Técnicas e Organização do Método de Trabalho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Técnicas e Organização do Método de Trabalho"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escoa Técnica Dr. Guater Nunes Curso de Habiitação Profissiona de Técnico em Segurança do Trabaho Técnicas e Organização do Método de Trabaho MÓDULO II Tatuí-SP 2015

2

3 Organização do trabaho A U L A 1 Neste móduo, você vai estudar agumas noções básicas de organização do trabaho. Na primeira aua é anaisada a importância do trabaho para o bem de cada um, da sociedade e da nação. Considerando que você trabahe numa empresa, seja ea grande ou pequena, é feito um estudo do significado de produção e de produtividade. Você vai ver que uma empresa pode ter uma boa produção, ou seja, uma grande quantidade de produtos, fabricados de forma rápida, com baixo custo e de boa quaidade. Em seguida, é feito um estudo de posto de trabaho, que é a área em que o operário reaiza seu trabaho. Neste estudo, você vai conhecer os princípios de economia de movimentos. Esses princípios faciitam a reaização de um trabaho com menos esforço físico e de forma inteigente. Na segunda aua, você encontra informações reativas à simpificação do trabaho, que consiste numa série de procedimentos para tornar o método de trabaho mais simpes, mais rápido e menos cansativo. Ainda, é feito um estudo do significado de perdas que acontecem devido a desperdícios de materia, de máquinas, de tempo e de esforços. Os desperdícios, ou seja, o resutado do que é feito sem economia, vão causar refugos - peças mafeitas e que não podem ser aproveitadas - e a necessidade de retrabaho, isto é, de fazer novamente uma peça que foi feita com erros ou mau acabamento. Na terceira aua, você recebe noções de como fazer um eiaute ou arranjo físico do oca de trabaho. O objetivo dessa aua é mostrar como se pode organizar o espaço de trabaho para acançar maior níve de produção e de produtividade, sem excesso de movimentação. Na quarta aua, você vai conhecer uma técnica chamada Just-in-time ou Bem-a-tempo. Essa técnica permite à empresa produzir somente o que for pedido e vai ser vendido, sem, portanto, correr riscos de prejuízos. Ao mesmo tempo, a técnica faciita o trabaho de equipe, sendo que uma mesma pessoa pode fazer trabahos diferentes e, assim, ter oportunidade de crescer profissionamente. Na quinta aua, são descritos dois departamentos - departamento de recursos humanos e departamento de panejamento. O objetivo é o de mostrar, numa organização tradiciona de empresa, como os setores ou departamentos se reacionam entre si. Convém embrar que, hoje, essa forma de organização tem sido substituída por outra, mais moderna, na inha de reengenharia. No fina das cinco auas, você encontra os gabaritos dos exercícios. Assim, você terá oportunidade de fixar mehor as informações apresentadas nas auas. Apresentação AUTORIA José Luiz Campos Coeho Nivia Gordo

4 A U A UL LA 1 1 Organizando o trabaho Para executar quaquer tarefa com sucesso, é preciso que nos organizemos antes. Organizar significa pensar antes de iniciarmos a tarefa. Mas pensar em quê? Na maneira mais simpes de fazer a tarefa, evitando compicações ou controes exagerados. No modo mais barato de fazer a tarefa. No meio menos cansativo para quem vai reaizar a tarefa. Num procedimento que seja mais rápido. Em obter a mehor quaidade e o resutado mais confiáve. Na maneira menos perigosa de fazer a tarefa. Numa forma de trabahoque não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause pouição do ar, da água e do soo. É fáci tratar cada um desses itens isoadamente para tomar providências. O probema surge quando desejamos tratar todos os itens juntos. Podemos, por exempo, escoher uma forma mais rápida de reaizar uma tarefa. Entretanto, essa forma pode afetar a quaidade e a segurança, tornando o trabaho perigoso. Se, por exempo, precisamos trocar rapidamente uma âmpada queimada sobre a máquina de trabaho, podemos fazer a troca subindo na máquina. Mas esse procedimento não é bom, porque pode nos evar a um acidente. O correto seria usarmos uma escada. A tarefa seria mais demorada mas a segurança e a quaidade estariam asseguradas. Portanto, todos os itens devem ser pensados juntos, para que no fina haja equiíbrio entre ees, de modo que um não prejudique o outro. Aém disso, precisamos pensar, também, na quantidade e quaidade das pessoas e dos materiais necessários, na hora e no oca em que ees devem estar. Antes de iniciar o trabaho, precisamos providenciar: máquinas ferramentas adequadas e em bom estado matéria-prima equipamentos diversos, incusive os de segurança tempo necessário pessoas quaificadas etc.

5 TUDO PREPARADO PARA O INÍCIO DO TRABALHO. SÓ FALTA VERIFICAR SE TODOS ESTÃO USANDO CORRETAMENTE O EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA. A U L A 1 Quando fazemos, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir no trabaho e reunimos o que é necessário para a sua execução, estamos organizando o trabaho para acançar bons resutados. Trabaho do homem Sempre trabahamos em função de um objetivo, que pode ser a fabricação de um produto ou a reaização de um serviço. Serviço é o trabaho feito por uma pessoa para satisfazer a uma necessidade, como, por exempo, consertar uma torneira. A torneira é consertada sem ser modificada. Produto é o resutado de um trabaho de fabricação. Quando fazemos agum produto, causando modificações nas suas características físicas ou químicas, ou quando fazemos um serviço, estamos reaizando um trabaho com uma finaidade. Se, por exempo, misturamos várias matérias-primas e evamos a mistura ao forno, as matérias se fundem num só produto. Ocorre uma transformação química, uma vez que mudam as características das matérias-primas. Por outro ado, se pegamos um pedaço de aço e o usinamos num torno, transformando-o numa peça, causamos uma transformação física sem que se transformem as características químicas do aço. Todas essas transformações são feitas graças à participação física ou inteectua do homem. Importância dos trabahos físico e inteectua Quando carregamos uma pequena barra de aço para evá-a à fresa, esse trabaho é mais físico do que inteectua, pois estamos usando a nossa força muscuar.

6 A U L A 1 Ao fazer um desenho mecânico, estamos reaizando um trabaho mais inteectua do que físico. Quase tudo que está à nossa vota é fruto do trabaho dos homens, desde a sua criação até a sua execução. De manhã, ao tomar café com eite e comer pão com manteiga, podemos imaginar quantas pessoas coaboraram com seu trabaho físico e inteectua para termos esses produtos. Graças ao trabaho e à capacidade dessas pessoas, conseguimos viver com maior conforto e saúde. O ser humano moderno não conseguiria viver sem o trabaho de todos. Podemos imaginar, também, a importância do nosso trabaho para a sociedade. Muitas vezes, reacionamos essa importância com o saário que recebemos. Mas, aém do saário, nosso trabaho tem um grande vaor peos benefícios que ee oferece a muitas pessoas. É comum nos aborrecermos com a aquisição de um produto que apresenta defeitos ou ficarmos decepcionados com um profissiona que nos atende ma. Muitas vezes isso se deve ao fato de os trabahadores não saberem a importância de seu trabaho. É necessário que nosso trabaho seja bem-feito, da maneira mais eficiente e eficaz. É comum ouvir pessoas recamando de um mau atendimento, mas, por outro ado, essas mesmas pessoas trabaham ma nos seus próprios postos de trabaho. É o caso de perguntar por que recamar dos outros se também não trabahamos bem? Podemos concuir que todos nós devemos trabahar com dedicação e eficiência para o bem comum. Produtividade e produção Obtemos maior produtividade quando organizamos nosso trabaho e tomamos as medidas adequadas para a sua execução. Mas o que é produzir com produtividade? É obter um produto de boa quaidade com menor preço de custo, em menos tempo e em maior quantidade. Isso é conseguido graças ao desempenho do trabahador. A produção é o aspecto da produtividade que indica a quantidade de produtos fabricados numa determinada unidade de tempo.

7 Suponhamos, por exempo, que numa certa fábrica sejam produzidas dez bicicetas por hora. Esse fato refere-se à produção. Já a produtividade é ago mais do que isso. Pode ser que as bicicetas não apresentem boa quaidade e que seu custo seja ato. Houve produção mas não houve produtividade. A produtividade é de muita importância para toda a nação. Em primeiro ugar, ea beneficia os usuários do nosso produto ou serviço porque ees são atendidos com boa quaidade e a baixo custo. Beneficia também a empresa, que consegue manter-se ativa graças aos ucros obtidos. E ainda beneficia o funcionário, possibiitando-he permanência na empresa e progresso profissiona. Dessa forma, podemos concuir que a produtividade é um dos principais meios para o progresso da nação, uma vez que beneficia a todos e ajuda o desenvovimento socia e econômico. Para acançar um níve ótimo de produtividade, temos, na prática, uma série de princípios e procedimentos. Os principais dees serão estudados a seguir. A U L A 1 Posto de trabaho É o oca definido e deimitado para a reaização de uma atividade quaquer. Esse oca deve ter tudo que é necessário para o trabaho: máquinas, bancadas, materia, ferramenta, instaações etc. Num posto de trabaho, podem trabahar uma ou mais pessoas. A organização do espaço do posto de trabaho é de grande importância para se obter produtividade, ou seja, para se produzir mais, com menos esforço, tempo e custo, sem perda da quaidade. Para essa organização, é vaiosa a técnica baseada nos princípios de economia de movimentos.

8 A U L A 1 Princípios de economia de movimentos Esses princípios orientam procedimentos para reduzir movimentos do profissiona e aumentar a produtividade. A idéia básica desses princípios é a de que não se deve fazer nada que seja desnecessário. Normamente, esses princípios são empregados em trabahos contínuos, manuais e em pequenas montagens. De acordo com tais princípios, o trabaho deve ser organizado com base nas seguintes idéias: 1. Uso de múscuos adequados Deve haver concordância entre o esforço a ser feito e os múscuos a serem utiizados num trabaho físico. Pea ordem, devemos usar os múscuos dos dedos. Se estes não forem suficientes para o esforço despendido, vamos acrescentando a força de outros múscuos: do punho, do antebraço, do braço e dos ombros. Essa quantidade de múscuos deve ser usada de acordo com a necessidade: nem mais, o que seria desperdício de energia; nem menos, porque a sobrecarga de um só múscuo pode causar probemas sérios ao trabahador. Quando um pintor usa um pince médio para pintar uma porta numa determinada atura, ee deve usar os múscuos dos dedos mais os múscuos dos punhos. Se utiizasse também o antebraço, estaria fazendo esforço desnecessário. 2. Mãos e braços As mãos e os braços devem trabahar juntos. Sempre que possíve, deve-se organizar o trabaho de modo que ee possa ser reaizado com as duas mãos ou os dois braços num mesmo momento e em atividades iguais. Se, por exempo, temos de coocar uma porca num parafuso, dar meia-vota na porca e coocar a peça numa caixa de embaagem, devemos fazer esse trabaho com as duas mãos e os dois braços. Numa empresa, esse tipo de trabaho pode ser feito de modo rápido e eficiente peo trabahador, desde que se façam as adaptações necessárias no posto de trabaho e que o trabahador passe por um treinamento. parafusos porcas parafusos porcas parafusos porcas 1/2 vota da porca caixas para embaagem caixas para embaagem encaixe p/ o parafuso caixas para embaagem braço esquerdo braço direito braço esquerdo braço direito operador operador

9 3. Movimentos curvos Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em curvas contínuas, isto é, sem paradas e, se possíve, de forma combinada. Um exempo de movimento em curvas é o de encerar que, em vez de vaivém, deve ser feito em círcuos contínuos. A U L A 1 Um exempo de movimento combinado é o que fazemos quando pegamos um parafuso com as mãos e o seguramos de modo que sua posição fique adequada para encaixá-o num furo. 4. Lançamentos Quando necessitamos transportar coisas, poderemos ançá-as em vez de carregá-as, se a distância assim o permitir. Esse ançamento deve seguir uma trajetória chamada baística porque descreve uma curva igua ao caminho que faz uma baa disparada de uma arma de fogo. É o que fazem os pedreiros ao usarem pás para ançar areia de um oca para outro. 5. Ritmo O trabaho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência. Quando andamos uma onga distância, devemos manter um ritmo constante, de modo que não nos cansemos andando muito rápido, nem demoremos andando muito devagar. Mas é preciso embrar que cada pessoa tem um ritmo próprio. Assim, o trabahador deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-o constantemente. Ao serrar uma barra de aço de bitoa fina, por exempo, com uma serra manua, o movimento de vaivém deve ter um ritmo norma. Um movimento excessivamente rápido, aém de cansar quem está serrando, pode resutar num corte mafeito, sem boa quaidade. Também pode causar redução da produção pois o trabahador, após excessivo esforço, vê-se obrigado a parar por muito cansaço.

10 A U L A 1 6. Zonas de trabaho É preciso demarcar bem a zona de trabaho, que é a área da extensão das mãos do trabahador quando ee movimenta os braços, sem precisar movimentar o corpo. No pano horizonta, temos a chamada zona ótima, adequada para a reaização de tarefas mais precisas, em que são movimentados os dedos e os punhos. zona ótima Quando usamos dedos, punho e antebraço na execução de um trabaho, estamos usando a zona norma, conforme iustra a figura abaixo. zona norma A zona de acance máximo dos braços corresponde à área denominada zona máxima. Aém desse imite, não é recomendáve a reaização de nenhuma tarefa. zona máxima Todas as ferramentas, materiais, botões de comando e pontos de operação devem estar sempre coocados nessas áreas, seguindo, se possíve, a seqüência: zona ótima, zona norma, zona máxima.

11 zona máxima zona máxima A U L A 1 zona ótima zona norma zona ótima zona norma Essas áreas também existem no pano vertica, que fica paraeo à frente da pessoa como é o caso do professor, ao escrever na ousa. A área de trabaho pode, ainda, estar em pano perpendicuar à frente do corpo, como é o caso do músico que toca harpa. 7. Atura do posto de trabaho A atura do posto de trabaho é um dos aspectos importantes para manter o conforto do trabahador e evitar cansaço. Sempre que possíve, a pessoa deve ter iberdade para trabahar em pé ou sentada, mudando essas duas posições de acordo com sua disposição física. Portanto, as máquinas e bancadas devem ter atura adequada à atura do trabahador para ee trabahar em pé. Para seu conforto, deve haver um assento ato, reguáve, que he possibiite trabahar sentado. No entanto, existem trabahos que só podem ser feitos com o trabahador sentado, como é o caso dos motoristas, e trabahos que só podem ser feitos em pé, como é o caso dos cozinheiros à frente do fogão. Em cadeira ata, o trabahador precisa ter um apoio para os pés, de modo que haja faciidade de circuação do sangue peas coxas, peas pernas e peos pés.

12 A U L A 1 8. Um ugar para cada coisa Deve haver sempre um ugar para cada coisa e cada coisa deve estar sempre em seu ugar. Pondo isso em prática, evitam-se fadiga, perda de tempo e irritação por não se encontrar o que se necessita. Um exempo desse princípio de ordem e organização é o dos quadros de oficinas mecânicas, que apresentam contornos das ferramentas a fim de que cada uma vote sempre ao seu oca. 9. Objetos em ordem Objetos em ordem faciitam o trabaho. Se, numa seqüência de operações, você usa ferramentas ou outros objetos, procure coocá-os na mesma ordem da seqüência de uso e na zona em que vai trabahar. Os objetos de uso mais freqüente devem ficar mais próximos de você. 10. Uso da força da gravidade A força da gravidade faz com que os corpos sejam atraídos para o centro da Terra. Deve ser aproveitada para pequenos desocamentos, como é caso de abastecimento e retirada de materiais. Sua bancada, por exempo, pode ter uma caha para você receber peças ou transportá-as para outro posto. caha 11. Fatores ambientais Outros fatores, como iuminação, baruho, temperatura etc., devem ser considerados para aumentar a produtividade e assegurar a quaidade do produto ou serviço que está sendo feito. Esse assunto será estudado com mais detahes no item Segurança no trabaho. 12. Ferramentas As ferramentas devem ser adequadas ao trabaho, tanto no tipo quanto no tamanho. Por exempo, para pregar pregos pequenos, devemos usar marteos pequenos e para pregos grandes, marteos grandes. Devemos apertar uma porca com chave de boca com tamanho e tipo apropriados. Seria incorreto usar um aicate.

13 13. Ferramentas combinadas Podemos utiizar combinações de ferramentas, desde que não criem risco de acidentes. É o caso do canivete de pescador, que tem âmina de corte, abridor de atas, de garrafas etc. É o caso, também, da chave de biciceta, que retira diferentes tipos de porcas e serve como chave de fenda. A U L A Acessórios astuciosos Aguns acessórios úteis são inventados para aumentar o rendimento das máquinas e para proporcionar maior segurança para quem trabaha. Exempos disso são os encostos, gabaritos, suportes, guias. São acessórios conhecidos como astuciosos porque são feitos por quem tem astúcia, ou seja, esperteza. Concusão Ao apicar muitos desses princípios de economia de movimentos, conseguese facimente, apenas com pequenas modificações, grande aumento de produtividade no trabaho manua. São coisas que podemos fazer e que, na maioria das vezes, só dependem de nós. Assinae com (X) a aternativa correta: Exercício 1 Os princípios de economia de movimentos servem para: a) ( ) mehorar a produtividade b) ( ) aumentar custos c) ( ) reduzir impostos Exercício 2 A mehor posição de trabaho do operador é: a) ( ) sentado b) ( ) em pé c) ( ) sentado ou em pé Exercício 3 A zona de trabaho que é acançada peos braços esticados é chamada: a) ( ) norma b) ( ) ótima c) ( ) máxima Exercício 4 A chave de rodas de um automóve serve para retirar veas, porcas etc. Portanto, ea é uma ferramenta: a) ( ) integrada b) ( ) combinada c) ( ) engrenada Exercícios

14 A U A UL LA 2 2 Simpificando o trabaho A simpificação do trabaho constitui outro meio que favorece diretamente a produtividade. Essa simpificação se reaciona com a mehoria de um método de trabaho, seja ee de natureza científica ou simpesmente surgido da prática. Simpifica-se com o objetivo de aumentar a produtividade. Para isso, o método passa por aterações de modo que o trabaho se torne: MAIS SIMPLES MAIS BARATO MENOS FATIGANTE MAIS RÁPIDO MENOS PERIGOSO COM MELHOR QUALIDADE MENOS POLUIDOR Na técnica de simpificação do trabaho são usados os próprios recursos humanos e materiais da empresa e poucos recursos financeiros. Para a mehoria de método de trabaho, a simpificação dá resutados atamente compensadores. Essa mehora só modifica o método existente e não pode modificar as características de projeto ou processos que são de competência de outro departamento. Isto, no entanto, não impede que demos sugestões. Como a simpificação do trabaho se iga ao modo ou método de trabaho, é necessário saber o que se entende por modo ou método de trabaho. Método de trabaho Se um trabaho simpes for distribuído a diversas pessoas sem que se indique a eas o método a ser usado, tavez cada pessoa use um modo diferente para fazer sua tarefa. Como conseqüência, os trabahos poderão ser feitos em tempos diferentes, com custo e quaidade variados. O que hes fata, então, é um método de trabaho. Método de trabaho é um conjunto de princípios, procedimentos e técnicas, adotado para se fazer ago, ou a maneira como se trabaha.

15 Imaginemos que dois indivíduos tenham de transportar ingotes de aumínio do amoxarifado para o forno. Um indivíduo pode fazer o transporte pegando um ingote com cada mão e coocando-os num carrinho. O carrinho é empurrado até próximo ao forno e os ingotes são empihados. Já o segundo indivíduo decide apanhar dois ingotes de cada vez, puxando o carrinho e empihando os ingotes, aos poucos, perto do forno. São dois métodos diferentes de trabahar, e um dees deve ser mais adequado à produtividade. É preciso anaisar e estudar os dois métodos para identificar as vantagens de cada um. Com esse estudo, é possíve chegar ao mehor método ou forma de fazer o trabaho, ou seja, um modo de trabahar que seja simpes, rápido e produtivo. É o que se chama de método simpificado de trabaho. Para adotar um método simpificado de trabaho, é necessário que as pessoas sejam treinadas no seu uso, até se acostumarem com ee e trabaharem de forma entrosada. A duração do treinamento vai depender dos operários e do níve de dificudade das mudanças feitas. No início, o emprego de um novo método de trabaho pode causar dificudades. Isto é norma porque toda mudança na forma de trabaho exige tempo e força de vontade para os operários se adaptarem ao novo método. É importante que todos os operários usem o mesmo método para racionaizar o trabaho, ou seja, com economia de esforços, de tempo e de materiais, sem prejuízo da quaidade. Convém embrar que a simpificação do trabaho iga-se diretamente ao método de trabaho com o objetivo de que ee fique mehor para se acançar maior produtividade. Portanto, quando vamos simpificar um trabaho, só vamos modificar o modo como se trabaha. Apesar de a troca de equipamentos vehos, a revisão de projetos etc. serem procedimentos necessários para aumento da produtividade, esses procedimentos não podem ser incuídos na técnica da simpificação do trabaho porque, como já vimos, ees vão interferir nas atividades de outros departamentos. A U L A 2 Assinae com (X) a aternativa correta. Exercício 1 A troca de uma máquina antiga por outra moderna é objetivo: a) ( ) da técnica de simpificação do trabaho b) ( ) de projeto de modernização c) ( ) de projeto de manutenção Exercícios Exercício 2 A necessidade de simpificar nosso trabaho está reacionada com o objetivo de: a) ( ) reduzir impostos b) ( ) mehorar o eiaute c) ( ) aumentar a produtividade Exercício 3 A simpificação do trabaho está reacionada com: a) ( ) panejamento da produção b) ( ) método de trabaho c) ( ) projeto de modernização de máquinas

16 A U L A 2 Exercício 4 Se cada operário de uma empresa trabahar com um método diferente pode ocorrer: a) ( ) faha de modernização das máquinas b) ( ) faha de organização do trabaho c) ( ) faha de horário de trabaho Exercício 5 O emprego de um mesmo método de trabaho faciita: a) ( ) execução de projetos b) ( ) modernização de máquinas c) ( ) simpificação do trabaho Pano para simpificação do método de trabaho Vamos tomar como exempo a fabricação de caixas de madeira para embaagem, na seção de marcenaria de uma empresa. As partes de madeira já vêm cortadas, de outro setor, nas medidas exatas. Método em uso Pega-se o fundo e uma atera maior da caixa, fixando-as com três pregos. Em seguida, pega-se a outra atera maior, que é também pregada com três pregos. Depois são coocadas as aterais menores, pregando cada uma com dois pregos. Finamente, é coocado o tampo com três pregos nos ados maiores e dois pregos nos ados menores. Esses pregos são cravados evemente (apontados) e não profundamente, para serem retirados facimente quando a caixa for usada como embaagem. Depois os pregos serão cravados totamente. Em seguida, as caixas são empihadas num carrinho, coocado ao ado esquerdo da bancada. Quando cheio, o carrinho é transportado para a expedição e substituído por outro carrinho vazio. MATERIAIS: Fundo de madeira e tampo de madeira: mm Lado menor de madeira: mm Lado maior de madeira: mm Pregos sem cabeça Espessura da madeira: 10 mm FERRAMENTA: Marteo de oreha EQUIPAMENTO DE INDIVIDUAL: Luvas de maha Ócuos de proteção PROTEÇÃO INDIVIDUAL

17 tampo ou fundo da caixa 300 mm PEÇAS DE MADEIRA ado menor 400 mm 280 mm 400 mm 200 mm ado maior 200 mm A U L A 2 Para faciitar a mehoria do método em uso nesse trabaho, vamos utiizar um pano simpes mas de resutados surpreendentes, bastando, para isso, seguir os passos indicados: 1. Observar Verificamos que as aterais, tampos, fundos e pregos são abastecidos, continuamente, por um ajudante do próprio setor; O mesmo ajudante é quem retira o carrinho cheio de caixas prontas. Ee as eva à expedição e vota com o carrinho vazio; Observamos que, às vezes, fata matéria-prima, o que acarreta parada de produção por aguns minutos; Os carrinhos, às vezes, saem com excesso de carga e não são substituídos por outro carrinho vazio, quando um cheio é transportado. Em cada caixa são usados 28 pregos. As partes das caixas, menos os pregos, estão coocadas na bancada, fora do acance máximo das mãos, o que obriga o operador a se dobrar para fazer a caixa. A atura da bancada é de 750 mm em reação ao piso. Por isso, o trabahador precisa se abaixar muito para coocar as primeiras caixas prontas no carrinho. Aém disso, o trabahador só pode trabahar de pé porque não há cadeira para ee se sentar. Este primeiro passo é o de observar. Devemos observar toda a seqüência do método de trabaho usado, anotando detahes, desde quando a matéria-prima ou o produto semi-acabado chega ao seu posto de trabaho até como ees são retirados e transportados para outros postos. Observe, portanto, os detahes que você acha importantes para depois anaisá-os. 2. Dividir o método Neste passo você deve registrar todos os movimentos do trabahador para fazer a caixa. Ao ado de cada movimento registrado, indique já, se for o caso, o que deve ser modificado.

