CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS"

Transcrição

1 CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS Leonardo Gomes de Aquino CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS JURÍDICOS Silvio de Sávio Venosa 1 diz haver uma enorme variedade de negócios jurídicos com disciplina própria, o que, no entanto, não é convergente na doutrina, impondo-se, assim, a sua classificação. Quanto ao número de declarantes, os negócios jurídicos se classificam em unilaterais e bilaterais. Unilaterais são os negócios jurídicos que se perfazem ou concretizam-se por meio de uma única declaração de vontade, podendo assim ser divididos: Receptivos a declaração de vontade tem de se tornar conhecida do destinatário para produzir efeitos, como se dá com a promessa de recompensa e a notificação; Não-Receptivos o conhecimento da declaração de vontade por outra parte é irrelevante, a exemplo do testamento e da confissão de dívida. Bilaterais se configuram negócios jurídicos em que as declarações de vontade sobre o objeto ou bem jurídico tutelado devem ser coincidentes. Ou seja: o consentimento há que ser mútuo ou realizar-se um acordo de vontades entre as partes, que podem constituir-se de várias 1 VENOSA, Silvio de Sávio. Direito Civil: Parte Geral. Saraiva: Atlas, 2006, p

2 pessoas, quer no pólo ativo, quer no pólo passivo. A doutrina os classifica da seguinte forma: Simples uma das partes somente aufere vantagens; a outra arca com os ônus (contratos de comodato e de doação). Sinalagmáticos há reciprocidade de direitos e obrigações, encontrandose as partes em situação de igualdade, como nos contratos de compra e venda e de locação. Plurilaterais denominam-se os negócios jurídicos em que se conjugam, no mínimo, duas vontades paralelas, admitindo-se número superior, desde que direcionadas para a mesma finalidade. CARLOS ROBERTO GONÇALVES afirma que "a doutrina menciona os negócios jurídicos plurilaterais como figura diferenciada dos contratos, tratando-os como acordos, em razão de se destinarem à adoção de decisões comuns em assuntos de interesse coletivo" 2, p. ex., contratos de sociedade e de consórcio. Quanto ao exercício de direitos, classificam-se os negócios jurídicos como de disposição, quando autorizam o exercício de amplos direitos, inclusive de alienação, sobre o objeto transferido (em regra, são negócios jurídicos translativos [contrato de doação]), e de administração, que admitem apenas a administração e o uso do objeto cedido (contratos de mútuo e de comodato). Relativamente às vantagens patrimoniais, assim se dividem os negócios jurídicos: Gratuitos outorgam vantagens, sem exigir do beneficiário qualquer contraprestação (contratos de comodato e de doação). 2 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2008, p

3 Onerosos impõem sacrifícios e vantagens patrimoniais a todos os envolvidos, podendo ser divididos em: Comutativos constituem-se negócios jurídicos em que se verifica um equilíbrio entre as prestações pactuadas, de forma que as vantagens auferidas pelos contratantes se equivalem (contrato de compra e venda). Aleatórios o contrato é modelado sobre o risco 3, ou seja, o cumprimento das prestações é confiado ao acaso, na esperança de que evolua em sentido favorável para uma das partes (contratos de comissão, de seguro 4 e de aposta). Parciários a atribuição patrimonial a uma ou mais partes traduz-se, muitas vezes, numa percentagem do resultado da operação econômica subjacente (contratos de sociedade e de parceria agrícola). Neutros caracterizam-se pela mera destinação de bens (ex: instituição do bem de família, de forma a torná-lo inalienável). Bifrontes negócios jurídicos onerosos ou gratuitos, segundo a vontade das partes (contratos de mandato, de depósito e de mútuo). Quanto à forma de celebração, denomina-se negócio jurídico solene ou formal aquele a que a lei impõe a observância de certas formalidades para sua validade (testamento, renúncia de herança e contrato de compra 3 AQUINO, Leonardo Gomes de. Contratar é, em si, uma Relação de Risco: uma visão dogmática da conexão entre o contrato e o risco. Revista de Direito Privado nº 28, out.- dez. 2006: , p A Professora Judith Martins-Costa (2002, pp ) apud AQUINO, Leonardo Gomes de. Contratar é, em si, uma Relação de Risco: uma visão dogmática da conexão entre o contrato e o risco. Revista de Direito Privado nº 28, out.-dez. 2006: , p. 75, aduz que o contrato de seguro constitui um contrato comutativo: "não há aleatoriedade nenhuma na prestação de garantia, que constitui o objeto contratual, para o segurador. De resto, o novo Código Civil Brasileiro sustenta esse entendimento, ao estabelecer no caput do art. 757: "Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados". 3

