PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONTRATO DE TRANSPORTE

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1 CONTRATO DE TRANSPORTE Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor - Módulo II - Contratos em Espécie - Aula n Prof. Joseval Martins Viana 1

2 Conceito O contrato de transporte é aquele em que uma pessoa ou empresa se obriga, mediante retribuição a transportar, de um local para outro, uma pessoas ou coisas animadas ou inanimadas. 2

3 O contrato de transporte de passageiros é um contrato de prestação de serviços, uma obrigação de resultado fundada na confiança 3

4 EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. TRANSPORTE ONEROSO DE PASSAGEIROS. EXCLUDENTES DA OBRIGAÇÃO REPARATÓRIA. ARESTO EMBARGADO: ACIDENTE DE TRÂNSITO PROVOCADO POR ATO CULPOSO DE TERCEIRO. FORTUITO INTERNO. RESPONSABILIDADE DO TRANSPORTADOR CONFIGURADA. ACÓRDÃO PARADIGMA: PEDRA ARREMESSADA CONTRA ÔNIBUS. ATO DOLOSO DE TERCEIRO. FORÇA MAIOR. FORTUITO EXTERNO. RESPONSABILIDADE AFASTADA. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA ENTRE OS ACÓRDÃOS CONFRONTADOS. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NÃO CONHECIDOS. 1. Conforme concordam doutrina e jurisprudência, a responsabilidade decorrente do contrato de transporte de pessoas é objetiva, sendo obrigação do transportador a reparação do dano causado ao passageiro quando demonstrado o nexo causal entre a lesão e a prestação do serviço, pois o contrato de transporte acarreta para o transportador a assunção de obrigação de resultado, impondo ao concessionário ou permissionário do serviço público o ônus de levar o passageiro incólume ao seu destino. É a chamada cláusula de incolumidade, que garante que o transportador irá empregar todos os expedientes que são próprios da atividade para preservar a integridade física do passageiro, contra os riscos inerentes ao negócio, durante todo o trajeto, até o destino final da viagem. 4

5 2. Nos moldes do entendimento uníssono desta Corte, com suporte na doutrina, o ato culposo de terceiro, conexo com a atividade do transportador e relacionado com os riscos próprios do negócio, caracteriza o fortuito interno, inapto a excluir a responsabilidade do transportador. Por sua vez, o ato de terceiro que seja doloso ou alheio aos riscos próprios da atividade explorada, é fato estranho à atividade do transportador, caracterizando-se como fortuito externo, equiparável à força maior, rompendo o nexo causal e excluindo a responsabilidade civil do fornecedor. 3. O conhecimento dos embargos de divergência pressupõe a existência de similitude das circunstâncias fáticas e a diversidade das soluções jurídicas aplicadas nos acórdãos recorrido e paradigma, circunstâncias inexistentes no caso vertente, em que as hipóteses fáticas confrontadas são díspares. 5

6 4. O acórdão embargado assevera que os corriqueiros acidentes automotivos, mesmo que causados exclusivamente por ato culposo de terceiro, são considerados fortuitos internos, incapazes de excluir a responsabilidade civil do transportador quanto à incolumidade do passageiro. 5. Por sua vez, o aresto paradigma afirma que o arremesso de pedra contra ônibus, fato doloso atribuído a terceiro que não se encontrava no veículo de transporte coletivo, constitui fortuito externo, caracterizando motivo de força maior que exclui a responsabilidade do transportador pela reparação dos danos causados ao passageiro. 6. Embargos de divergência não conhecidos. (EREsp /MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/02/2017, DJe 14/03/2017) 6

7 A relação de transporte é de consumo e deverá ser regulada pelo CDC em diálogo com o Código Civil. 7

8 2. Em regra, para os contratos de transporte, aplica-se o Código Civil e o CDC; e no que não for incompatível ou houver lacuna, a legislação especial. Quando se tratar de transporte de carga, deverá se averiguar a existência de relação de consumo. Se ausente a relação consumerista, afasta-se o CDC e aplica-se as regras não revogadas do Código Comercial, as gerais do C. Civil e a legislação específica. REsp /PR, rel. Min. Luís Felipe Salomão, j , Dje

