O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA

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1 Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: XXII Semana de Pedagogia X Encontro de Pesquisa em Educação 05 a 08 de Julho de 2016 O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA Psicologia da educação HONÓRIO, Giovana Martins giovana-28-12@hotmail.com YAEGASHI, Solange Franci Raimundo (orientadora) solangefry@gmail.com Universidade Estadual de Maringá INTRODUÇÃO O bullying é um termo e uma prática que vem se propalando por todo o mundo, principalmente nas escolas, entre crianças e adolescentes independente da classe social, faixa etária ou nível escolar. Comportamentos que envolvem agressões físicas e psicológicas, apelidos pejorativos, brincadeiras provocativas, fofocas e entre outros, fazem parte desse fenômeno. Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder e a força para a prática de atos violentos e intencionados, contra uma pessoa indefesa, que causam danos físicos e psicológicos aos envolvidos. De acordo com Fante e Pedra (2008), Bully pode ser traduzido como valentão, tirano, brigão. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA), o termo bullying abrange todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro/s, causando inúmeros danos psicológicos e físicos, e executados dentro de uma relação desigual de poder, uma vez que as vítimas quase sempre se mantêm em silêncio. Concordando com isso, Fante (2005) afirma que a existência de um desequilíbrio de poder entre o agressor e a vítima facilita a ocorrência do fenômeno, uma vez que, em muitos casos, o agredido possui características físicas ou psicológicas mais frágeis que as do agressor o que faz com que a vítima não consiga se defender com facilidade, tornando-se alvo fácil para os agressores.

2 Para Fante, Pedra e Bezerra (2008), o que diferencia o comportamento bullying das brincadeiras próprias da idade são: as ações repetidas contra uma mesma vítima em um período prolongado de tempo, a ausência de justificativas que motivem as agressões e o desequilíbrio de poder, ou seja, os agressores não têm um motivo aparente ao escolherem suas vítimas mas as mesmas são quase sempre mais frágeis que seu agressores. Coutinho e Yaegashi (2014, p.75) afirmam que: O comportamento bullying, pode ser identificado em qualquer faixa etária e nível de escolaridade, mas se difunde cada vez mais na educação infantil e no ensino fundamental. Ocorre em todas as escolas, independentemente de sua localização, turno ou poder aquisitivo da comunidade escolar. Está presente em 100% das escolas, em todo mundo, sejam públicas ou privadas. As vítimas que sofrem com o fenômeno bullying no contexto escolar são, geralmente, alunos que não dispõem de recursos, status ou habilidades para reagir ou interromper a ação dos agressores, são pouco sociáveis, inseguros, com poucos amigos, são retraídos e sofrem com a vergonha, como afirma Lopes Neto (2005). Na maioria das vezes, o bullying é praticado contra os mais frágeis, alvos fáceis para aterrorizar e que apresentam uma maior dificuldade em reagir em sua defesa (PEREIRA, 2002). Nesta mesma perspectiva, Fante (2005, p.72) destaca que as principais características dessas vítimas são: [...] aspecto físico mais frágil que o de seus companheiros: medo de que lhe causem danos ou de ser fisicamente ineficaz nos esportes e nas brigas, sobretudo, no caso dos meninos; coordenação motora deficiente, especialmente entre os meninos; extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa autoestima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depreciativos. Não podemos deixar de discorrer sobre os agressores que, geralmente, são crianças/adolescentes mais agressivos, impulsivos, não aceitam ser contrariados e possuem dificuldades em cumprir normas. Fante (2005) afirma ainda que são indivíduos que exibem pouca empatia e normalmente se apresentam mais fortes que seus colegas. A autora destaca que, frequentemente, os agressores fazem parte de famílias desestruturadas, que oferecem pouco, ou nenhum relacionamento afetivo e os pais ou responsáveis apresentam comportamentos agressivos como modelo a ser seguido.

