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2 4. OBJETIVOS / FINALIDADE: 4.1 Elevar o nível de suspeita clínica perante casos que possam sugerir a hipótese diagnóstica de sarampo; 4.2 Definir as medidas necessárias para prevenir e controlar a transmissão da infeção. 5. REFERÊNCIAS DE SUPORTE: 5.1. Norma da DGS 001/ /03/2018 SARAMPO: Controlo de infeção em unidades de saúde Norma da DGS 004/ /04/2017, atualizada em 16/03/2018 SARAMPO: Procedimentos em unidades de saúde Programa Nacional de Eliminação do Sarampo Norma da DGS 006/ /04/2013 Programa Nacional de Eliminação do Sarampo Integrado no Programa de Eliminação do Sarampo e da Rubéola Norma da DGS 008/ /07/2017 Campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo crianças e adultos Comunicado da Direção do PPCIRA, de 20 de abril de de 26

3 6. SEQUÊNCIA LÓGICA DOS PROCEDIMENTOS: O Sarampo é uma das infeções virais mais contagiosas e, apesar de habitualmente ser benigna, pode ser grave e levar à morte. De acordo com dados oficiais, entre 1987 e 1989, foram notificados em Portugal 12 mil casos de sarampo, contabilizando-se 30 mortes porque as coberturas vacinais não eram suficientes para impedir a epidemia. Com a vacinação gratuita das crianças, a partir de 1974 e sobretudo com a introdução de 2ª dose de vacina em 1990, o sarampo acabou por se tornar uma doença esquecida e invisível ao longo dos anos. Entre 2006 e 2014 houve apenas 19 casos de doença quase todos importados. De salientar que em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) um diploma que oficializava o país como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países. O surto de Sarampo em Portugal, em 2018, atingiu mais do dobro das pessoas do que os dois surtos ocorridos em 2017 e fez com que, num ano, se registasse uma centena de casos num país considerado Zona livre da doença. Entre 2017 e 2018, em Portugal, quintriplicou o número de casos de Sarampo que tinham sido registados em quase 10 anos, com predomínio em profissionais de saúde, pelo que se torna imperiosa a emanação de recomendações para a prevenção e controlo desta infeção. 3 de 26

4 6.1. CONCEITO O sarampo é uma infeção viral altamente contagiosa, mas habitualmente benigna, que afeta sobretudo as crianças. É causada por um vírus da família dos Paramixovírus, transmitido por contacto com secreções de uma pessoa infetada. Manifestações clínicas e complicações Transmissão Período de incubação Período de contágio Período prodrómico ou catarral: febre, conjuntivite, coriza, tosse. Aparecimento de pequenos pontos brancos na mucosa oral (manchas de Koplik), cerca de 1-2 dias antes do aparecimento do exantema maculopapular. Entre o 3º e 7º dia, surge o exantema maculopapular, inicialmente no rosto, seguindo-se, no tronco e por último nos membros inferiores, com duração de cerca de 4 a 7 dias, terminando, por vezes, em descamação. Doentes imunocomprometidos: por vezes não apresentam exantema maculopapular. Adultos: normalmente têm doença mais grave do que as crianças. Pessoas vacinadas: a doença é, habitualmente, mais benigna podendo não apresentar o quadro clínico completo. As complicações podem resultar de replicação viral ou de superinfeção bacteriana, podendo ocorrer durante ou após o exantema maculopapular (ex. otite média, pneumonia, laringotraqueobronquite - crupe, convulsões febris e encefalite). Uma complicação muito rara, que pode ocorrer anos depois da doença aguda, é a panencefalite esclerosante subaguda (1 por casos). Via aérea (aerossóis). Contacto direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infetadas. Menos comum: contacto com objetos infetados com secreções nasais ou faríngeas. 10 a 12 dias, podendo variar entre 7 e 21 dias. Adultos: normalmente têm um período de incubação mais longo do que as crianças. De 4 dias antes até 4 dias depois do aparecimento do exantema. A transmissão é mínima após o 2º dia do exantema. Doentes imunocomprometidos: período de contágio pode ser mais prolongado. Pessoas vacinadas: período de contágio menor e menor risco de transmissão. 4 de 26

