Microcrédito para os pequenos negócios

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1 Microcrédito para os pequenos negócios Denise Gibran Nogueira Carlos Alberto dos Santos Este artigo propõe-se a apresentar a atuação do Sistema Sebrae junto ao segmento de Microcrédito no Brasil, cujo principal objetivo é apoiar o desenvolvimento de soluções alternativas e sustentáveis para o financiamento de pequenos negócios. Para melhor contextualizar essas ações, serão apresentados: (a) um resumo sintético da participação das micro e pequenas empresas no contexto sócio-econômico do país; (b) uma breve descrição do Sebrae e sua prioridade estratégica de ampliar o acesso dos pequenos negócios ao crédito e a capitalização; (c) um curto diagnóstico do acesso deste setor aos serviços financeiros e (d) a descrição do Programa de Apoio ao Segmento de Microcrédito, destacando suas diferentes abordagens e principais estratégias. Pequenos Negócios no Brasil O universo das Micro e Pequenas Empresas (MPE) 1 no Brasil abrange cerca de 14 milhões de empreendimentos, formais e informais. As atividades destes pequenos negócios são responsáveis por 60% das ocupações 2 no País, dentre as quais estão 45% da força de trabalho com carteira assinada. São aproximadamente 27,4 milhões de pessoas com ocupação neste segmento, 12,9 milhões em atividades informais urbanas 3 e 14,5 milhões em empresas formais urbanas 4 (estes números não consideram as atividades rurais familiares e em órgãos governamentais). Assim, os pequenos negócios são grande gerador de ocupação, caracterizando-se como um segmento fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do País. Em 2001 as MPE formais somavam 4,63 milhões empresas 5 e respondiam por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país 6, representando 99,2% das empresas brasileiras, das quais 93,9% podem ser caracterizadas como microempresas. Ou seja, apenas 0,8% era formado por empresas de grande porte, com mais de 500 empregados na indústria ou mais de 100 pessoas no comércio e serviços. Em relação às atividades informais, é importante constatar a dificuldade de realização de pesquisas com este público. A instabilidade do negócio, a mobilidade e a mescla com atividades familiares são alguns dos fatores que dificultam a obtenção de informação. Pesquisa realizada pelo IBGE em 1997 Pesquisa da Economia Informal Urbana (ECINF) - é a maior referência estatística sobre os pequenos negócios informais urbanos. A ECINF 1997 estimou a existência 87%das cerca de 9,5 milhões microempresas com até cinco empregados não tinha qualquer registro e o conjunto da produção de bens e serviços desses empreendimentos equivalia a 8% do PIB nacional 7. 1 Definições de Micro e Pequenas Empresas: - Segunda a Lei nº9.841 de 05/10/1999: Microempresa tem faturamento anual de até R$ 244 mil e Empresa de Pequeno Porte de R$ 244 mil a R$ 1,2 milhão; - Segundo o SEBRAE: Microempresa tem até 9 pessoas ocupadas e Empresa de Pequeno Porte de 10 a 49 pessoas. 2 Fonte: IBGE e Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) (2003). 3 Fonte: IBGE, Pesquisa da Economia Informal Urbana - ECINF (1997). 4 Fonte: IBGE, Elaboração SEBRAE/NA (2001). 5 Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas CEMPRE (2001). 6 Fonte: SEBRAE ( em 12/08/ Fonte: IBGE, Pesquisa da Economia Informal Urbana ECINF (1997). 1

