Responsabilidade Civil. Paula Ferraz 2017

Transcrição

1 Responsabilidade Civil Paula Ferraz 2017

2 O que é Responsabilidade Civil? O fundamento legal dessa obrigação encontra-se amparado no Novo Código Civil Brasileiro Lei n.º de 10/01/2012, vigente a partir de 11/01/2013, que se define: Artigo 927 Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Artigo 188 Artigo 942 Artigo 932

3 Nexo de Causalidade É a relação entre o dano e a ação ou omissão praticada. Quando existe o vínculo entre a ação e o resultado do ato ilícito, há nexo causal. Ao contrário, da análise do nexo da casualidade, poderão surgir alguns fatos que, em razão da determinação legal, excluir a responsabilidade do causador do dano. Não são consideradas situações de responsabilidade: Culpa da Vítima quando o dano é provocado pela própria vítima. Caso Fortuito ou de Força Maior são acontecimentos que constituem os atos da natureza (tais coimo; terremoto, furacão e outros) e da natureza humana (tal como a morte natural e outros). Legitima Defesa é quando o agente, com o uso moderado de meios necessários, repelir injusta agressão ao seu direito ou de outra pessoa. O Exercício Regular do Direito Reconhecido não implica no dever de indenizar quando o ato é praticado observando-se os limites legais estabelecidos. O Estado de Necessidade consiste na ofensa ao direito de outra pessoa ou na deterioração ou destruição da coisa de outro e, ainda, em lesão a pessoa para a remoção do perigo iminente.

4 Nexo de Causalidade Ação e Omissão Culpa Dano Relação Causalidade

5 Nexo de Casualidade Ato próprio Negligência Imprudência Imperícia Pessoal Dolosa Culposa Ato de outrem In Vigilando In Elegendo Imaterial Material Ação e Omissão Culpa Dano Relação Casualidade

6 Ação e Omissão Dolo é um ato ou vontade de um indivíduo que age de má-fé de forma a manter alguém em erro ou a praticar algum crime, sabendo das consequências que possam vir a ocorrer. [ Culposo: é uma conduta voluntária, sem intenção de produzir o resultado ilícito, porém, previsível, que poderia ser evitado. A conduta deve ser resultado de negligência, imperícia ou imprudência. O seguro exclui atos dolosos

7 Culpa Ato Próprio Negligência: Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções. Imprudência: A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da esperada. Imperícia: Para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. Um médico sem habilitação em cirurgia plástica que realize uma operação e cause deformidade em alguém pode ser acusado de imperícia.

8 Culpa Ato de Outrem In Vigilando: decorre da falta de atenção do responsável pelo procedimento da pessoa que está sob a sua responsabilidade, devendo, por esta razão, responder pelos prejuízos causados por ela. In Elegendo: ocorre da má escolha daquele que se confia a prática de um ato, tarefa ou cumprimento de uma obrigação.

9 Dano PESSOAL: lesão corporal ou doença, sofrida por pessoa física, inclusive morte e invalidez em decorrência da ação ou omissão de outra pessoa. MATERIAL: quando se refere a dano físico a propriedade, animais, deterioração de bens tangíveis, destruição de substancias. IMATERIAL: quando se refere a dano resultante da privação de um direito, da interrupção de uma atividade ou a perda de um benefício. Nos casos de interrupção de uma atividade, existem danos de natureza pecuniária, tais como os lucros cessantes e/ou esperados.

10 1. Quem precisa do seguro? 2. Quem compra o seguro? 3. Público alvo

11 Geral Indústria Comércio Imperícia Operações Estabelecimentos Comerciais e/ou Industriais; Prestação de Serviços; Produtos; Eventos; Garagista; Sindico e Condomínio Ambiental

12 Apólice a Base de Ocorrência Nas apólices a Base de Ocorrências é imprescindível que o dano ocorra durante a vigência da apólice e que a reclamação pelo terceiro reclamante seja apresentada até o final do prazo prescricional. O prazo prescricional começa a partir do data da ciência do dano.

13 Análise do Risco 1. Apólice Anual: Questionário específico de acordo com atividade Principais pontos analisados: Data de início das operações Experiência dos Sócios / Administradores / Diretores Faturamento Distribuição geográfica das operações Base de clientes / Tamanho dos contratos Subcontratados Controle operacional Histórico de Reclamações

14 Análise do Risco 2. Apólice Contrato Específico: Questionário + Cópia do Contrato Principais pontos analisados: Informações acima; Valor do Contrato, Tempo do Contrato e Escopo da atividade

15 Exemplos de Reclamações Exemplos de reclamações

16 Atenção Conhecer o cliente, seu negócio e necessidades, para saber qual tipo de RC oferecer Envio de informações através do questionário

17 RC PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAIS DE TERCEIROS x RC OBRAS

18 Como Reverter Objeções Principais objeções: Preço Crise econômica (Falta de dinheiro) Outro corretor Coberturas Prazo

19 Parceria x Resultados para fechamento Comunicação com o segurado através de calls; Comparativos Atendimento de Sinistro

20 Obrigada!