A FORMAÇÃO FINANCEIRA NA AGENDA INTERNACIONAL
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- Gabriel Henrique Medina Ramires
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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PARA UMA CIDADANIA FINANCEIRA RESPONSÁVEL: O CONTRIBUTO DO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA LÚCIA LEITÃO BANCO DE PORTUGAL 28 de maio de 2014
2 APRESENTAÇÃO A importância estratégica da formação financeira O Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa O valor de uma estratégia nacional de formação financeira O Plano Nacional de Formação Financeira 2
3 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA NA AGENDA INTERNACIONAL Financial education is increasingly important One key challenge is to convince people that they are not as financially literate as they think they are (OECD, July 2006 Policy Brief) In the aftermath of the financial crisis, financial literacy has been increasingly recognized as an important individual skill in a majority of economies (OECD/INFE (2009) Working Paper, Financial Crisis and Financial Education: Analytical note and recommendations) 3
4 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA NA AGENDA INTERNACIONAL A nível internacional, tem sido crescente a importância que bancos centrais e supervisores financeiros atribuem à formação financeira, envolvendo-se diretamente: na promoção de iniciativas de formação financeira na definição e dinamização de estratégias nacionais de formação financeira A crise financeira e económica, ao evidenciar o impacto negativo de decisões financeiras inadequadas, veio reforçar a relevância da formação financeira: a maior diversidade e complexidade de produtos financeiros não foi devidamente apreendida e avaliada pelos consumidores, que adquiriram por vezes produtos pouco ajustados às suas necessidades e com riscos não devidamente avaliados, num contexto marcado pelo acesso cada vez mais generalizado a produtos financeiros o recurso ao crédito nos anos que antecederam a crise revelou-se excessivo, conforme evidenciado pelos elevados níveis de endividamento e de incumprimento os baixos níveis de poupança revelam-se insuficientes para responder às maiores responsabilidade dos cidadãos com a reforma, a saúde e a instabilidade no mercado de trabalho 4
5 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA NA AGENDA INTERNACIONAL Diversos fora internacionais integram a formação financeira nas sua agendas de trabalho > G20, Financial Stability Board e OCDE Autoridades de supervisão recebem mandato para promoção da formação financeira > European Supervisory Authorities(EBA, ESMA e EIOPA) Governos, reguladores nacionais e Bancos Centrais promovem e coordenam estratégias nacionais de formação financeira A Comissão Europeia inscreveu a formação financeira no seu programa de trabalhos ( ) The provision of broad based financial education and information to deepen consumer financial knowledge and capability should be promoted, especially for vulnerable groups. ( ) financial education and awareness should be encouraged as part of a wider financial consumer protection and education strategy, G20 High-Level Principles on Financial Consumer Protection (2011) 5
6 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A LITERACIA FINANCEIRA É UM CONCEITO ABRANGENTE A combination of financial awareness, knowledge, skills, attitudes and behaviours necessary to make sound financial decisions and ultimately achieve financial wellbeing (OECD, Improving Financial Literacy(2005)) A informação financeira é indispensável, mas por si só: Não conduz necessariamente a uma melhor perceção das características, riscos e retorno dos produtos financeiros Não estimula uma mudança de comportamento financeiro A formação financeira promove a literacia financeira A literacia financeira permite: A tomada de decisões financeiras informadas e promotoras de bem-estar A utilização da informação financeira de forma mais eficiente e de modo mais adequado 6
7 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA É UM PROCESSO DE CAPACITAÇÃO FINANCEIRA Envolve a aquisição de conhecimentos básicos de cálculo (aritmético e financeiro) Promove o entendimento de conceitos e relações financeiras elementares Estimula a compreensão de riscos e benefícios associados a decisões financeiras, na Contratação de empréstimos Aplicação da poupança e afetação intertemporal de recursos, Financial education is the process by which financial consumers/investors improve their understanding of financial products and concepts and, through information, instruction and/or objective advice, develop the skills and confidence to become aware of (financial) risks and opportunities, to make informed choices, to know where to go for help, and to take other effective actions to improve their financial well-being and protection (OECD/2005 Recommendation) 7
