BULLYING NO ENSINO SUPERIOR

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1 BULLYING NO ENSINO SUPERIOR ROSSI, A. 1 ; SANTOS, A. C. 2 ; SILVA, C. E. 3 ; PEREIRA, K.O. 4 ; AGUIAR, A. P.C 5 RESUMO Este projeto visa abordar o Bullying conceituado como atitudes agressivas e intencionais e repetitivas adotadas por uma ou mais pessoas contra outra, que acontecem sem motivação evidente, causando dor e angústia (CAMPOS; JORGE, 2010) enfocando as possibilidades de ocorrência no ensino superior. A definição de Bullying se dá através de atitudes de agressividades com intenção de zombar, agredir ou perseguir alguma pessoa, se define pela freqüência, por não ter uma motivação aparente. Palavras chaves: Intimidação sistemática, psicologia, violência. ABSTRACT This project aims to address Bullying as aggressive and intentional and repetitive attitudes adopted by one or more people against another, that happen without obvious motivation, causing pain and anguish (CAMPOS; JORGE, 2010) focusing on the possibilities of occurrence in higher education. The definition of Bullying occurs through attitudes of aggression with intent to mock, attack or persecute some person, is defined by the frequency, by not having an apparent motivation. Keywords: Systematic intimidation, psychology, violence. INTRODUÇÃO As conseqüências do bullying na vida do agredido ou de quem está a sua volta, pode ser devastadora, episódios de bullying classificam-se em diretos e indiretos. As ações diretas podem ser físicas como chutar, empurrar, bater, tomar 1 Acadêmica Adrielle Rossi do 6 semestre do Curso de Psicologia na Faculdade de Apucarana - FAP 2 Acadêmica Amanda Carollini dos Santos do 6 semestre do Curso de Psicologia na Faculdade de Apucarana - FAP 3 Acadêmica Caroline Elit da Silva do 6 semestre do Curso de Psicologia na Faculdade de Apucarana - FAP 4 Acadêmica Keila de Oliveira Pereira do 6 semestre do Curso de Psicologia na Faculdade de Apucarana FAP 5 Orientadora Professora Ana Paula Cantagalli de Aguiar

2 pertences, ou verbais insultos e apelidos ofensivos. Já as indiretas são que fazem com que alguém seja discriminado ou excluído de seu grupo social, disseminação de boatos ou histórias desagradáveis sobre um indivíduo. O indivíduo sofre com estresse, ansiedade e baixo rendimento escolar. (ZAINE; REIS; PADOVANI, 2010). As agressões psicológicas são ações que tem o propósito de diminuir a auto-estima da vítima e promover uma sensação de insegurança e medo. O agressor manipula a vítima emocionalmente e pode recorrer a ameaças e chantagens. E temos a agressão sexual, que se enquadra no ato físico onde a vítima não conceitua com o ato, ato que usa força para acontecer. (SILVA; MORGADO, 2011). A lei do bullying foi criada para amparar a vítima, a lei n /2015 foi considerada intimidação sistemática, todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la, causando dor e angústia a vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes, nesse contexto todo o ato que estiver nessa lei se considera bullying. (BRASIL, 2015). O Bullying se caracteriza pela ocorrência sem causa ou motivo aparente, devemos pensar sobre isso, para o agressor ele acredita verdadeiramente que tem seus motivos e razões para cometer esses atos, muitos dos agressores já sofreram bullying alguma vez, suas razões são sempre preconceituosas, e estimulam comportamentos violentos. (SILVA; MORGADO, 2011). Não são apenas os agressores e atores os envolvidos, mas as testemunhas são cruciais na ocorrência e permanência dessa violência, porque são eles que mantém e motivam essa violência, muitas vezes observam com medo de ser a próxima vítima. (SILVA; MORGADO, 2011). A atuação do psicólogo teve início com quadro clínico e trabalha com distúrbios de aprendizagem e problemas de personalidades, atua como intermediador nas relações e aperfeiçoamento das funções que serão trabalhadas com os jovens nesse período. A atuação junto ao corpo docente e discente, à direção e à equipe técnica contribuirá para que aprendam a resolver seus próprios

