FORMULÁRIO DE CODIFICAÇÃO

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1 ERASOR 2.0 ESTIMATIVA DE RISCO DE REINCIDÊNCIA DE AGRESSÃO SEXUAL EM ADOLESCENTES James R. Worling & Tracey Curwen (2001) Versão Portuguesa Ricardo G. Barroso (Universidade de Trás os Montes e Alto Dro, Portugal) & Celina Manita (Universidade do Porto, Portugal) FORMULÁRIO DE CODIFICAÇÃO Nome do jovem: Idade: Data da avaliação: / / Nome do avaliador: Data de avaliações anteriores: / / Não aplicável As bases orientadoras do ERASOR foram desenvolvidas pelos autores no decorrer das suas experiências no programa SAFE-T. Qualquer pessoa poderá usar adotar as diretrizes de avaliação de risco aqui descritas, sendo exclusivamente da sua responsabilidade julgar a adequação para os fins específicos em que a usa. O Ministério da Comunidade e Serviços Sociais de Ontário, seus funcionários, agentes e autores não assumem, nem aceitam, responsabilidades encargo legal por qualquer dano causado pelo uso das linhas orientadoras do ERASOR. O ERASOR (Estimativa do Risco de Reincidência de Agressão Sexual em Adolescente) é um discurso empírico orientador da estimativa do risco de reincidência da agressão sexual em adolescentes, nomeadamente, de jovens entre os 12 e os 18 anos, que cometeram previamente algum delito sexual. Quando se usa o ERASOR, é essencial a familiarização com o manual do mesmo. É importante ressalvar que os avaliadores devem: Ter experiência e treino em avaliações de adolescentes e suas famílias, bem como na avaliação e contacto com agressões sexuais. Conhecer múltiplos domínios da funcionalidade humana, nomeadamente, sexual, intrapessoal, interpessoal, familiar e biológico. Usar inúmeros métodos de recolha de dados, incluindo entrevista clínica, testes psicológicos, observações comportamentais e revisão de casos e recursos bibliográficos. Recolher informação de múltiplas fontes, designadamente, agressor, vítima(s), polícia, família, amigos e tros profissionais que tenham tido contacto com o agressor sua família. Estar cientes da validade das informações usadas nos preditores de risco. Familiarizar-se com a revisão bibliográfica relacionada com a reincidência da ofensa sexual adolescente. Reconhecer que a avaliação do risco pode tornar-se desadaptado com o passar do tempo ocorrer uma mudança em qualquer um dos fatores de risco avaliados.

2 2 Dado que não há atualmente nenhuma evidência empírica de um algoritmo específico de forma a avaliar os fatores de risco para prever a reincidência sexual do adolescente, é necessário um julgamento pessoal para determinar o nível de risco (e.g., "Baixo", "Moderado" "Alto"). Antecipase que há uma relação generalizada entre o número de fatores de alto risco e o risco, sendo que mais indicadores de alto risco sugere um risco elevado. Contudo, a decisão final poderá ser mais dependente da combinação dos fatores de risco, mais do que unicamente do valor final obtido. Por tro lado, é possível que a presença de um único fator de risco (e.g. a intenção do adolescente de uma reincidência de agressão) possa ser indicador de risco elevado. 1. Interesses sexuais desviantes (crianças, violência ambos) Crianças Violência P r o v á v e l Crianças Violência Nos últimos 6 meses, o adolescente relat demonstr excitação sexual a pensamentos imagens de crianças com menos de 12 anos (e crianças com menos 4 anos de idade do que o adolescente) OU Crimes sexuais no último ano contra duas mais crianças com menos de 12 anos (e crianças com menos 4 anos do que o adolescente), OU Nos últimos 6 meses, o adolescente relat demonstr excitação sexual a violência sexual (violência física excessiva, ameaça de morte dor física, uso de armas), OU Agressões sexuais no último ano contra dois mais indivíduos que envolveu excessiva violência física, ameaça de morte dor, uso de armas. parcialmente evidente que o adolescente Relat demonstr excitação sexual desviante para com pré-adolescente, violência sexual, ambos, nos últimos 6 meses, OU No último ano, cometeu delitos sexuais contra dois mais pré-adolescentes contra indivíduos, com envolvimento de excessiva violência física, ameaça de morte dor, uso de armas. Adolescente não relat nem demonstr excitação sexual a pensamentos e/ imagens de pré-adolescentes, a violência sexual, a ambos, nos últimos 6 meses. OU No último ano, o adolescente não cometeu delitos sexuais contra duas mais crianças, contra indivíduos envolvendo excessiva violência física, ameaça de morte dor, uso de armas.

