OS IMPACTOS E AS CONSEQUÊNCIAS GERADOS PELA URBANIZAÇÃO ACELERADA ÀS ÁGUAS URBANAS

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1 OS IMPACTOS E AS CONSEQUÊNCIAS GERADOS PELA URBANIZAÇÃO ACELERADA ÀS ÁGUAS URBANAS Débora Thomé Miranda (Mestranda em Estruturas e Construção Civil; UFSCar); debora.tm94@gmail.com Gabriel Dal Maso Decesaro (Especialista em Engenharia Ambiental; UCAM); gabriel_dmaso@hotmail.com Resumo: O processo de urbanização no Brasil ocorreu principalmente após a metade do século XX de forma acelerada, desordenada e sem o planejamento adequado, o que desencadeou diversos problemas sociais, econômicos e ambientais. As consequências podem ser observadas ainda nos dias atuais com a deficiência ou ausência de serviços básicos como abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo das águas pluviais. O objetivo deste estudo é discutir os principais impactos ambientais e suas consequências ocasionados pela urbanização acelerada às águas urbanas. Pelo fato do ciclo hidrológico urbano estar interligado direta e indiretamente às atividades de urbanização, concluiu-se que é essencial conceber e gerenciar um sistema equilibrado que preze pelo bem estar da população ao mesmo tempo em que se respeita o meio ambiente. Palavras-chave: Abastecimento de água. Águas urbanas. Esgotamento sanitário. Água pluvial. INTRODUÇÃO A revolução industrial ocorrida no final do século XVIII foi o ponto de partida para o modelo de urbanização que se conhece atualmente. A necessidade de mão-de-obra para a indústria gerou um êxodo rural e consequente crescimento populacional exponencial das cidades. Esse período foi marcado pelas mudanças do sistema de produção e obtenção de matéria prima. O que antes era confeccionado de forma artesanal passou a ser feito em larga escala de forma sistêmica. Além de impactar a dinâmica de trabalho, essas mudanças afetaram diretamente a extração de recursos naturais que eram explorados e degradados sem nenhuma consciência ambiental (SILVA & TRAVASSOS, 2012). Além disso, a urbanização acelerada impactou diretamente a condição de vida dos trabalhadores, pois os aglomerados urbanos dessa época não apresentavam condições de receber tamanha população, ocasionando, problemas de falta de saneamento básico, poluição atmosférica e condições precárias de moradia. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 1 de 9

2 No Brasil, o processo de urbanização se intensificou apenas na metade do século XX com a política desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek. A partir da década de 1950, o país passou por um processo de industrialização que contribuiu para a urbanização das grandes cidades (BOTEGA, 2007). O processo de ocupação urbana aliado com o uso intensivo do solo causa diversas consequências para o meio ambiente natural. A destruição de matas para a construção de loteamentos, a impermeabilização do solo para a construção civil e a ocupação de áreas de riscos são alguns dos fatores que contribuem para a degradação ambiental (CARRIJO & BACCARO, 2000). Embora os problemas ambientais urbanos sejam conhecidos há mais de dois séculos, foi apenas em 1970 que a problemática ganhou pautas de discussões, e somente na década de 1990 que o tema ganhou visibilidade estimulada pelas discussões promovidas pela ONU (SILVA & TRAVASSOS, 2012). Com base no exposto, o presente trabalho visa discutir os principais impactos ambientais e suas consequências ocasionados pela urbanização acelerada às águas urbanas. DESENVOLVIMENTO O processo de urbanização brasileira ocorreu de forma acelerada e desordenada a partir do final da década de 60 sem um planejamento de infraestrutura adequada ao crescimento da população (TUCCI, 2006). Consequentemente, esse processo tem aumentado a exposição da sociedade aos riscos de situações como poluição hídrica, poluição atmosférica, contaminações de água e solo por produtos nocivos, geração de resíduos e ocupação humana em áreas de risco de desabamentos e enchentes (JATOBÁ, 2011). Os efeitos desse processo também são refletidos em todos os elementos do sistema hídrico urbano: abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de águas pluviais. A seguir, são detalhados cada um deles. Abastecimento de água Os sistemas de abastecimento de água referem-se à obras de engenharia que, além de objetivarem assegurar o conforto às populações e prover parte de infraestrutura das Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 2 de 9

