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1 oab direito tributário responsabilidade tributária Livro Eletrônico

2 SUMÁRIO Conceito Espécies Responsabilidade por Transferência Responsabilidade dos sucessores Responsabilidade de terceiros Responsabilidade por Substituição Substituição Tributária Progressiva Substituição Tributária Regressiva...49 Questões de Concurso...52 Gabarito de 65

3 HADASSAH LAÍS DE SOUSA SANTANA Doutoranda em Educação e Mestre em Direito Tributário pela Universidade Católica de Brasília UCB, formada em Direito pelo UniCEUB, com especializações em Direito Tributário e Finanças Públicas pela Escola de Administração Fazendária ESAF. Professora de Constitucional Tributário, Direito Penal Tributário e Reforma tributária na pós-graduação do IDP. Professora na graduação de Direito da Universidade Católica de Brasília. Consultora Legislativa Tributária. Oi! Vamos continuar nossos estudos? Estamos muito perto da prova, mas vou te tranquilizar! A banca cobra letra de lei, então vamos explorar as questões mostrando diversas possibilidades de cobrança do conteúdo! A aula sobre responsabilidade vai fazer você usar o conteúdo de obrigação tributária! Enfim, é isso. Vamos ao conteúdo que é o que interessa. Vamos juntos?! Hadassah Laís Santana 3 de 65

4 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 1. Conceito Caro(a) aluno(a), você já viu, na aula anterior sobre obrigação tributária, que o sujeito passivo se divide em: 1) Contribuinte: determinado em lei e que tem relação direta com o fato gerador da obrigação tributária; 2) Responsável: determinado em lei, mas não tem relação direta com o fato gerador da obrigação tributária. Vamos rever uma questão sobre isso? 1. (CESPE/PGE-BA/PROCURADOR DO ESTADO/2014) De acordo com determinada norma tributária, a venda de mercadoria gera a necessidade de registro contábil e do pagamento do tributo devido. A respeito desse tema, julgue os itens seguintes. O sujeito passivo diretamente ligado com o fato gerador é denominado responsável tributário. Errado. Válido apontar aqui a diferença entre contribuinte e responsável: tais definições se encontram expressas no art. 121 do CTN onde versa o contribuinte como aquele 4 de 65

5 que tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador, enquanto o responsável é aquele que, sem se revestir da condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Desta forma a questão se faz errada, pois na afirmação em questão o sujeito é o contribuinte. A responsabilidade tributária sempre decorre de lei, sendo que a lei atribui a responsabilidade pelo pagamento (recolhimento) do tributo à terceiro, estranho ao fato gerador. Cuidado!!! Essa matéria é muito cobrada nos concursos!!!! Vou começar apresentando um quadro, para que você tenha uma visão geral sobre as espécies de responsabilidade, e, em seguida, explicarei um a um os casos. 2. Espécies A divide-se em duas espécies: responsabilidade por transferência e responsabilidade por substituição. Por transferência Dos sucessores 1. Causa mortis a) Espólio (inventariante) b) Sucessores 2. Inter vivos a) Sucessão imobiliária 5 de 65

6 b) Sucessão mobiliária c) Sucessão societária d) Sucessão comercial De terceiros 1. Subsidiária de terceiros a) dos pais em relação aos filhos b) dos tutores e curadores em relação aos tutelados ou curatelados c) dos administradores de bens de terceiros d) do inventariante e) do síndico e/ou comissário f) dos tabeliães, escrivães e serventuários g) dos sócios na liquidação das sociedades de pessoas 2. Pessoal de terceiros a) excesso de poder b) infração à lei, contrato social ou estatutos Por substituição Regressiva Posterga o pagamento para momento posterior ao FG FATO GERADOR DIFERIDO OU POSTERGADO Progressiva Antecipa o pagamento do tributo, antes do FG FATO GERADOR PRESUMIDO OU FICTO 6 de 65

7 2.1. Responsabilidade por Transferência A Responsabilidade por transferência também é chamada de derivada ou de segundo grau. O contribuinte existe, porém, eventos posteriores ao nascimento da obrigação tributária fazem com que a responsabilidade seja transferida a terceiros, como, por exemplo, a morte do contribuinte irá transferir a responsabilidade pelo pagamento do tributo ao espólio ou aos herdeiros e legatários. A responsabilidade por transferência divide-se, por sua vez, em dos sucessores e de terceiros, conforme você pode observar no quadro anterior. 2. (FGV/ COMPESA/ANALISTA DE GESTÃO/2016) Em 2016, Caio adquiriu um carro de João que tinha débitos do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) em atraso. Sobre a responsabilidade de Caio pelo pagamento do IPVA do carro, assinale a afirmativa correta. a) Caio é pessoalmente responsável pelo pagamento do IPVA. b) Caio é subsidiariamente responsável pelo pagamento do IPVA. c) Caio é responsável solidário pelo pagamento do IPVA. d) Caio é substituto tributário pelo pagamento do IPVA. e) Caio não responde pelo pagamento do IPVA, uma vez que é João o contribuinte do imposto. Letra a. A responsabilidade por transferência se dá quando o responsável ocupa o lugar do contribuinte (devedor principal) Após a ocorrência do fato gerador. É o que se verifica no caso do enunciado. Por outro lado, a responsabilidade por substituição 7 de 65

8 acontece quando o responsável ocupa o lugar contribuinte (devedor principal) desde a ocorrência do fato gerador. Ora, está claro que Caio não pode ser substituto tributário, já que o fato gerador ocorreu antes mesmo da aquisição do carro. De igual maneira, sua responsabilidade só pode ser pessoal, pois o antigo proprietário do veículo não possui mais qualquer responsabilidade em relação aos débitos tributários relativos ao veículo conforme art. 131, inc. I do CTN. Excluída, portanto, a letra d e correta a letra a Responsabilidade dos sucessores A responsabilidade por transferência dos sucessores é dividida em: Causa mortis (art. 131, III, CTN) Inter vivos (arts. 130 a 133 CTN) Causa mortis (art. 131, III, CTN) A responsabilidade dos sucessores causa mortis, prevista no Código Tributário Nacional, irá determinar quem será o responsável pelo cumprimento da obrigação tributária no caso de falecimento do contribuinte falece (de cujus), por isso a denominação dos sucessores causa mortis. A questão parece simples! Você deve logo pensar que será sempre dos herdeiros e legatários (sucessores). Entretanto, antes de afirmar, é necessário que você verifique se já houve o formal de partilha ou não. Lembrando que, quando alguém falece, se abre a sucessão, e por meio do inventário (que pode ser uma ação judicial ou uma medida extrajudicial) teremos o arrolamento dos bens e direitos do de cujus, das dívidas deixadas por este, bem como da nominação dos herdeiros e/ou legatários. 8 de 65