3 3 2. Interesses sexuais obsessivos / Preocupação com pensamentos sexuais Nos últimos 6 meses, o adolescente demonstr interesses sexuais obsessivos/preocupação com pensamentos sexuais, pela presença de qualquer um dos comportamentos: Masturbação invulgarmente frequente; Pensamentos, comentários, gestos comportamentos sexuais invulgarmente frequentes Uso invulgarmente frequente de pornografia ( tro tipo de material considerado erótico para adolescentes, escrita audiovisual) Envolvimento invulgarmente frequente em fantasias sexuais Uso excessivo de comportamentos/fantasias sexuais para lidar com sentimentos negativos (aborrecimento, solidão, frustração e tristeza), raiva situações problemáticas. parcialmente evidente que o adolescente tem mostrado preocupação com pensamentos, comportamentos, fantasias, imagens gestos sexuais, nos últimos 6 meses. O adolescente NÃO tem demonstrado interesses sexuais obsessivos preocupação com pensamentos, fantasias, imagens gestos sexuais durante os últimos 6 meses 3. Atitudes que suportem agressão sexual Nos últimos 6 meses, o adolescente assumiu qualquer uma das seguintes atitudes: Interação sexual com menores de 12 anos de idade sem prejuízo para a criança; as agressões são desejadas pelas crianças; são muitas vezes iniciadas pelas crianças (vítimas); deveriam ser consideradas legais; são apenas demonstrações de afeto; são educativas para a criança, OU Interações sexuais forçadas com pares adultos sem prejuízo; são desejadas; dão prazer; são iniciadas pela forma de vestir comportamento das vítimas; revelação de que as interações sexuais forçadas são muitas vezes fabricadas/pensadas. parcialmente evidente que o adolescente tem evidenciado atitudes que suportam agressão sexual, nos últimos 6 meses. O adolescente NÃO evidenci atitudes de suporte de agressão sexual durante os últimos 6 meses.

4 4 4. Falta de vontade em alterar interesses/atitudes sexuais desviantes. Nos últimos 6 meses, o adolescente não tem demonstrado vontade em alterar desistir de: Interesses sexuais desviantes classificados como provável parcialmente no fator 1. OU Atitudes de suporte a agressão sexual classificadas como provável parcialmente s no fator 3. parcialmente evidente que, nos últimos 6 meses, o adolescente não mostra vontade de alterar: Interesses sexuais considerados desviantes classificados como provável parcialmente no fator 1. OU Atitudes de suporte a agressão sexual classificadas como provável parcialmente no fator 3. Nos últimos 6 meses, o adolescente TEM mostrado disposição para alterar interesses sexuais desviantes (fator 1) atitudes que suportam agressão sexual (fator 3). OU Nem o fator 1 nem o 3 foram cotados como provável parcialmente 5. Agressões sexuais contra duas mais vítimas. O adolescente cometeu, intencionalmente, crime sexual contra duas mais vítimas. parcialmente evidente que o adolescente cometeu, intencionalmente, crime sexual contra duas mais vítimas. O adolescente cometeu, intencionalmente, crime sexual contra uma vítima. 6. Crime sexual contra a mesma vítima duas mais vezes. O adolescente cometeu crime sexual contra a mesma vítima em duas mais ocasiões parcialmente evidente que o adolescente cometeu crime sexual contra a mesma vítima em duas mais ocasiões. O adolescente NUNCA cometeu crime sexual contra a mesma vítima mais do que uma vez.

