I CONGRESSO BAIANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
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- Maria do Carmo Henriques Tuschinski
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1 I CONGRESSO BAIANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL EDUARDO LINHARES LOUREIRO ALINE LINHARES LOUREIRO A FALTA DE PLANEJAMENTO NOS GRANDES CENTROS URBANOS E SUA IMPLICAÇÃO NO QUE SE REFERE AO MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS. SALVADOR-BA 2010
2 OBJETIVO Apresentar um breve estudo sobre a falta de planejamento nas cidades, tendo como principal efeito as inundações, revisando conceitos importantes e relacionando tais efeitos com as políticas públicas de saneamento. Ressaltando ainda, aspectos da ação humana sobre o meio ambiente e a necessidade da implementação de políticas públicas com efetividade, eficiência e eficácia.
3 INTRODUÇÃO Ocorreram grandes transformações nas décadas de 30 e 40. Modo de produção capitalista X êxodo rural. Na década de 70, ocorreu a difusão de novas tecnologias, modernização e mudanças estruturais na economia e na sociedade. Resultando em uma série de mudanças nas cidades, com o surgimento de favelas, palafitas, loteamentos clandestinos, ou seja, assentamentos humanos subnormais ou com habitações precárias sem acesso aos serviços básicos, como saneamento, serviços de saúde, educação, entre outros. O acesso pela população de serviços básicos de qualidade não acompanhou o rápido processo de crescimento em diversas cidades.
4 RELAÇÃO SANEAMENTO E AMBIENTE A ausência de abastecimento de água agrava a saúde da população e dificulta os cuidados com a higiene pessoal e doméstica. A inexistência de sistemas adequados de esgotamento sanitário expõe a população a condições de insalubridade. A disposição inadequada dos resíduos sólidos, além de atrair vetores (artrópodes e roedores), polui o solo, água e o ar. A falta, insuficiência ou entupimento do sistema de manejo das águas pluviais pode provocar enchentes e inundações, deixando o ambiente apto à proliferação de doenças. Depreende-se daí que a falta de saneamento influencia na saúde e na qualidade de vida da população.
5 SANEAMENTO BÁSICO À luz da Lei n /07, saneamento básico compreende: Abastecimento de Água - Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição. Esgotamento Sanitário - Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas. Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas - Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
6 PLANEJAMENTO O Art. 182 da Constituição Federal, juntamente com o Art. 183, foi objeto de regulamentação por meio da Lei Federal n , de 10 de julho de 2001 Estatuto da Cidade, que detalhou as atribuições dos municípios na execução da política urbana, dotando-os de alguns instrumentos, dentre os quais se destaca: o planejamento municipal, abrangendo plano diretor; disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo; zoneamento ambiental; plano plurianual; diretrizes orçamentárias e orçamento anual, gestão orçamentária participativa, planos, programas e projetos setoriais; planos de desenvolvimento econômico e social.
7 INUNDAÇÕES Muito embora os fatores que geram as inundações e enchentes se confundam, a distinção maior reside na ação do homem na natureza. A ocorrência das inundações são geradas principalmente pela: impermeabilização do solo, pelo entupimento da rede de drenagem, pelos desvios de afluentes, por rompimento de barragens, por erros de engenharia e pelo desequilíbrio ambiental provocado pelo aquecimento global.
8 INUNDAÇÕES As inundações podem ser classificadas em: inundação fluvial: quando há precipitação causando o transbordamento de rios e lagos; inundação de origem marítima: queécausadaporgrandesondas que invadem os polderes; e as inundações artificiais: causadas por falhas humanas na operação de diques, comportas, etc.
9 SANTA CATARINA Novembro de Atingiu cerca de 60 cidades e mais de 1,5 milhões de pessoas. Pessoas morreram, outras desapareceram ou foram obrigadas a deixar suas moradias por falta de segurança nas edificações.
10 Em 2010, cerca de treze cidades no Vale do Paraíba foram atingidas pelos efeitos das fortes chuvas matando pelo menos dez pessoas. SÃO PAULO
11 ALAGOAS E PERNAMBUCO Mais de 150 mil pessoas desabrigadas Cerca de 50 mortes registradas nos dois estados. Os abrigos lotados e preocupação com as doenças que são transmitidas pelo contato com a água poluída.
12 CONCLUSÃO Conclui-se que as inundações trazem consigo inúmeras consequências, tais como: prejuízos econômicos e materiais, óbitos, doenças de veiculação hídrica, além dos impactos ambientais provocados direta e indiretamente por esses eventos, os riscos podem ainda ser agravados pelas condições geradas pelo homem, associadas à estratégia inadequada de planejamento urbano. Muitos gestores tem o Plano Diretor tão somente como um instrumento legal, isto quer dizer, cumprem sem adequação à realidade e utilizam-no apenas como um plano de gaveta. Mas na verdade o mesmo serve como um meio de diagnosticar e estudar mais profundamente seu território e utilizá-lo como instrumento de ordenamento de uso e ocupação do solo.
13 CONCLUSÃO De tudo observado, uma sugestão que pode ser feita ao Governo Federal, é a criação ou incentivo a um programa ou núcleos específicos de planejamento urbano para os municípios, com profissionais de diversas áreas (engenharia, direito, urbanismo, entre outras) visando assim, entender os anseios da sociedade e poder dessa forma intervir e canalizar recursos para atendimento das demandas. O Governo Federal vem buscando minimizar os riscos oriundos das chuvas através do PAC 2 com investimentos de, aproximadamente, R$ 57,1 bilhões em saneamento, mobilidade urbana, pavimentação e prevenção em áreas de risco entre 2011 e Destes, cerca de R$ 11 bilhões serão destinados à drenagem para o controle de inundações e enchentes recorrentes e contenções de encostas em áreas de risco.
14 CONCLUSÃO A ocorrência de fenômenos naturais não pode ser evitada pelo homem, porém, através da prevenção, medidas mitigadoras podem ser tomadas na minimização dos impactos causados.
15 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n , de 5 de janeiro de Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e dá outras providências. Brasília, DF: Congresso Nacional, 2007a. Disponível em: < Acesso em: 10 jan MARQUES, Claudia Elisabeth Bezerra. Proposta de Método para Formulação de Planos Diretores de Drenagem Urbana. 2006, 167. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos) Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasilia, Brasilia. REZENDE, Sonaly Cristina; HELLER, Léo. O Saneamento no Brasil: políticas e interfaces. Belo Horizonte: Editora UFMG; Escola de Engenharia da UFMG, TEIXEIRA, Elenaldo C. O papel das políticas públicas no desenvolvimento local e na transformação da realidade. S.I., In: Concurso Público para Especialista em Políticas e Gestão Governamental. Salvador, CD-ROM.
16 AGRADECIMENTOS À nossa mãe, que sempre nos incentivou e apoiou na busca do conhecimento.
17 CONTATOS EDUARDO LINHARES LOUREIRO ALINE LINHARES LOUREIRO
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