UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA ADELINO DA SILVA RIBEIRO NETO ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DA MICROFAUNA DE FORAMINÍFEROS DO SEDIMENTO DE SUBSUPERFÍCIE DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO COMPLEXO RECIFAL DE ABROLHOS, SUL DA BAHIA Salvador 2009

2 ADELINO DA SILVA RIBEIRO NETO ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DA MICROFAUNA DE FORAMINÍFEROS DO SEDIMENTO DE SUBSUPERFÍCIE DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO COMPLEXO RECIFAL DE ABROLHOS, SUL DA BAHIA Monografia apresentada ao Curso de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia. Orientadora: Profª. TANIA MARIA FONSECA ARAÚJO Salvador 2009

3 TERMO DE APROVAÇÃO ADELINO DA SILVA RIBEIRO NETO ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DA MICROFAUNA DE FORAMINÍFEROS DO SEDIMENTO DE SUBSUPERFÍCIE DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO COMPLEXO RECIFAL DE ABROLHOS, SUL DA BAHIA Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia, Universidade Federal da Bahia, pela seguinte banca examinadora: TANIA MARIA FONSECA ARAÚJO - Orientadora Doutora em GEOLOGIA pela UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBa UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBa ALTAIR DE JESUS MACHADO Doutora em GEOLOGIA pela UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBa UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBa HELISÂNGELA ACRIS BORGES DE ARAÚJO Doutora em GEOLOGIA pela UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBa FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - FTC Salvador, 14 de dezembro de 2009

4 Dedico este trabalho à minha mãe, Alaíde, pelo apoio dado desde o início e à minha orientadora, Tânia Araujo, pelo ajuda e paciência.

5 v AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à Deus, por me ajudar nesta caminhada, que não foi fácil e muito me ajudou nas horas difíceis. A minha família que muito me ajudou e apoiou para a conclusão deste trabalho, principalmente aos meus pais, Alaíde e Arnaldo, com o apoio financeiro, palavras incentivadoras e de força para que não perdesse o ânimo. A minha orientadora, professora e amiga Tânia Maria Fonseca Araújo, pelas palavras de apoio nas horas difíceis, pela grande paciência em muitos momentos e compartilhar os conhecimentos para a finalização desta monografia. Meus sinceros votos de gratidão. Ao Instituto de Geociências, o Laboratório de Estudos Costeiros e o Grupo de Estudo de Foraminíferos, da UFBA pelo apoio técnico e logístico. Aos professores do Instituto de Geociências pela formação que me foi concebida. Em especial aos professores Ângela Leal, Antonio Fernando, Aroldo Misi, Débora Rios, Doneivan Fernandes, Flávio Sampaio, Iracema Gusmão, Osmário Leite e Simone Cruz. Às professoras Altair Machado, Helisângela Araújo, Morgana Drefahl Simone Moraes e Sônia que muito me ajudaram no desenvolvimento deste trabalho. Aos colegas e amigos do Instituto de Geociências que surgiram nesta caminhada e que, com certeza, serão para sempre! Muitas alegrias, tristezas, brigas, desesperos e vitórias conquistadas, sem perder o bom humor. Em especial, Adila, Ana Fábia, Ana Maciel, Carla, Cleiton, Denis, Erisson, Gilma, Joilma, Michele, Nivia Pina, Tassiane, Thiene e Verônica. Muito obrigado por tudo!

6 vi Em especial para eterna equipe de campo, que viveu grandes momentos, de alegrias e sofrimento, mas sempre unida! Muito obrigado por tudo Carol, Giselle e Leila. Com certeza a nossa amizade não terminará por aqui. Aos amigos de longas datas que tiveram muita paciência e me apoiaram durante todo o curso, trazendo alegrias e compartilhando tristezas. Muito obrigado pelo carinho e apoio: Aila, Bianca, Elaine, Elielton, Fernanda, Furlan, Heitor, Léo, Lívia, Regina e Rogério.

7 vii RESUMO Os recifes de coral apresentam uma grande biodiversidade, com muitas espécies endêmicas. O Complexo Recifal de Abrolhos forma os maiores e mais ricos recifes de corais do Brasil e a maior diversidade marinha do Atlântico Sul. Esse ambiente tem sofrido grandes transformações, desde o Quartenário, devido a fatores naturais e, atualmente, antropogênicos, que atingem o desenvolvimento de corais e dos organismos associados a eles, como por exemplo, os foraminíferos. A comunidade de foraminífero é estudada visando à classificação granulométrica e sistemática, correlação da distribuição vertical das espécies através do tratamento de amostras de testemunho, além da determinação de dados estatísticos como frequência relativa e absoluta, riqueza, diversidade e equitatividade e as associações granulométricas e faunísticas. Através da identificação de assembléias de foraminíferos ao longo do testemunho, é possível identificar as condições paleoambientais relacionadas às mudanças climáticas e padrões de sedimentação. Esses dados representam uma perspectiva de entendimento da história evolutiva da plataforma continental do estado da Bahia, e fornecerá subsídios para elaboração de projetos de monitoramentos ambiental. Palavras-chave: Foraminíferos; Recifes de coral; Quartenário

8 viii ABSTRACT The Coral reefs have a great biodiversity, with many endemic species. The Abrolhos reef complex forms the largest and richest coral reefs in Brazil and the biggest marine diversity of the South Atlantic. This environment has changed enourmously since the Quaternary, caused by natural factors and now anthropogenic ones, that affect the reefs development and the organisms associated with them, such as the foraminifera. The researches on the foraminifera community aims the particle size classification and its systematic ones and it aims also the vertical distribution correlation of the species through the testimony samples treatment, and the determination of statistical datas, such as, absolute and relative frequency, richness, diversity, equitability and the particle size and faunal associations. By the identification of foraminifera assemblages throughout the testimony, it is possible to identify paleoenvironmental conditions related to climate changes and sedimentation patterns. These datas represent an understanding perspective of the evolutionary history of the continental shelf of Bahia, and they will help to develop projects of environmental monitoring. Key-Words: Coral reefs; Foraminifera, Quaternary; paleoenvironmental; sedimentation.

9 ix LISTA DE FIGURAS Figura 1: Mapa de situação e acesso à área de estudo. Figura 2: Mapa de localização da área de estudo - Abrolhos BA. Fonte: Leão (1999). Figura 3: Gráfico representando a variação de areia e argila no Testemunho PR 124 Figura 4: Espécies de foraminíferos de maior frequência no testemunho estudado. (Amples = Amphistegina lessonii; Corpla = Cornuspira planorbis; Disflo = Discorbis floridana; Elpdis = Elphidium discoidale; Elppoe = Elphidium poeyanum; Milsubr = Miliolinella subrotunda; Porlat = Poroeponides lateralis; Pyrelo = Pyrgo elongata; Pyrsubp = Pyrgo subsphaerica; Quianu = Quinqueloculina angulata; Quibit = Quinqueloculina bicostata; Quifun = Quinqueloculina funafitiensis; Quilam = Quinqueloculina lamarckiana; Quimic = Quinqueloculina microcostata; Quimpat = Quinqueloculina patagonica; Quipol = Quinqueloculina polygona; Quivul = Quinqueloculina vulgaris; Sipech = Siphoninoides echinatus; Trilt = Triloculina lutea; Trioblo = Triloculina oblonga; Tritri = Triloculina trigonula). Figura 5: Espécies com maior frequência relativa. Figura 6: Espécies com maior frequência relativa. Figura 7: Número de espécies dos foraminíferos presentes nas amostras em sedimentos do testemunho PR- 124 Figura 8: Índice de riqueza (R) das amostras do sedimento do testemunho PR 124 Figura 9: Índice de Equitatividade (J ) das amostras do sedimento do testemunho PR 124 Figura 10: Índece de Diversidade (H ) das amostras do sedimento do testemunho PR 124 Figura 11: Dendograma do agrupamento das amostras com os dados sedimentológicos do testemunho PR 124 Figura 12: Dendograma do agrupamento das amostras constantes do testemunho PR 124. Figura 13: Variação do teor de argila e areia ao longo do testemunho PR 124. Figura 14: Relação da frequência das espécies Quinqueloculina lamarckiana e Elphidium discoidale. Figura 15: Relação entre a diversidade e a fração areia ao longo do testemunho PR 124.

