UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A GESTÃO DOS GASES AMBIENTALMENTE CONTROLADOS NA MARINHA DO BRASIL Por: Leonardo Tannure Orientador Prof. Dr. Francisco Carrera Rio de Janeiro 2010 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

2 2 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A GESTÃO DOS GASES AMBIENTALMENTE CONTROLADOS NA MARINHA DO BRASIL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Gestão Ambiental. Por: Leonardo Tannure Rio de Janeiro 2010

3 3 AGRADECIMENTOS Aos amigos e familiares que contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional. DEDICATÓRIA

4 4 Para minha esposa Christiane, meus filhos Leonardo e Alexandre e minha mãe Laile, cúmplices incondicionais nessa minha humilde escalada. Para Wiliam, meu querido pai, que apesar de não estar mais entre nós, sempre me incentivou na busca do conhecimento e da qualificação. RESUMO

5 5 O objetivo geral deste trabalho é verificar e avaliar o que tem sido feito pela Marinha do Brasil a fim de atender a legislação vigente relativa à gestão dos gases ambientalmente controlados, através da monitoração e controle necessários para a substituição dos mesmos de forma controlada. O presente estudo tem a finalidade de acompanhar e avaliar de que forma a Marinha do Brasil tem realizado o controle ambiental e a substituição gradual dos gases refrigerantes e extintores nos navios e instalações industriais, visando o atendimento da legislação ambiental vigente. Pretende-se defender a legislação ambiental vigente para o uso de gases destruidores da camada de ozônio e formadores do efeito estufa. Verificar se o atendimento às normas para a proteção da camada de ozônio, no âmbito da Marinha do Brasil, está sendo realizado, a fim de prevenir a ocorrência de impactos ambientais negativos.

6 6 METODOLOGIA O método é fundamentado no levantamento dos parâmetros estabelecidos na legislação vigente, Protocolo de Montreal e critérios estabelecidos pela Comissão Nacional do Meio-Ambiente - CONAMA, a respeito do controle ambiental e a substituição gradual dos gases refrigerantes e extintores, que possibilitem subsídios técnicos à Marinha do Brasil para o planejamento, conversão ou substituição de suas plantas de refrigeração. Neste estudo foi necessária a visita aos órgãos controladores da Marinha do Brasil, assim como às suas instalações industriais e navios. Constatar se o atendimento às normas estabelecidas está sendo realizado, relativas à conversão das plantas e instalações da Marinha do Brasil, com o objetivo de alcançar a tecnologia livre de substâncias que destroem a camada de ozônio. Foram utilizados como bibliografia um estudo elaborado pela Marinha do Brasil à respeito do assunto e livros complementares.

7 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O ESGOTAMENTO DA CAPACIDADE DA BIOESFERA EM ABSORVER RESÍDUOS E POLUENTES... 3 PROTEÇÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Degradação da Camada de Ozônio Substâncias nocivas à Camada de Ozônio GASES AMBIENTALMENTE CONTROLADOS Fluidos Refrigerantes Gases Extintores de Incêndio Fluidos Substitutos ou Alternativos CONVERSÃO DAS PLANTAS E INSTALAÇÕES DA MARINHA DO BRASIL Necessidade Geradora Análise dos Dados AVALIAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DA MARINHA DO BRASIL Gases Refrigerantes Gases Extintores Retrofit: objetivo, procedimentos e questões mais freqüentes CONCLUSÃO Possíveis soluções para os Gases Refrigerantes Possíveis soluções para os Gases Extintores REFERÊNCIAS ANEXOS FOLHA DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO

8 8 A questão ambiental é uma das maiores preocupações da humanidade nos dias de hoje, em vista da elevada degradação observada nas últimas décadas, assunto diariamente comentado pela mídia. A busca do homem por mais conforto, aliado a uma qualidade de vida, resultou em aumento substancial da produção de bens e serviços, cuja conseqüência, na maioria dos casos, foi significativa à agressão à natureza pelos resíduos resultantes dos processos produtivos e do próprio consumo. Regularmente, isso levou à redução da qualidade de vida, pelos efeitos da poluição e da degradação ambiental. A partir dos anos cinqüenta, foi observada uma gradual modificação no relacionamento das pessoas com a natureza. Os grandes acidentes ambientais, hoje assistidos ao vivo e a cores por grande parte da humanidade, o esgotamento dos recursos naturais importantes (a água doce), o efeito estufa e suas conseqüências no clima da Terra, a destruição progressiva da camada de ozônio, os desmatamentos, a contaminação das águas, o uso indiscriminado de agro-tóxicos e defensivos agrícolas, a erosão e a desertificação crescentes, a falta de saneamento nas cidades, são fatores que têm motivado nova forma de pensar e agir. O mundo hoje vive a época da globalização, sobretudo comercial e financeira. Com as facilidades de comunicações e transportes e o interesse de aumento de trocas comerciais, observa-se uma crescente pressão internacional sobre as economias nacionais, no sentido de eliminação e redução de tarifas. As questões ambientais também estão globalizadas, sobretudo quando os impactos apresentam caráter global efeito estufa, redução da camada de ozônio, poluição do ar, acidentes nucleares. Há o risco de uso da variável ambiental para fins de proteção da indústria local de países do primeiro mundo, onde leis ambientais mais rigorosas presumivelmente impõem um custo mais alto ao produto, tornando-o não competitivo com países de legislação menos restritivas. Além disso, os selos verdes, ou melhor, a falta deles, podem representar um fator de competitividade ou de exclusão de nosso produtos em