2 Atuação do Sistema Sebrae Os pequenos negócios são o público-alvo da atuação do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. A instituição tem o objetivo de promover a competitividade e fomentar o desenvolvimento sustentável das empresas de pequeno porte. Atuando desde 1972, o Sebrae desenvolve atividades em todos os 26 estados da federação e no Distrito Federal, através de mais de 600 pontos de atendimento. Para realizar sua missão, o Sebrae busca criar um ambiente favorável às micro e pequenas empresas, formais e informais, através de estratégias que visam minimizar cinco grandes limitadores da competitividade e sustentabilidade das MPE: carga tributária, burocracia, acesso a crédito, tecnologia e conhecimento, os quais refletem as sete prioridades estratégicas do Sistema Sebrae para o período Dentre elas destaca-se aqui a prioridade Fomentar a ampliação e universalização do acesso ao crédito e capitalização. A definição deste tema como prioridade justifica-se pela enorme dificuldade de acesso das MPE ao sistema financeiro e dos altos custos do crédito bancário.. Em recente pesquisa sobre Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade de Empresas no Brasil foi constatado que em entre os motivos para as altas taxas de mortalidade das micro e pequenas empresas no Brasil a falta de capital de giro, entre 13 respostas possíveis, é apontada como principal dificuldade e razão para o fechamento da empresa, em terceiro lugar aparecem problemas financeiros (especialmente situações de alto endividamento) e, em quinto lugar, a falta de crédito bancário 8. Pesquisa realizada pelo Sebrae em São Paulo, estado mais desenvolvido da federação, em 2004 reforça as evidencias empíricas das dificuldades de acesso de MPE formais ao crédito bancário.. Entre as MPE paulistas formalizadas entre 1997 e % abriram seu negócio apenas com recursos próprios 9 (ver Gráfico 2). Além da quase total inexistência de fontes de financiamento para novas empresas, a dificuldade de financiamento bancário também se estende para MPE já existentes: 61% das MPE paulistas com mais de um ano de vida jamais tomaram empréstimo em bancos 10. A principal justificativa alegada pelos bancos para a não concessão de crédito é a falta de garantias reais, seguida de registros negativos, insuficiência de documentos, entre outros (ver Gráfico 4). Se por um lado as empresas têm grandes dificuldades de acesso a crédito bancário, por outro lado verifica-se que elas utilizam uma grande variedade de formas alternativas de financiamento (ver Gráfico 3) via de regra mais caras que o crédito bancário, porém mais acessíveis. Esses mecanismos alternativos de financiamento não são, necessariamente, adaptados ao fluxo de caixa do negócio e seus altos custos podem levar a micro ou pequena empresa a uma situação de alto endividamento e mesmo a insolvência. Estes resultados levam à reflexão sobre a dimensão qualitativa do acesso destes empresários a crédito e reflete a pluralidade de fontes de financiamento não-bancário existentes. A qualidade do acesso a crédito deve estar estabelecida sobre três variáveis: acesso, custo e adequação. Portanto, o grande gargalo é a falta de oferta de produtos financeiros adequados às características peculiares dos pequenos negócios, lembrando que o custo passa a ser uma variável importante a partir do instante em que se tem acesso. Sem acesso o custo não é um aspecto relevante. 8 Fonte: Sebrae Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade de Empresas no Brasil (2004). 9 Fonte: Sebrae/SP (2003-c). 10 Fonte: Sebrae/SP (2004). 2