10 xi SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Localização da Área de Estudo Aspectos Fisiográficos Clima Ventos e Correntes de Marés Temperatura e Salinidade das Águas Geologia Regional Trabalhos Anteriores Objetivos METODOLOGIA Coleta do Testemunho Abertura do Testemunho Preparação das Amostras no Laboratório e Análise Granulométrica Triagem e Análise da Fauna de Foraminíferos Tratamento de Dados Frequência de Ocorrência Frequência Relativa (%) Índice de Riqueza de espécies (R) Índice de Equitatividade (J) Índice de Diversidade (H ): Análises Multivariadas RESULTADOS Análises Granulométricas Classificação Sistemática Tratamento Estatístico Frequência de Ocorrência Frequências Absoluta e Relativa Riqueza, Diversidade e Equitatividade Análise de Multivariada Associações Sedimentológicas 44

11 xii Associações Faunísticas Fauna Bentônica Fauna Planctônica DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 67

12 x LISTA DE TABELAS TABELA I. Relação dos trabalhos realizados no estado da Bahia, e do número de espécies encontradas. TABELA II: Valores relatvos das frações areia e argila das amostras do sedimento do testemunho PR 124. TABELA III: Valores de frequência de ocorrência das espécies de foraminíferos constantes nas amostras do testemunho PR 124. TABELA IV: Valores de frequência de ocorrência das espécies de foraminíferos acessórias nas amostras do testemunho PR 124. TABELA V: Valores de frequência de ocorrência das espécies de foraminíferos acidentais nas amostras. TABELA VI: Valores das frequências absoluta e relativa das espécies de foraminíferos identificadas nas amostras do testemunho PR 124. TABELA VII: Índices de Riqueza (R), Equitatividade (J ) e Diversidade (H ) das espécies de foraminíferos, das amostras de sedimentos do testemunho PR 124. TABELA VIII: Valores relativos de frequência total (Freq. Total) e frequência de ocorrência das espécies utilizados para formar o dendograma. TABELA IX: Siglas das espécies utilizadas na descrição do texto.

13 13 CAPÍTULO I 1. INTRODUÇÃO O complexo recifal de Abrolhos possui uma grande diversidade faunística de organismos produtores de grãos sedimentares. É importante reconhecer a dinâmica sedimentar dos complexos recifais para relacionar com os padrões sedimentares de outros recifes, como os do Atlântico Norte. Assim, busca-se avaliar a microfauna de foraminíferos e sua distribuição no pacote sedimentar da região de Abrolhos. Os foraminíferos são classificados sistematicamente como membro do reino Protista, filo Sarcomastigophora (BRUSCA & BRUSCA, 1990). São formados por testas predominantemente calcárias, compostas por minerais de carbonato de cálcio ou aglutinantes constituídas de variados grãos de areia, fragmentos calcários ou espículas de esponja, cujo formato varia de acordo com o seu hábito (CORLISS & FOIS, 1990; BOLTOVKOY et al., 1991). A testa é uma estrutura essencial para os foraminíferos, a qual confere algumas vantagens, possibilitando proteção contra predação e condições físicas ou químicas desfavoráveis, além disso, auxilia na reprodução e no controle da flutuabilidade dos foraminíferos (BOLTOVKOY et al., 1991). Os foraminíferos possuem uma grande distribuição em ambientes marinhos, estando desde zonas batiais até a zona abissal, além de lagoas e estuários (regiões salobras) (DENNE & GRUPTA, 1991). Sendo assim, esses organismos são importantes nos estudos ambientais por possuírem uma alta sensibilidade controlada por fatores bióticos ou abióticos como temperatura, salinidade, profundidade, despejo de esgotos, turbidez, dentre outros, que irão influenciar na distribuição e na morfologia desses organismos. A ecologia e a distribuição dos foraminíferos têm sido utilizadas em muitos aspectos correlacionados aos estudos de componentes, transporte e produção de sedimentos (ARAUJO & MACHADO, 2008). Esses organismos são geologicamente importantes porque suas testas são adicionadas ao sedimento quando o organismo morre ou se reproduz (UFKES et al., 2000). Essas testas irão constituir os sedimentos do fundo marinho, se comportando como grãos sedimentares, podendo ser transportados ou erodidos (CHUM et al., 1998).

14 14 A costa sul do Estado da Bahia possui as maiores e mais ricas estruturas recifais de toda a costa brasileira (LEÃO, 1999). Os foraminíferos, como formadores de sedimentos carbonáticos, tendem a produzir grandes depósitos (HALLOCK et al., 1995). Assim, esses organismos desempenham um papel importante para a formação dos recifes e depósitos de plataformas, além de terem uma posição biológica no ecossistema e na cadeia alimentar nas comunidades de recifes de corais (ROSS, 1977; NASCIMENTO, 2003). 1.1 Localização da Área de Estudo O arquipélago de Abrolhos é formado por complexo recifal contituído por cinco ilhas, localizado no sul do estado da Bahia, distando, aproximadamente, 72 km da costa. Caravelas é a cidade mais próxima do arquipélago e está localizada a 950 km da capital Salvador (Fig. 1). O acesso para a cidade de Caravelas é feito através da BR-101 e BA-101 e partindo da cidade de lancha é possível alcançar o arquipélago de Abrolhos entre 2h à 4h. A área estudada abrange a plataforma continental, com coordenadas geográficas 17º 20-18º 10 S e 38º 35-39º 20 W (Fig. 2). Figura 1: Mapa de situação e acesso da área de estudo.

15 15 As coletas dos testemunhos foram realizadas em duas campanhas: uma no ano de 1998 e outra no ano de Para este estudo foi utilizado o testemunho PR 124, coletado no recife interno Paredes, no ano de Figura 2: Mapa de localização da área de estudo - Abrolhos BA. Fonte: Leão (1999). 1.2 Aspectos Fisiográficos Clima O clima da região do litoral do Estado da Bahia pode ser caracterizado como quente e úmido, com pequenas variações e apresenta médias térmicas elevadas e altos índices pluviométricos (ANDRADE, 1997). O litoral sul da Bahia encontra-se sob o domínio de chuvas de verão, com médias acima de 24ºC e de seca no inverno com médias de 22ºC (SEI, 1998). As precipitações

