Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo"

Transcrição

1 Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado

2 1- Reações de substituição nucleofílica em carbono saturado - Definição Substrato Produto R CH 2 Y + Nu Solvente R CH 2 Nu + Y Grupo Abandonador Nucleófilo

3 NUCLEÓFILOS E BASES - a diferença fundamental NUCLEOFILICIDADE verificado por parâmetros cinéticos. v = k [substrato]. [Nu] ou v = k [substrato] SN 2 SN 1 BASICIDADE - parâmetros termodinâmicos. Todos os Nucleófilos são Bases? E todas as Bases são Nucleófilos? Nota: Uma boa base não é necessariamente um bom nucleófilo, e vice-versa

4 Respostas reacionais em função de basicidade e nucleofilicidade Nucleofilicidade = cinética v= k [substrato] [Nu] (SN 2 ) Bom Nu aumenta k Basicidade = termodinâmica B + H B H Base forte desloca o equilíbrio para os produtos

5 Ponto de avaliação de velocidade e nucleofilicidade Energia de ativação e velocidade (cinética) Quanto mais rápida : melhor A Basicidade é determinada aqui Força da ligação E ponto de equilíbrio Menor Energia é melhor

6 2- Reações de Substituição Nucleofílica Bimolecular (S N 2) - mecanismo Reação ocorre em uma única etapa e a velocidade da reação depende tanto da concentração do substrato quanto do nucleófilo. v = k [subst.][nu] Arranjo Estado de transição Arranjo tetraédrico Arranjo planar tetraédrico O Nu ataca o OM s* da ligação entre o carbono e o grupo abandonador (Y) Ataque do nucleófilo é sincronizado com a saída do grupo abandonador.

7 Exemplo: HO - + CH 3 Cl CH 3 OH + Cl - Diagrama de energia livre

8 Reações de Substituição Nucleofílica Bimolecular (S N 2) - estereoquímica Devido ao ataque do Nu pelo orbital molecular antiligante ao grupo abandonador a configuração do carbono reativo do reagente inverte no produto. Configuração inverte

9 Por que a configuração inverte? O que aconteceria se o Nu atacasse pelo mesmo lado do grupo abandonador? Interação fora de fase C-Nu. Antiligante Interação em fase C-Br Ligante

10 3- Reações de Substituição Nucleofílica Unimolecular (S N 1) - mecanismo Reação ocorre em duas etapas e a velocidade da reação depende somente da concentração do substrato. v = k [subst.] Intermediário Carbocátion Formado na etapa lenta

11 Exemplo H 2 O (CH3 ) 3 C-Br (CH 3 ) 3 C-OH + Br -

12 Forma clássica de representação mecanística Lenta Rápida Br -?

13 Diagrama de energia livre R = C(CH 3 ) 3

14 Estereoquímica das reações S N 1 A reação ocorre com racemização, mas esta pode não ser total. Por que ocorre racemização? Por que esta racemização pode ser parcial?

15 A Estereoquímica de Reações S N 1: Efeito da Solvatação Extensão da inversão depende do grupo de partida, estabilidade do carbocátion, qualidade do nucleófilo e do solvente. NUNCA pode ocorrer retenção da configuração. Solvente R X R + X R Solvente X R X Substrato ìon par intimo íon par intimo íons dissociados separado pelo solvente

16

17 4- Aspectos importantes em reações S N 1 e S N Nucleófilos - importância em reações S N 1 e S N 2 O nucleófilo é importante na reação S N 2. Velocidade S N 2 = K 2 [RY][Nu] Nucleófilos NÃO são importantes em reações S N 1; Porque não participam da etapa determinante da velocidade Velocidade S N 1 = K 1 [RY]

18 Em reações que seguem o mecanismo S N 1 o nucleófilo não participa da velocidade da reação. - Exemplo H 3 C CH 3 C Cl + OH (aq.) H 2 O H 3 C CH 3 C OH + Cl (aq.) CH 3 CH 3

19 O NUCLEÓFILO IDEAL - Reações S N 2 Tamanho do nucleófilo

20 Avaliando os haletos como possíveis nucleófilos Raio iônico (A o ) F - Cl - Br - I - Considerando meramente o tamanho o fluoreto deveria ser o melhor nucleófilo... Mas experimentalmente para reações em solução isto não é observado. Veja os dados experimetais!!!!

21 Velocidade relativa de reações com haletos como nucleófilos CH 3 -Y + NaX Metanol CH 3 -X + NaY velocidade = k [CH 3 Y] [X - ] S N 2

22 Estudo do efeito da solvatação sobre nucleófilos A interação entre o íon e o solvente é uma interação fraca porém quando ocorre libera energia. A solvatação diminui a energia potencial do nucleófilo diminuindo a sua reatividade.

23 Raio iônico (A o ) Calor de solvatação em H 2 O Kcal/mol F - Cl - Br - I - X(H 2 O)n Solvatação aumenta n grande n pequeno Qual a resposta da solvatação sobre a nucleofilicidade

24 Neste contexto, quem é o melhor nucleófilo? Fluoreto Iodeto...menor camada de solvente...maior energia potencial, por isso tem maior grau de liberdade É muito difícil o Nucleófilo fortemente solvatado sair da camada de solvente Conclusão: ions grandes são melhores nucleófilos em solventes próticos

25 Justificativa para a conclusão anterior Em solventes próticos os íons maiores são menos solvatados (menor interação com a camada do solvente), maior Energia Potencial. Menor interação com a camada do solvente durante a reação aumenta a Energia potencial. Os íons maiores tendem a ser (alguns) mais polarizáveis. Polarizabilidade: propriedade que íons tem de distorcerem a nuvem eletrônica da camada de valência. Íons grandes: FACIL Íons pequenos: DIFÍCIL

26 Nucleofilicidade e basicidade em um mesmo período No mesmo período, as bases mais fortes são melhores Nucleófilos. Por que? No mesmo período, onde os átomos variam muito pouco de tamanho a solvatação será muito similar. OH- é melhor Nucleófilo que F Por quê?

