APLICAÇÃO DE CARVÃO ATIVADO DE OSSO BOVINO PARA REMOÇÃO DE POLUENTE EMERGENTE (DICLOFENACO DE SÓDIO) POR ADSORÇÃO.

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1 APLICAÇÃO DE CARVÃO ATIVADO DE OSSO BOVINO PARA REMOÇÃO DE POLUENTE EMERGENTE (DICLOFENACO DE SÓDIO) POR ADSORÇÃO. L. D. Silva Neto 1 ; R. G. S. A. Andrade 1 ; J. I. Soletti 1 ; L. Meili 1 1 Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas Avenida Lourival Melo Mota, s/n Tabuleiro dos Martins CEP: Maceió AL - Brasil Telefone: (82) ld_neto@hotmail.com RESUMO: Os fármacos são os compostos orgânicos mais utilizados no mundo, dentre eles está o Diclofenaco de Sódio (DCF), e devido à alta toxicidade precisam de tratamento antes do descarte. Essa purificação pode ser realizada por adsorção, na qual ocorre o depósito do fluido (adsorbato) na superfície do sólido adsorvente. Neste trabalho estudou-se a adsorção do DCF em carvão ativado de osso bovino, com a massa de carvão de 0,1g. A cinética de adsorção foi analisada entre 5 e 300 minutos, as concentrações e temperaturas para as isotermas e parâmetros termodinâmicos foram 5, 10, 30 mg.l -1 entre 30 e 60 ºC. Foram aplicados os modelos cinéticos de Pseudo-Primeira e Pseudo-Segunda Ordem, que apresentou melhor ajuste. Nas isotermas foram aplicados os modelos de Freundlich e Langmuir, o qual obteve o melhor ajuste. Os parâmetros termodinâmicos G, H e S indicaram que um processo espontâneo, de natureza física e exotérmico. PALAVRAS-CHAVE: Adsorção; Carvão Ativado; Diclofenaco de Sódio. ABSTRACT: Drugs are the most widely used organic compounds in the world, among them is Diclofenac Sodium (DCF), and because of the high toxicity its necessary the treatment before disposal. This purification may be carried out by adsorption, in which the fluid (adsorbent) is deposited on the surface of the adsorbent solid. In this work we study an adsorption of DCF in activated coal of bovine bone, with a mass of the coal being 0.1g. The adsorption kinetics was analyzed between 5 and 300 minutes, the concentrations and temperatures for the isotherms and thermodynamic parameters were 5, 10, 30 mg.l -1 between 30 e 60 C. The kinetic models of Pseudo-First and Pseudo-Second Order were applied, the latter having better fit. In the isotherms were applied the models of Freundlich and Langmuir, which obtained the best fit. The thermodynamic parameters ΔG, ΔH and ΔS indicated that it s a spontaneous process, of physical nature and exothermic. KEYWORDS: Adsorption; Activated Charcoal; Sodium Diclofenac. 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, há uma maior preocupação com a qualidade de água. Diferentes tipos de substâncias estão sendo comumente encontradas nas estações de tratamento de água (ETA), superficial e subterrânea, e nas estações de tratamento de efluentes (ETE) (Rodrigues, 2012; Sanson,2012). Os poluentes ou contaminantes emergentes, são substâncias potencialmente tóxicas e sua presença e efeitos ainda não são completamente conhecidos. Desse modo, esses poluentes não são tratados nas ETE e nas ETA, pois não estão inseridos nas normativas ou legislações de controle

2 ambiental. Com esses novos estudos sobre os poluentes emergentes, tem-se uma crescente preocupação sobre as concentrações dos produtos farmacêuticos no sistema aquático (CALAMARI, 2002). Os fármacos são os compostos orgânicos de maior utilização no mundo, e provocam efeitos na contaminação de efluentes, como toxicidade, genotoxicidade e desenvolvimento de bactérias patogênicas resistentes. Apresentam também potencial para interferir no sistema endócrino, impedindo e modificando o padrão de síntese natural dos hormônios naturais (MILLS, 2005). Diante disso, faz-se necessário a remoção dos fármacos do meio ambiente. Adsorção é um processo de transferência de uma ou mais moléculas, ou íons, de uma fase fluida sobre superfícies sólidas. O processo de adsorção ocorre por