5 5 7. Anterior sanção aplicada por adultos devido a um crime sexual Especificar: Acusação criminal Vigilância policial Num momento ANTERIOR à mais recente agressão sexual, o jovem foi sancionado, advertido, repreendido com uma medida disciplinar, acusado criminalmente, tro tipo de sanção aplicada por uma autoridade superior (e.g., polícia, parentes, professores) por crime sexual. Outra sanção parcialmente evidente, em qualquer momento ANTERIOR à mais recente agressão sexual, que o adolescente foi sancionado, advertido, repreendido com uma medida disciplinar, acusado criminalmente tro tipo de sanção aplicada por uma autoridade superior (e.g., polícia, parentes, professores) por crime sexual. O adolescente NUNCA foi sancionado, advertido, repreendido com uma medida disciplinar, acusado criminalmente tro tipo de sanção aplicada por uma autoridade superior (e.g.,: polícia, parentes, professores) por crime sexual, ANTES da mais recente agressão sexual. 8. Ameaça de, uso de, violência armas durante a agressão sexual. Durante a prática de qualquer ato sexual passado, o adolescente: Us sempre restrição física agressão para além da necessária para controlar a vítima, OU Us sempre, ameaç usar, armas (independentemente da real posse de arma), OU Us sempre, ameaç usar, violência física contra a vítima pessoas significativas para a vítima, tal como familiares parcialmente evidente que o adolescente us sempre restrição física excessiva agressão; OU us, ameaç usar, armas; OU us, ameaçar usar, violência física contra a vítima pessoas significativas para a vítima, tal como familiares. O adolescente NUNCA fez uso de restrição física excessiva agressão; NUNCA us, ameaç usar, armas; NUNCA us, ameaç usar, violência física contra a vítima contra pessoas significativas para a vítima, tal como familiares.

6 6 9. Crime sexual contra crianças O adolescente cometeu SEMPRE crime sexual contra menores de 12 anos e crianças com menos 4 anos do que o mesmo, de forma intencional. parcialmente evidente que o adolescente cometeu SEMPRE crime sexual contra menores de 12 anos e crianças com menos 4 anos do que o mesmo, de forma intencional. O adolescente NUNCA cometeu crime sexual contra menores de 12 anos e crianças com menos 4 anos do que o mesmo, de forma intencional previamente selecionada. 10. Crime sexual contra desconhecidos O adolescente cometeu SEMPRE crime sexual contra estranhos de forma intencional. A vítima é considerada um estranho se ele/ela conhece o adolescente por um período inferior a 24horas, anterior ao momento da agressão sexual. parcialmente evidente que cometeu sempre crime sexual contra estranhos de forma intencional. O adolescente NUNCA cometeu crime sexual contra estranhos. 11. Escolha indiscriminada de vítimas O adolescente cometeu SEMPRE crime sexual: Vítimas do género masculino e feminino OU Vítimas crianças (menores de 12 anos com menos 4 anos que o adolescente) e pares/adultos OU Vítimas relacionadas e desconhecidas OU Vítimas familiares e estranhas (se a vítima conhece o adolescente há menos de 24horas, anteriores à crime) parcialmente evidente cometeu sempre crime sexual contra vítimas do género masculino e feminino crianças (menores de 12 anos com menos 4 anos que o adolescente) e pares/adultos OU vítimas relacionadas desconhecidas OU vítimas familiares e estranhas O adolescente NUNCA cometeu crime sexual contra vítimas do género masculino e feminino OU crianças (menores de 12 anos com menos 4 anos que o adolescente) e pares/adultos OU vítimas relacionadas desconhecidas OU vítimas familiares e estranhas

7 7 12. Crime sexual contra vítima do género masculino (cotado apenas para adolescentes do género masculino) O adolescente (masculino) cometeu SEMPRE crimes contra vítimas do género masculino de forma intencional. parcialmente evidente que o adolescente (masculino) cometeu sempre crimes contra vítimas do género masculino de forma intencional. O adolescente (masculino) NUNCA cometeu crime sexual contra vítimas do género masculino de forma intencional contra vítimas selecionadas. 13. Comportamentos diversos nos crimes sexuais O adolescente tent alici em diferentes contactos, e/ sem contacto considerado crime sexual, comportamentos que incluem (mas não apenas) exibicionismo, voyeurismo, telefonemas obscenos, perseguição, assaltos à mão armada, fricção, brutalidade, toque sexual, oral, anal penetração vaginal. parcialmente evidente que o adolescente tent alici em diferentes contactos, e/ sem contacto considerado crime sexual, comportamentos que incluem (mas não apenas) exibicionismo, voyeurismo, telefonemas obscenos, perseguição, assaltos à mão armada, fricção, brutalidade, toque sexual, oral, anal penetração vaginal. O adolescente tent um ÚNICO comportamento de crime sexual.