4 e venda de imóveis acima de 30 salários mínimos); e não solene ou de forma livre o que pode realizar-se sem qualquer formalidade especial, como o contrato de locação e o comodato. No que toca ao momento da produção de efeitos, classificam-se como inter vivos os negócios jurídicos destinados a produzir efeitos durante a vida dos contratantes (contrato de compra e venda, de casamento etc.), e mortis causa aqueles que produzem efeitos com a morte do declarante, de que é exemplo o testamento. Do ponto de vista de sua existência, dividem-se os negócios jurídicos em principais, quando não dependem de qualquer outro para ter validade (contratos de locação e de compra e venda), e acessórios, seguem estes o destino do principal. Ou seja: nulo o principal, nulo também será o acessório. A recíproca, porém, não é verdadeira (contrato de fiança e penhor). No que se refere ao conteúdo dos negócios jurídicos, denominam-se patrimoniais aqueles aferíveis de modo pecuniário (direitos reais e obrigacionais); e extrapatrimoniais os que se relacionam com direitos sem conteúdo econômico (direitos da personalidade e de família). A propósito da eficácia, intitulam-se negócios jurídicos constitutivos aqueles que geram efeitos ex nunc, a partir do momento de sua celebração (contrato de compra e venda); e declarativos os que produzem efeitos ex tunc, retroativamente ao momento da ocorrência fática a que se vincula a declaração de vontade (partilha do inventário). Quanto à pessoa, dizem-se impessoais (não importa as partes) e negócios jurídicos intuitu personae, quando realizados de acordo com as qualidades especiais de quem o celebra. Com relação ao número de atos, denominam-se simples aqueles constituídos por um único ato, e complexos os que resultam da fusão de 4

5 vários atos sem eficácia independente, ou seja, de declarações de vontade emitidas por um único ou diferentes sujeitos, para obtenção dos efeitos pretendidos na sua unidade (alienação de imóvel em prestação). Ensina CARLOS ROBERTO GONÇALVES 5 que "o arrendamento de posto de gasolina, coligado pelo mesmo instrumento ao contrato de locação de bombas de gasolina, de comodato de área para funcionamento de lanchonete, de fornecimento de combustível, de financiamento etc." é exemplo de negócio jurídico coligado. Já quanto ao modo de obtenção do resultado, abre-se um vastíssimo leque de negócio jurídico. No direito continental, pode-se defini-lo como atípico, construído geralmente com base num tipo negocial adaptado a finalidade diferente da que lhe é própria, por meio de um acordo obrigacional (pacto fiduciário), constituindo-se o negócio-base e o acordo um único negócio. Há que se distinguir a relação interna, que resulta do pacto fiduciário vigorante entre fiduciante e fiduciário, e as relações externas que o fiduciário estabelece com terceiros. Na relação interna, o fiduciário está obrigado a conduzir-se e agir sobre o bem fiduciado de modo próprio da fidúcia. Está funcionalmente vinculado pela fidúcia. Nas relações externas do fiduciário com terceiros, aquele continua vinculado pela fidúcia, porém, o pacto fiduciário não lhe é oponível. Sendo assim, "é aquele em que alguém o fiduciante transmite um direito a outrem o fiduciário, que se obriga a devolver esse direito ao patrimônio do transferente ou a destiná-lo a outro fim". 6 5 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2008, p AMARAL, Francisco. Direito Civil. cit., p. 382 apud GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2008, p

6 Negócio jurídico simulado, segundo CARLOS ROBERTO GONÇALVES 7, "é o que tem aparência contrária à realidade. Embora nesse ponto haja semelhança com o negócio fiduciário, as declarações de vontade são falsas", o que acarreta a nulidade do negócio jurídico celebrado. No que concerne à tipicidade, tem-se como negócios jurídicos típicos os contratos previstos em lei, e atípicos aqueles realizados pelas partes, desde que tratem de objeto possível, lícito e determinado. Por sua vez, negócios jurídicos causais, concretos ou materiais são assim chamados porque se vinculam a uma causa (contrato de empreitada e emissão de duplicata), e abstratos (ou formais) aqueles cuja existência é desvinculada de causa ou origem, p. ex., títulos de créditos (emissão de cheque). Dizem-se válidos os negócios jurídicos que preenchem os requisitos de validade: agente capaz, objeto lícito, determinado ou determinável, e forma prescrita ou não defesa em lei (CC, art. 104); nulos aqueles desprovidos dos requisitos substanciais ou que ferem a norma jurídica, sendo inquinados de ineficácia absoluta (CC, art. 166); e anuláveis quando praticados com desatenção a formalidades legais e que, embora ratificáveis, podem ser anulados por quem tenha interesse na sua ineficácia. Acerca da anulabilidade do negócio jurídico (CC, arts. 138 a 165), cabe ressaltar a sua ocorrência por incapacidade relativa do agente e por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (CC, art. 171, I e II), podendo ser confirmada pelas partes, salvo direito de terceiro (CC, art. 172). E mais: a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os 7 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2008, p

