RELATÓRIO TERCEIRO EXERCÍCIO: MODELAÇÃO 3D DO PLANO DA BAIXA

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1 Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa RELATÓRIO TERCEIRO EXERCÍCIO: MODELAÇÃO 3D DO PLANO DA BAIXA POMBALINA, POR GUALTER DA FONSECA E FRANCICO PINHEIRO DA CUNHA INTRODUÇÃO O exercício proposto teve como objectivo a modelação 3D de um dos planos propostos para a reconstrução da Baixa Pombalina, após o terramoto de O plano no qual o trabalho incidiu foi o realizado pelos engenheiros militares Pedro Gualter da Fonseca e Francisco Pinheiro da Cunha. 1ª ETAPA IMPORTAÇÃO DA PLANTA EM AUTOCAD. CRIAÇÃO DE CURVAS DE NIVEL INTERMÉDIAS Planta em Autocad.

2 Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa Para proceder à modelação 3D do plano, foi antes necessário guardar ficheiro em dwg. No Rhinoceros, a importação do Ficheiro dwg foi conseguida através de FILE IMPORT, escolhendo-se de seguida o ficheiro correspondente à planta. Uma vez que as curvas de nível se apresentam de 5 em 5m, achou-se relevante criar curvas intermédias, de forma a que o resultado da modelação do terreno fosse mais aproximado à realidade. Para isso, utilizou-se o comando CURVE MEAN CURVE. A curva a preto, corresponde então à geração automática da curva intermédia. Criação de curva intermédia. Através do comando EDIT CONTROL POINTS SHOW EDIT POINTS foi possível modelar a linha e ajustá-la às curvas de nível adjacentes. O processo foi repetido para as curvas de nível restantes. Modelação da curva de nível.

3 2ª ETAPA Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa CURVAS DE NÍVEL E EDIFICIOS. Seguidamente, as curvas de nível foram recortadas de forma a marcarem o encaixe dos edifícios, como representa a linha a amarelo. Recorte da curva de nível. Recorte das curvas de nível.

4 3ª ETAPA Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa COLOCAÇÃO DAS CURVAS DE NÍVEL À COTA CERTA. Através do comando move, levantaram-se as curvas de nível às alturas especificas MOVE VERTICAL. Posteriormente, procedeu-se à extrusão dos edifícios EXTRUDECRV, atribuindo-lhes uma altura de 15 metros, uma vez que o critério para a definição das alturas se baseou nas alturas hoje existentes na Baixa. Levantamento das curvas e extrude dos edifícios.

5 4ª ETAPA Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa MODELAÇÃO DO TERRENO. Para a modelação do terreno, foram testados os comandos LOFT e PATCH, no entanto nenhum dos resultados obtidos se revelou satisfatório. Tentou-se ainda importar o ficheiro em Rhinoceros para o Sketch Up, mas as dificuldades sentidas no processo de modelação não permitiram continuar o trabalho neste ultimo programa. Sendo um trabalho de grupo, a decisão tomada relativamente a este problema consistiu em modelar o terreno a partir de curvas de nível extrudidas, cada uma com 2,5 metros de altura nas encostas e 1 metro de altura junto ao rio, obtendo-se o resultado apresentado na imagem a baixo. Modelação final.

6 Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa CONCLUSÃO O trabalho realizado permitiu aperfeiçoar os conhecimentos de modelação 3D obtidos nos trabalhos anteriores. As primeiras fases do processo foram bastante intuitivas, tendo sido obtido o resultado esperado sem serem notadas grandes dificuldades. No entanto, e tal como referido anteriormente, a fase de modelação do terreno revelou algumas dificuldades, uma vez que nenhum dos métodos experimentados, que formariam uma manta que modelaria o terreno, se mostrou satisfatório. Foi por isso necessário optar por um método mais simples, de extrusão de curvas de nível. Em suma, a partir do carácter intuitivo do Rhinoceros, foi possível explorar as potencialidades do programa, experimentar novas ferramentas e descobrir novas funcionalidades, de acordo com o resultado pretendido.