3 As ações do Sebrae: (a) ampliação do acesso das micro e pequenas empresas, formais e informais, a crédito e demais serviços financeiros; e (b) redução dos custos destes serviços financeiros. A atuação do Sebrae parte do princípio de que os problemas de acesso a serviços financeiros enfrentados pelos pequenos negócios só podem se as soluções estiverem interligadas ao sistema financeiro. Portanto, o papel da instituição é contribuir para a construção de uma infra-estrutura financeira adequada ao atendimento das MPE. Os mecanismos de mercado, neste contexto, devem ser fortalecidos, não substituídos. A partir deste horizonte, o Sebrae desenvolveu vários instrumentos que contribuem para a ampliação do acesso a crédito pelas MPE. Estes instrumentos buscam atingir a diversidade dos pequenos negócios, desde aqueles que já têm acesso a crédito bancário - estreitando sua relação com o sistema financeiro até aqueles totalmente excluídos, possibilitando o acesso a estes serviços. Neste contexto, o Programa de Apoio ao Segmento de Microcrédito é um importante instrumento, entre outros, para a ampliação do acesso e a redução dos custos destes serviços e produtos. Sistema Financeiro Tradicional e as Microfinanças no Brasil Apesar de serem responsáveis por grande parte dos empregos e ocupações no país, os pequenos negócios (formais e informais) representarem cerca de 20% do PIB brasileiro. Esta participação impacta negativamente na proporção dos créditos concedidos ao setor: somente 4,7% 11 do total. A torna-se ainda maior considerando-se a baixa proporção entre o crédito bancário e o PIB brasileiros. Enquanto que em países como Alemanha e Espanha o crédito bancário representa mais de 100% do Produto Interno Bruto, no Brasil, segundo estudo do Banco Mundial, em 2002 o volume de crédito ao setor privado representava 26% do PIB Brasileiro. A grande parte das operações financeiras dos bancos ainda está destinada a operações de tesouraria, aquisição de títulos públicos. Ao mesmo tempo existe o alto custo associado ao acesso a crédito. Segundo o Banco Central, as instituições financeiras aplicam, em média, 61,1% de spread 12 sobre as operações de crédito 13, o que aumenta enormemente a taxa de juros para o tomador final. Além das taxas de juros há que se considerar os custos adicionais resultantes do processo de análise do crédito (documentos, garantias, certidões, etc) e o tempo para a concessão do empréstimo. Aqui vale a regra de que quanto menor o volume do crédito, maior a importância desses custos associados a ele. Ou seja, em especial operações de microcrédito são oneradas fortemente pelos custos de transação.. O Banco Central fez um mapa das instituições bancárias no fim dos anos 90. Segundo a pesquisa, 175 das 191 instituições bancárias comerciais são bancos privados, sendo o Bradesco com 9% do total de ativos bancários em junho de 2001, o Itaú com 7%, o Santander com 6% (com a aquisição do Banespa) e o Unibanco com 5%. No entanto, 40% dos depósitos estão nos 2 maiores bancos de varejo públicos brasileiros o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Apenas três bancos federais (BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) contam com cerca de 28% do total de empréstimos 14 (ver Gráfico 1). Histórico recente das microfinanças no Brasil 11 Fonte: Sebrae ( em 12/08/ Spread é um termo em inglês, utilizado no Brasil, que representa a diferença entre a taxa de captação e a taxa de concessão de crédito praticadas pelas instituições financeiras. 13 Fonte: Banco Central do Brasil, Relatório Juros e Spread Bancário no Brasil (2003). 14 Fonte: Banco Central do Brasil (2002). 3

4 Nos últimos anos, inúmeras pesquisas e estudos foram realizados acerca da eficiência do Sistema Financeiro Brasileiro e sua capacidade de oferecer serviços financeiros à população. Pesquisa realizada pelo Banco Mundial em constatou que apenas 1/3 da população possuía conta corrente em um banco (60 milhões de pessoas) e quase 30% de todos os municípios (1.680) não possuíam nenhuma agência bancária. Este quadro vem sendo rapidamente alterado, principalmente por meio da expansão da chamada fronteira financeira 16, ampliando o acesso a serviços financeiros à população de baixa renda. Recentemente, o Banco Central realizou alguns grandes avanços na legislação referente as microfinanças, contribuindo positivamente para a expansão dos serviços financeiros. A regulamentação dos correspondentes bancários 17 permitiu que instituições financeiros atuassem em territórios desassistidos através de lotéricas, agências dos correios e estabelecimentos comerciais em geral. Por meio deste instrumento, todos os municípios brasileiros passam a ser atendidos por serviços financeiros. Além dos correspondentes bancários, o Banco Central também regulamentou o funcionamento de cooperativas de crédito de empresários 18 e de livre adesão 19. Através desta ação, ampliou-se enormemente a possibilidade de acesso ao cooperativismo de crédito, inclusive para os informais. O marco regulatório do segmento de microcrédito é bastante recente. Surgiu após a proliferação de inúmeras iniciativas do terceiro setor, que criaram instituições de microcrédito. Posteriormente, o Governo passa a regular as atividades de microfinanças e incentivar uma maior participação do capital privado no setor. Assim, a legislação brasileira passou a estabelecer duas formas básicas de constituição e qualificação das instituições de microcrédito: - Sociedade de Crédito ao Microempreendedor (SCM): regulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) através da Resolução n.º 2627 do Banco Central que define a forma de constituição como companhia fechada nos termos da Lei n.º (S/A.) ou como sociedade por quotas de responsabilidade limitada (Ltda.), podendo, portanto, visar lucros. - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), regulada pela Lei n.º 9.790/99, sendo instituições sem fins lucrativos. Além disso, existe uma grande quantidade de Organização Não-Governamental (ONG). que não estão enquadradas em nenhuma dessas modalidades e sujeitas, portanto, ao cumprimento da Lei da Usura 20, que estabelece juros máximos de 12% ao ano para operações de crédito praticada por instituições não regulamentadas. Do ponto de vista legal, também podem praticar microcrédito todas as instituições financeiras, públicas ou privadas. Sendo que estas estão sob normatização do Banco Central, sobretudo no que se refere à formação de garantias. (ver Tabela 1) Em 25 de junho de 2003, o governo federal lançou o Programa de Microcrédito 21, através do 15 Ver World Bank, Brazil: access to financial services (2003). 16 Ver Von Pischke, Ver Resolução do Banco Central nº 3110, de 31 de julho de Ver Resolução do Banco Central nº 3058, de 20 de dezembro de Ver Resolução do Banco Central nº 3106, de 25 de junho de Ver Decreto nº 22626, de 07 de abril de Ver Medida Provisória nº122, de 25 de junho de