3 cidades, visam prioritariamente superar os riscos à saúde impostos pela água (BRASIL, 2018). À medida que uma cidade cresce e desenvolve sua economia, a demanda por água aumenta e para assegurar seu fornecimento, buscam-se alternativas para captação de água, como perfuração de poços artesianos, represamento de rios e até a dessalinização da água marinha. Entretanto, o uso insustentável dos recursos hídricos locais para atender à elevada demanda pode resultar em esgotamento dos lençóis freáticos e baixa vazão dos rios, o que prejudica o abastecimento futuro e os usuários de água a jusante, além de causar danos aos ecossistemas aquáticos (ICLEI BRASIL, 2011b). Além disso, a urbanização desordenada pode prejudicar as áreas de mananciais utilizadas para o abastecimento de água devido a situações como ocupação irregular do solo e/ou deficiência ou ausência da infraestrutura de saneamento básico. A ocupação irregular do solo, sobretudo em áreas de risco tais como várzeas, áreas de inundação frequente e zonas alagadiças, pode causar redução das taxas de infiltração (devido à impermeabilização e ao desmatamento), o que diminui a recarga de aquíferos prejudicando a disponibilidade futura de água. [...] o avanço da urbanização sobre o meio natural, de maneira desordenada, tem causado a degradação progressivas das áreas de mananciais remanescentes, com a implantação de loteamentos irregulares e a instalação de usos e índices de ocupação incompatíveis com a capacidade de suporte do meio. O parcelamento indiscriminado do solo nas periferias urbanas é uma das principais fontes de problemas ambientais das cidades (BRAGA, 2003, p.113). Aliado a isso, ocorre um aumento no volume de escoamento superficial que, consequentemente, propicia deslizamentos de terra e inundações frequentes. A parcela da população mais afetada por esses desastres ambientais é aquela com menor poder aquisitivo, já que na maioria das vezes a ocupação dessas áreas é realizada de forma irregular e sem respaldo técnico e profissional adequado (VEDOVELLO & MACEDO, 2007). Em geral, a ocupação dessas áreas irregulares são deficientes ou ausentes de infraestrutura de saneamento básico e, novamente, a população de baixa renda é a mais prejudicada com essas dificuldades. Essa falha de serviços básicos é comumente observada por esgotos a céu aberto e lixo urbano despejados em lugares impróprios, o que aumenta as chances de infestação de doenças e de contaminações do solo, lençol freático e córregos próximos às residências. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 3 de 9

4 Esgotamento sanitário O esgotamento sanitário refere-se ao conjunto de obras e instalações destinadas à coleta, transporte, afastamento, tratamento e disposição final das águas residuárias da comunidade, de uma forma adequada do ponto de vista sanitário (BRASIL, 2018). No Brasil, de acordo com os dados mais recentes do governo, a média do índice de atendimento total com rede de esgotos no país era de 51,9% em 2016, sendo que apenas 44,9% do esgoto gerado eram tratados (BRASIL, 2018). Como consequência, verificam-se vários impactos aos meios físico, biótico e socioeconômico, como contaminação de aquíferos e mananciais de abastecimento de água; doenças relacionadas; impacto na fauna aquática e desvalorização e degradação da paisagem das cidades. O baixo índice de atendimento por rede pública de esgotos sanitários não deveria implicar automaticamente em más condições sanitárias da população, visto que em diversos países desenvolvidos também ocorre, em algumas regiões, baixa cobertura por rede coletora. Porém nestes países as residências são providas de soluções individuais, ou descentralizadas de tratamento e disposição final adequadas que, por serem bem construídas e mantidas, resolvem satisfatoriamente suas necessidades (BRASIL, 2015, p ). No Brasil, grande parte das residências utilizam poços negros ou fossas sépticas como destino final do esgoto, o que acarreta em contaminação da parte superior do aquífero. Segundo Tucci (2006), essa contaminação pode comprometer o abastecimento de água urbano se existir comunicação entre diferentes camadas dos aquíferos por meio de percolação e de perfuração inadequada dos poços artesianos.. O destino inadequado dos dejetos humanos também propicia a ocorrência de várias doenças, como febre tifoide e paratifoide, diarreias infecciosas, cólera, amebíase, teníase e esquistossomose (BRASIL, 2015). Além de ser prejudicial à saúde humana, os efluentes orgânicos lançados em rios, represas e mares afetam os ecossistemas aquáticos por possuírem elevada quantidade de matéria orgânica e por liberarem gases tóxicos para diversos organismos aquáticos. A ação de decomposição da matéria orgânica consome o oxigênio dissolvido na água impossibilitando a sobrevivência de organismos aeróbios como os peixes. Além da redução da concentração de oxigênio a decomposição da matéria orgânica, introduzida nos ambientes aquáticos pelo lançamento de esgotos, altera a turbidez, a cor, o ph, a condutividade elétrica, aumenta a concentração de amônia e promove a liberação de metano e gás sulfídrico (CAMARGO & PEREIRA, 2003, p. 53). Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 4 de 9