7 interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade, ou indivisibilidade (CC, art. 177). Quanto ao momento de sua eficácia, denominam-se negócios jurídicos consensuais por gerar efeitos a partir da celebração do acordo de vontade entre as partes (compra e venda), e reais aqueles com efeitos a partir da entrega do bem jurídico tutelado (contrato de comodato ou de depósito). INTERPRETAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS O negócio jurídico origina-se de uma declaração de vontade que cria ao mesmo tempo um direito subjetivo e um dever (obrigação). Tal ato volitivo se constitui de um elemento interno (substrato da declaração da vontade real) e outro externo (declaração propriamente dita), o que requer interpretação de suas cláusulas para afastar qualquer dúvida, obscuridade ou omissão. Deve, portanto, a declaração negocial expressar a vontade e o querer do declarante para tornar conhecida a sua real intenção de negociar, sob pena de nulidade material do negócio jurídico. 8 Toda declaração ou comportamento declarativo implica num ato exterior adequado para dar a conhecer a intenção ou o pensamento do seu autor. Nesse aspecto, a declaração negocial deve refletir a vontade real do declarante, para que ela não seja afetada. O ideal é que coincidam vontade (aspecto interno) e declaração (aspecto externo). Entretanto, podem ocorrer divergências entre a vontade real e a declarada, impondo-se aí a interpretação dos efeitos jurídicos pretendidos. 8 FERNANDES, Luís Carlos Carvalho. Teoria Geral do Direito Civil, v. II, Lex, Lisboa, 1996, p

8 Interpretar o negócio jurídico é "precisar o sentido e o alcance do conteúdo da declaração de vontade. Busca-se apurar a vontade concreta das partes e não a interna, psicológica, mas a vontade objetiva, o conteúdo, as normas que nascem da sua declaração" 9. A interpretação, de acordo com MARIA HELENA DINIZ 10, pode ser de natureza "declaratória, se tiver por escopo expressar a intenção dos interessados; integrativa, se pretender preencher lacunas contidas no negócio, por meio de normas supletivas, costumes etc.; e construtiva, se objetivar reconstruir o ato negocial com o intuito de salvá-lo". 11 O Código Civil (arts. 112 a 114) dispõe sobre os critérios prevalecentes na interpretação dos atos negociais em geral, todavia, os princípios de que deve valer-se o intérprete não se esgotam nesses enunciados, dada a existência de regras de interpretação também na Parte Especial do Código. 12 No que toca às declarações expressas de vontade, pode o meio utilizado (linguagem escrita e falada) não traduzir fielmente a intenção dos interessados, caso em que prevalecerá esta última. Dispõe o art. 112 do Código Civil que "nas declarações de vontade se atenderá mais a intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem". Assim, o intérprete não deve ater-se unicamente ao exame gramatical dos termos constantes do negócio jurídico, mas fixar-se na intenção manifesta, para dali extrair as conseqüências jurídicas da sua realização. 9 AMARAL, Francisco. Direito Civil. cit., p. 404 apud GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2008, p DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 22. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2004, p Enunciado nº 26 da I Jornada de Direito Civil "A cláusula geral contida no art. 422 do novo Código Civil impõe ao juiz interpretar e, quando necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a boa-fé objetiva, entendida como exigência de comportamento leal dos contratantes." 12 Art do CC; arts. 843 e