transferência de massa onde adsorbato migra para a superfície do adsorvente e, em seguida, ocorre a adsorção do mesmo nos sítios superficiais externos. O processo adsortivo depende de vários fatores como a natureza do adsorvente, do adsorvato e das condições operacionais. Além dos parâmetros e propriedades termodinâmicas. O carvão ativado é um dos adsorventes mais comumente utilizados nos processos de adsorção devido às suas características físicas e químicas. O material utilizado para a produção de carvão de osso é bovino. O produto passa por uma classificação, retendo apenas as partes mais duras dos ossos para a produção do carvão. Essa classificação se faz necessária para obtenção de um carvão de alta qualidade, visando uma alta resistência mecânica e matando as propriedades de porosidade e adsorção Dicoflenaco de Sódio O Diclofenaco de Sódio (DCF) é um dos anti-inflamatórios mais prescritos no Brasil. Esse medicamento, que pode ser de uso oral ou injetável, é um anti-inflamatório e antirreumático utilizado para o tratamento de artrites, reumatismo e dores musculares. O DCF atua na inibição da biossíntese da prostaglandina sintase, onde a não produção desta proteína age aliviando os sintomas da dor e da inflamação (AGUIAR, 2009). Aproximadamente 65% da dose administrada em um remédio contendo DCF é eliminada na urina, cerca de 15% na forma inalterada e o restante na forma de metabólitos. Entre os efeitos de exposição mais importantes ao DCF estão reações dermatológicas (ex.: dermatites), irritação gastrointestinal, nefrotoxicidade, alterações hepáticas, leucopenia, inibição da coagulação plaquetária, aumento do tempo de coagulação e asma (AGUIAR, 2009). 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. Carvão Ativado de Osso Bovino O material adsorvente utilizado nesse trabalho, o carvão ativado de osso bovino, foi adquirido da empresa Bonechar Carvão Ativado do Brasil Ltda. A Tabela 1 apresenta algumas especificações do carvão. Tabela 1 Especificações do Carvão Ativado Propriedades Especificações Carbono 9 11 % Cinza solúvel em ácido < 3% Cinza insolúvel 0,7% ph 8,5 9,5 Área Superficial especifica total Área Superficial do Carbono Tamanho do poro Volume do poro 120 m2/g 50 m2/g 7, nm 0,225 cm2/g Umidade < 5% 2.2. Experimentos de Adsorção Para os estudos iniciais de adsorção, foi construída a curva de calibração para o diclofenaco de sódio, a qual foi utilizada para relacionar a absorbância determinada por espectrofotometria e a concentração real da solução. Soluções de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 mg.l -1 foram preparadas e analisadas em espectrofotômetro UV- Vis mini Shimadzu modelo 1240 no comprimento de onda de 276 nm (Bhadra et al., 2016; Maia, 2017). O gráfico de absorbância versus concentração foi construído,

3 obtendo uma equação que relaciona esses dois fatores. Os testes para otimização do processo de adsorção, dos ensaios de equilíbrio adsortivo e de cinética foram realizados utilizando as soluções de diclofenaco de sódio ao abrigo da luz. Os experimentos foram realizados em banho finito, com temperatura controlada e agitados em uma incubadora SHAKER SOLAB SL 222. Após o tempo de contato de todos os experimentos, as amostras foram centrifugadas em uma centrifuga UNIVERSAL 320R por 5 min, com uma velocidade de 9000 rpm. O sobrenadante foi analisado no espectrofotômetro para obtenção do valor da absorbância. Para a análise da influência do ph sobre adsorção do diclofenaco de sódio, foram realizados experimentos com o tempo de contato de 24h e com os ph das soluções 2, 4, 5,5, 6, 7, 8, 9,5, 10 e 12. Os phs das soluções foram ajustados com adição de HCl 0,1 M e NaOH 0,1 M. Para avaliação da cinética de adsorção, os tempos de contatos estudados foram 5, 10, 15, 30, 60, 120, 240 e 300 minutos e o foi utilizado o ph da solução para esse experimento. Foram obtidas curvas cinéticas para avaliar o efeito do tempo