9 9 mercados exigentes do primeiro mundo. Outro aspecto refere-se à tentativa de alguns países ricos, que não conseguem diminuir o consumo interno, sobretudo de combustíveis fósseis, de investir em programas ambientais no terceiro mundo, por exemplo, os Estados Unidos financiando as florestas tropicais da Costa Rica, por meio do programa denominado joint implementation action ou ação implementada conjuntamente, havendo tentativas de aprovar em conferências internacionais, alguns mecanismos econômicos como forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, por exemplo, ou um sistema global de cotas de emissão de gases. Utilizando uma imagem criada por Alvin Tofler (apud MOURA, p , 2008), a humanidade evoluiu, até hoje, passando por três grandes ondas - ondas de mudanças, definindo as condições de vida e de utilização da maior parte da população da Terra. A primeira onda ocorreu com o advento da agricultura, por volta de a.c. Seu símbolo é a enxada. O homem dessa época foi um ecologista praticante, muito ligado à natureza. O desenvolvimento da agricultura foi o grande fator de formação dos primeiros grupamentos humanos e de desenvolvimento das primeiras civilizações no Oriente Médio, entre os Rios Tigre e Eufrates, modificando as condições de vida das comunidades nômades que antes viviam da caça e da coleta. Paradoxalmente, obtendo-se excedentes alimentares, graças à irrigação, e riquezas graças ao comércio desses excedentes, gerou-se o primeiro grande desastre ambiental da história, com a desertificação, pois os sais contidos na água permaneciam no solo após a irrigação, em um processo continuado durante alguns séculos, salinizando o solo. A segunda onda ocorreu com a Revolução Industrial, quando se aumentou de forma muito grande a produção de bens, o que ocorria antes de forma artesanal. O símbolo dessa onda é a linha de montagem, tendo ela ocorrido quase (dez mil anos) depois da primeira. Entre suas características, observamos uma predominância do trabalho coletivo sobre o individual, o consumo elevado de recursos naturais sem nenhuma preocupação com o futuro, e a geração de resíduos de toda espécie, praticamente sem nenhum controle. O homem característico dessa época é o

10 10 não ecologista, pois como artesão ou operário, não tinha e não necessitava, de conhecimento ecológico como o caçador ou o agricultor. A terceira onda, na qual estamos entrando, refere-se à era do conhecimento e da informática. Seu símbolo pode ser o microcomputador, tendo ela ocorrido relativamente próxima da segunda onda, em termos históricos, cerca de 170 (cento e setenta) anos. As características da terceira onda referem-se a um retorno ao trabalho como maior individualidade e um expressivo aumento de conhecimentos graças à maior facilidade de obtenção de informações. No meio industrial, cresceu a automatização dos processos, na agricultura ocorrendo uma maior mecanização, fazendo com que a maior parte da população ativa dedique-se a serviços. A maior disseminação de informações aldeia global, e o maior conhecimento dos riscos à saúde e sobrevivência da humanidade farão com que as pessoas e sociedades pressionem empresas e governos em busca de uma maior qualidade ambiental. O homem dessa época tende a aproximar-se, mais uma vez, do homem ecológico, por uma questão de exigência de qualidade de vida, mais pela informação do que pela prática com a terra ou contacto direto com a natureza. O aquecimento global, também denominado efeito estufa é considerado hoje um dos principais problemas ambientais globais, afetam toda a humanidade e não apenas uma única região. A principal causa desse aquecimento é a poluição da atmosfera por gases gerado pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, sendo o principal desses gases o dióxido de carbono CO2. O efeito é análogo a de um automóvel estacionado no sol. Os raios solares incidem sobre os bancos e o painel, e o calor gerado não é irradiado para fora por ser bloqueado pelos vidros, aumentando a temperatura interna. Um fenômeno análogo ocorre com a Terra. Os raios solares incidem sobre o solo e oceanos, sendo uma parte razoável de energia, cerca de 30%, refletida na faixa do infravermelho de volta para o espaço pelo solo, mares, nuvens. Porém, uma quantidade razoável dessa energia é retida nos gases existentes na atmosfera, sobretudo pelo CO2, responsável por 85% e vapor d água e

11 11 outros gases. O CFC tem uma capacidade de reter calor cerca de (dez mil) vezes maior que o CO2. Constata-se o aumento de gás carbônico na atmosfera por várias formas, como, por exemplo, a análise de cilindros de gelo obtidos em geleiras permanentes da Antártida e por meio de observações diretas no Laboratório Mauna Loa, no Havaí. Esse é o principal dos gases causadores do aquecimento da Terra, em vista de seu volume, por reter na atmosfera grande parte da radiação solar refletida, na faixa do comprimento de ondas do infravermelho, ou seja, calor. Na época da Revolução Industrial os cientistas avaliaram que a concentração de CO2 na atmosfera era de aproximadamente 275 ppmv (partes por milhão volumétrico), e que hoje cerca de cento e setenta anos depois, é de cerca de 370 ppmv, tendo havido um aumento de cerca de 35%. A temperatura da Terra, nesse período, aumentou em cerca de 0,8ºC e os cientistas, avaliam que, no final do século XXI ela poderia chegar a valores entre 1,5 e 3,5ºC. Os efeitos desse aumento podem ser catastróficos, segundo cientistas especializados no assunto, tais como: o aumento do nível dos oceanos, como conseqüência do degelo de grandes massas de gelo no Ártico, na Groenlândia e na Antártida, fenômeno que começa a ser observado por alguns navios que conseguem navegar até o Pólo Norte em épocas em que isso era impossível; redução ou mesmo interrupção da Corrente do Golfo Golfstream, como conseqüência da mudança de salinidade das águas do mar. Essa corrente submarina é uma esteira rolante submarina que transporta calor da região do Equador para a costa da Europa, e retorna pela costa Americana. Na verdade, ela é responsável pelas temperaturas amenas da Europa, que seria muito mais fria se a corrente não prestasse esse serviço; seria menor o gradiente térmico entre o Equador e os pólos da Terra. E, como essa diferença de temperatura é a maior responsável pela formação de ventos, estes ficariam reduzidos. E os ventos são os grandes transportadores de umidade, principalmente da água evaporada dos oceanos, transportando-a para o interior dos continentes; havendo aumento da temperatura global, ocorreria o maior degelo nos picos de grandes montanhas e menor quantidade de formação de gelo nos invernos. Esse fenômeno já é observável em muitas