16 16 variam entre 1500 a 3000 mm/ano, com uma média anual de 1750 mm/ano. Os meses mais chuvosos são os de março, abril e maio (NIMER, 1989) Ventos e Correntes de Marés A costa brasileira recebe influência dos ventos alísios procedentes das direções nordeste e leste, principalmente, durante a primavera e o verão e de Sudeste durante o outono e inverno (NIMER, 1989). A corrente do Brasil age na região da área de estudo. Essa corrente apresenta águas quentes, salinas e com baixa concentração de nutrientes, fluindo para sul e estendendo-se da superfície até aproximadamente 400m de profundidade (NASCIMENTO, 2003). Na região de Abrolhos, a corrente do Brasil sofre influencia de marés, com amplitudes de 2,5 m nos canais entre os recifes, e apresenta velocidade de até 3 nós (LEÃO & MACHADO, 1989) Temperatura e Salinidade das Águas Segundo Leão & Machado (1989), a salinidade das águas da região recifal de Abrolhos possuem variações entre 36,5% e 36,7% e a temperatura da superfície da água varia entre 24,5ºC em agosto e 27,5ºC em março, com variações verticais de 2ºC. 1.3 Geologia Regional O arquipélago de Abrolhos é dividido, geologicamente, em unidade sedimentar e unidade de sucessões magmáticas. A unidade sedimentar é dividida em (i) uma fácies constituída de sedimentos de natureza siliciclástica e (ii) uma fácies predominantemente carbonática, composta por sedimentos de origem biogênica (LEÃO & BRICHTA, 1995). A unidade sedimentar (i) é composta, principalmente, por sedimentos terrígenos. Esses sedimentos podem ter origem de depósitos Terciário do Grupo Barreiras que cobrem parte da zona continental e dos sedimentos fluviais, que podem alcançar os recifes (Leão, 1999). A unidade sedimentar (ii) é formada por sedimentos de origem biogênica. Esses

17 17 grãos têm origem dentrítica, oriundos do quebramento da estrutura do recife ou in situ dos vários organismos que compõem a fauna e flora que circundam os recifes, como testas de foraminíferos, conchas de moluscos e ostrácodas, plaquetas de equinodermas (LEÃO & KIKUCHI, 1995). A unidade de sucessões magmáticas é divida, segundo Arena (2008) em (i) Olivina- Plagioclásio Basalto, localizado na ilha de Sueste, com cotas de 5 à 10m; (ii) Piroxênio- Plagioclásio-Olivina Basalto, na ilha de Siriba, com cotas de 5 à 16m e um possível contato com a unidade sedimentar (i); (iii) Piroxênio-Plagioclásio Basalto, na ilha Santa Bárbara, com cota de 10 à 15 m e na ilha de Redonda, com cota de 15 à 30m. Ambas possuem contato com a unidade sedimentar; (iv) Cumulatos que ocorre na porção ocidental da ilha Santa Bárbara. 1.4 Trabalhos Anteriores Os foraminíferos possuem grande importância para a sedimentologia, devido a sua testa se comportar como grãos sedimentares durante o processo de erosão, transporte e deposição (CHUM et al., 1998). A grande abundância e ampla distribuição dos foraminíferos em ambientes recifais, associados à adição das testas ao sedimento, os tornam um dos principais produtores de sedimentos carbonáticos e o posto de terceiro maior contribuidor de sedimento carbonático, estando atrás dos corais e das algas calcárias (HALLOCK et al., 1995;). Após a morte dos foraminíferos, a aparência das testas pode ser alterada devido a vários processos de desgastes, como: (i) dissolução, que ocorrem geralmente em ambientes de baixa energia e com sedimento rico em matéria orgânica e ocasiona perfurações em forma de poros; (ii) abrasão, que é um processo comum em ambientes de alta energia sendo mais intenso em ambientes rasos e relativamente expostos; (iii) bioerosão que pode também ser causado pela ingestão e excreção das testas por organismos marinhos; (iv) quebramento, que não indica nenhum ambiente específico, pois pode ocorrer por processos físicos, químicos ou biológicos (COTTEY & HALLOCK, 1988; MORAES, 2006). A resistência das testas de foraminíferos também está diretamente relacionada ao ambiente em que vivem. Em ambientes de alta energia, possíveis de remobilização, os foraminíferos apresentam testas mais resistentes a impactos, enquanto que em ambientes de menor energia formarão testas menos resistentes, mas isso não restringe o tamanho. Em

18 18 ambientes de alto estresse é possível encontrar organismos menores, associados às algas (MORAIS, 2006). Em relação à profundidade, os foraminíferos possuem uma ampla distribuição. As espécies de hábito planctônico, que são exclusivamente marinhas de água limpa (sem material em suspensão), distribuem-se até 75m. As espécies de hábito bentônico são encontradas desde a zona intertidal até a zona abissal, podendo viver fixos a um substrato ou móveis. Esta forma está presente em maior quantidade em zonas rasas (espécies calcárias) e em zonas mais profundas, as zonas abissais (espécies aglutinantes) (BRASIER, 1975). A profundidade também controla a disposição vertical e a morfologia das espécies, onde quanto maior a profundidade, maior a mudança de forma, tamanho e quantidade de ornamentações (LARSEN, 1976). A presença de uma testa rígida, seu tamanho pequeno, um curto ciclo reprodutivo, alta diversidade taxonômica e ampla distribuição em todos os ambientes marinhos, os tornam bioindicadores sensíveis e de baixo custo, utilizados em diversas análises de ambientes aquáticos. Por terem uma alta sensibilidade, os foraminíferos refletem as características do ambiente, indicando valores atípicos de salinidade, baixos níveis de alimento, elevada energia hidrodinâmica, presença de metais pesados e esgoto doméstico, o que os tornam bons bioindicadores ambientais (LAUT et al., 2005). Esses fatores interferem na ampla distribuição geográfica e batimétrica, formação de testas anômalas, mudança de abundância e na composição taxonômica, variação de tamanho e alteração estrutural das testas (COCCIONI, 2000). Por isso, os estudos dos foraminíferos possuem aplicação nas ciências ambientais, com desenvolvimento de modelos ambientais, compreensão da circulação hidrodinâmica e monitoramento da poluição (SEMENSATTO-Jr, 2006). Atualmente, os foraminíferos são utilizados por empresas exploradoras de petróleo e gás devido à sua aplicação na bioestratigrafia, datação de rochas, correlação de sedimentos e reconstruções paleoecológicas (GUERELI, 2008), zonação de profundidade, além de interpretações paleoambientais (ARAÚJO & MACHADO, 2008).

19 Objetivos As modificações ecológicas produzidas em uma bacia, ainda que sejam muito rápidas, repercutem de tal maneira na composição das assembléias de foraminíferos que o estudo deles nos fornece dados importantes para interpretação sedimentológica e paleontológica. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é analisar o padrão de distribuição da microfauna de foraminíferos na plataforma continental de Abrolhos, através da identificação de assembléias presentes na superfície e subsuperfície, e comparar os resultados obtidos com os trabalhos realizados em áreas afins. Esses dados permitirão, também, subsidiar planejamentos e ações de monitoramento ambiental. Visando alcançar o objetivo geral desse trabalho, determinaram-se os seguintes objetivos específicos: Determinar as freqüências absolutas e relativas das espécies encontradas em cada amostra; Calcular os índices estatísticos: riqueza, diversidade e equitatividade; Identificar as espécies indicadoras de transporte sedimentar, produtividade e profundidade; Estabelecer as assembléias de foraminíferos presentes ao longo do testemunho; Analisar a distribuição das assembléias de foraminíferos diagnósticos de parâmetros ambientais; Traçar o zoneamento batimétrico das assembléias de foraminíferos.