9 Assim, dizemos que o espólio representa o conjunto de bens, direitos e obrigações do falecido, e é uma ficção jurídica. Seguindo, após o evento abertura da sucessão (falecimento) até que seja, no inventário, proferida a decisão do formal de partilha ou adjudicação, o espólio responde pelos bens, direitos e obrigações do de cujus. Apesar de a leitura do artigo 131, II e III não expressar o que tratei acima, sim! A redação foi muito infeliz! Mas, na sua prova, as bancas têm solicitado a disposição literal da lei... O formal de partilha nada mais é do que a divisão, realizada pelo juiz (judicial) ou pelo tabelião (extrajudicial) que determina como serão repartidos os bens e direitos do falecido após o pagamento de todas as dívidas (obrigações). E a adjudicação é a denominação usada quando temos um único herdeiro ou legatário. Ok, você já sabe que o espólio responde, então, desde o falecimento até o formal de partilha ou adjudicação! Mas, se o espólio é uma ficção legal, quem responde por ele? Ora, como o espólio é uma ficção jurídica, o CTN determina, na responsabilidade de terceiro (art. 134, inciso IV), que explicarei posteriormente, o inventariante será a pessoa que irá responder pelo espólio. Entretanto, pode ocorrer, que expedido o formal de partilha, descobre-se tributos não pagos pelo contribuinte falecido. E aí? Nesse caso, após o formal de partilha ou adjudicação, os tributos devidos serão de responsabilidade dos sucessores (herdeiros, legatários), mas esses irão responder até o limite do quinhão dos bens recebidos, ou seja, respondem até o valor herdado ou legado. 9 de 65

10 Responsabilidade dos sucessores causa mortis Até o formal de partilha ou adjudicação Espólio inventariante Após o formal de partilha ou adjudicação Sucessores lei!!!! Mas, cuidado, para o seu cargo, geralmente as BANCAS pedem a literalidade da Vamos à uma questão para que você verifique se compreendeu a explicação: 3. (TJ/PE/JUIZ SUBSTITUTO/FCC/2013) Na sucessão causa mortis haverá responsabilidade tributária: a) do espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão, bem como até a partilha ou adjudicação. b) do espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus, ainda que tenha havido a partilha ou adjudicação dos bens. c) dos sucessores a qualquer título, pelos tributos devidos pelo de cujus após a abertura da sucessão. d) do espólio e dos sucessores, solidariamente, por todos os tributos cujos fatos geradores surgirem durante o inventário ou partilha. e) do cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. 10 de 65

11 Letra a. Na letra a (certa), vimos que a responsabilidade do espólio vai desde a data da abertura da sucessão (falecimento) até a partilha ou adjudicação; na letra b (errada), vimos que se já houve partilha ou adjudicação e a responsabilidade passa a ser dos sucessores; na letra c (errada), vimos que após a abertura da sucessão a responsabilidade é do espólio; na letra d (errada), vimos que não existe solidariedade entre o espólio e os sucessores e na letra e (errada), vimos que a responsabilidade pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão será do espólio. Vamos fazer mais uma, comentando item a item? 4. (FGV/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/AUDITOR FISCAL/2016) Sobre responsabilidade tributária, analise as afirmativas a seguir. I. A lei pode atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento do imposto, cujo fato gerador deva ocorrer no futuro. II. Os sócios de sociedade limitada, independente da prática de atos de gerência e administração, são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. III. O sucessor a qualquer título não é responsável pelo crédito tributário decorrente de tributo devido pelo de cujus. Assinale: 11 de 65

12 a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Letra a. Percebe-se correto o item I pela simples observação do disposto no art º da CF/88. O item II está errado porque o art. 135, inc. III do CTN é claro ao dizer que os diretores, gerentes ou representantes das pessoas jurídicas de direito privado são pessoalmente responsáveis pelos atos praticados no exemplo em questão. O item III está errado, pois o CTN também trata da sucessão no art. 131, inc. II que dá a responsabilidade pessoal para o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro. Entretanto ressalta-se que esses tributos serão calculados apenas até a data da partilha ou adjudicação, além de estarem limitados ao montante do quinhão do legado ou da meação. Inter vivos (arts. 130 a 133 CTN) O próprio nome já nos diz que a transferência da responsabilidade não será ocasionada pelo falecimento do contribuinte. Aqui ele está bem vivo, mas por alguma outra circunstância determinada por lei, a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária recairá sobre terceiros. São várias as modalidades de responsabilidade tributária inter vivos, previstas pelo Código Tributário Nacional, de acordo com os arts. 130 a 133 do CTN, a saber: 12 de 65

13 Sucessão imobiliária art. 130 CTN; Sucessão do adquirente ou remitente art. 131, I CTN; Transmissão decorrente de fusão, cisão, incorporação ou transformação art. 132 CTN; Sucessão comercial art. 133 CTN. Vou explicar, um a um, os casos: Sucessão imobiliária Ocorre a sucessão imobiliária, quando há a venda de um imóvel. Nesse caso, se quem vendeu (alienou) deixa débitos tributários que não pagou, quem responde? Você pode pensar, por suma questão de justiça, de que seria de quem não pagou, já que o comprador não deu causa ao inadimplemento. Errado, não existe nada de justo em matéria tributária... O art. 130 do CTN determina que a responsabilidade recaia sobre o comprador, ocorrendo a sub-rogação pessoal deste com todos os tributos incidentes sobre o imóvel, bem como pelas demais tarifas (energia, luz) e condomínio. Essas obrigações que recaem sobre o imóvel, são chamadas de propter rem, isso é lá do Direito Civil, e quer dizer que, grosso modo, a dívida é do imóvel independente de quem seja o proprietário. Por isso, todo cuidado ao adquirir um imóvel é pouco, e agora você entende a quantidade de documentos que deve solicitar ao vendedor que comprovem a quitação de todos os débitos que perseguem o bem. Mas, você pode perguntar, existe alguma forma de o comprador se eximir dessa responsabilidade? Sim, a primeira, com relação aos tributos que é o que nos interessa, é solicitar ao vendedor a certidão negativa de tributos expedida pela Fazenda Nacional e pelas 13 de 65

14 Secretarias de Fazendas dos Estados e fazer constar que não existiam débitos da lavratura da escritura. A segunda é adquirir um imóvel em hasta pública (leilão), quando o comprador adquire o bem imóvel dessa forma (arrematação), esta arrematação tem o efeito de extinguir os ônus que incidem sobre o bem imóvel arrematado, passando este ao arrematante livre e desembaraçado dos encargos tributários. Veja que o parágrafo único do artigo 130, fala de sub-rogação no preço. Ou seja, nada além do preço que foi pago na arrematação pode ser exigido do comprador. Veja o teor do disposto do CTN que trata do assunto: Art Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço (grifos nossos). 5. (FGV/CODEMIG/ADVOGADO/2015) A sociedade empresária Alpha Ltda. participa, em 2015, de hasta pública promovida em processo de execução e arremata imóvel penhorado de Beta S.A., que não pagou o IPTU do bem desde Os créditos tributários do imposto municipal anteriores à arrematação deverão: a) ser exigidos do oficial do registro de imóveis, na qualidade de contribuinte; b) ter-se como sub-rogados no preço da arrematação; c) ser exigidos de Alpha Ltda., na qualidade de contribuinte; d) ser exigidos do escrivão do cartório judicial, na qualidade de responsável tributário; e) ser exigidos de Beta S.A., na qualidade de responsável tributário. 14 de 65