9 Leciona CARLOS ROBERTO GONÇALVES 13 que não há falar em aplicação única da teoria da declaração ou da vontade, mas "conjuntamente, visto que constituem faces de um mesmo fenômeno". Observe-se, contudo, que, em caso de divergência entre a vontade real e a declaração negocial, deve-se conferir proteção às expectativas das partes, com ênfase, inclusive, na aparência da vontade, como meio de garantir a segurança do negócio jurídico em face da relevância do comportamento objetivo. PAULO MOTA PINTO 14 esclarece que "constitui papel fundamental do direito, como se sabe, assegurar a proteção de expectativas, podendo a ordem jurídica ter perspectiva pelo prisma da institucionalização de expectativas". Dessa forma, é necessário proceder à separação entre divergências intencionais e não-intencionais, considerando-se que a primeira declaração é emitida com o intuito de enganar e a outra não tem esse propósito. A questão envolve velha discussão sobre a aplicação da teoria da vontade ou da teoria da confiança. Pela teoria da vontade, o conflito de interesses entre declarante e declarado é resolvido em favor do primeiro. A teoria da confiança, por sua vez, volta-se essencialmente à proteção das expectativas legítimas do declarado. Na verdade, o que importa é que a declaração negocial represente a vontade real do declarante e que esta chegue ao conhecimento do declarado para afastar eventuais dúvidas e omissões somente sanáveis em juízo GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, 6. ed., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2008, p PINTO, Paulo Mota. Declaração Tácita e Comportamento Concludente no Negócio Jurídico, Coimbra, Livraria Almedina, 1995, p AQUINO, Leonardo Gomes de. A Cláusula de Hardship nos Contratos Internacionais. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Portugal, 9

10 Deve o intérprete valer-se também do princípio da boa-fé objetiva e dos costumes vigentes no lugar da celebração do negócio jurídico (CC, art. 113). Incluem-se aí conceitos de lealdade, honestidade, retidão de conduta e mútua confiança. 16 A exigibilidade da boa-fé na realização dos negócios jurídicos é reforçada pelo disposto no art. 422 do Código Civil. 17 De acordo com os Enunciados nºs 168 e 169 da III Jornada de Direito Civil, "o princípio da boa-fé objetiva importa no reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. (...). O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo". Já o art. 114 do Código Civil estabelece que "os negócios benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente", donde se conclui que o preceito veda que se amplie o benefício ou a renúncia quando maior alcance não esteja claro na linguagem adotada pelos interessados. Assim, por exemplo, se Rodrigo declarou doar a Leonardo os livros de sua biblioteca, não se compreende na doação estantes, armários nem o sistema de catalogação de livros. CONCLUSÃO Além da primazia da intenção consubstanciada no ato declarativo sobre a literalidade deste, a interpretação da declaração de vontade deve nortear-se, também, por outras normas. 2003, pp , nota 36. "Essas declarações e atos valem com o sentido que lhes daria um declaratário razoável, da mesma condição do real declaratário." 16 CORDEIRO, António Menezes. Da Boa-Fé no Direito Civil, v. I e II, Coleção de Teses, Coimbra, Livraria Almedina, Enunciado nº 27 da I Jornada de Direito Civil "Na interpretação da cláusula geral da boa-fé, deve-se levar em conta o sistema do Código Civil e as conexões sistemáticas com outros estatutos normativos e fatores metajurídicos". 10

11 Quando a declaração de vontade expressa não é necessária, o silêncio importa em anuência do sujeito de direito, se as circunstâncias autorizam essa interpretação. Ou seja: o silêncio em si configura omissão, mas se as circunstâncias que o acompanham são fatos positivos, aptos a conferir-lhe o caráter de forma de expressão, haverá então um silêncio qualificado a colocar-se entre as manifestações da vontade, de natureza totalmente distinta daquela do simples silêncio. 11

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos)

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) INTERPRETAÇÃO Boa-fé e usos do lugar CC113 Os negócios jurídicos devem

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos.

PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1. Contrato Individual de Trabalho arts. 442 a 456 da CLT: 1. Conceito: É o

Leia mais

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna:

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: São consideradas universitas personarum, quando forem uma associação de pessoas, atenderem aos fins e interesses dos sócios. (fins mutáveis)

Leia mais

1. DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO. TEORIA DAS NULIDADES ESPECIAL DO DIREITO DO TRABALHO

1. DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO. TEORIA DAS NULIDADES ESPECIAL DO DIREITO DO TRABALHO Material do Professor: 1. DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO. TEORIA DAS NULIDADES ESPECIAL DO DIREITO DO TRABALHO 1. Introdução - manifestação de vontade interna X externa - discrepância CC 112 - vícios

Leia mais

Assim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC.