5 qual implementou diversas iniciativas visando uma maior atuação dos bancos públicos no segmento das microfinanças e possibilitando a participação direta de bancos privados. As ações apresentadas foram: - Direcionamento de 2% depósitos à vista dos bancos para serem aplicados em microfinanças a uma taxa de 2% a.m.; - Criação do Banco Popular do Brasil, subsidiária do Banco do Brasil para microfinanças; - Regulamentação dos correspondentes bancários, possibilitando oferta de serviços em localidades não atendidas por agencias bancarias; - Implantação das contas simplificadas, com menor exigência de documentação, incentivando a bancarização de excluídos do sistema financeiro; - Linhas de crédito para população de baixa renda, com limites de valores e taxa de juros e sem destinação específica; - Regulamentação de cooperativas de livre adesão e para empresários de pequenos negócios. Algumas políticas adotadas por este programa são controversas, iniciativas como as linhas de crédito para a população e o direcionamento dos depósitos à vista ainda não obtiveram o resultado esperado. No entanto, os grandes méritos deste esforço foram os avanços na bancarização da população de baixa renda e a adoção massiva dos correspondentes bancários, como principal ator na implementação de programas de microfinanças realizados por bancos públicos e privados. Apesar destes esforços, o microcrédito no Brasil ainda é pouco conhecido e utilizado. Pesquisa realizada pelo Sebrae junto às MPE formais, no Estado de São Paulo, indica que 32% deste público nunca ouviu falar de microcrédito e que 42% consideram ter pouca informação (ver Gráfico 5). A falta de conhecimento se reflete no uso deste instrumento. Daqueles empresários que disseram ter alguma informação sobre microcrédito, 88% nunca tentaram obter um empréstimo (ver Gráfico 6). Programa de Apoio ao Segmento de Microcrédito A atuação do Sebrae como instituição de apoio a industria de microfinancas no Brasil teve início em 2001, quando o Conselho Deliberativo Nacional aprovou a resolução. As Políticas e Diretrizes de Apoio ao Segmento de Microcrédito com o objetivo de fortalecer o segmento para ampliar o acesso dos pequenos negócios, principalmente os informais, ao crédito. A definição de uma política de atuação do Sebrae no segmento de microcrédito implicou na aceitação e reconhecimento de um mercado muito particular, onde os agentes e os produtos financeiros são fortemente diferenciados em relação aos praticados pelo sistema financeiro tradicional. Na ocasião, o microcrédito apresentava uma participação incipiente no mercado, mas já experimentava uma fase de potencial desenvolvimento. Surgiam iniciativas governamentais em estados e municípios, investimentos de organismos internacionais especialmente Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atuação da sociedade civil, novo marco legal para o segmento, quadro macroeconômico favorável, enfim, diversas variáveis propiciando que a ação do Sebrae apoiasse o rápido desenvolvimento do setor. Objetivos do Programa de Apoio ao Microcrédito: Fonte: Política e Diretrizes de Apoio ao Segmento de Microcrédito Sebrae (2001). 5