15 Letra b. Questão interessante que traz um conhecimento prático que muitos podem ter curiosidade. Como fica a dívida tributária de imóvel arrematado em leilão? O CTN explica no seu art. 130 em seu parágrafo único que no caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. Deixando claro que a resposta correta é a letra b. Sucessão do adquirente ou remitente Na sucessão do adquirente ou remitente temos primeiro de lembrar que recai sobre bem móvel e não imóvel, já que os imóveis foram tratados no tópico anterior. Mas antes, o que é remitente? Remitente é a pessoa que paga a dívida de outra e, por isso, sub-roga-se nos direitos desta. E o que é sub-rogar? Sub-rogar é transferir os direitos do credor para aquele que solveu a obrigação ou emprestou o necessário para solvê-la. Dessa forma, quando alguém adquire um bem móvel de terceiros, quem adquire passa a ser responsável pelos tributos vencidos e que não foram pagos por quem vendeu. Por exemplo, se você adquire um automóvel e não verifica se os IPVAs (imposto que incide sobre a propriedade de veículos automotores) dos anos anteriores foram pagos, você, que comprou, será responsável pelo pagamento desses tributos anteriores à data da alienação. 15 de 65

16 No caso da remissão, quem paga a dívida em nome do outro, torna-se responsável pelos tributos devidos pelo contribuinte. Um exemplo, para ficar mais claro. Suponhamos que você não pagou o IPVA dos exercícios de 2013 e 2014, e depois de notificado para pagar, nada fez. Logo, essa dívida sua foi inscrita em dívida ativa estadual e foi proposta execução fiscal contra você (medida judicial cabível quando a cobrança amigável não surte efeito). Na ação de execução fiscal, se você não paga o tributo, bens seus são penhorados para satisfazer a dívida. Quando os bens são penhorados, significa dizer que você não tem mais o poder de dispor livremente sobre tais bens, porque eles ficam indisponíveis, logo, você não poderá vendê-los (aliená-los), dá-los em garantia (hipoteca, penhor). Dessa forma, o Fisco/credor/Fazenda Pública poderá, caso você não pague ou não oponha embargos à execução fiscal (peça processual onde o contribuinte pode se defender ante a execução fiscal ou outra medida judicial cabível), levar esses bens penhorados à hasta pública (leilão), a fim de satisfazer o seu crédito. Assim, se quando os seus bens forem penhorados, suponha que algum parente pague a dívida a fim de resgatar o bem penhorado (remissão). Esse parente, quando fizer isso, ficará responsável pelo pagamento de tributos que recaiam sobre o bem e que, por ventura, não foram pagos. Veja o teor do que dispõe o Código Tributário Nacional sobre o assunto: 131. São pessoalmente responsáveis: I o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos (resgate do bem penhorado). 16 de 65

17 Transmissão decorrente de fusão, cisão, incorporação ou transformação Primeiro, vamos relembrar o que vem a ser: fusão, cisão, incorporação e transformação. A fusão, a cisão, a incorporação e a transformação são operações utilizadas pelas sociedades empresariais, para diversas finalidades e uma delas é pagar menos tributos. Na cisão a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, e pode extinguir a companhia cindida (a que transferiu) ou não, se a cisão for total, extingue a cindida, se parcial, não. Na fusão, duas ou mais sociedades se unem para formar uma nova sociedade, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Assim, extingue as sociedades anteriores e permanece apenas a nova, com personalidade jurídica distinta das anteriores. Na incorporação uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, deixando as sociedades incorporadas de existir. E a transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro, por exemplo, de Ltda. para uma S/A (sociedade anônima). Bom, relembradas as definições, temos, por determinação do Código Tributário Nacional que a empresa/sociedade resultante será a responsável pelo pagamento dos tributos devidos pelas anteriores, se extintas. Caso as anteriores permaneçam, como, por exemplo, na cisão parcial, cada empresa/sociedade continua a ser contribuinte e, por essa razão, tem a obrigação de pagar os tributos pertinentes. 17 de 65

18 Importante, a sociedade resultante será a responsável pelos tributos devidos e não pagos pelas extintas, desde que não haja continuidade da exploração por qualquer dos sócios ou do espólio (no caso do falecimento de um dos sócios). Veja como o CTN apresenta tal responsabilidade: Art A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual. 6. (FGV/CGE-MA/AUDITOR/2014) A companhia Delta S.A., sucessora por incorporação das indústrias Alpha e Beta, impugna a cobrança de multa punitiva que lhe está sendo exigida pelo Fisco Estadual, em decorrência de operações mercantis que foram realizadas pelas companhias incorporadas, em desacordo com a legislação de regência, pelo que foram multadas anteriormente à data da incorporação. Com base no exposto, assinale a afirmativa correta. a) A multa é devida, mas deve ser cobrada dos gestores das companhias incorporadas, que inadimpliram com a obrigação legal. b) A multa não é devida, ante o caráter punitivo que possui, já que a pena não pode passar da pessoa do infrator. c) A multa não é devida pela sucessora. A sociedade incorporadora não cometeu qualquer ilícito com a incorporação. 18 de 65

19 d) A multa é devida pela companhia sucessora, uma vez que constitui o passivo do patrimônio adquirido pelo sucessor. e) A multa é devida pela companhia sucessora, desde que os antigos gestores das sociedades incorporadas tenham cessado a atividade empresarial. Letra d. A resolução desta questão se encontra no art. 132 do CTN, onde é explícito que no caso incorporação a pessoa jurídica adquirente é responsável pelos tributos devidos pela adquirida. Não obstante o STJ ainda firmou entendimento em sua Súmula 554 que também serão devidas as multas moratórias ou punitivas. Sucessão comercial A sucessão comercial é a transferência de fundo de comércio ou estabelecimento empresarial. Mas, o que é fundo de comércio ou aviamento? É um conjunto de bens incorpóreos que facilitam o exercício da atividade mercantil, como, por exemplo, a marca e o ponto comercial. Dessa forma, quando se transfere (aliena) a empresa (estabelecimento empresarial) ou quando se transfere (aliena) o fundo de comércio, vamos ter dois casos elencados no tocante à responsabilidade tributária. Só será responsável aquele que adquire e continua a explorar atividade econômica comercial no estabelecimento ou fundo de comércio. 19 de 65

20 Se o adquirente (comprador), por exemplo, não explora nada no local, compra e deixa fechado, não há que se falar em responsabilidade deste pelos tributos devidos e não pagos por quem alienou (vendeu) a empresa ou o fundo de comércio. E, ainda, o Código Tributário Nacional elenca duas possibilidades de responsabilidade, se houver continuidade da exploração de atividade comercial/econômica: a) Integral: se quem aliena (vende) cessar a exploração e não retornar a qualquer atividade comercial no período de 6 meses, a contar da alienação, o adquirente (comprador) responde integralmente pelos tributos devidos pelo alienante (vendedor) e que não foram pagos por este. Um exemplo para que você compreenda melhor: Suponha que você adquira uma padaria e o vendedor lhe diga que está vendendo porque não quer mais saber de trabalhar, e com o dinheiro irá se aposentar. Depois de passado o momento inveja boa disso, você recebe uma notificação de cobrança de um tributo referente à empresa anterior que funcionava ali, a empresa do fulano que lhe alienou a mesma. Pois é, nesse caso, o CTN diz que você (adquirente) será responsável integralmente por aquele débito tributário. Injusto! Mas, está na lei... E, por isso, todo cuidado é pouco quando da aquisição de estabelecimento ou fundo de comércio! b) Subsidiária: Se quem aliena (vende), mas continua explorando a atividade econômica ou, tendo interrompido a exploração, retorna em 6 meses a contar da data da alienação, o adquirente (comprador) somente responderá se a dívida for primeiramente cobrada judicialmente do contribuinte (vendedor) e este não tiver como arcar com a mesma. Nesse caso a responsabilidade é subsidiária, porque somente alcança o adquirente (comprador), se o contribuinte (vendedor) não pagar. Por isso, fala-se que 20 de 65