27 Conclusão sobre a nucleofilicade em solventes próticos Maior solvatação, Maior superfície de contato, Menor Energia potencial

28 Exemplos: Velocidades relativas (Nucleófilos variados)

29 Nucleofilicidade em solventes apróticos Solventes apróticos: não tem OH, NH, ou SH. Não formam ligação de hidrogênio.

30 Solventes apróticos solvatam cátions, mas não anions (NUCLEÓFILOS) O nucleófilo está livre (não solvatado) É pequeno e não afetado pela camada do solvente.

31 Nucleofilicidade solventes apróticos

32 Por que não usar sempre solventes aproticos em S N 2? Questão de custos: água, etanol, metanol e acetona são muito baratos. Menor cotação disponível, Aldrich Chemical Co., 2015

33 4.2- Estudos dos solventes Qual o melhor Solvente para S N 1 e S N 2? S N 1 melhor solvente = POLAR Reações S N 1 preferem solvente polar-prótico pois podem solvatar o ânion e o cátion formado na etapa determinante da velocidade.

34 S N 2 melhor solvente = APOLAR OU POLAR-APRÓTICO Reações S N 2 preferem solvente apolar, ou solvente polar-aprótico pois não solvatam o Nucleófilo. Quanto menor o Nu, menos solvatado melhor será a vel. da Reação, em solvente apolar ou polar aprótico.

35 Resumindo

36 A avaliação dos solventes também pode ser feita com base nas constantes dielétricas mede o poder ionizante. Exemplo: velocidades das reações S N 1 com um mesmo substrato e nucleófilo, variando o solvente. Solvente Constante dielétrica Velocidade relativa Água 78, Metanol 33, Etanol 24,0 200 Acetona 21,0 1 Éter etílico 4,3 0,001 Hexano 2,0 < 0,0001

37 Exemplo: velocidades de uma reações S N 2 com variação do solvente. CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 Br + NaN 3 CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 N Solvente Fórmula Constante Dielétrica Tipo de solvente Metanol CH 3 OH 32,6 Polar prótico 1 Água H 2 O 87,5 Polar prótico 7 Dimetil sulfóxido (CH 3 ) 2 S=O 48,5 Polar aprótico N N Vel. relativa NaBr N,N-Dimetilformamida (CH 3 ) 2 NCH=O 36,5 Polar aprótico Acetonitrila CH 3 C=N 34,5 Polar aprótico

38 4.3- Natureza do substrato Para as reações de S N é importante analisar a estrutura do substrato em duas ópticas: Grupo R, Ar ou vinil e grupo abandonador. Os grupos R, Ar, vinil e outros afetam tanto as velocidades de S N 2 quanto de S N 1, em cada tipo de mecanismo com aspectos específicos. O grupo abandonador afeta tanto as velocidades de S N 2 quanto de S N 1 pois em ambos os tipos de reações deverá formar um espécie estável no meio que se encontra.

39 Efeitos estruturais em reações do tipo S N 2 Devido a natureza do ET das reações do tipo S N 2, o acesso estérico promovido pela porção ligada ao grupo abandonador tem grande influência (impedimento espacial).

40 Efeito de grupos vizinhos - O entrosamento dos OM adjacentes pode facilitar o ataque do Nu. Exemplo: S N em carbono a carbonila. Br Nu O C C a + Nu O C C + Br

41 Exemplos de contribuição de grupos vizinhos na velocidade de reações do tipo S N 2. Cloreto de alquila Veloc. relativa Comentário H 3 C Cl Cl Cl Cl 200 Baixa interação estérica. 0,02 Os dois grupos metil causam um impedimento estérico. 79 Velocidade é acelerada devido a conjugação do sistema p no ET 200 O anel benzênico contribui melhor com a conjugação do sistema p no ET O Cl 920 A conjugação com o par de elétrons não ligantes do oxigênio no ET é mais efetiva do que os elétrons de um sistema p. O Cl A conjugação com os elétrons p da carbonila é mais efetiva do que de um sistema p.

42 Efeitos estruturais em reações do tipo S N 1 Como na etapa lenta das reações do tipo S N 1 ocorre a formação de carbocátion, a estabilidade destes afeta enormemente a velocidade da reação. Todo fator estrutural que aumenta a estabilidade do carbocátion provocará aumento da velocidade da reação. Quando o aumento da estabilidade ocorrer por assistência de grupo vizinho o fenômeno é chamado de assistência anquimérica.

43 Fatores que estruturais que aumentam a estabilidade de carbocátions Efeito Indutivo (revisar); Efeito de Hiperconjugação (revisar); Efeito de Ressonância (revisar); Rearranjo (revisar).

44 Efeito Indutivo e Hiperconjugação em reações S N 1 V E L O C I D A D E H CH 3 CH 3 CH 3 H C H C H C H 3 C C H H CH 3 CH 3

45 Efeito de ressonância H 2 O Cl v 1 H 2 O OH V vezes maior do que V 1 O Cl v 2 O OH

46 Efeito de grupo vizinho PhS Cl Cl v 1 v 2 V vezes maior do que v 2 Ph PhS Cl S Nu Ph S Nu

47 Exemplos de respostas reacionais devido a natureza do substrato

48 Exemplo de rearranjo

49 Estrutura do substrato S N 1 x S N 2 SN2 S N 1 log k 1 S N log k 2

50 4.4- Natureza do grupo de partida (grupo abandonador) Bons grupos abandonadores (Grupo de Partida GP)são aqueles que apresentam estabilidade. Este quesito é atendido por espécies neutras e bases fracas. Bons grupos de partida contribuem com o aumento da velocidade de reações S N 2 e S N 1. Exemplos: Velocidades relativas HO + RCH 2 I RCH 2 OH 2 + I HO + RCH 2 Br RCH 2 OH 2 + Br HO + RCH 2 Cl RCH 2 OH 2 + Cl HO + RCH 2 F RCH 2 OH 2 + F 1