6 - Apoiar e participar da criação de novas instituições de microcrédito; - Apoiar a reestruturação de entidades de microcrédito existentes; - Capacitar entidades de microcrédito; - Promover a disseminação da informação e do conhecimento junto a entidades de Microcrédito; - Apoiar a capitalização do setor de microcrédito; - Formar lideranças comunitárias que ajudem a facilitar o acesso do pequeno empreendedor ao microcrédito. Diretrizes do Programa: 23 - Atuar em parceria com entidades regularmente constituídas, de acordo com as normas e legislação em vigor; - Atuar em organizações operadoras de microcrédito que estejam concentradas única e exclusivamente nas atividades básicas de concessão e administração do crédito e em organizações que se proponham a atuar nesse modelo; - A concessão dos financiamentos por essas organizações não deve estar condicionada aos programas de capacitação, crédito dirigido, pois o crédito dever ser ágil, oportuno e compatível com as necessidades de seus tomadores; - Participar, apenas, de organizações de microcrédito que tenham compromisso com a auto-sustentabilidade; - Exigir das organizações de microfinanças, que venham a receber recursos do Sebrae, que mantenham mecanismos e padrões que assegurem a sua governabilidade, balizando sua ação através de rigorosos indicadores de desempenho; e - Participar, apenas, de organizações de microcrédito que tenham compromisso com a transparência de suas informações financeiras e operacionais, por ser fator essencial para permitir maior controle social. De acordo com o marco legal existente e os atores deste segmento, foram definidos como potenciais parceiros na formação de entidades de microcrédito: - Organizações Não Governamentais (ONG); - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP); - Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (SCM); - Instituições financeiras oficiais e privadas vocacionadas e demais instituições que atuam com microcrédito ou se proponham a atuar nesse segmento. A partir das Políticas e Diretrizes de Apoio ao Segmento de Microcrédito, o Sebrae lançou dois editais para apoiar Instituições de Microfinanças (IMF), particularmente OSCIPs e SCMs. Em resposta a tais editais, foram recebidos 160 projetos, de criação e expansão de instituições. Após a análise e aprovação de projetos, o Sebrae aprovou o apoio a 79 IMF, em sua maioria OSCIP - 47 para expansão de atividades e 32 para constituição. Naquela época o mercado brasileiro de microcrédito era incipiente, com reduzido número de operadores e de financiamentos (ver Tabela 2). Os principais atores eram as ONG que, em princípio, atuavam junto às comunidades mais carentes. Desde então houve inúmeras mudanças no cenário do segmento de microcrédito. O BNDES, 23 Fonte: Política e Diretrizes de Apoio ao Segmento de Microcrédito Sebrae (2001). 6