3 O bullying é um fenômeno que causa consequências a curto e longo prazo para todos os envolvidos: vítimas, agressores e testemunhas, sendo que para as vítimas os danos podem ser extremamente prejudiciais, pois elas podem desenvolver sentimentos e distúrbios como depressão, medo, autoflagelação, angústia, e etc. No contexto escolar essas consequências são ainda mais presentes. De acordo com Fante e Pedra (2008), muitas crianças se tornam mais introvertidas, tristes, irritadas, vão se fechando e se isolando dos colegas de classe e perdendo o interesse pelos estudos e, em alguns casos, se evadem da escola, pois começam a apresentar dificuldades de aprendizagem. O bullying não deve ser considerado algo normal dentro da escola, é dever de toda a escola e da família observar atentamente o comportamento das crianças. Para Lopes Neto (2005) é necessário não apenas avaliar o desempenho do aluno em atividades relacionadas ao conteúdo escolar, mas atentar-se para as habilidades ou dificuldades que essa criança tem em seu convívio social com os colegas. No contexto familiar, os pais devem prestar atenção na criança ou jovem, e notar qualquer alteração em seu comportamento dentro de casa, a fim de diagnosticar a ocorrência de bullying contra o mesmo, pois são nesses momentos que a criança apresenta sinais de que está sofrendo deste mal. Por isso, podemos dizer, o quanto é importante valorizarmos o que as crianças e adolescentes têm a dizer a respeito de seus sentimentos, pois para eles é muito difícil falar sobre o assunto e expor o que estão passando. De acordo com Lopes Neto (2005), faz-se necessário o envolvimento dos professores, funcionários, pais e alunos para o desenvolvimento de projetos de intervenção a fim de diminuir as ocorrências do bullying no contexto escolar. As medidas devem privilegiar a conscientização de todos, principalmente dos agressores sobre seus atos, e garantir o apoio às vítimas para que se sintam protegidas e amparadas promovendo assim, um ambiente escolar seguro para todos. A partir desses pressupostos, o presente trabalho teve como objetivo geral investigar as causas do bullying e suas consequências sobre o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e adolescentes principalmente no âmbito escolar. Além disso, como objetivos específicos, buscou-se caracterizar os agressores e vítimas envolvidas neste fenômeno bem como a relação e papel da família e escola no diagnóstico e combate de casos de bullying. Com o intuito de alcançar os objetivos propostos realizou-se uma pesquisa de cunho teórico. Interpretamos e analisamos livros, artigos e materiais que localizamos relacionados ao tema.

4 O presente artigo foi subdivido em duas partes: primeiramente fez-se uma discussão sobre o que caracteriza o fenômeno bullying e suas repercussões sobre a aprendizagem e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Em um segundo momento, por sua vez, realizouse uma reflexão sobre o papel da família e da escola na identificação e prevenção do bullying no sentido desenvolver estratégias de combate ao fenômeno. CARACTERÍSTICAS DO FENÔMENO BULLYING E SUAS REPERCUSSÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Ao refletirmos sobre bullying precisamos compreender que mesmo sendo um termo conhecido por todos, esse fenômeno passou a ser estudado mais especificamente apenas nas últimas décadas, devido à preocupação emergente que passou a existir entre os profissionais frente aos danos e consequências gerados aos envolvidos. Mas, por outro lado, segundo Fante (2005), considera-se o bullying como um fenômeno bastante antigo, por se tratar de uma forma de violência que sempre existiu nas escolas (p.29). Muitas vezes as ações caracterizadas bullying são camufladas como brincadeiras e admitidas como naturais, quando feitas por meio de piadas e gozações e, segundo Coutinho, Yaegashi (2014), acompanhadas de comportamentos hostis, por isso não deixam de ter o caráter maldoso de intimidar e maltratar as vítimas. O fenômeno bullying então, segundo Fante (2005): É um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levandoos à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying (p.28-29). Não podemos deixar de lembrar que o bullying está presente em todos os ambientes escolares, sejam eles da rede pública ou privada, desde as séries iniciais até as finais e em todas as idades, dentro da sala de aula, na hora do recreio, na fila para a merenda, nos banheiros, corredores, próximo aos bebedouros, os locais para o bullying são diversos, isso significa afirmar, segundo Fante (2005, p.61) que o bullying acontece em 100% das nossas escolas espalhando suas consequências a todos os envolvidos.