5 6.2. CRITÉRIOS E CLASSIFICAÇÃO DE CASO Critérios Clínicos Critérios Laboratoriais Critérios Epidemiológicos Febre E Exantema maculopapular E Pelo menos um dos critérios seguintes: - Isolamento do vírus do sarampo a partir de uma amostra biológica; - Deteção do ácido nucleico do vírus do sarampo num produto biológico; Ligação epidemiológica com um caso confirmado. Pelo menos, um dos três critérios seguintes: - Tosse - Rinite - Conjuntivite Caso possível - Deteção, no soro ou na saliva, de anticorpos IgM específicos da resposta a infeção aguda pelo vírus do sarampo; - Deteção de seroconversão num par de soros (fase aguda e fase de convalescença). Classificação de caso Pessoa que preenche os critérios clínicos. Caso provável Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. Caso confirmado Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais, desde que os testes tenham sido efetuados no Laboratório de Referência para o Sarampo: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). 5 de 26

6 6.3. MEDIDAS A IMPLEMENTAR PERANTE UM CASO POSSÍVEL DE SARAMPO Medidas a implementar perante um caso possível de sarampo (Ver Anexos I, III e IV) Responsável* Medidas a implementar de imediato Médico (profissional de saúde) Delegado de Saúde Regional Delegado de Saúde Coordenador - Promover o isolamento do doente: Fornecer uma máscara ao doente e encaminhá-lo para uma sala separada. - Cumprir com as precauções baseadas na transmissão por via aérea. - Informar: Se o caso está no SU do Hospital ou dos Cuidados de Saúde Primários deve ser informado o Chefe de Equipa. Se o doente está em consulta hospitalar ou nos Cuidados de Saúde Primários, deve se informado o Diretor Clínico e Coordenador do Centro, respetivamente. O Chefe de Equipa (SU) ou o Coordenador do Centro, contactam o Infeciologista ou Infeciologista Pediátrico, que, por sua vez, contacta o Diretor do SU, Coordenador do GCPPCIRA, Diretor Clínico e Delegado de Saúde Regional. - Referenciar: Se o caso está nos Cuidados de Saúde Primários deve ser referenciado para o SU do Hospital Dr. Nélio Mendonça, com informação prévia ao hospital (assegurando as medidas de isolamento durante todo o transporte). - Notificar o caso de sarampo no SINAVEmed. - Providenciar a colheita de amostras e o envio imediato ao Serviço de Patologia Clínica, após o seu contacto prévio, com o respetivo formulário do PNES ou cópia da notificação SINAVEmed. - Promover de imediato a identificação (e registo) dos contactos próximos (profissionais, utentes e acompanhantes) que contactaram com o caso no serviço de saúde, recorrendo ao GCPPCIRA e ao Núcleo de Saúde Ocupacional (NSO), em articulação com a Autoridade de Saúde. - Informar o Delegado de Saúde Coordenador para iniciar de imediato a investigação e as medidas de prevenção e gestão do risco. - Informar a Diretora-Geral da Saúde. - Promover a realização urgente do Inquérito Epidemiológico e seu registo no SINAVEmed. - Articular, o mais precocemente possível, com o médico/serviço de origem do alerta, para identificar os contactos próximos. - Identificar os contactos próximos na comunidade e aplicar as medidas de controlo: Vacinação contra o sarampo, de preferência nas primeiras 72 horas pós-exposição, se aplicável; Administração de imunoglobulina se VASPR for contraindicada; Investigação da origem de infeção; Informação com ponto de situação diário da investigação epidemiológica ao Delegado de Saúde Regional. *Recomenda-se que os profissionais de saúde que asseguram a prestação de cuidados ao doente tenham 2 doses de VAS/VASPR ou história credível de doença. **Mesmo fora do horário normal de serviço, fins de semana e feriados, são efetuados os exames laboratoriais. 6 de 26