7 principal banco de fomento ao setor, mudou sua política de apoio e grande parte das IMF antes atendidas passaram a buscar formas alternativas de apoio técnico e funding. O Governo Federal lançou um Programa Nacional para o segmento, introduzindo atores com nenhuma ou pouca atuação anterior. Bancos privados, como Bradesco, Banco Real e Unibanco lançaram seus programas de microfinanças através de diversas estratégias. Hoje, a expansão da oferta de serviços financeiros para os pequenos negócios é uma questão na pauta de instituições de fomento, governo, sociedade civil e sistema financeiro nacional. A diversidade de iniciativas e atores nesse segmento enriquece debates e pesquisas sobre a expansão e a sustentabilidade dos programas de microcrédito no Brasil. No início de 2004 foi realizada uma pesquisa junto às instituições que recebem apoio do Sebrae com o objetivo de: - Avaliar as percepções das IMF acerca do escopo de atuação do Sebrae no segmento de Microcrédito; - Avaliar a qualidade do atendimento prestado pelo Sebrae; - Avaliar a qualidade, utilidade e continuidade dos produtos e serviços disponibilizados às IMF e - Identificar as principais expectativas das IMF sobre o escopo de atuação futura do Sebrae no segmento de Microfinanças. A pesquisa abrangeu 106 instituições de Microcrédito em todas as regiões do país, das quais 74 responderam aos questionários, cujos resultados fornecem importantes elementos para o processo de elaboração de estratégias de longo prazo para o programa atualmente em curso. O Sebrae foi apontado por 38% das instituições como a principal instituição de apoio ao segmento, seguido do governo com 19%. A partir deste cenário, o programa realizado pelo Sebrae inicia uma segunda etapa, onde pretende ampliar ações, desenvolvendo propostas alternativas e fortalecendo as instituições já existentes. Para isso, além do programa já existente, foi estruturado um Fundo de Investimento Financeiro (FIF), regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliário (CVM), que tem o propósito de mobilizar investidores qualificados e canalizar suas aplicações para instituições de microcrédito que estejam em fase de forte expansão, onde o funding regular é essencial para seu sucesso. Com este instrumento, o Sebrae espera desenvolver uma solução permanente para um dos grandes problemas apontados pelas IMFs no Brasil: funding. O objetivo é atrair investidores para o fundo, transformando-o num instrumento de fundeamento de IMF em bases sólidas e sustentáveis. A partir do desenvolvimento do segmento de microcrédito no Brasil, o Sebrae espera contribuir fortemente para o acesso ao crédito por parte de milhões de pequenos negócios informais, hoje excluídos do sistema financeiro. Sem financiamento para este setor não haverá desenvolvimento socioeconômico voltado para as maiorias do país. 7

8 BIBLIOGRAFIA BACEN: Banco Central do Brasil BACEN ( IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE ( IBGE, 1997: Pesquisa da Economia Informal Urbana: Ecinf Rio de Janeiro: IBGE, IBGE, 2003: As Micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil: 2001 / IBGE, Coordenação de Serviços e Comércio. Rio de Janeiro: IBGE, p. (Estudos e pesquisas. Informação econômica, n. 1) IBGE, 2004: Pesquisa Mensal de Emprego: junho/2004 Rio de Janeiro: IBGE, Kumar, Anjali (org.): Brazil: access to financial services Washington: World Bank, Nichter, Simeon (org.): Entendendo as microfinanças no contexto brasileiro: Programa de Desenvolvimento Institucional / Simeon Nichter, Lara Goldmark, Anita Fiori. Rio de Janeiro: BNDES, p. Santos, Carlos Alberto (org.): Sistema financeiro e as micro e pequenas empresas: diagnósticos e perspectivas. Brasília, Sebrae, p. Sebrae: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae ( Sebrae, 2003: Empreendedorismo no Brasil: Relatório Nacional - Brasília.: Sebrae, Sebrae, 2004: Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade de Empresas no Brasil: Relatório de Pesquisa Brasília: Sebrae, Sebrae/SP, 2004: O financiamento das MPEs no Estado de São Paulo, Coordenação Marco Aurélio Bedê São Paulo.: Sebrae/SP, Von Pischke, J. D..:- Finance at the frontier: Debt Capacity and the Role of Credit in the Private Economy. Washington: World Bank, RESENHA BIOGRÁFICA Denise Gibran Nogueira Formação acadêmica: Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília. Especialidade: Microfinanças Cargo: Consultora Instituição: Sebrae Nacional Endereço para correspondência: SGAN 914 Cj. H Bloco C Apto 120 Brasília DF BRAZIL Telefone: Fax: denise.gibran@sebrae.com.br ou dgn_br@yahoo.com.br Carlos Alberto dos Santos Formação acadêmica: Doutorado em economia pela Universidade Livre de Berlim, Alemanha. Especialidade: Sistema Financeiro e Desenvolvimento Local Cargo: Gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros Instituição: Sebrae Nacional Endereço para correspondência: SEPN 515 Bloco C Loja 32 Brasília DF BRAZIL Telefone: Fax: carlos.alberto@sebrae.com.br 8

