra - Uretroplastia
76 Disfunção Eréctil
77 Disfunção Eréctil
78 Hipertensão Arterial
79 Hipertensão Arterial
80 Dor Testicular
81 Doença Renal Poliquística
82 Conclusões
83 Conclusões Mamíferos estudo de funções humanas complexas, como p.e. o ciclo miccional Hiperplasia da Próstata só ocorre no Homem e no cão!!! Técnica cirúrgica porco, rato, gato, cão Xenoenxertos futuro da transplantação? Drosophila modelo pouco complexo para o estudo de litíase
84 Apresentação disponível em: Obrigado pela atenção E d g a r Ta v a r e s d a S i l v a edsilva@chuc.min-saude.pt F O L L O W U S O N : H O M E P A G E S /sutr.chuc sutr-chuc.pt nesu.pt
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