51 A qualidade do grupo abandor se correlaciona diretamente com estabilidade e esta com basicidade.

52

53 Numa reação S N 2 e S N 1, o grupo retirante começa a adquirir uma carga negativa quando de atinge o estado de transição. A estabilização desta carga negativa pelo retirante, contribui para estabilizar o estado de transição (pois diminui a sua energia potencial) e assim diminui a energia de ativação e, por isto, aumenta a velocidade da reação. S N 2 S N 1

54 A natureza do grupo abandonador pode determinar reversibilidade de reações. Íons haletos são bons nucleófilos e bons grupo de saída, por isso as reações S N 2 que envolvem estas espécies podem ser reversíveis. Exemplos: I + LiCl Acetona Cl + LiI Acetona H 3 C Cl + OH H 3 C OH + Cl???? Justifique os comportamentos distintos.

55 Estudo de casos Para os pares de reações S N 2 a seguir: a) discuta qual apresenta maior velocidade; b) apresente as respectivas propostas mecanisticas; c) apresente os respectivos diagrama de energia. (nucleofilicidade, natureza do GP, impedimento estérico)

56 Discuta: a) qual dos haletos de alquila a seguir formam um produto de substituição em uma reação S N 1 que é diferente do produto de substituição em uma reação S N 2 (Nu = hidroxila - S N 2 e água - S N 1 ); b) apresente as respectivas propostas mecanisticas; c) caso sejam formados estereoisômeros estimar a razão de concentração entre eles; d) caso sejam formados compostos quirais, determinar a configuração absoluta. H CH 3 H Br CH 3 H CH 3 H CH 3 H 3 C CH 3 H CH 3 Cl Cl CH 3 H H H H H H Br H C CH 3 Br Br H CH 3 H 3 C CH 3 (estereoquimica, rearranjo, conformações adequadas para S N em compostos cíclicos)

57 H 3 C CH 2 OH + NaCl Acetona H 3 C H 3 C CH OH + NaCl Acetona todas reações muiiiiiiiiiiiito lentas. JUSTIFIQUE CH 3 H 3 C C OH + NaCl Acetona CH 3 (Natureza do grupo abandonador)

58 H 3 C CH 2 OH + PCl 3 Refluxo v 1 H 3 C H 3 C CH OH + PCl 3 Refluxo v 2 v 1 ~ v 2 >>>> v 3 Justifique CH 3 H 3 C C OH + PCl 3 Refluxo v 3 CH 3

59 H 3 C CH O CH NaBr H 2 O H 3 C CH Br + Br CH 3 Muiiiiiiito lenta H 3 C H 3 C H 3 C H 3 C CH O CH HBr CH Br + Br CH 3 Rápida H 3 C H 3 C CH 3 CH 3 Justificativa: Proposta mecanística 1) 2) H 3 C Br CH O + HBr H 3 C CH 3 H 3 C CH O H H 3 C H 3 C CH O H 3 C H 3 C H 3 C H CH Br + Br + H 2 O CH 3 Natureza do grupo abandonador 3) 4) H 3 C OH + OH 2 + Br Br H H H C OH 2 Br C H H H + H 2 O

60 Rearranjo

61 Qual reação em cada um dos pares ocorrerá mais rapidamente? Natureza do nucleófilo

62 Efeito do solvente

63 Qual dos haletos de alquila a seguir formam um produto de substituição em uma reação S N 1 que é diferente do produto de substituição em uma reação S N 2? Estereoquímica e rearranjo

64 Proponha um mecanismo para cada uma das reações a seguir: Rearranjo, estabilidade de intermediários

65 Explique por que o haleto de alquila a seguir não sofre uma reação de substituição, mesmo em condições reacionais adequadas.

66 Como os seguintes éteres poderiam ser preparados com o uso de um haleto de alquila e de um álcool (ou fenol)? Mostre dois caminhos e entre estes, indique o melhor quando for o caso. Apresente o solvente mais adequado para cada situação. Fator estérico, estabilidade de intermediário S N 1 X S N 2

67 Mostre como o 1-butanol pode ser transformado nas seguintes substâncias (nucleófilo e solvente mais adequado. Transformações do grupo abandonador Reações com haletos de fósforo e tosilação ou mesilação.

68 Qual é o produto quando a substância a seguir é tratada com: a) metóxido de sódio/metanol b) metanol Estabilidade conformacional, estabilidade de intermediário

69 Qual dos compostos a seguir é de se esperar seja mais reativo frente a uma reação do tipo S N 2?

70 Explique como ocorre a formação de cada um dos produtos obtidos nas reações mostradas abaixo.

71 Sistemas trans-decalina são extremamente rígidos, e dificilmente trocam de conformação. Sabe-se que, em anéis de seis membros, epóxidos tendem a sofrer abertura, levando preferencialmente ao produto cis-diaxial. Sabendo disso, qual dos produtos (A ou B) deve ser obtido como produto majoritário na reação mostrada abaixo? Justifique sua resposta. H H H H H O H OH H CH 3 H 2 SO 4 CH 3 H 2 O/Acetona CH 3 OH + OH OH H CH 3 H CH 3 H CH 3 A B

72 Qual das seguintes reações ocorre mais rapidamente? (H 3 C) 3 C Br HO (H 3 C) 3 C O OH Acetona Br (H 3 C) 3 C HO Acetona (H 3 C) 3 C O OH Br HO Acetona O C(CH 3 ) 3 OH C(CH 3 ) 3 Reações ácido base, estereoquímica de reações S N 2, análise conformacional.