12 12 montanhas, mas ele seria trágico se vier a ocorrer em maior intensidade no Himalaia. Lá, são formados os grandes rios da Ásia, os Rios Ganges, Indus, Brahmaputra e outros, principalmente com o degelo nas primaveras e verões. Considerando que esses rios abastecem regiões super povoadas da Terra, pode ocorrer uma grande escassez de água, com sérios problemas econômicos e sociais; aumento da freqüência e intensidade dos tufões, tornados, furacões, enchentes e secas, como já se verificou recentemente, como resultado de mudanças climáticas. Estima-se que a temperatura da Terra aumentou em 0,8ºC nos últimos 150 anos, sendo o ano de 2005 o mais quente dos últimos trinta anos. Essas, e outras prováveis conseqüências estão sendo constantemente citadas em muitas publicações, ficando muito difícil avaliar o quanto são realistas. Mas, com base no princípio da precaução, a humanidade deve tomar medidas para, ao mesmo tempo em que avalia de forma mais precisa os fenômenos, procurar reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa. As empresas governamentais ou não, como produtoras de bens e serviços, estão em evidência na questão ambiental. As pressões exercidas pelas comunidades mais esclarecidas e preocupadas com o meio-ambiente, juntamente com organizações não governamentais e governo, tem forçado a postura, de forma ativa, na melhoria de seus processos produtivos, gerando menos resíduos e poluentes e assim, consumindo menor quantidade de matérias-primas e energia. Manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado é qualidade essencial à própria sobrevivência da empresa e da manutenção da qualidade de vida do homem. 2. O ESGOTAMENTO DA CAPACIDADE DA BIOESFERA EM ABSORVER RESÍDUOS E POLUENTES Podem-se enumerar diversos elementos que contribuem para o esgotamento da biosfera. Os recursos que a Terra oferece não são infinitos e

13 13 sua escassez progressiva é notada em diversas matérias-primas, sendo a maior preocupação dos especialistas atualmente é relativa a pouca quantidade de água potável disponível para consumo do homem. Em várias regiões do planeta isto já é uma realidade, dada a escassez. Neste contexto, situa-se outro problema global como o efeito estufa. O homem retira átomos de carbono aprisionados no subsolo há milênios, na forma de carvão e petróleo, e joga-os na atmosfera. Constata-se que a atmosfera é capaz de assimilar e processar por fotossíntese cerca de 40% do Co2 emitido. O excesso vem sendo acumulado, retendo parte considerável do calor solar refletido pela Terra, o que vem causando um aumento progressivo das temperaturas médias anuais, com graves conseqüências para o futuro. Com a globalização, observa-se uma crescente pressão internacional sobre as economias nacionais às questões ambientais, sobretudo quando os impactos apresentam caráter global, tais como efeito estufa, redução da camada de ozônio, poluição do ar e acidentes nucleares. Em concordância com a política ambiental, visando a melhoria da evolução da qualidade do meio ambiente ano a ano, como resultado do esforço continuado por diversas instâncias da sociedade, numa postura de não se aceitar que uma organização melhore e se acomode. Este é o aspecto que deve constantemente ser abordado e avaliado pelas empresas. A política ambiental não pode nunca apresentar conflitos com a legislação e regulamentos de órgãos ambientais do país em que a empresa estiver instalada. Ao se comprometer com o cumprimento dos requisitos legais, é como se ficassem incorporados à norma, todos os limites de emissões estabelecidos pelas autoridades competentes para aquele país, estado ou município. Dessa forma, os organismos certificadores irão sempre verificar se a empresa possui Licença de Operação, emitida pelo órgão ambiental competente. As empresas devem sempre se adequar à política ambiental estabelecida, e esta deverá ser revista com certa periodicidade, adequando-se em função dos resultados obtidos pela empresa. A empresa somente poderá sobreviver se ela não agredir a sociedade e o meio ambiente que a acolhe, representada pela comunidade de entorno,

14 14 pelos órgãos ambientais, pela mídia, com a não poluição do ar, com o comprometimento de recursos hídricos e descarte de resíduos sólidos ou gasosos de forma não permitida. A qualidade de vida do homem é influenciada pela qualidade ambiental. 3. PROTEÇÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O direito ambiental internacional tem se dedicado ao combate às fontes portadoras de material poluente gases, partículas e energia. Da mesma forma, normas de proteção à camada de ozônio foram editadas para regulamentar as fontes de substâncias que a destroem. A legislação ambiental abrange as seguintes referências: Protocolo de Montreal 1987/1997; Congresso de Viena de 1995; Resolução nº 267 do

15 15 Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, de ; EC-Reg. 2037/2000 (União Européia). No Protocolo de Montreal e na Resolução nº 267 do CONAMA foram estabelecidos os seguintes objetivos: que a partir de fica proibida a utilização dos CFC S em novos equipamentos; que seriam feitas reduções gradativas de importação de CFC12 em 100% até 2007; que a utilização do CFC11 seria permitida apenas para consumo de empresas cadastradas junto ao IBAMA e seriam feitas reduções gradativas de importação até 2030 de HCFC. Na Resolução nº 267 do CONAMA ficou estabelecido que: Art. 3º - Ficam restritas, a partir de 1º de janeiro de 2001, as importações de CFC-11, CFC-12, Halon 1211 e Halon 1301 como se segue: IV para o atendimento das aplicações apontadas como de uso essencial, definidas no art. 4º desta Resolução. Art. 4º - Consideram-se usos essenciais, para efeito desta Resolução, os usos e/ou aplicações permitidas para utilização das substâncias constantes dos anexos A e B do Protocolo de Montreal, quais sejam: I para fins medicinais e formulações farmacêuticas para medicamentos na forma de aerosol; II como agente de processos químicos e analíticos e como reagente em pesquisas científicas; III em extinção de incêndio na navegação aérea e marítima, aplicações militares não especificadas, acervos culturais e artísticos, centrais de geração e transformação de energia elétrica e nuclear, e em plataformas marítimas de extração de petróleo. O Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a Camada de Ozônio é um acordo internacional, criado no âmbito da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio de 1985, onde os países se comprometeram em trocar informações, estudar e proteger a camada de ozônio, ao qual o Brasil aderiu em 1990, por meio do Decreto nº de 06/06/90, comprometendo-se a eliminar o CFC (cloro-flúor-carbono) completamente até O Protocolo de Montreal é composto por cinco acordos firmados em Montreal no Canadá, em 16 de setembro de Durante dois anos o protocolo esteve aberto às assinaturas pelos países, recebendo a adesão de 46 governos que se comprometeram em reduzir em 50% a produção e

