FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois
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- Ana Clara Mendonça Maranhão
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1 FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO Prof. Israel Frois
2 SÉCULO XV Território desconhecido; Era habitado por ameríndios ; Natureza praticamente intocada Riqueza imediata: Pau-Brasil (Mata Atlântica) Seus limites iam do oceano Atlântico até a linha de Tordesilhas Para facilitar o controle da região foi criado o sistema das capitanias hereditárias. SISTEMA COLONIAL
3 SÉCULO XVI Organização das capitanias de Pernambuco, Bahia e São Vicente Economia canavieira Plantation Desmatamento para cultivo de cana de açúcar Tentativa de escravizar o índio; Ampliação da ocupação litorânea; Inicia-se a ultrapassagem do tratado de Tordesilhas; Preocupação ocupação do litoral;
4 SÉCULO XVII Ocupação das áreas do nordeste pelos holandeses; Intensificação das bandeiras para o interior da colônia Ocupação de novas áreas; Valorização da mão de obra; Intensificação da destruição da vegetação litorânea; Decadência do mercado de açúcar; Crescimento do mercado mineiro e da pecuária; Intensificação da ocupação do interior; Dificuldade de locomoção no interior da colônia (relevo ) Ocupação seguia linhas hidrográficas;
5 SÉCULO XVIII Interiorização intensificada; Diversificação econômica; Melhoria na infra- estrutura de transportes; Investimentos maciços na mineração; Surgimento de centros urbanos; Várias alterações de fronteiras e tratados; Guerras e disputas por territórios; Aparecimento dos primeiros desequilíbrios ambientais (MINERAÇÃO).
6 SÉCULO XIX Consolidação da economia cafeeira; Concentração da produção em função do centro administrativo; Ampliação da malha ferroviária; Decadência da economia mineira; Abolição da escravidão; Inicio da decadência do café; Indústria nacional; Crescimento da população urbana e dos fluxos migratórios;
7 SÉCULO XX Revolução industrial; Reorganização administrativa; Crescimento urbano interiorizado; Redirecionamento dos fluxos migratórios internos; Agravamento de problemas ambientais; Comprometimento dos recursos hídricos.
8 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA O Brasil é um país essencialmente agrícola A ideia exprimia os interesses e o domínio das oligarquias rurais. Queixas dos cafeicultores paulistas Críticas a nascente indústria, considerada uma atividade artificial, que dependia da importação de máquinas e matéria prima Críticas pela transferência dos trabalhadores, especialmente imigrantes, da agriculturas para as fábricas.
9 A industrialização é um processo Não é uma simples mudança econômica É a constituição da ordem social capitalista com o surgimento de duas classes a burguesia industrial classe operária Industrialização Resultado de uma combinação de transformações econômicas, sociais, políticas e culturais irreversíveis. Formação de uma sociedade de classes
10 A SUBORDINAÇÃO DA INDÚSTRIA À ECONOMIA CAFEEIRA 1. O fato de ter se originado da agro exportação do café Dependência do capital cafeeiro Limitações da indústria brasileira 2. O crescimento da produção de bens não duráveis não foi acompanhada pelo de bens de capital Bens não duráveis: tecidos e produtos alimentícios Bens de capital: máquinas 3. Antes de 1930: sem definição de uma política industrial Medidas isoladas do Estado
11 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL À PARTIR DE 1930 política de desenvolvimento econômico baseada no tripé: investimentos estatais; capital nacional e capital externo; substituição de bens industriais importados pela produção nacional (SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES); Estado como financiador e avalista das atividades produtivas; fortalecimento do mercado interno; concentração espacial da produção (SUDESTE).
12 ANOS 50 GOVERNO JK PLANO DE METAS 50 ANOS EM 5 Estado: papel relevante na industrialização com fomentos ao setor. Presença de capital privado internacional. Expansão dos setores de bens de consumo. O mercado consumidor é restrito aos grandes centros urbanos.
13 INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA Economia flexibilizada: globalização econômica de modelo neoliberal. Política de privatizações. Produção industrial diversificada. Mercado consumidor maior e com mais acesso ao crédito. Desemprego estrutural.
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15 POLÍTICA NEOLIBERAL Conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
16 CINCO METAS ESSENCIAIS DO NEOLIBERALISMO Estabilização de preços e contas nacionais; Privatização dos meios de produção e das empresas estatais; Liberalização do comércio e do fluxo de capitais; Desregulamentação da atividade privada; Austeridade fiscal e restrições aos gastos públicos;
17 mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; política de privatização de empresas estatais; livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização; abertura da economia para a entrada de multinacionais; adoção de medidas contra o protecionismo econômico; desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
18 diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente; posição contrária aos impostos e tributos excessivos; aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços; a base da economia deve ser formada por empresas privadas; defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
19 CONSEQUÊNCIAS Elevação das taxas de juros; Contração da emissão de moeda monetária; Diminuição da taxação de altos rendimentos; Abolição sobre os fluxos financeiros; Criação de níveis maciços de desemprego; Controle e repressão do movimento sindical; Corte dos gastos sociais pela desmontagem dos serviços públicos; Amplo programa de privatizações.
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