Mestrado em Planeamento e Operações de Transportes. Disciplina: TTEA

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1 Mestrado em Planeamento e Operações de Transportes Disciplina: TTEA (Transportes, Território, Energia e Ambiente ) O Urban Sprawl 1

2 Urban Sprawl Definição: Expansão para o exterior dos limites que separam as zonas urbanas das zonas rurais; Declínio geral das densidades e intensidades dos usos urbanos, medidas em termos de densidades de empregos e de habitantes; Existência de redes de transporte que proporcionam elevados níveis de conectividade entre diferentes pontos da área metropolitana, mesmo pontos periféricos; Segregação dos usos residenciais relativamente aos restantes usos. Grande parte das residências localiza-se nos subúrbios. 2

3 Motivos do Urban Sprawl (I) Políticas públicas destinadas a aliviar a pressão sobre o centro, nomeadamente através da promoção de centros exteriores; Políticas públicas destinadas a promover a aquisição de residência própria, subsidiação de hipotecas ou benefícios fiscais sobre as prestações das hipotecas. Maior facilidade de angariação de capital; Alteração da importância e da percepção do espaço (acessibilidade conveniente a várias actividades dentro da área metropolitana), do lugar (atributos da residência e da sua envolvente imediata) e da proximidade (a existência e influência de actividades próximas, compatível com a marcha a pé), dando mais importância aos dois últimos aspectos lugar e proximidade; 3

4 Motivos do Urban Sprawl (II) 4

5 Motivos do Urban Sprawl (III) Alteração dos padrões de consumo, de reprodução social e de preferências relacionadas com a qualidade de vida, a commoditization dos espaços habitacionais (moradia familiar como estilo de vida desejável). Tematização da cidade americana de baixa densidade enquanto ambiente urbano perfeito para estar em contacto com o campo e com a natureza ou o retorno ao ambiente da aldeia; Dimensões morais associadas à crítica americana às cidades e anglo-saxónica das cidades industriais; Existência de solo barato fora do perímetro urbano; O aparecimento da figura do promotor imobiliário e a produção em massa de habitação; 5

6 Motivos do Urban Sprawl (IV) Condicionantes físicas e morfológicas: a existência de aquíferos (facilita a dispersão ao reduzir a dependência da expansão das redes de distribuição de água; a existência de montanhas, que limita a expansão urbana e torna o crescimento urbano mais compacto; Colinas ou outras irregularidades de pequena escala, que induzem uma expansão urbana dispersa; Aspectos relacionados com a segurança militar. Nos EUA, durante os anos 50, a dispersão urbana era vista como modo de reduzir a vulnerabilidade a ataques nucleares; 6

7 Motivos do Urban Sprawl (IV) Aspectos climáticos. Um clima mais ameno aumenta o valor dos espaços livres e induz uma maior dispersão urbana; Aumento dos níveis de rendimento e o modo a riqueza é reinvestida, seja em novas infra-estruturas suburbanas, seja em desenvolvimento industrial; Assumpção da existência de energia barata. A cidade moderna é uma expressão física dessa assumpção; Os padrões de crescimento anteriores. As cidades com maiores crescimentos demográficos no passado apresentam menor intensidade de Urban Sprawl; 7

8 Urban Sprawl na Europa (I) Expansão territorial das cidades 5% numa década ( ); O espaço consumido per capita mais que duplicou em 50 anos; Os impactes desta expansão fazem-se sentir em áreas onde a actividade económica é mais elevada, ou apresentaram um crescimento económico forte (caso de Portugal na década de 90); Novos padrões de crescimento ao longo de rodovias, crescimento de aglomerados periféricos, rururbano; Novos estilos de vida influencia cultural americana (anglosaxónica) moradias, gated communities, etc; Construção de infra-estruturas de transporte cofinanciadas pelos fundos europeus; 8

9 Urban Sprawl na Europa (II) 9

10 Urban Sprawl na Península Ibérica Em 2000 a zona costeira, cerca de 13% da área de Portugal continha 50% da área urbana 10

11 Urban Sprawl em Portugal 11

12 Impactes do Urban Sprawl (I) Polarização social; Problemas de equidade; Efeitos económicos; Aumento dos custos em transporte; Aumento dos custos de congestionamento e redução da competitividade do TC; Aumento dos custos de infraestruturação; 12