de contato. As condições experimentais aplicadas para esses estudos foram temperatura 30 ºC, volume da solução de 25 ml, velocidade de agitação de 140 rpm, massa de 0,1 grama de adsorvente e concentração da solução de 30 mg.l -1. Para análise da influência da massa do adsorvente na adsorção do diclofenaco de sódio, foram realizados experimentos com as massas 0,1, 0,2, 0,5 e 1,0 g, pesadas analiticamente. As condições experimentais aplicadas foram temperatura de 30 ºC, volume da solução de 100 ml, velocidade de agitação de 140 rpm, ph da solução, tempo de contato de 24 horas e concentração da solução de 100 mg.l -1. A capacidade máxima de adsorção e os parâmetros termodinâmicos foram estimados através das isotermas de adsorção. Os valores de concentrações foram 5, 10 e 30 mg.l -1 (BAJPAI, 2010; BAJPAI et al., 2012) e os valores de temperatura foram 30, 40, 50, e 60 ºC. Para esses experimentos, foi utilizado o volume da solução de 25 ml, velocidade de agitação de 140 rpm, massa de 0,1 grama de adsorvente, tempo de contato de 24 horas e o ph da solução. A quantidade de diclofenaco adsorvida (q e ) e a porcentagem de adsorção foram calculadas pelas seguintes Equações 1 e 2, respectivamente: q e = (C o C t )V W (1) Adsorção % = (C o C t ) C o 100 (2) Em que q e é a quantidade de diclofenaco adsorvido no equilíbrio (mg.g -1 ); C o e C t as concentrações inicial e a de equilíbrio, respectivamente (mg.l -1 ); V é o volume da solução (L) e W é a massa do adsorvente (g). A variação de energia livre de Gibbs, ΔGº, indica o grau de espontaneidade do processo adsortido, foi determinada através da Equação 3 (BANERJEE et al., 2016). G = RTln(K L ) (3) Em que R é a constante universal dos gases (J.mol.K -1 ), T a temperatura (K) e K L a constante de cinética. As variações de entalpia, ΔHº, e a variação de entropia, ΔSº, observadas no processo adsortivo podem ser relacionadas através do gráfico de Van t Hoff, que é construído fazendo lnk L versus 1 T, fornecendo os valores para as variações de entalpia e entropia, como mostra a Equação 4 (BANERJEE et al., 2016). lnk L = H + S RT R (4) 3.1. Modelos Matemáticos Para a validação dos dados obtidos experimentalmente, os modelos matemáticos de Pseudo-Primeira Ordem (Equação 5) e Pseudo- Segunda Ordem (Equação 6) foram avaliados para os dados cinéticos e os modelos matemáticos de Langmuir (Equação 7) e Freundlich (Equação 8) foram avaliados para os dados isotérmicos dos processos de adsorção. A curva gráfica da isoterma é uma maneira de predizer se a adsorção é ou não favorável. A constante adimensional R L, parâmetro de equilíbrio, definida pela Equação 9, possibilita avaliar a forma da curva da isoterma. Para valores

4 % Remoção Absorbância q = q e (1 e k 1t ) (5) q = q e 2 k 2 t 1+q e k 2 t (6) q e = Q maxk L C e 1+K L C e (7) q e = K F C e 1 n (8) R L = 1 1+K L C e (9) Onde q = Quantidade de soluto adsorvido no tempo t (mg.g -1 ); q e = Quantidade de soluto adsorvido no equilíbrio (mg.g -1 ); As constantes K 1 (min -1 ) e K 2 (g.mg -1 min -1 ) se referem aos modelos de pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem, respectivamente; Q máx = Capacidade máxima de adsorção (mg.g -1 ), C e = Concentração do equilíbrio (mg.l -1 ); K L = Constante de equilíbrio de Langmuir (L.mg -1 ); K F = Constante de Freundlich que mede a capacidade de adsorção (L.mg -1 ); n = Constante adimensional que representa a intensidade de adsorção. Além do coeficiente de determinação, R 2, o Critério de Informação Akaike AIC (Equações 10 e 11) e o Erro Médio Relativo ARE (Equação 12) foram analisados a fim de avaliar e determinar qual dos modelos teve o melhor ajuste aos dados experimentais. AIC = bln ( SSE 2p(p+1) ) + 2p + b b p 1 (10) n SSE = (q i,mod q i,exp ) 2 i=1 (11) 3.1. Curva de Calibração A Equação 9 foi obtida através de um ajuste linear dos dados obtidos experimentalmente. ABS = 0,0329 x C + 0,0005 (9) Onde ABS = Absorbância e C = Concentração (mg.l -1 ). A Figura 1 demonstra a curva de calibração para o diclofenaco de sódio em carvão ativado de osso bovino. O R 2 para o ajuste linear foi de 0, ,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0, Concetração (mg/l) Figura 1. Curva de Calibração do DCF Efeito da Massa de Adsorvente O percentual de DCF removido na análise de efeito de massa de adsorvente encontra-se no gráfico da Figura 2. Observa-se que a remoção de DCF aumentou com o aumento da massa do carvão, atingindo um valor máximo de 98%. Essa maior eficiência é devido ao aumento de sítios ativos disponíveis para ocorrer o processo adsortivo na superfície do adsorvente. n ARE = q e(exp) q e(cal) i=1 (12) q e(exp) Onde b é o número de pontos experimentais; p é a quantidade de parâmetros dos modelos avaliados, q i,mod é o valor de q previsto pelo modelo, q i,exp é o Valor de q obtido experimentalmente, q e(exp) é o valor de q obtido experimentalmente e q e(cal) é o valor de q previsto pelo modelo. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ,5 1 Massa de Adsorvente (g)

5 % Remoção % de Remoção Figura 2. Porcentagem de remoção de DCF em função da massa de adsorvente. Apesar da porcentagem de remoção para a massa de 0,1 gramas ter sido a menor, 86,86%, ela foi escolhida para fazer os outros testes, pois, além de ter um resultado satisfatório, as concentrações para os experimentos de equilíbrio adsorção são mais baixas. Desta forma, essa massa passou a ser ideal para a realização dos próximos testes Efeito do ph da Solução O gráfico da Figura 3 mostra o efeito do ph na adsorção ph Figura 3. Efeito do ph na adsorção do Diclofenaco. Observa-se que a porcentagem de remoção varia muito na faixa de ph 2 a 12, onde o percentual de remoção do dicofenaco decresce rapidamente com o aumento do ph. De acordo com INMETRO, o pka do DCF é 4,15. Desta forma, o ph da solução não pode ser menor que o pka, pois, nessa situação, não irá ocorrer adsorção. Para uma condição de ph da solução < pka, o diclofenaco solubiliza na água. A solubilidade em água do DFC fica entre 1,2 a 3,6 mg.l -1 na faixa de ph de 1 a 4,5, fazendo com que o fármaco precipite (BAJPAI, 2010). Observa-se na Figura 3 que a remoção do fármaco se apresenta constante na faixa de ph 5,5 a 8, com uma porcentagem de remoção aproximada de 82%. A partir de ph 9,5 a remoção já começa a decair. Desta forma, o ph definido para os testes de cinética, dos parâmetros termodinâmicos e das isotermas de adsorção foi o ph da solução (5,88), visto que ele pertence a faixa onde a remoção é constante e que o ph > pka Cinética de Adsorção Os dados cinéticos obtidos experimentalmente estão dispostos na Figura C Tempo (min) Figura 4. Cinética de Adsorção. Pode-se observar que a quantidade adsorvida aumentou consideravelmente, 70%, até 120 minutos. Após esse tempo, observa-se que não há uma variação significativa na remoção do adsorbato. A porcentagem de remoção para os tempos de 240 e 300 min são 74% e 75%, portanto, já se observa um possível equilíbrio do sistema, ou seja, a medida que o fármaco é adsorvido na superfície do carvão ativado, os sítios ativos para adsorção vão diminuindo, dificultando a adsorção do restante do adsorbato, o que indica um provável número finito de sítios ativos e a formação de monocamada na adsorção. Os resultados dos parâmetros dos modelos de Pseudo-Primeira Ordem e Pseudo-Segunda Ordem foram ajustados e estão apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Parâmetros Cinéticos Pseudo-Primeira Ordem Pseudo-Segunda Ordem K1 0,0397 K2 0,0083 Qe 5,4293 Qe 6,0614 R 2 0,9769 R 2 0,9907 AIC -11,1 AIC -18,33 ARE 0,7331 ARE 0,5613 Através dos dados dispostos na Tabela 2, calculados com o software Statistica 12.0, observa-

