MASTITE PUERPERAL: MEDIDAS FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS NO SEU MANEJO
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- Zilda Cláudia Figueiroa Correia
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1 MASTITE PUERPERAL: MEDIDAS FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS NO SEU MANEJO Fernanda Cristina Afonso Salum Mastologista
2 INTRODUÇÃO A mastite é um processo inflamatório da mama, que pode ser acompanhado ou não de infecção. Incidência : 2,6 a 33% Brasil: 2 a 6 % World Health Organization. Mastitis causes and management Manual de orientação - Febrasgo
3 INTRODUÇÃO: Não há critérios diagnósticos bem definidos (diferenciar processos infecciosos dos não infecciosos); Incidência muito alta quando se leva em consideração a prescrição de antibióticos overprescribed ; Existem poucos estudos prospectivos e muitas limitações metodológicas;
4 EPIDEMIOLOGIA: Epidêmica: excepcional. - Secundária a surtos de infecção hospitalar. - Geralmente concomitante a piodermites de RN - Bactéria hospitalar Endêmica: Incidência inalterada como passar dos anos. (2ª a 5ªsemana de lactação, pode ter um segundo pico de incidência no período do desmame.) - Secundária a problemas da amamentação - Bactérias provenientes da flora mãe/ RN
5 FISIOPATOGENIA Bebê com boca bem aberta, língua para baixo e para frente. O mamilo está centrado(ros Escott,1989). Pega Ideal- bebê puxa o mamilo e tecido mamário gaté o pálato mole.a língua sobre a gengiva inferior, lábios curvados para fora e queixo contra a mama.mandíbulas bem posicionadas sobre seios lactíferos e comprimindoos efetivamente.
6 FISIOPATOGENIA Pega ruim - o bebê abocanhou pouco tecido mamário, praticamente o mamilo. Lábios apertados e não largamente abertos contra o peito, a língua atrás da gengiva inferior. A compressão da mandíbula drena pouco leite, língua não trabalha efetivamente.
7 FISIOPATOGENIA: Má pega - ferida mamilar dor; Esvaziamento inadequado da mama; Estase látea - INGURGITAMENTO Abertura das junções intra-celulares das células epitelias ductais com extravasamento de leite para o tecido conectivo reação inflamatória asséptica MASTITE ASSÉPTICA Colonização bacteriana secundária MASTITE SÉPTICA ABSCESSO. Hindawi Publishing CorporationVolume 2008, Article ID , 7 pages doi: /2008/298760
8 AGENTE ETIOLÓGICO: Proveniente da flora nasal e cutânea da mãe ou da flora oral do lactente. Staphilococus aureus o principal agente etiológico, presente em mais de 60% dos casos Staphilococus epidermides, Estreptococos, Enterobacter, Klebsiella sp, E. coli, Manual de orientação da FEBASGO
9 AGENTE ETIOLÓGICO: Staphylococcus aureus - MRSA / CA-MRSA - MSSA Vol. 13, No. 2, February 2007
10 Vol. 13, No. 2, February 2007
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12 FATORES DE RISCO:
13 FATORES DE RISCO: Am J Epidemiol Vol. 155, No. 2, 2002
14 QUADRO CLÍNICO História clínica: intensa dor e vermelhidão da mama, febre, calafrios, mal estar, prostração. Exame físico: temperatura corporal acima de 38,5ºC. Mama hiperemiada, endurecida e quente.
15 Mastite Asséptica Engurgitamento Mamário Mastite Asséptica Mastite séptica Mastite séptica Abcesso Abcesso Como diferenciar a mastite infecciosa da não infecciosa?
16 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Protocolos Assistenciais - FMUSP
17 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Ingurgitamento Mastite não infecciosa Mastite infecciosa Abscesso 12 a 24 horas horas > 72 horas
18 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
19 MÉTODOS COMPLEMENTARES: US SIM NÃO
20 TRATAMENTO: Am Fam Physician. 2008;78(6): , 732.
21 TRATAMENTO - SUPORTE - Esvaziamento da mama: Checar elasticidade da região areolar e a pega; Manter a amamentação; Sustentação da mama bom sutiã; Estimular a manutenção do aleitamento Ordenha manual (produção > consumo); - Analgésicos e Anti-inflamatórios
22 TRATAMENTO - DIVERGÊNCIAS Ambulatorial Internação Compressas? Antibiótico terapia (indícios de que algumas / várias mastites possam ser tratadas sem antibiótico terapia) - Quando indicar? - Esquema, vias de administração?