16 16 consumo de CFCs até o ano 2000 e o abandono total da produção e do consumo de Halons até Foram desenvolvidas substâncias alternativas não destruidoras da Camada de Ozônio, ou pelo menos com um potencial de destruição muito menor do que as antigas. Começou-se a fazer uso de água, dióxido de carbono, hidrocarbonos, além de HCFCs. Até 1999 o Protocolo de Montreal havia passado por cinco revisões onde recebeu algumas emendas: em 1990 na reunião em Londres, Inglaterra, foi aceita a emenda (Emenda de Londres) pela qual as partes concordaram em abandonar totalmente a produção e consumo de CFCs até 2000 (até então o acordo era de reduzir em 50%). Nesta reunião também foi criado um fundo para ajudar financeiramente a implementação do Protocolo pelas partes (Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal); em 1992 na reunião em Copenhagen, Dinamarca, ficou acordado o banimento total da produção e utilização dos HCFCs até 2030, que estavam sendo utilizados como substitutos dos CFCs, a meta do banimento dos CFCs foi antecipada para 1996 e, também, houve o congelamento da produção e consumo dos brometos de metila até 1995; em 1997 em Montreal, ficou acordado através de uma nova emenda o banimento do brometo de metila pelos países industrializados até 2005 e o mesmo para os países em desenvolvimento até Como ainda era utilizados os CFC, instituiu-se uma licença para fins de exportação e importação da substância; em 1999 em Beijing, na China, foi feito o reabastecimento do Fundo Multilateral.

17 17 Foi fruto das reuniões sobre o Protocolo, também, a criação do Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio em 16 de setembro, aprovado por resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas em No Brasil, a primeira ação para combater as Substâncias Destruidoras da Camada de ozônio - SDOs, antes mesmo da ratificação do Protocolo, foi a publicação da Portaria nº 01 de pela então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, mais tarde substituída pela Anvisa. Esta portaria regulamentou as embalagens de aerossóis livres de CFC. No mesmo ano o Ministério da Saúde proibiu o uso de CFCs em produtos cosméticos, de higiene e perfumes. Em 1991, após a ratificação do Protocolo foi criado o GTO, Grupo de Trabalho do Ozônio, que estabeleceu diretrizes para eliminação dos CFC e criou o Programa Brasileiro para eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, PBCO, em Em 1995 foi aprovada a Resolução CONAMA nº 13 que deu prioridade para a conversão tecnológica industrial na eliminação dos CFCs. Mais tarde a resolução foi revogada e uma outra resolução, a nº 267/00 proibiu definitivamente o uso de CFCs em novos produtos. Ainda em 1995, foi criado o PROZON Comitê-Executivo Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio. Para banir de vez o uso de CFCs no Brasil, foi criado o Plano Nacional para Eliminação de CFCs em Desde então, o uso de CFCs no Brasil caiu de 10 mil toneladas em 199 Em relação à Camada de Ozônio, as datas para Eliminação de SDOs para os Países em desenvolvimento, aprovadas no 7 Encontro das Partes - Viena, 1995, são as seguintes: Congelamento do consumo dos CFCs do Anexo A1 no valor médio dos anos Congelamento do consumo dos Halons do Anexo A2 no valor médio dos anos Congelamento do consumo de brometo de metila no valor médio dos anos Redução do consumo em 20% dos CFCs do Anexo B1 a partir do consumo médio dos anos Redução de 50% dos CFS do Anexo A, a partir do valor

18 18 médio dos anos Redução de 50% dos Halons a partir do valor médio dos anos de Redução de 85% dos Tetracloreto de carbono a partir do valor médio dos anos Redução de 30% do Metil Clorofórmio a partir do valor médio dos anos Redução de 85% dos CFCs dos Anexos A1 e A2, a partir do valor médio dos anos Redução de 85% dos CFCs do Anexo B1 a partir do consumo médio dos anos Eliminação de 100% dos CFCs, Halons e Tetracloreto de carbono. Redução de 85% do Metil Clorofórmio a partir do valor dos anos Eliminação de 100% do Metil Clorofórmio Congelamento do consumo dos HCFCs no valor do ano de Eliminação de 100% dos HCFCs. Anexo A1: CFCs 11, 12, 113, 114 e 115. Anexo A2: Halons: 1211, 1301 e Anexo B1: CFCs 13, 111, 112, 211, 213, 214, 215, 216 e 217. A legislação ambiental vigente, especificamente, a Resolução nº 267, de 14 de Setembro de 2000, do CONAMA, estabelece a proibição da importação do CFC-12 a partir de 2007, e espera-se que a possibilidade de escassez e aumento considerável de preços seja minimizado com a criação de bancos de gás reciclado formado por empresas cadastradas no IBAMA. O cadastramento dos utilizadores de refrigerantes controlados permitirá, conforme legislação, a aquisição dos mesmos até que as ações de confinamento, retrofit ou substituição sejam encontradas pelos tomadores de decisão. 3.1 Degradação da Camada de Ozônio A atmosfera terrestre é uma camada de ar de aproximadamente 700 km que rodeia o nosso globo. O ar é uma solução gasosa que contém partículas líquidas e sólidas em suspensão. A troposfera é a camada da atmosfera terrestre onde vivemos, contém o ar que respiramos e onde se formam a chuva e a neve. Ela tem aproximadamente km de altitude.