6 se que a adsorção se adequa ao modelo de Pseudo- Segunda Ordem. O R 2 foi satisfatório. Avaliou-se também o Critério de Informação de Akaik (AIC) e o Erro Relativo Médio (ARE). O AIC do modelo de Pseudo-Segunda Ordem foi menor que o encontrado para o modelo de Pseudo-Primeira Ordem, mostrando um maior nível de relevância para o modelo, o qual também apresenta um menor ARE. A Figura 5 demonstra a comparação entre os modelos cinéticos. indica como os sítios ativos estão distribuídos na superfície do adsorvente. Para os valores de n > 1, tem-se que o processo de adsorção é favorável, e isso foi encontrado para todos os experimentos realizados. A Figura 6 exibem os ajustes para os modelos de Langmuir e Freundlich. Tabela 3. Parâmetros Termodinâmicos T 30(ºC) 40(ºC) 50(ºC) 60(ºC) Q max 10,619 9,0698 6,2599 6,9617 K L 0,3276 0,2882 0,7420 0,0438 Langmuir R L 0,0924 0,1037 0,043 0,0523 R 2 0,9983 0,9906 0,9946 0,9981 Figura 5. Ajuste dos modelos de Pseudo-Primeira Ordem (Vermelho) e Pseudo-Segunda Ordem (Azul) Sendo o processo adsortivo regido pelo modelo de Pseudo-Segunda Ordem, assume-se que a etapa determinante da cinética do processo depende das interações físico-químicas entre a superfície do adsorvente e o fármaco (MIMURA et al., 2010), além de predizer que a adsorção é proporcional aos sítios ocupados na adsorção, onde a taxa de adsorção será proporcional aos sítios livres no adsorvente (DAMASIO, 2015). Freundlich AIC -12,92-5,323-9,419-13,88 ARE 0,2188 0,4804 0,3055 0,1975 n 1,5585 1,6605 2,4511 2,2024 K F 2,4062 0,5622 2,2643 2,3062 R 2 0,9956 0,9867 0,9845 0,9988 AIC -8,15-3,577-4,181-16,15 ARE 0,3447 0,5622 0,5032 0, Isoterma de Adsorção Os dados obtidos experimentalmente foram analisados através dos modelos de Langmuir e Freundlich. A Tabela 3 apresenta os parâmetros obtidos para os modelos de Langmuir e Freundlich em função da variação de temperatura. Observa-se, através do parâmetro de equilíbrio calculado pelo modelo de Langmuir, R L, que o processo de adsorção é favorável, pois o parâmetro encontra-se maior que zero e menor que um em todos os experimentos realizados. O parâmetro n, calculado no modelo de Freundlich, Figura 6. Ajuste dos modelos de Langmuir e Freundlich

7 ln(k L ) De acordo com os resultados da Tabela 3, obtidos pelos parâmetros obtidos dos modelos, e com análise do R 2, Critério de Informação de Akaike (AIC) e o Erro Médio Relativo (ARE), pode-se afirmar que o modelo de Langmuir foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais para todas as temperaturas estudadas. Observa-se que todos os R 2 são satisfatórios e apresentam-se maiores que os obtidos pelo modelo de Freundlich. Os valores calculados para o ARE são menores para o modelo de Langmuir, o que também é obtido no AIC, onde os valores são muito menores para o modelo de Langmuir, afirmando o melhor ajuste desse modelo. A Tabela I também mostra que a constante de Langmuir, K L, diminui com o aumento da temperatura, demonstrando uma diminuição da força de interação adsorvato-adsorvente. Os valores do parâmetro Q max diminuíram em função do aumento da temperatura, mostrando que a adsorção foi favorecida em 30 ºC Parâmetros Termodinâmicos A Figura 7 apresenta o gráfico de Van t Hoff , ,5 10 9,5 9 0,0029 0,003 0,0031 0,0032 0,0033 0,0034 1/T(K) Figura 7. Gráfico de Van t Hoff para adsorção de diclofenaco em carvão ativado de osso bovino O R 2 obtido no ajuste linear do gráfico da Figura 7 foi 0,9041, valor esse considerado baixo para um ajuste. Portando, os valores encontrados na Tabela 4 devem ser considerados como indício da ordem de magnitude das mesmas. Os valores negativos de G na Tabela 4 indicam que o processo de adsorção é espontâneo. Os valores G também indicam a natureza do processo, para valores de G < -20 kj/mol, assumese uma adsorção de natureza física e quando os valores -80 < G < -400 kj/mol, o processo de adsorção é de natureza química (YU et al., 2001), logo o processo de adsorção é de natureza física. O valor positivo de S mostra uma tendência à desordem na interface sólido-solução na adsorção do