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24 COMPLICAÇÕES RELATIVAS A AMAMENTAÇÃO - DIFERENTES ABORDAGENS NOS DIFERENTES SERVIÇOS MOV-BH HOSPTAIS - DF Porta de entrada Banco de leite Emergência Suporte pega, /ordenha Ambulatório de Mastite ++++/++++ +/++++ diário - Antibiótico terapia +/++++ (oral) ++++/++++ (venosa) Tolerância a coleções purulentas Regime de tratamento dos abscessos - Antibiótico terapia vários dias aguardando flutuar ambulatorial hospitalar
25 TRATAMENTO - COMPRESSAS
26 TRATAMENTO COMPRESSAS
27 TRATAMENTO - ANTIBIÓTICO TERAPIA
28 TRATAMENTO ANTIBIÓTICO TERAPIA
29 TRATAMENTO ANTIBIÓTICO TERAPIA
30 TRATAMENTO Suporte: avaliação da pega, ordenha, massagens, antiinflamatórios. Antibióticoterapia
31 TRATAMENTO- ANTIBIOTICOTERAPIA Quando indicar? Após 24 horas de ordenha e anti-inflamatórios. Esquema: - Cefalexina : 500mg EV 6/6horas - Amoxacilina com clavulanato : 875mg de 12/12 horas. - MRSA Sulfametoxazol + trimetropim ou Clindamicina. Pacientes alérgicas a penicilina: -Clindamicina Duração do tratamento: 10 dias. OBS: Ciprofloxacina não deve ser usado isoladamente para tratamento de S. aureus.induz a resistência bacteriana.
32 ABSCESSO MAMÁRIO PUERPERAL - PROPOSTA DE UM TRABALHO AMBULATORIAL Antônio Fernandes Lages - 11/03/94 Antônio Carlos Vieira Cabral Cézar Alencar Lima Rezende Soraya Zhouri Costa e Silva Regina Amélia L.P. de Aguiar
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34 HOSPITALIZAÇÃO Cultura - Considerar nos casos severos com eritema progressivo; Antibióticoterapia empírica com Vancomicina (30 mg /kgdia/ev/duas tomadas); Se cultua positiva para gran-negativos considerar cefalosporinas de 3ª geração ou agentes beta -lactâmicos. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 533 VOL. 112, NO. 3, SEPTEMBER 2008
35 CONCLUSÕES: Mastites geralmente são causadas por problemas relacionados a amamentação; Amamentação deve ser mantida durante o tratamento e se não for possível deve-se proceder a ordenha manual; Utilizar analgésicos e ou anti-inflamatórios; Geralmente é causada por Staphylococcus aureus observando-se aumento CA-MRSA; Inicialmente deve ser tratada com esvaziamento das mamas, anti-inflamatórios e analgésicos.
36 CONCLUSÕES: Antibiótico terapia para Staphilococcus deve ser considerada se não houver regressão dos sintomas após 24 horas de intensificação das medidas de suporte. Suspeitar de coleções (abscesso) se houver áreas nodulares, espessadas na mama após 72 horas de tratamento conduta ativa. Evitar a hospitalização.
37 46º CONGRESSO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DO DISTRITO FEDERAL Mastite Puerperal: Algoritmo de conduta Tratamento Ambulatorial Tempo de evolução Até 24 horas 24 a 72 horas Mais que 72 horas Diagnóstico Ingurgitamento Mastite asséptica Mastite séptica Abscesso? Conduta Suporte + Antiinflamatórios Suporte + Antiinflamatórios + antibiótico terapia Suporte+ Antiinflamatórios + antibiótico terapia + coleções purulentas??? Fernanda Cristina Afonso Salum
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39 Obrigada!
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