7 Por ser considerada uma emergência de Saúde Pública e não poder assegurar-se que os indivíduos estáveis que não precisem de internamento cumpram no seu domicílio as medidas de isolamento eficazes e para quebrar a cadeia de infeção, todo o caso possível de sarampo, independentemente da gravidade, deve ficar internado em isolamento, até 4 dias (inclusive), após o início do exantema Medidas de isolamento a implementar de imediato Medidas Isolar o caso possível: Desviar do circuito normal. Isolar em quarto com porta fechada, com identificação e informação sobre PRECAUÇÕES DE VIA AÉREA. Restringir entradas. Individualizar equipamentos. Observações Consulta hospitalar ou CSP: gabinete médico ou de enfermagem. SU hospitalar: quarto de isolamento SU CSP: gabinete médico ou de enfermagem. A suspensão das medidas de isolamento é da responsabilidade do GCPPCIRA. Equipamento de proteção individual (EPI): Fornecer ao utente máscara cirúrgica. Disponibilizar ao profissional de saúde respirador ultra-filtrante tipo P2 PPF2/N95. Disponibilizar EPI à entrada do quarto (exterior) e orientar a equipa para a sua utilização. Remover o EPI à saída do quarto (exterior). Fornecer ao acompanhante ou visitante os mesmos EPI que para o profissional de saúde, orientar e monitorizar a sua utilização. Limpeza ambiental: Assegurar os procedimentos de limpeza e desinfeção de superfícies dos quartos e enfermarias, utilizados para o efeito, com particular atenção às superfícies de contacto frequente e à desinfeção terminal (pelo menos uma vez dia e aquando da alta do doente) - PRO. 020 Limpeza do ambiente. Utilizar materiais e equipamentos de limpeza restritos ao isolamento. Roupa: Resíduos: De acordo com o PRO. 022 Tratamento da roupa hospitalar. 7 de 26

8 De acordo com o PRO. 021 Classificação, triagem e monitorização dos resíduos hospitalares Medidas de isolamento em doentes internados As medidas de isolamento implementadas de imediato perante a suspeita de Caso provável, devem ser mantidas desde o diagnóstico até 4 dias após o aparecimento de exantema (rash) e, no caso de doentes imunodeprimidos, durante todo o tempo de duração da doença. Se coexistirem vários casos confirmados com indicação para internamento no mesmo serviço clínico, é admissível a alocação em coorte desses casos, na mesma área de isolamento, cumprindo as restantes regras de isolamento de via aérea. Não devem ser alocados numa mesma área de isolamento, os casos confirmados e os casos suspeitos, ou vários casos suspeitos. Os Casos prováveis deverão ser isolados nos locais descritos no quadro seguinte. Tipo de doente Adulto não crítico Adulto crítico Pediátrico não crítico Pediátrico crítico Recém-nascido Local de isolamento Quarto de isolamento 5º Piso Nascente Quarto de isolamento UCIP Quarto de isolamento Serviço de Pediatria Quarto de isolamento Enfermaria 6, 4º Piso Poente Quarto de isolamento Enfermaria 6, 4º Piso Poente 8 de 26

9 6.4. INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DE CASO DE SARAMPO O diagnóstico laboratorial inclui serologia, PCR e isolamento viral, sendo necessária a colheita conjunta, sempre que possível, dos produtos biológicos, de acordo com o tempo após o início do exantema, isto é, até 48 a 72 horas do exantema. Colheita de Produtos biológicos Antes da colheita, contactar telefonicamente o Serviço de Patologia Clínica. Preencher o Formulário do INSA (Anexo 2). Efetuar a requisição no módulo da Patologia Clínica, no separador Biologia Molecular. Proceder às colheitas, de acordo com as recomendações dos quadros seguintes. ATENÇÃO: NÃO EFETUAR COLHEITAS A PESSOAS ASSINTOMÁTICAS 3 Semanas após o início do exantema Fluídos orais ou exsudado da orofaringe e Urina e Sangue > 3 Semanas após o início do exantema Sangue 9 de 26