Assim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC. Contrato de Trabalho Conceito segundo Orlando Gomes Contrato de Emprego (Trabalho) é a convenção pela qual um ou vários empregados, mediante certa remuneração e em caráter não eventual prestam trabalho

Leia mais

Direito de Família. Consuelo Huebra

Direito de Família. Consuelo Huebra Direito de Família Consuelo Huebra Casamento A lei só admite o casamento civil, mas o casamento religioso pode produzir efeitos civis na forma dos arts.1515 e 1516, C.C. Parentesco Natural pessoas que

Leia mais

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s) Programa de DIREITO CIVIL III 5º período: 4h/s Aula: Teórica EMENTA Concepção histórica dos contratos: do início dos tempos até os dias atuais. Visão estrutural do contrato. Princípios fundamentais do

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Espera-se que o(a) examinando(a) elabore ação revocatória, com fulcro no art. 130 e ss. da Lei n. o 11.101/2005: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,

Leia mais

DIREITO CIVIL. Obrigações, obrigações contratuais e responsabilidade civil

DIREITO CIVIL. Obrigações, obrigações contratuais e responsabilidade civil DIREITO CIVIL Obrigações, obrigações contratuais e responsabilidade civil 1 2 GILBERTO KERBER Advogado. Conselheiro Estadual OAB/RS. Mestre em Direito pela UFSC. Coordenador do Curso de Direito CNEC-IESA

Leia mais

Atos, fatos e negócios jurídicos

Atos, fatos e negócios jurídicos Conceito Ahyrton Lourenço Neto* As pessoas (naturais ou jurídicas), ao desenvolverem suas atividades na sociedade, podem com estas gerar consequências jurídicas. Essas atitudes juridicamente relevantes

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Direito Civil III Contratos

Direito Civil III Contratos Direito Civil III Contratos Doação Art. 538 à 564 Prof. Andrei Brettas Grunwald 2011.1 1 Conceito Artigo 538 Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO Relação de emprego, conforme a CLT, é apenas para trabalhadores urbanos. Art. 7º

Leia mais

FATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Resumo Prof. Lucas Siqueira

FATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Resumo Prof. Lucas Siqueira FATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Resumo Prof. Lucas Siqueira Fatos Jurídicos Natural ou stricto sensu: Ocorrem segundo a lei da causalidade natural, sem interferência da vontade humana. * ordinário * extraordinário

Leia mais

a) Verificar o direito real do promitente comprador;

a) Verificar o direito real do promitente comprador; PROMESSA DE COMPRA E VENDA 1 Lindiara Antunes Do Nascimento 2, Carlos Guilherme Probst 3. 1 TRABALHO DE CURSO - TC 2 AUTOR- Aluna do curso de Direito pela UNIJUI 3 COUATOR - Mestre em Educação nas Ciências

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária. D. 27 5º 04 Semanal Mensal 04 60

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária. D. 27 5º 04 Semanal Mensal 04 60 e Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D. 27 5º 04 Semanal Mensal 04 60 Nome da Disciplina DIREITO CIVIL III Curso DIREITO D- 19 DIREITO CIVIL II(MATRIZ 2008/01) D- 21DIREITO CIVIL II(MATRIZ

Leia mais

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA Sumário PARTE GERAL 1. LINDB, DAS PESSOAS, DOS BENS E DO NEGÓCIO JURÍDICO 1. Introdução (DL 4.657/1942 da LINDB) 2. Direito objetivo e subjetivo 3. Fontes do Direito 4. Lacuna da lei (art. 4.º da LINDB)

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

DA DOAÇÃO. É o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens e vantagens para o de outra

DA DOAÇÃO. É o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens e vantagens para o de outra DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO DA DOAÇÃO É o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens e vantagens para o de outra Unilateral, porque envolve prestação de uma só das

Leia mais

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil ALT. C GAB. 1 GAB. 2 GAB. 3 GAB. 4 QUESTÃO 68 81 16 8 Alegam os recorrentes que a questão comporta várias alternativas erradas, pois contraria dispositivo constitucional (art. 5 o., inciso XXXI) e infraconstitucional,

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

Teoria Geral dos Contratos. Formação dos Contratos. Extinção dos Contratos. Contratos Nominados. Contratos Inominados. Atos Unilaterais de Vontade.

Teoria Geral dos Contratos. Formação dos Contratos. Extinção dos Contratos. Contratos Nominados. Contratos Inominados. Atos Unilaterais de Vontade. 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D.27 PERÍODO: 5º PERÍODO CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL III NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60

Leia mais

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo 1 Contrato de Fiança. 1 Geli de Moraes Santos M. Araújo Sumário: Resumo. 1. Introdução. 2. Natureza jurídica da fiança. 3. Espécies de fiança. 4. Requisitos subjetivos e objetivos. 5. Efeitos da fiança.