19 19 A troposfera contém gases, como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico que são necessários à vida no planeta. O gás ozônio (O 3 ) é uma forma de oxigênio cuja molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás oxigênio), como costuma ser encontrada na natureza. O gás oxigênio (O 2 ), exposto à radiação solar e a cargas elétricas na estratosfera, forma o ozônio (O 3 ), enquanto estas se desmancham para voltar a se reagrupar como oxigênio. Isso explica o fato de a camada preservar a mesma espessura, desde que se formou, há cerca de 400 milhões de anos. O ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera, cuja temperatura vai de 60ºC negativos na base ao ponto de congelamento na parte de cima. É um gás azul-claro com um cheiro penetrante (o odor no ar após um raio, numa tempestade, é do ozônio). É um gás instável, muito reativo. A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra. Esta constitui a Camada de Ozônio. A camada de ozônio tem cerca de 15 km de altura e está sempre em formação, num processo reversível e age como um imenso escudo protetor, absorvendo o excesso da radiação ultravioleta que vem do Sol. Ao atravessala, a radiação ultravioleta do Sol é filtrada e incide sobre a crosta terrestre na intensidade necessária e suficiente para aquecê-la e iluminá-la. Só assim foi possível a vida na Terra. Mas, esta proteção encontra-se cada vez mais ameaçada, devido ao crescimento acelerado do buraco que foi criado pela emissão de gases de clorofluorcarbono.

20 20 A Ozonosfera ou Camada de Ozônio, localiza-se na estratosfera, entre 16 e 30 quilômetros de altitude. Com cerca de 20 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozônio atmosférico. Os gases na ozonosfera são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando diretamente para as altas latitudes. As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas dessas nocivas. Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida para a atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia excessiva o esterilizaria. A ozonosfera é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultra violetas. O ozônio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios ultravioleta, esta benéfica. Quando o oxigênio molecular da alta-atmosfera sofre interações devido à energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxigênio atômico; o átomo de oxigênio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozônio cuja composição é O 3. A região, quando saturada de ozônio, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações

21 21 fotoquímicas, atenuam seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-demadrepérola, que são formadas pela camada de ozônio. Os clorofluorcarbonos (CFC s), além de outros produtos químicos produzidos pelo homem, são bastante estáveis e contêem elementos de cloro ou bromo, como o brometo de metilo, que são os grandes responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Os CFCs tem inúmeras utilizações pois são relativamente pouco tóxicos, não inflamáveis e não se decompõem facilmente. Sendo tão estáveis, duram cerca de cento e cinquenta anos. Redução da Camada de Ozônio UV ESTRATOSFERA CFC CI TROPOSFERA Luz UV-B Ozônio (O 3 ) age como um filtro Ozônio Estratosférico filtra os raios da luz solar. CFCs atingem a estratosfera. Cloro é liberado dos CFCs interferindo no equilíbrio do Ozônio. Redução da Camada de Ozônio aumenta UV-B na Terra. UV-B causará problemas nos seres humanos. Estes compostos, resultantes da poluição provocada pelo homem, sobem para a estratosfera completamente inalterados devido à sua estabilidade e na faixa dos 10 a 50 km de altitude, onde os raios solares ultravioletas os atingem, decompõem-se, libertando seu radical, no caso dos CFCs, o elemento químico cloro. Uma vez liberto, um único átomo de cloro

22 22 destrói cerca de moléculas de ozônio, antes de regressar à superfície terrestre, muitos anos depois. Três por cento (3%), talvez mesmo cinco por cento (5%), do total da camada de ozônio já foram destruídos pelos clorofluorcarbonetos. Outros gases, como o óxido de nitrogênio (NO) libertado pelos aviões na estratosfera, também contribuem para a destruição da camada do ozônio. De acordo com a Quercus (2010), Portugal é um dos países da União Européia que mais contribui para a destruição da camada do ozônio: em 2004, Portugal recuperou cerca de 0.5% dos CFCs existentes nos equipamentos em fim de vida, como frigoríficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado. A não remoção e tratamento dos CFCs, ainda presentes nos equipamentos mais antigos, conduz à libertação para a atmosfera de 500 toneladas anuais. Foi em 1986 (apud QUERCUS, 2010) que se verificou pela primeira vez a destruição progressiva da camada do ozônio, com a sua consequente rarefação, designada por buraco do ozônio. Esta descoberta foi feita sobre a Antárctica pelo físico britânico Joe Farman. 3.2 Substâncias nocivas à Camada de Ozônio A diminuição do ozônio estratosférico e as alterações climáticas são problemas ambientais distintos, causados principalmente pela atividade humana e interrelacionando-se de várias formas. As substâncias que causam a destruição da camada do ozônio, como os CFCs, também contribuem para o efeito de estufa. A camada de ozônio não influencia na temperatura. Os cientistas antes acreditavam que se ela fosse destruída, a Terra regularia melhor a sua temperatura. No entanto, a camada não influencia o efeito estufa. O aumento de exposição da superfície terrestre a raios UV pode alterar a circulação dos gases com efeito estufa, aumentando o aquecimento global.

23 23 Destruição da Camada de Ozônio As regiões coloridas em tons de laranja e lilás representam o posicionamento do Buraco de Ozônio em relação ao globo terrestre. É necessário observar que os tons mais escuros representam regiões onde existem menos moléculas de ozônio que nas regiões com tons mais claros. Em particular, prevê-se que o aumento de raios ultravioleta suprima a produção primária nas plantas terrestres e no fitoplâncton marinho, reduzindo a quantidade de dióxido de carbono que absorvem da atmosfera. Prevê-se que o aquecimento global conduza a um aumento médio das temperaturas na troposfera, podendo arrefecer a estratosfera, consequentemente, aumentando a destruição da camada de ozônio - temperaturas baixas favorecem reações de destruição do ozônio. Dentre as substâncias nocivas à camada de ozônio, podem-se destacar: CFCs, HCFCs, Halons, Metil Clorofórmio, Brometo de Metila e Tetracloreto de Carbono. Camada de Ozônio Os produtos químicos mais usados, seus usos e tempo de permanência na atmosfera

24 24 extintor de incêndio Halon anos solventes Metil solventes Tetracloreto de Carbono - 67 anos solventes CFC anos aerossóis, espumas e refrigeração CFC anos aerossóis, espumas, refrigeração e ar condicionado CFC-12: em média 111 anos 4. GASES AMBIENTALMENTE CONTROLADOS 4.1 Fluidos Refrigerantes Refrigerante é a substância usada para a transferência de calor num sistema de refrigeração. Ele absorve calor pela sua evaporação à baixa