5 De acordo com a literatura sobre o tema, vimos que é possível classificar o bullying em dois grupos distintos: o bullyig direto e o indireto. O primeiro envolve apelidos, agressões físicas, roubos, ameaças, ou seja, quando as vítimas são atacadas diretamente pelos agressores, já o segundo compreende ações de isolamento, exclusão, difamação por parte dos agressores em relação às vítimas (LOPES NETO, 2005). As vítimas do bullying, conforme afirmam Lopes Neto (2005), Fante (2005), Makaron (2008) e Maldonado (2011), possuem características comuns a esse grupo, como por exemplo, baixa autoestima, insegurança, são retraídas, passivas, tímidas, não possuem status ou habilidades para se defender das agressões, possuem aspecto físico frágil, dificuldades de estabelecer relações de amizade ou simplesmente pelo fato de possuírem alguns centímetros a mais ou menos, peso ou inteligência acima ou a baixo do considerado normal já é o suficiente para serem escolhidos como alvo dos ataques de bullying. Não estamos dizendo que essas características justificam o fato da criança ou adolescente ser alvo de bullying, mas os agressores procuram essas particularidades ao escolherem suas presas, pois se sentem confiantes de que conseguirão dominá-las com facilidade e não serão denunciados por eles. As consequências desse fenômeno em relação à aprendizagem e desenvolvimento das vítimas são inúmeras. No ambiente escolar, de acordo com Fante (2005), os alunos que sofrem desse mal podem apresentar baixo rendimento escolar, alto índice de notas baixas, falta de interesse pelos estudos, repetência e em alguns casos podem abandonar os estudos. A autora ainda explicita alguns comportamentos a serem observados para a identificação do bullying, como: faltar nas aulas com frequência, notas baixas, apresentar sudorese ou dores anterior ao horário de aula, interesse repentino em mudar de escola, entre outros. Assim, as vítimas desse fenômeno podem desenvolver traumas por toda a vida, como depressão, medo, pânico, ansiedade, isolamento, vergonha, sentimento de vingança, etc. Os agressores, no entanto, quanto às características são o oposto de suas vítimas, Lopes Neto (2008) afirma que os autores desse fenômeno são quase sempre providos de popularidade, podem exibir comportamentos de agressividade, até mesmo com adultos, são impulsivos, são mais fortes que suas vítimas e consideram sua agressividade uma qualidade. Como afirma Fante (2005), alguns comportamentos também podem ser notados para a identificação de agressores, principalmente pelos pais, como por exemplo, uma atitude hostil e desafiadora sem motivo por parte dos filhos, portar objetos sem justificar a origem, ter habilidade para sair de situações difíceis, entre outros.

6 As consequências dessas atitudes na vida escolar do agressor, e posteriormente na vida adulta também são inúmeras, como afirma Fante (2005): Enquanto a vítima sofre das mais variadas formas, acarretando outras consequências pessoais, prejudiciais a si mesma, cujos desdobramentos podem afetá-la durante toda a sua vida, o agressor experimenta a sensação de consolidação de suas condutas autoritárias (mesmo sem imaginar que esse resultado será prejudicial aos seus futuros familiares), tendo, como resultados previstos: o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência com forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas caminho que pode conduzi-lo ao mundo do crime -, além da projeção dessas condutas violentas na vida adulta, tornando-se pessoa de difícil convivência nas diversas áreas da vida: pessoal, profissional e social (p.80). Outros envolvidos nos casos de bullying são as testemunhas que, segundo Coutinho e Yaegashi (2014), mesmo não participando ativamente da prática acabam reafirmando as atitudes dos agressores por não denunciarem o que veem, pois sentem receio de serem as próximas vítimas e não sabem como agir. Fante (2005), afirma que, mesmo que não diretamente, as testemunhas sofrem com as agressões, pois presenciam constantemente aos ataques e acabam por se sentirem inseguras e incomodadas. O bullying causa consequências a todos os envolvidos nesse fenômeno, vítimas, testemunhas, e agressores, por isso acreditamos que a prevenção é a melhor forma para que esse mal não tome conta das escolas e cause danos irreparáveis aos educandos. O PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA NA IDENTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO DO BULLYING Como já citamos anteriormente, o bullying é um fenômeno que vem se disseminando pelas escolas de todo o mundo nos últimos anos, e as causas que dão origem a esse fato são preocupantes. Segundo Fante, Pedra, Bezerra (2008), as mudanças sociais que ocorreram nas últimas décadas alteraram nosso modo de viver, mudanças como: consumismo, globalização, ideais de beleza, influência da mídia, crises econômicas, e etc. Segundo Beaudoin e Taylor (2006) citados por Coutinho e Yaegashi (2014), um fator que contribui para o aumento da agressividade é a competividade produzida pela sociedade