8 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA ADQUIRIU IMPORTÂNCIA NOS ÚLTIMOS ANOS Fatores sociais O número crescente de consumidores com acesso a produtos financeiros (generalização do acesso a produtos e serviços financeiros) Fatores demográficos O progressivo envelhecimento da população nos países desenvolvidos e a sua expansão em economias emergentes Fatores comportamentais A tendência para o consumidor sobreavaliar os seus conhecimentos, valorizar de forma excessiva o presente em detrimento do futuro e o impacto de fatores culturais Fatores económicos A progressiva transferência das decisões de poupança dos sistemas públicos para os indivíduos Fatores de mercado A complexidade e a evolução rápida dos mercados financeiros (de produtos e intermediários financeiros), tendencialmente imperfeitos, onde os consumidores dispõem de informação assimétrica e incompleta Fatores tecnológicos O desenvolvimento rápido de novas formas de comunicação, transmissão e distribuição de produtos e serviços financeiros 8
9 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA BENEFICIA OS CONSUMIDORES E A ECONOMIA Consumidores financeiros esclarecidos Efetuam uma gestão mais prudente dos seus orçamentos, recorrendo ao crédito de forma responsável Ponderam de forma mais adequada a relação entre risco e retorno dos produtos disponíveis no mercado Fazem escolhas informadas e conscientes Tendem a poupar mais Tomam decisões de poupança mais informadas, diversificam melhor os investimentos e procedem a uma gestão mais ativa das suas carteiras Constituem melhor capital humano Contribuindo para a concessão de crédito responsável e para a redução do risco de crédito das instituições Impulsionando maior disciplina nos fornecedores de serviços financeirose exercendo maior escrutínio sobre a governação das instituições Estimulando a concorrência entre instituições, fomentando o desenvolvimento e reforço de um sistema financeiro mais dinâmico e eficiente Aumentando a poupança da economia apoiam o investimento Contribuindo para um afetação mais eficiente de recursos ao longo do tempo Contribuindo para o aumento do crescimento potenciale para maiores níveis de riqueza 9
10 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA A FORMAÇÃO FINANCEIRA É UMA PRIORIDADE DE AÇÃO EM PORTUGAL O Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Instituto de Seguros de Portugal - no âmbito do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros - assumiram a formação financeira como um dos pilares da sua atuação estratégica, enquanto reguladores com funções no âmbito da supervisão comportamental REGULAÇÃO + SUPERVISÃO + FORMAÇÃO A formação financeiraé hoje essencial à promoção de uma cidadania financeira ativa e responsável que: poupa para acautelar o futuro aplica a poupança de forma esclarecida recorre ao crédito de modo responsável 10
11 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA OBJETIVOS DO INQUÉRITO À LITERACIA FINANCEIRA DA POPULAÇÃO Medição da literacia financeira Análise de atitudes, comportamentos e conhecimentosda população relativamente a questões financeiras Instrumento de diagnósticoà definição de uma estratégia nacional de formação financeira Suporte à preparação de iniciativasde regulação comportamental Apoio à definição de programas de formação financeira Instrumento de avaliação de programas de formação financeira PT/Publicacoes/InqueritoLiteraciaFinanceira/Paginas/InqueritoLiteraciaFinanceira.aspx 11
12 O INQUÉRITO À LITERACIA FINANCEIRA DA POPULAÇÃO PORTUGUESA CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO Questionário de 94 perguntas de escolha múltipla, com seis áreas temáticas: Inclusão financeira Gestão da conta bancária Planeamento de despesas e poupança Escolha de produtos bancários Escolha e conhecimento das fontes de informação Compreensão financeira entrevistas (porta-a-porta), realizadas em fevereiro e março de 2010, à população com mais de 16 anos Amostra estratificada com base em cinco critérios: Género Idade Localização geográfica (NUTS 2) Situação laboral Nível de escolaridade umbnails/s%c3%adntese%20dos%20resultados%20do%20inqu%c 3%A9rito%20%C3%A0%20Literacia%20Financeira.pdf 12
13 O INQUÉRITO À LITERACIA FINANCEIRA DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PRINCIPAIS RESULTADOS Baixos níveis de conhecimentos financeiros sobre conceitos básicos relevantes para a tomada de decisões financeiras Atitudes em geral adequadas, mas que não se refletem totalmente nos comportamentos financeiros Reduzidos hábitos de poupança Insuficiente compreensão da informação financeira Dificuldades na avaliação e seleção de produtos Grupos populacionais com níveis de literacia financeira distintos: População idosa (com mais de 70 anos) e sem instrução primária População com menores níveis de escolaridade e de rendimento População mais jovem Desempregados 1ª Conferência do Banco de Portugal sobre literacia financeira para apresentação do Relatório Final do Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa 13