Leia mais

ESPÉCIES DE RENÚNCIA AO DIREITO HEREDITÁRIO E EFEITOS TRIBUTÁRIOS. Artur Francisco Mori Rodrigues Motta

ESPÉCIES DE RENÚNCIA AO DIREITO HEREDITÁRIO E EFEITOS TRIBUTÁRIOS. Artur Francisco Mori Rodrigues Motta ESPÉCIES DE RENÚNCIA AO DIREITO HEREDITÁRIO E EFEITOS TRIBUTÁRIOS Artur Francisco Mori Rodrigues Motta ESPÉCIES DE RENÚNCIA AO DIREITO HEREDITÁRIO E EFEITOS TRIBUTÁRIOS Artur Francisco Mori Rodrigues Motta

Leia mais

DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO CONSUMIDOR

DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO CONSUMIDOR Parecer Procedimento administrativo PA nº 02/2015 Ementa: RESOLUÇÃO 2.932/2002 BACEN POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO DO HORÁRIO DE ATENDIMENTO LEGALIDADE - BANCO ITAÚ EXCLUSIVO PARA CLIENTES VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS

Leia mais

Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II TURMA B

Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II TURMA B Faculdade de Direito de Lisboa Ano lectivo de 2015/2016 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II TURMA B Coordenação e regência: Profª Doutora Maria do Rosário Palma Ramalho Colaboradores: Prof. Doutor Pedro Leitão

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO - 2016

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO - 2016 FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO - 2016 1. INFORMAÇÕES GERAIS PROFESSOR: Lislene Ledier Aylon DEPARTAMENTO: Direito Privado DISCIPLINA: Direito Civil III - Contratos SÉRIE: 3º. Ano TURMAS:

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM SITUAÇÃO DE EXCEÇÃO. particulares a aplicação exata das regras do direito consagrado.

TOMADA DE DECISÃO EM SITUAÇÃO DE EXCEÇÃO. particulares a aplicação exata das regras do direito consagrado. TOMADA DE DECISÃO EM SITUAÇÃO DE EXCEÇÃO Carlos Antônio Petter Bomfá 1 1. INTRODUÇÃO Jean Cruet 2 frisa que a missão do juiz consiste essencialmente em fazer nos litígios particulares a aplicação exata

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular TEORIA GERAL DO

Leia mais

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV, 8ºDIN-1 e 8º DIN-2 Data: 21/08/12 AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823,

Leia mais

O contrato de seguro no Novo Código Civil. Uma breve abordagem. 1. Noção geral sobre os contratos

O contrato de seguro no Novo Código Civil. Uma breve abordagem. 1. Noção geral sobre os contratos O contrato de seguro no Novo Código Civil Uma breve abordagem 1. Noção geral sobre os contratos 1.1 O Contrato como negócio jurídico Dentre as definições doutrinárias de contrato, damos início a este trabalho

Leia mais

ÍNDICE. Introdução 02. Abrangência 03. Objetivos 03. Princípios Gerais 04 Integridade profissional e pessoal

ÍNDICE. Introdução 02. Abrangência 03. Objetivos 03. Princípios Gerais 04 Integridade profissional e pessoal ÍNDICE Introdução 02 Abrangência 03 Objetivos 03 Princípios Gerais 04 Integridade profissional e pessoal 05 Relações com clientes, parceiros e no ambiente de trabalho 06 Condutas não aceitáveis 06 Gestão

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Adriana Maria Gödel Stuber e Walter Douglas Stuber Adriana Maria Gödel Stuber é Sócia de Stuber Advogados Associados. Mestra em Direito das Relações Sociais

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA RESUMO: Palavras-Chave: Jurisprudência Direito - Decisões

JURISPRUDÊNCIA RESUMO: Palavras-Chave: Jurisprudência Direito - Decisões 1 JURISPRUDÊNCIA Maria Helena Domingues Carvalho, Aluna do 9º. Semestre do Curso de Direito do CEUNSP noturno. RESUMO: Este artigo trata da Jurisprudência, seu conceito e sua relevância no universo jurídico.

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1. Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1. Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1 Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE INTRODUÇÃO Para o Direito existem alguns princípios pelo qual, podemos destacar como base fundamental para estabelecer

Leia mais

Divisão de Atos Internacionais

Divisão de Atos Internacionais Divisão de Atos Internacionais Âmbito de AplicaçãoConvenção Interamericana Sobre Obrigação Alimentar (Adotada no Plenário da Quarta Conferência Especializada Interamericana sobre Direito Internacional

Leia mais

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES] ... ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS...(nome da Sociedade)... [Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ

Leia mais

A taxa de serviço (gorjeta) e o PL 57/2010 em face à proteção do consumidor.