20 20 CAPÍTULO II 2. METODOLOGIA 2.1 Coleta do Testemunho As amostras foram coletadas de forma aleatória pela equipe do prof. Dr. Ruy Kikuch, do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia. A coleta de sedimento foi realizada através de mergulhos autônomos, no ano de 2003, próximo ao Recife Paredes, no Arquipélago de Abrolhos. Foram utilizados tubos de PVC que foram introduzidos, no sedimento e retirado um testemunho de 60 cm de comprimento. Após a coleta, foram determinadas as coordenadas geográficas, através de GPS (Global Positioning System). As amostras foram acondicionadas em baixas temperaturas, em caixa de isopor com gelo, afim de que o material do topo não se misture com o material da base do testemunho. 2.2 Abertura do Testemunho O testemunho foi conservado no refrigerador, em temperaturas baixas e ainda congelado foi aberto no laboratório de Estudos Costeiros, do Instituto de Geociências da Universidade Federal a Bahia. O tubo de PVC foi colocado em uma base de madeira côncava no centro, para que ficasse totalmente preso. Em seguida, com auxilio de uma serradeira elétrica, o tubo de PVC foi cortado verticalmente, sem atingir o sedimento do testemunho. Após serrar e retirar o tubo de PVC o testemunho foi cortado transversalmente com uma faca de serra, em intervalos de 1 cm para retirada das amostras. A cada intervalo, a faca utilizada foi lavada com água destilada para evitar contaminação. Depois essas amostras foram armazenadas em placa de Petri, que se encontravam devidamente lavadas, secadas e rotuladas com seus respectivos números e pesos, colocadas para secar em estufa a temperatura de 45ºC, e armazenadas para estudos.

21 Preparação das Amostras no Laboratório e Análise Granulométrica As amostras utilizadas para o estudo de foraminíferos e granulometria, foram coletadas, em intervalos de 5 cm, do testemunho e passaram por secagem em estufa a temperaturas de até 45 C. A temperatura utilizada foi sugerida pelo prof. Dr. Ruy Kikuch, pois evitaria as modificações estruturais das argilas, queima das testas de foraminíferos e a perda de componentes para estudos futuros. Após a primeira secagem foi determinado o peso total da amostra, utilizando uma balança digital. Em seguida, as amostras foram lavadas com água corrente, em uma peneira com espaçamento de 0,062 mm a fim de eliminar sais, e postas para secar novamente, em estufa, a uma temperatura de 45ºC. Após estarem secas, as amostras foram pesadas, desagregadas e colocadas em novos recipientes, numerados. Dessa maneira foi possível determinar as frações argila e areia, utilizados neste trabalho. A fração argila foi selecionada para estudos futuros 2.4 Triagem e Análise da Fauna de Foraminíferos As amostras secas passaram por quarteamento, de acordo com o seu peso, e por triagem, onde foram selecionadas as 300 primeiras testas inteiras com ajuda de microscópio estereoscópio (lupa binocular) seguindo metodologia utilizada por Tinoco, (1984). As testas selecionadas foram colocadas em lâminas de fundo preto (lâmina de Franke) e numeradas para serem classificadas. A identificação das testas de foraminíferos teve como base a utilização dos trabalhos de Moraes (2001), Araújo (2004), Nascimento (2003), Andrade (1997), Ellis & Messina (1995), Machado (1981),Boltovskoy et al (1980), Carvalho (1980) e Tinoco (1955; 1958)

22 Tratamento de Dados: Frequência de Ocorrência (%) A freqüência de ocorrência (FO) é a relação entre o número de amostras onde a espécie ocorreu (p), e o número total de amostras analisadas (P) (TINOCO, 1984). Foi calculada pela fórmula: FO = p x 100 P De acordo com os valores obtidos, as espécies podem ser agrupadas na seguinte categorias (DAJOZ, 1983): Espécies constantes: presentes em mais de 50% das amostras; Espécies acessórias: presentes em 25% a 50% das amostras; Espécies acidentais: presentes em menos de 25% das amostras. Com esses critérios propostos foram confeccionados gráficos e tabelas que representam as espécies constantes, acessórias e acidentais para cada amostra Frequência Relativa (%) A partir dos dados de freqüência absoluta foram realizados cálculos de frequência relativa (FR), que é a razão entre o número de indivíduos de uma determinada espécie na amostra (n) e o número total de indivíduos de todas as espécies da amostra (T), expresso em percentagem (AB SABER et al., 1997). Foi calculada pela seguinte fórmula: FR = n x 100 T Com os valores obtidos, as espécies foram separadas em: Espécies Principais: presentes em mais que 5% das amostras; Espécies Acidentais: presentes entre 1% e 4,9% das amostras;

23 23 Espécies Traços: presentes em nos que 1% da amostra. Desse modo foram determinadas as espécies abundantes em cada amostra. Através dos valores obtidos foram gerados tabelas e gráficos Índice de Riqueza de espécies (R) É a relação entre o número total de espécies presentes em cada amostra (S) e o número total de indivíduos (N), de cada amostra (CLARCKE & WARWICK, 1994). O índice utilizado foi o de Margalef (1958) dado pela fórmula: R = (S 1) log N Assim, foi medida a riqueza de espécies em uma comunidade independente do tamanho da amostra. Os valores de riqueza de espécies foram plotados em tabelas e gerados gráficos Índice de Equitatividade (J) Refere-se ao número máximo de indivíduos que está distribuído entre as espécies, ou seja, a repartição de abundância entre as espécies (LUDWING & REYNOLDS, 1988). Foi utilizado o índice de Pielou (1984), que é dado pela fórmula : J = H = H Hmax log 2 S Onde, H é a diversidade de espécies, Hmax é a diversidade sob condições de máxima equitatividade, expresso como log 2 S, e S é o número de espécies. Com os valores obtidos pela equação foram confeccionados gráficos e tabelas.

24 Índice de Diversidade (H ) Para medir a diversidade foi utilizado o índice de Shannon-Wierner (1948), calculado a partir da seguinte fórmula: s H = (pi.log 2 pi) onde pi = ni/n i=1 Onde (s) é o número total de espécies e (pi) é a proporção de indivíduos da espécie, (ni) número de indivíduos de uma determinada espécie e (N) número total de indivíduos da amostra. Seu valor mínimo ocorre quando todos os indivíduos pertencem à mesma espécie e o máximo quando cada indivíduo pertence uma espécie diferente (AB SABER et al., 1997) Análises Multivariadas O método de análise multivariada representa comparações entre duas ou mais amostras que possuem características que possam ser compartilhadas, a exemplo de espécies particulares com níveis de abundância. Explicitamente ou implicitamente, as técnicas de multivariadas baseiam-se nos coeficientes similares, calculados entre os pares de amostras (CLARCKE & WARWICK, 1994). A análise de classificação ou agrupamento (Cluster Analysis) tem sido muito usada para estudos que envolvem grande quantidade de espécies e amostra, pois é possível reconhecer o grau de similaridade e unir à um mesmo conjunto (NASCIMENTO, 2003). Muito usado para dados ecológicos, foi realizada uma análise de ordenação (MDS) para criar um agrupamento feito entre as amostras (CLARCKE & WARWICK, 1994), através do programa Statistic Basic (Edição 1999) e aplicado o coeficiente de similaridade de Bray-Curtis. Devido ao grande número de espécies identificadas foram utilizadas para analisar a distribuição dos foraminíferos em subsuperfície apenas os indivíduos constantes, ou

25 25 seja, as espécies que possuem frequência de ocorrência maior que 50% e os indivíduos principais e acessório, ou seja, que tem a frequência relativa maior que 1%.