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Reações de Substituição Nucleofílica Alifática Aula 14 Substratos: Haletos de alquila, Álcoois, Haletos de

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado. Aula 11

Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado. Aula 11 Universidade Federal de Ouro Preto Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado Aula 11 Flaviane Francisco Hilário 1 1 - Reação de Substituição Nucleofílica e Reação de Eliminação SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

Reação de Substituição Nucleofílica

Reação de Substituição Nucleofílica P r o f. u g o B r a i b a n t e Reação de Substituição Nucleofílica P r o f. u g o B r a i b a n t e NUCLEFILICIDADE Que é Nucleófilo? E Base? Qual o melhor Nucleófilo? NUCLEÓFILS E BASES A DIFERENÇA

Leia mais

Química Orgânica. 1- Substituição substituição nucleofílica alifática

Química Orgânica. 1- Substituição substituição nucleofílica alifática Química Orgânica 1- Substituição substituição nucleofílica alifática 1 Índice reações de S N 2 reações de S N 1 comparação entre S N 2 e S N 1 concorrência entre S N e eliminação Literatura recomendada

Leia mais

Índice. reações de S N 2. reações de S N 1. comparação entre S N 2 e S N 1. concorrência entre S N e eliminação

Índice. reações de S N 2. reações de S N 1. comparação entre S N 2 e S N 1. concorrência entre S N e eliminação Química Orgânica Substituição substituição nucleofílica alifática 1 Índice reações de S N 2 reações de S N 1 comparação entre S N 2 e S N 1 concorrência entre S N e eliminação Literatura recomendada Clayden,

Leia mais

Química Orgânica AULA 4

Química Orgânica AULA 4 AULA 4 Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila Reações de Eliminação em Haletos de Alquila Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com) 1 Propriedades Reações Reações de SN em

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13 Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13 Em uma reação de eliminação uma molécula (HX) é removida (eliminada) de um reagente.

Leia mais

1ª Lista de Exercícios Química Orgânica II Prof. Marco Antonio Barbosa Ferreira

1ª Lista de Exercícios Química Orgânica II Prof. Marco Antonio Barbosa Ferreira 1ª Lista de Exercícios Química Orgânica II Prof. Marco Antonio Barbosa Ferreira 1) Para os pares de reações S N 2 a seguir, indique que reação ocorre mais rápido. Explique. 2) Dois produtos de substituição

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica Alifática ao Carbono Saturado

Reações de Substituição Nucleofílica Alifática ao Carbono Saturado Reações de Substituição Nucleofílica Alifática ao Carbono Saturado Em reações de substituição ocorre a troca de um grupamento por outro em uma molécula. Ocorre a quebra de uma ligação, liberando um grupo

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 9 Estudo dos Haletos de alquila Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução Os haletos de alquila são compostos que possuem um halogênio ligado a um grupo alquila;

Leia mais

Lenta. Rápida. Aproximação do estado estacionário (EE) para [R + ]: Velocidade global da reação; Aproximação do EE em R + ;

Lenta. Rápida. Aproximação do estado estacionário (EE) para [R + ]: Velocidade global da reação; Aproximação do EE em R + ; Substituição Nucleofílica Alifática Reações Pelo Mecanismo de S N 1: Cinética Lenta Rápida Aproximação do estado estacionário (EE) para [R + ]: v d[ R dt [ R v k ] 2 [ R ] k2 k1 [ RX ][ Y ] k [ X ] k [

Leia mais

AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2

AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2 AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2 As reações de substituição nucleofílica e de eliminação estão freqüentemente, competindo entre si. Exemplo: Um haleto de alquila pode reagir com um íon hidróxido (nucleófilo)

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Efeitos de Solvente Solventes Próticos: São aqueles que contem hidrogênios ligados a elementos eletronegativos que podem formar ligações de hidrogênio com outros grupos ou átomos

Leia mais

Química Orgânica II Profa. Rosângela de A. Epifanio Prova 2 16/05/2005

Química Orgânica II Profa. Rosângela de A. Epifanio Prova 2 16/05/2005 Química rgânica II Profa. Rosângela de A. Epifanio Prova 2 16/05/2005 Nome:...Nota:... 1) Mesilatos e triflatos são bons grupos de saída. No entanto, o deslocamento de triflato por um nucleófilo ocorre

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Reações Substituição Nucleofílica SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFILICA TERMINOLOGIA http://atom.chem.wwu.edu/pavia/352pavia.html REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO Um grupo substitui outro. Y + R X R

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Adição e Eliminação A Reação de Eliminação envolve a remoção de dois grupos adjacentes (vicinais) para formar uma nova ligação dupla. A Reação de Adição envolve a inclusão o de grupos

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Características da Nucleofilicidade O termo nucleofilicidade refere-se à capacidade de uma base de Lewis de participar de uma reação de substituição nucleofílica e é relacionada

Leia mais

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas. Química Orgânica I Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas Aula 4 (Parte II) Profa. Alceni Augusta Werle Profa Tânia Márcia Sacramento

Leia mais

X δ. X=F,Cl,Br,I. Substituição RCH 2 CH 2 Y + X - Eliminação RHC CH 2 + HY + X -

X δ. X=F,Cl,Br,I. Substituição RCH 2 CH 2 Y + X - Eliminação RHC CH 2 + HY + X - Reações de aletos de Alquila O átomo de halogênio de um haleto de alquila é ligado a um carbono hibridizado em sp 3. Por isso, a disposição dos grupos em torno do átomo de carbono é normalmente tetraédrica.