10 Métodos de colheita Fluídos orais (para deteção de ácido nucleico e isolamento viral) Exsudado da orofaringe (para deteção de ácido nucleico e isolamento viral) Urina (para deteção de ácido nucleico e/ou isolamento viral) Sangue** (para deteção de anticorpos IgG e IgM Colheita em zaragatoa, com meio de transporte viral ou seca estéril*, de acordo com o seguinte procedimento: Desviar a língua com o auxílio de uma espátula; com o algodão da extremidade da zaragatoa esfregar no epitélio da bochecha e nas gengivas, de forma a recolher também células epiteliais. Colheita em zaragatoa, com meio de transporte viral ou seca estéril*, de acordo com o seguinte procedimento: Desviar a língua com o auxílio de uma espátula; com o algodão da extremidade da zaragatoa esfregar a parede faríngea e os pilares da orofaringe, de forma a recolher também células epiteliais. 3 a 5 ml de urina, de acordo com os procedimentos para a colheita de urina em condições de assepsia. Adulto: 5ml de sangue em tubo sem anticoagulante. Criança: 1ml de sangue em tubo sem anticoagulante. * Zaragatoa seca estéril (com cabo de madeira, plástico ou metal), colocada em tubo estéril e coberta com soro fisiológico esterilizado (até tapar o algodão). ** Aquando da primeira colheita de sangue, deve ser planeada a possibilidade de uma segunda colheita, pelo menos 10 dias depois da primeira, para comprovar a seroconversão, se considerado necessário (decisão do Laboratório de Referência - INSA) Conservação Fluídos orais Exsudado da orofaringe Urina Sangue Temperatura de 4 a 8ºC, inclusive durante o transporte que deverá ser assegurado o mais brevemente possível (máximo de 24 horas). Temperatura de 4 a 8ºC. 10 de 26

11 Acondicionamento e envio Após a colheita, vedar bem os tubos. Envolver a rolha com parafilm. Desinfetar os tubos exteriormente com solução de hipoclorito de sódio a 0,5%. Efetuar dupla contentorização (fornecida pelo Serviço de Patologia Clínica). Enviar o contentor e o Formulário do INSA preenchido, para o Serviço de Patologia Clínica PERFIL SEROLÓGICO DA INFEÇÃO POR SARAMPO Definição de perfis serológicos em casos de infeção sem e com vacinação Perfil serológico da infeção pelo vírus selvagem do sarampo em não vacinados Anticorpos IgM positivos Anticorpos IgG positivos Anticorpos IgM e IgG positivos Habitualmente surgem nos 1ºs dias de exantema (1-4 dias), com um pico ao fim da 1ª semana após o aparecimento do exantema e diminuem, progressivamente, durante 6 a 8 semanas. O seu aparecimento nas 1ªs 72h após a manifestação do exantema, deve ser confirmado 72h depois, para excluir resultado falso negativo. São detetáveis alguns dias após o aparecimento dos anticorpos IgM, geralmente 7 a 10 dias depois do aparecimento do exantema. Sobem, progressivamente, durante as duas semanas após o aparecimento do exantema e persistem durante toda a vida. Nos casos de sarampo, ocorre uma subida significativa dos anticorpos IgG, 10 ou mais dias após a primeira colheita. Se não se verificar esta subida, o resultado de anticorpos IgM positivo terá sido um falso positivo e o diagnóstico pode ser descartado. 11 de 26

12 Perfil serológico após vacinação A resposta serológica após vacinação (vírus atenuado) é mais lenta. Os anticorpos IgM podem não ser detetáveis até 8 a 14 dias após a vacinação e os anticorpos IgG podem não ser detetáveis até às 3 semanas após a vacinação. Em caso de suspeita de sarampo em pessoa que tenha sido vacinada nos 6-45 dias antes da colheita para serologia, nem os anticorpos IgM nem os IgG permitem distinguir uma infeção pelo vírus selvagem de uma resposta à vacinação. Estes casos podem ocorrer nas situações de vacinação pós-exposição e só a genotipagem do vírus permitirá o diagnóstico definitivo Perfil serológico da infeção pelo virus selvagem em vacinados Frequentemente há uma resposta de anticorpos IgM muito atenuada e transitória, pelo que uma resposta com IgM negativo não exclui o diagnóstico de sarampo. A PCR é o melhor método para a confirmação destes casos RECOMENDAÇÕES PÓS-EXPOSIÇÃO O sarampo foi considerado erradicado em Portugal, pelo que um caso de sarampo é uma emergência de saúde pública de âmbito nacional que requer uma avaliação e resposta rápidas. Devem ser feitos todos os esforços na prevenção de casos secundários, de modo a evitar o restabelecimento da transmissão endémica da doença. Definição de Contacto qualquer pessoa que tenha partilhado o mesmo espaço por qualquer período de tempo ou que tenha estado na mesma sala de espera ou no mesmo consultório nos 30 minutos após a saída de um doente em fase de contágio. 12 de 26