3 conflitos do cotidiano de maneira consciente, reflexiva e dialogada, conscientizando a todos sobre a realidade vivida na escola e possibilitando uma melhoria no clima de convivência e no estabelecimento de relações mais saudáveis (ORTEGA; DEL REY, 2002). O psicólogo pode, ainda, promover espaços de discussões e reflexões que possam abordar temas como: uso de estratégias para o desenvolvimento da comunicação, construção de um ambiente de confiança e respeito mútuo, verificação de ambiguidades e conflitos existentes nas relações (MARINHO; ARAUJO & ALMEIDA, 2008). Objetivos O objetivo desse trabalho visa abordar o Bullying conceituado como atitudes agressivas e intencionais e repetitivas adotadas por uma ou mais pessoas contra outra, que acontecem sem motivação evidente, causando dor e angústia (CAMPOS; JORGE, 2010) enfocando as possibilidades de ocorrência no ensino superior. METODOLOGIA Trata-se de um recorte do estudo realizado na disciplina de estágio básico em Psicologia, executado no município de Apucarana- PR, na Faculdade de Apucarana- FAP, no projeto de pesquisa de dados colhidos para pesquisa de campo. O presente estudo foi realizado com os alunos da Faculdade FAP sobre a temática Bullying no ensino superior. Como finalidade da disciplina é realizar uma proposta de intervenção, primeiramente foi realizado um questionário com tais perguntas. 1-Qual a sua idade? 2-Sexo? F/ M 3-Qual curso você gradua e, em qual semestre você está? 4-Você sabe o que é Bullying? 5-Você concorda que haja Bullying no ensino superior? 6-Você já sofreu Bullying no ensino superior? 7-Você considera que já cometeu Bullying no ensino superior? 8-Ao assistir uma situação de bullying e não interferir, você se consideraria também? Os participantes assinaram um termo de compromisso dentro do qual estão cientes que isso é uma pesquisa de dados e sua resposta estará dentro o resultado das demais e de acordo com a Resolução CNS 510/16, parágrafo 1 aliena, Art. 1 o Esta resolução dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências

4 Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana, na forma definida nesta Resolução. A pesquisa foi feita com 40 pessoas, sem exclusão de qualquer tipo de pessoa sexo ou outros, os mesmos estavam cientes de como ocorreria a pesquisa e se caso se sentissem mal ou incomodados, poderiam se retirar ou deixar de responder qualquer pergunta. RESULTADOS ESPERADOS CONCLUSÃO O psicólogo escolar trabalhando junto ao corpo docente e discente pode intermediar as relações e auxiliar para que aprendam a resolver seus próprios conflitos do cotidiano de maneira consciente, reflexiva e dialogada, conscientizando a todos sobre a realidade vivida e possibilitando uma melhoria no clima de convivência e no estabelecimento de relações mais saudáveis (ORTEGA; DEL REY, 2002). O psicólogo também pode trabalhar no meio acadêmico promovendo espaços de discussões, reflexões, estipulando regras e incluindo os alunos em projetos e trabalhos, dentro da instituição (MARINHO; ARAUJO & ALMEIDA, 2008) (ORTEGA; DEL REY, 2002). REFERÊNCIAS

5 ANDRADE, Luísa Carina Figueira. Bullying e Cyberbullying um estudo num contexto escolar particular cooperativo. Dissertação de Mestrado, v. 01, n.1, set em: < Acesso em: 18 mar CAMPOS, Herculano Ricardo; JORGE, Samia Dayana Cardoso. Violência na escola: uma reflexão sobre o bullying e a prática educativa. Em aberto, Brasília, v. 23, n. 83, p , mar em: < Acesso em: 18 mar FREIRE, Alane Novais; AIRES, Janúaria Silva. A contribuição da psicologia escolar na prevenção e no enfrentamento do bullying. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 16, n.1, jan em:< Acesso em: 18 mar SILVA, Ana Carolina Barros; MORGADO, Maria Aparecida. Bullying no ensino superior: existe?. Revista de iniciação cientifica da FFC, v. 11,n. 3, em: < Acesso em: 18 mar CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução n 510, de 07 de Abril de Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União. Brasília, n 98, 24 de maio de em < Acesso em: 13 de Outubro de 2018.