A taxa de serviço (gorjeta) e o PL 57/2010 em face à proteção do consumidor. A taxa de serviço (gorjeta) e o PL 57/2010 em face à proteção do consumidor. Lucas Migon 1 Ana Paula Gonçalves 2 UFRJ - Faculdade Nacional de Direito, Rio de Janeiro, RJ Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento

Leia mais

1. Defeitos do Negócio Jurídico continuação:

1. Defeitos do Negócio Jurídico continuação: 1 PONTO 1: Defeitos do Negócio Jurídico - continuação PONTO 2: Erro ou Ignorância PONTO 3: Dolo PONTO 4: Coação PONTO 5: Estado de perigo PONTO 6: Lesão PONTO 7: Fraude Contra Credores PONTO 8: Simulação

Leia mais

FATO GERADOR. Conceito - É o fato, o conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado.

FATO GERADOR. Conceito - É o fato, o conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado. Instituições de Direito Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 14 FATO GERADOR Conceito - É o fato, o conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES O presente regulamento estabelece as regras do Plano de Opção de Compra de Ações ("Plano") da DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. ("Companhia"),

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos.

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos. OAB EXTENSIVO SEMANAL Disciplina: Direito Civil Prof.: Brunno Giancoli Data: 22.09.2009 Aula n 04 TEMAS TRATADOS EM AULA RESPONSABILIDADE CIVIL Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende

Leia mais

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES 1 ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES CADERNO DE ENCARGOS Artigo 1.º Objeto A Câmara Municipal de

Leia mais

Prof. Alexandre Lugon LEI FATO GERADOR DEVER JURÍDICO = PRESTAÇÃO TRIBUTO SANÇÃO DO ATO ILÍCITO

Prof. Alexandre Lugon LEI FATO GERADOR DEVER JURÍDICO = PRESTAÇÃO TRIBUTO SANÇÃO DO ATO ILÍCITO UNIDADE IV OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI FATO GERADOR SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO DEVER JURÍDICO = PRESTAÇÃO Obrigação Trib Principal Prestação DE DAR: TRIBUTO SANÇÃO DO ATO ILÍCITO PENALIDADE PECUNIÁRIA

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E AÇÃO DE DEPÓSITO 1 Parte I AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação

Leia mais

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 1 M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS 1. OBJETIVO 1.1

Leia mais

ESTUDO. Milso Nunes de Andrade Junior Consultor Legislativo da Área VII Sistema Financeiro, Direito Comercial, Direito Econômico, Defesa do Consumidor

ESTUDO. Milso Nunes de Andrade Junior Consultor Legislativo da Área VII Sistema Financeiro, Direito Comercial, Direito Econômico, Defesa do Consumidor ESTUDO ANÁLISE DAS IMPLICAÇÕES LEGAIS E JURÍDICAS DA TRANSFERÊNCIA DE PATRIMÔNIO DE UMA INSTITUIÇÃO BENEFICENTE PARA UMA SOCIEDADE DE FINS ECONÔMICOS, BEM COMO, DA DESTINAÇÃO DOS DIVIDENDOS DECORRENTES

Leia mais

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 8/AUT-TV/2010

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 8/AUT-TV/2010 Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Deliberação 8/AUT-TV/2010 Pedido de autorização para o exercício da actividade de televisão através de um serviço de programas televisivo

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS Exposição de motivos Vários instrumentos de direito convencional comunitário, assim como diversas decisões-quadro

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

1.2 Glossário de termos Para os objetivos deste Código, os termos usados têm os seguintes significados:

1.2 Glossário de termos Para os objetivos deste Código, os termos usados têm os seguintes significados: CÓDIGO DE CONDUTA DIANTE DOS VENDEDORES DIRETOS E ENTRE EMPRESAS (Texto em conformidade com as deliberações da Assembléia Geral da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas - ABEVD realizada

Leia mais

Lucro e a sua contabilização, distribuição e responsabilidades

Lucro e a sua contabilização, distribuição e responsabilidades Lucro e a sua contabilização, distribuição e responsabilidades Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Os estudos da contabilidade estão em constante evolução e, para que a manifestação de seus

Leia mais

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL 1 DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL Edson Ribeiro De acordo com a Convenção de Viena (1969), os tratados internacionais são acordos internacionais firmados entre Estados, na forma