13 Identificação dos contactos Objetivo: identificar a fonte provável da infeção e avaliar o potencial para a transmissão da doença, com identificação dos contactos desde os 4 dias antes até aos 4 dias após o aparecimento do exantema, bem como selecionar os suscetíveis, principalmente os que estão em maior risco de complicações: lactentes não vacinados, imunocomprometidos e grávidas. Início: aquando do diagnóstico clinico a ser realizado pelos profissionais presentes, em colaboração com o PPCIRA e Núcleo de Saúde Ocupacional, de modo a que as medidas de controlo sejam implementadas rápida e atempadamente. No contexto de pós-exposição considera-se protegida (presunção de imunidade) qualquer pessoa não imunocomprometida com os critérios descritos no quadro de seguida. Presunção de imunidade História credível de sarampo. Registo de duas doses de vacina após os 12 meses de idade, administradas com um intervalo mínimo de 4 semanas. Evidência laboratorial de imunidade (anticorpos IgG para o sarampo) Vacinação pós-exposição A vacinação pós-exposição tem por objetivo garantir a proteção individual dos contactos suscetíveis e interromper cadeias de transmissão. É sempre urgente, e mais eficaz na prevenção de casos secundários, se administrada até às 72 horas após a exposição. Mesmo que não previna a doença, esta tem habitualmente um curso mais benigno. Para além das 72 horas após a exposição, a administração da vacina:. Não evita o sarampo consequente à atual exposição, se já tiver havido contágio;. Confere imunidade para uma futura exposição, aos contactos que não foram contagiados;. Tem efeito benéfico em termos de saúde pública na prevenção de casos terciários. 13 de 26

14 Recomendações pós-exposição 1 Avaliar o estado vacinal do contacto. 2 Vacinar as pessoas sem história credível de sarampo e que não tenham o número de doses recomendadas no quadro seguinte. Vacinação recomendada contra o sarampo (VASPR) em pós-exposição Idade/condição Recomendações VASPR 1 6 Meses e <12 meses 1 dose 2 Considerada dose zero, devendo ser administrada a VASPR 1 aos 12 meses de idade. 12 Meses e <18 anos de idade 18 Anos e nascidos Anos e nascidos < Profissionais de saúde Infeção VIH sem imunodepressão grave 4,5 Outras: asplenia 4, défice de fatores de complemento 4, doença renal/hepática crónica, diabetes mellitus. 2 doses Antecipar a VASPR 2, se necessário. 2 doses (ou 1 dose, se apenas em pósexposição). 1 dose 2 doses Vacinação de acordo com a idade, dose/doses anteriormente administradas e ano de nascimento. Vacinação de acordo com a idade, dose/doses anteriormente administradas e ano de nascimento. 1 Intervalo 4 semanas entre doses; 2 Por indicação expressa da DGS, da Autoridade de Saúde ou prescrição do médico assistente; 3 De acordo com os dados do Inquérito Serológico Nacional 2015/2016; 4 Nestas condições a vacina apenas é administrada por prescrição médica; 5 Considerase sem imunodepressão grave quando: 6 anos de idade - CD4 200/μl, durante >6 meses; 1-5 anos de idade - CD4 500/μl e 15% dos linfócitos T, durante >6 meses 14 de 26

15 Imunização passiva com imunoglobulina humana em situação de pósexposição A imunoglobulina humana: Pode ser utilizada por prescrição médica para prevenir ou mitigar o sarampo numa pessoa suscetível, quando administrada nos 6 dias após exposição. Não deve ser utilizada com o objetivo de controlar surtos, mas sim de reduzir o risco de infeção nas pessoas com maior risco de complicações. Nem sempre previne o sarampo mas parece diminuir a gravidade da doença. Aumenta o período de incubação para 21 dias. Os contactos intrahospitalares, que receberam imunoglobulina e se mantêm internados, devem ser isolados do10 0 ao 21 0 dia após a administração da imunoglobulina. A administração de imunoglobulina pode diminuir a eficácia das vacinas de vírus vivos atenuados (vacina contra o sarampo), pelo que deve respeitar-se um intervalo de 6 meses entre a administração da imunoglobulina e uma futura administração da VASPR. No caso da vacina VASPR ser administrada antes deste intervalo, recomenda-se a realização de serologia pós-vacinal para aferir a imunidade contra o sarampo. Recomenda-se a imunização até 6 dias após exposição. Tipo de imunoglobulinas e respetivas doses Imunoglobulina humana endovenosa Formulação de Imunoglobulina subcutânea Gammanorm 150mg/Kg por via EV 0.6mL/Kg por via IM (na dose máxima de 15mL ou 5 ml em <12 meses) 15 de 26