5 Por fim, a deficiência da coleta e do tratamento dos esgotos também prejudica as atividades turísticas (balneabilidade e recreação) e econômicas devido à poluição das áreas utilizadas para essas finalidades. Manejo de águas pluviais De acordo com o Manual de Saneamento da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), o manejo das águas pluviais urbanas, juntamente com a drenagem, consiste em: [...] um conjunto de serviços e/ou atividades, infraestruturas e instalações operacionais de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas (BRASIL, 2015, p. 284). Quando esse sistema é ineficiente ou ausente, diversos problemas podem ser observados, como efeito ilha de calor, erosão e sedimentação, alagamentos e inundações. O efeito ilha de calor refere-se à combinação do efeito de aquecimento de superfícies impermeáveis e da rápida remoção da água da chuva, que reduz a evapotranspiração, resultando em um microclima urbano mais quente (ICLEI BRASIL, 2011c). Já a erosão é causada pelo aumento da velocidade de escoamento da água da chuva, resultando na mobilização de sedimentos e consequente deposição desses materiais em novo local, ou seja, sedimentação (BRASIL, 2015). Esse processo deve-se principalmente a ações antropogênicas, como desmatamento, agricultura, mineração e terraplenagem. Com a retirada da vegetação natural para implantação das diferentes atividades antrópicas, o tipo de uso da terra acaba por interferir na forma e na intensidade de atuação dos processos erosivos. A manutenção do solo desnudo, totalmente susceptível à ação dos agentes erosivos, é a pior situação (WEILL & PIRES NETO, 2007, p. 43). Conforme o Anuário Brasileiro de Desastres Naturais (BRASIL, 2014), outro desastre que está diretamente relacionado aos sistemas de drenagem urbanos é o alagamento, ou seja, a extrapolação da capacidade de escoamento de sistemas de drenagem urbana e consequente acúmulo de água em ruas, calçadas ou outras infraestruturas urbanas, em decorrência de precipitações intensas. Entre as causas mais prováveis de alagamentos relacionadas à urbanização, citamse os sistemas de drenagem mal dimensionados, impermeabilização do solo e o acúmulo de Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 5 de 9

6 lixo urbano em locais impróprios, que acaba sendo arrastado pela chuva e entupindo bueiros. As inundações também estão associadas ao crescimento urbano desordenado e referem-se à submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água em zonas que normalmente não se encontram submersas (BRASIL, 2014). A retirada da cobertura vegetal, a impermeabilização do solo e a ocupação em áreas de risco são as situações que mais propiciam a ocorrência das inundações, as quais podem resultar em perdas materiais e de vidas humanas. A interação entre as águas urbanas O abastecimento de água, o esgotamento sanitário e o manejo das águas pluviais estão diretamente interligados entre si. Quaisquer intervenções humanas realizadas sem o prévio conhecimento do que aquilo pode acarretar, resultará em impactos ao meio ambiente e à população, como observado nos tópicos anteriores. Ao considerar as partes do ciclo hidrológico (água pluvial, abastecimento de água e tratamento de efluentes) atuando como um sistema integrado, pode-se obter benefícios por meio de (ICLEI BRASIL, 2011a): - Colaboração/envolvimento dos órgãos e da população para buscar soluções eficientes; - Incorporação de superfícies permeáveis (como pavimentos permeáveis) e cobertura vegetal para permitir a permeabilidade do solo e diminuir o escoamento superficial da água pluvial e erosões, por exemplo; - Coleta da água pluvial para posterior uso nas indústrias e residências (substituindo ou complementando a água tratada potável) ou para manutenção de aquíferos e cursos d água. Além disso, o volume de água escoado superficialmente é reduzido, evitando assim alagamentos e inundações, por exemplo; - Utilização do esgoto para geração de energia e reciclagem de nutrientes. Em suma, o planejamento integrado aumenta a eficiência tanto de cada parte do sistema das águas urbanas quanto melhora outros aspectos da cidade, como proteção ambiental, social e econômica. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 6 de 9