25 25 temperatura e pressão e cede esse calor pela sua condensação à alta temperatura e pressão. Inicialmente a amônia era o fluido mais usado, pois possui um efeito refrigerante maior, mas com desvantagens: é tóxica e inflamável sob certas condições. Por isso, o seu uso é limitado a instalações de grande porte, onde o fator energético é importante e em geral há procedimentos de segurança e pessoal especializado na operação dos equipamentos. O risco e a incompatibilidade com certos materiais impedem o emprego em aparelhos domésticos, ar condicionado e similares. Por volta de 1930 foram introduzidos os compostos de cloro, flúor e carbono (CFC). Além de propriedades térmicas adequadas, não apresentam toxidade e não são inflamáveis. Também foram amplamente usados em alguns processos industriais. Passaram-se muitos anos até que, na década de 1970, foi observado um sério problema com o CFC: era o maior responsável pela redução da camada de ozônio na estratosfera, que protege a Terra contra radiações ultravioletas. Acordos e convenções internacionais foram estabelecidos para eliminar progressivamente o uso do CFC. Foram desenvolvidos compostos à base de hidrogênio, cloro, flúor e carbono (HCFC), que são bem menos nocivos para a camada de ozônio e, por isso, incluídos numa fase intermediária de transição. A transição final deverá ser para compostos de hidrogênio, flúor e carbono (HFC), que não interferem com o ozônio. Mas contribuem para o efeito estufa (aquecimento global), embora em menor escala que o CFC. A seguir relacionam-se alguns dos gases refrigerantes mais usados (o fluido refrigerante é designado pela letra R seguida de um número que o identifica): R-11 (CC13F): usado em grandes instalações de resfriamento de água com compressores centrífugos. Importações e aquisições somente para consumo em empresas cadastradas no IBAMA e com projeto de conversão em andamento.

26 26 R-12 (CC12F2): empregado em uma variedade de equipamentos, desde refrigeradores domésticos até instalações de médio e grande porte com compressores centrífugos. Importações proibidas a partir de R-22 (CHCIF2): amplamente empregado em instalações comerciais e industriais e em ar condicionado. HCFC (possui cloro) utilização prevista no Brasil até 2030, proibido na Comunidade Européia desde R-717 (amônia NH3): usado em instalações de grande porte (fabricação de gelo, armazéns frigoríficos, refrigeração industrial, pistas de patinação e outros). Aparentemente, as alternativas ecologicamente limpas são a amônia e compostos de hidrogênio e carbono (HC), que também têm boas propriedades termodinâmicas. Conforme dito, a amônia é tóxica e inflamável sob certas condições. Composto de HC são altamente inflamáveis. Tudo isso limita o emprego dos mesmos. Tem sido proposto como alternativa os hidrocarbonetos, como o Propano e o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que não destroem a camada de ozônio. Porém, é preciso adequar o equipamento e alterar o projeto, não bastando trocar um gás pelo outro. E, além disso, os hidrocarbonetos são inflamáveis. 4.2 Gases Extintores de Incêndio A palavra HALON não é marca registrada de nenhum fabricante como muitos acreditam. Na verdade deriva de duas sílabas do nome químico em inglês, conforme segue: Halogenated Hydrocarbon. A camada de ozônio forma um fino escudo na estratosfera, protegendo da danosa radiação ultravioleta do sol, toda espécie de vida na Terra. Corofluor e bromoclorofluorcarbonos são a causa do alarmante índice de destruição da camada de ozônio. Os Halon 1211, 1301 e 2402, que são produtos químicos totalmente halogenados e que possuem relativa longa vida na atmosfera, são desmembrados na estratosfera liberando bromo, reagente o qual é extremamente danoso ao ozônio: 10 a 100 vezes mais que o cloro. Do total de bromo na atmosfera, aproximadamente partes por trilhão,

27 27 aproximadamente cinco partes derivam dos halons, o restante deriva do brometo de metila. Reações envolvendo bromos são estimadas de serem responsáveis por 25% da destruição do ozônio acima da Antártida e 50% que se encontra acima do Ártico. O potencial de destruição dos halons é de 3 a 10 vezes maior do que os CFC s. Os extintores alternativos ao Halon 1301 são: a) FM-200: O FM-200, HFC-227ea (CF3-CHF-CF3), heptafluorpropano, fabricado pela Great Lakes Chemical Corporation, é o mais utilizado dentre os agentes limpos existentes, ou seja, agentes extintores que não deixam resíduo após a evaporação. Ele age sobre o incêndio de duas formas: absorvendo calor (80%) e interagindo quimicamente na reação do fogo (20%). Não é um agente considerado drop-in para substituição nos sistemas que utilizam o Halon 1301, isto é, são necessárias modificações nas instalações físicas do sistema. Tem como sua principal aplicação a proteção de centrais de processamento de dados ou estações de comando habitadas, de alto valor agregado e com elevados requisitos de disponibilidade operacional. Tem sido também utilizado como agente substituto do Halon em plantas existentes e em novos projetos, para a extinção de incêndio. O HFC- 227ea também é fabricado pela Du Pont com o nome comercial de FE-227. b) CO2: É um agente extintor que tem sido amplamente utilizado há vários anos na extinção de incêndio em líquidos inflamáveis, gases, equipamentos elétricos energizados, sendo, portanto adequado para todas as classes de incêndio. Age sobre o incêndio de duas formas: reduzindo o oxigênio, diluindo-o a ponto de interromper a combustão e resfriando os materiais. Possui propriedades que o fazem um excelente agente extintor. É não combustível, não reage com a maioria das substâncias e possibilita uma pressão para a descarga do reservatório de armazenamento. A exemplo do FM-200, não é um agente considerado drop-in para a substituição do Halon. Apesar de apresentar toxidade média, pode produzir inconsciência e morte nas concentrações necessárias à extinção de incêndio (35% em volume). Antes do disparo do CO2, o compartimento protegido deve ser totalmente evacuado.