26 26 CAPÍTULO III 3. RESULTADOS 3.1 Análises Granulométricas Para o estudo da granulometria do testemunho PR 124 foi realizado uma análise do tamanho de grãos. Os grãos são separados em intervalos de classe areia (2 mm à 0,061mm) e argila (<0,062mm) e os valores encontram-se na Tabela II, Anexo. Em todas as 11 amostra a maior fração é de areia, com percentuais acima de 70%. Essa fração está mais abundante na amostra T 30 e T 40 (85,65 % e 84,73 %, respectivamente) e menos abundante nas amostras T 20 e T 50 (77,85 % e 75,03 %, respectivamente), onde predominam a fração argila (Fig. 3). Não foram obtidos frações superiores a 2 mm. Figura 3: Gráfico representando a variação de areia e argila no Testemunho PR Classificação Sistemática A microfauna de foraminíferos encontradas nas 11 amostras analisadas está distribuída em um total de 54 gêneros, sendo 49 bentônicos e 2 planctônicos, distribuídas em 20 superfamílias e 5 subordens. Dentre as espécies analisadas, a subordem Miliolina

27 27 apresenta o maior número de espécies, com 77 formas, seguido por Rotaliina com 69 espécies, Lagenina com 15 espéices, Textulariina com 8 espécies e Globigerina com 4 espécies. O estudo da sistemática das espécies foi baseado no trabalho de Loeblich & Tappan (1988) e para a identificação das espécies foram utilizados vários trabalhos relacionados ao estudo da fauna recente de diversas áreas. Os mesmo encontram-se no item 4.4. Reino PROTISTA Filo SARCOMASTIGOPHORA (Brusca & Brusca 1990) Subfilo SARCODINA (Schmarda, 1871) Classe RIZOPODEA (Von Siebold, 1845) Ordem FORAMINIFERIDA (Eichwald, 1830) Subordem TEXTULARIINA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília TEXTULARIACEA Ehrenberg, 1838 Família TEXTULARIIDAE Ehrenberg, 1838 Subfamília TEXTULARIINAE Ehrenberg, 1838 Gênero Textularia Defrance, 1824 Textularia agglutinans (d Orbigny, 1839) Textularia candeiana d Orbigny, 1840 Textularia conica d Orbigny, 1839 Textularia gramen d Orbigny, 1846 Textularia kerimbaensis Said, 1949 Gênero Bigenerina d Orbigny, 1826 Bigenerina nodosaria d Orbigny, 1826 Bigenerina textularoidea (Göes, 1894) Família VALVULINIDAE Berthelin, 1880 Subfamília VALVULININAE Berthelin, 1880 Gênero Clavulina d Orbigny, 1826 Clavulina tricarinata d Orbigny, 1840 Subordem MILIOLINA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília CORNUSPIRACEA Schultze, 1854

28 28 Família CORNUSPIRIDAE Schultze, 1854 Subfamília CORNUSPIRINAE Schultze, 1854 Gênero Cornuspira Schultze, 1854 Cornuspira involvens (Reuss, 1850) Cornuspira planorbis (Schultze, 1854) Subfamília NODOBACULARIELLINAE Bogdanovich, 1981 Gênero Nodobaculariella Cushman & Hanzawa, 1937 Nodobaculariella cassis (d Orbigny, 1840) Superfamília MILIOLACEA Ehrenberg, 1839 Família SPIROLOCULINIDAE Wiesner, 1920 Gênero Spiroloculina d Orbigny, 1826 Spiroloculina antillarum d Orbigny, 1839 Spiroloculina estebani Tinoco, 1958 Spiroloculina grateloupi d Orbigny, 1826 Spiroloculina mosesi Tinoco, 1958 Spiroloculina tenuis (Czjezek, 1848) Spiroloculina sp. Família HAURINIDAE Schwager, 1876 Subfamília SIPHONAPERTINAE Saidova, 1975 Gênero Schlumbergerina Munier-Chalmas, 1882 Schlumbergerina alveoliniformis (Brady, 1879) Subfamília HAUERININAE Schwager, 1876 Gênero Hauerina d Orbigny, 1839 Hauerina fragilissima (Brady, 1884) Hauerina inconstans (Brady, 1879) Gênero Massilina Schlumberger, 1893 Massilina pernambucensis Tinoco, 1958 Gênero Quinqueloculina d Orbigny, 1826 Quinqueloculina anguina Terquem, 1878 Quinqueloculina angulata (Williamson, 1858) Quinqueloculina auberiana d Orbigny, 1839 Quinqueloculina bicarinata d Orbigny, 1826 Quinqueloculina bicarinella Reuss, 1869

29 29 Quinqueloculina bicostata d Orbigny, 1839 Quinqueloculina bienvillensis Howe, 1939 Quinqueloculina bosciana d Orbigny, 1839 Quinqueloculina candeiana d Orbigny 1839 Quinqueloculina disparilis curta d Orbigny, 1817 Quinqueloculina funafutiensis (Chapman, 1902) Quinqueloculina horrida Cushman, 1947 Quinqueloculina implexa Terquem, 1886 Quinqueloculina intricata Terquem, 1878 Quinqueloculina laevigata d Orbigny, 1826 Quinqueloculina lamarckiana d Orbigny, 1840 Quinqueloculina linneiana (d Orbigny, 1840) Quinqueloculina microcostata Natland, 1938 Quinqueloculina moynensis Collins, 1896 Quinqueloculina patagonica d Orbigny, 1839 Quinqueloculina poeyana d Orbigny, 1840 Quinqueloculina polygona d Orbigny, 1839 Quinqueloculina pricei Tinoco, 1958 Quinqueloculina seminulum (Linnaeus, 1767) Quinqueloculina tenuis Czjezek, 1848 Quinqueloculina venusta (Karrer, 1868) Quinqueloculina vulgaris d Orbigny, 1826 Quinqueloculina sp.a Quinqueloculina sp.b Subfamília MILIOLINELLINAE Vella, 1957 Gênero Miliolinella Wiesner, 1931 Miliolinella subrotunda Montagu, 1803 Gênero Pyrgo Defrance, 1824 Pyrgo bulloides (d Orbigny, 1839) Pyrgo comata (Brady, 1881) Pyrgo denticulata (Brady, 1884) Pyrgo elongata (d Orbigny, 1826) Pyrgo ocensis (Martinotti, 1920) Pyrgo patagonica (d Orbigny, 1839) Pyrgo rigens (Lamarck, 1804) Pyrgo subsphaerica (d Orbigny, 1840)

30 30 Gênero Triloculina d Orbigny, 1826 Triloculina bermudezi Acosta, 1940 Triloculina cultrata (Brady, 1881) Triloculina gracilis d Orbigny, 1839 Triloculina linneiana d Orbigny, 1839 Triloculina lutea d Orbigny, 1839 Triloculina oblonga (Montagu, 1803) Triloculina quadrilateralis d Orbigny, 1839 Triloculina reticulata forma bicarinata d Orbigny, 1839 Triloculina reticulata forma carinata d Orbigny, 1839 Triloculina sommeri Tinoco, 1955 Triloculina tricarinata d Orbigny, 1826 Triloculina trigonula Lamarck, 1804 Triloculina sp. Subfamília SIGMOILINITINAE Luczkowska, 1974 Gênero Sigmoilina Schlumberger, 1887 Sigmoilina asperula (Karrer, 1868) Sigmoilina subpoeyana (Cushman, 1929) Gênero Sigmoilinita Seiglie, 1965 Sigmoilinita tenuis (Czjzeck, 1848) Gênero Spirosigmoilina Parr, 1942 Spirosigmoilina bradyi (Collins, 1868) Subfamília SIGMOILOPSINAE Vella, 1957 Gênero Sigmoilopsis, Finlay, 1947 Sigmoilopsis schlumbergeri (Silvestri, 1904) Subfamília TUBINELLINAE Rhumbler, 1906 Gênero Tubinela Rhumbler, 1906 Tubinela funalis Cushman, 1929 Gênero Articulina d Orbigny, 1826 Articulina atlantica Cushman, 1922 Superfamília SORITACEA Ehrenberg, 1839 Família PENEROPLIDAE Schultze, 1854 Gênero Peneroplis de Montfort, 1808