14 O INQUÉRITO À LITERACIA FINANCEIRA DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PRINCIPAIS RESULTADOS Os entrevistados atribuem grande importância ao planeamento do orçamento familiar 89% consideram importante ou muito importante planear o orçamento familiar 73% planeiam o orçamento familiar pelo menos mensalmente mas esta atitude não se traduz na realização de poupança Cerca de metade (52%) poupa: 58% para fazer face a despesas inesperadas 6% para a reforma 38% utilizam a poupança para fazer aplicações financeiras Os entrevistados revelam existir confiança nos bancos Razões da escolha dos produtos: 54% por conselho ao balcão 25% por conselho de familiares ou amigos mas não existe um hábito generalizado de comparação de produtos antes da sua aquisição Não comparam as taxas praticadas 56% nos depósitos e 40% nos créditos Não conhecem as taxas aplicadas 19% nos depósitos e 22% nos créditos 14
15 O VALOR DE UMA ESTRATÉGIA NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA UMA ESTRATÉGIA NACIONAL PERMITE UMA PERSPETIVA GLOBAL E INTEGRADA Promove melhor a cooperação entre o vasto conjunto de participantes necessário à na sua implementação Permite uma gestão mais eficiente dos recursos financeiros envolvidos Potencia a utilização de projetos de diagnósticode necessidades de formação e de metodologias de avaliação das ações empreendidas Facilita o desenvolvimento de programas articuladose ajustados e a promoção das práticas mais eficientes e inovadoras Permite uma avaliação globaldos programas de formação financeira, tornando-os mais eficazes e eficientes Garante a prossecução de programas e projetos necessariamente de longo prazo 15
16 O VALOR DE UMA ESTRATÉGIA NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA UMA ESTRATÉGIA NACIONAL APRESENTA MUITOS DESAFIOS A sua gestão articulada e coordenada e a definição da liderança nos projetos A afetação de recursos financeiros (habitualmente escassos) A motivaçãode todos os participantes em torno de objetivos comuns e a manutenção de um elevado grau de participação no longo prazo A gestão de potenciais conflitos de interesse(e.g. na participação ativa das instituições de crédito nas ações de formação no terreno) A implementaçãoeficaz e eficiente dos objetivos visados A definição e implementação das necessárias medidas de avaliação de impacto Muitos países têm vindo a adotar a implementação de estratégias nacionais de formação financeira onde o principal desafio é o saber adaptar-se às circunstâncias nacionais A INFE reconhece que there is no one size fits all model para o desenvolvimento de uma estratégia nacional de formação financeira 16
17 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA LINHAS DE ORIENTAÇÃO DO PLANO O Plano é instrumento destinado a enquadrar, dinamizar e difundir projetos de formação financeira: PT/PNFF/PNFF/MIssao/Paginas/ MissaoObjetivos.aspx Preparado pelo três supervisores financeiros Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Instituto de Seguros de Portugal sob a égide do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) Aprovado pelo CNSF e endossopelo Senhor Ministro de Estado e das Finanças Em consulta públicapreviamente à sua aprovação final Horizonte temporal de cinco anos, abrangendo o período de 2011 a 2015 Segue as melhores práticas internacionaisda International Network for Financial Education (INFE) PT/Publicacoes/OrganismosInternacionais/Documents/G20 HighLevelprinciples NationalStrategiesFinancialEducation.pdf 17
18 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA MISSÃO E OBJETIVOS O Plano visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeirosda população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados O Plano define cinco grandes objetivos: Melhorar conhecimentos financeiras Apoiar a inclusão financeira Desenvolver hábitos de poupança Promover o recurso responsável ao crédito Criar hábitos de precaução O Plano adotou a marca Todos Contam, que procura refletir uma visão agregadora das iniciativas de formação financeira e a junção do esforço das partes envolvidas 18
19 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA LINHAS DE ATUAÇÃO Apoio na implementação e coordenação de iniciativas de formação financeira por públicosalvo: Estudantes do ensino básico e secundário Estudantes universitários Trabalhadores Grupos mais vulneráveis População em geral Para cada público-alvo são definidos os temas financeiros prioritários São desenvolvidos projetos numa perspetiva de médio e longo prazo 19