8 8 14. Orientação interpessoal antissocial Nos últimos 6 meses, o adolescente exibiu orientações interpessoais antissociais demonstradas pela presença de 4 mais dos seguintes fatores: Demonstração de atitudes antissociais pró-criminosas Desafio a figuras de autoridade Insensibilidade e desrespeito pelos sentimentos/direitos dos tros Egoísmo/autocentração Dificuldade em aceitar a responsabilidade por comportamentos incorretos (não só sexuais) Ausência de sentimentos de culpa e de remorsos pela maioria dos comportamentos incorretos (não só sexuais) Mente frequentemente Sentido grandioso do valor de si próprio e de autoestima Sem responsabilidade emocional demonstração de emoções falseadas Frequente violação das regras e leis Especialmente relacionado com crimes sexuais. parcialmente evidente que o adolescente tenha exibido orientações interpessoais antissociais (só 2 3 fatores acima) durante os últimos 6 meses. O adolescente NÃO exibiu orientação interpessoal antissociais durante os últimos 6 meses. 15. Relações interpessoais instáveis/isolamento social Em qualquer momento nos últimos 6 meses, as relações interpessoais do adolescente foram marcadas por: Ausência de intimidade emocional com pares (pares refere-se a indivíduos fora da família com uma diferença de 3 anos do adolescente), OU Não revela amigos OU ligação um indivíduo da mesma idade considerado amigo, OU Isolamento social fora do contexto escolar parcialmente evidente que, em qualquer momento nos últimos 6 meses, o adolescente não apresenta intimidade emocional com pares, ligação a um único indivíduo da sua idade considerado amigo, e/ revela isolamento social fora do contexto escolar. Durante os últimos 6 meses, o adolescente TEM revelado intimidade emocional com pares, ligação a dois mais indivíduos da sua idade considerados amigos, e/ não revela isolamento social fora do contexto escolar.

9 9 16. Envolvimento com pares desviantes e com influência negativa Em mais do que uma ocasião nos últimos 6 meses, o adolescentes conviveu com pares que: Frequentemente envolvidos em atividade antissociais/criminosas, OU Uso frequente de drogas não prescritas e/ álcool, OU O adolescente apresenta frequentemente comportamentos antissociais/criminais de modo a permanecer pertencer a um grupo parcialmente evidente que, em mais do que uma ocasião nos últimos 6 meses, o adolescente conviveu com grupos de pares que: Frequentemente envolvidos em atividade antissociais/criminosas, OU Uso frequente de drogas não prescritas e/ álcool, OU O adolescente apresenta frequentemente comportamentos antissociais/criminais de modo a permanecer pertencer a um grupo Durante os últimos 6 meses, o adolescente NÃO conviveu com pares frequentemente envolvidos em atividade antissociais/criminosas com comportamentos de uso/abuso de substâncias em mais do que uma ocasião. 17. Agressão interpessoal Durante os últimos 6 meses, o adolescente demonstr um padrão de agressão interpessoal, caracterizado por inúmeros comportamentos de abuso verbal físico contra tros. parcialmente evidente que, durante os últimos 6 meses, o adolescente demonstr um padrão de agressão interpessoal, caracterizado por inúmeros comportamentos de abuso verbal físico contra tros. Durante os últimos 6 meses, o adolescente NÃO demonstr um padrão de agressão interpessoal, caracterizado por inúmeros comportamentos de abuso verbal físico contra tros.

10 Escalada recente de raiva e sentimentos negativos Raiva Sentimentos Em qualquer momento nos últimos 6 meses, o adolescente demonstr um comportamento de escalada de: Raiva (e.g., birras, agressões verbais físicas, ameaças), OU Sentimentos negativos referentes a depressão, ansiedade, solidão, aborrecimento frustração. NOTE: este fator representa SOMENTE uma escalada, aumento, de raiva sentimentos negativos NÃO unicamente a presença de raiva sentimentos negativos parcialmente evidente que, em qualquer momento nos últimos 6 meses, o adolescente demonstr uma escalada de: Raiva (e.g., birras, agressões verbais físicas, ameaças), OU Sentimentos negativos referentes a depressão, ansiedade, solidão, aborrecimento frustração. Ausência de escalada de raiva sentimentos negativos durante os últimos 6 meses. 19. Autorregulação deficitária dos afetos e comportamento (Impulsividade) Durante os últimos 6 meses, o adolescente demonstr uma autorregulação dos afetos e comportamentos muito deficitária. A impulsividade é demonstrada por 3 mais dos seguintes itens: Dificuldade frequente em adiar gratificação Dificuldade frequente em adiar uma resposta Falha frequente em vir instruções e direções Fácil aborrecimento com situações de rotina Frequentemente pega toca em coisas de tros sem permissão Frequentemente não considera as consequências das atividades em que se envolve (em particular atividades potencialmente perigosas de risco) parcialmente evidente que, durante os últimos 6 meses, o adolescente tenha demonstrado uma autorregulação dos afetos e comportamentos muito deficitária impulsividade (2 menos dos itens acima) Durante os últimos 6 meses, o adolescente NÃO demonstr uma pobre autorregulação dos afetos e comportamentos NÃO impulsividade.