21 nesse caso, sendo subsidiária, há o benefício de ordem, ou seja, se primeiro cobrarem do adquirente (comprador), este pode alegar o benefício de ordem para que primeiro seja cobrada a dívida do alienante (vendedor). 7. (FGV/CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE-PE/2014) O adquirente de um estabelecimento comercial decide continuar a mesma atividade exercida antes da aquisição e o vendedor do estabelecimento se aposenta, cessando sua atividade empresarial. Com respeito aos tributos devidos até o momento da aquisição do estabelecimento, o novo adquirente responde: a) solidariamente, com o antigo proprietário, por todos os tributos; b) subsidiariamente pela integralidade dos tributos; c) integralmente por todos os tributos; d) subsidiariamente pela metade dos tributos; e) solidariamente, por cinquenta por cento dos tributos devidos. Letra c. No caso em questão, ressaltem-se dois pontos: o primeiro é o fato de o adquirente continuar a mesma atividade que o estabelecimento já exercia; a segunda é o vendedor se retirar totalmente da sua atividade empresarial. Estas características estão expressas claramente no art. 133, inciso I do CTN, compelindo ao comprador a responsabilidade integral dos tributos até a data do ato. Veja como o CTN apresenta tal responsabilidade: Art A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, 21 de 65

22 e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato: I integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; II subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 8. (FGV/SEFAZ/RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Com relação ao adquirente de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, analise as afirmativas a seguir. I. Terá responsabilidade integral se o alienante cessar a exploração da atividade. II. Terá responsabilidade subsidiária se o alienante iniciar, em até seis meses, nova atividade em outro ramo de comércio. III. Será responsável no caso de aquisição de filial mediante alienação judicial em processo de falência. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Letra c. Essa questão é toda respondida apenas com a observância do art. 133 do CTN. 22 de 65

23 Tornando errada apenas a terceira assertiva ao afirmar que será transferida a responsabilidade ao adquirente do estabelecimento no caso de falência, como explica o 1º, I do mesmo artigo. Ainda, continuando o estudo sobre a responsabilidade comercial, em 2005, a Lei Complementar n. 118, inseriu dois parágrafos ao artigo 133 do CTN: o primeiro para propiciar um tratamento mais favorável a quem adquire empresa em processo de falência ou recuperação judicial e, o segundo, a fim de coibir possíveis fraudes quanto à aplicação do primeiro. Vamos fazer mais uma questão sobre isso? 9. (FGV/SEFAZ/RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) A respeito da aquisição, a qualquer título, de fundo de comércio, estabelecimento comercial, industrial ou profissional, para fins de responsabilidade tributária, é correto afirmar que: a) implicará sempre, para o adquirente, responsabilidade integral. b) não haverá responsabilidade do adquirente na hipótese de se tratar de alienação judicial de filial ou unidade produtiva isolada em processo de recuperação judicial. c) a extensão da responsabilidade do adquirente não se altera em função do fato de o alienante (do estabelecimento) cessar a exploração de comércio, indústria ou atividade. d) nos casos de aquisição de mero estabelecimento, não há que se falar em responsabilidade por sucessão, o que apenas ocorre nos casos de aquisição da própria pessoa jurídica titular do estabelecimento. 23 de 65

24 e) o contrato firmado com o alienante, pelo qual este assume a responsabilidade pelos débitos gerados durante sua gestão, poderá ser oposto, pelo adquirente, ao Fisco. Letra b. A alternativa b está correta porque a legislação tributária, seguindo a orientação da Lei de Recuperação Judicial e Falências, exclui a responsabilidade do adquirente de unidade produtiva isolada ou filial, no curso de processo de recuperação judicial, visando justamente a incentivar a arrematação destes bens. A alternativa a está errada porque nem sempre a responsabilidade do adquirente será integral a responsabilidade do adquirente poderá ser subsidiária, e não integral, no caso de o alienante manter-se no mesmo ramo de comércio, indústria ou atividade. A alternativa c está errada porque a responsabilidade do adquirente poderá ser subsidiária ou integral dependendo do fato de prosseguir (ou não) o alienante no mesmo segmento. A alternativa d está errada porque O Código Tributário Nacional refere-se expressamente a estabelecimento, de tal forma que o instituto da responsabilidade por sucessão aplica-se também neste caso. A alternativa e está errada porque o Código Tributário Nacional estabelece expressamente que convenções entre particulares não poderão ser opostas ao Fisco. Mas, antes vamos relembrar os conceitos de falência e recuperação judicial. Grosso modo, a falência constitui um processo de execução dos credores do falido para executarem o patrimônio do devedor a fim de satisfazerem seus créditos. 24 de 65

25 A recuperação judicial consiste em viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a continuidade da empresa de acordo com um plano apresentado pelo devedor e homologado pelos credores. Veja que interessante! O 1º do artigo 133 do CTN elimina a responsabilidade tributária do adquirente, naqueles casos anteriormente vistos, quando a aquisição for de empresa em processo falimentar ou em recuperação judicial. Entretanto, isso ensejaria inúmeras fraudes!!! Assim, a fim de evitar essas fraudes, o 2º do artigo 133 do CTN, diz que o 1º do mesmo artigo, não será aplicado em três casos: a) Se quem adquirir for sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; b) Se quem adquirir for parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; e c) Se quem adquirir for identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. Veja como o CTN apresenta esses parágrafos: Art. 133 (...) 2º Não se aplica o disposto no 1º deste artigo quando o adquirente for: I sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; II parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; III identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária Vamos a algumas questões para que você verifique se compreendeu a explicação: 25 de 65

26 10. (TJ/PR/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/IBFC/2014) São pessoalmente responsáveis, em matéria de responsabilidade tributária, por sucessão: a) O adquirente, em hasta pública, de estabelecimento comercial ou fundo de comércio, em processo de falência, por tributos devidos até a data da aquisição. b) O sucessor, a qualquer título, e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou meação. c) O alienante de bem imóvel, no caso de ter assumido em escritura pública a obrigação por tributo relativo a fato gerador acontecido antes da transmissão, quando não houver prova de quitação de tributos. d) O arrematante de bem imóvel, no caso de arrematação em hasta pública, pelos tributos devidos por fatos geradores anteriores à arrematação. Letra b. A alternativa b está correta, pois apesar de a interpretação não ser essa, é exatamente o que dispõe o artigo 131, II do CTN, em sua literalidade. A alternativa a está errada, pois o adquirente de empresa falida não responde pelos débitos de tributo da empresa, conforme dispõe o 1º do artigo 133 do CTN. A alternativa c está errada, pois o adquirente (comprador) responde pelos tributos devidos quando há a transferência de bem imóvel, podendo afastar de si tal res- 26 de 65