16 Indicações para a administração de imunoglobulina em pós-exposição Nos 6 dias após a exposição, nas situações em que a VASPR está contraindicada e existe risco de complicações. Nos 6 dias após a exposição, em situações de maior risco de complicações quando já foi ultrapassado o tempo recomendado (72 horas) para a administração de vacina (quando aplicável). - Crianças de idade <6 meses, incluindo recémnascidos; - Grávidas; - Infeção VIH com imunodepressão grave; - Imunossupressão grave. - Crianças de idade entre os 6 meses e os 12 meses sem vacina; - Infeção VIH sem imunodepressão grave *; - Outras: asplenia, défice de fatores de complemento, doença renal/hepática crónica, diabetes mellitus. * Considera-se sem imunodepressão grave quando: 6 anos de idade - CD4 200/μl, durante >6 meses; 1-5 anos de idade - CD4 500/μl e 15% dos linfócitos T, durante >6 meses Profilaxia pós exposição grávidas e recém-nascidos O sarampo durante a gravidez está associado a aborto espontâneo, prematuridade e complicações maternas. Se contraído no final da gravidez pode levar a infeção perinatal, a qual tem uma elevada letalidade e parece estar associada a um maior risco de panencefalite esclerosante subaguda. Não parece haver associação entre a infeção e malformações congénitas. As medidas para identificar as mulheres suscetíveis incluem a avaliação da história vacinal em função da idade e/ou a serologia. 16 de 26

17 Grávidas e recém-nascidos Grávidas imunocompetentes Grávidas imunocomprometidas Recém-nascidos Indicação para imunoglobulina Se possível, exequível e rápido, determinar a serologia para o sarampo antes da administração de imunoglobulina. Administrar Imunoglobulina às grávidas que não apresentem anticorpos IgG para o sarampo. Se não for possível efetuar serologia ou os resultados não estiverem disponíveis em tempo útil (até 6 dias após a exposição), administrar a imunoglobulina às grávidas que não tenham duas doses de vacina. O resultado da serologia em mulheres imunocomprometidas não deve guiar as decisões, uma vez que nem a vacinação prévia, nem provavelmente a infeção prévia garantem imunidade para o sarampo. Deve ser sempre administrada a imunoglobulina. Isolar os recém-nascidos e administrar imunoglobulina aos recém-nascidos de mães que desenvolvem sarampo no pósparto imediato Recusa de vacinação em situações de pós-exposição Em infantários, escolas e outras instituições educacionais, perante a recusa da vacinação em pós-exposição, quando esta é recomendada, deve aconselhar-se o afastamento temporário da instituição durante 21 dias após o contacto Autovigilância dos contactos Os contactos devem ser informados sobre a doença e aconselhados a avaliação médica se iniciarem sinais ou sintomas sugestivos de sarampo. Esta medida aplicase a todos os contactos, incluindo os previamente vacinados, com história de doença e/ou que tenham feito profilaxia pós-exposição PROFISSIONAIS DE SAÚDE O PPCIRA e o Núcleo de Saúde Ocupacional são responsáveis pela verificação do estado vacinal dos profissionais de saúde, de acordo com a Norma da DGS. A vacinação dos profissionais de saúde, pelo risco potencial de contacto com casos importados e, em especial, quando ocorrem casos esporádicos ou surtos de 17 de 26