diclofenaco pelo carvão ativado. O valor negativo H indica um processo exotérmico. T (ºC) Tabela 4. Parâmetros termodinâmicos de adsorção. G (kj/mol) 30-28, , , , CONCLUSÃO H (kj/mol) S (kj/mol) - 12, ,6 A partir dos dados obtidos, pode-se comprovar a eficiência da utilização do carvão ativado de osso bovino para adsorção do poluente emergente diclofenaco de sódio. Os experimentos foram realizados com uma massa de adsorvente de 0,1g, obtendo uma remoção de 86,86%, mas nos resultados da influência de massa observa-se que um maior percentual de remoção com uma maior massa, chegando a 98% de remoção com 1,0 g de adsorvente, otimizando ainda mais o processo. Avaliando os dados cinéticos, isotérmicos e modelos termodinâmicos, assume-se que a etapa determinante da cinética do processo depende das interações físico-químicas entre a superfície do adsorvente e o fármaco, além de predizer que a adsorção é proporcional aos sítios ocupados na adsorção, onde a taxa de adsorção será proporcional aos sítios livres no adsorvente. O modelo de Langmuir indica uma adsorção em monocamada para esse processo, com uma adsorção favorável. Os parâmetros termodinâmicos G, H e S indicaram que o processo de adsorção é espontâneo, exotérmico e que desordem na interface sólidosolução aumentou durante a solução.

8 Portando, os resultados indicam que o adsorvente estudado, possui um grande potencial para remoção de diclofenaco de sódio em águas contaminadas, assim como demais contaminantes emergentes que possuam as características do mesmo. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, F. A. Caracterização das propriedades do estado sólido do diclofenaco de sódio e avaliação destas propriedades no perfil in vitro de dissolução e no efeito farmacológico. Dissertação (Mestrado) - Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), Universidade de São Paulo, BAJPAI, S. K.; BHOWMIK, M. Adsorption of Diclofenac Sodium from Aqueous Solution Using Polyaniline as a Potential Sorbent. I. Kinetic Studies. Journal of Applied Polymer Science, vol. 117, p BAJPAI, M.. NEELAM RAI; BAJPAI, S. K. Equilibrium Adsorption Studies on Removal of Diclofenac Sodium from Aqueous Solution Using Sawdust Polyaniline (SD PAn) Composites. Journal of Applied Polymer Science, vol. 125, p BANERJEE, S.; GAUTAM, R. K., RAI, P. CHATTOPADHYAYA, M. C. Adsorptive removal of toxic dyes from aqueous phase using notorious weed Latana camara (Linn.) as biosorbent. Research on Chemical Intermediates, v. 42, n. 6, p BHADRA, B. N.; SEO, P. W.; JHUNG, S. H. Adsorption of diclofenac sodium from water using oxidized activated carbon. Chemical Engineering Journal, v. 301, p , CALAMARI, D. Assessment of persistent and bioaccumulating chemicals in the aquatic environment; Toxicology [ x], Vol: pág: MAIA, G. S. Adsorção de diclofenaco de sódio em material argiloso. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química PPGEQ) Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, MILLS L. J., CHICHESTER, C. Review of evidence: Are endocrine-disrupting chemicals in the aquatic environment impacting fish populations. Science of The Total Environment, v. 343, n. 1, p. 1 34, 2005 RODRIGUES, K. L. T.; Desenvolvimento de Metodologia Analítica para Determinação Simultânea de Microcontaminantes Emergentes em Águas Superficiais por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental e Sanitária PROAMB) Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto SANSON, A. L.; Metodologia para Determinação Simultânea de Microcontaminantes Orgânicos em Água Superficial por CG-EM e Quimiometria folhas. Dissertação Mestrado em Engenharia Ambiental e Sanitária PROAMB/ Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto YU, Y.; ZHUANG, Y.; WANG, Z. Adsorption of Water-Soluble Dye onto Functionalized Resin. Journal of Colloid and Interface Science, v. 242, n. 2, p , 2001.

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