18 A U L A 2 MOVIMENTOS MODIFICAÇÕES A SEREM FEITAS 01. Pega atera maior combinar (pegar a outra também) 02. Pega fundo e ajeita-o sobre a atera redispor 03. Pega prego e marteo 04. Prega 1º prego 05. Pega prego eiminar 06. Prega 2º prego 07. Pega prego eiminar 08. Prega 3º prego 09. Deixa marteo sobre a bancada eiminar 10. Posiciona o conjunto 11. Pega outra atera maior e ajeita-a combinar 12. Pega prego e marteo eiminar 13. Prega 4º prego 14. Pega prego eiminar 15. Prega 5º prego 16. Pega prego eiminar 17. Prega 6º prego 18. Deixa marteo sobre a bancada eiminar 19. Posiciona o conjunto 20. Pega atera menor combinar (pegar outra também) 21. Encaixa-a no conjunto redispor 22. Pega prego e marteo 23. Prega 7º prego peo fundo 24. Pega prego eiminar 25. Prega 8º prego peo fundo 26. Posiciona o conjunto 27. Pega prego eiminar 28. Prega 9º prego pea atera 29. Pega prego eiminar 30. Prega 10º prego pea atera 31. Posiciona o conjunto 32. Pega prego eiminar 33. Prega 11º prego pea atera 34. Pega prego eiminar 35. Prega 12º prego pea atera 36. Deixa marteo sobre a bancada 37. Posiciona o conjunto 38. Pega outra atera menor combinar 39. Encaixa-a no conjunto redispor 40. Pega prego e marteo eiminar 41. Prega 13º prego peo fundo 42. Pega prego eiminar 43. Prega 14º prego peo fundo 44. Posiciona o conjunto 45. Pega prego eiminar 46. Prega 15º prego pea atera 47. Pega prego eiminar 48. Prega 16º prego 49. Posiciona o conjunto

19 MOVIMENTOS 50. Pega prego eiminar 51. Prega 17º prego pea atera 52. Pega prego eiminar 53. Prega 18º prego 54. Deixa marteo sobre a bancada 55. Pega tampo 56. Ajeita-o sobre o conjunto 57. Apanha marteo e prego 58. Prega 19º prego e aponta-o 59. Pega prego eiminar 60. Pregar 20º prego e aponta-o 61. Pegar prego eiminar 62. Pregar 21º prego e aponta-o 63. Posiciona o conjunto 64. Pega prego eiminar 65. Prega 22º prego e aponta-o 66. Pega prego eiminar 67. Prega 23º prego e aponta-o 68. Posiciona o conjunto 69. Pega prego eiminar 70. Prega 24º prego e aponta-o 71. Pega prego eiminar 72. Prega 25º prego e aponta-o 73. Pega prego eiminar 74. Prega 26º prego evemente 75. Posiciona o conjunto 76. Pega prego eiminar 77. Prega 27º prego e aponta-o 78. Pega prego eiminar 79. Prega 28º prego e aponta-o 80. Deixa marteo sobre a mesa 81. Cooca caixa no carrinho MODIFICAÇÕES A SEREM FEITAS A U L A 2 Tempo cronometrado: média de 10 medidas: 6,3 minutos para montar uma caixa. Como você viu no exempo, o modo como o trabahador faz a caixa é descrito de uma maneira simpes, mas bem detahada e na seqüência dos acontecimentos. Essa descrição permite uma visão cara para, depois, você simpificar o trabaho. As idéias para mehorar o método são anotadas ao ado de cada movimento registrado. Use uma inguagem que você entenda. Também você deve observar e registrar outros aspectos do trabaho, como, por exempo: manejo de ferramentas manejo de matéria-prima trabaho de máquina trabaho manua

20 A U L A 2 Ainda, você deve registrar o seguinte: tempo de execução de cada produto; use um cronômetro comum, ou peça auxíio aos coegas de departamento de métodos; distâncias percorridas; use uma trena comum; quantidade de caixa feitas por hora; quantidade de matéria-prima. 3. Criticar Após descrever o método em uso, vamos criticá-o, isto é, fazer perguntas a nós mesmos e tentar responder a eas: Por que pegar prego tantas vezes? É possíve fazer mehor? A seqüência do trabaho pode ser outra? Você pode fazer outras perguntas. SERIA POSSÍVEL FAZER MELHOR? Criticar significa coocar em dúvida como está sendo feito o trabaho para que ee possa ser mehorado. Adote uma atitude interrogativa, isto é, evante questões para cada movimento que foi registrado no quadro de descrição de movimentos. Tente responder às questões, coocando em dúvida a necessidade de cada movimento. As perguntas podem ser as que seguem: Por que é feito? É necessário fazê-o? Seria possíve fazer mehor? Por que nesta quantidade? Por que sou eu que faço? Sou suficientemente competente? Preciso ser mais treinado? Por que é feito no meu posto de trabaho? Não poderia ser feito antes? Ou depois? Não poderia ser feito com outra tarefa? Por que é feito desse jeito? Por que é feito com esses meios? Em resumo, as perguntas são feitas para responder ao seguinte: O que deve ser feito? Onde? Quando? Como? Com quem? èpor quê?

21 4. Eaborar o novo método Depois de observar, registrar e criticar o modo como as caixas são feitas, você já tem condições para mehorar esse modo de trabahar. Para isso, você precisa identificar quais modificações devem ser feitas. Por exempo: eiminar movimentos, reduzindo o número de vezes que se pega pregos e que se pega e deixa o marteo sobre a bancada. A U L A 2 Outras modificações para a simpificação do trabaho: Combinar: Pega aterais menores e depois, as maiores. Redispor: Coocar as aterais maiores e menores antes de coocar o fundo da caixa. Mehorar: Acessórios astuciosos - Providenciar cepo de madeira do tamanho interno da caixa para faciitar a montagem das aterais. O cepo deve ter abas com ranhuras para encaixe das aterais. Embaixo do cepo deve haver um eixo que possibiite o conjunto girar sobre a bancada. - Coocar os pregos mais próximos à montagem das caixas. Zonas de trabaho: - Coocar a matéria-prima ao acance dos braços. - Levantar a bancada até a atura correta (aproximadamente, na atura do umbigo de um homem em pé) e providenciar assento ato com apoio para os pés e encosto para as costas. Outras providências para simpificar e mehorar o trabaho: Determinar quantias mínimas de materiais (no caso, 8 unidades) de cada parte da caixa para soicitar mais materiais. Quando o trabahador verificar que só há 8 unidades, deve avisar ao abastecedor, coocando um cartão vermeho sobre a bancada. Quando o carrinho estiver quase cheio, fatando 5 caixas para competá-o, avisar o encarregado por meios de um cartão amareo, para retirar o carrinho e deixar outro carrinho vazio. Mudar o carrinho para o ado direito e construir uma rampa em madeira (as caixas são eves). A rampa faciita a tarefa do trabahador de modo que ee não precise se abaixar. Com essas idéias postas em prática, o novo método se reduz aos procedimentos coocados a seguir.

22 A U L A Pega os dois ados maiores 02. Encaixa-os nas ranhuras do cepo 03. Pega os dois ados menores 04. Encaixa-os nas ranhuras do cepo, entre as aterais maiores 05. Apanha 8 pregos e marteo 06. Prega 2 pregos no ado maior 07. Gira o conjunto sobre o eixo 08. Prega 2 pregos no ado maior 09. Gira o conjunto sobre o eixo 10. Prega 2 pregos no ado maior 11. Gira o conjunto sobre o eixo 12. Prega 2 pregos no ado maior 13. Pega o fundo da caixa e posiciona-o sobre o conjunto 14. Apanha 10 pregos 15. Prega 3 pregos no fundo 16. Gira o conjunto sobre o eixo 17. Prega 2 pregos no fundo 18. Gira o conjunto sobre o eixo 19. Prega 3 pregos no fundo 20. Gira o conjunto sobre o eixo 21. Prega 2 pregos no fundo 22. Retira caixa semipronta do cepo, vira-a e a cooca sobre o cepo 23. Pega tampo da caixa e posiciona-o 24. Apanha 10 pregos 25. Aponta 3 pregos 26. Gira o conjunto sobre o eixo 27. Aponta 2 pregos 28. Gira o conjunto sobre o eixo 29. Aponta 3 pregos 30. Gira o conjunto sobre o eixo 31. Aponta 2 pregos 32. Cooca a caixa no carrinho Tempo cronometrado (média de dez medidas) = 3,2 minutos. A cronometragem deve ser reaizada após uma semana de uso do novo método. Vimos, assim, que com pequenos gastos e idéias podemos mehorar bastante o trabaho com vantagens para todos: funcionários, empresas e consumidores. SE NÃO DEU PARA ELIMINAR, COMBINE. SE NÃO DEU PARA ELIMINAR COMBINAR D D D D A D A D A D C D C D B D B D B D D D D D D E E E ELIMINAR OU COMBINAR, REDISPONHA. D AD D B C D D E SE NÃO DEU PARA ELIMINAR, COMBINAR OU REDISPOR, MELHORE...! REDISPOR MELHORAR D D D D A B C D D D A D B C D D A B C D D E E E A B C D E É POSSÍVEL JUNTAR OS TRÊS?

23 Você viu como, a partir da anáise crítica, foi possíve eaborar um novo método. Foram verificadas todas as possibiidades para simpificá-o na seguinte ordem de importância: 1º - Eiminar tudo aquio que não acrescenta vaor ao produto. Por exempo, transporte. Se ee não faz fata nenhuma, deve ser eiminado. A U L A 2 2º - Combinar detahes entre si. Ao apanhar um parafuso com as mãos, combina-se o movimento, pegando, também, arrueas e porcas. 3º - Redispor as operações mudando a sua sucessão para outra mais raciona. Por exempo, uma operação de furar um materia é feita ogo no início de cada cico de trabaho e a de escarear no seu fina. Podemos redispor essa atividade furando e, em seguida, escareando o materia. 4º - Mehorar o método usando criatividade, as técnicas já conhecidas de simpificação do trabaho, os princípios de economia de movimentos etc. Em resumo: Desenvova suas próprias idéias, discutindo-as com outras pessoas. Descreva o novo método, por escrito, dizendo quais pessoas o ajudaram. Faça a medição do tempo. Faça novas medidas de distâncias, se as distâncias anteriores foram modificadas. Compare os resutados com o método anterior. Faça experiência do novo método. Verifique se houve interferências não autorizadas no projeto ou processo. Veja se todos os fatores para acançar a produtividade foram considerados e equiibrados. 5. Apicar o novo método Só depois de mostrar aos coegas e superiores as vantagens do novo método a ser posto em prática, inicia-se a sua apicação. Outras medidas devem ser tomadas, como: fazer o cepo giratório e a rampa para os carrinhos, a serem coocados no ado direito da bancada. Aumentar as pernas da bancada, para ea se tornar mais ata, e coocar um apoio para os pés. A cadeira ata foi obtida em outros setores da própria empresa, como, por exempo, a seção de desenho. Os sinais para abastecer (cartão vermeho) e retirar carrinho (cartão amareo), podem ser feitos em cartoina nas respectivas cores, com tamanho de 200 mm 200 mm para serem vistos com faciidade.

24 750 mm A U L A 2 1. POSTO DE TRABALHO ATUAL fundos e tampos aterais maiores aterais menores pregos matéria-prima fora do acance das mãos pihas de atera menor, atera maior, tampos e fundos 2. NOVO POSTO DE TRABALHO cepo com ranhuras paca amarea carrinho com caixas atura aproximada 950 mm pregos paca vermeha Apresente as vantagens do novo método a seus superiores e coegas para que aceitem o método proposto. Mostre-hes, por exempo, como o novo método permite aumentar a produtividade. Lembre-se de que deve haver um certo período para a estabiização do novo método. Este tempo é necessário para você e as outras pessoas envovidas se habituarem com os novos movimentos, seqüências, posição de trabaho etc. Prepare o posto de trabaho de acordo com as novas idéias. Treine e exercite outras pessoas envovidas no novo método.

25 6. Padronizar Após as providências tomadas, incuindo as modificações necessárias, aguardar uma semana (neste caso) para que você se famiiarize com o novo método. Depois desse período, faça a medida de tempo gasto para fazer o trabaho (cronometragem fina). A U L A 2 Todos os procedimentos contidos no novo método devem ser escritos e arquivados. Verifique, também, se as experiências e os conhecimentos adquiridos podem ser transferidos para outros trabahos. Eimine fohas, formuários etc. que não são mais usados. Este trabaho (novo método) escrito poderá servir como base para a eaboração dos manuais de procedimento que são descritos e exigidos na série ISO A série ISO é um conjunto de normas internacionais que orientam empresas de diversos países em termos de produtividade e competitividade. ISO SERÁ ALGUM CÓDIGO SECRETO? Exercício 6 Pegue duas canetas simpes, tipo esferográfica, destampe-as e desmonte-as. Certamente eas se dividirão em tampa, carga e corpo. Cooque as partes sobre uma mesa, numa distância situada, no máximo, na sua zona de trabaho norma, e na mesma ordem de desmontagem. Usando um método próprio, monte a caneta novamente. Depois disso, apique o pano simpificação do método de trabaho, constituído de seis passos: Exercícios a) Observar: observe o método que você usou. b) Dividir o método: divida e descreva o método numa foha de pape. c) Criticar: critique o método em uso para coocar em dúvida como ee está sendo usado e mehorar o método. d) Eaborar o novo método: eabore o novo método e descreva-o num pape, apicando os conhecimentos que você já adquiriu sobre simpificação do trabaho. e) Apicar o novo método: teste o novo método e faça várias montagens para comprovar a eficiência dee. Compare os resutados obtidos (vantagens). Faça medidas de tempo antes e depois, isto é, do método antigo e do atua e compare os dois métodos para verificar se houve mehoria. f) Se você quiser, guarde o pape onde foi anotado o novo método para possíveis usos como, por exempo, em treinamento de pessoa.

26 A U L A 2 Perdas Desperdícios Se necessitamos de apenas uma pessoa para executar um serviço e coocamos duas, essa segunda pessoa representa um desperdício, pois ea poderia estar fazendo outro trabaho, também importante. Mesmo que as técnicas de simpificação do trabaho sejam apicadas e os equipamentos sejam os mais modernos e adequados, a mehoria da produtividade será ainda difíci, enquanto houver desperdícios nas fábricas. Desperdício é tudo aquio feito com excesso ou ma aproveitado na execução de aguma coisa. Pode haver desperdício nas seguintes situações: Estoque em excesso. Espaços ma aproveitados. Energia: máquinas, uz etc. igados desnecessariamente. Materia em excesso: cooca-se um itro de óeo na máquina, quando apenas meio itro seria suficiente. Tempo: precisa-se de apenas uma hora para fazer a tarefa, e ea é feita em duas horas. Refugos Riscar uma peça metáica para depois usiná-a é a mesma coisa que riscar os contornos de uma figura no pape e depois, com a tesoura, recortar os contornos. Só que, em mecânica, esse corte é reaizado por máquinas especiais e o risco é feito com técnica própria. Se, no entanto, houver erros no momento de riscar, a peça toda estará perdida. Ocorrerá perda de dinheiro, tempo, esforços e materiais. Portanto, se erramos ao fazer ago, e se esse erro estraga competamente o que fazemos e não é mais possíve corrigi-o, o materia inutiizado passa a constituir um refugo. Refugo é tudo aquio mafeito peo homem ou máquinas e não serve mais para o que se destinava, passando a ser considerado resto. Pensando em todos esses fatos, podemos concuir que o importante é: fazer sempre certo, usando todos os nossos esforços para atingir um níve de produção sem nenhum defeito.

27 Retrabaho Imagine uma pessoa que necessita de um cano de água de pástico com o comprimento de 260 mm. Ea apanha uma serra e, sem medir o cano com exatidão, corta-o com o comprimento de 270 mm. Na hora de encaixá-o no oca, o cano não entra. Torna-se necessário fazer novamente as medidas corretas para novo corte. A nova medição e o novo corte constituem um retrabaho. A U L A 2 Retrabaho é fazer novamente o que já foi feito, ocasionando confusão, perda de tempo e prejuízo financeiro. CHEGUEI NA HORA, CHEFE SIM, MAS A ENTREGA NÃO É NESTA OBRA! Refexão Estes três eementos: desperdícios, refugos e retrabaho representam uma parcea muito grande no aumento dos custos dos produtos. É comum uma pessoa comprar agum produto sob encomenda, com preço e tempo de entrega combinados. Entretanto, a encomenda é entregue com atraso e o preço só é mantido porque você pagou com antecedência, mas o fabricante recama que o preço de custo foi maior do que o que foi pago. Tais fatos, que ocorrem diariamente, podem ser, na maioria das vezes, causados por desperdício, refugos e retrabaho, que aumentam demais o tempo de trabaho e, conseqüentemente, os custos, prejudicando o empregado, a empresa e o consumidor. Precisamos mudar essa maneira de pensar. Infeizmente, somos campeões em desperdício, refugos e retrabaho, não só nas fábricas como na vida particuar. Em um estudo feito por certa organização, foram pesadas sobras de aimentos, diariamente, após servir refeições aproximadamente. Foi constadado que, em 40 dias, o vaor dos restos de aimentos (desperdícios), equivaia ao preço de um carro popuar zero quiômetro, ou ao dinheiro necessário para aimentar muitas pessoas famintas. Por tudo isso, devemos nos empenhar numa uta constante e inteigente contra esperdício, refugo e retrabaho.

28 Exercícios A U L A 2 Exercício 7 Cooque à frente de cada aternativa a etra R para o que for refugo, a etra D para o que for desperdício e as etras RT para o que for retrabaho. a) ( ) Um furo grande e uma pessoa tentando coocar um parafuso bem menor. b) ( ) Máquina funcionando sem nada produzir. c) ( ) Uma torneira que se quebra ao ser fechada. d) ( ) De cada oito frascos de perfume produzidos, dois se quebram. e) ( ) O tintureiro esqueceu o ferro de passar sobre a caça e queimou-a. f) ( ) Faz-se uma parede numa construção e depois quebra-se uma parte para poder coocar uma janea. g) ( ) Numa saa de aua de 20 aunos, existem três professores dando aua. h) ( ) Uma pessoa, enquanto escova os dentes, deixa a torneira aberta. i) ( ) A ataria do carro foi pintada. Depois se verificou que havia partes amassadas nos pára-amas.

29 Leiaute ou arranjo físico A UU L AL A 3 3 Quaquer posto de trabaho, incusive o nosso, está igado aos demais postos de trabaho, num oca quaquer de uma empresa. Esse oca pode ser uma área grande ou pequena. Em gera, essa área é coberta e abriga certos tipos de trabaho que estão igados entre si por apresentarem serviços semehantes ou competarem o produto fabricado. São denominados setor, departamento ou panta. Nos ocais destinados à fabricação, existem homens, máquinas, equipamentos, matérias-primas etc. ocaizados em determinados pontos que permitem que várias atividades sejam reaizadas. Pensando novamente em produtividade, verifica-se, muitas vezes, um excesso de ocomoção de pessoas e movimentação de matérias-primas; produtos semi-acabados e produtos acabados, causando transtornos diversos e aumentando os riscos de quebra e acidentes, aém de custos e de tempo de produção. A idéia básica da simpificação do trabaho é a de eiminar tudo aquio que não agrega vaor ao produto, ou seja, tudo aquio que não mehora ou não transforma o produto e que aumenta custos. O transporte pode ser o tipo de atividade que não tem vaor para nada e, nesse caso, é necessária a sua eiminação ou redução. A mehor forma de reduzir o transporte entre dois postos de trabaho é a de aproximar os dois postos, o máximo possíve. Essa distância mínima entre os dois postos segue uma norma de segurança do Ministério do Trabaho chamada N.R. - normas reguamentadoras. A NR 12 dessa norma diz, resumidamente: Quando uma máquina possuir partes móveis, isto é, agumas partes que se movimentam m horizontamente, como, por exempo, uma fresadora, a distância entre essa máquina e quaquer outro posto de trabaho deve estar contida numa faixa variáve entre 0,70 m e 1,30 m.

30 A U L A 3 faixa variáve entre 0,70 e 1,30 m Se, no entanto, a máquina não possuir partes móveis, essa distância mínima entre ea e outro posto de trabaho deve ser entre 0,60 m e 0,80 m. Lembramos, ainda, que a mesma norma indica que as vias principais de circuação para pessoas e materiais devem possuir argura mínima de 1,20 m. Faixa cor branca Faixa cor branca 1,20 m ««10,0 cm 10,0 cm Dentro desses princípios, para mehor organizar a produção, podemos eaborar um estudo de remanejamento, ou seja, mudança de máquinas, equipamentos etc. sendo que esse estudo é denominado eiaute ou arranjo físico. Na mehoria de um arranjo físico, a primeira coisa a fazer é observar o oca em estudo e fazer um desenho em panta, a mão ivre, reativamente simpes, mas com detahes importantes. Anotar, também, o caminho que o produto percorre, ou seja, o caminho que ee segue nos diversos postos de trabaho. Consiga uma trena e faça medidas dos contornos do oca, distâncias entre máquinas e, se necessário, do percurso dos transportes. Peça ajuda a um coega para medir e use o metro como unidade de medida. LEIAUTE DE PRODUÇÃO - ARRANJO FÍSICO ATUAL BEBEDOURO 1,80 1,70 16,20 2,00 EXTINTOR DE INCÊNDIO CONTAINERS (PEQUENAS CAIXAS METÁLICAS) POSTOS DE TRABALHO POSIÇÃO DE TRABALHO DO HOMEM TRANSPORTE PORTA 12,00 0,71 0,71 1,80 1,80 1,80 1,00 1,80 1,90 2,40 1,80 1,90 6,00 0,71 3,00 1,80 1,90 3,00 0,70 2,50 0,90 3,00 5,00 2,00 8,00 PORTA 2,60 2,20 EXTINTOR DE INCÊNDIO 3,00 1,60 3,00 4,00 11,20 1,70 JANELAS

31 Procedimentos 1º Passo: desenho (panta) do oca - eiaute Como vimos, o primeiro passo para a mehoria de um arranjo físico consiste em eaborar uma panta do oca (desenho), que poderá ser feito até a mão ivre ou, se aguns desejarem e souberem, em escaa, preferenciamente de 1:50, contendo detahes importantes que devem ser marcados caramente na panta. O produto obtido é chamado, também, de eiaute. Aspectos importantes que devem ser observados e, se necessário, anotados: A U L A 3 Materiais: produto semi-acabado; acabado ou matéria-prima. Postos de trabaho. Equipamentos: pontes roantes, esteiras transportadoras etc. Pessoa: posição de trabaho. Transportes: circuação de pessoas, materiais e equipamentos. Armazenamento de materiais. Características do edifício: andar, dimensões etc. Instaações: eétrica; pneumática, vapor, hidráuica etc. Fuxo de circuação: seqüência ordenada da movimentação do produto, indicado por fecha. O eiaute (desenho) pronto, feito por você, deve ser examinado para ser reorganizado. Esse exame começa sempre pea eiminação ou redução de transportes. Para isso, os postos de trabaho devem ser coocados o mais próximo entre si, obedecendo-se às Normas do Ministério do Trabaho. É necessário saber se as máquinas podem ser removidas com faciidade e se suas instaações também podem ser modificadas facimente. Há máquinas pesadas, difíceis de serem removidas, como as que exigem fundações especiais, grandes prensas e as montagens especiais, como grandes fornos, que devem ser preservados em seus ocais. Essas máquinas só devem ser mudadas em casos extremamente necessários. Verifique, também, a posição dos postos de trabaho em reação à posição do trabahador. Para faciitar esse estudo, recorte pedaços de cartoina, representando cada posto de trabaho e, por tentativas, cooque-os numa posição que você juga adequada. Depois verifique se as posições são as mehores. Caso não sejam, faça modificações, coocando os recortes de cartoina em outra posição. Vá tentando até conseguir o mehor esquema de arranjo físico. RECORTES DE CARTOLINA REPRESENTANDO OS POSTOS DE TRABALHO

32 A U L A 3 Por exempo, podemos chegar a um arranjo adequado, conforme esta iustração: LEIAUTE DE PRODUÇÃO - ARRANJO FÍSICO PROPOSTO BEBEDOURO 1,60 0,80 16,20 8,00 EXTINTOR DE INCÊNDIO 0,80 1,50 3,50 1,20 CIRCULAÇÃO 1,40 1,20 1,00 0,80 1,00 0,80 EXTINTOR DE INCÊNDIO 1,30 1,00 CIRCULAÇÃO 1,00 0,80 5,00 0,80 12,00 3,00 2,00 35º 4,00 11,20 0,80 Esse arranjo apresenta as seguintes vantagens: Os tornos e fresadoras foram posicionados a 35º em reação à parede para faciitar a iuminação natura do posto de execução do trabaho, aproveitando a iuminação vinda das janeas. A distância entre as partes móveis das fresadoras foram mantidas com um mínimo de 1,30 m e as demais distâncias entre os postos de trabaho foram mantidas num mínimo de 0,80 m, também entre os postos e as paredes. Foram feitas faixas de circuação que não havia no eiaute anterior. Para os containers, foram feitos cavaetes com atura de 0,80 m para o trabahador não ter de se curvar. - Aguns containers estão próximos de dois postos de trabaho. Assim, o trabahador os acança só com o movimento dos braços. - A distância média anterior mantida para movimentação era de 29,50 m e a atua, de 15,40 m. Portanto, houve uma redução de 14,10 m. Isto dá uma idéia da redução que se pode fazer de transporte em metros, ao se transportar peças. Neste caso, acança-se uma redução de metros ou 141 km. Aém disso, sobra espaço para a coocação de mais postos de trabaho. 2º Passo: eaboração do novo eiaute No segundo passo, devemos procurar um mehor posicionamento das máquinas, dos homens e dos equipamentos para uma utiização adequada do espaço disponíve.