11 Ambiente familiar altamente stressante Em qualquer momento nos últimos 6 meses, INDEPENDENTEMENTE do local onde o adolescente está a viver, o ambiente é de extrema tensão na família, evidenciado por: Discórdia conjugal Morte de um membro da família Separação de um dos membros da família nuclear Doença grave de um membro da família Alterações significativas na residência, emprego renda Pobreza Atividade criminal de um tro membro da família sem ser o adolescente Abuso sexual físico dentro da família (não incluindo o índice de agressão sexual do adolescente) Elevado conflito nas relações familiares (EXCEPTO relação pais agressor) parcialmente evidente que a família do adolescente tem vivido elevado grau de tensão em qualquer momento dos últimos 6 meses. A família do adolescente NÃO tem vivido elevado grau de stress durante os últimos 6 meses. 21. Relação problemática entre pais agressor/rejeição parental Em qualquer momento nos últimos 6 meses, o adolescente viveu uma relação extremamente problemática entre pais-filhos, evidenciado por: O adolescente sente-se rejeitado, mal-amado, indesejado pelos pais Os pais recorrentemente fazem uso de punição verbal física de forma extremada Pco envolvimentos dos pais; particularmente se os pais eram envolvidos na vida do adolescente Conflitos/desacordos recorrentes entre pais filho parcialmente evidente que, em qualquer momento, nos últimos 6 meses, o adolescente viveu uma relação extremamente problemática entre pais-filhos sentiu-se rejeitado, mal-amado indesejado pelo (s) progenitor (es) Durante os últimos 6 meses, o adolescente NÃO viveu uma relação extremamente problemática entre pais-filhos NÃO se sentiu rejeitado, mal-amado indesejado pelo (s) progenitor (es)

12 Falta de colaboração do(s) progenitor(es) em participar na avaliação/tratamento específico de agressão sexual Em qualquer momento nos últimos 6 meses, o(s) progenitor(es) não colaboraram na avaliação específica de agressão sexual do adolescente, evidenciado por um mais dos seguintes itens: Recusa parental em participar nas avaliações/recolhas Recusa parental em permitir que o adolescente participe nas avaliações/recolhas Progenitor(es) nega(m) que o adolescente cometeu agressão sexual, apesar das evidências em contrário Progenitor(es) nega(m) que haja qualquer risco de reincidência. Tentativa dos progenitores em prejudicar minimizar a avaliação de agressão sexual específica do adolescente. parcialmente evidente que, em qualquer momento nos últimos 6 meses, o(s) progenitor(es) não colaboraram na avaliação específica de agressão sexual do adolescente. O(s) progenitor(es) COLABOROU (COLABORARAM) na avaliação específica de agressão sexual do adolescente, durante os últimos 6 meses. 23. Fatores ambientais de risco de reincidência de agressão sexual Até ao em qualquer momento nos PRÓXIMOS 6 meses o adolescente reside, visita muitas vezes, ambientes favoráveis à reincidência de agressão sexual, pela presença de um mais dos seguintes itens: Contacto sem supervisão às potenciais vítimas vítimas passadas Pco controlo e monitorização da morada do adolescente Negação, dos adultos próximos, de risco de reincidência de agressão sexual Falta de consciência, por parte dos adultos próximos, da existência de fatores de risco elevado de reincidência sexual Fácil acesso a material de índole sexual (imagens, vídeos escrita) Exposição frequente a comportamentos sexuais, gestos conversas Os adultos responsáveis pelo adolescente culpam a vítima pela ocorrência dos delitos sexuais. parcialmente evidente que, até ao em qualquer momento nos PRÓXIMOS 6 meses o adolescente reside, visita muitas vezes, ambientes favoráveis à reincidência de agressão sexual. ATUALMENTE e nos PRÓXIMOS 6 meses, o adolescente NÃO residirá visitará ambientes favoráveis à reincidência da agressão sexual.