7 CONCLUSÃO A deficiência na gestão da água como um todo afeta diretamente a saúde pública, a segurança, a economia e o meio ambiente. Como abordado anteriormente, o gerenciamento inadequado ou ausente das águas urbanas pode causar inundações, erosões, doenças de veiculação hídrica e poluição de mananciais e aquíferos por exemplo. O ciclo hidrológico urbano está direta e indiretamente associado às atividades de urbanização. O crescimento populacional desordenado diminui a taxa de permeabilidade do solo afetando fases importantes do ciclo, como infiltração, evapotranspiração e escoamento superficial, influenciando em problemas de habitação, saúde e desenvolvimento econômico. Ao conceber e gerenciar os projetos dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo das águas pluviais como um sistema integrado, é possível obter soluções mais sustentáveis e eficientes do que considerar cada elemento separadamente. Portanto, um sistema equilibrado que preze pelo bem estar da população e respeite o meio ambiente é essencial para o desenvolvimento sustentável da sociedade. Além de que, um sistema eficiente é fundamental para otimizar o consumo, evitar grandes perdas e, principalmente, preservar a qualidade do bem como um todo, tanto nos sistemas de captação quanto nos corpos receptores de esgotamento sanitário, contribuindo para a qualidade do ciclo hidrológico. REFERÊNCIAS BOTEGA, L. da R. De Vargas a Collor: urbanização e política habitacional no Brasil. Espaço Plural, v. VIII, n. 17, jul./dez., p Disponível em: < Acesso em: 20 jun BRAGA, R. Planejamento urbano e recursos hídricos. In: BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. (Org.). Recursos hídricos e planejamento urbano e regional. Rio Claro: Laboratório de Planejamento Municipal - Deplan - UNESP - IGCE, p BRASIL. Anuário brasileiro de desastres naturais: 2013 / Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Brasília: CENAD, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. 4. ed. Brasília: Funasa, p. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 7 de 9

8 BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SNSA. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos Brasília: SNSA/MCIDADES, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Glossário Saneamento e Meio Ambiente. [s.d.]. Disponível em: < Acesso em: 25 jun CAMARGO, A. F. M.; PEREIRA, A. de M. M. Qualidade da água em áreas urbanas. In: BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. (Org.). Recursos hídricos e planejamento urbano e regional. Rio Claro: Laboratório de Planejamento Municipal - Deplan - UNESP - IGCE, p CARRIJO, B. R.; BACCARO, C. A B. Análise sobre erosão hídrica na área urbana de Uberlândia - MG. Revista Caminhos da Geografia, v. 1, n. 2, p Disponível em: < revista/volume02/artigo05_vol02.pdf >. Acesso em: 10 jun ICLEI BRASIL. Módulo 1 - Planejamento estratégico: Preparando-se para o futuro. In: LALOË, F. K. (Coord. ed.). Kit de Treinamento SWITCH: Gestão integrada das águas na cidade do futuro. 1. ed. São Paulo, 2011a. 53 p. ICLEI BRASIL. Módulo 3 - O abastecimento de água: explorando opções. In: LALOË, F. K. (Coord. ed.). Kit de Treinamento SWITCH: Gestão integrada das águas na cidade do futuro. 1. ed. São Paulo, 2011b. 52 p. ICLEI BRASIL. Módulo 4 - Manejo de águas pluviais: explorando opções. In: LALOË, F. K. (Coord. ed.). Kit de Treinamento SWITCH: Gestão integrada das águas na cidade do futuro. 1. ed. São Paulo, 2011c. 54 p. JATOBÁ, S. U. S. Urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. In: Boletim regional, urbano e ambiental. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais. Brasília: Ipea, Dirur, p SILVA, L. S. e; TRAVASSOS, L. Problemas ambientais urbanos: desafios para a elaboração de políticas públicas integradas. Cadernos Metrópole, [S.l.], n. 19, fev Disponível em: < Acesso em: 20 jun TUCCI, C. E. M. Água no meio urbano. In: REBOUÇAS, A. da C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. (Org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3. ed. São Paulo: Escrituras Editora, p Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 8 de 9

9 VEDOVELLO, R.; MACEDO, E. S. de. Deslizamentos de encostas. In: SANTOS, R. F. dos (Org.). Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: MMA, p WEILL, M. de A. M.; PIRES NETO, A. G. Erosão e assoreamento. In: SANTOS, R. F. dos (Org.). Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: MMA, p Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Setembro de página 9 de 9

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