33 Aguns aspectos devem ser considerados: As distâncias entre os postos de trabaho devem ser as mínimas possíveis, de acordo com a NR 12. Evitar cruzamentos de materiais e produtos. Eiminar riscos de acidentes. Faciitar a circuação (movimentação) de homens, materiais e produtos. A U L A 3 No exempo dado no primeiro passo, as máquinas mantêm-se fixas. É fabricado um único tipo de produto, que segue sempre o mesmo caminho (fuxo). Neste caso, temos um arranjo físico por produto. 3º Passo: impantação do novo eiaute Após eaborar o novo arranjo físico, podemos impantar o novo eiaute. Para isso, é necessária a autorização dos superiores, após expicar-hes o que deve ser feito, isto é, as mudanças necessárias e suas vantagens em reação ao eiaute existente. Também se deve apresentar o novo eiaute aos coegas e chefes. Tipos de arranjo físico Arranjo físico por produto É o tipo de arranjo físico em que o produto se move e as máquinas estão fixas. Arranjo físico por processo É o arranjo adequado para um setor que fabrica diferentes produtos com as mesmas máquinas. Num mesmo oca fabricamos bosas e caçados. Quando se fabricam bosas, a seqüência de fabricação é a seguinte: A B C D E Quando se fabricam sapatos, a seqüência é: início fim A B C D E Para atender à produção de bosas e sapatos, o mehor arranjo físico é o que permite agrupar as máquinas e não coocá-as em inha reta. B bosas sapatos A C D E Assim, as distâncias percorridas serão sempre as menores possíveis.

34 A U L A 3 Arranjo físico fixo É usado quando o produto fica fixo (por exempo, na construção de navios) enquanto os trabahadores, as máquinas, os equipamentos e as matérias-primas se movimentam. Nesse caso, a movimentação deve ser a mínima possíve. Tudo deve estar próximo ao produto. máquinas matériasprimas produto trabaho equipamentos Exercícios Assinae com (X) a aternativa correta: Exercício 1 De acordo com as normas reguamentadoras (NR) do Ministério do Trabaho, a distância mínima permitida entre postos de trabaho é: a) ( ) 0,40 m a 0,90 m b) ( ) 0,50 m a 0,60 m c) ( ) 0,60 m a 0,80 m Exercício 2 Para eaborar um novo eiaute devemos eiminar, em primeiro ugar: a) ( ) máquinas b) ( ) transportes c) ( ) operários Exercício 3 As grandes prensas são difíceis de serem removidas peo seguinte motivo: a) ( ) são assentadas em fundações especiais b) ( ) são dotadas de instaações compexas c) ( ) são muito caras

35 A U L A A U L A 5 5 Reação entre setores Na empresa existem outros tipos de trabaho aém daquees que produzem bens, como automóveis, geadeiras etc. Esses trabahos precisam de pessoas especiaizadas para que toda a empresa possa funcionar perfeitamente. Os serviços são agrupados em áreas, chamadas depar- tamentos. Deve haver sempre uma reação entre departamentos e trabahadores para faciitar a comunicação e o trabaho conjunto. Com o objetivo de escarecer essa reação entre departamentos e trabahadores, vamos anaisar dois departamentos. Faremos um estudo de uma organização tradiciona, conhecida como organização por departamentaização, ou seja, divisão da empresa em departamentos ou setores. Sabemos que essa forma de organização departamenta foi substituída por uma forma de organização moderna, baseada numa técnica chamada reengenharia. A reengenharia consiste em formar grupos de trabaho com várias funções para se produzir ou fazer ago, eiminando ou reduzindo a ação de departamentos. Entretanto, como muitas empresas usam uma organização tradiciona, vamos estudar dois departamentos organizados nessa forma: o departamento de recursos humanos e o departamento de panejamento. Departamento de recursos humanos É o departamento que cuida das pessoas desde sua admissão até sua demissão. Tem como atividade principa fazer com que os trabahadores se sintam satisfeitos, capazes e dignos para desempenhar bem seu trabaho. Dentre as diferentes atividades, destacamos: Eaborar foha de pagamento. Fazer anotações nas carteiras de trabaho e fichas de registro de empregados. Controar férias. Zear peos benefícios que a empresa oferece. Cuidar das questões trabahistas. Administrar saários. Dar assistência socia. Fazer reações púbicas.

36 Cuidar da Assistência Médica. Treinar os funcionários. Recrutar e seecionar pessoas. Manter a segurança do trabaho e uma comissão interna de Prevenção de Acidentes de Trabaho (CIPA). Eaborar e manter a poítica de pessoa. Se de um ado esse departamento cuida do homem, embramos que cabe a cada trabahador também coaborar para o bom desenvovimento da empresa, segundo normas que são necessárias para uma boa convivência entre as pessoas e a empresa. Essas normas servem para todas as atividades de trabaho e constituem o Código de Ética Profissiona. A U L A 5 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL O código apresenta a seguinte orientação: Jugue-se igua ao seu coega, independentemente de seu níve cutura ou profissiona. Forneça sempre ajuda aos coegas. Saiba receber orientações de trabaho de coegas ou superiores. Troque idéias com os companheiros, sempre que houver necessidade. Mantenha o oca de trabaho sempre em ordem e em condições de uso. Quando não souber fazer, não faça, peça ajuda. Informe aos coegas os riscos de acidentes do trabaho. Dê idéias para soucionar probemas de trabaho, não se preocupando se serão aceitas ou não. Transmita princípios morais no ambiente de trabaho. Ajude, opine, mas com discrição. Respeite as confidências dos coegas. Seja responsáve e cumpra as suas obrigações. Faça crítica e concorde somente com crítica construtiva. Opine sempre educadamente quando ago estiver errado, sem medo de repreensão. Seja honesto com a fábrica, com os coegas, com os superiores e consigo mesmo. Mude de opinião quando perceber que está errado. Seja pontua nos horários de trabaho e compromissos. Respeite a opinião dos coegas. Faça sempre o trabaho certo. Atuaize-se na sua profissão constantemente. Mantenha-se atuaizado

37 A U L A 5 Lembremos que, de acordo com as eis trabahistas e normas internas de uma empresa, temos direitos que nos beneficiam e deveres que devem ser cumpridos. Poítica da empresa Em cada empresa existe uma maneira comum e constante de tratar certos assuntos por parte dos superiores. Essa maneira varia muito entre as empresas. Assuntos que envovem saários, benefícios, normas de quaidade, cientes etc. indicam uma maneira de pensar e de ver da diretoria de uma empresa. Essas idéias podem ser transmitidas tradicionamente, oramente ou por escrito. Eas são importantes porque definem objetivos e maneiras para acançá-os. Enfim, indicam os rumos a serem seguidos. Essa maneira de pensar e ver os assuntos é chamada de poítica da empresa e deve ser escrita pea diretoria, com apoio do departamento de recursos humanos, e divugada a todos. Se essa poítica, envovendo saários, benefícios, normas, atender apenas aos desejos dos trabahadores, possivemente evará a empresa à ruína. Mas se somente atender aos desejos dos patrões, certamente não haverá funcionários satisfeitos. Para que a empresa seja saudáve e rentáve, é necessário equiibrar esses desejos de ta modo que não haja vencedores nem vencidos, mas somente pessoas reaizadas. Esse é o ponto básico para quaquer negociação entre empresa e trabahadores. Departamento de panejamento Para fabricar um produto, várias atividades são necessárias, desde antes do início da fabricação até a entrega ao ciente. É preciso prever, isto é, ver com antecedência, tudo o que é necessário para produzir, e providenciar. Essas atividades são reaizadas peo departamento de panejamento, que tem as seguintes atribuições: Determinar prazos de produção. Fazer programas e panejamento de produção. Controar a produção. Administrar o amoxarifado. Eaborar pedidos de compras. Fornecer ordens de fabricação.

38 Ao iniciarmos a fabricação de quaquer produto, sempre o fazemos por meio de uma ordem escrita chamada ordem de produção. A ordem vem do departamento de panejamento com informações precisas para a execução da tarefa. É necessário seguir essas ordens, principamente a de produzir quantidades certas nos prazos determinados. Quando o ciente compra nosso produto em grandes quantidades, é feito um contrato ou pedido de compra, no qua, entre vários itens, consta um item que determina mutas muito atas no caso de atrasos. Portanto, a nossa chefia fica preocupada no caso de atrasos de produção. Por isso, precisamos coaborar para que sempre o trabaho seja feito com a quantidade certa e nos prazos determinados. A U L A 5 ÓTIMO! ESTAMOS COM A PRODUÇÃO EM DIA. Quando precisamos prever a quantidade de matéria-prima necessária à execução de um trabaho, podemos determiná-a com um cácuo simpes, desde que possamos ter aguns dados. NÃO VAI SOBRAR! NÃO VAI FALTAR! Cácuo da quantidade de matéria-prima Vamos imaginar que uma empresa fabrique pás de ixo. Para cacuar a matéria-prima necessária, temos os seguintes dados (dados fictícios, váidos somente para este exempo): Quantidade de pás a produzir = Quantidade de aço 1.010/1.020 (por pá) = 0,20 kg Quantidade de cabos de madeira = 1 Quantidade de parafusos para fixar o cabo = 2 Índice de refugo = 2% ou 2/ = 1,02 Índice de desperdício para cada tipo de matéria-prima: - Aço = 5% ou 5/ = 1,05 - Cabos de madeira= 3% ou 3/ = 1,03 - Parafusos = 4% ou 4/ = 1,04 O índice de refugo é a porcentagem de produtos estragados, que não servem para uso, e o índice de desperdício é a porcentagem de matériaprima perdida. Os conceitos desses itens já foram estudados neste ivro.

39 A U L A 5 Nos índices de refugo e de desperdício, as porcentagens foram divididas por 100 e somados com 1 para faciitar os cácuos. 1º) Quantidade de aço: mutipicar as quantidades a produzir, a quantidade necessária por produto, o índice de refugo e o índice de desperdício: ,20 1,02 1,05 = 214,20 kg. 2º) Quantidade de cabos de madeira: ,02 1,03 = 1.050,6 º cabos de madeira. 3º) Quantidade de parafusos: ,02 1,04 = 2.121,6 º parafusos. Cácuo dos custos de refugo e desperdício de matéria-prima Se conseguirmos fazer o trabaho corretamente, sem deixar refugo de matéria-prima, os índices de refugo e desperdícios serão zero. Mas, se isso não ocorrer, temos de verificar, por meio de cácuos, quanto perdemos e quanto precisamos comprar a mais. Sem perdas, bastaria mutipicar a quantidade a produzir pea quantidade usada para cada produto. Vejamos como cacuar perdas: 1º) quantidade de aço com perdas já cacuadas = 214,2 kg _ quantidade de aço sem perdas ,2 = 200,0 kg Perdas 014,2 kg 2º) quantidade de cabos de madeira com perdas = _ quantidade de cabos de madeira sem perdas = Perdas cabos 3º) quantidade de parafusos com perdas = _ quantidade de parafusos sem perdas = Perdas parafusos Cácuo dos índices de refugo e desperdício Os cácuos das porcentagens de refugo e de desperdício são feitos quando o produto é fabricado. Esses cácuos devem ficar arquivados para serem usados por ocasião de novos pedidos da matéria-prima. Para cacuar porcentagem de refugos e perdas usamos uma regra de três simpes e direta.

40 1º) Índice de refugo e perdas Ao fabricarmos pás, contamos 40 com defeito, ou seja, 40 refugadas pás 100% pás com erros x % A U L A 5 x = = = 4 = 2% Perdas: 2% ou 1,02 Observamos que 2% parece pouco, mas notamos que 40 pás representam uma grande perda, que exige a compra de mais materia. Se cada pá é vendida pea fábrica a R$ 4,00, a perda será de R$ 160,00. O cácuo é o seguinte: Quantidade de pás refugadas preço de venda de cada pá: 40 4,00 = 160,00 Perdas = R$ 160,00 Atenção! - Consideramos para cácuo, não o preço de custo para fazer as pás, mas o nosso preço de venda, pois deixamos de vendê-as. 2º) Índice de desperdício e perdas Para a fabricação das pás seriam necessários aço, cabos de madeira e parafusos: a) Aço: 2.000m 0,20 kg = 400 kg quantidade idea se não houvesse refugo nem desperdício. Mas foram consumidos 420 kg, porque houve refugo e desperdício: 420 kg kg =20 kg Para cacuar a porcentagem, que chamaremos de (i), mutipicamos o excesso de materia gasto por 100 e dividimos o produto pea quantidade de matéria idea: i = = = 20 = 5 i = 5% Se cada quio de aço custa R$ 2,00, a perda será: i = 420 1,02 = 428,40-400,00 = 28,40 2 = 56,80 Perdas por desperdício de aço: R$ 56,80 b) Cabos de madeira: = Mas foram consumidos cabos. Portanto, houve um desperdício de 60 cabos. O cácuo é o seguinte: i = = 3 i = 3% Se cada cabo custa R$ 0,50, a perda será: ,02 = 2.101, ,00 = 101,20 º 101,00 0,50 = 50,50 Perdas por desperdício de cabos: R$ 50,50

41 A U L A 5 c) Parafusos: = seriam a quantidade idea. Mas foram consumidos 4.160, portanto, houve um desperdício de 160 parafusos. O cácuo é o seguinte: i = = = 4 i = 4% Se cada parafuso custa R$ 0,10 a perda será: ,02 = 4.243, ,00 = 243,20 º 243,00 0,10 = 24,30 Perdas por desperdício de inha: R$ 24,30 d) Perda tota: A perda tota é a soma das perdas de cada desperdício de matéria-prima mais a perda por refugo: 160, , , ,30 = 291,60 Perda tota: R$ 291,60 É necessário estudar o porquê dessas perdas, encontrar as causas, resover o probema até conseguirmos chegar a zero desperdício e refugo, para que a empresa seja competitiva. Outro exempo Seguindo a seqüência apresentada anteriormente, cacuaremos a quantidade de matéria-prima necessária para produzir dobradiças de aço. Quantidade por dobradiça: Lado de 3 encaixes de aço = 0,25 kg Lado de 2 encaixes de aço = 0,20 kg Pinos para encaixe = 1 Parafusos de fenda 3,5 7,5 mm = 8 Índice de refugo = 1,01 ou 1% Índice de desperdício: - Lado de 3 encaixes = 1,05 ou 5% - Lado de 2 encaixes = 1,04 ou 4% - Pinos = 1,03 ou 3% - Parafusos = 1,01 ou 1% 1º) Quantidade de matéria-prima, evando-se em conta os índices de refugo e desperdício. a) Aço para ado de 3 encaixes: Quantidade por produto Quantidade a produzir Índice Refugo Índice Desperdício = Quantidade necessária 0, ,01 1,05 = 397,68 kg b) Aço para ado de 2 encaixes: 0, ,01 1,04 = 315,12 kg c) Pinos: ,03 1,01 = 1.560,45 º pinos

42 d) Parafusos de fenda 3,5 7,5 mm: ,01 1,01 = ,20 º parafusos 2º) Perdas por desperdício, refugos e tota. Cacuaremos as perdas por refugo, desperdício de matérias-primas e a perda tota. A U L A 5 Preço de venda de cada dobradiça: R$ 6,00 Preço de custo: - Lado de 3 encaixes: R$ 3,00 o kg - Lado de 2 encaixes: R$ 3,00 o kg - Pinos: R$ 0,10 o kg - Parafusos: R$ 0,10 cada a) Refugos: ,01 = = ,00 = 90,00 Perda por refugo: R$ 90,00 b) Desperdício c) Aço para ado de 3 encaixes: Consumo idea: 0, = 375 kg Consumo com perda (já cacuado) consumo idea = perda 397,68-375,00 = 22,68 kg Perdas custo por unidade = perda em reais 22,68 3,00 = 68,04 Perda por desperdício de aço para ado de 3 encaixes: R$ 68,04 d) Aço para ado de 2 encaixes: Consumo idea: 0, = 300,00 kg 315,12-300,00 = 15,12 kg 15,12 3,00 = 45,36 Perda por desperdício de aço para ado de 2 encaixes: R$ 45,36 e) Pinos: Consumo idea: = ,2 = 12,00 Perda por desperdício de pinos: R$ 12,00 f) Parafusos: Consumo idea = = = ,10 = 24,20 Perda por desperdício de parafusos: R$ 24,20 g) Perda tota é a soma de todos as perdas em reais: 90, , , , ,20 = 239,60 Em cada dobradiças produzidas, perdem-se R$ 239,60. Perda tota = R$ 239,60

43 Exercícios A U L A 5 Assinae com (X) a aternativa correta: Exercício 1 O departamento de recursos humanos é responsáve por: a) ( ) Admissão - Vendas b) ( ) Demissão - Compras c) ( ) Admissão - Demissão Exercício 2 A poítica da empresa indica: a) ( ) Direitos e as obrigações da empresa. b) ( ) Direitos e como usá-os. c) ( ) Vaores financeiros e econômicos. Exercício 3 Cacue a quantidade de matéria-prima necessária para produzir vitrôs (janeas) de aumínio, sabendo-se, por exempo, que: Índice de refugo = 1,04 Índice de desperdício de matéria-prima - Perfis de aumínio = 1,02 - Massa para vidro = 1,07 - Rebites de fixação = 1,09 - Vidros = 1,03 Quantidades consumidas por vitrô - Perfis de aumínio = 3,0 kg - Massa para vidro = 1,0 kg - Rebites de fixação = 40 rebites - Vidros = 120 m² Exercício 4 Cacue as perdas, em reais, do refugo, dos desperdícios de cada matériaprima e, finamente, do desperdício tota em reais. Custos - Perfis de aumínio = R$ 1,80 o kg - Massa p/vidro = R$ 0,20 o kg - Rebite de fixação = R$ 0,03 cada - Vidros = R$ 5,00 m² Preço de venda de cada vitrô: R$ 110,00

44 Como panejar Vamos fazer a montagem de cadernos pautados (com inhas) com 100 páginas. Para um bom trabaho, é necessário saber exatamente o que queremos fazer e qua o objetivo. No caso, é produzir um caderno para uso escoar. Sabendo o objetivo, eaboramos uma reação do que é necessário: Arames em espira Fohas pautadas Capas Contracapas Máquinas ou postos de trabaho onde serão montados os cadernos Pessoas que saibam montar os cadernos Quantidades a produzir Tempo para montar um caderno etc. Quando fazemos isso estamos prevendo para obter sucesso no trabaho a ser reaizado. Temos de eaborar um programa de produção, ou seja, um pano de trabaho a ser cumprido num determinado período. Para isso, fazemos um gráfico simpes. O departamento de métodos deve indicar o tempo necessário para a montagem de um caderno. No exempo, esse tempo é de 1 minuto. Trabahamos apenas cinco dias da semana e 8 horas diárias. Devemos verificar se não haverá feriados ou outras paradas de produção. Como já sabemos, infeizmente existem refugos e retrabahos que aumentam o tempo tota de execução do trabaho. Se já temos experiência nessa tarefa, possuímos os índices de refugos e de retrabaho (já estudados), que devem ser acrescidos. A U L A 5 1º) Gráfico de produção - Índice de refugo = 1,03 - Índice de retrabaho = 1,10 - Quantidade a produzir = cadernos - Tempo para montar um caderno = 1 minuto (tempo unitário) - Margem de segurança: 1,06. É um aumento baseado em experiências anteriores. Esse aumento é necessário porque podem ocorrer aguns imprevistos, como quebra de máquinas, fata de materia, etc. a) Determinação do tempo tota necessário para montar os cadernos. Tempo tota = quantidade tempo unitário índice refugo índice de retrabaho margem de segurança Tempo tota = ,03 1,10 1,06 = minutos Precisamos transformar em horas. Para isso é só dividir por 60, porque uma hora tem 60 minutos: = 80 horas 60 Dividir essas horas por 8 horas diárias de trabaho para saber quantos dias são necessários: 80 = 10 dias 8

45 A U L A 5 b) Quantidade diária, incuindo refugos. Precisamos cacuar a quantidade de cadernos que deve ser feita diariamente. Em primeiro ugar, cacua-se a quantidade tota a produzir, evando em conta que há refugos (índice de 1,03). Quantidade tota = Quantidade a produzir Índice de refugos Quantidade tota = ,03 = Quantidade tota = Quantidade tota00 = = 412 dias tota p/produzir 10 Dos 412 cadernos, 12 foram refugados. Portanto, ficamos com a produção rea de apenas 400 cadernos por dia. No gráfico de panejamento, só registramos os produtos considerados bons. No caso dos cadernos, portanto, só seriam registrados os 400 cadernos por dia. Foram refugados 120 cadernos no tota do serviço. EXEMPLO DE GRÁFICO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO MÊS: MARÇO INÍCIO PREVISTO: DIA 5, TERÇA-FEIRA TÉRMINO PREVISTO: DIA 18, QUINTA-FEIRA DIAS 9 E 16 = SÁBADO DIAS 10 E 17 = DOMINGO quantidade dias previsto reaizado

46 A cada dia somam-se as quantidades já previstas de produção diária às quantidades acumuadas, ou seja: 1º dia: 400 2º dia: = 800 3º dia: = etc. A U L A 5 Para fazer o controe de produção, observamos diariamente ou com quaquer outra freqüência (hora, semana, mês etc) o que está ocorrendo, registrandose no gráfico. No exempo, marcamos a produção rea feita diariamente, indicada com inha pontihada, e a produção prevista, com a inha cheia. Panejamento não é tarefa excusiva dos administradores. Trata-se de um comportamento humano. Quaquer pessoa, antes de viajar, já deve saber antes para que oca vai, que condução vai usar, quanto vai gastar etc. O panejamento deve ser feito com antecedência, baseando-se em previsões do que é necessário e do que poderá acontecer no período de execução. Embora seja difíci prever, é preferíve fazer o panejamento a fazer quaquer trabaho na base da improvisação, ou seja, sem pensar. 2º) Cronograma A empresa, por exempo, decide comprar uma nova retificadora. Para tanto, é necessário panejar desde a sua compra até o funcionamento da retificadora. Para isso, construímos um outro tipo de gráfico. De um ado, marcamos as atividades nas inhas e nas counas marcamos períodos (dia, semana, mês etc.). INSTALAR UMA RETIFICADORA ATIVIDADE 1ª SEMANA 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª SEMANA 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 3ª SEMANA 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 4ª SEMANA 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª COMPRAR PREPARAR O LOCAL INSTALAR TESTAR Esse gráfico é denominado cronograma. Podemos fazer o controe das atividades, marcando-as com inhas pontihadas no gráfico.