7 capitalista em que vivemos, na qual apenas uma pessoa é vencedora e as demais perdedoras, alimentando um sentimento de frustração e incapacidade. Outra causa decorrente desse fenômeno, segundo Fante (2005, p.62) é a ausência de modelos educativos humanistas, capazes de estimular e orientar o comportamento da criança para o convívio social, ou seja, a família como primeiro grupo social no qual a criança faz parte, deve oferecer modelos educativos positivos a serem seguidos, além de ensinar os filhos a lidarem com as emoções. As famílias precisam estar atentas ao comportamento dos filhos, tanto no ambiente escolar quanto fora da escola. Devem acompanhar, ainda, as relações com os professores e colegas, verificar o cumprimento de tarefas, a frequência nas aulas e impor limites. Quanto ao papel da escola frente ao bullying, é de fundamental importância que a mesma ofereça aos alunos um ambiente seguro e propício ao ensino e aprendizagem, mas para que isso aconteça é necessário o envolvimento efetivo dos professores, funcionários, pais e alunos, tanto para a prevenção contra o bullying, quanto para a identificação e apoio às vítimas. Como afirma Lopes Neto (2005, p.169): O envolvimento de professores, pais e alunos é fundamental para a implementação de projetos de redução do bullying. A participação de todos visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. As ações devem priorizar a conscientização geral; apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se sintam protegidas; a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro. Os professores possuem um papel fundamental na identificação e combate ao bullying, pois são eles que passam a maior parte do tempo com os alunos em sala de aula, por isso, é tão importante como afirma Fante (2005, p.67), que os professores sejam capacitados e habilitados a lidar com esse fenômeno. A autora explicita alguns aspectos a serem observados pelos professores e funcionários da escola, a fim de diagnosticarem casos de bullying, como: faltas frequentes; no recreio permanecem isolados a maior parte do tempo; apresentam aspectos contraídos, deprimidos, tristes; na sala de aula têm vergonha de se expor; apresentam recaída no desempenho escolar. Sobre os agressores, a autora acima afirma que é necessário observar alguns aspectos também, como: fazem brincadeiras hostis; fazem uso de apelidos difamatórios para se referir aos colegas; aplicam ordens e se envolvem frequentemente em discussões, entre outros. De acordo com as leituras realizadas, observamos que as famílias não têm muito conhecimento sobre o bullying. Por isso, é importante que os gestores e professores realizem

8 intervenção não só com os alunos, mas também com os pais a fim de que fiquem atentos a qualquer alteração de comportamento dos filhos, comunicando as autoridades da escola sempre que necessário. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo dessa pesquisa foi compreender e investigar as causas e características do fenômeno bullying e sua relação com o desenvolvimento e aprendizagem de crianças e adolescentes além de discutir o papel da família e da escola na identificação e prevenção desse mal tão presente na vida das crianças e adolescentes. Constatamos, por meio da revisão de literatura, que não podemos considerar o bullying como episódios esporádicos ou como brincadeiras próprias da idade, temos que dedicar olhares atentos a esse fenômeno violento que se manifesta em todas as escolas e que ocasiona sofrimento a todos os envolvidos. O bullying pode ser ocasionado por diferentes fatores: mudanças na sociedade, ausência de limites por parte de família, competitividade, etc. Por isso percebemos o quanto é importante fazer uma análise de tudo que envolve essa prática, e principalmente conhecer a fundo o fenômeno para que sejam tomadas medidas necessárias, e que todos os envolvidos, professores, funcionários, gestores e família, possam contribuir e intervir de maneira eficaz na identificação, prevenção e erradicação desse mal (FANTE, 2005). A pesquisa contribuiu para uma reflexão a respeito da violência no ambiente escolar, sendo um assunto de extrema delicadeza, pois influencia na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, além de consequências que podem acompanhá-los até a vida adulta. Consideramos importante uma maior parceria entre família e escola, para que juntos, possam conhecer o fenômeno, desenvolver estratégias e principalmente formar um rede de apoio aos envolvidos: vítimas, testemunhas e agressores. É necessário que outras pesquisas sejam desenvolvidas sobre o tema, a fim de compreender mais especificamente as causas, além das citadas aqui, que levam as crianças e adolescentes praticarem o bullying, para, a partir desses apontamentos, os gestores e professores possam desenvolver estratégias mais efetivas para que o esse problema seja eliminado.

9 Consideramos que a presente pesquisa contribuiu de forma relevante em nossa formação profissional, pois julgamos ser de grande importância conhecer uma das formas de violência presentes no dia a dia da escola. REFERÊNCIAS ABRAPIA. Associação Brasileira Multiprofissional de proteção à criança e ao adolescente. Disponível em: Acesso em: 20/02/2015. COUTINHO, K. A.; YAEGASHI, S. F. R. Bullying: as sutilezas de uma violência. In: VERALDO, I. (Org.). Tensões no espaço escolar: violência, bullying, indisciplina e homofobia. Maringá: EDUEM, Cap. 3, p FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, FANTE, C; PEDRA, J. A.; BEZERRA, E. O. F. Bullying escolar: Perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed, LOPES NETO, A. A. Bullying comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, 81(5): p , Disponível em: Acesso em: 10/05/2015. LOPES NETO, A. A. Um antigo problema, uma nova visão. Revista de Pediatria, São Paulo, v. 9, n. 1, p.5-7, jan./jun., Disponível em: %20Um%20antigo%20problema,%20um%20nova%20vis%E3o.pdf. Acesso em: 20/04/2015 MAKARON, S. Bullying: Como enfrenta-lo? Jornal Jovem, São Paulo, set Disponível em: Acesso em: 15/06/2015. MALDONADO, M. T. Bullying e Ciberbullying: o que fazemos com o que fazem conosco? São Paulo: Moderna, PEREIRA, B. O. Para uma escola sem violência: estudo e prevenção das práticas agressivas entre crianças. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.

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