31 31 Peneroplis bradyi Cushman, 1931 Peneroplis carinatus d Orbigny, 1839 Peneroplis discoideus Flint, 1899 Peneroplis proteus d Orbigny, 1840 Família SORITIDAE Ehrenberg, 1839 Subfamília ARCHAIASINAE Cushman, 1927 Gênero Archaias de Montfort, 1808 Archaias angulatus (Fichtel & Moll, 1798) Archaias compressus (d Orbigny, 1839) Subordem LAGENINA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília NODOSARIACEA Ehremberg, 1838 Família NODOSARIIDAE Ehrenberg, 1838 Subfamília NODOSARIINAE Ehrenberg, 1838 Gênero Nodosaria Lamarck, 1812 Nodosaria vertebralis (Batsch, 1791) Família VAGINULINIDAE Reuss, 1860 Subfamília LENTICULININAE Capman Pars and Collins, 1934 Gênero Lenticulina Lamarck, 1804 Lenticulina rotulata (Lamarck, 1804) Lenticulina sp. Gênero Robulus de Montfort, 1808 Robulus acutauricularis (Fichtel & Moll, 1798) Robulus cf. crassus (d Orbigny, 1846) Robulus orbicularis (d Orbigny, 1826) Robulus sp. Família LAGENIDAE Reuss, 1862 Gênero Lagena Walker & Jacob, 1798 Lagena aspera Reuss, 1861 Lagena perlucida Montegu, 1803 Família ELLIPSOLAGENIDAE A. Silvestri, 1923 Subfamília OOLININAE Loeblich & Tappan, 1961

32 32 Gênero Oolina d Orbigny, 1839 Oolina inornata d Orbigny, 1839 Oolina sp. Subfamília ELLIPSOLAGENINAE A. Silvestri, 1923 Gênero Fissurina Reuss, 1850 Fissurina orbignyana Seguenza, 1862 Fissurina semimarginata (Reuss, 1870) Fissurina submarginata (Boomgaart, 1949) Família GLANDULINIDAE Reuss, 1860 Subfamília GLANDULININAE Reuss, 1860 Gênero Glandulina d Orbigny, 1839 Glandulina rotundata Reuss, 1850 Subordem GLOBIGERININA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília GLOBOROTALIACEA Cushman, 1927 Família PULLENIATINIDAE Cushman, 1927 Gênero Pulleniatina Cushman, 1927 Pulleniatina obliquiloculata (Parker & Jones, 1862) Superfamília GLOBIGERINACEA Carpenter, Parker & Jones, 1862 Família GLOBIGERINIDAE Carpenter, Parker & Jones, 1862 Subfamília GLOBIGERININAE Carpenter, Parker & Jones, 1862 Gênero Globigerinoides Cushman, 1927 Globigerinoides ruber (d Orbigny, 1839) Globigerinoides trilobus (Reuss, 1850) Globgerinoides sp. Subordem ROTALIINA Delage & Herouard, 1896 Superfamília BOLIVINACEA Glassner, 1937 Família BOLIVINIDAE Glaessner, 1937 Gênero Bolivina d Orbigny, 1839 Bolivina albatrossi Cushman, 1922 Bolivina cuomoi Boltovskoy, 1954

33 33 Bolivina difforms Williamson, 1858 Bolivina doniezi Cushman & Wickeden, 1929 Bolivina lanceolata Parker, 1955 Bolivina limonenses Cushman, 1926 Bolivina ordinaria Phleger & Parker, 1952 Bolivina sphatulata (Williamson, 1858) Bolivina subaenariensis Cushman, 1922 Bolivina subreticulata Parr, 1932 Bolivina translucens Cushman, 1922 Bolivina sp. Gênero Brizalina O.G.Costa, 1856 Brizalina striatula Cushman, 1922 Superfamilia LOXOSTOMATACEA Loeblich & Tappan, 1962 Familia LOXOSTOMATADAE Loeblich & Tappan, 1962 Gênero Loxostomum Ehrenberg, 1854 Loxostomum karrearianum (Brady, 1881) Loxostomum limbatum (Brady, 1881) Superfamília CASSIDULINACEA d Orbigny, 1839 Família CASSIDULINIDAE d Orbigny, 1839 Subfamilia EHRENBERGININAE Cushman, 1927 Gênero Ehrenbergina Reuss, 1850 Ehrenbergina spinea Cushman, 1935 Superfamilia BULIMINACEA Jones, 1875 Família SIPHOGENERINOIDIDAE Saidova, 1981 Subfamília TUBULOGENERININAE Saidova, 1981 Gênero Siphogenerina Schumberger, 1882 Siphogenerina duartei Tinoco, 1958 Familia BULIMINIDAE Jones, 1875 Gênero Bulimina d Orbigny, 1826 Bulimina patagonica d Orbigny, 1839 Bulimina sp. Família UVIGERINIDAE Haeckel, 1894

34 34 Subfamilia ANGULOGERININAE Galloway, 1933 Gênero Angulogerina Cushman, 1927 Angulogerina angulosa angulosa (Williamson, 1858) Angulogerina angulosa occidentalis (Cushman, 1923) Superfamilia FURSENKOINACEA Loeblich & Tappan, 1961 Família FURSENKOINIDAE Loeblich & Tappan, 1961 Gênero Fursenkoina Loeblich & Tappan, 1961 Fursenkoina pontoni (Cushman 1932) Gênero Sigmavirgulina Loeblich & Tappan, 1957 Sigmavirgulina tortuosa (Brady, 1881) Superfamília DISCORBACEA Ehrenberg, 1838 Família BAGGINIDAE Cushman, 1927 Subfamília BAGGININAE Cushman, 1927 Gênero Cancris de Montfort, 1808 Cancris oblonga (d Orbigny, 1839) Cancris sagra (d Orbigny, 1840) Família EPONIDIDAE Hofker, 1951 Subfamília EPONIDINAE Hofker, 1951 Gênero Eponides de Montfort, 1808 Eponides antillarum (d Orbigny, 1840) Eponides frigidus (Cushman, 1921) Eponides peruvianus forma campsi Boltoviskoy, 1954 Gênero Poroeponides Cushman, 1944 Poroeponides lateralis Terquem, 1878 Família DISCORBIDAE Ehrenberg, 1838 Gênero Discorbis Lamarck, 1804 Discorbis aff isabelleanus (d Orbigny, 1839) Discorbis bertheloti (d Orbigny, 1839) Discorbis bertheloti var. floridensis Cushman, 1930 Discorbis concinna Brady, 1881 Discorbis floridana Cushman, 1922 Discorbis globosa (Sidebottom, 1926) Discorbis mira Cushman, 1922