47 Exercícios A U L A 5 Exercício 5 Paneje o tempo necessário para montar um motor eétrico e faça, também, o gráfico do panejamento da produção. - Quantidade de motores = Tempo para montar cada motor = 3 min - Índice de refugo = 1,02 - Índice de retrabaho = 1,08 - Índice de segurança = 1,01 - Horas de trabaho diário = 8h - Dias de produção: considerar dias consecutivos a partir do dia 10, isto é, trabahar aos sábados e domingo. Bibiografia Organização do trabaho FIESP. Curso de técnicas de estudo do trabaho. São Pauo, (Apostia). ROY, L. Harmon e Leroy D. Peterson. Reinventando a fábrica. São Pauo, C.N.I. Editora Campos, SENAI. Simpificação do trabaho. São Pauo, (Apostia). TRW do Brasi S/A. Just-in-time. São Pauo, (Apostia).

48 Gabaritos Organização do trabaho A U L A 5 Aua 1 - Organizando o trabaho 1. a) 2. c) 3. c) 4. b) Aua 2 - Simpificando o trabaho 1. b) 2. c) 3. b) 4. b) 5. c) As respostas do Exercício 6 são reativas, ou seja, suas respostas podem estar corretas e não serem exatamente iguais a estas. É difíci você dar uma resposta exatamente igua, porque cada pessoa tem uma forma própria de escrever. Com as canetas já desmontadas, podemos chegar às seguintes souções: 6a) Observar: a caneta é montada na seqüência, pegando-se, primeiramente, o corpo. Depois, introduz-se a carga e, por útimo, a tampa. 6b) Dividir o método: 1º passo - Pega o corpo da caneta com a mão esquerda. 2º passo - Pega a carga da caneta com a mão direita. 3º passo - Introduz a carga na caneta. 4º passo - Pega a tampa com a mão direita. 5º passo - Cooca a tampa. 6º passo - Põe a caneta sobre a mesa. Observação: Repete-se a operação para montar a outra caneta. Tempo medido: 5 segundos. Média de 10 cronometragens para montar uma caneta. 6c) Criticar: É necessário coocar a tampa? Sim. Pega-se a tampa com a mão direita? Poderia ser com a esquerda? etc. etc. 6d) Eaborar o novo método: Este passo depende muito da capacidade de criação do trabahador. Chegamos a uma soução para a mehoria de método. Tavez você tenha tido idéias diferentes ou mehores do que a nossa.

49 A U L A 5 Nossa sugestão é a seguinte: - fazer dois suportes de madeira para encaixar os corpos das canetas, possibiitando a montagem, ao mesmo tempo, de duas canetas, usando ambas as mãos. Se a tarefa fosse rea, poderíamos, também, fazer dois furos na mesa para encaixe das canetas. 1º - Com cada uma das mãos pega-se o corpo da caneta 2º - Cooca-se o corpo nos respectivos suportes (orifício para cima) 3º - Com cada uma das mãos pega-se a carga 4º - Introduz-se a carga no corpo 5º - Com cada uma das mãos pega-se a tampa 6º - Introduz-se a tampa no corpo 7º - Com cada uma das mãos retira-se a caneta montada do suporte e cooca-se sobre a mesa. Observe que esses trabahos são reaizados simutaneamente, isto é, ao mesmo tempo. Portanto, o tempo de montagem deve reduzir-se pea metade. 6e) Apicar o novo método: Como vamos trabahar com as duas mãos, é necessário certo tempo de treinamento. Toda montagem deve ser reaizada na zona ótima de trabaho. 6f) Padronizar: 7. a) R b) D c) R d) D e) R f ) RT g) D h) D i) RT Guarde, arquivando todas as anotações feitas, principamente a descrição do novo método. Aua 3 - Leiaute ou arranjo físico 1. c) 2. b) 3. a) Aua 4 - Just-in-time (JIT) 1. a) 2. a) 3. c) 4. c) 5. a) Aua 5 - Reação entre setores 1. c) 2. b)

50 3. Aumínio = 8.274,24 kg Massa = 2.893,28 kg Rebites = Vidros = 3.342,14 m² 4. Refugos... R$ ,00 Aumínio... R$ ,63 Massa... R$ ,66 Rebites... R$ ,85 Vidros... R$ ,70 Perdas Totais... R$ ,84 A U L A 5 Tempo para produzir os motores: min = 48h = 6 dias Produção diária, incuindo refugos = 147 motores Produção diária = 144 motores bons Gráfico da Produção 864 quantidade dias

51 A U L A 5 Para suas anotações

52 5S - A organização no ambiente de trabaho Para trabaharmos bem, precisamos estar num ambiente agradáve - impo, organizado, de fáci acesso. Para tanto, precisamos usar o 5S. Veja como estas cinco paavras japonesas podem fazer a diferença em seu oca de trabaho. Dê uma ohada no seu oca de trabaho - seja ee uma saa de escritório, uma oficina, um táxi, quaquer ugar - é um ugar organizado? Devido à correria do dia a dia, não temos tempo para prestarmos atenção nisso. E por isso, em aguns casos, trabahamos num ugar desorganizado. Tem gente que acha que este tipo de ambiente indica que os funcionários trabaham bastante, não tendo tempo para cuidar destas coisas. Mas podemos continuar produzindo o suficiente e, ao mesmo tempo, cuidar do nosso oca de trabaho. A primeira coisa que devemos ter em mente é que esta organização é importante. Afeta até mesmo o nosso rendimento no serviço. Quando estamos num ugar organizado, trabahamos mais animados. Se precisamos procurar aguma coisa como uma ferramenta ou uma nota fisca, achamos com muita mais faciidade. Agora, se temos probema com a organização, existem agumas ferramentas que podem nos ajudar. Uma destas ferramentas é o 5S - uma metodoogia japonesa para organização de quaquer ambiente. O que significa os 5S? São paavras que, transiteradas para o nosso idioma, começam com a etra S. São eas: Seiri, Seiton, Seisõ, Seiketsu e Shitsuke. Vamos faar um pouco sobre cada uma deas: Seiri - senso de utiização - verifica o que é reamente necessário no ambiente de trabaho ( ferramentas, materiais, papéis etc ). O que não está sendo usado é guardado ou descartado. Este processo diminui os obstácuos à produtividade no trabaho. Seiton - senso de ordenação - enfoca a necessidade de um espaço organizado ( quadro de ferramentas, arquivo de documentos etc ). Dispomos os materiais que precisamos no nosso serviço de maneira a mehorar o fuxo do nosso trabaho e eiminando movimentos desnecessários. Seisõ - senso de impeza - a impeza é uma necessidade diária de quaquer ambiente. Geramente, em escritórios existe uma equipe que faz esta impeza. Mesmo assim, podemos ajudar jogando o ixo fora, por exempo. Existe ambientes, como as oficinas por exempo, onde os funcionários devem fazer esta impeza. No fina do expediente pode-se tomar aguns minutos para executar esta organização.

53 Seiketsu - senso de saúde - este senso pode parecer um tanto metódico, mais é importante. Basicamente, ee padroniza as práticas do trabaho, como manter os materiais juntos, canetas com canetas, ivros com ivros e assim por diante. Favorece à saúde física, menta e ambienta. Shitsuke - senso de autodiscipina - quando impantamos os útimos quatro S considerados, apicamos este quinto S para fazer a manutenção e manter a ordem em nosso ambiente de trabaho. É um tanto difíci, pois é necessário fazer com que os funcionários mantenham à ordem no oca de trabaho. Devem seguir regras como " usou, guarde", "sujou, impe". Como eu disse, não é fáci, mas é importante tentar. Agumas empresas fazem,periodicamente, inspeções nos departamentos para a verificação da organização. Pode se nomear aguns funcionários para fazer estas inspeções de tempos em tempos. O objetivo é fazer uma manutenção dos 5S, ajudar na apicação dos princípios por parte dos funcionários. Se você nota que sua empresa está com probemas de organização, que ta apicar os 5S? É fáci, prático e o mehor - aumenta a produtividade dos funcionários! É o que toda empresa quer.

54 OS 10 PRINCÍPIOS DA ECONOMIA A paavra economia vem do termo grego e significa aquee que administra o ar. Na verdade a economia tem muitas semehanças com a administração do ar; famíias tomam decisões parecidas com uma sociedade. O que produzir? Quem faz o que? Como recompensar peo trabaho? Como nos reacionarmos uns com os outros? A economia tem na escassez sua razão de existência. Os recursos são escassos, ogo se deve empregá-os da mehor forma possíve. Da mesma forma que uma famíia não pode dar a cada membro tudo que ees desejem, uma sociedade não pode dar a cada membro um padrão de vida ato ao qua ees aspirem. Como as pessoas tomam decisões A economia refete o comportamento das pessoas que a compõe. Os quatro primeiros princípios da economia estão reacionados com as decisões individuais. 1. As pessoas enfrentam tradeoffs Nada é de graça. Para se conseguir ago é necessário tomar decisões. A tomada de decisão exige escoher ago em detrimento de outra opção. Um exempo é a aocação do tempo, o recurso mais precioso de um estudante. Este pode usá-o para estudar história. Ou pode usá-o para estudar economia. Ou uma combinação de ambos. O mais importante é que ao fazer a opção por história, estará deixando de estudar economia. Usar o dinheiro agora ou poupá-o? Usar um rea agora significa que não terá este rea no futuro. Guardá-o significa que não poderá usá-o agora. Quando os indivíduos agrupam-se em sociedade surgem outros tipos de tradeoffs. Aguns cássicos: 1. armas ou manteiga. Quando se gasta com defesa naciona, obtém-se armas e uma sociedade mais protegida. No entanto, diminui-se a produção e menos se poderá gastar com os bens de consumo representados pea manteiga. 2. pouição e ato níve de renda. Poíticas de proteção ambienta custam caro e causam três efeitos: diminuição da margem de ucro do empreendedor, saários menores ou preços mais atos. Normamente uma combinação dos três. Para proporcionar um meio ambiente menos pouído e com evidentes benefícios para a saúde é preciso encarar o custo de um menor padrão de renda para empresários, trabahadores e cientes.

55 3. eficiência e equidade. Eficiência refere-se ao mehor uso possíve do recurso disponíve. Equidade à distribuição do recurso pea sociedade. A primeira refere-se ao tamanho do boo construído e a segunda à distribuição deste boo. As poíticas sociais, o imposto de renda, evam à uma maior equidade; no entanto, diminuem a recompensa peo trabaho produtivo e com isso as pessoas trabaham menos e produzem menos. Quando um governo tenta dividir um boo em fatias iguais, o boo diminui de tamanho. Reconhecer que as pessoas enfrentam tradeoffs são significa dizer como deverão proceder, apenas que devem considerar este fator ao tomar decisões pois terão uma mehor visão de suas opções. 2. O custo de aguma coisa é aquio que você desiste para obtê-a Quanto custa para um estudante fazer uma universidade? Se pensar em mensaidade, moradia e aimentação estarão ainda onge deste custo. Moradia e aimentação ea teria de quaquer jeito, tavez até mais barato. Quando custo o fato desta pessoa não estar trabahando? Para a maioria dos estudantes os saários que deixam de ganhar, enquanto estão na facudade é o maior custo de sua educação. O custo de oportunidade de um item é o que se abre mão ao escohê-o. 3. As pessoas racionais pensam na margem As decisões que tomamos na vida raramente são preto no branco ; eas geramente envovem diversos tons de cinza. A decisão não é de jejuar ou comer até estourar, a decisão é se comemos mais um bife ou não, mais uma coher de arroz ou não. São as mudanças marginais, vae a penas comer esta coher a mais? Qua será meu benefício margina? Qua será meu custo margina? Em muitos casos as pessoas tomam mehores decisões quando pensam na margem. Um tomador de decisão executa uma ação se, e somente se, o benefício margina da ação utrapassa o custo margina. 4. As pessoas reagem a incentivos Como as pessoas tomam decisões por meio de comparação de custos e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos e benefícos mudam. Quando o preço da maçã sobe, as pessoas passam a comer mais pêra. Ao mesmo tempo, os produtores contratam mais pessoas e passam a produzir mais maçãs. O resutado é uma pressão para diminuição do preço peo aumento da oferta e diminuição da procura.

56 Muitas poíticas afetam os benefícios e os custos para as pessoas, muitas vezes de maneira indireta. Ao anaisarmos quaquer poítica, precisamos considerar não apenas seus efeitos diretos, mas também aos efeitos indiretos que operam por meios de incentivos. Como as pessoas interagem 5. O Comércio pode ser bom para todos O comércio não é uma prática esportiva; a vitória de um não significa a derrota do outro. Empresas concorrem umas com as outras, países concorrem uns com os outros, indivíduos concorrem um com os outros. No entanto, ao mesmo tempo em que são concorrentes, conseguem se beneficiar do comércio entre ees. O comércio pode ser um jogo em que os dois jogadores ganham. O comércio permite que as pessoas se especiaizem nas atividades em que são mehores, permitindo que desfrutem de uma maior variedade de bens e serviços. 6. Os Mercados são Geramente uma Boa Maneira de Organizar a Atividade Econômica Este insight deve-se principamente à Adam Smith. Por mais que indivíduos e empresas busquem o ucro pessoa e pensem individuamente, o resutado fina é favoráve à sociedade como um todo. Smith usou o termo mão invisíve do mercado para descrever este paradoxo. Para que este efeito aconteça, a competição é fundamenta pois gera preços menores e maior eficiência na produção. Em contraste, a teoria do panejamento centra era de que apenas o governo poderia organizar a atividade econômica de uma maneira que promovesse o bem-estar econômico de todo o país. O principa mecanismo para organizar a atividade econômica é o preço. Quando ee pode futuar ivremente, permite os ajustes automáticos do sistema. No panejamento centraizado, os preços eram fixados por agentes do estado que impedia o ajuste automático dos preços e, em conseqüência, que a mão invisíve atuasse coordenando as mihões de famíias e empresas que compõe a economia.

57 7. Às vezes os Governos Podem Mehorar os Resutados do Mercado Para que a mão invisíve funcione, é preciso que o governo a proteja. Os mercados só funcionam bem se o direito à propriedade é respeitado. Ninguém investe na produção se não tiver garantias que este investimento estará protegido. Aém disso, existem dois motivos genéricos para que o governo intervenha na economia: 1. Externaidade. São os impactos das ações de uma pessoa ou empresa no bemestar do próximo. Um exempo é a pouição. O governo precisa agir para conter as externaidades. 2. Poder de Mercado. É a capacidade de agumas pessoas ou empresas de infuírem indevidamente nos preços. O poder de mercado é nocivo à concorrência. Quanto há externaidades ou poder de mercado, poíticas púbicas bem concebidas podem aumentar a eficiência econômica. Como a economia funciona 8. O Padrão de Vida de um País Depende de sua Capacidade de Produzir Bens e Serviços Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de produtividade entre os países _ ou seja, a quantidade de bens e serviços produzidos em uma hora de trabaho. A taxa de crescimento da produtividade de um país determina a taxa de crescimento de sua renda média. Para eevarem os padrões de vida, é preciso eevar a produtividade garantindo: 1. mehor níve de educação 2. ferramentas adequadas 3. tecnoogia

58 9. Os Preços Sobem Quando o Governo Emite Moeda Demais Trata-se da infação, a eevação de preços que ocorre na sociedade de forma gera. Ea é causada principamente pea eevação da quantidade de moeda em circuação. Um dos viões é o governo que muitas vezes precisar emitir dinheiro para saudar seus próprios compromissos. Seu efeito é nocivo para a sociedade. Manter a infação em níveis baixos é um objetivo permanente das autoridades econômicas. 10.A Sociedade Enfrenta um Tradeoff de Curto Prazo entre Infação e Desemprego Por uma série de motivos, peo menos no curto prazo, a diminuição da infação eva ao aumento do desemprego e vice-versa. Este efeito é medido por um gráfico chamado curva de Phiips. A escoha entre desemprego e infação é apenas temporária, mas pode evar aguns anos. Por causa disso, reduzir a infação torna-se ainda mais difíci para os governos pois pode gerar um recessão temporária.

59 24/02/2015 A Paavra Economia... Dez Princípios de Economia Vem do grego, aquee que governa a sua casa Uma Casa e a Economia Enfrentam... Decisões? Decisões? Decisões? Decisões? Correação x Causa Correação: dois eventos não reacionados que se movem em conjunto Causa: dois eventos reacionados se movem em conjunto (na mesma direção ou em direção oposta) Exempos de correação? A correação estabeece (ou prova) causa? Decisões Quem vai trabahar? O que produzir? Que insumos/ recursos utiizar? A quem vender? Escassez......significa que a sociedade têm menos a oferecer do que as pessoas desejam Administrar os recursos de uma sociedade é importante porque os recursos são escassos A sociedade não consegue produzir tudo o que os seus indivíduos desejam 1

60 24/02/2015 Economia é o estudo de como a sociedade administra os seus escassos recursos Economistas estudam......como as pessoas tomam decisões...como as pessoas interagem entre si...as forças e as tendências que afetam a economia como um todo Conceitos Básicos Necessidade Humana Bens e Serviços Recursos Produtivos Agentes Econômicos Mercado Fuxos e Estoque Necessidades Humanas Não há imites para as necessidades humanas, tanto em número quanto em variedade Necessidades não-econômicas Amor, sabedoria, o ar Necessidades econômicas Bens e serviços Bens e Serviços Tudo aquio que permite satisfazer às necessidades humanas. Quando é tangíve chama-se de bem, e serviço quando é intangíve Bens Livres Existem em quantidade iimitada (peo menos por enquanto) e podem ser obtido com pouco ou nenhum esforço. Exempo: o ar, a uz do so, o mar, etc... Bens Econômicos Bens Econômicos São bens reativamente escassos e necessita esforço para adquirí-os Bens materiais Aimentos, roupas, aço, petróeo, carros, etc... Bens imateriais (serviços) Consuta médica, viagem de avião Bens Materiais Bens de Consumo São aquees utiizados diretamente para a satisfação das necessidades humanas. Bem Não-Duráve Desaparece após utiização. Exempo: aimentos, cigarro, Bem Duráve Podem ser usados por muito tempo. Exempo: móveis, eetrodomésticos, videogame Bens de Capita 2

61 24/02/2015 Bens de Capita São aquees bens utiizados na produção de outros bens Computadores, máquinas, edifícios, fábricas, etc... Tanto os bens de capita como de consumo são chamados de Bens Finais (já estão acabados) Existem também bens intermediários, que ainda precisam ser transformados para atingir a sua forma definitiva. São também bens de capita. Exempo: aço, vidro, petróeo, etc... Bens Privados e Púbicos Bens Privados São produzidos e possúidos individuamente. Exempo: ar condicionados, patinetes, bicicetas, etc... Bens Púbicos São aquees consumidos por vários indivíduos. Exempo: segurança púbica, escoas, bibiotecas, hospitais, etc... Recursos Produtivos São eementos utiizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de bens Também são escassos Recursos Produtivos Terra (Recursos naturais) Trabaho Capita Capacidade Empresaria Agentes Econômicos Famíias Detentoras dos recursos de produção. Fornecem às empresas esses recursos em troca de pagamento: augue, saário, juros e ucro Empresas Unidades encarregadas de produzir e/ou comerciaizar os bens e serviços Governo Mercado Loca ou contexto onde compradores e vendedores de bens, serviços ou recursos produtivos se encontram para comerciaizar 3

62 24/02/2015 Variáveis de Fuxo e Estoque Fuxo Dinâmico. São medidas dentro de um intervao de tempo Estoque Estático. São medidas em um ponto específico no tempo Podemos dividir os 10 princípios da economia em: Como as pessoas tomam decisões Como as pessoas interagem Como a economia como um todo funciona Dez Princípios da Economia Como as pessoas tomam decisões 1) Pessoas enfrentam o probema da escoha 2) O custo de ago é o que você tem de desistir de ter, para ter esse ago 3) Pessoas racionais agem na margem 4) Pessoas respondem à incentivos Dez Princípios da Economia Como as pessoas interagem 5) O comércio pode fazer com que todos mehorem 6) Mercados normamente são boas formas de organizar a atividade econômica 7) Governos podem, agumas vezes, mehorar os mercados Dez Princípios da Economia Como a economia funciona 8) O níve de vida de um país depende da sua habiidade de produzir bens e serviços 9) Os preços sobem quando o governo imprime muito dinheiro 10) A sociedade enfrenta, no curto prazo, uma escoha entre infação e desemprego Como as pessoas tomam decisões 1) Probema da escoha Não existe boca ivre 4

63 24/02/2015 Como as pessoas tomam decisões 1. Probema da escoha Para ter ago normamente temos que abrir mão de outra coisa Armas ou manteiga Lazer ou trabaho Eficiência e iguadade Como as pessoas tomam decisões 1. Probema da escoha Eficiência significa: obtendo o máximo dos recursos escassos Iguadade significa: os benefícios resutantes dos recursos da sociedade são distribuídos equitativamente entre os membros dessa sociedade Como as pessoas tomam decisões 2. O custo de ago é o que você tem de desistir de ter, para ter esse ago Decisões requerem comparar custos e benefícios de cada aternativa exempo: ir a universidade x trabahar Custo de Oportunidade: é o que você desiste de ter (de uma aternativa) para ter o que quer (de outra aternativa) Como as pessoas tomam decisões 3. Pessoas racionais tomam decisões comparando custos e benefícios na margem Mudanças marginais são ajustes pequenos e incrementais em um pano de ação quaquer Benefício Margina (BM) Custo Margina (CM) Duas Suposições Básicas da Economia Comportamento raciona Interesse pessoa Como as pessoas tomam decisões 4. Pessoas respondem à incentivos Mudanças marginais em custos e/ou benefícios resutantes de uma decisão fazem com que as pessoas tomem decisões A decisão de escoher um bem sobre outro ocorre quando BM > CM 5

64 24/02/2015 Como as pessoas tomam decisões 4. Pessoas respondem à incentivos Kobe Bryant decidiu não ir a uma universidade e jogar basquetebo profissiona quando he foi oferecido um contrato de US$10 mihões Dez Princípios da Economia Como as pessoas interagem O comércio pode fazer com que todos mehorem Mercados normamente são boas formas de organizar a atividade econômica Governos podem, agumas vezes, mehorar os mercados Como as pessoas interagem 5. O comércio pode fazer com que todos mehorem Indivíduos ganham por comerciaizar com outros indivíduos A competição resuta em ganho através da produção O comércio permite que indivíduos se especiaizem no que fazem mehor Como as pessoas interagem 6. Mercados normamente são boas formas de organizar a atividade econômica Em uma economia de mercado, indivíduos e firmas decidem o que comprar, para quem trabahar, quem contratar e o que produzir A reação entre firmas e indivíduos é conhecida como a mão invisíve Como as pessoas interagem 6. Mercados normamente são boas formas de organizar a atividade econômica Foi Adam Smith, em 1776, que observou que a reação entre firmas e indivíduos em um mercado se dá como de houvesse uma mão invisíve as guiando Como as pessoas interagem 6. Mercados normamente são boas formas de organizar a atividade econômica Indivíduos e firmas usam o preço para decidir o que comprar ou vender, sem saber, ees estão evando em consideração o custo socia das suas ações Como resutado, os preços evam os tomadores de decisão a acançar objetivos que maximizam o bem-estar gera de uma sociedade 6