Leia mais

7.1 REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO

7.1 REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO 179 7.1 REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO As reações de eliminação promovem a eliminação de átomos do substrato haloalcano, levando a formação de um alceno ou olefina. Este processo pode ocorrer em uma única etapa,

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica Acílica

Reações de Substituição Nucleofílica Acílica Reações de Substituição Nucleofílica Acílica Estas reações ocorrem em compostos carbonilados possuidores de um grupo que pode servir como grupo abandonador. Estes compostos são os chamados derivados de

Leia mais

Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas 1 QB52C-N61

Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas 1 QB52C-N61 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Química e Biologia Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Compostos Carbonílicos O grupo carbonila é um dos mais importantes grupos funcionais e está envolvido em muitas reações. Reações envolvendo grupos carbonila também são particularmente importantes

Leia mais

Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo

Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas Parte I Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo 1-Introdução Revisão da teoria de ácidos de Arrhenius, Brönsted-Lowry e de

Leia mais

Haletos de Alquilo e Substituição Nucleofílica

Haletos de Alquilo e Substituição Nucleofílica Haletos de Alquilo e Substituição Nucleofílica 1 Haleto de Alquilo Classificação dos Haleto de Alquilo C hibridação sp 2 C hibridação sp 3 JPNoronha 2 2 JPNoronha 3 3 Nomes Comuns Iodeto de terc-butilo

Leia mais

Química II MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 2º Semestre /2012. Doutor João Paulo Noronha.

Química II MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 2º Semestre /2012. Doutor João Paulo Noronha. MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE 2º Semestre - 2011/2012 Doutor João Paulo Noronha jpnoronha@fct.unl.pt (XVI - XVIII) UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências e Tecnologia 1. Considere

Leia mais

M E C A N I S M O S D E R E A Ç Õ E S. Conjuntos de etapas que descrevem a formação dos produtos nas reações químicas.

M E C A N I S M O S D E R E A Ç Õ E S. Conjuntos de etapas que descrevem a formação dos produtos nas reações químicas. 1 M E A N I S M S D E R E A Ç Õ E S onjuntos de etapas que descrevem a formação dos produtos nas reações químicas mecanismo deve concordar com os fatos experimentais e descrever: quais ligações são quebradas,

Leia mais

Reações de Eliminação

Reações de Eliminação Reações de Eliminação aletos de alquila e álcoois, além de sofrerem reações de Substituição Nucleofílica (SN), também sofrem reações do tipo Eliminação. Em reações de eliminação uma parte da molécula reagente

Leia mais

E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida

E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida Reações de Eliminação Eliminação-1,2 (β) β Eliminação-1,1 (α) 1 Mecanismos da Eliminação 1,2 E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida 1 lento v = k 1 [1] + -

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila

Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila O átomo de halogênio de um haleto de alquila é ligado a um carbono hibridizado em sp 3. Por isso, a disposição dos grupos em torno do átomo de

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 12 Estudo dos éteres Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução Os éteres são compostos que possuem um átomo de oxigênio ligado a dois átomos de carbono, independentemente

Leia mais

PREPARAÇÃO DE ÉTERES - SÍNTESE DE WILLIAMSON Anteriormente, vimos que ariléteres podem ser preparados através do Método de Williamson. Todavia, este m

PREPARAÇÃO DE ÉTERES - SÍNTESE DE WILLIAMSON Anteriormente, vimos que ariléteres podem ser preparados através do Método de Williamson. Todavia, este m QUIMÍCA ORGÂNICA II AULA 04 : REAÇÕES DE ALCOÓIS, FENÓIS E ÉTERES TÓPICO 02 : ÉTERES A alquilação do oxigênio da hidroxila de um fenol ocorre prontamente quando um íon fenóxido reage com um haleto de alquila.

Leia mais

Reações de Eliminação

Reações de Eliminação Reações de Eliminação N307 - Química Orgânica II Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. Objetivos da Unidade Descrever os tipos e mecanismos de reações de eliminação; Analisar o efeito da estrutura dos substratos

Leia mais

Adição Eletrofílica à Alquenos

Adição Eletrofílica à Alquenos Instituto de Química USP Reatividade de Compostos Orgânicos Capítulo 01: Adição Eletrofílica 1 Adição Eletrofílica à Alquenos 2 Energética das Reações de Adição Bromação: Adição de HCl: Hidratação: 3 Cinética

Leia mais

Aula 6. Organic Chemistry. Reações de Substituição em Haletos de Alquila. O que é uma reação de substituição?

Aula 6. Organic Chemistry. Reações de Substituição em Haletos de Alquila. O que é uma reação de substituição? Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 6 Reações de Substituição em Haletos de Alquila Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall O que é uma reação

Leia mais

Reações de Eliminação. Aula 10

Reações de Eliminação. Aula 10 Universidade Federal de Ouro Preto Reações de Eliminação Aula 10 Flaviane Francisco Hilário 1 1 - Reações de Eliminação O produto é um alqueno. um alqueno 2-metilpropeno 2 Também chamada de eliminação

Leia mais

5.1 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO

5.1 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO 126 5.1 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO Neste tipo de reação, o reagente tem a função de promover no substrato, a substituição de um átomo ou de um grupo de átomos, por um nucleófilo (bases de Lewis) ou por um

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. REGRA 1 Formas de Ressonância Não-equivalentes em Energia Qual das formas de ressonância contribui mais para o híbrido? As estruturas que possuem o maior número de átomos com octetos completos

Leia mais

Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo

Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas Parte II Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo 1-Introdução Definição de intermediários de reações orgânicas; Estudo detalhado

Leia mais

Resumo das aulas de Química Orgânica II

Resumo das aulas de Química Orgânica II Resumo das aulas de Química rgânica II aloalcanos aloalcanos sp 3 C X p alometano C 3 F C 3 C 3 C 3 I Comprimento da ligação (A o ) 1,385 1,784 1,929 2,139 Energia da ligação (Kcal/mol) 110 85 71 57 SN

Leia mais

SUBSTITUIÇÕES NUCLEOFÍLICAS S N 1 e S N 2

SUBSTITUIÇÕES NUCLEOFÍLICAS S N 1 e S N 2 CURSO: QUÍMICA QUIMICA ORGÂNICA TEÓRICA 1 SUBSTITUIÇÕES NUCLEOFÍLICAS S N 1 e S N 2 gustavo.silveira@iq.ufrgs.br 1 S N 1 e S N 2 Como foi visto, reações de substituição nucleofílica podem seguir a dois