20 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA LINHAS DE ATUAÇÃO JOVENS ADULTOS Aos jovens adultos (estudantes universitários) são colocados vários desafios: gestão das despesas escolares, em particular, quando existe um crédito para financiamento de estudos superiores preparação da entrada no mercado de trabalho, surgindo a necessidade de definir e de gerir um orçamento, abrir uma conta bancária, contratar seguros, etc. definição de objetivos de poupança (entrada para a compra de uma casa, para comprar um carro ou fazer uma viagem, ou de longo prazo, como a poupança para a reforma) e selecionar os produtos de poupança adequados a cada objetivo A implementação da formação financeira em ambiente universitário pode envolver: conferências e seminários, dinamizados pelas próprias universidades, introdução de conteúdos de formação financeira em disciplinas do curso (quando adequado) Instituição de prémio para galardoar trabalhos de investigação no âmbito da literacia financeira 20
21 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA ENTIDADES PARCEIRAS O Plano é coordenado pelo CNSF, que delega a gestão corrente numa Comissão de Coordenação com representantes dos três supervisores financeiros Conta também com a colaboração de um vasto conjunto de entidades, integradas em: Duas Comissões de Acompanhamento-uma vocacionada para a dinamização de projetos de formação financeira e outra para a identificação de necessidades de formação de diversos públicos-alvo Um Comité Consultivo, constituído por personalidades de reconhecida competência e experiência profissional, que apoia a reflexão em torno da implementação do Plano 21
22 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA ENTIDADES PARCEIRAS As entidades parceiras do Plano são ministérios, associações de defesa do consumidores, associações do setor financeiro, centrais sindicais, universidades, fundações, As entidades parceiras ajudam a fazer a ponte entre o Plano e os públicos-alvo: Atuando como formadores junto do público-alvo Colocando os públicos-alvo em contacto com o Plano 22
23 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS INICIATIVAS DE FORMAÇÃO FINANCEIRA A participação de múltiplas entidades é fundamental para o sucesso do Plano, mas cria a necessidade de (i) definir critérios de qualidade e rigor para as iniciativas de formação financeira e de (ii) prevenir conflitos de interesse Em abril de 2012, foram publicados os Princípios Orientadores das iniciativas de formação financeira a enquadrar no Plano A informação deve ser: Exata, completa, atual e relevante Isenta, imparcial e objetiva, sem publicidade a produtos ou serviços financeiros específicos Promovida através das associações setoriais, quando envolva instituições do setor financeiro Os princípios foram adotados pelo Ministério da Educação e Ciência evidenciando a preocupação com as iniciativas de formação financeira dinamizadas pelas instituições financeiras em meio escolar 23
24 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA PRINCIPAIS ETAPAS Portal Todos Contam Jul/2012 Dia da Formação Financeira Out/2012 Referencial de Educação Financeira Mai/2013 2ª Edição Concurso Todos Contam Set/2013 Oficina de formação de professores Fev/2014 Lançamento do Plano com as CA (Nov/2011) 1ª Edição Concurso Todos Contam Set/2012 Catálogo de formação financeira Mai/2013 1ª Conferência do Plano Jul/2013 Dia da Formação Financeira Out/2013 Relatório de atividades do Plano
25 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA PORTAL TODOS CONTAM O Portal Todos Contam é simultaneamente: um instrumento de formação financeira, disponibilizando conteúdos e materiais um veículo de divulgação das iniciativas desenvolvidas no âmbito do Plano O Portal disponibiliza: conteúdos sobre gestão das finanças pessoais conteúdos associados às diferentes etapas da vida simuladores bibliotecas eventos, notícias e newsletters. 25
26 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA PORTAL TODOS CONTAM PARA OS JOVENS 26
27 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA CONCURSO TODOS CONTAM O Concurso Todos Contam foi lançado pelos supervisores financeiros, em parceria com o Ministério da Educação e Ciência e destina-se a premiar os melhores projetos de formação financeira a implementar nas escolas durante o ano letivo Os critérios de avaliação são os seguintes: Qualidade pedagógica e científica (5 valores) Criatividade e relevância (5 valores) Envolvimento da comunidade escolar (4 valores) Viabilidade e exequibilidade (4 valores) Utilização do Portal Todos Contam (2 valores) O prémio livros e materiais escolares no valor de 1000 euros é atribuído em duas fases: 50% com a seleção do projeto vencedor 50% mediante comprovação da efetiva implementação do projeto 27
28 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA 1ª EDIÇÃO CONCURSO TODOS CONTAM 59 candidaturas, 190 escolas e alunos Foram atribuídos 5 prémios: 1º Ciclo do Ensino Básico -Agrupamento de Escolas de Cinfães (Viseu) 2º Ciclo do Ensino Básico -Escola Básica e Secundária de Fontes Pereira de Melo (Porto) 3º Ciclo do Ensino Básico-Agrupamento de Escolas de Almodôvar (Beja) Ensino Secundário -INETESE -Instituto de Educação Técnica de Seguros (Lisboa) Prémio Especial do Júri -Colégio Salesiano de Poiares (Vila Real) 28