65 24/02/2015 Como as pessoas interagem 7. Governos podem, agumas vezes, mehorar os mercados Quando mercados faham o Govcerno intervém para: Promover eficiência Promover iguadade Fahas nos mercados causam ineficiência e a mão invisíve fahou Como as pessoas interagem 7. Governos podem, agumas vezes, mehorar os mercados Fahas de mercado podem ser causadas por externaidades, isto é, o impacto da ação de um indivíduo no bem-estar de outro indivíduo (pouição) Poder de mercado é o poder que um único indivíduo tem de infuenciar o mercado Dez Princípios da Economia Como a economia funciona O níve de vida de um país depende da sua habiidade de produzir bens e serviços Os preços sobem quando o governo imprime muito dinheiro A sociedade enfrenta, no curto prazo, uma escoha entre infação e desemprego Como a economia funciona 8. O níve de vida de um país depende da sua habiidade de produzir bens e serviços O níve de vida pode ser medido de diversas formas: Comparando as rendas dos indivíduos Comparando o vaor tota de mercado da produção de um país Praticamente todas as diferenças no padrão de vida de países ou indivíduos é atribuído à diferença de produtividade Como a economia funciona 8. O níve de vida de um país depende da sua habiidade de produzir bens e serviços Produtividade é a quantidade de bens ou serviços que um indivíduo pode produzir em uma hora Maior produtividade => maior bem-estar Como a economia funciona 9. Os preços sobem quando o governo imprime muito dinheiro Infação é o aumento generaizado de preços de uma economia (uma de suas causas é quando há muito dinheiro circuando em uma economia) 7

66 24/02/2015 Como a economia funciona 10. A sociedade enfrenta, no curto prazo, uma escoha entre infação e desemprego Infação Desemprego Resumo Quando indivíduos tomam decisões, ees têm que fazer uma escoha Pessoas racionais tomam decisões comparando benefício margina com o custo margina Você escohe! Resumo Indivíduos se beneficiam ao comerciaizar com outros indivíduos Mercados normamente são bons coordenadores do comércio O Governo pode, potenciamente, mehorar ou corrigir probemas de mercado Resumo A produtividade de uma país determina o seu padrão de vida A sociedade enfrenta uma escoha difíci no curto prazo: infação ou desemprego? Variáve Endógena e Exógena Endógena: é expicada dentro da teoria Exógena: é determinada por fatores externos à teoria Variáve: entidade matemática que pode assumir diferentes vaores Recursos Produtivos Terra: recurso natura. Pagamento = Augue Trabaho: esforço humano. Pagamento = Saários Capita: recurso financeiro, monetário. Pagamento = Juros Capacidade Empresaria: Pessoas que combinam terra, trabaho e capita sofrendo riscos. Pagamento = Lucro. 8

67 24/02/2015 Objetivos Quais são aguns dos grandes probemas econômicos enfrentados peo Brasi Atas taxas de emprego Estabiidade de preços (infação baixa) Crescimento econômico Segurança Fundações do Capitaismo Direito à propriedade privada Utiizar-se como quiser de sua propriedade Negociar esse direito com outros indivíduos Negar o uso desse seu direito a outros indivíduos Laissez-Faire 9

68 Trabaho Em Equipe: Fator Da Quaidade O TRABALHO EM EQUIPE COMO FATOR DE QUALIDADE As transformações sociais peas quais passamos nas útimas décadas também desencadearam mudanças nas reações de trabaho. O conceito de competência foi ampiado e hoje ser competente não significa apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pea profissão, mas também ter autonomia para soucionar probemas e disposição para participar ativamente no ambiente de trabaho, tomando decisões e assumindo responsabiidades com base no trabaho em equipe. Em outras paavras, quaificação esta baseada no conjunto de capacidades técnicas, mas principamente na capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações nem sempre previsíveis, decidir e cooperar com a equipe de trabaho. Essas competências, construídas mediante aprendizagem em situações de trabaho ou não, configuram-se hoje como indispensáveis para o profissiona garantir seu ugar ao so. A pergunta-se que se faz é: "Como adquirir todas essas competências de caráter técnico, pessoa, socia e participativo?". É caro que a vida se incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus círcuos sociais, muitas dessas competências, porém nosso objetivo aqui é repassar agumas técnicas, estimuar o desenvovimento das capacidades sócio-comunicativas dos futuros, uma vez que aprender a se comunicar e a viver em grupo também impica novas responsabiidades sociais. Habiidades como saber se comunicar, negociar no grupo, apresentar as próprias idéias, discutir, ser curioso, saber ouvir, vaorizar a opinião dos membros do grupo e perceber como a diversidade de visões sobre um mesmo probema enriquece uma discussão são atributos indispensáveis para o processo do trabaho em equipe. É preciso saber que não há espaço para individuaismos no trabaho em equipe. Toda atividade é entendido como resutado de um esforço conjunto e, portanto, as gorias e os fracassos são de responsabiidade de todos os membros da equipe e não de um único membro. O sentido de equipe nasce da integração individuo/organização, evidenciada pea adesão espontânea aos compromissos e metas, sem a imposição de vaores ou procedimentos. Só existe equipe quando todos conhecem os próprios objetivos e as metas da empresa e desenvovem uma visão critica a respeito do desempenho de cada um e do grupo. No trabaho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando todos cooperam, fica mais fáci reaizar as atividades e os serviços ganham em produtividade e quaidade. I - ENTENDENDO O TRABALHO EM EQUIPE. É muito comum ouvirmos que no diaogo reside o segredo do trabaho em equipe. Do diaogo emergem idéias e emoções; através dee as pessoas se aproximam e se consegue chegar a souções e entendimentos. Se quisermos a cooperação de uma pessoa, precisamos cativá-a de forma a despertar sua confiança. E só conseguimos isso por meio do diaogo, da conversa.

69 É importante ressatar que os interocutores podem ter ( e quase sempre têm) formas diferentes de entendimento. E é nesse ponto que uma "negociação" se faz necessária. O resutado do trabaho em equipe de pende da capacidade de negociação e de argumentação das pessoas envovidas, o que impica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas. No trabaho em equipe, o diaogo deve estar presente o tempo todo, porque, embora as metas do grupo sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes. Pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões e, muitas vezes, descambam para o terreno puramente pessoa. Nesses casos, a conversa acaba gerando um bate-boca improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe tiverem como meta estabeecer acordos, tendo como guia os objetivos da empresa. II - COMO TRABALHAR EM EQUIPE. Discutir excusivamente idéias: Um bom profissiona busca idéias e discute idéias; evita questões pessoais no trabaho em equipe e considera apenas propostas concretas. Buscar um diáogo competente: os argumentos devem sempre ser apresentados de maneira cara, para que possam ser entendidos e discutidos peas partes. Não temer o confito: o bom íder ou membro de equipe deve saber idar com o s confitos e administra-os com firmeza e habiidade. Os confitos acabam sempre acontecendo e isso é saudáve, desde que se saiba tirar dees mehor proveito para o sucesso da negociação. Confitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista. Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natura dos que trabaham em equipe. Desse modo, consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo. Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério. Criticar é saudáve, mas há pessoas que concordam com tudo só para terem o trabaho de anaisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer. Construir idéias: uma idéia pode ser ampiada ou modificada através de discussões e acordos e, assim, resutar numa ação conjunta. III - FASES DO TRABALHO EM EQUIPE. Abordagem: o profissiona deve saber como encaminhar quaquer questão no ambiente de trabaho, seja para sugerir mudanças, seja para criticar ou eogiar os serviços ou os coegas. O profissiona precisa aprender a apresentar suas idéias no momento certo, de maneira a estabeecer reações pessoas construtivas. Conversa: Tendo conhecimento profundo da situação e dos objetivos que pretende acançar numa conversa (numa reunião, num momento de decisão, na hora de resover um probema), o membro da equipe deve apresentar uma argumentação que justifique suas opiniões, idéias e sugestões. È preciso fugir da tentação de faar demais se não tem o que dizer, tampouco deve deixar de faar por receio de se expor ou de não agradar.

70 Superação de objeções: nesta fase do trabaho em equipe, ocorre a avaiação das sugestões e propostas apresentadas. Os parceiros de trabaho contrapõem argumentos e posteriormente avaiam as sugestões e as propostas apresentadas. Acordo: utrapassada a fase dos debates entre os membros de uma equipe e a apresentação do ponto de vista de cada um, o profissiona precisa ter o espírito de corporação e procurar chegar a um consenso com os coegas. Lembramos que consenso não impica, necessariamente, unanimidade; ee eva em conta as posições de todas as partes interessadas na conciiação das opiniões confitantes. Re-abordagem: abrir possibiidades para um assunto ser reabordado pea equipe de trabaho é acreditar na possibiidade de se chegar a um acordo, a um consenso. A Reabordagem confirma que o trabaho em equipe eficaz é o resutado do cutivo permanente da idéia do "nós". Ea pressupõe a possibiidade de rever posições ou decisões tomadas, a partir do momento que um fato novo ou numa refexão mais profunda aponte para uma soução mehor. IV - O LIDER E A RELAÇÃO DE PODER NA EQUIPE. Engana-se quem pensa que ter poder e ter força, é mandar, ordenar, dar, instruções, oprimir. Ter poder é ter capacidade de exercer infuencia ter poder é provocar mudanças no comportamento ou nas atitudes de outro individuo. Lembre-se de como a teevisão e a imprensa são poderosas. Podemos dizer que, em toda organização, há peo menos dois tipos de poder: O Poder Instituciona e o Poder da Infuência. O poder instituciona também conhecido como o poder egítimo ou a autoridade forma baseia-se no entendimento de que pessoas e grupos específicos, devido à posição que ocupam na instituição, têm o direito de exercer infuencia como no caso de empresas que nomeiam supervisores, gerentes, diretores. No poder instituciona o subordinado obedece por obrigação, mesmo se não reconhece a autoridade de quem he comanda. Já o poder de infuencia não depende do exercício de cargos formais. Ao contrario, ee é o poder concedido peos infuenciados e envove admiração, aceitação e prestigio peo reconhecimento da competência. Quando por exempo, fazemos o que um médico manda, estamos concordando com seu poder de infuencia. Esse tipo de poder tem por base a seguinte crença: Quem infuencia tem aguma competência reevante ou um conhecimento especia que o infuenciado não possui.

71 desenvovimento de capacidades de iderança e de trabaho de equipa Estios de iderança Definições de iderança Funções do Líder Motivação de Equipas Sucesso de uma organização Boa arquitectura organizaciona Tecnoogias de ponta Sistemas de informação potentes e modernos Uma boa estrutura de custos Adequada diversificação e mehoria de produtos e serviços As Pessoas... Estios de Liderança Liderança Autoritária Liderança Democrática Liderança Laissez-Faire Liderança Autoritária Todas as directrizes de trabaho são ditadas peo íder, no momento em que ee decide O íder é pessoa nos seus eogios e nas suas críticas ao trabaho de cada membro Não se envove activamente no trabaho do grupo É bastante impessoa e, por vezes, hosti Os níveis de produtividade são exceentes quando na presença do íder Provoca tensão e frustração no grupo Inibe a espontaneidade e criatividade do grupo Liderança Laissez-Faire É deixado ao grupo ou aos indivíduos toda a iberdade para a decisão, sem a participação de íder: ausência de regras O íder fornece os materiais e só se he pedirem é que dará informações supementares Ausência competa de participação do íder na determinação dos trabahos da equipa São raros os comentários sobre a actividade do grupo, a não ser quando soicitados Não há tentativa para participar ou para interferir com o curso dos acontecimentos 1

72 Liderança Democrática As actividades são paneadas e distribuídas de acordo com a decisão do grupo Os passos na direcção dos objectivos do grupo são esquematizados com o grupo O íder é objectivo ou reaista nos seus eogios e críticas e procura ser um membro reguar do grupo, sem que para isso, tenha que cumprir uma parte demasiada do trabaho O íder tem comportamentos de orientação e apoio O grupo sente receptividade à espontaneidade e criatividade, desenvovendo, assim, a capacidade de tomar iniciativa Supervisão Liderança Participativa Liderança de Equipas Dirige as pessoas Envove as pessoas Gera confiança e inspira o trabaho em equipa Expica as decisões Treina as pessoas Gere os indivíduos Ouve as pessoas antes de tomar decisões Desenvove as pessoas Coordena o esforço do grupo Faciita e apoia as decisões Expande as competências da equipa Cria uma identidade de equipa Controa o confito Resove os confitos Tira partido das diferenças Reage à mudança Impementa a mudança Antecipa e infuencia a mudança aiderançapoderá ser definida como: capacidade de infuenciar pessoas para que se envovam vountariamente em tarefas para a concretização de objectivos comuns; capacidade para promover a acção coordenada, com vista ao acance dos objectivos organizacionais (Gomes e coabs., 2000); um fenómeno de infuência interpessoa exercida em determinada situação através do processo de comunicação humana, com vista à comunicação de determinados objectivos (Fachada, 1998). COORDENAR FUNÇÕES DO LÍDER panear: determinar objectivos, fazer previsões, anaisar probemas, tomar decisões, formuar poíticas e/ou apoiar poíticas; organizar: determinar as actividades que são necessárias para acançar objectivos, cassificar e distribuir o trabaho peos grupos e peos indivíduos. 2

73 DESENVOLVER FUNÇÕES DO LÍDER infuenciar: comunicar de forma a que os indivíduos contribuam para a obtenção dos objectivos de acordo com as finaidades da organização; controar: conferir o reaizado com o que foi paneado e proposto. Corrigir os desvios verificados. O íder como motivador da equipa o íder enfatiza o estabeecimento de normas e regras o íder deve animar os membros da equipa a: reunir, programar e combinar as actividades ajudar o grupo a vaorizar a quaidade das suas sugestões ou souções avaiar a quaidade do processo de grupo suavizar a tensão e ajudar os membros a encontrar formas de equiibrar satisfações DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAS estabeecimento de objectivos e definição de tarefas: o íder deve animar os membros da equipa a: coocar o grupo em movimento; carificar factos e opiniões importantes; promover que cada um dos eementos da equipa carifique opiniões; criar um cima de união e cordiaidade; reguar as participações. Motivação de equipas O que boqueia a iniciativa: 1. Não ter direito a errar 2.Uma pessoa sabe... Outra não Só há uma boa maneira de fazer correctamente A iniciativa é da responsabiidade excusiva do formador 5. Ensinar. Motivação de equipas ESTILO DE LIDERANÇA DE EQUIPAS O que favorece a iniciativa: 1. Aprende se com os erros 2. Cada um detém uma parte pertinente do saber 3. Cada um pode encontrar a sua maneira de reaizar a tarefa 4. Todos podem ter iniciativa 5. Promover a descoberta LÍDER DE UMA EQUIPA: tem uma concepção forte de superior/ subordinado; orientado para a tarefa; pensa em termos do que deve ser reaizado; controa o fuxo de ideias; paneia o que é necessário fazer; priviegia a comunicação vertica; estabeece os objectivos de trabaho para a equipa; LÍDER DENTRO DA EQUIPA: integra-se dentro da equipa inovador e imaginativo, não é rígido em reação ao que foi paneado; aceita ideias vindas da equipa; coordenador de actividades; comunica dentro da equipa (faz team briefings,...); estabeece os objectivos de trabaho negociando com os eementos da equipa; 3

74 ESTILO DE LIDERANÇA DE EQUIPAS ESTILO DE LIDERANÇA DE EQUIPAS LÍDER DE UMA EQUIPA: regua, reforça as poíticas/ procedimentos organizacionais; controa e avaia o resutado do trabaho; estabeece as regras de comportamento e reforça a discipina; fornece a soução dos probemas; actua como principa fonte de recursos e conhecimentos, representa o grupo; LÍDER DENTRO DA EQUIPA: trabaha dentro do grupo para apoiar procedimentos, regras e poíticas organizacionais; encoraja o indivíduos a monitorizar a quaidade do trabaho; consegue a aceitação das regras do grupo; aceita que os outros no grupo possam ter mehores souções para os probemas; encoraja a utiização de outras fontes de apoio e assistência; LÍDER DE UMA EQUIPA: mantém a iderança nas discussões de grupo; estrutura o ambiente de trabaho para o grupo; sente-se menos confortáve a discutir sentimentos, assuntos sensíveis e as necessidades dos outros; escohe técnicas e métodos de trabaho; avaia a eficácia do trabaho; LÍDER DENTRO DA EQUIPA: aceita e desempenha o seu mais eficaz pape na equipa; estimua o grupo a estruturar o ambiente de trabaho; apoia a criação de uma atmosfera aberta em que se podem exprimir sentimentos; desenvove e utiiza as competências dos membros da equipa, é fexíve na metodoogia de trabaho; encoraja a refexão sobre o desempenho; ESTILO DE LIDERANÇA DE EQUIPAS não vae queimar os coegas... LÍDER DE UMA EQUIPA: aceita responsabiidade peos sucessos e fracassos. LÍDER DENTRO DA EQUIPA: partiha as responsabiidades com a equipa. não vae ser coa ou andar sempre à boeia... é proibido fazer chantagem... 4

75 cuidado com as traições... TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES CONFORMISTA Principa motivação: SEGURANÇA Procura organizações paternaistas (autoritárias) Obediente, não gosta de assumir riscos Não subscreve a responsabiidade TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES SOCIOCÊNTRICO Principais motivações: SOCIAIS Necessita de camaradagem (Cima de Equipa) Procura iguaizar se aos outros Não gosta de assumir riscos isoado Geramente deixa se utrapassar por outros TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES EGOCÊNTRICO (ou MANIPULADOR) Principa motivação: PRESTÍGIO Jogador: manipua as situações Procura subir Necessita de Controo (não de fiscaização) Tende a substituir o chefe TIPOLOGIA DAS MOTIVAÇÕES EXISTENCIAL Principa motivação: AUTO REALIZAÇÃO Gosta de independência e de autonomia Motivado por tipo de trabaho Gosta de eadade e franqueza Assume responsabiidade mas exige meios 5

76 Organização do Trabaho Pegado (1991) considera que a Ergonomia tem os seus objetivos centrados na humanização do trabaho e na mehoria da produtividade. As condições de trabaho incuem todos os fatores que possam infuenciar na performance e satisfação dos trabahadores na organização. Isso envove o trabaho específico, o ambiente, a tarefa, a jornada de trabaho, o horário de trabaho, saários, aém de outros fatores cruciais reacionados com a quaidade de vida no trabaho, tais como nutrição, níve de atividade física habitua e todas condições de saúde em gera. O desempenho dos indivíduos dentro de uma organização está diretamente igado à conformidade entre os seus vaores pessoais e os vaores da organização, ou seja, a cutura, e o cima organizaciona. É evidente, também, que em função desta conformidade, o empregado passa a sentir se como parceiro e participante do processo, resutando a sua conveniência dentro da organização não somente na satisfação das suas necessidades econômicas, mas também, na reaização das suas necessidades de auto reaização profissiona dentro de um ambiente de trabaho bastante agradáve. Segundo a Norma Reguadora do Ministério do Trabaho reativa à Ergonomia NR 17, a organização do trabaho deve ser adequada às características psicofisioógicas dos trabahadores e à natureza do trabaho a ser executado. Para efeito desta NR, deve evar em consideração, no mínimo: as normas de produção; o modo operatório; a exigência de tempo; a determinação do conteúdo de tempo; o ritmo de trabaho; e o conteúdo das tarefas. Iida (1993) define a Ergonomia como o estudo da adaptação do trabaho ao homem. Neste contexto o autor aerta para a importância de se considerar aém das máquinas e equipamentos utiizados para transformar os materiais, também toda a situação em que ocorre o reacionamento entre o homem e o seu trabaho, ou seja, não apenas o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais de como esse trabaho é programado e controado para produzir os resutados desejados. Os serviços reaizados na zona rura, via de regra, caracterizam se por trabaho intensivo onde freqüentemente exige se dos agricutores ata produtividade em tempo imitado, porém em condições inadequadas de trabaho, com probemas de ambiente, equipamentos e processos.

77 Tais condições acabam evando à insatisfações, cansaços excessivos, queda de produtividade, probemas de saúde e acidentes de trabaho. Produtividade e quaidade não se acançam com treinamento puro e simpes de pessoa mas andam de mão dadas com outros critérios ergonômicos, os quais têm como principa campo de ação a concepção de meios de trabaho adaptados às características fisioógicas e psicoógicas do homem e de suas atividades (Odebrecht et a, 1993). A pressão tempora da produção e a pouca fexibiidade do sistema, como probemas gerados peas características do produto envovendo perecibiidade e cuidados de manipuação (como é o caso da produção de eite), e a necessidade da produção ter que ajustar se aos horários de entrega ou transbordo do produto ao aticínio, criam situações de tensão. equipamentos. Para corrigir essa situação, diversas fazendas/empresas rurais estão buscando fiosofias administrativas cujo foco são as necessidades dos agricutores, uma vez que a capacidade do trabahador é o mais importante fator de produtividade evando se em conta que a capacidade humana é fortemente afetada peas normas de produção, projetos de produtos ou serviços, ayout das instaações e projeto dos Em reação aos recursos humanos, diversos autores (Duke e Sneed, 1989; Vyskoci Czajkowski e Gimore, 1992; Visocan et a, 1993; Hsieh et a, 1994), têm considerado as características do trabaho como um significante fator predisponente para a satisfação do trabaho e ao mesmo tempo capaz de reduzir as taxas de absenteísmo e turnover, aumentar a produtividade, mehorar a mora, a motivação e desempenho dos trabahadores, ajudar no recrutamento, na base de conhecimento e técnicas de trabaho. A anáise ergonômica do trabaho, conduzida de maneira ampa e procurando observar o contexto organizaciona e de trabaho, permite identificar e avaiar como as diversas condicionantes tecnoógicas, econômicas, organizacionais e sociais afetam o trabaho dentro da empresa e conduz ao estabeecimento do quadro gera de necessidades da organização (Gontijo e Souza, 1993). Souções para o(s) probema(s) Kazarian (1989) e Kotschevar (1985) têm escrito extensivamente sobre produtividade e ambos advertem que o mehor caminho para acançar a produtividade é panejar áreas de trabaho de forma que os trabahadores não tenham que acançar objetos e se desocar aém de certos imites, pois se as imitações e capacidades do homem, forem respeitadas na sua atividade de trabaho, isso proporcionará uma performance mais criativa, mais inteigente e portanto mais eficiente. Segundo Hotchkin (1979), vários experts têm advertido para uma mehor administração de pessoa, incuindo treinamento, maior motivação, estudos de tempo e movimento e simpificação do trabaho.