28 28 c) O FM-200 é cerca de 4 vezes mais caro que o Halon e cerca de 268 vezes mais caro que o CO2, além de apresenta um GWP - Global Warming Potential - muito alto, o que pode indicar uma tendência de sua retirada do mercado a longo prazo. A HTOC Halons Technical Options Comitee, órgão ligado à ONU, demonstrou que se têm investido muito no desenvolvimento de agentes extintores substitutos do Halon, visto que sistemas de incêndio utilizando os atuais agentes extintores alternativos apresentam desempenho inferior e necessitam de mais espaço e peso, e estes mesmos fatores tornam muitas vezes a substituição de sistemas existentes, que utilizam Halon, física e economicamente inviáveis. A legislação ambiental vigente, especificamente a Resolução nº 267, de 14 de setembro de 2000, do CONAMA, não estabelece restrições à importação do Halon 1301 para o atendimento das aplicações em extinção de incêndio na navegação aérea e marítima, das aplicações militares não especificadas, dos acervos culturais e artísticos, das centrais de geração e transformação de energia elétrica e nuclear, e em plataformas marítimas de petróleo. 4.3 Fluidos Substitutos ou Alternativos São listados a seguir os fluidos refrigerantes alternativos. R-11: substituído por HCFC 123. Vantagem: possui características termodinâmicas semelhantes ao R-11. Desvantagem: é um fluido transitório (possui cloro) e tem substituição de médio prazo. R-12: substituído por R-413A. Vantagens: baixo custo de implementação, uma vez que não exige alteração no sistema; HFC (livre de

29 29 cloro) substituição de longo prazo; com patível com o óleo mineral. Desvantagem: dificuldade de logística devido ao seu pouco uso no país. R-12: substituído por R-134a. Vantagem: HFC (livre de cloro) substituição de longo prazo. Desvantagens: alto custo de implementação, principalmente em sistemas que operam há muito tempo com R-12; não compatível com o óleo mineral e necessita de várias trocas de óleo para limpar o sistema. R-22: substituído por R-407C. Vantagens: baixo custo de implementação, pois exige pequena alteração no sistema; HFC (livre de cloro) substituição de longo prazo; compatível com óleo mineral. R-22: substituído por R-417A: Vantagens: baixo custo de implementação, pois não exige alteração no sistema; HFC (livre de cloro) substituição de longo prazo; compatível com óleo mineral. 5. CONVERSÃO DAS PLANTAS E INSTALAÇÕES DA MARINHA DO BRASIL 5.1 Necessidade Geradora Por meio de Ofício foi determinado pelo Estado Maior da Armada - EMA, ao Diretor Geral do Material da Marinha DGMM, a elaboração, junto às demais organizações militares, um planejamento para a conversão das plantas e instalações existentes na MB, visando alcançar a tecnologia livre de

30 30 substâncias que destroem a camada de ozônio. A DGMM constituiu um grupo de trabalho com a participação de representantes do Comando de Operações Navais - ComOpNav, DGMM, Diretoria da Aeronáutica - DAerM, Comando da Força de Superfície - ComForSup, Comando da Força de Submarino - ComforS, Arsenal de Marinha do RJ - AMRJ, Diretoria de Engenharia Naval - DEN, Diretoria de Obras Civis da Marinha - DOCM, Comando do Material de Fuzileiros Navais CmatFN e Centro de Projetos Navais CPN e CCIM. O referido grupo de trabalho decidiu que o planejamento em tela seria consubstanciado por meio de um Estudo Técnico, elaborado pela DEN, a partir de subsídios das demais Diretorias Especializadas, responsáveis pela jurisdição do material de meios utilizadores de substâncias ambientalmente controladas pelo Protocolo de Montreal. A legislação que trata do assunto não deverá sofrer alterações significativas, principalmente nas concessões às aplicações das substâncias ambientalmente controladas nas atividades de caráter militar e em relação aos prazos previstos para a utilização destas substâncias, dentro do escopo temporal deste estudo. No tocante aos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, a MB possui 1(um) meio utilizador de CFC-11, 25 (vinte e cinco) meios utilizadores de CFC-12, 96 (noventa e seis) meios utilizadores de HCFC-22, 94 (noventa e quatro) meios utilizadores de Halon-1211 e 58 (cinqüenta e oito) meios utilizadores de Halon Cabe ressaltar que um mesmo meio pode ser usuário de mais de um gás controlado (vide gráficos analíticos baseados no levantamento realizado, em função do percentual de utilizadores das substâncias, no item I do Anexo A). Em relação às OM de terra, 2 (duas) OM utilizam o CFC-11, 14 (quatorze) OM utilizam o CFC-12 e 119 (cento e dezenove) OM utilizam o HCFC-22 (vide gráficos analíticos baseados no levantamento realizado, em função do percentual de utilizadores das substâncias, no item II do Anexo A). A Resolução nº 267, do CONAMA, estabelece que a importação de gases controlados é restrita para o atendimento de aplicações apontadas como de uso essencial, ou seja, os usos e/ou aplicações permitidas para utilização das substâncias constantes dos Anexos A e B do Protocolo de Montreal e no

31 31 caso da MB, os gases utilizados restringem-se aos CFC - 11 e 12, HCFC -22 e os Halons-1211 e 1301, dentre as quais destacam-se : a) extinção de incêndio na navegação aérea e marítima; b) aplicações militares não especificadas. A importação de CFC-12 está proibida no país desde 2007, sendo que o mesmo não é produzido no país, o que permite prever uma elevação significativa no seu preço de mercado, nos próximos anos. O HCFC-22 apresentará reduções gradativas de importação até 2030, sendo que o mesmo já sofre restrições de importação no momento, e não é produzido no país. A aquisição de Halons (1211 e 1301) só é permitida em empresas cadastradas no IBAMA para comercializar estes gases reciclados que integram o Banco de Halon no País. O ofício do Estado Maior da Armada apresenta uma síntese do assunto Atualização de substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal existentes na MB, além de apresentar uma série de ações, dentre as quais destacam-se: a) Controlar (tarefa atribuída à Diretoria de Portos e Costas - DPC) os quantitativos existentes nas plantas e em estoque, mediante a contínua informação prestada pelas Organizações de Marinha - OM utilizadoras, a exemplo do que ocorre na MB em relação ao controle de combustíveis, e informar ao IBAMA os dados consolidados da MB; e b) Propor à DGMM que, com o concurso dos demais ODS, seja elaborado o planejamento de conversão das plantas e instalações existentes na MB, à tecnologia livre de substâncias que destroem a camada de ozônio. Tais dados serão encaminhados à DPC que, posteriormente, enviará ao IBAMA a síntese do planejamento, depurada das informações julgadas de caráter estratégico. De forma a cumprir a determinação do EMA, a DGMM convocou representantes das OM preliminarmente identificadas como envolvidas no assunto, a fim de inicializar o planejamento em tela. A DGMM solicitou aos seus comandados que informassem, por meio de mensagem diretamente para a DEN e para a DOCM, os dados relevantes dos equipamentos e instalações para que fosse elaborado um banco de dados sobre o assunto, conforme a seguir:

32 32 a) Sistemas de Refrigeração - centrais de ar condicionado (self container/centrais de água gelada) e instalações frigoríficas utilizadoras de CFC-11, CFC-12 E HCFC-22: - Tipo/Classe do meio/om de terra; - Tipo de equipamento (ar condicionado / frigorífica); - Fabricante; - Modelo; - Data fabricação (se disponível); - Data instalação (se disponível); - Capacidade de Resfriamento; - Quantidade e plantas instaladas e de reserva (''pool''); - Tipo de fluido (gás) refrigerante; - Carga de refrigerante no equipamento (kg); e - Quantidade de refrigerante em estoque (kg). Obs.: Não deverão ser considerados os equipamentos de ar condicionado comerciais de parede, unidades split system, geladeiras comerciais, máquinas de gelo de pequeno porte e bebedouros. b) Sistemas de Extinção de Incêndio - utilizadores de HALON-1211 E HALON-1301: - Tipo/Classe do meio/om de terra; - Tipo de equipamento (sistema fixo de extinção / extintores portáteis); - Tipo de gás extintor; - Capacidade (litros ou kg); - Quantidade de cilindros/extintores existentes em utilização; - Quantidade de cilindros/extintores existentes em paiol (reserva); - Pressão de trabalho; e - Compartimento e/ou equipamento protegido pelo sistema de extinção de incêndio. Obs.: Deverão ser considerados os sistemas fixos de extinção de incêndio de aeronaves e viaturas militares, que utilizem os gases em questão. Após a depuração e compilação dos dados recebidos pelas OM, a DEN e a DOCM efetuaram análises buscando identificar e setorizar os seguintes aspectos, visando a identificação de prioridades:

33 33 a) Comandos com maior quantidade de OM subordinadas utilizadoras de gases controlados CFC-11 e CFC-12; b) Comandos com maior quantidade de OM subordinadas utilizadoras de gases controlados Halon-1301 e Halon-1211; c) Comandos com maior quantidade de gases refrigerantes controlados CFC- 11 e CFC-12 em utilização; d) Comandos com maior quantidade de gases extintores controlados Halon e Halon em utilização; e e) Comandos com OM subordinadas utilizadoras do gás refrigerante controlado HCFC- 22. Em concomitância com esta análise, foram observadas as previsões dos períodos de manutenção e as previsões de baixa dos meios navais e aeronavais da MB, visando possibilitar um ordenamento de prioridades e o enquadramento dentre as possíveis soluções apresentadas no item 7.2 e conforme o Anexo B. 5.2 Análise dos Dados O Anexo A apresenta diversos gráficos onde destacam-se os percentuais de utilizadores dos gases refrigerantes e gases extintores dos principais Comandos de Meios Navais, Aeronavais, Fuzileiros Navais e Organizações Militares, por área de jurisdição. Conforme observado no Anexo A, o ComemCh concentra o maior número de meios navais utilizadores dos gases referenciados no item anterior e de acordo com o levantamento é o Comando com maior quantidade de gás em utilização. No mesmo Anexo, observa-se que o Com7DN e a EGN utilizam o gás controlado CFC-11 e o Com8DN é o maior utilizador do CFC-12, dentre os principais COMIMSUP das OM de terra.

34 34 A DEN já elaborou diversos estudos, pareceres técnicos e especificações, em sua maioria atendendo às propostas de MODTEC fornecidas pelos Navios e Comandos de Força, versando sobre as alterações em tela, tanto de gases refrigerantes (CFC-11 e CFC-12) quanto de gases extintores (Halon-1301). A DOCM solicitou informações ao fabricante do equipamento de ar condicionado utilizador de CFC-11, localizado no Com7DN. Segundo informações de representante da Empresa Springer Carrier S.A, em função do elevado grau de toxicidade do gás HCFC-123, eventual substituto do refrigerante CFC-11, a referida empresa não efetua o retrofit em tela nos seus equipamentos. A DEN também já analisou consulta técnica referente à substituição de Halon-1211 nas turbinas fabricadas pela Rolls-Royce, aplicação típica dos utilizadores deste gás extintor na MB. Segundo informações prestadas pelo fabricante, a substituição do citado Halon, acarretaria em alterações significativas em componentes das turbinas, com custos que contra-indicam a sua realização. A DAerM, através de mensagem, participou que solicitou informações aos fabricantes dos modelos de aeronaves utilizados pela MB sobre a adoção de gases alternativos aos Halons para seus sistemas fixos e portáteis de extinção de incêndio. Adicionalmente, participou a Resolução nº 267 do CONAMA e a Circular de Informação, emitida pelo CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica), corroboram pela manutenção da utilização do gás Halon como agente extintor de incêndio para as aeronaves. O CMatFN encaminhou subsídios para um estudo, participando que realizou consultas preliminares junto à empresa CM Couto Sistemas contra Incêndios Ltda., quanto à possibilidade de elaboração de um projeto para a substituição do Halon como agente extintor nos veículos CLAnf-7A1 e SK- 105A2S, do Corpo de Fuzileiros Navais, por gases alternativos (FM-200 e ECARO-25). O referido Comando sugere que seja realizado um estudo de viabilidade e a elaboração de um projeto para a alteração do gás extintor utilizado nos citados blindados, priorizando a utilização do agente ECARO-25, devido ao seu menor custo de recarga e em virtude de normalmente

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