Leia mais

INFORMAÇÃO AJUR Nº 006/2014 CONSULENTE: Prefeito Municipal de Caseiros

INFORMAÇÃO AJUR Nº 006/2014 CONSULENTE: Prefeito Municipal de Caseiros INFORMAÇÃO AJUR Nº 006/2014 CONSULENTE: Prefeito Municipal de Caseiros BEM PÚBLICO. IMÓVEL. TRANSFERÊNCIA À RÁDIO COMUNITÁRIA. Considerações. O prefeito municipal de Caseiros solicita a Área Jurídica da

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente

Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente Maria Clara Silveira Silva RESUMO: Estas reflexões são uma tentativa de mostrar àqueles que fazem o curso de direito

Leia mais

Julio Cesar Brandão. I - Introdução

Julio Cesar Brandão. I - Introdução DOAÇÃO: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOAÇÃO E AS CLÁUSULAS RESTRITIVAS DE INCOMUNICABILIDADE, INALIENABILIDADE E IMPENHORABILIDADE À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL Julio Cesar Brandão SUMÁRIO: I - Introdução.

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais... 003 II. Aplicação da Lei Penal... 005 III. Teoria Geral do Crime... 020 IV. Concurso de Crime... 027 V. Teoria do Tipo... 034 VI. Ilicitude...

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA JURÍDICA -

Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA JURÍDICA - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 09 Professor: Rafael da Motta Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA

Leia mais

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses ACLARAÇÃO DO LAUDO ARBITRAL DO TRIBUNAL ARBITRAL AD HOC DO MERCOSUL CONSTITUÍDO PARA DECIDIR A CONTROVÉRSIA ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI SOBRE A APLICAÇÃO DO IMESI (IMPOSTO

Leia mais

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes.

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Civil (Contratos) / Aula 13 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Teoria Geral dos Contratos: 3- Classificação; 4 - Princípios. 3. Classificação: 3.1

Leia mais

Reclamação trabalhista I: petição inicial

Reclamação trabalhista I: petição inicial Reclamação trabalhista I: petição inicial Denominação Daniele Sehli* A petição inicial ordinária na Justiça do Trabalho, consoante artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), recebe a denominação

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito (A) - o afastamento do menor autorizado a se casar contra a vontade dos pais é medida que tem natureza acautelatória. (B) - o protesto contra alienação de bens destina-se a obstar a alienação imaginada

Leia mais

MATRICULA CASOS ESPECIAIS

MATRICULA CASOS ESPECIAIS MATRICULA Atitude do registrador Constatada oficialmente a existência de uma rádio, revista ou qualquer outro meio de comunicação previsto na legislação, sem a competente matrícula no Registro Civil das

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial. A prova foi bem elaborada e não ofereceu maiores dificuldades.

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial. A prova foi bem elaborada e não ofereceu maiores dificuldades. OAB XIV EXAME PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial A prova foi bem elaborada e não ofereceu maiores dificuldades. QUESTÃO 48 Paulo, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina,

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO

CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO Apesar de ter acompanhado o douto relator, considerando que no voto respectivo foi tratada questão não objeto do recurso, ou seja,

Leia mais

INFORMATIVO. num. num. pessoa jurídica seja utilizada como véu protetor de realizações fraudulentas por parte dos sócios ou administradores.

INFORMATIVO. num. num. pessoa jurídica seja utilizada como véu protetor de realizações fraudulentas por parte dos sócios ou administradores. BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO N 12 09 / 2014 BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO N 2 11 / 2013 INFORMATIVO num Editorial - 12ª Edição Prezado Leitor, Nesta edição do Informativo Mensal do Escritório Ribeiro da Luz

Leia mais

6 rede de contato. Uma sugestão é a da utilização de sua participação nos cursos e palestras promovidos pelo SEBRAE-SP. Aproveite os intervalos nestes eventos para se apresentar aos demais participantes.

Leia mais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais QSP Informe Reservado Nº 42 Janeiro/2005 ISO/IEC 17050-1 Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais Tradução livre especialmente preparada para os Associados

Leia mais

O Banrisul no relacionamento com os diversos setores da sociedade terá suas posições e ações baseadas nas seguintes disposições:

O Banrisul no relacionamento com os diversos setores da sociedade terá suas posições e ações baseadas nas seguintes disposições: 1.0 - CÓDIGO DE ÉTICA DO BANRISUL Preâmbulo O compromisso maior da instituição deve ser o de possibilitar continuamente a consecução de sua missão, a saber: Ser o agente financeiro do Estado para promover

Leia mais