9 QUADROS, TABELAS E GRÁFICOS Gráfico 1- Participação das Instituições Financeiras na concessão de crédito Gráfico 2 Fonte dos recursos utilizados para montar a empresa Fonte: Banco Central do Brasil (2002) Recursos próprios 90% Negociou pz. pgto. c/fornec. Empréstimo em bancos Empréstimo com amigos Cartão de créd./cheque pré-datado Outras 10% 6% 4% 4% 1% 0% 25% 50% 75% 100% Fonte: Sebrae/SP (2003-c) 9

10 Gráfico 3 Formas de financiamento que as MPE paulistas utilizam hoje (fevereiro/2004) 0% 35% 70% Pagtos de fornec. a prazo Cheque pré-datado Cheque especial / cartão de crédito Desc. de duplicata / títulos Empr. em bancos oficiais Empr. em bancos privados Dinheiro de amigos / parentes Factoring Agiotas Leasing / financeiras Outras 4% 3% 1% 2% 13% 12% 10% 9% 29% 45% 66% Fonte: Sebrae/SP (2004) Gráfico 4 Justificativas alegadas pelos bancos para não conceder empréstimos às MPE, segundo as empresas com propostas de crédito negadas 0% 35% 70% Pagtos de fornec. a prazo Cheque pré-datado Cheque especial / cartão de crédito Desc. de duplicata / títulos Empr. em bancos oficiais Empr. em bancos privados Dinheiro de amigos / parentes Factoring Agiotas Leasing / financeiras Outras 4% 3% 1% 2% 13% 12% 10% 9% 29% 45% 66% 10

11 Fonte: Sebrae/SP (2004) Gráfico 5 Grau de informação sobre as alternativas de microcrédito existentes atualmente 20% 6% 32% nunca ouviu falar pouco informado mais ou menos informado 42% bem informado Fonte: Sebrae/SP (2004) Gráfico 6 - Para quem tem alguma informação, em qual instituição já obteve microcrédito? nunca tentou obter microcrédito 88% tentou e não conseguiu CEF Banco do Povo Paulista Outras instituições(*) 3% 3% 3% 3% 0% 25% 50% 75% 100% Empresas Fonte: Sebrae/SP (2004) 11

12 Tabela 1 - Produtos permitidos por tipo de instituição de microfinanças* Bancos SCM OSCIP ONG Microcrédito (uso produtivo) SIM SIM SIM SIM Crédito ao consumidor SIM NÃO SIM SIM Troca de Chequei** SIM NÃO SIM SIM Poupança SIM NÃO NÃO NÃO Seguros SIM NÃO NÃO NÃO Penhor SIM*** NÃO NÃO NÃO Crédito habitacional SIM NÃO NÃO NÃO Cartões de crédito NÃO NÃO NÃO NÃO Fonte: Adaptado de Haus, et al. Regulamentação das Microfinanças, PDI/BNDES 2002 * As categorias regulatórias das microfinanças são discutidas no Box 1. ** Serviço que oferece desconto imediato de cheques pós-datados, freqüentemente usado no Brasil (ver na primeira Seção a discussão sobre os cheques pós-datados). ***O serviço de penhora é um monopólio legalizado no Brasil: somente a Caixa Econômica Federal está autorizado a oferecer esse serviço. Tabela 2 Estimativa da Atividade total de microfinanças no Brasil Instituições Clientes Ativos Carteira de Empréstimos (R$ milhões) Número de IMFs IMFs financiadas pelo BNDES CEAPE-MA ,8 1 Banco do Nordeste ,9 1 Banco do Povo ,7 1 Outras IMFs* TOTAL ,4 47 * Não se tem certeza sobre o número exato das outras IMFs Fonte: PDI/BNDES

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