35 35 Discorbis parkerae Natland, 1950 Discorbis peruvianus (d Orbigny, 1839) Discorbis sp. Superfamília SIPHONINACEA Cushman, 1927 Família SIPHONINIDAE Cushman, 1927 Subfamília SIPHONININAE Cushman, 1927 Gênero Siphonina Reuss, 1850 Siphonina bradyana Cushman, 1927 Siphonina pulchra Cushman, 1919 Siphonina reticulata (Czjzek, 1848) Siphonina sp. Subfamília SIPHONINOIDINAE Loeblich & Tappan, 1984 Gênero Siphoninoides Cushman, 1927 Siphoninoides echinatus Brady, 1879 Superfamília PLANORBULINACEA Schwager, 1877 Família CIBICIDIDAE Cushman, 1927 Subfamília CIBICIDINAE Cushman, 1927 Gênero Cibicidoides de Montfort, 1808 Cibicidoides dispars (d Orbigny, 1839) Cibicidoides sp. A Cibicidoides sp. B Superfamília ACERVULINACEA Schultze, 1854 Família ACERVULINIDAE Schultze, 1854 Gênero Gypsina H.J. Carter, 1877 Gypsina vesicularis (Parker & Jones, 1860) Superfamília ASTERIGERINACEA d Orbigny, 1839 Família AMPHISTEGINIDAE Cushman, 1927 Gênero Amphistegina d Orbigny, 1826 Amphistegina gibbosa d Orbigny, 1839 Amphistegina lessonii d Orbigny, 1826 Superfamília NONIONACEA Schultze, 1854 Família NONIONIDAE Schultze, 1854

36 36 Subfamília NONIONINAE Schultze, 1854 Gênero Nonion de Montfort, 1808 Nonion pauperatum (Balkwill &Wright, 1885) Gênero Nonionella Cushman, 1926 Nonionella atlantica Cushman, 1947 Nonionella auricula Heron-Allen & Earland, 1930 Gênero Pseudononion Asano, 1936 Pseudononion grateloupi (d Orbigny, 1826) Subfamília PULLENIINAE Schwager, 1877 Gênero Mellonis de Montfort, 1808 Mellonis affinis (Reuss, 1851) Superfamilia CHILOSTOMELLACEA Brady, 1881 Familia GAVELINELLIDAE Hofker, 1956 Subfamilia GAVELINELLINAE Hofker, 1956 Gênero Gyroidina d Orbigny, 1826 Gyroidina orbicularis d Orbigny, 1826 Superfamília ROTALIACEA Ehrenberg, 1839 Família ELPHIDIIDAE Galloway, 1933 Subfamília ELPHIDIINAE Galloway, 1933 Gênero Elphidium de Montfort, 1808 Elphidium advenum depressulum Cushman, 1933 Elphidium alvarezianum (d Orbigny, 1839) Elphidium articulatum (d Orbigny, 1839) Elphidium discoidale (d Orbigny, 1839) Elphidium excavatum (Terquem, 1875) Ephidium galvestonense Kornfeld, 1931 Elphidium incertum (Willianmson, 1858) Elphidium lessonii (d Orbigny, 1826) Elphidium macellum Fichtel & Moll, 1798 Elphidium margaritaceum Cushman, 1922 Elphidium morenoi ameghinoi Bermudéz, 1935 Elphidium poeyanum (d Orbigny, 1840) Elphidium sagrum (d Orbigny, 1840)

37 Tratamento Estatístico Frequência de Ocorrência Nas 11 amostras do testemunho PR 124 foram identificadas 173 espécies de foraminíferos. A partir do cálculo de frequência de ocorrência dessas espécies foi evidenciado a existência de 51 espécies constantes (29,49 % das espécies), 38 espécies acessórias (21,96 % das espécies) e 84 espécies acidentais (48,55% das espécies) (Tabelas III, IV e V, Anexo). De acordo com a metodologia adotada, as espécies constantes são aquelas presentes em mais de 50% das amostras. Destas, 15 espécies apresentam 100% de frequência de ocorrência. São elas: Amphistegina lessonii, Cornuspira planorbis, Elphidium discoidale, Elphidium poeyanun, Miliolinella subrotunda, Poroeponides lateralis, Pyrgo elongata, Pyrgo subsphaerica, Quinqueloculina angulata, Quinqueloculina lamarckiana, Quinqueloculina patagonica, Siphoninoides echinatus, Triloculina lutea, Triloculina oblonga e Triloculina tricarinata (Tabela III, Anexo). As espécies que possuem ocorrência entre 25 % e 49 % das amostras são consideradas acessórias e variam entre 27,3% e 45,5% no testemunho. As espécies Archaias compressus, Fursenkoina pontoni e Textularia cônica, por exemplo, apresentam porcentagem de 27,3 %. As espécies Nodosaria vertebralis, Textularia candeiana e Quinqueloculina venusta, por exemplo, possuem uma porcentagem de 36,3%. Nove espécies apresentam a maior porcentagem, de 45,5%. São elas: Archaias angulatus, Fissurina submarginata, Glandulina rotunda, Peneroplis carinatus, Quinqueloculina bosciana, Quinqueloculina linneiana, Quinqueloculina moynensis, Spiroloculina sp. e Triloculina gracilis (Tabela IV, Anexo). Foram classificadas como acidentais as espécies com frequência de ocorrência abaixo de 25%, nas amostras do testemunho PR 124. Neta categoria foram registradas 55 espécies acidentais ocorrem em apenas uma amostra, com 9,09% de constância, como por exemplo, Discorbis mira e Tubinela funalis. 29 espécies ocorrem em duas amostras, com 18,2% de constância, dentre elas: Bolivina doniezi e Hauerina inconstans (Tabela V, Anexo).

38 Frequências Absoluta e Relativa No testemunho PR-124 foram identificadas 3300 testas de foraminíferos, distribuídas em 11 amostras, das quais, foi possível identificar todos os espécimens. Dentre às 173 espécies identificadas, os foraminíferos com maior frequência relativa foram: Quiqueloculina lamarckiana (10,50%), Amphistegina lessonii (7,92%), Triloculina oblonga (7,83%), Elphidium discoidale (6,8 %), Pyrgo subsphaerica (5,22%), Miliolinella subrotunda (3,07%), Quiqueloculina vulgaris (2,70%), Elphidium poeyanun (2,64%), Triloculina lutea (2,52%), Cornuspira planorbis (2,34%), Triloculina tricarinata (2,09%), Quiqueloculina patagonica (2,03%),Pyrgo elongata (2,00%), Quiqueloculina bicostata (1,85%), Siphoninoides echinatus (1,85%), Quiqueloculina angulata(1,70%), Quiqueloculina polygona (1,15%), Quiqueloculina microcostata (1,06%), Quiqueloculina funafutiensis (1,03%), Discorbis floridana (1,00%) e Poroeponides lateralis (1,00%) (Tabela V, Anexo). As demais espécies que possuem menos de 1% de frequência relativa foram agrupadas em uma única categoria, denominada de outras (Fig 4). Figura 4: Espécies de foraminíferos de maior frequência no testemunho estudado. (Amples = Amphistegina lessonii; Corpla = Cornuspira planorbis; Disflo = Discorbis floridana; Elpdis = Elphidium discoidale; Elppoe = Elphidium poeyanum; Milsubr = Miliolinella subrotunda; Porlat = Poroeponides lateralis; Pyrelo = Pyrgo elongata; Pyrsubsp = Pyrgo subsphaerica; Quianu = Quinqueloculina angulata; Quibit = Quinqueloculina bicostata; Quifun = Quinqueloculina funafitiensis; Quilam = Quinqueloculina lamarckiana; Quimic = Quinqueloculina microcostata; Quimpat = Quinqueloculina patagonica; Quipol = Quinqueloculina polygona; Quivul = Quinqueloculina vulgaris; Sipech = Siphoninoides echinatus; Trilut = Triloculina lutea; Trioblo = Triloculina oblonga; Tritri = Triloculina trigonula).