13 Inexistência de planos/estratégias realistas de prevenção Durante os últimos 6 meses: O adolescente demonstra ausência de objetivos realistas para lidar com eventuais fatores de alto risco de reincidência sexual (e.g., excitação sexual desviante), OU O adolescente demonstra ausência de estratégias realistas para lidar com potenciais fatores de alto risco de reincidência sexual NOTA: Objetivos/estratégias realistas são todas aquelas que possam ser consideradas sensíveis, praticáveis e socialmente aceites. parcialmente evidente que, durante os últimos 6 meses, o adolescente demonstr ausência de objetivos e estratégias realistas para lidar com potenciais fatores de elevado risco de reincidência sexual (como, excitação sexual desviante). O adolescente DEMONSTROU ter objetivos E estratégias realistas para lidar com potenciais fatores de elevado risco de reincidência, durante os últimos 6 meses. 25. Tratamento específico para agressão sexual incompleto O adolescente ainda não complet a maior parte (75% mais) dos objetivos do tratamento específico de agressão sexual, decorrente da avaliação efetuada. parcialmente evidente que o adolescente ainda não complet a maior parte (75% mais) dos objetivos do tratamento específico de agressão sexual, decorrente da avaliação efetuada. O adolescente COMPLETOU a maior parte (75% mais) dos objetivos do tratamento específico de agressão sexual, decorrente da avaliação efetuada. 26. Outro Fator:

14 14 ERASOR 2.0 ESTIMATIVA DE RISCO DE REINCIDÊNCIA DE AGRESSÃO SEXUAL EM ADOLESCENTES James R. Worling & Tracey Curwen (SAFE-T Program, Thistletown Regional Centre, Canada) Ricardo G. Barroso, PhD & Celina Manita, PhD (Versão Portuguesa, 2012) Este é um SUMÁRIO do instrumento de avaliação. APENAS VÁLIDO SE a cotação for feita segundo o formulário de codificação em anexo. O nome do adolescente e a data de avaliação deverão ser anotados na página 1. Fatores de Alto Risco de Reincidência de Agressão Sexual Interesses Sexuais, Atitudes e Comportamentos 1. Interesses sexuais desviantes (crianças, violência ambos) 2. Interesses sexuais obsessivos/preocupação com pensamentos sexuais 3. Atitudes que suportem agressão sexual 4. Falta de vontade em alterar interesse e atitudes sexuais desviantes Histórico de Crimes Sexuais 5. Crimes sexuais contra duas mais vítimas 6. Crime sexual contra a mesma vítima duas mais vezes 7. Anterior sanção aplicada por adultos por crime(s) sexual(is) 8. Ameaça de, uso de, violência armas durante a agressão sexual 9. Crime sexual contra crianças 10. Crime sexual contra desconhecidos 11. Escolha indiscriminada da vítima 12. Crime sexual contra vítima do género masculino (e apenas masculino) 13. Comportamentos diversos de crimes sexuais Funcionamento Psicossocial 14. Orientação interpessoal antissocial 15. Relações interpessoais instáveis/isolamento social 16. Envolvimento com pares desviantes e com influência negativa 17. Agressão interpessoal 18. Escalada recente de raiva e sentimentos negativos 19. Autorregulação deficitária dos afetos e comportamentos Funcionamento Familiar / Ambiental 20. Ambiente familiar stressante 21. Relação progenitores agressor problemática / Rejeição parental 22. Falta de colaboração do(s) progenitor(es) em participar na avaliação 23. Fatores ambientais de risco de reincidência de agressão sexual Intervenção / Programa Terapêutico 24. Inexistência de planos/estratégias de tratamento 25. Programa de terapia específico para a agressão sexual incompleto Outros Fatores / Grau de Risco Global Baixo Moderado Alto

ESTIMATIVA DE RISCO DE REINCIDÊNCIA DE AGRESSÃO SEXUAL EM ADOLESCENTES ERASOR. Versão 2.0. James R. Worling, Ph.D., & Tracey Curwen, M.A.

ESTIMATIVA DE RISCO DE REINCIDÊNCIA DE AGRESSÃO SEXUAL EM ADOLESCENTES ERASOR. Versão 2.0. James R. Worling, Ph.D., & Tracey Curwen, M.A. ESTIMATIVA DE RISCO DE REINCIDÊNCIA DE AGRESSÃO SEXUAL EM ADOLESCENTES ERASOR Versão 2.0 James R. Worling, Ph.D., & Tracey Curwen, M.A. Versão Portuguesa (2012), autorizada oficialmente pelos autores Ricardo

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