Leia mais

3.1 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO

3.1 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO 65 3.1 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO Neste tipo de reação, o reagente tem a função de promover no substrato, a substituição de um átomo ou de um grupo de átomos, por um nucleófilo (bases de Lewis) ou por um

Leia mais

QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos Lista 09: Reações Orgânicas. Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica

QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos Lista 09: Reações Orgânicas. Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos - 2014 Lista 09: Reações Orgânicas Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica 1. Cada uma das moléculas abaixo são eletrofílicas, identifique o

Leia mais

Química Orgânica Fundamental. Exercícios Cap 6

Química Orgânica Fundamental. Exercícios Cap 6 Química Orgânica Fundamental Exercícios Cap 6 6.5 Use as estruturas conformacionais em cadeira e mostre a reação de substituição nucleofílica entre o trans-1-bromo-4-terc-butilcicloexano e o íon iodeto.

Leia mais

QFL-0342 Reações de eliminação

QFL-0342 Reações de eliminação QFL-0342 Reações de eliminação Haletos de alquila podem sofrer reações de substituição e eliminação! No último caso, temos reação de eliminação! Substituição e eliminação Aspectos que serão discutidos:

Leia mais

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS 131 6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS Quando a ligação pi estiver entre dois carbonos, formando alcenos, a reação será de adição eletrofílica. Substratos que apresentam a ligação pi formada entre

Leia mais

A reação envolve eliminação de dois átomos ou grupos de uma molécula, sem serem substituídos. A reação de eliminação mais comum é 1,2- ou, -

A reação envolve eliminação de dois átomos ou grupos de uma molécula, sem serem substituídos. A reação de eliminação mais comum é 1,2- ou, - eações de Eliminação A reação envolve eliminação de dois átomos ou grupos de uma molécula, sem serem substituídos. A reação de eliminação mais comum é 1,2- ou, - (simplesmente eliminação ), na maioria

Leia mais

Reações de Radicais Substituição Radicalar

Reações de Radicais Substituição Radicalar Reações de Radicais Substituição Radicalar 1 Formação de Radicais Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar ii) Envolvem a quebra homolítica de uma ligação Clivagem Homolítica: Em

Leia mais

REAÇÕES ORGÂNICAS. INTRODUÇÃO A SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA Sn2 - PARTE I

REAÇÕES ORGÂNICAS. INTRODUÇÃO A SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA Sn2 - PARTE I REAÇÕES ORGÂNICAS INTRODUÇÃO A SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA Sn2 - PARTE I Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br RUPTURA DE LIGAÇÃO A ruptura

Leia mais

QFL 2349 Reatividade de Compostos Orgânicos II 2016 Prof. J. Wilhelm Baader Exercícios 00 Revisão 08/08/2016

QFL 2349 Reatividade de Compostos Orgânicos II 2016 Prof. J. Wilhelm Baader Exercícios 00 Revisão 08/08/2016 Exercícios 00 Revisão 08/08/2016 01. Uma reação química leva aos dois produtos A e B, a relação dos quais depende das condições de reação. A -60 o C os rendimentos são de 80% em A e 20% em B são formados.

Leia mais

Formação de Radicais. Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. Envolvem a quebra homolítica de uma ligação.

Formação de Radicais. Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. Envolvem a quebra homolítica de uma ligação. Reações de Radicais Substituição Radicalar 1 Formação de Radicais Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. ii) Envolvem a quebra homolítica de uma ligação. Clivagem Homolítica: Em

Leia mais

Preparação do cloreto de terc-butila

Preparação do cloreto de terc-butila Preparação do cloreto de terc-butila Substituição Nucleofílica Alifática Júlia Ciaramello Fuzatto Juliana Gonçalves Gomes Simone Avelino Fonseca Reações de Substituição Nucleofílica É quando um nucleófilo,espécie

Leia mais

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR 163 7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR Para que uma reação orgânica ocorra, é necessário que haja rompimento nas ligações químicas envolvidas na estrutura das moléculas do substrato e do

Leia mais

Acidez e Basicidade de Compostos Orgânicos

Acidez e Basicidade de Compostos Orgânicos Acidez e Basicidade de Compostos Orgânicos 1. Teorias sobre ácidos e bases Teoria de Arrhenius (1884) Substâncias neutras dissolvidas em água formam espécies carregadas ou íons através de dissociação iônica

Leia mais

2.1 COMPOSTOS AROMÁTICOS: LEI DE HUCKEL

2.1 COMPOSTOS AROMÁTICOS: LEI DE HUCKEL 47 2.1 COMPOSTOS AROMÁTICOS: LEI DE HUCKEL O anel aromático (benzeno) é formado pela conexão de seis carbonos sp 2. No interior do anel aromático, existem seis elétrons pi, ocupando seis orbitais p, e

Leia mais

Lista de Exercícios Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas I

Lista de Exercícios Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas I Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná ampus de uritiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento de Química e Biologia Lista de Exercícios Disciplina: Mecanismos de Reações

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Substituição eletrofilica aromática Aula nº 10

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Substituição eletrofilica aromática Aula nº 10 Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Substituição eletrofilica aromática Aula nº 10 1- Introdução 1.1- Comparação com outros sistemas π Adição

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina QUI131 Química Orgânica I

Programa Analítico de Disciplina QUI131 Química Orgânica I 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Química - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 4 0 4 Períodos

Leia mais

Alcenos: estrutura, síntese e reatividade. Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano

Alcenos: estrutura, síntese e reatividade. Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano Alcenos: estrutura, síntese e reatividade Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano Estrutura Alcenos (e alcinos) Importância Substâncias naturais Reagentes de partida para materiais como