27 ponsabilidade quando presente na escritura a ausência de débitos, conforme artigo 130 do CTN. A alternativa d está errada, pois quando há arrematação de bem imóvel em hasta pública, o imóvel vem livre de ônus tributário para o comprador. 11. (CESPE/PG/DF/PROCURADOR/2013) Paulo e Jorge, residentes em Goiânia GO e sem endereço fixo no DF, iniciaram um negócio de vendas de veículos em uma sala no DF para moradores tanto do DF quanto de outros estados, sendo as operações comerciais todas feitas a pedido de clientes que deixavam seus veículos para venda. Após denúncia, o fisco do DF constatou que as operações de venda dos veículos estavam sendo feitas sem o pagamento do respectivo tributo e que não havia inscrição no cadastro fiscal de qualquer sociedade empresária para a realização de tais operações. Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue os seguintes itens. Paulo e Jorge são responsáveis tributários em razão da infração, visto que eles não podem ser considerados contribuintes ou sujeitos passivos diretos. Errado. A capacidade tributária conforme art Do CTN Independe de: III Estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. Neste sentido, Ricardo Alexandre, 2013, p. 288/289 diz: Na prática, a unidade não regularmente constituída não recolhe os tributos até porque não possui CNPJ, registro estadual etc. Todavia, descoberta a situação irregular pela Administração Tributária, devem os tributos respectivos ser cobrados na pes- 27 de 65

28 soa dos sócios, uma vez que, não havendo efetivamente pessoa jurídica, não existe separação entre o patrimônio dos sócios e o da entidade irregular. O dispositivo, portanto, apenas garante a cobrança dos tributos inerentes à situação de pessoa jurídica, e não a cobrança à pessoa jurídica, visto que esta não existe como sujeito de direitos e obrigações Responsabilidade de terceiros Como já vimos, a responsabilidade por transferência divide-se, por sua vez, em dos sucessores, a qual já expliquei, acima e a de terceiros. Irei explicar, seguindo a ordem do quadro apresentado, a responsabilidade de terceiros, que se divide em: subsidiária de terceiros e pessoal de terceiros. Vou iniciar pela responsabilidade subsidiária de terceiro. Responsabilidade subsidiária de terceiros Cabe ressaltar que a responsabilidade subsidiária de terceiros está disposta em 7 incisos no artigo 134 do CTN, e apesar de constar do caput do artigo responsabilidade como solidária de terceiros, leia subsidiária. Os tribunais superiores já pacificaram a questão, dizendo que o artigo 134 do CTN dispõe sobre responsabilidade subsidiária e não solidária como está erroneamente descrito. 28 de 65

29 12. (FGV/TJ-PA/JUIZ/2009) A responsabilidade solidária em matéria tributária entre empresas pertencentes ao mesmo conglomerado se caracteriza, precipuamente: a) pelo comando empresarial exercido pela mesma diretoria. b) pela realização conjunta da situação que caracterize o fato gerador. c) pela existência de operações de caráter econômico que vinculem as empresas. d) pela efetiva participação nos lucros obtidos pelo conglomerado, por ambas as empresas. e) pela existência entre elas de contrato de rateio de despesas. Letra b. É relevante a afirmação contida em julgado do STJ, quando acentua que a mera participação em resultados entre empresas que compõem um grupo econômico não gera a solidariedade: Para se caracterizar responsabilidade solidária em matéria tributária entre duas empresas pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro, é imprescindível que ambas realizem conjuntamente a situação configuradora do fato gerador, sendo irrelevante a mera participação no resultado dos eventuais lucros auferidos pela outra empresa coligada ou do mesmo grupo econômico. (REsp /RS, Rel. Min. Denise Arruda, 1ª Turma, de 15/12/2008). Dessa forma, entendendo que a responsabilidade é subsidiária, irá comportar o benefício de ordem para todas as pessoas arroladas nos incisos. Somente podendo ser cobrada a obrigação tributária do responsável diante da impossibilidade da exigência do cumprimento da obrigação tributária pelo contribuinte. Assim, vamos ao teor do dispositivo: 29 de 65

30 Art Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; VI os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório. Veja que a simples leitura do dispositivo permite o entendimento, ou seja, os pais somente serão responsáveis pelos tributos devidos pelos filhos menores se estes não adimplirem a obrigação, e assim sucessivamente. 30 de 65

31 13. (CESPE/ANATEL/Especialista em regulação/2014) No que concerne à sujeição tributária ativa e passiva e a solidariedade e domicílio tributários, julgue o próximo item. Se dois contribuintes forem solidariamente responsáveis por uma obrigação tributária, o advento de uma remissão geral objetiva do crédito afetará igualmente aos dois devedores. Correto. Conforme o art. 125 do CTN a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. Como ambos receberam a remissão, ambos se beneficiarão dela. Vou fazer alguns apontamentos com relação aos incisos do artigo 125 do CTN que exigem um maior detalhamento: O inciso V, traz a figura do síndico e do comissário essas figuras foram substituídas, com a vigência da lei de falências, pelo administrador judicial, e este é a pessoa que irá responder pela empresa em processo falimentar ou em recuperação judicial subsidiariamente. O inciso VI, por sua vez, traz uma importante responsabilização subsidiária aos tabeliães, escrivães e serventuários da justiça. Essas pessoas têm de praticar uma série de atos. Por exemplo, o tabelião deve lavrar escrituras de compra e venda de imóveis, e se ele o fizer sem verificar as exigências legais 31 de 65

32 cabíveis, vai responder pelo pagamento do tributo e pela multa aplicada pelo inadimplemento do mesmo. Como assim? Veja, ao lavrar a escritura, deve o tabelião verificar se as partes apresentaram as certidões de quitações de tributos, e fazer constar isso da escritura, somente aceitando lavrar a mesma se os tributos tiverem sido pagos, sob pena de responsabilidade subsidiária, conforme dispõe o inciso VI do artigo 134 do CTN. No inciso VII, quando houver liquidação de sociedades simples (antiga sociedade de pessoas), os sócios respondem subsidiariamente pelos débitos tributários, diante da inviabilidade do cumprimento pela sociedade. 14. (FGV/SEFAZ/RJ/AUDITOR FISCAL/2011) Flávia, Telma e Beatriz constituíram a sociedade Trio Maravilha Ltda. para operar no ramo de prestação de serviços de beleza, mas se abstiveram de inscrever o contrato social no registro competente. Mesmo assim, começaram a vender seus produtos na praça, sem o recolhimento do ISS. Diante dessa situação fática, é possível afirmar que a) em matéria tributária, assim como em matéria cível, a solidariedade passiva pode ocorrer em virtude de lei ou de acordo de vontades. b) caso o fisco exigisse o pagamento integral da dívida somente de Beatriz, a sócia com menor patrimônio, esta poderia invocar o benefício de ordem para redirecionar a cobrança para Flávia, detentora da maioria das quotas da sociedade. c) caso Telma fosse beneficiada com isenção pessoal concedida pelo fisco, esta seria extensível às demais sócias, por força da solidariedade tributária legal. 32 de 65