39 39 Através das freqüências relativa e absoluta de cada espécie (Tabela VI), foi possível analisar a distribuição das espécies e perceber o seu comportamento em cada amostra, de acordo com a variação de porcentagem para cada espécie. Para uma melhor análise desses dados, foram utilizadas apenas as espécies principais, como descritas na metodologia, ver no item A amostra T 01 (Fig. 5) é caracterizada por um predomínio de Quiqueloculina lamarckiana (11,67 %), seguido por Amphistegina lessonii (8,33 %), Triloculina oblonga (5,67 %), Pyrgo subsphaerica (5,67 %) e Elphidium discoidale (5%). Assim como nesta amostra T 05 (Fig. 5), Quiqueloculina lamarckiana (15,33%) é a espécie de maior frequência, seguida por Pyrgo subsphaerica (7,67%), Elphidium discoidale (5,33%) e Amphistegina lessonii (5%). A amostra T 10 (Fig. 5) tem como as principais espécies Quiqueloculina lamarckiana (15%), Amphistegina lessonii (11%), Triloculina oblonga (8 %) e Elphidium discoidale (5,33%). Na amostra T 15 (Fig. 5), observa-se um predomínio de Quinqueloculina lamarckiana, com 10%, sendo a amostra que possui a maior quantidade de espécies principais: Triloculina oblonga (8,33 %), Pyrgo subsphaerica (8%), Amphistegina lessonii (7%), Elphidium discoidale (7%) e Quinqueloculina bicostata (6%). A espécie Quinqueloculina disparilis curta é principal apenas na amostra T 20 (Fig. 6), com 6% de frequência relativa. Ainda observam-se as espécies principais: Quinqueloculina lamarckiana (13%), Amphistegina lessonii (8,57%), Triloculina oblonga (6%) e Elphidium discoidale (5%). A amostra T 25 (Fig. 6) tem como espécies principais: Quinqueloculina lamarckiana (11%), Triloculina oblonga (8,35), Amphistegina lessonii (7%) e Elphidium discoidale (5%). A amostra T 30 (Fig. 6) a espécie predominante é Quinqueloculina lamarckiana, com 11,33%. Também são consideradas principais as espécies Elphidium discoidale (7,67%), Amphistegina lessonii (7,33%), Triloculina oblonga (6%) e Milioliella subrotunda (5,33%). Essa é a amostra que possui a maior quantidade de espécies traço (48 espécies). Na amostra T 35 (Fig. 6) observa-se uma predominância de Amphistegina lessonii e Elphidium discoidale, ambas com 9,63 %, seguidas por Quiqueloculina lamarckiana e Triloculina oblonga, ambas com 8,64 %. A amostra T 35 apresenta à maior quantidade de espécies acessória (28 espécies).

40 40 Já na amostra T 40 (Fig. 6) o gênero Triloculina é o mais abundante. A espécie Triloculina oblonga constitui 11,33% das espécies identificadas, seguida Quiqueloculina lamarckiana (10,33 %), Amphistegina lessonii (8,33%) e Elphidium discoidale (5,67 %). As espécies Amphistegina lessonii e Elphidium discoidale também são predominantes na amostra T 45 (Fig. 6), com 8,33% cada, seguidas por Triloculina oblonga (7,67 %), Quinqueloculina lamarckiana e Pyrgo subsphaerica, ambos com 5,67%. Já a amostra T 50 (Fig. 6) tem como principail o gênero Elphidium, com a espécie Elphidium discoidale (12,67%), seguido por Triloculina oblonga (11,33%), Amphistegina lessonii (6,33%), Pyrgo subsphaerica (5,33%) e Quinqueloculina vulgaris (5%) Figura 5: Espécies com maior frequência relativa.legenda: (Amples = Amphistegina lessonii; Elpdis = Elphidium discoidale; Pyrsubsp = Pyrgo subsphaerica; Quibit = Quinqueloculina bicostata; Quilam = Quinqueloculina lamarckiana; Trioblo = Triloculina oblonga).

41 41 Figura 6: Espécies com maior frequência relativa. Legenda: (Amples = Amphistegina lessonii; Elpdis = Elphidium discoidale; Pyrsubsp = Pyrgo subsphaerica; Milsubr = Miliolinella subrotunda; Quibit = Quinqueloculina bicostata; Quidic = Quinqueloculina disparilis curta; Quilam = Quinqueloculina lamarckiana; Quivul = Quinqueloculina vulgaris; Trioblo = Triloculina oblonga;)..

42 Riqueza, Diversidade e Equitatividade Com a análise da microfauna de foraminíferos e com os dados sobre o número de espécimes e de espécies por amostra foi possível cálcular os índices de Riqueza (R), de Margalef (1958), Diversidade (H ) de Shannon (1948) e Equitatividde (J ) de Pielou (1984). Os resultados obtidos encontram-se na Tabela VII, Anexo. O testemunho em estudo possui uma distribução variada quanto ao número de espécies por amostra. A amostra T 35 possui o menor número de espécies, seguido pela amostra T 50 (com 57 e 58 espécies, respectivamente), e a amostra T 01 é a que possui o maior número de espécies, seguida pela amostra T 30 (76 e 74 espécies, respectivamente), como representado na Figura 7. Figura 7: Número de espécies dos foraminíferos presentes nas amostras em sedimentos do testemunho PR- 124 Observa-se que o índice de Riqueza (Fig. 8), na amostra T 01 teve o maior valor, com R = 13,15, seguida pela amostra T 30 com R = 12,80. Essas amostras possuem a maior quantidade da espécie Quinqueloculina lamarckiana, que é uma espécies de foraminífero de pequeno porte. As amostras T 35 (R = 9,82) e T 50 (R = 9.99) apresentam os menores valores e possuem predominância da espécie Elphidium discoidale que também é foraminífero de pequeno porte (Tabela VII, Anexo).

43 43 Figura 8: Índice de riqueza (R) das amostras do sedimento do testemunho PR 124 Em relação ao índice de equitatividade (Fig. 9) houve uma variação entre 0,841 e 0,879, sendo que a amostra com maior frequência de Elphidium discoidale e Amphistegina lessonii (Amostra T 45) apresentou o maior índice, enquanto que, a amostra com maior frequência de Quinqueloculina lamarckiana (amostra T 10) obteve o menor índice. Os valores encontram-se em anexo, na Tabela VII. Todas as amostras analisadas possuem equitatividade superior a 0,80. Figura 9: Índice de Equitatividade (J ) das amostras do sedimento do testemunho PR - 124

44 44 O índice de diversidade (Fig. 10) é um reflexo dos índices de riqueza e equitatividade. A amostra que possui a maior diversidade é a amostra T 01, que apresenta 76 espécies (H = 3,778), seguidos por T 30 (74 espécies e H = 3,656 bits/ind) e T 45 (63 espécies e H = 3,644 bits/ind). Em contra partida, os menores valores são observados nas amostras T 10 (59 espécies e 3,430 bits/ind), T 50 (58 espécies e 3,434 bits/ind) e T 15 (60 espécies e 3,478 bits/ind), respectivamente. Os valores encontram-se na Tabela VII, Anexo. Figura 10: Índice de Diversidade (H ) das amostras do sedimento do testemunho PR Análise de Multivariada Associações Sedimentológicas Com os dados sedimentológicos, classificados em areia e lama (Tabela II, Anexo) foi confeccionado um dendograma (Fig. 11), utilizando o coeficiente de similaridade de Bray- Curtis. Neste dendograma é possível observar dois grupos, a partir do coeficiente de similaridade de -9,6. O Grupo I, representado pela amostra T 20, que é constituída por mais de 30 % de sedimento do tipo argila (Tabela II, Anexo). Já o Grupo II é subdividido em dois subgrupos (subgrupo II A e subgrupo II B), a partir do coeficiente de similariadade de -6,2, aproximadamente.

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