9 Características do Contrato de Transporte Bilateralidade Onerosidade Comutatividade Consensualidade 9

10 Ação de indenização por danos provocados em acidente de veículo de transporte coletivo Prova de que a vítima estava no coletivo (a prova pode ser feita por meio da passagem ou testemunha) Comprovante de gastos com medicamentos, exames, consultas médicas e transporte 10

11 Comprovada a condição de passageiro do autor, é de se registrar que a obrigação da ré é objetiva, pois ela, como permissionária do serviço público essencial de transporte responde pelos danos causados aos passageiros, nos termos do art. 37, 6º, da Constituição Federal, artigo 186 do CC, art. 927, parágrafo único, do Código Civil, e do art. 17 da Lei n 2.681/

12 Artigo 37, 6º, da Constituição Federal As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 12

13 Artigo 186 do Código Civil Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 13

14 Artigo 927, parágrafo único, do Código Civil Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 14

15 Súmula 37 do STJ São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato. 15

16 Súmula 187 do STF A responsabilidade contratual do transporte, pelo acidente com o passageiro, não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva. 16

17 Dano moral Dano material Lucro cessante e dano emergente 17

18 PROCESSUAL CIVIL Denunciação da lide Acidente de trânsito - Falha mecânica em ônibus coletivo que veio a colidir com poste de iluminação pública Autora (passageira do coletivo) que sofreu dano material e moral passíveis de reparação Concessionária de transportes ré que apresentou defesa e pugnou pela denunciação da lide à seguradora Cabimento Seguradora que se obrigou a garantir o resultado da demanda, caso a denunciante reste vencida - Acolhimento que prestigia os princípios da efetividade processual, contraditório e ampla defesa Decisão reformada Recurso provido. (TJSP; Agravo de Instrumento ; Relator (a): Correia Lima; Órgão Julgador: 20ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional V - São Miguel Paulista - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 18/06/2018; Data de Registro: 21/06/2018) 18

19 INDENIZAÇÃO Acidente verificado no curso de transporte de passageiros Queda da passageira no interior de coletivo da ré em virtude de freada brusca do condutor - Responsabilidade objetiva da transportadora Inocorrência de culpa exclusiva da vítima ou culpa concorrente Lesão corporal comprovada Dano moral caracterizado Indenização arbitrada em R$ ,00 Valor proporcional ao evento e suas consequências Existência de solidariedade entre a segurada e a seguradora, observados os limites da apólice para o tipo de acidente descrito na inicial Dano material que, por outro lado, deve ser afastado Sentença de procedência reformada Recurso da transportadora provido em parte, desprovido o da seguradora. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Paulo Pastore Filho; Órgão Julgador: 17ª Câmara de Direito Privado; Foro de Mogi das Cruzes - 1ª Vara da Família e das Sucessões; Data do Julgamento: 20/06/2018; Data de Registro: 20/06/2018) 19

20 Responsabilidade civil Acidente de veículos Colisão traseira Ação que objetiva reparação de lucros cessantes e de despesas com remoção técnica dos produtos transportados Cerceamento de defesa não configurado - Culpa já admitida ante o ressarcimento dos danos materiais causados no veículo na esfera extrajudicial Colisão em que a culpa do condutor que colide contra o veículo da frente é presumida Denunciação da lide desnecessária Direito de regresso previsto em lei e exercitável em ação autônoma Artigo 125, 1º, do CPC Danos materiais reconhecidos - Lucros cessantes a serem definidos em fase de cumprimento Ação julgada procedente Sentença confirmada. - Recursos desprovidos. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Edgard Rosa; Órgão Julgador: 25ª Câmara de Direito Privado; Foro de São José do Rio Preto - 2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 20/06/2018; Data de Registro: 20/06/2018) 20

21 INDENIZAÇÃO Acidente de trânsito Pretensão julgada parcialmente procedente Provas que dão conta de que o réu, ao efetuar curva à direita com seu veículo, invadiu a faixa contrária de direção, por onde trafegava o autor com sua motocicleta Pensão mensal concedida corretamente em caráter vitalício, a despeito do pedido na inicial Benefício previdenciário e pensão mensal que possuem naturezas distintas, pelo que permitida sua cumulação Danos moral e estético demonstrados Verbas arbitradas que não comportam redução Recurso não provido. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Sá Duarte; Órgão Julgador: 33ª Câmara de Direito Privado; Foro de Monte Alto - 1ª Vara; Data do Julgamento: 13/06/2018; Data de Registro: 13/06/2018) 21

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