33 d) se Flávia fosse citada em execução fiscal, a interrupção da prescrição atingiria todas as sócias da empresa. e) o eventual pagamento total do tributo devido por Telma não aproveitaria nem a Flávia nem a Beatriz, caso o contrato social assim determinasse. Letra d. A alternativa a está errada, pois o erro consiste no fato de que a solidariedade no Direito Tributário não pode surgir em função do acordo de vontades, uma vez que o sujeito passivo da relação obrigacional tributária, seja contribuinte ou responsável, tem que estar previsto em lei, conforme determina o art. 97, III do CTN. As alternativas b e c estão erradas, pois o problema está no fato de que a solidariedade no Direito Tributário não admite benefício de ordem em nenhuma hipótese, conforme o art. 124, parágrafo único do CTN. A alternativa d está correta, já que o art. 125, III do CTN estabelece que, salvo disposição de lei em contrário, a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais. No entanto, esta opção merece outro comentário, uma vez que o que interrompe o prazo prescricional não é a citação do solidário e sim o despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal, nos termos do art. 174, parágrafo único, I do CTN, com a redação dada pela Lei Complementar n. 118/05. A alternativa e está errada porque, salvo disposição de lei em contrário, o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais, nos termos do art. 125, I do CTN. 33 de 65

34 Responsabilidade pessoal de terceiros Dentro desse tópico, você verá que a responsabilidade pessoal de terceiros decorre de infrações, assim como a responsabilidade por infrações tributárias e as infrações cometidas por servidor da administração tributária. Dessa forma, irei tratar de todos esses assuntos aqui, dentro desse tópico, já que todos têm, como pano de fundo, a responsabilização por infrações. Responsabilidade pessoal de terceiros art. 135 do CTN. Responsabilidade por infrações arts. 136 a 138 do CTN. Responsabilidade do servidor que comete infrações art. 208 do CTN. A responsabilidade pessoal terceiros está prevista no artigo 135 e incisos do CTN, sendo que quaisquer das pessoas arroladas nos incisos que praticarem atos com excesso de poderes; infração à lei; infração ao contrato social ou ao estatuto serão pessoalmente responsáveis pelo cumprimento da obrigação tributária. Vamos aos incisos, para que você possa entender quem são esses terceiros: Art. 135 (...) I as pessoas referidas no artigo anterior; II os mandatários, prepostos e empregados; III os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. O primeiro inciso remete a todas as pessoas do artigo anterior, ou seja, do 134 do CTN, logo, todos àqueles que detêm responsabilidade subsidiária, lembra? Os pais em relação aos filhos menores, tutores e curadores em relação aos tutelados e curatelados de 65

35 Pois é, se essas pessoas arroladas nos incisos do artigo 134 do CTN, praticarem qualquer dos atos descritos no caput do artigo 135 do CTN (com excesso de poderes; infração à lei; infração ao contrato social ou ao estatuto) serão responsáveis pessoalmente pelo cumprimento da obrigação. Um exemplo, para que você possa visualizar melhor: Suponha que você tenha um filho de 4 anos de idade e que o mesmo recebeu um imóvel como doação e, como o mesmo é menor, cabe a você, por força do artigo 134 do CTN, a responsabilidade pelas obrigações tributárias referentes ao seu filho (contribuinte), já que com 4 anos ele não terá possibilidade de cumpri-las. Nesse caso, se esse imóvel estiver alugado, por exemplo, e gerar uma renda para o menor acima do limite de isenção, seu filho também será contribuinte do Imposto de Renda e deverá cumprir as obrigações tributárias referidas em lei. Uma delas é fazer a declaração do Imposto de Renda e declarar essa renda decorrente dos aluguéis que ele recebe. Então, você como responsável, se não faz a declaração de forma correta, e omite tais rendimentos decorrentes dos aluguéis, está infringindo a lei, e, assim, responderá pessoalmente (e não mais subsidiariamente) pelo cumprimento da obrigação tributária. O inciso II, determina que serão pessoalmente responsáveis os mandatários, prepostos e empregados, se praticarem quaisquer dos atos previstos no caput do artigo 135 do CTN (com excesso de poderes; infração à lei; infração ao contrato social ou ao estatuto). Vamos lembrar o que vem a ser: mandatário, preposto, antes de seguir. O mandatário é aquele que recebe procuração para agir em nome de outro. O preposto é o indivíduo nomeado pelo proprietário ou gerente de uma sociedade empresarial para administrá-la, dirigi-la e o empregado é pessoa física que presta serviços de caráter contínuo a um empregador, sob a subordinação dele e mediante salário. 35 de 65

36 Assim, mandatário, preposto e empregado serão pessoalmente responsáveis pelo cumprimento das obrigações tributárias decorrentes dos atos que praticarem com excesso de poderes; infração à lei; infração ao contrato social ou ao estatuto. O último inciso, III, e o mais cobrado em concursos, trata dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, que irão responder pessoalmente pelo cumprimento da obrigação tributária, pelos atos praticados com excesso de poderes; infração à lei; infração ao contrato social ou ao estatuto. 15. (FGV/CODESP/SP/ADVOGADO/2010) A partir da instituição de nova escrituração digital dos livros fiscais, determinado Estado da Federação estabeleceu, por decreto, a obrigatoriedade de os programadores de softwares, usados para fins de escrituração fiscal, firmarem declaração no seguinte sentido: O estabelecimento usuário..., inscrito no CNPJ sob o n.... e no Cadastro de Contribuintes do Estado sob o n...., estabelecido na Rua..., n...., Bairro..., no Município de..., neste Estado, por meio do seu representante legal, e juntamente com o responsável pelos programas que constituem seu sistema de processamento de dados, abaixo assinados, DECLARAM que o referido sistema não dispõe de mecanismos paralelos de controle e outros recursos, que possibilitem sonegação fiscal, não possuindo, outrossim, nenhuma rotina que permita a algum de seus programas deixar de emitir cupom fiscal pelo ECF, pelo que assumem total responsabilidade pela sua utilização. Essa declaração, ao ser exigida da empresa fornecedora do software, é 36 de 65

37 a) lícita, sendo plenamente compatível com o artigo 124, II, do CTN, o qual dispõe sobre a solidariedade no cumprimento das obrigações tributárias. b) lícita, uma vez que trata apenas do cumprimento de obrigação tributária acessória e tem o objetivo de facilitar o trabalho da fiscalização. c) inconstitucional, uma vez que extrapola os poderes do Executivo estadual, tratando de tema que obrigatoriamente deveria ser abordado em legislação federal. d) correta, por refletir o poder do Estado em exercer o controle sobre a emissão dos documentos fiscais, os quais passaram a ser emitidos com uso de softwares. a) ilícita, por fixar nova hipótese de responsabilidade solidária, sem haver lei, estabelecida entre o programador do software e o responsável pela firma. Letra e. A resposta correta é a letra e, pois é o exato teor dos arts. 124, II, e 128 do CTN, tendo em vista que a norma foi editada por decreto, quando deveria ter sido editada por meio de lei. Vou trazer um exemplo que costuma despencar em concursos Suponha que você seja sócio de uma empresa e infringe a legislação tributária (omitindo receitas), ou infringe o contrato social, exorbitando seus poderes de sócio gestor (vendendo imóveis da empresa sem o aval dos demais sócios, sendo que no contrato prevê que para a alienação de patrimônio da empresa deve haver deliberação em reunião extraordinária), nesses casos, de acordo com o inciso III do artigo 135 do CTN, você responderá pessoalmente pelo cumprimento da obrigação tributária. 37 de 65