18 sarampo, está incluída nas principais estratégias para consolidar a eliminação do sarampo em Portugal. É fundamental garantir a proteção adequada dos profissionais de saúde contra esta doença altamente contagiosa e evitar a existência de cadeias de transmissão em serviços de saúde e o contágio subsequente em pessoas com maior risco de complicações. Por esse motivo, para os profissionais de saúde, e ao contrário da população em geral, não existem critérios de vacinação baseados na idade (adultos, nascidos antes ou depois de 1970). Todos os profissionais de saúde sem história credível de sarampo, independentemente da idade, devem estar vacinados com duas doses (VAS/VASPR), com intervalo mínimo de quatro semanas entre as doses. A vacinação é contraindicada na gravidez. As profissionais em idade fértil devem evitar a gravidez até um mês depois da administração da VASPR. A vacinação VASPR em profissionais de saúde sem registo de vacinação, não vacinados corretamente (VAS/VASPR) e sem história credível de sarampo deve ser efetuada de acordo com o quadro seguinte. Vacinação recomendada contra o sarampo (VASPR) a profissionais de saúde Estado vacinal Sem registo de vacina (VAS ou VASPR) e sem história credível de sarampo. Número de doses de VASPR recomendadas Esquema de 2 doses (0, 4 semanas). Registo de apenas uma dose de vacina (VAS ou VASPR). Registo de duas doses (VAS ou VASPR). VASPR 2, o mais rapidamente possível (intervalo mínimo de 4 semanas entre doses). 0 doses 18 de 26

19 A recusa da vacinação obriga ao preenchimento do documento próprio (Dissentimento informado), existente no Portal do SESARAM, a enviar para o Núcleo de Saúde Ocupacional Vacinação em pré-exposição Os profissionais vacinados no âmbito da prevenção do sarampo não necessitam de restrições à sua atividade após a vacinação. A determinação de anticorpos para o sarampo (serologia pré-vacinal) não é necessária para tomar a decisão de vacinar. No entanto, a determinação dos anticorpos contra o sarampo (IgG) pode comprovar a existência de imunidade contra a doença, não sendo necessária a administração de mais doses de vacina, o que deve ficar registado, no processo do profissional de saúde Vacinação em pós-exposição Todos os esforços devem ser feitos para completar a vacinação nas 72 horas após a exposição. Aos profissionais com contraindicação para a vacinação deve ser administrada a imunoglobulina (Ver Imunização passiva com imunoglobulina humana em situação de pós-exposição). Deve ser comunicado ao Núcleo de Saúde Ocupacional o aparecimento de sinais e sintomas da doença. 7. NORMAS E RESULTADOS: 7.1 Elevação do nível de suspeita clínica perante casos que possam sugerir a hipótese diagnóstica de sarampo; 7.2 Definição das medidas necessárias para prevenir e controlar a transmissão da infeção. 19 de 26

20 ANEXO I. Fluxograma perante caso possível de sarampo Caso possível de Sarampo INSA Médico - Serviço de Urgência - Cuidados Saúde Primários - Isolamento, medidas de prevenção da transmissão por via aérea - Investigação laboratorial - Identificação e registo de contactos - Informação ao Chefe de Equipa - Informação ao Infeciologista ou Infeciologista Pediátrico - Informação ao Diretor do Serviço de Urgência - Informação ao Coordenador do GCPPCIRA e articulação com o GCPPCIRA - Informação ao Diretor Clínico* e Enfermeiro Diretor - Informação ao Delegado de Saúde Regional - Presidente do IASAUDE - Articulação com SSO e Autoridades de Saúde Isolamento - SU - Quarto de isolamento Internamento - Quarto de Isolamento no 5º Piso Nascente - Quarto de isolamento na Pediatria - Quarto de isolamento UCINP - Quarto de isolamento na UCIP Consulta/CSP - Gabinete médico ou de enfermagem Comunicação da solicitação de exames e resultados laboratoriais Diretora-Geral da Saúde Delegado de Saúde Regional Presidente do IASAUDE *Coordenador da Unidade Funcional, se em CSP Delegado de Saúde Coordenador do Concelho do Funchal Adaptado da DGS Norma , atualizada a Inquérito epidemiológico urgente (SINAVmed) Identificação de contactos 20 de 26

21 ANEXO II. Formulário do INSA 21 de 26

22 22 de 26

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25 ANEXO III - POSTER SARAMPO - CUIDADOS AMBULATÓRIOS E CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS 25 de 26

26 ANEXO IV - POSTER SARAMPO - CUIDADOS HOSPITALARES 26 de 26

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