Leia mais

Reações de Radicais Substituição Radicalar

Reações de Radicais Substituição Radicalar Reações de Radicais Substituição Radicalar 1 Formação de Radicais Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. ii) Envolvem a quebra homolítica de uma ligação. Clivagem Homolítica: Em

Leia mais

GABARITO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO FARMACOQUÍMICA

GABARITO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO FARMACOQUÍMICA GABARIT ÁREA DE CNCENTRAÇÃ FARMACQUÍMICA 1. Um farmacêutico desenvolveu uma rota sintética para desenvolvimento de um novo fármaco com ação anti-inflamatória. Durante o planejamento de síntese foi possível

Leia mais

Reação de Substituição Nucleofílica em Haletos de alquila

Reação de Substituição Nucleofílica em Haletos de alquila Reação de Substituição Nucleofílica em Haletos de alquila 1) Quais das seguintes afirmações não é correta sobre reações de substituição em Haletos de alquila? A) O eletrófilo substitui o leaving grupo

Leia mais

Química E Extensivo V. 8

Química E Extensivo V. 8 Química E Extensivo V. 8 Exercícios 01) E 02) 05 03) B a) O ataque ao H 2 C = CH 2 é feito pelo H + (regente que precisa de elétrons). Assim, ocorrerá adição eletrófila pois, o H + encontrará os elétons

Leia mais

MGM D Oca Adição e Eliminação. Adição: (GRADUAÇÃO)

MGM D Oca Adição e Eliminação. Adição: (GRADUAÇÃO) MGM D Oca Adição e Eliminação Adição: MATERIAL SUPLEMENTAR (GRADUAÇÃO) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS Reações dos Alcenos (R 2 C=CR 2 ) Disciplina Química Orgânica

Leia mais

Lista de Exercícios 7 Reações de Substituição Nucleofílica (SN) ao carbono saturado

Lista de Exercícios 7 Reações de Substituição Nucleofílica (SN) ao carbono saturado Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon ondani Lista de Exercícios 7 Reações de Substituição Nucleofílica (SN) ao carbono saturado 1. Qual o produto da reação do íon cianeto, relação molar com substrato 1:1, frente

Leia mais

Aula 7. Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice. Reações de Eliminação de Haletos de Alquila. Reações de Álcoois e Éteres

Aula 7. Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice. Reações de Eliminação de Haletos de Alquila. Reações de Álcoois e Éteres Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 7 Reações de Eliminação de Haletos de Alquila Reações de Álcoois e Éteres Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice

Leia mais

Reatividade de Complexos: Aspectos Cinéticos. Prof. Fernando R. Xavier

Reatividade de Complexos: Aspectos Cinéticos. Prof. Fernando R. Xavier Reatividade de Complexos: Aspectos Cinéticos Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2015 Reações de substituição de ligantes constituem o grupo mais elementar de reações que um composto de coordenação pode efetuar.

Leia mais

QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos Lista 08: Reações Orgânicas. Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica

QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos Lista 08: Reações Orgânicas. Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos - 2013 Lista 08: Reações Orgânicas Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica 1. Cada uma das moléculas abaixo são eletrofílicas, identifique o

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Álcoois, Éteres e Haletos de Alquila

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Álcoois, Éteres e Haletos de Alquila Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Álcoois, Éteres e Haletos de Alquila 1- Álcoois Álcoois são compostos que possuem um ou mais grupos hidroxila

Leia mais

Termodinâmica e Cinética de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo

Termodinâmica e Cinética de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo Termodinâmica e Cinética de reações orgânicas Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo 1 1 INTRODUÇÃO reagentes produtos Termodinâmica é a área da química que estuda as concentrações

Leia mais

ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9

ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9 ALQUENOS - REVISÃO Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 arey Vol. 1 cap. 6 e 9 São compostos insaturados que possuem como grupo funcional o =. Estes compostos são ricos em elétrons, portanto reagem com reagentes

Leia mais

ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira

ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira EMENTA QUÍMICA ORGÂNICA I Introdução a química orgânica aplicada a engenharia ambiental. Principais

Leia mais

QUÍMICA ORGÂNICA Reações Orgânicas - Substituição Prof. Jackson Alves

QUÍMICA ORGÂNICA Reações Orgânicas - Substituição Prof. Jackson Alves QUÍMICA ORGÂNICA Reações Orgânicas - Substituição Prof. Jackson Alves Reações de Substituição Reações características de compostos saturados (alcanos, haletos de alquila) e compostos aromáticos. um grupo

Leia mais

Efeitos Conformacionais, Estéricos e Estereoeletrônicos

Efeitos Conformacionais, Estéricos e Estereoeletrônicos Efeitos Conformacionais, Estéricos e Estereoeletrônicos : diferentes formas que uma molécula pode assumir Energia total da molécula está diretamente relacionada com a forma Fatores: repulsões não ligantes;

Leia mais

Preparação do t-butila Reação SN1. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa

Preparação do t-butila Reação SN1. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa Preparação do t-butila Reação SN1 Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa Qual a utilidade do cloreto de t-butila? Usado na síntese orgânica como agente alquilante; Solvente;

Leia mais

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 02-08/11/2015. Material de Apoio para Monitoria

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 02-08/11/2015. Material de Apoio para Monitoria Revisão Específicas 1. As conchas marinhas não se dissolvem apreciavelmente na água do mar, por serem compostas, na sua maioria, de carbonato de cálcio, um sal insolúvel cujo produto de solubilidade é

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA A. Analisando Reações Orgânicas e seus Intermediários

QUIMICA ORGÂNICA A. Analisando Reações Orgânicas e seus Intermediários QUIMICA ORGÂNICA A Analisando Reações Orgânicas e seus Intermediários Prof. Antonio Luiz Braga braga.antonio@ufsc.br 1 Intermedíarios de Reações Mecanismos de Reações 2 1 Intermedíarios de Reações Nucleófilos

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. AROMATICIDADE Aula nº 13

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. AROMATICIDADE Aula nº 13 Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo AROMATICIDAD Aula nº 13 1- Introdução Quando falamos quimicamente de compostos aromáticos imediatamente remetemos

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Carbânios Carbânions, são as bases conjugadas (bases de Brønsted) formadas pela desprotonação em átomos de carbono. Carbânions são muito importantes em síntese orgânica, porque eles são bons

Leia mais

UFSC. Resposta: = 40. Comentário

UFSC. Resposta: = 40. Comentário Resposta: 08 + 32 = 40 01. Incorreta. O butano não possui isomeria óptica, pois não possui carbono assimétrico. 02. Incorreta. Ao serem liberados para a atmosfera os gases sofrem expansão de volume. 04.