78 Aguns consutores e projetistas de equipamentos recomendam mehor ayout e equipamentos modernos para reduzir o trabaho. Um aspecto interessante das questões discutidas aqui, é que a motivação de um trabahador não depende unicamente do administrador, mas é um processo que vem de dentro e é afetado peo ambiente de trabaho e estio administrativo do administrador. Isso nos eva a pensar na reação entre produtividade e aspectos cuturais. Iuminação A eetrificação rura fixa o homem no campo, incentiva a produção, aém de trazer conforto, com a conseqüente mehoria da quaidade de vida. Financiado peo Ministério de Minas e Energia, o Luz no Campo foi o maior programa de eetrificação rura já reaizado na América Latina, e um dos maiores do mundo. Em sua primeira fase, o programa irá evar energia eétrica a 1,4 mihão de famíias (90% deas em áreas rurais) até o ano de Iuminação e acústica são fatores que infuenciam diretamente o conforto, a produtividade e até mesmo a saúde dos profissionais no ambiente de trabaho. Uma iuminação inadequada, aém de atrapahar o rendimento das pessoas, também pode deixar uma imagem negativa da sua marca ou empresa junto ao púbico. Já uma boa iuminação externa, por exempo, vaoriza a imagem da empresa, funcionando como uma forma eficiente de divugar a marca. Os projetos de iuminação dos ambientes de trabaho raramente se preocupam com o tipo de tarefa que será reaizada no oca mesmo existindo a exigência ega da NBR 5413 (Norma de Iuminação) NR 9 (Norma de Prevenção de Riscos Ambientais). A Tabea abaixo apresenta aguns níveis de iuminância necessários a aguns ambientes e tarefas. NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA PARA INTERIORES (NBR 5413) AMBIENTE OU TRABALHO LUX Saa de espera 100 Garagem, residência, restaurante 150 Depósito, indústria (comum) 200 Saa de aua 300 Lojas, aboratórios, escritórios 500 Saa de desenho (ata precisão) Serviços de muito ata precisão O apareho usado para medir a iuminância é o uxímetro como o instrumento digita portáti, com tea de crista íquido (LCD) da figura ao

79 ado, que reaiza medidas da iuminação ambiente em LUX na faixa de 1 LUX a LUX. Dicas de Iuminação do Loca de Trabaho 1. Excesso de uz é um probema comum nas empresas e nos escritórios. Muita uz, no entanto, não significa uz adequada. Peo contrário, pode atrapahar e gerar uma sensação de desconforto. 2. O imite mínimo também deve ser observado. A iuminação da área de trabaho deve apresentar, no mínimo, 500 uxes, o que é fiscaizado peo Ministério do Trabaho. 3. Aém da iuminação gera, agumas atividades exigem uma iuminação mais pontua na mesa de trabaho (deskight). 4. O excesso da uz soar deve ser controado com cortinas e persianas. Há uma tendência em se aproveitar a uz natura, sempre compementando a com a iuminação artificia. 5. Ao ongo do dia, as pessoas têm necessidades diferentes normamente decrescentes de iuminação. Identificar essa variação pode ajudar no rendimento do trabaho. 6. Iuminação com cores diferentes torna o ambiente de trabaho menos monótono, causando uma sensação de bem estar. 7. Também é possíve utiizar recursos de iuminação em paredes, para torná as mais aconchegantes. 8. O computador nunca deve receber a uz natura da janea diretamente na tea. O ofuscamento prejudica a concentração e a saúde. 9. Pesquisa feita nos Estados Unidos demonstrou que aquees que ficavam perto de janeas tinham 23% menos queixa de dor nas costas, dor de cabeça e exaustão. 10. Remova âmpadas onde há mais uz do que o necessário, mas certifique se de manter uma iuminação boa em ocais de trabaho para não prejudicar seu desempenho ou evitar acidentes (áreas com máquinas). 11. Reaizando a impeza de paredes, tetos e pisos e utiizar cores caras no ambiente de trabaho e estudo, mehoram a iuminação do oca e você se sentirá mais confortáve e disposto no seu oca de trabaho. Iuminação Púbica

80 A iuminação púbica nas cidades é uma atribuição das Prefeituras Municipais; entretanto, é bom que o fazendeiro tenha uma noção dos tipos de âmpadas mais indicadas, pois a geração de energia, através das microcentrais hidreétricas está ao seu acance, desde que em sua propriedade passe um córrego com descarga ou desníve adequados à sua geração. A Tabea abaixo foi transcrita do site da CEFET SP e mostra os tipos de âmpadas mais usadas no Brasi para uso na iuminação púbica. A iuminância (representada por E e nas unidades de úmens por watt), mostra caramente que a âmpada à vapor de sódio, p.ex., apresenta uma eficiência cerca de dez (10) vezes superior à âmpada incandescente. ILUMINAÇÃO PÚBLICA TIPO DE LÂMPADA E(m/w) Incandescente Haógenas Mista Vapor de mercúrio Fuorescente tubuar Fuorescente compacta Vapor metáico Vapor de sódio FONTE: Manua de Iuminação Eficiente, IBAM/ELETROBRÁS,Rio de Janeiro,1998 Ruídos e Vibrações A Pouição Sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia (mecânica ou acústica). Tem refexos em todo o organismo e não apenas no apareho auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, aterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metaboismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovascuares, incusive tornando a perda auditiva, quando induzida peo ruído, irreversíve. As Normas Reguamentadoras (NR) brasieiras indicam como prejudicia o ruído de 85 dba (decibéis, medidos na escaa A do apareho medidor da pressão sonora) para uma exposição máxima de 8 horas por dia de trabaho. Sabe se que sons acima dos 65 db podem contribuir para aumentar os casos de insônia, estresse, comportamento agressivo e irritabiidade, entre outros. Níveis superiores a 75 db podem gerar probemas de surdez e provocar hipertensão arteria. O Ministério do Trabaho dispõe de quatro Normas que, de aguma forma, tratam do probema do ruído e das vibrações: NR6 Equipamento de Proteção Individua EPI; NR7 Prog. Controe Médico de Saúde Ocupaciona PCMSO;

81 NR15 Atividades e Operações Insaubres; e NR17 Ergonomia (item ). Na zona rura os ruídos e as vibrações são mais intensamente sentidos nos casos de trabahos com: 1. tratores; 2. motosserras; 3. ferramentas manuais; e 4. sios e armazéns. Para se ter uma idéia, pesquisa feita na Universidade de Viçosa MG com trator MF mod.265 4x2 TDA de 65 CV e 2000 rpm fabr.1987 tracionando arado com 3 discos de 26 po. de diâm., produziu ruído variando de 94 a 98 dba. Postura Correta Dentre os distúrbios doorosos que afetam a humanidade, a dor ombar (ombagia, dor nas costas ou dor na couna) é a grande causadora de morbidade e incapacidade para o trabaho, só perdendo para a cefaéia ou dor de cabeça; e afeta mais os homens do que as muheres. Aos 30 anos de idade, inicia se um processo de dessecação progressiva dos discos da couna vertebra, que sofrem maior risco de rompimento e arrancamento, por perda de easticidade e resistência. Hérnia de disco e "bico de papagaio" são doenças comuns da couna esada. A postura no desenrroar de tarefas pesadas é a principa causa de probemas de couna, mais precisamente na hora de evantar, transportar e depositar cargas, ocasião em que os trabahadores mantêm as pernas retas e "dobram" a couna vertebra. Pode ocorrer também outro movimento perigoso, o giro do tronco, quando a carga for pega ou depositada mais para o ado e não necessariamente à sua frente. Quanto maior o peso da carga, maior será a pressão sobre cada vértebra (vide figura ao ado) e cada disco. Quanto mais distante do corpo, maior será a pressão. Cargas que representam o equivaente a apenas 10% do peso do corpo, já causam

82 probema à couna. A postura correta do indivíduo ao trabahar com o computador doméstico (posição da couna, das pernas, a atura dos ohos, etc.) está esquematizada na figura ao ado. Quando as pernas e os pés não estão bem apoiados, por exempo, podem ocorrer caimbras após um certo tempo de operação. O encosto da potrona, também deve ser curvo e ajustarse às costas, sempre que possíve. Quanto à posição de trabaho em pé ou sentado, diz a Norma número 17 do Ministério do Trabaho MTE que: "sempre que o trabaho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabaho deve ser panejado ou adaptado para esta posição." O trabaho em pé favorece a incidência do aargamento das veias das pernas (varizes) e causa edemas dos tecidos dos pés e das pernas. A penosidade da posição em pé pode ser agravada se o agricutor tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, p.ex., como na coheita do cacau mostrada na foto ao ado), incinação ou torção do tronco (como na coheita da aranja) ou de outras partes do corpo. Assim, sempre que a atividade agrícoa o permitir, a aternância de posturas (em pé sentadoem pé) deve ser sempre buscada, pois permite que os múscuos recebam seus nutrientes e não fiquem fatigados. Transporte manua de cargas O transporte manua de cargas é uma das formas de trabaho mais antigas e comuns, sendo responsáve por um grande número de esões e acidentes do trabaho. Estas esões, em sua grande maioria, afetam a couna vertebra, mas também podem causar outros maes como, por exempo, a hérnia escrota. A figura ao ado mostra a técnica correta para o evantamento de cargas (caixa, barra, saco, etc.). O joeho deve ficar adiantado em ânguo de 90 graus. Braços esticados entre as pernas. Dorso pano. Queixo não dirigido para baixo. Pernas distanciadas entre si ateramente. Carga próxima ao eixo vertica do corpo. Tronco em mínima fexão. Na figura da direita, a técnica indicada para a movimentação atera de carga (no caso, um barri) é a seguinte: posição dos pés em ânguo de 90 graus, para evitar a torção do tronco. No outro croqui, em que o modeo carrega uma caixa, o porte da carga é

83 feito com os braços retos (esticados), de modo a obter menor tensão nos múscuos dos mesmos. A movimentação manua de cargas é cara, ineficaz (o rendimento úti para operações de evantamento é da ordem de 8 a 10%), penosa (provoca fadiga intensa) e causa inúmeros acidentes. Portanto, sempre que possíve, deve ser evitada ou minimizada. A mecanização das atividades pode ser feita com o emprego de: poias, transportadores de correia, tahas empihadeiras, carrinhos de transporte, eevadores, guindastes, pontes roantes, etc. A foto à esquerda mostra uma piha de sacas sendo içadas por meio de cabos acionados por guindaste (que não aparece). É caro que o uso desses equipamentos representa um custo de investimento, razão porque devem ser adquiridos e empregados apenas quando forem constantemente utiizados. A figura da direita apresenta uma esteira roante ou transportador de correia, muito usado no manuseio de sacas e outros materiais. Recomendações gerais para o transporte manua de cargas Evitar manejo de cargas não adequadas ao biotipo, à forma, tamanho e posição; Usar técnica adequada em função do tipo de carga; Procurar não se curvar; a couna deve servir como suporte; Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir; Evitar movimentos de torção em torno do corpo; Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertica do corpo; Procurar distribuir simetricamente a carga; Transportar a carga na posição ereta; Movimentar cargas por roamento, sempre que possíve;

84 Posicionar os braços junto ao corpo; Usar sempre o peso do corpo, de forma a favorecer o manejo da carga; Uso de ferramentas manuais emprego. A Agropecuária, por suas características, é uma das maiores usuárias das ferramentas manuais, dentre todas as demais atividades profissionais. Aém dessas ferramentas se constituirem numa das maiores causas de acidentes entre os agricutores (principamente o facão), muitas vezes, a improvisação ou má quaidade de fabricação, contribuem para os riscos ergonômicos do seu As ferramentas manuais devem estar adequadas ao agricutor, não somente ao trabaho. Aqueas que exigem a apicação de esforço muscuar excessivo (as que pesam entre 4 e 8 kg exigem muito dos múscuos, se estão sujeitas à posição horizonta por mais de três minutos) e/ou posturas incômodas, podem ocasionar tensão na mão, braço e ombros, de forma acumuativa ou gradua. Por outro ado, o desvio do punho em mais de 30 graus, afeta diretamente a quantidade de força transferida da mão para a ferramenta. Assim, o formato e a seeção apropriada das ferramentas manuais, são fundamentais para se evitar os Transtornos por Trauma Cumuativo (TTC), bem como para aumentar a produtividade, a quaidade e a eficiência dos trabahadores rurais. Os cabos das ferramentas que aparecem na figura ao ado, foram desenhados para evitar esse probema. Por faar em cabos de ferramentas, os cabos de madeira envernizada, fornecem uma superfície de sustentação mehor do que os de meta ou pástico. Os cabos de borracha, podem se tornar pegajosos. Os cabos condutores de frio, reduzem a temperatura da mão e aumentam o risco de esões cumuativas. Caso seja necessário um agarre ou aperto mais firme, o cabo deverá ser redondo, de forma que a força possa ser distribuída numa superfície maior. As ferramentas que não se adaptam aos canhotos ou apresentam dificudades para aternar as mãos, também criam probemas. Para evitar o esgotamento gradua dos múscuos, a chamada carga estática (sustentar uma ferramenta ou manter dada postura) não deve exceder 10% da capacidade da força muscuar máxima do trabahador. Já as cargas dinâmicas (ex.: operar uma motosserra), que empregam grupos muscuares maiores, não devem exceder 40% da capacidade máxima do indivíduo. Posto de Trabaho Toda atividade de trabaho está inserida numa dada área, num certo espaço. O ambiente físico ou posto de trabaho, pode favorecer ou dificutar a execução do mesmo. Seus componentes podem ser fonte de insatisfação, desconforto, sofrimento e doenças ou proporcionar a

85 sensação de conforto (Mascia & Sznewar, 1996). As fotos abaixo mostram três postos de trabaho comuns na zona rura brasieira. Coheita Armazém Ordenha A Portaria número 3751 de 23/11/90 criou a Norma Reguamentadora NR 17 (Ergonomia) do Ministério do Trabaho MTE, que obriga as empresas regidas pea Consoidação das Leis do Trabaho CLT a reaizar a Anáise Ergonômica das Condições de Trabaho e a adequar as condições de trabaho a proporcionar conforto e segurança nas tarefas e atividades reaizadas nos postos e ambientes de trabaho. A Anáise Ergonômica de que trata a Norma, diz respeito a 4 frentes: Levantamento, transporte e descarga individua de materiais; Mobiiário do posto de trabaho; Condições ambientais de trabaho; e Organização do trabaho. 1 Carga Manua Sempre que possíve, o evantamento, o transporte e a descarga manua de objetos pesados devem ser evitados. Para saber mais sobre este assunto, consute o ítem reativo a Transporte Manua de Cargas. 2 Mobiiário Todos os equipamentos que compõem um posto de trabaho devem ser adequados às características psicofisioógicas dos trabahadores e à natureza do trabaho a ser executado. Adequados à natureza do trabaho significa que os equipamentos devem faciitar a execução da tarefa específica. No uso das máquinas agrícoas, por exempo, uma série de exigências ergonômicas devem ser respeitadas. Às vezes, uma simpes cadeira ergonômica (como a da foto ao ado), pode fazer a diferença. A atura de uma bancada pode estar adequada a uma pessoa ata, mas não para outra, baixa. Produtos e postos de trabaho inadequados provocam tensões muscuares, dores e fadiga. Ás vezes, podem evar a esões irreversíveis. Na maioria dos casos, os probemas podem ser evitados com a mehoria dos postos de trabaho e dos equipamentos em uso no trabaho (Guimarães, 1998). 3 Ambiente de Trabaho

86 Todos sabem que a atividade agrícoa, muitas vezes, está sujeita a raios e trovoadas. A abordagem ambienta sob a ótica da Ergonomia, é centrada no ser humano e abrange tanto o critério da saúde quanto os de conforto e desempenho. Assim, com reação ao posto de trabaho, principamente nos ambientes cobertos (residência, gapão, escritório, fábrica, armazém, sio, etc.), devem ser observados os cuidados construtivos e operativos necessários para propiciar ao trabahador: conforto térmico, acústico, uminosidade, instaações sanitárias e ocais para dessedentação e descanso. 4 Organização do Trabaho A organização do trabaho define quem faz o que, como e em quanto tempo. É a divisão dos homens e das tarefas, principamente nas empresas agropecuárias, vez que, quando o agricutor é o proprietário e trabaha a sua própria terra, é o dono do seu nariz e organiza o trabaho ao seu jeito, sem interferência da figura do patrão. Na agricutura, como são menores as exigências de tempo (quando comparado com o trabaho nas cidades), os mais idosos conseguem permanecer na ativa, mesmo tendo atividade física gera bem mais intensa que na indústria. Esforço Físico As Normas reativas à Ergonomia (NR 17) podem ser idas aqui ou no site do Ministério do Trabaho MTE e compõem se de seis tópicos: 17.1 Visa adaptar o trabaho ao homem 17.2 Levantamento, transporte e descarga de materiais 17.3 Mobiiário dos postos de trabaho 17.4 Equipamentos dos postos de trabaho 17.5 Condições ambientais de trabaho e 17.6 Organização do trabaho O esforço físico despendido peo agricutor no corte de árvores depende da ferramenta utiizada (machado ou motosserra), do seu posicionamento (no chão, como na foto ao ado, ou nos gahos como no caso das podas em cidades) e até das condições do terreno (seco ou pantanoso; pano ou incinado). O trabaho muscuar exigido por esta atividade (de a Kca/h), como citado na página de Trabaho sob o So, só é superado peo dos atetas. Mesmo quando a atividade do corte de árvores é feita com o auxíio da motosserra, ea é

87 considerada como de grande intensidade de esforço físico (ILO, 1968). Transcrição do item da Norma NR17 Ergonomia. Nas atividades que exijam sobrecarga muscuar estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da anáise ergonômica do trabaho, deve ser observado o seguinte: a) para efeito de remuneração e vantagens de quaquer espécie deve evar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabahadores; b) devem ser incuídas pausas para descanso; c) quando do retorno do trabaho, após quaquer tipo de afastamento igua ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. APUD (1989) afirma que a frequência cardíaca é um dos mehores métodos para avaiar a carga de trabaho em ambientes quentes e o esforço extra para a dissipação do caor gerado peo corpo. GRANDJEAN (1988) recomenda a frequência de 35 bpm (batimentos do coração por minuto), acima da frequência cardíaca em repouso, como um imite de atividade contínua para homens. APUD sugere o imite de 40% da capacidade cardiovascuar individua, como aceitáve para o trabaho desenvovido num turno de 8 horas. De modo gera, um período de descanso deve seguir os cicos de trabaho e pausas curtas e frequentes são mais indicadas do que pausas ongas em menor número (LAVILLE, 1977). Batimentos do Coração Da página de Sinais Vitais, reproduzimos a Tabea abaixo, que mostra os parâmetros que norteiam a pusação norma num indivíduo aduto. BATIMENTOS CARDÍACOS EM ADULTOS (No./min) NÚMERO INTERPRETAÇÃO 60 a 80 Norma < 60 Lento (bradicardia) >100 Rápido (taquicardia) Emergência (acidentado) > 150 Procurar Médico rápido Segundo consta do ivro SOS Cuidados Emergenciais. Barbieri,R.L., Ed.Ridee, 1a.ed., São Pauo, 2002 aguns fatores afetam a veocidade de pusação norma. São ees: 1. temperatura corpora: aumenta o número de bpm; 2. hora do dia: demanhã é mais enta; no fina da tarde e à noite, mais rápida; 3. idade: diminui da infância à meia idade e aumenta na idade avançada; 4. sexo: as muheres têm 5 a 10 bpm a mais que os homens; 5. exercícios: os moderados, aumentam de 20 a 30 bpm (retornando após 2 min);

88 6. estimuação simpática (dor, ansiedade, medo, raiva): provoca taquicardia; 7. estimuação parassimpática (intoxicação, síncope, pressão intracraniana): bradicardia; 8. demanda de oxigênio (febre ata, choque, hipoxia, anemia grave): taquicardia; 9. arritmias cardíacas (puso radia < puso apica); e 10. arritmias sinusais: nas crianças e adutos jovens, a bpm pode se eevar no pico da inspiração respiratória e diminuir na expiração. Segundo o site Saude em movimento: Freqüência Cardíaca de Repouso (FCR) é o número de batimentos cardíacos durante um minuto numa situação de repouso. Freqüência cardíaca Máxima (FCM) é a maior freqüência cardíaca atingida no teste. A freqüência cardíaca máxima é atingida quando percebemos que mesmo aumentando a carga de trabaho não existe um aumento da freqüência cardíaca. Não pode ser aterada com o treinamento físico. O único fator identificado que atera a FCM é a idade: é diminuída em 1 batimento a cada ano. Portanto um indivíduo que possui sua FCM de 200 bpm com vinte anos de idade deverá ter sua FCM 20 batimentos a menos quando estiver com 40 anos de idade, ou seja 180 bpm. Tempo de Recuperação Fernando Seixas procedeu a um estudo numa fazenda de Iguape SP, em 1996/97, para a determinação do esforço físico de trabahadores na coheita da caixeta. Nesse trabaho, para cacuar o tempo de recuperação após um período de atividades braçais de corte dessa árvore, foi utiizada a fórmua de MURREL modificada para frequência cardíaca (APUD, 1989). A saber: S = 0,4 [(220 idade) FCR] + FCR Ex: S = 0,4 [(220 33) 68] + 68 = 116 bpm T = W(b S)/(b FCR) onde: T = tempo de recuperação (min) W= tempo de trabaho (min) b = taxa de pusação média no trabaho (bpm) S = níve de taxa de pusação adotada como imite (bpm equiv. aos 40%) FCR = frequência cardíaca em repouso (bpm) Ex: T = [55 ( )] / (132 68) = 14 min Expicação: um homem com 33 anos de idade e 68 bpm em repouso, trabahando no corte de árvore durante 55 min (atingindo 132 bpm nessa operação), deve descansar durante 14 minutos.

89 Para outros cácuos da frequência cardíaca, consute a página da Cooperativa do Fitness CDOF. Movimentos Repetitivos A história do trabaho repetitivo é tão onga quanto a do próprio trabaho, visto que na agricutura primitiva e no comércio antigo, já existiam tarefas atamente repetitivas. Já em 1713, Ramazzini (apud Kroemer, 1995) atribuiu as L.E.R.s aos movimentos repetitivos das mãos, às posturas corporais contraídas e ao excessivo estresse menta. Segundo o Instituto Naciona do Seguro Socia INSS (1993), a principa conseqüência da L.E.R. é a perda da capacidade de reaizar movimentos, o que interfere diretamente sobre a condição socia e psicoógica do indivíduo. Isso se verifica quando a esão impede temporária ou permanentemente o homem de reaizar trabaho, já que este ato passa a ser um eemento de degradação física e emociona. A iteratura mostra que 61,4% dos pacientes com L.E.R. desenvovem incapacidade parcia permanente, enquanto que 38,6% apresentam incapacidade temporária (Hoefe, 1995). Prieto et a (1995) também cita a mudança de humor, a irritabiidade, a insônia e o nervosismo, os quais são conseqüências da dor, como fatores que refetem diretamente na vida famiiar do portador de L.E.R. Couto (1997), também afirma que a reação custo x benefício de uma empresa sofre déficit, acarretados desde a perda com funcionários afastados devido à L.E.R., até aspectos mais compexos de comprometimento do resutado financeiro da organização. Dissertação apresentada na Univ.de São Caros SP, mostra o pape das atividades ou dos movimentos repetitivos no desenvovimento ou exacerbação de neuropatias compressivas ou distúrbios não específicos das extremidades, vem sendo reatados por aproximadamente dois sécuos atrás. Em 1891, Fritz De Quervain associou a tenossinovite do poegar à atividade de avar roupas e denominou essa patoogia como "entorse das avadeiras" (Assunção, 1995). O que é a L.E.R.? L.E.R. = Lesões por Esforços Repetitivos. Browne et a (apud Assunção, 1995) definiram esta terminoogia como: "doenças múscuo tendinosas dos membros superiores, ombros e pescoço, causadas pea sobrecarga de um grupo muscuar particuar, devido ao uso repetitivo ou pea manutenção de posturas contraídas, que resutem em dor, fadiga e decínio no desempenho profissiona". Já nos Estados Unidos, utiiza se com freqüência os termos "Cumuative Trauma Disorders" (CTD) e "Repetitive Trauma Disorders" (RTD) e são denominadas como "esões do tecido moe devidas a movimentos e esforços repetitivos do corpo" (Armstrong, 1986). Aguns autores contestam essa nomencatura e Couto (1996), afirma que L.E.R. é um termo superado, usado apenas pea Austráia e Brasi. O mais correto seria "Síndrome Doorosa nos Membros Superiores de Origem

90 Ocupaciona", pois esta é uma denominação que segue uma construção mais específica da doença. O Japão um dos primeiros países a dar a devida importância e reconhecer as Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.) como um distúrbio múscuo esqueético decorrente do trabaho e de origem muticausa, já na década de 60. Este interesse surgiu em virtude da ata incidência de distúrbios cérvicobraquiais em perfuradores de cartão, operadores de caixa registradora e datiógrafos. No intuito de estudar esse probema, criou se então, o Comitê da Associação Japonesa de Saúde Ocupaciona (ibidem). No Brasi, até a década de 80, a L.E.R. era conhecida como "doença dos digitadores", devido aos primeiros casos de tenossinovite terem sido diagnosticados em digitadores (Sato et a, 1993). Em virtude do acometimento de outras categorias profissionais, hoje a L.E.R. já é considerada um probema de saúde púbica. Desta forma, não somente os digitadores são considerados categorias profissionais com risco de desenvover a doença, como também as formas cínicas da L.E.R. abrangem mais patoogias do que apenas a tenossinovite. As L.E.R.s são consideradas como acidente de trabaho, pois de acordo com o 2º, art. 132 do Decreto Nº2.172 de 05/06/97, "constatando se que a doença resutou de condições especiais em que o trabaho é executado e com ee se reaciona diretamente, a previdência socia deve equipará a a acidente de trabaho". Neste contexto, a empresa ou órgão competente, ficam obrigados a emitir a CAT (comunicação de acidente de trabaho), quando da ocorrência do acidente de trabaho, no caso, as L.E.R.s, conforme art. 134 do Decreto Nº2.172 de 05/06/97 (DOU, 06/03/97). Sorock & Courtney (1996) consideram que os fatores de trabaho como: excessiva exposição a movimentos repetitivos por demanda da tarefa; posturas incorretas; emprego de força; baixa temperatura; vibração e fatores psicossociais como o estresse, estão intimamente reacionados aos distúrbios múscuo esqueéticos em grupos ocupacionais expostos a essas situações de trabaho. Upfa (1994) também considera que os fatores de risco para o aparecimento da L.E.R. incuem movimentos repetitivos (repetição de tarefas por muitas horas), movimentos fortes (como agarrar ou apertar), posturas estressantes (desvio atera do punho, extensão do pescoço), impacto mecânico de tecidos moes (bordos de ferramentas que pressionam a pama da mão), vibração e ocasionamente, baixas temperaturas. Attaran (1996) afirma ainda que a L.E.R. é causada por ambientes de trabaho pobremente projetados que não contempam uma reação harmônica entre homem e trabaho. De acordo com Higgs & Mackinnon (1995) a manutenção de posturas anormais são as principais causas de L.E.R. por provocarem desequiíbrio muscuar e compressão dos nervos. Reatam que se certos grupos muscuares são subutiizados, há indicação de que outros estão sofrendo de sobreuso, sendo que esta situação eva a um cico vicioso postura e do equiíbrio muscuar. Certas posições também aumentam a pressão ao redor do nervo ou o distendem, podendo evar a uma condição crônica de compressão.