38 Ou seja, se já houver uma execução fiscal (ação judicial proposta pela Fazenda/ Sujeito Ativo para a cobrança do crédito tributário que não foi pago espontaneamente) contra a empresa (contribuinte), haverá a possibilidade de redirecionamento da execução para atingir o patrimônio pessoal do sócio que agiu com excesso de poderes; infração à lei; infração ao contrato social ou ao estatuto. Pontos importantes para que ocorra a responsabilização dos terceiros elencados nos incisos do artigo 135 do CTN: É importante ressaltar que as pessoas mencionadas nos incisos do artigo 135 do CTN devem possuir algum poder de decisão, sendo que, quanto aos empregados, que são apenas subordinados a um chefe ou ao sócio diretor, não se aplica a responsabilidade prevista no artigo 135 do CTN. A responsabilidade pessoal de terceiros alcança apenas o período em que a gerência da sociedade foi exercida pelo sócio. O mero inadimplemento de tributos (falta de pagamento) não gera a responsabilização dos sócios, a teor do que diz a Súmula 430 do DTJ O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente, ou seja, se declarar, não omitir o tributo, mas a empresa deixar de pagar, não poderá haver a responsabilização dos sócios. A dissolução irregular da empresa, ou seja, não se encontrar mais no endereço onde estava domiciliada, gera a responsabilização do sócio gestor, a teor da Súmula 435 STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. 38 de 65

39 Mas, lembre-se que, como a sua prova é para analista judiciário, a BAN- CA visa ao conhecimento da literalidade da lei. Vamos a mais uma questão para que você verifique se compreendeu a explicação. 16. (PREFEITURA PAULISTA/SP/PROCURADOR/FGV/2016) A pessoa jurídica ABC Ltda. deixou de realizar o pagamento do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU do imóvel de sua propriedade, onde está localizada a sua sede e é seu domicílio fiscal. O município ajuíza execução fiscal e o oficial de justiça não encontra a pessoa jurídica ABC funcionando no local. Por tal motivo, a Fazenda Municipal requer a inclusão dos sócios na execução fiscal, o que foi deferido pelo Juiz: João, sócio majoritário, que não exerce a gerência, e José, sócio minoritário, que exerce a gerência. Sobre a responsabilidade tributária dos sócios em questão, assinale a afirmativa correta. a) Apenas José é responsável solidário pelo crédito tributário, uma vez ele exerce papel de gerência da sociedade e que houve dissolução irregular da pessoa jurídica ABC Ltda. b) Apenas João é responsável solidário pelos créditos tributários, uma vez que ele é o sócio majoritário da pessoa jurídica ABC Ltda. c) João e José são responsáveis tributários, uma vez que o mero inadimplemento da obrigação tributária gera responsabilidade solidária dos sócios, o que justifica o redirecionamento da execução. d) João e José são responsáveis tributários, uma vez que houve dissolução irre- 39 de 65

40 gular da sociedade, o que justifica o redirecionamento da execução para os sócios. e) Não há responsabilidade tributária de João e de José, uma vez que não houve ato praticado com excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatuto. Letra a. A resposta correta é a letra a, pois houve dissolução irregular e o sócio gestor, a teor do artigo 135 do CTN. 1) Responsabilidade por infrações A responsabilidade tributária por infrações encontra-se prevista nos artigos 136 e 137 do Código Tributário Nacional. Passo a explicar artigo por artigo: Art Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. A responsabilidade determinada pelo dispositivo acima não é por crimes, esses têm previsão no Código Penal, mas pelas infrações cometidas à legislação tributária (obrigação tributária principal e acessória). O que o artigo traz é a responsabilidade objetiva, que independe de dolo ou culpa (ou seja, da intenção do agente). Assim, se infringiu a legislação tributária, será responsabilizado. Também, verifica-se que essa responsabilidade independe das consequências causadas pelo ato (efetividade, extensão), ou seja, pouco importa se a conduta do agente lesou o Estado ou não trouxe maiores consequências, o agente vai responder, independente dos efeitos. 40 de 65

41 Art A responsabilidade é pessoal ao agente: I quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; II quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar; III quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem; b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores; c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas. Vamos por partes, para facilitar o entendimento. No artigo 137, inciso I a lei faz referência ao ilícito penal crime ou contravenção e determina que a responsabilidade pelos crimes ou contravenções praticados é pessoal do agente. O inciso II do artigo 137, trata de responsabilizações nos casos em que a lei exija o dolo do agente, pelas condutas praticadas por estes, como, por exemplo, verifica-se no inciso I, do artigo 2º da Lei n /90 (crime contra a ordem tributária): Art. 2º. Constitui crime da mesma natureza: I fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo. Assim, nesse caso, a conduta do agente deve resultar em redução no valor a ser pago ou mesmo no não pagamento, sendo que se não houver o resultado final, não há a responsabilidade do agente. 41 de 65

42 O inciso III, por sua vez, trata da responsabilidade em que houve dolo específico. Assim, para efeitos desse inciso, devem as pessoas arroladas em suas alíneas cometerem atos dolosos (com a intenção) contra aqueles que já são responsáveis, por força do artigo 134 do CTN e dos gestores de empresas. Vamos às questões para que você verifique se compreendeu a explicação. 17. (TJ/PR/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/PROVIMENTO/ IBFC/2014) A responsabilidade por infrações da legislação tributária: a) Depende sempre da intenção do agente ou do responsável, mas não da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. b) Independe, salvo indisposição em contrário, da intenção do agente ou do responsável, mas depende sempre da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. c) Independe sempre da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. d) Independe, salvo disposição em contrário, da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Letra d. A resposta correta é a letra d, a teor do que dispõe a literalidade do artigo 136 do CTN. 42 de 65

43 18. (PREFEITURA DE ANDRADINA/SP/ASSISTENTE JURÍDICO E PROCURADOR JURÍDICO/VUNESP/2017) Nos termos do Código Tributário Nacional, no que dispõe acerca das infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico dos diretores de pessoas jurídicas, contra essas, a responsabilidade se dará em caráter a) subsidiário. b) solidário. c) pessoal. d) eventual. e) elementar. Letra c. A resposta correta é a letra c, a teor do que dispõe a literalidade do artigo 137 do CTN. Responsabilidade de emissor de certidão fraudulenta A responsabilidade de emissor de certidão fraudulenta está prevista no artigo 208 do CTN. Vamos ao dispositivo de lei: Art A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos. Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no caso couber. 43 de 65