Leia mais

Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani. Cetonas e Aldeídos

Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani. Cetonas e Aldeídos Cetonas e Aldeídos s compostos carbonilados (que contém o grupamento carbonila), podem ser divididos em duas principais classes quanto a reatividade. Isto ocorre porque a natureza dos grupos ligados a

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Representação das variações de energia em reações químicas Perfis de energia de uma reação: É importante descrever reações em termos de um perfil de energia Perfil de energia traça

Leia mais

Ligações químicas e VSEPR

Ligações químicas e VSEPR BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA Crédito: Sprace Ligações químicas e VSEPR Professor Hugo Barbosa Suffredini hugo.suffredini@ufabc.edu.br Site: www.suffredini.com.br Ligações Químicas IÔNICA CVALENTE METÁLICA

Leia mais

Lista de Exercícios (1)

Lista de Exercícios (1) Química rgânica Departamento de iências Naturais EBS/UNIRI 1 Lista de Exercícios (1) 1 Escrever a configuração eletrônica, mostrando o arranjo do orbital, forma e distribuição dos elétrons nos orbitais

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Reações de Substituição: Hidrólise de Esteres Ésteres podem ser hidrolisados em solução básica ou ácida. Em solução ácida, a reação é reversível. A posição do equilíbrio depende da concentração

Leia mais

Questão 1. (X pontos) Expectativa de resposta

Questão 1. (X pontos) Expectativa de resposta Questão 1. (X pontos) A acidez e a basicidade de compostos orgânicos podem ser influenciadas por diversos fatores, dentre os quais a ressonância, citada como um exemplo de fator intrínseco. No esquema

Leia mais

Benzeno e Aromaticidade

Benzeno e Aromaticidade 177 O anel aromático (benzeno) é formado pela conexão de seis carbonos sp 2. No interior do anel aromático, existem seis elétrons pi, ocupando seis orbitais p, e formando três ligações duplas alternadas

Leia mais

b) Atribua as designações R ou S para todos os carbonos estereogênicos dessa molécula. (3,5 pontos)

b) Atribua as designações R ou S para todos os carbonos estereogênicos dessa molécula. (3,5 pontos) 1 a Questão (10 pontos) obrigatória a) Circule todos os grupos funcionais heteroatômicos (grupos funcionais que não são hidrocarbonetos) dessa molécula e indique os respectivos nomes. (3,5 pontos) b) Atribua

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Efeitos de Substituintes e Intermediários de Reação Observa-se frequentemente que a introdução de substituintes altera a velocidade de reações orgânicas, mesmo que o substituinte

Leia mais

Reações Orgânicas parte I: Reações de substituição, eliminação e hidrólise. Profa. Kátia Aquino

Reações Orgânicas parte I: Reações de substituição, eliminação e hidrólise. Profa. Kátia Aquino Reações Orgânicas parte I: Reações de substituição, eliminação e hidrólise Profa. Kátia Aquino 1-Reações de substituição 1-REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO É uma típica reação de compostos saturados, como alcanos

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Programa de Pós-graduação em Química

Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Programa de Pós-graduação em Química Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Programa de Pós-graduação em Química PROVA DE SELEÇÃO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

Leia mais

Definição: São compostos derivados dos hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais hidrogênios por igual número de halogênios (F, Cl, Br e I)

Definição: São compostos derivados dos hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais hidrogênios por igual número de halogênios (F, Cl, Br e I) QUÍMICA ORGÂNICA Definição: São compostos derivados dos hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais hidrogênios por igual número de halogênios (F, Cl, Br e I) Exemplos: Algumas Propriedades Físicas

Leia mais

Preparação do cloreto de terc-butila

Preparação do cloreto de terc-butila Preparação do cloreto de terc-butila Substituição Nucleofílica Alifática Tatiana Verissimo Métodos mais comuns de Preparação de Haletos de Alquila Halogenção direta de alcanos,para a formação direta de

Leia mais

término da migração origem da migração grupo migrante G.. G + Radicalar: G migra com um elétron. Eletrofílico: G migra como cátions, raro.

término da migração origem da migração grupo migrante G.. G + Radicalar: G migra com um elétron. Eletrofílico: G migra como cátions, raro. earranjos para Átomos Deficientes em Elétrons Um rearranjo envolve movimento de algum grupo de um átomo para outro átomo da molécula (normalmente rearranjo 1,2): origem da migração Tipos de earranjo: ucleofílico:

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida

Ciência que estuda a química da vida Ciência que estuda a química da vida Mostra como o conjunto de moléculas inanimadas que constituem os seres vivos interagem para manter e perpetuar a vida seguindo as leis da química e da física e conferindo

Leia mais

EXAME DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (PPGQ-UFC)/2015.2

EXAME DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (PPGQ-UFC)/2015.2 Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Programa de Pós-Graduação em Química Caixa Postal 12.200 Tel. (085)3366.9981 CEP 60.450-970 Fortaleza - Ceará - Brasil EXAME DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA

Leia mais

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química Prof. Dr. Eduard Westphal (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eduardw) Formação das Ligações O modelo RPECV, baseado principalmente nas estruturas de Lewis,

Leia mais