91 Guidotti (1992) ista os tipos de L.E.R. mais comumente encontrados: no pescoço refere se à síndrome tensiona do pescoço e à síndrome cervica; nos ombros cita a síndrome do desfiadeiro torácico, a tendinite bicipta, a tendinite do supraespinhoso, a capsuite adesiva e a síndrome acrômiocavicuar; e no cotoveo, punho e mão cita a epicondiite, a tenossinovite de De Quervain, a síndrome do túne do carpo e a compressão do nervo unar. Oiveira (1991) afirma que o quadro sintomatoógico da L.E.R. é muitas vezes compexo e de difíci identificação, pois o paciente pode não apresentar nenhum sina físico iniciamente, mas suas queixas são persistentes e sempre reacionadas com a massa muscuar envovida em tensão estática, em decorrência de posição forçada ou viciosa ou mais utiizada no exercício da função. Em vista disso, Guidotti (1992) concui que o diagnóstico da L.E.R. é sugerido por dor múscuo esqueética persistente e recorrente dentro de seis semanas, sem causa traumática imediata e infuenciada por situação de trabaho. O próprio INSS (1993), expõe que a caracterização da L.E.R. não depende de dados aboratorias, mas apenas da correação entre a esão e o exercício do trabaho. No Brasi, apesar de haver um guia para o reconhecimento da incapacidade provocada pea L.E.R. (INSS, 1993), é difíci estipuar verdadeiramente em que grau de comprometimento encontra se o doente, visto que a probemática reacionada ao diagnóstico é compexa e envove a credibiidade em dados pecuiares e intrínsecos do próprio paciente. Um agravante é que sendo a dor a principa queixa, e o paradigma do diagnóstico ser baseado quase que unicamente em dados objetivos que possibiitem a visuaização da esão, este tornase mais compicado ainda em virtude de não haver exames que meçam a dor objetivamente e tornem visíve este sintoma. Sendo assim, o diagnóstico baseado não apenas em esquemas visuais, mas também na anáise do trabaho, na própria queixa do trabahador e no bom senso médico é vita para o diagnóstico precoce e para evitar o agravamento da esão. Outro aspecto reevante é que muitos trabahadores não têm acesso às informações sobre as conseqüências do trabaho repetitivo para a saúde, sendo assim, desconhecem a origem da dor, retardando a ajuda médica. Isso pode trazer conseqüências negativas para o tratamento da L.E.R., pois as microesões continuadas tornam o grupo muscuar susceptíve a novas esões, o que dá oportunidade ao quadro cínico de assumir um caráter extremamente recidivante e invaidante. De acordo com Higgs & Mackinnon (1995), apesar de quase duas décadas de estudos, a L.E.R., continua sendo o maior e o mais freqüente probema das extremidades superiores reativo ao trabaho. Causas da Doença Em revisão mais recente, Pereira & Lech (1997), baseados nos fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais, istam as variáveis contributivas mais importantes na origem da L.E.R., a saber: 1. Força

92 2. Repetitividade 3. Posturas viciosas dos membros superiores: principamente as de contração muscuar constante. 4. Compressão mecânica dos nervos por posturas ou mobiiário. 5. Vibração: pode gerar microtraumas. 6. Frio: pea vasoconstrição que pode evar à déficit circuatório. 7. Sexo: maior incidência em muheres. 8. Posturas estáticas do corpo durante o trabaho: durante a contração estática o suprimento sangüíneo para o múscuo fica prejudicado, podendo favorecer a produção de ácido áctico que é capaz de estimuar os receptores da dor, desencadeando a, mantendo a ou agravando a. 9. Tensão no trabaho: exigências de produtividade e de ritmo de trabaho podem aumentar a tensão muscuar, prejudicando a nutrição sangüínea dos múscuos com possibiidade de ocorrência de dor muscuar, fadiga e predisposição à L.E.R. 10. Desprazer: o sentir prazer desencadeia a iberação de endorfina (anagésico interno), devido a isso, pessoas insatisfeitas no trabaho podem ter maior tendência a sentir dor do que as que trabaham prazerosamente. 11. Traumatismos anteriores predispõem o indivíduo à L.E.R. e são fatores importantes na sua incidência. 12. Atividades anteriores: peo fato da L.E.R. ser causada por traumas cumuativos é necessário a anáise da atividade exercida anteriormente e 13. Perfi psicoógico: as pessoas de personaidades tensas, as negativistas e as que não toeram trabaho repetitivo são mais predispostas a L.E.R. Entretanto, quanto ao estabeecimento da atividade causa da esão, diversos autores (Armstrong,1986; Upfa, 1994; Assunção, 1995; Higgs & Mackinnon, 1995; Attaran, 1996) reatam que há uma íntima reação dos distúrbios de origem ocupaciona que atingem as extremidades (L.E.R.) com a inadequação do trabaho ao ser humano que trabaha. Essa questão se fortaece se evarmos em conta que o homem passa quase três/quartos de sua vida trabahando, e que as exigências da produtividade somam se a muitas condições de trabaho desfavoráveis. O caso do corte da cana Em reação à incidência por grupos de pessoas, estudos reaizados por Sato et a (1993), mostram a ocorrência de maior acometimento de L.E.R. nas muheres; trabahadores em idade produtiva entre 18 e 25 anos; em atividades do setor bancário, prestação de serviços, bem como de metaurgia. Mas também ocorrem na agricutura. Reatamos abaixo, como exempo, o caso do corte manua da cana de açúcar.

93 O desenvovimento da L.E.R. em agumas categorias profissionais tem reação com os estudos científicos de Armstrong (apud Oiveira, 1991), o qua demonstrou que o risco de tendinite de mãos e punhos em pessoas que executam tarefas atamente repetitivas e forçadas é 29 vezes maior do que em pessoas que executam tarefas entas, pouco repetitivas e forçadas. Procana.com). A postura corpora do cortador de cana é de constante fexão de tronco, e intensa utiização da muscuatura dos braços e punho. A contração abrupta e desordenada das grandes massas muscuares podem originar forças de grandes intensidades que causam esões nas estruturas do corpo, evando ao aparecimento de dores e conseqüentemente infamações que evam o funcionário a adoecer ( O conjunto de medidas como o uso dos equipamentos de proteção, aimentação no campo, aojamentos em condições favoráveis, higiene, participação dos resutados e ginástica abora fazem do cortador de cana um funcionário motivado para desenvover sua função, com isso mehorando a quaidade da mão de obra e do produto. Tratamento da L.E.R. A conduta de tratamento da L.E.R. depende do estágio da doença, e quanto mais cedo for feito o diagnóstico e a intervenção, menos invasivo será o tratamento. Hoefe (1995) ressata que essa doença é preocupante pois o tratamento dificimente tem resutado após a sua cronicidade, que ocorre peas recidivas dos episódios de retorno ao trabaho do empregado, o qua se expõe novamente aos mesmos riscos ocupacionais que a determinaram. O objetivo fundamenta do pano de tratamento é eiminar ou minimizar a intensidade dos fatores físicos que causaram ou agravam a L.E.R., pois uma vez eiminados, dão ugar ao processo natura de recuperação do organismo. Este, freqüentemente, requer ongo período, durante o qua deve haver restrições à atividade norma. Geramente o tratamento envove uma combinação de métodos conservadores, como medicamentos e terapia física. Quando estes métodos não apresentam resutados positivos, a conduta provavemente é cirúrgica (Higgs & Mackinnon, 1995). Iniciamente, quaquer que seja o método, este requer a educação do doente quanto às posturas a serem adotadas tanto nas atividades de trabaho como nas de não trabaho. Esta proposta surge na tentativa de evitar maiores danos e diminuir os já instaados. A restrição de m ovimentos e o repouso da região afetada são critérios importantes que devem ser obedecidos, pois trata se da primeira e tavez da mais importante conduta para o portador de L.E.R. A imobiização, quando necessária, é feita através do uso de spints ou taas que mantém as articuações em posição neutra, minimizando desse modo, o estresse oca e prevenindo traumas adicionais. Aém da imobiização e repouso, pode se também ançar mão do uso do caor e do geo para aívio da dor; e da compressão e eevação para mehor drenar o edema oca, quando este se

94 fizer presente. Entretanto, podem ser utiizados outros métodos de tratamento fisioterápico, sendo que a finaidade sempre será de reduzir a dor, o edema e a infamação, proporcionando assim uma situação em que se possa normaizar a força muscuar e o retorno às atividades, quando possíve. Quanto ao tratamento medicamentoso, este incui a prescrição de drogas com potentes efeitos antiinfamatórios mas que, eventuamente, podem evar à irritação gástrica, o que pode restringir seu uso àquees doentes que não têm probemas gástricos ou os têm em pequena proporção. Neste caso, é necessário o uso adiciona de medicamentos antiácidos. Este método de tratamento é importante porque não reduz somente a dor, mas também reduz a infamação (Upfa, 1994). Assunção (1995) também recomenda o afastamento temporário do trabaho para o sucesso terapêutico e reata que o tratamento deve obedecer 5 fases de acordo com a sintomatoogia da L.E.R. Aém dos métodos de tratamento citados, existe uma grande variedade de recursos aternativos para a L.E.R. como é o caso da yoga. Fides (apud Assunção, 1995) ainda cita a naturopatia e o taichi, aém da acupuntura, como terapias não convencionais que mostram se úteis para o aívio da dor por curtos períodos. Especificamente quanto à acupuntura, este método proporciona resutados favoráveis no aívio da dor, e seu uso pode fazer parte do conjunto de medidas de tratamento. Aém disso, técnicas de reaxamento e reeducação postura goba estão sendo empregadas com sucesso (Luduvig, 1996). Com reação a ginástica abora, o principa objetivo é preparar o corpo para trabahar, é prevenir o aparecimento de esões múscuo igamentares, diminuindo os acidentes de trabaho causados peos movimentos repetitivos e posturas inadequadas, diminuindo o absenteísmo e custos com atestados médicos, minimizando custos trabahistas e mehorando a imagem da empresa no que se refere a quaidade de vida. Para evitar a L.E.R., pois por sua natureza conduz a quadros agravantes, a conduta mais efetiva continua sendo a prevenção. Mudanças de natureza ergonômica, organizaciona e comportamenta podem reduzir ou eiminar a ação ofensiva, pois segundo Thompson & Pheps (1990), a prevenção diminui mais a incidência de L.E.R. do que o tratamento médico. Sobrecarga de Trabaho O termo sobrecarga de trabaho, na zona rura, pode ter um dos seguintes significados: 1 Mais de 8h/dia de trabaho ou mais de 40h/semana; 2 Uso abusivo de horas extras trabahadas num só dia; 3 Emprego de criança(s) em trabaho(s) de adutos; 4 Rotina de viúvas pobres, com fihos, no semi árido; e 5 Trabaho que utrapassa os imites humanos. Quando comparado à uma máquina, o homem pode ser substituído por um simpes motor eétrico de 0,25 HP e a um custo muito menor. Contudo, o

95 trabaho manua é parte importante das atividades agrícoas, como as que exigem o uso de ferramentas manuais e que máquina aguma pode substituir. O trabaho seguro e prazeiroso nas atividades agrícoas, depende da compreensão dos imites humanos e da sua correta apicação nas situações reais encontradas. Limites Humanos Via de regra, devemos estar atentos aos imites humanos quando se está executando quaquer trabaho, em especia aquees que exigem mais esforço do que o norma. Esses imites podem ser cassificados em três áreas: Físico; Limites Físicos Fisioógico; e Menta e emociona. Os imites físicos são aquees ditados peas características do indivíduo: sexo, atura, peso e biotipo. Caso uma dada tarefa exija que você utrapasse esses imites, então, você precisa de ajuda. Essa ajuda pode ser uma escada, uma chave de fenda, uma carreta ou ago que aumente a sua capacidade física de reaizar o trabaho. Não se angustie desnecessariamente e nem exceda os seus imites. No capítuo sobre tratores damos outros exempos desses imites. Limites Fisioógicos Os imites fisioógicos são aquees que se reacionam a: tonus muscuar, aptidão física, descanso, efeitos de drogas, boa saúde e nutrição. Esses imites podem variar de dia para dia e de estação do ano para estação. Assim, a doença, a fadiga e a fome, p.ex., afetam os nossos imites durante uma rotina de trabaho. Devemos dar atenção aos sinais de aviso emitidos peo próprio corpo e que podem, geramente, preveni o da utrapassagem dos seus imites fisioógicos. Limites Mentais e Emocionais Os imites mentais e emocionais são de predição mais difíci e, em gera, variam de dia para dia, dependendo do níve de estresse menta do indivíduo. Se uma pessoa tem a capacidade de entender uma tarefa, captar a informação e tomar decisões acertadas, deve também ser capaz de executar um bom trabaho com segurança. Considerando os aspectos mentais emocionais, o trabaho mais seguro será aquee que permita ao trabahador executá o de modo feiz, satisfeito e bem ajustado. O estresse abora, com seqüeas nocivas para o indivíduo, age sob a forma de moéstia, fata de saúde com aterações cardíacas e respiratórias, gastrite, úcera, transtorno do sono, náuseas e com isso há desgaste do rendimento ou da quaidade de trabaho.

96 O Japão é o único país do mundo onde existe uma paavra para definir a "Morte por excesso de trabaho": KAROSHI. Sobre o significado do termo, KARO= excesso de trabaho e SHI = Morte. O KAROSHI (morte por sobrecarga de trabaho) é descrito na iteratura sócio médica como um quadro cínico extremo (igado ao estresse ocupaciona) com morte súbita por patoogia coronária isquêmica ou cérebro vascuar. KAROSHI é um acometimento fata por sobre esforço, sendo considerado uma doença reacionada ao trabaho e que freqüentemente está associada a ongos períodos de horas trabahadas. O 1o caso registrado sobre KAROSHI deu se em 1969, no Japão, quando da morte de um trabahador de 29 anos, empregado da área de distribuição de jornais da maior empresa japonesa do ramo, por infarto. Na atuaidade, anuamente, o Ministério do Trabaho Japonês tem indenizado entre 20 a 60 famíias/ano de trabahadores que morrem peo KAROSHI. Na metade da década de 70 o termo Burnout, que no sentido itera significa "estar esgotado" ou "estar queimando", caracteriza indivíduos com profissões de apoio, e de prestação de serviços aos semehantes. As pessoas em estado extremo de estresse sentem fadiga (resutante da sobrecarga de trabaho); insatisfação (resutante da comparação com a situação vivenciada e seus anseios); frustração (resutante de um teor impróprio em reação às competências e às necessidades do indivíduo); angústia (resutante do confito da contradição entre os impusos das pressões e dos desejos); medo (caracterizado por probemas de sono e peo consumo de medicamentos); ansiedade (caracterizada por tensão nervosa e medo); agressividade, resistência e cruedade (decorrentes das reações do trabaho e incompatibiidade com a hierarquia, chefia, e os outros profissionais); acooismo (vícios decorrentes de insatisfação e frustração). Organização do Trabaho Pegado (1991) considera que a Ergonomia tem os seus objetivos centrados na humanização do trabaho e na mehoria da produtividade. As condições de trabaho incuem todos os fatores que possam infuenciar na performance e satisfação dos trabahadores na organização. Isso envove o trabaho específico, o ambiente, a tarefa, a jornada de trabaho, o horário de trabaho, saários, aém de outros fatores cruciais reacionados com a quaidade de vida no trabaho, tais como nutrição, níve de atividade física habitua e todas condições de saúde em gera. O desempenho dos indivíduos dentro de uma organização está diretamente igado à conformidade entre os seus vaores pessoais e os vaores da organização, ou seja, a cutura, e o cima organizaciona. É evidente, também, que em função desta conformidade, o empregado passa a sentir se como parceiro e participante do processo, resutando a sua conveniência dentro da organização não somente na satisfação das suas necessidades econômicas, mas também, na reaização das suas necessidades de auto reaização profissiona dentro de um ambiente de trabaho bastante agradáve.

97 Segundo a Norma Reguadora do Ministério do Trabaho reativa à Ergonomia NR 17, a organização do trabaho deve ser adequada às características psicofisioógicas dos trabahadores e à natureza do trabaho a ser executado. Para efeito desta NR, deve evar em consideração, no mínimo: as normas de produção; o modo operatório; a exigência de tempo; a determinação do conteúdo de tempo; o ritmo de trabaho; e o conteúdo das tarefas. desejados. Iida (1993) define a Ergonomia como o estudo da adaptação do trabaho ao homem. Neste contexto o autor aerta para a importância de se considerar aém das máquinas e equipamentos utiizados para transformar os materiais, também toda a situação em que ocorre o reacionamento entre o homem e o seu trabaho, ou seja, não apenas o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais de como esse trabaho é programado e controado para produzir os resutados Os serviços reaizados na zona rura, via de regra, caracterizam se por trabaho intensivo onde freqüentemente exige se dos agricutores ata produtividade em tempo imitado, porém em condições inadequadas de trabaho, com probemas de ambiente, equipamentos e processos. Tais condições acabam evando à insatisfações, cansaços excessivos, queda de produtividade, probemas de saúde e acidentes de trabaho. Produtividade e quaidade não se acançam com treinamento puro e simpes de pessoa mas andam de mão dadas com outros critérios ergonômicos, os quais têm como principa campo de ação a concepção de meios de trabaho adaptados às características fisioógicas e psicoógicas do homem e de suas atividades (Odebrecht et a, 1993). A pressão tempora da produção e a pouca fexibiidade do sistema, como probemas gerados peas características do produto envovendo perecibiidade e cuidados de manipuação (como é o caso da produção de eite), e a necessidade da produção ter que ajustar se aos horários de entrega ou transbordo do produto ao aticínio, criam situações de tensão. Para corrigir essa situação, diversas fazendas/empresas rurais estão buscando fiosofias administrativas cujo foco são as necessidades dos agricutores, uma vez que a capacidade do trabahador é o mais importante fator de produtividade evando se em conta que a

Leiaute ou arranjo físico

Leiaute ou arranjo físico Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Leiaute ou arranjo físico A UU L AL A Quaquer posto de trabaho, incusive o nosso, está igado aos demais postos de trabaho, num oca quaquer de uma empresa. Esse oca pode

Leia mais

Simplificando o trabalho

Simplificando o trabalho A U A UL LA Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Simpificando o trabaho A simpificação do trabaho constitui outro meio que favorece diretamente a produtividade. Essa simpificação se reaciona com a mehoria

Leia mais

Leiaute ou arranjo físico

Leiaute ou arranjo físico Leiaute ou arranjo físico A UU L AL A Quaquer posto de trabaho, incusive o nosso, está igado aos demais postos de trabaho, num oca quaquer de uma empresa. Esse oca pode ser uma área grande ou pequena.

Leia mais

do trabalho Neste módulo, você vai estudar algumas Apresentação

do trabalho Neste módulo, você vai estudar algumas Apresentação Organização do trabaho Neste móduo, você vai estudar agumas noções básicas de organização do trabaho. Na primeira aua é anaisada a importância do trabaho para o bem de cada um, da sociedade e da nação.

Leia mais

Organizando o trabalho

Organizando o trabalho Organizando o trabalho Para executar qualquer tarefa com sucesso, é preciso que nos organizemos antes. Organizar significa pensar antes de iniciarmos a tarefa. Mas pensar em quê? Na maneira mais simples

Leia mais

Simplificando o trabalho

Simplificando o trabalho A U A UL LA Simpificando o trabaho A simpificação do trabaho constitui outro meio que favorece diretamente a produtividade. Essa simpificação se reaciona com a mehoria de um método de trabaho, seja ee

Leia mais

Organização do trabalho

Organização do trabalho Departamento Regiona de São Pauo Organização do trabaho Escoa SENAI MÓDULOS ESPECIAIS MECÂNICA Móduos especiais - Mecânica Materia didático extraído do móduo Organização do trabaho teecurso profissionaizante

Leia mais

Projeção ortográfica de sólidos geométricos

Projeção ortográfica de sólidos geométricos Projeção ortográfica de sóidos geométricos Na aua anterior você ficou sabendo que a projeção ortográfica de um modeo em um único pano agumas vezes não representa o modeo ou partes dee em verdadeira grandeza.

Leia mais

Máquinas simples. Ao longo de sua história, o ser humano. por sua simplicidade, ficaram conhecidos como máquinas simples. alavanca.

Máquinas simples. Ao longo de sua história, o ser humano. por sua simplicidade, ficaram conhecidos como máquinas simples. alavanca. A U A UL LA Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Máquinas simpes Ao ongo de sua história, o ser humano procurou mehorar suas condições de trabaho, principamente no que se refere à redução de seu esforço

Leia mais

Máquinas simples. Ao longo de sua história, o ser humano A U L A

Máquinas simples. Ao longo de sua história, o ser humano A U L A Máquinas simpes Ao ongo de sua história, o ser humano procurou mehorar suas condições de trabaho, principamente no que se refere à redução de seu esforço físico. ara isso, o homem utiizou, iniciamente,

Leia mais

Recordando operações

Recordando operações A UA UL LA Recordando operações Introdução Vamos iniciar nosso curso de matemática do 2º grau recordando as quatro operações: adição subtração mutipicação divisão Vamos embrar como essas operações são

Leia mais

Recordando operações

Recordando operações A UA UL LA Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Recordando operações Introdução Vamos iniciar nosso curso de matemática do 2º grau recordando as quatro operações: adição subtração mutipicação divisão Vamos

Leia mais

O círculo e o número p

O círculo e o número p A UA UL LA 45 O círcuo e o número p Para pensar O círcuo é uma figura geométrica bastante comum em nosso dia-a-dia. Observe à sua vota quantos objetos circuares estão presentes: nas moedas, nos discos,

Leia mais

Um dos conceitos mais utilizados em Matemática

Um dos conceitos mais utilizados em Matemática A UA UL LA A noção de função Introdução Um dos conceitos mais utiizados em Matemática é o de função. Ee se apica não somente a esta área, mas também à Física, à Química e à Bioogia, entre outras. Aém disso,

Leia mais

Por que o alumínio compete com o aço?

Por que o alumínio compete com o aço? Por que o aumínio compete com o aço? AUUL AL A Sobre carbono Extração do aumínio da bauxita Recicagem do aumínio As propriedades do aumínio Por que o aumínio não enferruja O que você vai aprender O que

Leia mais

Plantas e mapas. Na Aula 17, aprendemos o conceito de semelhança

Plantas e mapas. Na Aula 17, aprendemos o conceito de semelhança A UA UL LA Pantas e mapas Introdução Na Aua 7, aprendemos o conceito de semehança de triânguos e vimos, na Aua 0, interessantes apicações desse conceito no cácuo de distâncias difíceis de serem medidas

Leia mais

Do que são formados os átomos?

Do que são formados os átomos? A U L A A U L A Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Do que são formados os átomos? O que você vai aprender Do que o átomo é formado. Partícuas que existem no átomo: prótons, eétrons e nêutrons Como se formam

Leia mais

Calculando áreas. Após terem sido furadas, qual delas possui maior área?

Calculando áreas. Após terem sido furadas, qual delas possui maior área? A UA UL LA 53 5 Cacuando áreas Para pensar Imagine que você vá revestir o piso de sua saa com ajotas. Para saber a quantidade de ajotas necessária, o que é preciso conhecer: a área ou o perímetro da saa?

Leia mais

Calculando áreas. Após terem sido furadas, qual delas possui maior área?