13 Impactes do urban sprawl (II) Consumo de solo e ecossistemas Aumento dos consumos de matérias primas e recursos naturais (ex. calcário para o betão); Impermeabilização, perda de biodiversidade e da capacidade do solo de capturar CO 2; Alteração de estilos de vida que conduzem a maiores consumos de recursos naturais (menor densidade -> maior consumo de energia); 13

14 Consumo de energia e emissões de CO 2 versus densidade 14

15 Impactes sobre a ocupação do solo Consumo de solo agrícola não tem a ver com só com a extensão mas essencialmente com a qualidade dos solos (os solos mais férteis localizam-se na proximidade das cidades) O impacte sobre a quantidade de solo consumido pode não ser só por si relevante; Por exemplo no Mediterrâneo o crescimento urbano na década de 90 ocupou 3% de área agrícola da qual 60% eram solos de boa qualidade 15

16 Efeitos sobre a saúde Estudos apontam para o facto de que: O Urban Sprawl afecta significativamente os níveis de saúde física, mas não as disfunções mentais. A forma urbana afecta a saúde física através das oportunidades e restrições que coloca à actividade física; A contribuição do Urban Sprawl para maiores níveis de poluição atmosférica, implica uma maior ocorrência de problemas respiratórios, efizemas e dores de cabeça; Os efeitos do Urban Sprawl sobre a saúde física dos idosos tendem a ser bastante mais intensos 16

17 Efeitos sobre a mobilidade e os transportes Aumento das taxas de motorização e dos níveis de utilização do TI; Maiores riscos de acidentes rodoviários; Redução da utilização do TC e dos modos suaves; Manutenção dos níveis de congestionamento (face a Areas Metropolitanas mais compactas); 17

18 Evolução da Mobilidade na AML (I) Viagens Internas à AML ETRL (1973) Inquérito à mobilidade (1997) 24 Anos % No Interior de Lisboa No interior da AML - Norte sem Lisboa No interior da AML - Sul Entre a AML- Norte e Lisboa Entre a AML - Sul e Lisboa Entre a AML - Norte e a AML - Sul Fonte: Estudo de Transportes da Região de Lisboa, DGTT, Inquérito à Mobilidade na Região de Lisboa, DGTT / INE,

19 Comparação AML Paris-Ile de France Paris - Região "Ile-de-France" Área Metropolitana de Lisboa Pop. (10 6 ) P. T. (10 6 ) TI (%) TC (%) TNM (%) Pop. (10 6 ) P. T. (10 6 ) TI (%) TC (%) TNM (%) Cidade-Centro 2,15 (20%) 1,80 (35%) ,57 (22%) 0,59 (54%) ª Coroa Subúrbio (10 a 20 Km) Periferia (20 a 40 km) 4,00 (38%) 1,75 (34%) ,75 0, (68%) (34%) ª Coroa - > 40 Km 4,50 (42%) 1,55 (31%) ,25 (10%) 0,13 (12%) Total / 10,65 5, ,57 1, OBS: Valores de população e emprego para o ano de 1990 (+ -) / Repartição Modal para o ano de 1997 (Lisboa) e 1991 (Paris) Fonte: Planificação intégrée Unibarnisme - Transports et développement durable des des mobilités, Ph. Bovy (1999), UITP, México, Plan de déplacements urbaínes de la région d Ile-de-France, METL, Paris, Inquérito à mobilidade na A. M. de Lisboa, DGTT / INE, Lisboa,

20 Evolução das taxas de motorização Fonte: Dasgupta, M (1993), Urban Problems and Urban Policies: OECD/ECMT. Study of 132 Cities, Conferência Internacional sobre Travel in the City Making it Sustainable, Junho 1993, Dusseldorf, OECD, Paris. 20

21 Interacção Rendimento, Urban Sprawl, Motorização 21

22 Referências European Environmental Agency (2006) Urban Sprawl in Europe. The ignored challenge, Smart Growth America (sdata), Measuring Sprawl and its impacts, Transportation-PlanningFall2002/LectureNotes/index.htm 22

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