29 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA ENTREGA DOS PRÉMIOS DA 1ª EDIÇÃO 29
30 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA 2ª EDIÇÃO CONCURSO TODOS CONTAM 35 candidaturas, 49 escolas e alunos Foram atribuídos 4 prémios: 1.º ciclo do ensino básico -Escola Básica do 1.º ciclo O Leão de Arroios, do Agrupamento de Escolas Luís de Camões (Lisboa) 2.º ciclo do ensino básico -Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos General Serpa Pinto, do Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto de Cinfães (Viseu) 3.º ciclo do ensino básico-escola Secundária Filipa de Vilhena (Porto) Ensino secundário -Escola Morgado de Mateus, do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus (Vila Real) Menção especial extraconcurso ao Colégio S. Francisco de Assis -Luanda Sul (Angola) 30
31 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA ENTREGA DOS PRÉMIOS DA 2ª EDIÇÃO 31
32 DIA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA 2012 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA No Dia Mundial da Poupança, a 31 de outubro, os parceiros do Plano juntam-se para sensibilizar a população para a importância da literacia financeira com iniciativas em Lisboa e no Porto 32
33 DIA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA 2013 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA O Dia da Formação Financeira 2013 deu especial enfoque à formação financeira em espaço escolar: A formação financeira está nas escolas. Não fique de fora. Sessão formal na Escola Secundária Filipa de Vilhena, no Porto, com a presença dos supervisores financeiros e dos Secretários de Estado do Ensino Básico e Secundário e da Economia Rede de Escolas Todos Contamparticiparam no evento através de videoconferência Outras iniciativas de parceiros do Plano divulgadas no Portal Todos Contam awfso 33
34 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA AÇÕES DE FORMAÇÃO E DE SENSIBILIZAÇÃO A formação de formadores, enquanto agentes multiplicadores da formação financeira, é uma prioridade nas atividades do Plano: Publicação do catálogo de módulos de formação com 10 temas que podem ser combinados em função das necessidades do público-alvo Realização de ações de formação Ação de informação e divulgação dos Serviços Mínimos Bancários, no dia 21 de março de 2013 Ação de formação sobre gestão do orçamento familiar e prevenção e gestão do incumprimento, no dia 26 de junho de 2013 O Plano participa também em diversas ações de sensibilização para a importância da formação financeira junto de outros públicos 34
35 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA REFERENCIAL DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA Preparado pelos supervisores financeiros e pelo Ministério da Educação e Ciência, constitui um documento orientador para a introdução da educação financeira em contexto escolar e formativo Aprovado pelo Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário e divulgado na 1ª Conferência Internacional do Plano, a 12 de julho de 2013 O Referencial de Educação Financeira aborda os seguintes temas: Planeamento e gestão do orçamento Sistema e produtos financeiros básicos Crédito Ética Direitos e deveres 35
36 O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA OFICINA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES Em colaboração com o Ministério da Ciência e Educação, deu-se início em fevereiro a um programa de formação de professoresno âmbito do Referencial de Educação Financeira A formação funciona no modelo de oficina com 25 horas de formação em sala e 25 horas de trabalho autónomo, período durante o qual os formandos preparam um projeto de formação financeira a implementar nas escolas Sessão de abertura da Oficina de Formação de Professores, Porto 36
37 A FORMAÇÃO FINANCEIRA DEVE COMEÇAR NA ESCOLA! Financial education should start at school. People should be educated about financial matters as early as possible in their lives OCDE, Recommendation on Principles and Good Practices for Financial Education and Awareness 2005) O Referencial do Educação Financeira constituiu um importante passo no processo de introdução da educação financeira nas escolas A formação financeira dos jovens universitários pode também surgir em complemento ao seu processo educativo e formativo O Plano pretende vir a dar especial atenção à formação financeira para o empreendedorismo 37
38 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PARA UMA CIDADANIA FINANCEIRA RESPONSÁVEL: O CONTRIBUTO DO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA LÚCIA LEITÃO BANCO DE PORTUGAL 28 de maio de 2014
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