Calculando áreas. Após terem sido furadas, qual delas possui maior área? A UA UL LA Cacuando áreas Para pensar Imagine que você vá revestir o piso de sua saa com ajotas. Para saber a quantidade de ajotas necessária, o que é preciso conhecer: a área ou o perímetro da saa? Foram

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ Matemática 9º ano 1º bimestre / 2013 PLANO DE TRABALHO Semehança Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/semehan%c3%a7a Tarefa 2 Cursista:

Leia mais

Os opostos se atraem A U L A. O que você vai aprender. Seria bom já saber. Isto lhe interessa

Os opostos se atraem A U L A. O que você vai aprender. Seria bom já saber. Isto lhe interessa A U L A A U L A Os opostos se atraem O que você vai aprender Produção de coro Usos do coro Eetróise de soução saturada de coreto de sódio Seria bom já saber Produção de hidróxido de sódio O que são cátions

Leia mais

O triângulo é uma figura geométrica muito. Você já sabe que o triângulo é uma figura geométrica de:

O triângulo é uma figura geométrica muito. Você já sabe que o triângulo é uma figura geométrica de: U UL L cesse: http://fuvestibuar.com.br/ Triânguos Para pensar O triânguo é uma figura geométrica muito utiizada em construções. Você já deve ter notado que existem vários tipos de triânguo. Observe na

Leia mais

Triângulos. O triângulo é uma figura geométrica muito. Para pensar. Nossa aula

Triângulos. O triângulo é uma figura geométrica muito. Para pensar. Nossa aula U UL L 41 Triânguos Para pensar O triânguo é uma figura geométrica muito utiizada em construções. Você já deve ter notado que existem vários tipos de triânguo. Observe na armação do tehado os tipos diferentes

Leia mais

Atuais objetivos da normalização

Atuais objetivos da normalização Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Atuais objetivos da normaização Você agora vai estudar a útima parte deste assunto: os atuais objetivos da normaização. Pode-se dizer que a primeira fase da normaização,

Leia mais

Do que se compõe o ar?

Do que se compõe o ar? Não é um aimento, mas não podemos viver sem ee. É invisíve, apesar de ser a mais comum de todas as substâncias. stá sempre conosco, mas só o percebemos quando ee se move, quando tem cheiro ou quando está

Leia mais

Triângulos especiais

Triângulos especiais A UA UL LA Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Triânguos especiais Introdução Nesta aua, estudaremos o caso de dois triânguos muito especiais - o equiátero e o retânguo - seus ados, seus ânguos e suas razões

Leia mais

8 Como conhecer a qualidade do ar?

8 Como conhecer a qualidade do ar? A UA UL LA Como conhecer a quaidade do ar? O que você vai aprender Quaidade do ar Principa pouente do ar Concentração Como se forma o gás carbônico Como se forma o monóxido de carbono Perigos do monóxido

Leia mais

Qual é a diferença entre oxigênio e nitrogênio?

Qual é a diferença entre oxigênio e nitrogênio? A UA UL LA Qua é a diferença entre oxigênio e nitrogênio? O que você vai aprender Propriedades da matéria Propriedades do nitrogênio e do oxigênio Pouentes do ar Faciidade do oxigênio para se igar a metais

Leia mais

Quando pega fogo? O que é fogo O que é queima O que acontece quando uma substância queima Temperatura de ignição Temperatura de fulgor

Quando pega fogo? O que é fogo O que é queima O que acontece quando uma substância queima Temperatura de ignição Temperatura de fulgor A UA UL LA Quando pega fogo? As queimadas propagam-se porque o caor ogo passa para outras pantas da área. O que você vai aprender O que é fogo O que é queima O que acontece quando uma substância queima

Leia mais

Just-in-time. Podemos dizer que estamos usando a técnica. Conceito

Just-in-time. Podemos dizer que estamos usando a técnica. Conceito A UU L AL A Just-in-time Podemos dizer que estamos usando a técnica ou sistema just-in-time ou, abreviadamente, JIT, quando produzimos ago sem desperdício de matéria-prima; quando soicitamos e utiizamos

Leia mais

A volta do ferro à natureza

A volta do ferro à natureza Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ A vota do ferro à natureza AUUL AL A + + Ferrugem Ferrugem é úti na recicagem do ferro Enferrujamento aumenta o peso do ferro É possíve prever o peso da ferrugem As condições

Leia mais

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 5

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 5 Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16 Teórica 5 Na aua de hoje Controo de execução cicos condicionais whie end Exempos raiz quadrada whie Histograma whie e matrizes fórmua química whie e

Leia mais

Método dos Deslocamentos

Método dos Deslocamentos Método dos Desocamentos formuação matemática do método das forças e dos desocamentos é bastante semehante, devendo a escoha do método de anáise incidir num ou noutro conforme seja mais vantajoso O método

Leia mais

Prática X PÊNDULO SIMPLES

Prática X PÊNDULO SIMPLES Prática X PÊNDULO SIMPLES OBJETIVO Determinação do vaor da gravidade g em nosso aboratório. A figura abaixo representa um pênduo simpes. Ee consiste de um corpo de massa m, preso à extremidade de um fio

Leia mais

5 Tudo que sobe, desce

5 Tudo que sobe, desce A U A UL LA Tudo que sobe, desce Rio de Janeiro, temperatura atíssima, tumuto na praia, começa o corre-corre! Dizem que é um arrastão! A poícia chega e a correria se torna desordenada, quando aguém dá

Leia mais

8.5 Cálculo de indutância e densidade de energia magnética

8.5 Cálculo de indutância e densidade de energia magnética 8.5 Cácuo de indutância e densidade de energia magnética Para agumas geometrias de mahas pode-se cacuar a indutância aproximadamente. Cacuamos aqui a indutância de uma maha que contém um soenoide ciíndrico

Leia mais

O que acontece quando uma substância se transforma?

O que acontece quando uma substância se transforma? O que acontece quando uma substância se transforma? A UU L AL A O que acontece numa reação química O que são reagentes e produtos O que significa reagir pásticos fibras sintéticas (cordas, tecidos etc.)

Leia mais

A Terra, um grande ecossistema

A Terra, um grande ecossistema A U A UL LA A Terra, um grande ecossistema Nesta aua veremos os efeitos positivos e negativos das mudanças na natureza, entendendo o significado de equií- brio e desequiíbrio ambienta sobre a vida no paneta

Leia mais

Trabalho e máquinas simples

Trabalho e máquinas simples Actividade A4 Trabaho e máquinas simpes escrição O funcionamento de máquinas simpes, como rodanas móveis, é usado para motivar a definição de trabaho. Versão 1.0 Autores Projecto Faraday ata 9/10/2003

Leia mais

Vamos entender a reação química com átomos e moléculas

Vamos entender a reação química com átomos e moléculas Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Vamos entender a reação química com átomos e moécuas O que você vai aprender Escrever uma reação química com fórmuas Estequiometria da reação Seria bom já saber O que

Leia mais

Você sabe contar a sua experiência?

Você sabe contar a sua experiência? Você sabe contar a sua experiência? A UUL AL A Permeabiidade Fitração Método científico Reatório O que você vai aprender Fitrar Peneirar Seria bom já saber O jornaeiro e seu amigo conseguiram tirar as

Leia mais

Manual de instalação. Divisória Sanisystem Master. Atenção

Manual de instalação. Divisória Sanisystem Master. Atenção Manua de instaação Divisória Sanisystem Master Atenção 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Leia e observe atentamente todo este manua antes de iniciar a montagem. Confira todo o materia e certifique-se de que

Leia mais

Como se obtém aço a partir da sucata?

Como se obtém aço a partir da sucata? Como se obtém aço a partir da sucata? AUUL AL A minério na terra escavação minério misturado concentração minério concentrado Que existem muitos tipos de aço Aço inoxidáve Tamanho e massa das partícuas

Leia mais

Como detergente tira gordura?

Como detergente tira gordura? A UU L AL A Como detergente tira gordura? O que é detergente Como o detergente age O que é espuma Como detergentes e sabões funcionam Qua é a diferença entre sabão e detergente O que você vai aprender

Leia mais

TRIGONOMETRIA. Aula 2. Trigonometria no Triângulo Retângulo Professor Luciano Nóbrega. 1º Bimestre. Maria Auxiliadora

TRIGONOMETRIA. Aula 2. Trigonometria no Triângulo Retângulo Professor Luciano Nóbrega. 1º Bimestre. Maria Auxiliadora TRIGONOMETRIA Aua Trigonometria no Triânguo Retânguo Professor Luciano Nóbrega º Bimestre Maria Auxiiadora Eementos de um triânguo retânguo ß a cateto adjacente ao ânguo ß B c A Lembre-se: A soma das medidas

Leia mais

Calculando engrenagens cilíndricas

Calculando engrenagens cilíndricas Cacuando engrenagens ciíndricas A UU L AL A Em uma empresa, o setor de manutenção mecânica desenvove um importante pape na continuidade do fuxo da produção. Após o diagnóstico do defeito, reaizam-se a

Leia mais

21:30 Preparada para Arrasar!

21:30 Preparada para Arrasar! Quem atencipa Governa! 21:30 Preparada para Arrasar! ! Eventos! Dia da muher Onde posso fazer ações de dia das muheress: -Lojas Saões de Beeza Escoas Cínicas Empresas de todos os ramos Prefeitura

Leia mais

Manual de instalação. Divisória Sanisystem Lite. Atenção

Manual de instalação. Divisória Sanisystem Lite. Atenção Manua de instaação Divisória Sanisystem Lite Atenção 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Leia e observe atentamente todo este manua antes de iniciar a montagem. Confira todo o materia e certifique-se de que

Leia mais

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA TECNOLOGIA ASSISTIVA (http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/assistiva/) CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO PROJETO ELABORADO

Leia mais

A linguagem matemática

A linguagem matemática A UUL AL A A inguagem matemática Observe o texto abaixo. Ee foi extraído de um ivro de geometria chinês. Veja se, mesmo sem saber chinês, você consegue entender o tema do texto, ou seja, sobre o que o

Leia mais

Sumário. Nos conhecendo um pouco... Metodologia; Diferença de Potencial; Corrente Elétrica; Condutividade; Associações.

Sumário. Nos conhecendo um pouco... Metodologia; Diferença de Potencial; Corrente Elétrica; Condutividade; Associações. Aua Introdutória 1 Sumário Nos conhecendo um pouco... Metodoogia; Diferença de Potencia; Corrente Eétrica; Condutividade; Associações. Nos conhecendo um pouco... Estamos curiosos em saber quem são os nossos

Leia mais

θ 30 o 53 o 60 o Sen θ 1/2 0,8 Cos θ

θ 30 o 53 o 60 o Sen θ 1/2 0,8 Cos θ LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1 Essa prova destina-se excusivamente a aunos do 1 o e o anos e contém vinte (0) questões. Os aunos do 1 o ano devem escoher ivremente oito (8) questões para resover.

Leia mais

Perfis Importantes no Scrum

Perfis Importantes no Scrum Scrum Modeo ági de gestão de projetos; Conceito mais importante chama-se sprint (ou cico); Origem na indústria automobiística; Livro de Schwaber e Beede (2001) expica de forma competa e sistemática; Perfis

Leia mais

Identificação e Avaliação dos Aspectos/Impactos ao Meio Ambiente

Identificação e Avaliação dos Aspectos/Impactos ao Meio Ambiente Identificação e Avaiação dos Referências: NBR ISO 14001 Sistema de Gestão Ambienta Objetivo: Estabeecer diretrizes e orientações para identificar e avaiar os Apargatas, que possam causar impactos significativos

Leia mais

A linguagem matemática

A linguagem matemática Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ A UUL AL A A inguagem matemática Observe o texto abaixo. Ee foi extraído de um ivro de geometria chinês. Veja se, mesmo sem saber chinês, você consegue entender o tema

Leia mais

As combinações. combinatória que envolviam o princípio multiplicativo e as permutações.

As combinações. combinatória que envolviam o princípio multiplicativo e as permutações. Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ AUUL AL A As combinações Até agora você estudou probemas de anáise combinatória que envoviam o princípio mutipicativo e as permutações. Introdução Se observar os probemas

Leia mais

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma A UU L AL A Conservação da matéria na reação química Proporção das substâncias que reagem que você vai aprender que é uma fórmua química significado

Leia mais

14 Como prevenir incêndios?

14 Como prevenir incêndios? A UA UL LA Como prevenir incêndios? O que você vai aprender Como o fogo é aimentado O que é combustíve Os combustíveis mais importantes Triânguo do fogo Fontes de caor Seria bom já saber Composição do

Leia mais

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA TECNOLOGIA ASSISTIVA (http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/assistiva/) CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO PROJETO ELABORADO

Leia mais

Uma prática inerente ao mundo da administração, é a busca de soluções efetivas para evitar a recorrência dos problemas.

Uma prática inerente ao mundo da administração, é a busca de soluções efetivas para evitar a recorrência dos problemas. soogictm Logica anaysis Powerfu soutions Av. São Francisco, 65 cj. 51 Centro Santos SP te. 13 3219-2167 Introdução Uma prática inerente ao mundo da administração, é a busca de souções efetivas para evitar

Leia mais

GABARITO LISTA 5 = REVISÃO GEOMETRIA ESPACIAL: PRISMAS, CILINDROS, PIRÂMIDES, CONES E ESFERAS.

GABARITO LISTA 5 = REVISÃO GEOMETRIA ESPACIAL: PRISMAS, CILINDROS, PIRÂMIDES, CONES E ESFERAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO - INSTITUTO DE MATEMÁTICA LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO EM MATEMÁTICA Professores: Luis Mazzei e Mariana Duro Acadêmicos: Marcos Vinícius

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO PARA DESENVOLVER EFICIÊNCIA, FLEXIBILIDADE E COORDENAÇÃO.

INTRODUÇÃO AOS EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO PARA DESENVOLVER EFICIÊNCIA, FLEXIBILIDADE E COORDENAÇÃO. EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO PARA INSTRUMENTISTAS DE METAL INTRODUÇÃO AOS EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO PARA DESENVOLVER EFICIÊNCIA FLEXIBILIDADE E COORDENAÇÃO. POR: Chares Vernon & Roger Bobo ARQUIVO DE: Jorge

Leia mais

painel sandwich poliuretano fachada

painel sandwich poliuretano fachada paine sandwich poiuretano fachada IRFAC nervurado parafuso à vista O paine de fachada IRFAC é produzido na argura de mm, com junta fechada ou aberta e em três tipos diferentes de acabamento, quer na face

Leia mais

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV FGV ADM 09/jun/0 MATEMÁTICA (MÓDULO OBJETIVO PROVA A) 0. No pano cartesiano, a reta (r) intercepta os eixos x e y nos pontos (5; 0) e (0; ); a reta (s) intercepta os

Leia mais

Relação entre setores

Relação entre setores Reação entre setores Na empresa existem outros tipos de trabaho aém daquees que produzem bens, como automóveis, geadeiras etc. Esses trabahos precisam de pessoas especiaizadas para que toda a empresa possa

Leia mais

GUILHOTINA SEMI-INDUSTRIAL 51cm Manual de Instruções Conheça em detalhes, neste site, toda, a linha de produtos Lassane

GUILHOTINA SEMI-INDUSTRIAL 51cm Manual de Instruções Conheça em detalhes, neste site, toda, a linha de produtos Lassane Manual de Instruções GUILHOTINA SEMI-INDUSTRIAL 51cm DIMENSÕES: Área de Corte: 510mm Mesa: 655 x 710 mm Altura: 470 mm Peso: 37kg www.lassane.com.br Conheça em detalhes, neste site, toda, a linha de produtos

Leia mais

Administração da Produção e Operações

Administração da Produção e Operações Administração da Produção e Operações 1 Administração da Produção e Operações Professor: Marco Machado 1º Semestre 2011 Aula 04 - Estudo de Tempos, Movimentos e Métodos 4- Estudo de Tempos e Métodos: 1.

Leia mais

Sistemas de marcação e codificação. Setor aeroespacial

Sistemas de marcação e codificação. Setor aeroespacial Sistemas de marcação e codificação Setor aeroespacia Conhecemos os desafios únicos que você enfrenta na sua produção No setor aeroespacia, não há espaço para erros quando se trata da quaidade do produto.

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GGH 7 4 a 7 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA DETERMINAÇÃO DAS CAUSAS DA INSTABILIDADE

Leia mais

Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utilizando visão computacional e redes neurais

Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utilizando visão computacional e redes neurais Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utiizando visão computaciona e redes neurais Aves, B. G. C.; ima, A. C. de C. Departamento de Engenharia Eétrica - Escoa Poitécnica - UFBA, R. Aristides

Leia mais

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/ Consórcio CEDERJ Matemática 1º ano º Bimestre/ 01 Pano de Trabaho RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO Acesso em /05/01 educador.brasiescoa.com

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica PME-350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II Prof. R. Ramos Jr. 1 a Prova 13/09/01 Duração: 100 minutos 1 a Questão (5,0 pontos):

Leia mais

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA 4 ENTECA RESOLUÇÃO DE PÓRTICOS PLANOS ATRAVÉS DA ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS Marcio Leandro Micheim Acadêmico Engenharia Civi Universidade Estadua de Maringá e-mai: micheim_eng@hotmaicom Ismae Wison

Leia mais

Normalização no Brasil

Normalização no Brasil Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Normaização no Brasi A ABNT foi fundada em 1940, por iniciativa particuar de um grupo de técnicos e engenheiros, sendo a primeira entidade a disseminar normas técnicas

Leia mais

Física III para a Poli

Física III para a Poli 43303 Física III para a Poi Aguns exempos comentados Lei de Faraday Exempo : Variação de fuxo magnético O que a Lei da indução de Faraday essenciamente nos diz é que, quando fazemos o fuxo magnético variar

Leia mais

Organização da Produção

Organização da Produção Organização da Produção ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS Jorge Muniz 2011 Velocidade do Operador A velocidade V (também denominada de RÍTMO) do operador é determinada subjetivamente por parte do cronometrista,

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para as disciplinas:

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para as disciplinas: INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Guia do ensaio de aboratório para as discipinas: Transmissão de Caor e Transmissão de Caor e Massa I Anáise da transferência de caor em superfícies

Leia mais

F = K. l. Conteúdos. Biomecânica módulo básico Implementos. Resistências elásticas Procedimento de calibração. Procedimento de calibração

F = K. l. Conteúdos. Biomecânica módulo básico Implementos. Resistências elásticas Procedimento de calibração. Procedimento de calibração Biomecânica móduo básico Impementos Conteúdos Quantificação das forças em resistências eásticas Leitura de gráficos Quantificação das forças em rodanas Simétricas Assimétricas Resistências eásticas Apicar

Leia mais

Sistemas de marcação e codificação. Setores Automotivo e aeroespacial

Sistemas de marcação e codificação. Setores Automotivo e aeroespacial Sistemas de marcação e codificação Setores Automotivo e aeroespacia Conhecemos os desafios únicos que você enfrenta em suas inhas de produção Nos setores aeroespacia e automotivo, não há espaço para erros

Leia mais

Cursos Profissionalizantes

Cursos Profissionalizantes Cursos Profissionaizantes O Teecurso Profissionaizante foi feito para você que está à procura de profissionaização; para você que está desempregado e precisa aprender uma profissão; para você que já estuda

Leia mais

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 9

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 9 Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16 Teórica 9 Na aua de hoje Estruturas e vectores de estruturas. Cácuo da massa moecuar Cácuo da fracção de um resíduo em sequências de proteínas Estruturas

Leia mais

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES BIOMECÂNICA OCUPACIONAL M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira DEFINIÇÃO Estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o ponto de vista dos movimentos

Leia mais

PRENSA PARA ESTÊNCIL A TINTA

PRENSA PARA ESTÊNCIL A TINTA MANUAL PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRENSA PARA ESTÊNCIL A TINTA Vivaldo Armelin Júnior 2006 Todos os direitos Reservados e pertencentes ao Portal ArteEducar. Proibido qualquer uso que não seja em sala de

Leia mais

38 Como saber se a chuva é ácida?

38 Como saber se a chuva é ácida? Como saber se a chuva é ácida? O que você vai aprender Ácidos Bases Neutraização de ácidos ph Transporte de substâncias corrosivas Seria bom já saber O que a indústria química produz O que é matéria-prima

Leia mais

CAPÍTULO III CIRCUITOS MAGNÉTICOS

CAPÍTULO III CIRCUITOS MAGNÉTICOS ELE40 Circuitos Magnéticos CPÍTULO III CIRCUITOS MGNÉTICOS. INTRODUÇÃO Os circuitos magnéticos utiizam materiais ferromagnéticos no sentido de direcionar e eevar a indução magnética (e conseqüentemente

Leia mais

Laboratorio de Física I - EAD- UESC 2011

Laboratorio de Física I - EAD- UESC 2011 Laboratorio de Física I - EAD- UESC 2011 Equipe: 1. Nome:... 2. Nome:... 3. Nome:... Pólo:... Data:... Experiência 1: CANHÃO DE BORRACHINHA Relatório Programado: Guia para tomada e análise de dados Prazo:

Leia mais

Organizando o trabalho

Organizando o trabalho Organizando o Trabalho Organizando o trabalho Para executar qualquer tarefa com sucesso, é preciso que nos organizemos antes. Organizar significa pensar antes de iniciarmos a tarefa. Mas pensar em quê?

Leia mais

12 Por que o oxigênio do ar não acaba?

12 Por que o oxigênio do ar não acaba? A UA UL LA Por que o oxigênio do ar não acaba? O que você vai aprender Substância simpes Substância composta Cico do carbono na natureza Como as pantas transformam gás carbônico em oxigênio Decomposição

Leia mais

#02 PROJETO MESA DE IMPRESSÃO SIMPLES FIXA NA PAREDE

#02 PROJETO MESA DE IMPRESSÃO SIMPLES FIXA NA PAREDE Esse projeto é essencial para impressão na serigrafia em superfícies planas. Essa mesa simples ou berço é muito comum no uso de impressões de camisetas já costuradas. Vamos criar uma mesa com uma estrutura

Leia mais

Você já participou da reforma ou da construção de um imóvel?

Você já participou da reforma ou da construção de um imóvel? ÁREA DE POLÍGONOS CONTEÚDOS Área de retânguo Área de paraeogramo Área de triânguo Área de trapézio Área de hexágono AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Área do retânguo e quadrado Você já participou da reforma

Leia mais

GUILHOTINA SEMI-INDUSTRIAL 340 mm 180 Folhas

GUILHOTINA SEMI-INDUSTRIAL 340 mm 180 Folhas Manual de Instruções GUILHOTINA SEMI-INDUSTRIAL 340 mm 180 Folhas www.lassane.com.br Alavanca de Corte Prensa do Papel Volante da Prensa Margeador Faca de Corte Dados Técnicos Dimensões: comprimento,

Leia mais

TOP 7E10 / TOP SX 7E20

TOP 7E10 / TOP SX 7E20 TOP 7E10 / TOP SX 7E20 DERRIÇADOR MANUAL DE INSTRUÇÕES 1 2 Índice INTRODUÇÃO... 4 COMPONENTES... 5 MONTAGEM... 5 UTILIZAÇÃO... 6 Cuidados e precauções de uso... 6 MODO DE USO... 6 LONGOS PERÍODOS SEM USO

Leia mais

SEM0 M Aul u a l a 14 Sistema de Múltiplos Corpos Sistema Pro r f. D r. r Ma M r a c r elo l Becker SEM - EESC - USP

SEM0 M Aul u a l a 14 Sistema de Múltiplos Corpos Sistema Pro r f. D r. r Ma M r a c r elo l Becker SEM - EESC - USP SEM4 - Aua 4 Sistema de Mútipos Corpos Prof. Dr. Marceo ecker SEM - EESC - USP Sumário da Aua ntrodução Sist. Muti-corpos no Pano Sist. Muti-corpos no Espaço Princípio de Jourdain Apicações /67 ntrodução

Leia mais

SP-DWF10 INSTRUÇÕES SUBWOOFER ATIVO LVT A [J]

SP-DWF10 INSTRUÇÕES SUBWOOFER ATIVO LVT A [J] SUBWOOFER ATIVO SP-DWF10 INSTRUÇÕES Para Uso do Ciente Escreva abaixo o Nº do Modeo e o Nº de Série ocaizados na parte posterior, embaixo ou no ado do gabinete. Conserve estas informações para futura referência.

Leia mais