44 Assim, a responsabilidade pelo crédito tributário será pessoal do servidor público que expedir certidão negativa (documento que prova que o contribuinte não tem débitos tributários com a Fazenda/Sujeito Ativo). E, ainda, o parágrafo único do dispositivo, traz que essa responsabilidade tributária, não exclui outras decorrentes da conduta do agente que resvalem em ilícitos criminais (penal) ou administrativos (funcional). 19. (FGV/TJ-MS/JUIZ/2008) De acordo com o Código Tributário Nacional, a pessoa jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responderá pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato, de forma: a) integral, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade. b) integral, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. c) subsidiária com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, após seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. d) subsidiária com o alienante, independentemente se este prosseguir ou na exploração ou iniciar, dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 44 de 65

45 e) exclusiva do alienante, não havendo responsabilidade do adquirente, já que as dívidas tributárias são daquele. Como já posto anteriormente, caso o alienante deixe de explorar atividade comercial, industrial ou profissional, igual à exercida anteriormente, a responsabilidade dos atos cometidos até a data da transação passarão a ser de responsabilidade integral do adquirente, conforme o disposto no art. 133, I do CTN. Bom, vistos todos os casos de responsabilidade por transferência, cabe ainda, tratar dos casos de responsabilidade tributária por substituição Responsabilidade por Substituição Na responsabilidade por substituição tributária, também denominada de originária ou de 1º grau, a obrigação tributária já recai diretamente sobre o responsável em decorrência de lei, sendo que não precisa de nenhum evento externo, senão a previsão legal para que passe a existir a responsabilidade por substituição. Além de previsão expressa de lei, também é necessária a existência de um liame jurídico, econômico ou contratual entre o contribuinte e o responsável. O contribuinte passa a ser chamado de substituído e o responsável de substituto. Antes disso, vamos fazer uma questão para relembrar sujeito passivo! 45 de 65

46 20. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Analise as afirmativas a seguir. I. A principal característica do contribuinte do ICMS é a habitualidade, admitindo-se exceção pelo critério de volume. II. O responsável ou sujeito passivo indireto é todo aquele obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, mesmo sem revestir-se da condição de contribuinte. III. A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado, para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se também como fato gerador do imposto. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Letra e. A Lei Complementar n. 87/1996 (Lei Kandir), em seu art. 4º versa que o contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracteriza intuito comercial, operações de circulação de mercadorias (...). Para o art. 121, CTN, o sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Portanto, em seu parágrafo úni- 46 de 65

47 co, o sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Novamente a Lei Kandir em seu art. 7º versa que, para efeito de exigência do imposto para substituição tributária, inclui-se, também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado. A responsabilidade por substituição tributária comporta duas espécies: progressiva (para frente) e regressiva (para trás) Substituição Tributária Progressiva A substituição tributária progressiva encontra fundamento no 7º do artigo 150 da Constituição Federal de 1988, conforme transcrito abaixo: Art º. A lei poderá atribuir ao sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. Vou explicar! A Constituição determina que poderá uma lei determinar a responsabilidade de terceiro pelo pagamento de imposto ou contribuição, mesmo que a obrigação tributária ainda não exista (fato gerador presumido). Como assim? 47 de 65

48 Vou exemplificar para que você compreenda. As indústrias de automóvel quando vendem seus automóveis para as concessionárias/revendedoras, devem recolher o ICMS (Imposto que Incide sobre a Circulação de Mercadorias) como contribuintes. E, também a lei determina que essas mesmas indústrias, recolham o ICMS sobre a venda futura que as concessionárias irão realizar quando um consumidor comprar um automóvel. Nesse caso, a indústria automotiva não recolhe como contribuinte, porque não foi ela quem realizou o fato gerador descrito na norma capaz de fazer nascer a obrigação tributária, mas recolhe como substituto tributário por determinação legal. Veja que o fato gerador sequer ocorreu ainda, poderá ou não ocorrer se a concessionária vender o automóvel, mas a lei já obriga a indústria a recolher o ICMS pela concessionária antes mesmo de nascer a obrigação tributária (antes de saber se a venda irá se efetivar ou não). A indústria, nesse caso, é o substituto tributário, enquanto a concessionária é o substituído. Mas, você pode se perguntar, como a indústria sabe o preço que a concessionária fixará para a venda dos automóveis aos clientes, a fim de saber qual será a base de cálculo do ICMS? Para isso, existe uma planilha de preços dos automóveis (tabela FIPE), e, baseada nessa tabela, a indústria faz os cálculos para o recolhimento do ICMS da concessionária, o qual é chamado de ICMS-ST, ou seja, ICMS de substituição tributária. Outra dúvida que você pode ter: E se a concessionária vender por um preço maior que o da tabela ou menor, como fica essa diferença do recolhimento feito pela indústria? Ora, se o valor da venda realizado pela concessionária for maior ou menor, não caberá nem restituição e nem a cobrança da diferença. Ou seja, o que prevalece é o valor da tabela. 48 de 65

49 Mais uma questão: E, se a concessionária não vende o automóvel? Nesse caso o 7º do artigo 150 da CF/88 traz a resposta, determinando que, caso o fato gerador (venda) não ocorra, então será assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga. O fato gerador é chamado de presumido ou ficto, porque é baseado em uma presunção de que irá ocorrer o fato gerador, ou seja, no nosso caso hipotético, de que a concessionária vai vender o automóvel. Observe que a lei determinará a substituição progressiva sempre no interesse da arrecadação e/ou fiscalização. Sendo muito mais fácil fiscalizar as indústrias automotivas, que são em menor número, do que as concessionárias. Essa sistemática é amplamente usada, para a indústria de automóvel, de bebidas, de cigarros, entre outras. Claro que a indústria não paga por ninguém, apenas recolhe aos cofres públicos, e por isso mesmo o produto já sai mais caro, porque elas embutem o valor dessa obrigação no valor do produto vendido às concessionárias. IMPORTANTE!!! Substituição progressiva (para frente) fato gerador presumido ou ficto Substituição Tributária Regressiva A substituição tributária regressiva encontra respaldo no artigo 128 do Código Tributário Nacional, abaixo transcrito: Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário à terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 49 de 65

50 Nesse caso, o pagamento do tributo é efetuado posteriormente à ocorrência do fato gerador, e o fato gerador é diferido/postergado. Vou exemplificar! Imagine uma cadeia de produção de leite. Etapa 1 produtor de leite O produtor vende o leite para uma cooperativa/ distribuidora. Quando ele vende, está ocorrendo o fato gerador do ICMS, logo o produtor rural de leite deveria recolher o ICMS como contribuinte. Entretanto, pela dificuldade de se fiscalizar cada produtor de leite (estão espalhados pela grande extensão territorial do País em regiões rurais), a lei determina que a distribuidora será a substituta tributária, responsável pelo recolhimento do ICMS-ST dos produtores de leite, retirando a obrigação dos mesmos. Nesse caso, o produtor não recolhe, apenas indica na nota fiscal e caberá à distribuidora fazer o recolhimento. Evitando assim, uma maior possibilidade de sonegação do imposto. Etapa 2 Distribuidora/Cooperativa 50 de 65

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